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Sergio Areias
que iluminam os próximos passos que a nossa sociedade
deve tomar em busca de uma vida mais equilibrada.
Sergio Areias
Introdução
A bioinformação como um caminho
A cada ano, a medicina e suas técnicas intervencionistas vêm
sofrendo um desgaste e um aumento de descrença por parte de seus
pacientes. Uma medicina que apresenta uma maneira equivocada de
analisar as pessoas e o mundo em que elas vivem, de forma secciona-
da, generalizada, que não leva em consideração as características indi-
viduais de cada pessoa, muito menos o seu contexto vivencial. Apesar
de ter evoluído muito em algumas especialidades e de ter se tornado
essencial por conta de suas técnicas, com seus transplantes, suas pró-
teses e suas análises cada vez mais minuciosas, ainda há um longo
caminho a ser percorrido.
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Será que em vez de esta análise ter sido realizada sob o em-
blema de “tentativa e erro” não teria sido melhor, por parte do profis-
sional, realizar uma análise muito mais profunda, mais individual, mais
contextual do estado do paciente, antes de chegar a um simples “diag-
nóstico”? Minha ideia, com a publicação deste livro, é colocar uma
luz sobre esse cenário repleto de questionamentos que anda surgindo
cada vez mais frequentemente, seja por nossa população, seja pelas
comunidades médica e científica.
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Europa. Atuando primeiramente como vice-presidente, depois como
presidente, eu pude contar com a associação para difundir as práticas
radiestésicas em nosso país. No decorrer dos anos, a ABRAD deu um
impulso muito importante no desenvolvimento da radiestesia no Brasil
e, atualmente, é uma das associações radiestésicas mais fortes do mun-
do, com aproximadamente 800 profissionais inscritos.
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profissionais tenham interesse em aprendê-lo. Não tenho a presunção,
com este livro, de ditar o caminho correto para cada profissional ou de
indicar a terapia a ser seguida pelos pacientes. Pelo contrário, eu desejo
mostrar que quanto mais informações, mais interação entre terapias,
mais conhecimento compartilhado, mais bem-sucedidas serão as nos-
sas decisões. Por que a associação de técnicas torna um profissional
melhor? Porque, juntas, ampliam sua visão; não apenas o especializam
em determinada área. Cada vez mais os profissionais da saúde têm
constatado que muitas doenças tem um aspecto multifatorial; portan-
to, devem ser tratadas com uma visão multiprofissional e, para isso,
devemos divulgar cada vez mais outras possibilidades de análise e tra-
tamento. Se um profissional especializado em problemas nos ombros
recebe um caso de um paciente com dor no ombro, mas cuja dor origi-
nou-se em outra área que ele não compreende, o tratamento não será
totalmente eficiente. Essa visão mais ampla, holística e integral do ser
humano facilita entendimento, análise e tratamento, da mesma forma
que um profissional deve buscar a ajuda de um especialista de ombro
quando o caso realmente é localizado e precisa de uma intervenção
pontual. O correto a dizer é que precisamos ampliar nossa visão da
saúde para transitar melhor entre esses dois extremos.