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Caso Concreto 01

I) Quais as características fundamentais que diferenciam os sistemas romano-


germânico do sistema denominado de common law?
O direito romano-germânico (civil law) se baseia estritamente na codificação das leis e a
existência de códigos, sua característica é o direito escrito.

O common law tem como característica a formação dos precedentes criados pelos tribunais.

II) Por que razão o Brasil acabou adotando o sistema jurídico românico-
germânico em detrimento do sistema de common law?
O principal motivo do Brasil ter adotado o sistema romano-germânico é pela colonização do país,
que foi portuguesa, e o sistema de direito adotado em Portugal era esse. Pela proximidade e
dominação anteriores, esse sistema acabou difundindo-se mais na Europa, sendo levado às
colônias desses países.
Caso Concreto 02
a) O que é uma Carta Foral?
O foral ou carta de foral era o diploma concedido pelo rei, ou por um senhorio laico ou
eclesiástico, à determinada terra, contendo normas que disciplinam as relações dos povoadores
e destes com a entidade outorgante. No Brasil, o foral ou carta foral fixava os direitos e deveres
dos donatários, relativos a exploração das terras. Dentre os principais direitos e deveres dos
donatários fixados na carta foral, podemos destacar:

1. Criar vilas e distribuir terras a quem desejasse cultivá-las.

2. Exercer plena autoridade no campo judicial e administrativo, podendo inclusive autorizar pena
de morte.

3. Escravizar os índios, obrigando-os a trabalhar na lavoura. Também podiam enviar índios como
escravos para Portugal, até o limite de 30 por ano.

4. Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.

5. O donatário era obrigado a entregar 10% de todo o lucro sobre os produtos da terra ao rei de
Portugal.

6. 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário deveria ser entregue à coroa
portuguesa.

b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro anual


e laudêmio?
A cobrança oriunda do Foral de Olinda não é um tributo, e sim um foro. A Prefeitura de Olinda
cobra 0,2% do valor do imóvel a título de foro, vitaliciamente, porque o Município de Olinda é
proprietário dos bens da antiga Vila de Olinda, que abrange inclusive parte significativa de Recife,
sendo assegurado ainda hoje o direito de propriedade por dois princípios: ato jurídico perfeito e
direito adquirido.

O Foral de Olinda foi dado em 12/03/1537. Duarte Coelho, donatário da Capitania de


Pernambuco, fez a doação conferindo à povoação de Olinda o título de vila e estabelecendo um
amplo patrimônio para o "Concelho" (como se escrevia, na época). O Foral de Olinda é uma
doação pura e simples, sem qualquer restrição, e nenhum ato o revogou, nem tão pouco se
processou a anexação aos bens da União, pela via expropriatória, com indenização ao município.

O fato é que um título de aquisição não perde sua eficácia por ser antigo. Lembre-se que o ato
jurídico perfeito é intangível, salvo por força de norma constitucional originária.

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