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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA


DEPARTAMENTO DE HISTORIA

Disciplina: Turning Points da 2° Guerra Mundial


Professor: Luis Felipe da Silva Neves
Aluno: Flavia Silva Barros Ximenes

Stalingrado
A virada decisiva da 2ª Guerra Mundial

Operação Barbarossa: A Invasão da União Soviética

Em 22 de junho de 1941, um ataque alemão pegou a União Soviética


completamente desprevenida. Começava a Operação Barbarossa.
Um ataque alemão era esperado por Stalin, mas somente no fim de 1942, quando
a União Soviética estivesse em condições de enfrentar o inimigo. Para isso ele contava
com o pacto de não-agressão assinado com Hitler em 1939, esperando afastar qualquer
ameaça alemã à União Soviética e ganhar tempo para preparar o Exército Vermelho
para a guerra, já que não confiava nas intenções de Hitler. No entanto, pensava que teria
pelo menos três anos para se preparar para um ataque da Alemanha, enquanto gozava de
fronteiras mais seguras no Báltico.
Meses antes da invasão Stalin havia centralizado o poder sobre si. O partido
controlava o Estado, mas Stalin conduzia o partido com mão de ferro. Ainda que
discutisse assuntos importantes com alguns colaboradores próximos, era sua a decisão
final.
O surpreendente é que um indivíduo tão desconfiado quanto Stalin tenha sido
pego de surpresa. Ele tinha uma desconfiança de tudo e todos que chegava à paranóia, e
que levou aos expurgos que atingiram funcionários do partido, inclusive os que tinham
sido próximos a Lênin e arrasaram o comando do Exército Vermelho. Esses expurgos
ficaram conhecidos como “o Grande Terror”: entre 1937 e 1938 cerca de setecentas mil
pessoas foram fuziladas e mais de um milhão e meio foram detidas. As conseqüências
foram funestas para o Exército Vermelho. Enquanto os quadros do partido foram logo
preenchidos com membros fiéis a Stalin, não era tão simples substituir militares
experientes e treinados, principalmente os dos escalões mais altos. Só no supremo
comando, de 101 membros, 91 foram detidos e 80 fuzilados!
O resultado dessa política ficou visível na “Guerra do Inverno”, em 1939, contra
a Finlândia, quando o Exército Vermelho, com mais de um milhão de soldados foi
derrotado pelos finlandeses. Com esse desastre ficou claro que o exército soviético não
estava preparado para uma guerra. Depois disso a produção de armas foi aumentada e o
exército reorganizado, inclusive com a volta de alguns oficiais expurgados. Mas ainda
levaria no mínimo três anos para que o exército tivesse condições de entrar num
combate, por isso Stalin apostou todas as fichas num pacto com Hitler e fez tudo que
pode para evitar qualquer provocação que proporcionasse um pretexto para um ataque
alemão.
Stálin estava tão convencido que Hitler não atacaria antes de 1942 que ignorou
sistematicamente todos os avisos dos serviços de inteligência, recusando todos os
alarmes como “desinformação” e recusando-se a fazer qualquer preparativo de defesa.
Mesmo diante do ataque ele custou a crer, até que a verdade caiu como uma bomba:
Começava ali a “Grande Guerra Patriótica”.
A resistência soviética impediu os alemães de tomarem Moscou, numa vitória
que abalou a convicção de invencibilidade do exército alemão, exausto e quase
congelado no rigoroso inverno soviético. Mas o pior ainda estava por vir, com a
tentativa de tomar Stalingrado.

Operação Azul

O principal objetivo da operação era tomar os poços de petróleo do Cáucaso. A


captura de Stalingrado não era considerada necessária, e o único interesse na cidade era
destruir suas fábricas de armamentos e garantir uma posição segura no Volga. Em 28 de
junho, o Segundo Exército e o Quarto Exército de Panzers, atacaram em direção a
Voronej, cuja tomada consistia no primeiro objetivo da operação. Stalin esperava um
novo ataque a Moscou e não mudou de idéia nem quando o avião que levava um oficial
da 23ª divisão de Panzers e as ordens para a operação azul foi abatido, considerando os
documentos encontrados como falsificações.
Os ataques alemães iam sendo bem sucedidos e Hitler resolveu expandir seus
objetivos: agora o Sexto Exército deveria tomar e ocupar Stalingrado. Hitler falava com
entusiasmo da chegada dos reforços aliados, romenos, húngaros e italianos, mas seus
generais consideravam essas tropas mal equipadas e mal treinadas, completamente
despreparadas para a guerra no leste.
Depois da queda de Rostov e Stalin, preocupado com o avanço alemão, relançou
uma Ordem, de nº 227, para todas as tropas do exército soviético, que dizia que todo
aquele que se retirasse era um traidor, e qualquer soldado que tentasse fugir seria
sumariamente fuzilado. Essa ordem ficou conhecida como Nem Um Passo Atrás, e os
comandantes que permitissem a retirada deviam ser retirados de seu posto e enviados
para os batalhões penais, que desempenhavam missões suicidas, como a retirada de
minas. Segundo Beevor (2002), as autoridades soviéticas gostaram tanto da idéia que
prisioneiros civis do Gulag foram transferidos para essas unidades penais.

Rumo à Stalingrado

Nos dias 21 e 22 de agosto de 1942 as tropas alemãs atravessaram o Don; no dia


23 bombas lançadas Junkers 88, Heinkels III e Stukas caíram sobre Stalingrado. Este
ataque foi o mais concentrado da frente leste. Stalin, sob a alegação de não criar pânico,
não permitiu que os habitantes da cidade fossem evacuados, além disso, segundo ele, a
presença da população obrigaria as tropas a defender melhor a cidade. Estima-se que só
na primeira semana de bombardeio 40 mil pessoas foram mortas.
As baterias antiaéreas que resistiam bravamente ao bombardeio eram operadas
por jovens moças voluntárias, que ao verem a divisão de Panzers avançando, desviaram
o alvo para os blindados. A bravura das combatentes ficou registrada nos relatórios da
16ª divisão de Panzers.
Os bombardeios prosseguiam e finalmente foi permitida a evacuação das
mulheres e crianças de Stalingrado, numa viagem tão perigosa através do Volga quanto
a permanência na cidade, uma vez que os barcos que o atravessavam continuavam a ser
atacados. Enquanto a batalha se acirrava, com pesadas baixas de ambos os lados, as
noites iam ficando mais frias. O inverno russo se aproximava novamente.

“Stalingrado jamais será entregue”

Era a ordem recebida. Vasili Chuikov recebeu o posto de comandante do


exército em Stalingrado com a determinação de defender a cidade ou morrer tentando.
Esse era o espírito dos combatentes russos, e as batalhas prosseguiam em setembro,
infernais:

Os cadáveres da batalha, nas encostas enegrecidas, eram desenterrados e


depois enterrados de novo no revolvente e infindável fogo de granadas.
Dizem que, anos depois da guerra, foram desenterrados um soldado alemão e
um soldado russo durante obras de desobstrução. Parece que os dois corpos
haviam sido enterrados por uma explosão de granada, logo após matarem um
ao outro a golpes de baioneta.1 (p.165)

O bombardeio alemão, ao deixar Stalingrado em ruínas, acabou forçando o


exército alemão a lutar entre os escombros, onde os russos se camuflavam com perícia.
Era uma luta praticamente corpo a corpo, entre ruínas de prédios, fábricas e construções
de todo tipo. De tanto lutar em porões e esgotos, os combatentes apelidaram a luta de
“Rattenkrieg” guerra de ratos. Os PanzersI eram inúteis entre tantos escombros porque
não podiam se deslocar. Os uniformes dos soldados muitas vezes ficavam cobertos de
tanta poeira que se tornava impossível distinguir que era o inimigo.
A determinação de não entregar a cidade a qualquer custo levou a uma feroz
perseguição e tratamento dos desertores e derrotistas, que eram tratados com rigor, o
que “é demonstrado pelo total de 13.500 execuções, sumárias e judiciais, durante a
batalha de Stalingrado” (Beevor, 2002, p.195-96). Os que caíam prisioneiros dos
alemães e conseguiam fugir, eram tratados como desertores. As famílias de desertores
também podiam ser punidas, e serviam como exemplo para quem se sentisse tentado a
desertar. Os que se fingiam doentes ou feriam a si mesmos para escapar do front eram
considerados desertores por desonestidade, e o suicídio era execrado por ser a máxima
manifestação de covardia. Os infratores que escapassem da execução não ficavam livres
do batalhão penal.
Apesar disso, a ordem seguida à risca era defender Stalingrado a qualquer custo.
A resistência da cidade foi insana. Lutou-se palmo a palmo entre os escombros, dentro
de prédios, com cada lado ocupando um andar. Um soldado alemão, numa carta à
família, disse que em Stalingrado tudo que tinha cabeça e mãos continuava lutando.
No fim de setembro, um batalhão comandado pelo sargento Jacob Pavlov tomou
um prédio de quatro andares e o transformou numa fortaleza impenetrável. Através de
buracos feitos no porão atacavam os Panzers que se aproximavam. O edifício ficou

1
Beevor, Antony. Stalingrado – o cerco fatal. 3ªed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
conhecido como “casa de Pavlov”, e mais tarde Chuikov diria que morreram mais
alemães tentando capturá-la do que na tomada de Paris.
O inverno russo chegara mais uma vez, e tanto para Stalin quanto para Hitler, a
posse de Stalingrado era questão uma questão de honra. Para além da indiscutível
importância estratégica, Stalin não entregaria a “sua” cidade, Hitler queria a “cidade de
Stalin”. Em oito de novembro de 1942, Hitler discursava arrogantemente sobre
Stalingrado já estar praticamente tomada, mas ainda havia muito o que lutar.
Hitler subestimou o Exército Vermelho, não acreditava que os soviéticos
tivessem exércitos de reserva e tanques suficientes para uma ofensiva perigosa. Quando
soube que a União Soviética produzia 1.200 tanques por mês, enquanto a Alemanha
produzia 500, disse que era impossível, mas mais de 1.500 fábricas foram movidas para
trás do Volga, onde operários trabalhavam sem descanso.

Operação Urano

Vasilevski e Jukov foram os responsáveis pela estratégia da operação, cujo plano


era atacar ao sudoeste o Terceiro Exército romeno, que por estar distante da retaguarda
do Sexto Exército, este não poderia chegar a tempo de socorrê-lo. Ao mesmo tempo
seria atacada a retaguarda do XI Corpo do Exército de Strecker, e uma ofensiva
blindada atacaria a norte-noroeste, cercando o Sexto Exército e parte do Quarto Exército
de Panzers. Sessenta por cento dos tanques do Exército Vermelho participaria do
ataque.
No dia dezenove de novembro, em meio a espesso nevoeiro, o chão sob o
exército romeno tremeu com as bombas lançadas pelos russos. Os romenos lutaram
bravamente, embora mal armados, mas não resistiram à violência do ataque.
No dia vinte um novo ataque, desta vez ao sul, atacou o XI Corpo, esmagando os
romenos. Os oficiais do estado-maior fugiram do quartel-general, o depósito de
combustível foi capturado intacto, as estradas estavam cobertas de cadáveres.
Só no decorrer da manhã do dia vinte e um os generais Paulus e Schmidt se
deram conta de que os russos pretendiam um cerco completo. Os alemães esperavam
um ataque, mas não um ataque daquele porte.
Kalach era o principal objetivo dos soviéticos. No dia vinte e dois de novembro,
no meio da manhã, depois de ataques de tanque e artilharia, a infantaria soviética
invadiu a cidade. O exército alemão estava cercado. Numa desesperada retirada à leste
do rio Don, de volta para Stalingrado, devido à falta de cavalos prisioneiros de guerra
soviéticos foram usados para puxar as carroças de munição e comida; os doentes eram
deixados para morrer de fome e frio. A neve castigava os soldados, muitos sem
uniformes de inverno, desesperados para atravessar a ponte em Akimovski num caos de
gritos e brigas. Muitos tentaram atravessar o Don congelado a pé, correndo risco de
morte, pois no centro o gelo tinha pontos fracos e ninguém socorreria ninguém em meio
àquela confusão. Quando a infantaria soviética conseguiu atravessar o Don, novo
sobressalto, até que uma companhia de soldados foi reunida às pressas e conseguiu
repelir os russos. O XIV Corpo de Panzers recebeu ordens de retirar-se para Stalingrado
pelo Don e durante o dia vinte e seis de novembro se empenha no seu cumprimento;
quando a ponte sobre o rio é dinamitada, o Sexto Exército está isolado entre o Don e o
Volga.
Hitler recusou-se a permitir uma retirada de Stalingrado: “Conheço o Sexto
Exército e seu comandante-em-chefe, e não tenho a menor dúvida de que nessa
situação difícil resistirão bravamente.” (Beevor, 2002 p.309). No dia seguinte a ordem
foi reforçada: o front devia ser mantido a qualquer custo. Os generais eram favoráveis a
uma retirada e o general Paulus seguiu as ordens do Führer: o Sexto Exército
permaneceria em Stalingrado. A única via de abastecimento era pelo ar, seria preciso
um mínimo de trezentos vôos por dia para um envio de suprimentos satisfatório, mas,
de trezentas toneladas de suprimentos diários prometidos, só trezentos e cinqüenta
chegaram durante uma semana e os soldados sofriam com a fome, apesar das garantias
de Göering de que poderia suprir o Sexto Exército pelo ar. Apesar de alguns soldados,
especialmente os mais jovens, confiarem na promessa de Hitler de mandar socorro, o
pessimismo dos oficiais ficava claro na decisão de evacuar todas as enfermeiras alemãs,
para que não caíssem nas mãos dos russos.

A Vitória Vermelha

O general-de-campo Manstein lançou um plano para tentar salvar o Sexto


Exército, a Operação Tempestade de Inverno, que deveria abrir uma passagem para
abastecer o Sexto Exército. Mainstein, sabendo que não resistiriam ao inverno no cerco,
preparou outro plano, a Operação Trovão, que incluía o rompimento do cerco e inclusão
do Sexto Exército no Grupo do Exército do Don, para o caso de Hitler autorizar uma
retirada. Os russos não esperavam a ofensiva, mas a rechaçaram, com uma versão
corrigida da Operação Saturno chamada de Operação Pequeno Saturno, e os alemães
perderam a Tatsinskaia, base aérea de transporte, tendo que se afastar para um campo de
aviação improvisado, além de perder dez por cento da frota de transporte da Luftwaffe.
Hitler não permitiu que o Sexto Exército rompesse o cerco. Segundo Beevor, a única
chance de retirada teria sido um mês antes. Naquele momento, mesmo se a ruptura do
cerco fosse tentada, poucos homens sobreviveriam dadas as condições de fome e
exaustão das tropas.
Os soviéticos enviaram por duas vezes representantes com uma proposta de
trégua, mas estes retornaram sem que as propostas fossem ouvidas.
Começa a Operação Círculo em dez de janeiro de 1943, o bombardeio soviético
castiga as debilitadas tropas alemãs, que apesar disso, resistiram, infligindo grande
número de baixas. O combustível e a munição estavam no fim, os cadáveres se
amontoavam. Em quinze de janeiro um batalhão da 295ª Divisão de Infantaria rendeu-se
em bloco, o primeiro caso de todo um batalhão alemão se rendendo.
Muitos feridos foram abandonados à própria sorte na desesperada tentativa de
retirada, mas nenhum dos médicos que estava em condições de trabalhar fugiu. Com a
certeza de que o Sexto Exército estava condenado muitos oficiais pediam veneno aos
médicos para se suicidarem. Por toda parte viam-se corpos amontoados, feridos
semimortos e veículos sem combustível abandonados.
No dia vinte e dois de janeiro Hitler selou o destino do Sexto Exército com um
comunicado que dizia que a rendição estava fora de questão e que deveriam lutar até o
fim. No dia trinta de janeiro, Hitler nomeou Friedrich Paulus marechal-de-campo, talvez
com a esperança de que ele se suicidasse para não ser feito prisioneiro de guerra, mas
não conseguiu o efeito esperado. Em trinta e um de janeiro os russos chegam ao quartel-
general do Sexto Exército: o comando se rende.
Os prisioneiros que tinham condições de andar foram conduzidos a campos de
prisão, os feridos que não podiam marchar eram fuzilados. A NKVD perseguiu hiwis
(soviéticos anticomunistas que lutaram do lado alemão) com especial crueldade, não se
sabe ao certo quantos foram mortos. Em dois de fevereiro não havia mais sinais de
combate em Stalingrado. Estima-se que o Eixo tenha perdido mais de meio milhão de
homens. Noventa e um mil homens foram feitos prisioneiros, entre eles vinte e dois
generais. Goebbels, depois da queda de Stalingrado estabeleceu o programa da “guerra
total”, que necessitaria de todos os recursos do país e dos esforços da população alemã.
A cidade fatal

A batalha de Stalingrado foi uma das maiores batalhas da história. O número de


baixas não pode ser calculado com exatidão, mas alguns estudiosos estimam as baixas
do Eixo em oitocentos e cinqüenta mil baixas, entre as forças alemãs e de seus aliados,
muitos como prisioneiros de guerra que acabaram morrendo. Dos noventa e um mil
prisioneiros capturados em Stalingrado apenas cinco mil voltaram à Alemanha, muitos
somente dez anos depois do fim da guerra, o restante morreu nos campos de trabalho
soviéticos. Estima-se que entre os soviéticos as baixas foram de um milhão cento e
trinta mil, entre mortos, prisioneiros e feridos. Entre os hiwis a estimativa é de cinqüenta
mil entre mortos e prisioneiros, embora, pelo empenho empregado na sua captura,
dificilmente algum tenha sobrevivido. Na cidade calcula-se, entre mortos e feridos,
setecentos e cinqüenta mil. Na primeira semana de bombardeios o número de civis
mortos foi de quarenta mil, no total, a quantidade exata de mortos entre os civis é
desconhecido.
O patriotismo heróico dos soldados soviéticos superou o vazio do Exército
Vermelho deixado pelos expurgos de Stalin, levou o desacreditado exército soviético a
uma vitória que muitos consideravam impossível. Os soldados alemães, cercados e sem
suprimentos, infestados de piolhos, morrendo de fome, frio e exaustão, lutaram
bravamente mesmo quando souberam que estavam abandonados à própria sorte.
A batalha por Stalingrado se tornou uma luta de vaidades entre Hitler e Stalin, a
cidade se tornou um símbolo de poder, para quem conseguisse mantê-la ou para quem
conseguisse conquistá-la. Nessa ânsia de vitória as vidas humanas eram um mero
detalhe, fossem civis bombardeados e proibidos de evacuarem a cidade, camponeses
espoliados de suas casas e de suas roupas, abandonados para morrer de frio ou soldados
lutando até o limite da exaustão.
A arrogância de Hitler previa uma guerra rápida, tão rápida que suas tropas não
tinham uniformes para combater no inverno. Numa doentia obstinação, contra todos os
prognósticos e advertências de seus generais, não permitiu uma retirada do Sexto
Exército quando ainda havia alguma chance de salvação. Subestimando o Exército
Vermelho, levou seus homens à morte e infligiu à Alemanha a maior derrota até então,
mudando definitivamente os rumos da guerra e sinalizando pela primeira vez para a
derrota do Terceiro Reich.
Referências Bibliográficas
Beevor, Antony. Stalingrado, o cerco fatal; 3ª edição, Rio de Janeiro, Record,2002.
Craig, William. Enemy at the Gates: the Battle for Stalingrad. New York: Penguin
Books, 1973.
Jukes, Geoffrey. Stalingrado, o princípio do fim. Rio de Janeiro, Rennes, 1974.
Kershaw, Ian. Dez decisões que mudaram o mundo; São Paulo, Cia das Letras, 2008.

Refêrencias Eletrônicas

Vídeo: A Batalha de Stalingrado, Coleção Battlefield,


http://www.youtube.com/watch?v=r5sVrkas4e8

Mapas:
http://www.forosegundaguerra.com/viewtopic.php?f=5&t=712&start=60

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