Vous êtes sur la page 1sur 1

Dinâmica para disciplina sobre Trabalho com Grupos

Objetivo(s): possibilitar a estudantes de Serviço Social experimentar os desafios de se conduzir um


trabalho com grupo.

Introdução: talvez esse post seja mais um relato de experiência. Apliquei essa dinâmica junto à
turma de Processo de Trabalho III, disciplina que ministro na FSS/UERJ e que trata do trabalho
com grupos em Serviço Social. O sucesso que foi a atividade me levou a socializa-la aqui!

Metodologia: leve – ou peça para a turma levar – objetos que caracterizem os seguintes
personagens: uma senhora do interior (um lenço para pôr na cabeça), um jovem morador de favela
(um boné e um óculos escuro), uma pessoa muito religiosa (um terço e uma bíblia) e um reacionário
(uma camisa da seleção brasileira e uma panela). Voluntariamente, quatro alunas(os) irão assumir
esses personagens. Peça para que eles criem mentalmente uma história para si (nome, idade,
onde mora, onde trabalha, o que pensa da vida etc.) e os coloque acomodados na frente da sala
de aula.

Iniciei a dinâmica interpretando como uma assistente social faria no início de um trabalho com
grupos: agradeci a presença dos quatro, me apresentei, falei dos objetivos daquele grupo e apliquei
uma pequena dinâmica de apresentação (ver aqui). Os quatro alunos entraram de cabeça nos
personagens e, também por isso, foi tudo muito divertido e produtivo! Eu tinha comigo alguns temas
previamente escolhidos para provocar o debate. Iniciei abordando a intervenção político-militar no
Rio de Janeiro. Os quatro alunos começaram a dar suas opiniões, sempre pautadas nos
personagens que estavam interpretando. Quando o debate começou a esquentar eu pedi para
pausarem aquela cena e joguei para a turma: “E aí? O bicho tá pegando aqui entre os usuários! O
que vocês fariam como assistentes sociais?”.

A ideia principal era justamente essa: permitir que a turma experimentasse os desafios de se
conduzir um trabalho com grupo. Então alguém da turma sugeria uma pergunta, um
questionamento reflexivo para os personagens e estes continuavam o diálogo como se estivessem
de fato em um grupo conduzido por uma assistente social. Fui colocando outros temas conectados
ao primeiro (a guerra às drogas, a legalização delas, as eleições presidenciais etc.) e, à medida
que os personagens provocavam a turma com suas opiniões, a turma (quem levantava a mão fazia
o uso da fala) dialogava com eles, sempre num sentido crítico-reflexivo e apontando para as
contradições.

É claro que demos muita risada! Mas as dinâmicas de grupo têm mesmo essa marca lúdica e isso
é um dos seus trunfos: aprender e refletir “brincando”. Eu aproveitava para comentar e corrigir o
modo como a turma fazia as perguntas, apontar os pontos em que acertavam, relacionar aquilo
tudo com os textos já trabalhados na disciplina, sinalizar as dificuldades e características próprias
de um trabalho com grupo. A turma então também tirava dúvidas comigo, dava sugestões e,
“brincando”, vivenciava e aprendia sobre a condução de um trabalho com grupos.

Obs: essa dinâmica foi inspirada numa outra chamada “Pão de Cada Dia” e ambas têm na
interpretação teatral o cerne da atividade.

Vous aimerez peut-être aussi