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Fev - 2009
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ÌNDICE
Introdução..................................................................................................04
Tipos de Inversores...................................................................................08
Instalação...................................................................................................12
Constituição Básica..................................................................................18
Lógica de Controle PWM..........................................................................21
Observações Importantes........................................................................27
Parametrização..........................................................................................33
Mensagens de Erro...................................................................................60
Exercícios...................................................................................................61
Bibliografia.................................................................................................78
Anexos........................................................................................................79
4
INTRODUÇÃO
Variadores Mecânicos
Variadores Mecânicos
Polia Variadora
Variadores Mecânicos
Motovariadores
τ = k .φ .I a , onde ”τ“ é o torque na ponta do eixo do rotor e “I
a “é a
corrente de armadura, ou seja, a corrente de carga.
E = k .φ .ϖ k φ
, onde “ ” é a constante da máquina, “ ” é a densidade
de campo aumentamos “φ”, e para que E, resultado do produto, não se altere será
TIPOS DE INVERSORES
V
O CONTROLE ESCALAR obedece a relação
φ= . Esta relação se
f
mantém constante até a freqüência nominal, 60Hz, a partir daí a freqüência poderá
continuar subindo, porém o mesmo não irá acontecer com a tensão que estabiliza no
valor nominal. A relação entre estas grandezas, chamada fluxo, começa a cair e como o
conjugado é proporcional ao produto entre fluxo e corrente rotórica
C = ke × Φ m × I 2
, resulta em perda de conjugado a partir da freqüência
nominal.
Por outro lado a baixas freqüências e baixas velocidades, a refrigeração é
prejudicada, com o calor a resistência do rotor aumenta e temos perda de corrente
rotórica e decorrente perda de conjugado.
A partir das equações matemáticas que definem o fluxo e o torque mostradas
anteriormente, podemos concluir que se precisamos do motor com grande torque e
reduzida velocidade, devemos elevar a tensão reduzindo a freqüência, deste modo a
relação V se eleva promovendo ganho de torque e redução de velocidade com a
f
redução da freqüência.
Se em outra situação precisarmos de alta velocidade com torque reduzido, o
procedimento será o contrário ao mencionado no parágrafo anterior.
10
A questão agora seria como variar a tensão se ela vem de um barramento
DC, retificado e filtrado a partir da rede que tem tensão fixa.
O inversor altera a tensão através da modulação por largura de pulso (PWM).
A unidade de processamento além de distribuir os pulsos aos IGBT´s do modo já
estudado, também controla o tempo em que cada IGBT permanece ligado.
Quando V tem que aumentar, os pulsos são alargados, ou seja, o IGBT
permanece mais tempo ligado, isto aumenta o valor eficaz da tensão entregue ao motor.
O contrário é feito quando se deseja diminuir a tensão entregue ao motor.
A freqüência PWM também pode ser parametrizada, geralmente está entre
2,5 kHz e 16 kHz. Na medida do possível, devemos deixá-la próxima do limite inferior,
pois assim diminuímos as interferências eletromagnéticas geradas pelo sistema
(interferência harmônica). Infelizmente trabalhar em freqüência de chaveamento baixa
gera ruído no motor, mas diminui o aquecimento e aumenta a vida útil do IGBT.
V/F
380V constante
190V
30Hz 60Hz
C = ke × Φ m × I 2
Os inversores vetoriais surgiram para resolver o grande problema dos
motores CA assíncronos, o controle de torque particularmente em baixas velocidades.
O inversor vetorial não trabalha com uma curva V fixa, mas sim manipula
f
V e f com o objetivo de garantir torque em qualquer velocidade, alta ou baixa.
A modulação PWM (pulse width modulation – modulação por largura de
pulso), permite variar o valor da tensão eficaz aplicada ao motor, mantendo a
freqüência, ou seja, eu posso variar o torque mantendo a velocidade. Com um inversor
vetorial, é possível ter torque na ponta do eixo estando o motor parado, como seria o
caso de um elevador parado em um determinado andar.
Estes inversores trabalham normalmente em malha fechada, usando um
encoder (vide anexo II) para realimentar o sistema de controle com informação de
velocidade entre outras informações possíveis.
INSTALAÇÃO
Instalação Mecânica
Instalação Mecânica
Condições ambientais permissíveis :
Instalação Elétrica
Recomendações importantes :
FUSÍ
FUSÍVEIS
Fusíveis retardados ou
disjuntor são recomendados
para proteger a instalação.
Opcionalmente, fusíveis ultra
rápidos podem também ser
utilizados para a proteção do
inversor
SECCIONADORA
OU CONTATOR
REATÂNCIA DE REDE
Recomenda-se o uso de
reatâncias em redes de
baixa impedância.
FILTRO EMC
Necessário somente em
instalações que devem atender
a normas de compatibilidade
eletromagnética ( EMC ).
REATÂNCIA DE SAÍ
SAÍDA
CABLAGEM DE SAÍ
SAÍDA
DO INVERSOR DE
FREQÜ
FREQÜÊNCIA
DUTOS
FIAÇ
FIAÇÕES DE CONTROLE
E INTERFACE HOMEM
MÁQUINA (IHM)
As fiações de controle e
para IHM remotas sempre
deverão ser instaladas em
um duto metálico exclusivo
(separado dos demais
circuitos) e aterrado. O
cruzamento com cabos de
potência também deverão
atender a um ângulo de 90
graus.
CORREÇ
CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA
O Inversor não é uma Soft Starter. Ele faz muito mais que apenas controlar a
partida e a frenagem de um motor. Dentro do inversor podemos dizer que existe uma
soft starter.
A chave “soft starter”, gerando uma rampa de tensão, não consegue controlar
o torque da máquina. Tendo em vista que o torque varia com o quadrado da tensão,
CONSTITUIÇÃO BÁSICA
• Entradas / Saídas
digitais
• Entradas / Saídas CPU I.H.M
analógicas
• Interface serial
Interfaces e Drives
INVERSOR MONOFÁSICO
O inversor de freqüência pode ser considerado como uma fonte alternada com
freqüência variável. Os circuitos internos de um inversor podem ser divididos em 3 etapas.
20
INVERSOR TRIFÁSICO
AC DC AC
1º etapa:
Uma ponte retificadora de onda completa trifásica, e dois capacitores de filtro. Esse
circuito forma uma fonte DC simétrica, pois há um ponto de terra como referência. Temos uma
V V
tensão CC positiva + e uma negativa − com relação a terra, formando o que chamamos
2 2
barramento DC, que irá alimentar a segunda etapa.
2º etapa:
Formada por seis transistores IGBT´s. Uma lógica de disparo liga e desliga os
transistores de modo alternado, gerando um sinal CA com a freqüência desejada.
3º etapa:
Nesta etapa temos o circuito de controle onde está a lógica de disparos dos IGBT´s.
Esta lógica de controle é do tipo PWM (modulação por largura de pulso).
21
COMPARATIVO ENTRE TECNOLOGIAS
Inversores de Freqüência
Corrente
Característica Vetorial
Contínua Escalar
Sensorless C / Encoder
Controle
de SIM SIM SIM SIM
Velocidade
Sincronismo
Com SIM NÃO NÃO SIM
Precisão
Lembrar que Vrs significa a ddp entre a fase R e a fase S, e assim sucessivamente.
Para as seis condições de tempo mostradas teremos a seguinte distribuição de
tensões nas 3 fases do motor.
23
TEMPO CHAVES FECHADAS Vrs Vst Vtr
1º T1 T2 T3 0 +V -V
2º T2 T3 T4 -V +V 0
3º T3 T4 T5 -V 0 +V
4º T4 T5 T6 0 -V +V
5º T5 T6 T1 +V -V 0
6º T6 T1 T2 +V 0 -V
7º T1 T3 T5 0 0 0
8º T4 T6 T2 0 0 0
Observe as condições 7 e 8. Tensão zero nas três fases, isto não irá produzir torque,
sendo por isso condições proibidas para o inversor.
Este diagrama gera 3 tensões defasadas de 120º elétricos entre si. A onda não é
senoidal e sim quadrada, mas isto não influi no funcionamento do motor, como já foi salientado.
+V
R t
-V
1 2 3 4 5 6
+
+V/2
T1 T3 T5
0V +V
T4 T6 T2
-V/2 t
- S
-V
S
R T
M3
+V
T t
-V
Senóide de referência gerada pelo microcomputador
V .Ton
Vmed = onde Ton é o tempo de chave fechada e T é o período do sinal
T
O controlador gera três senóides de referência defasadas de 120º uma da outra.
T .x.Vmed
Ton =
V
Para cada V médio, ou instantâneo, teremos um tempo de chave fechada.
A seqüência da tabela de fechamento dos IGBT’s é determinada pelo fabricante no
processador da máquina.
CondiçãoA: R
T1, T6, T5 – ON R
R
+ T n
S R
Condição B:
T6, T4, T5 – ON R
R
R n
S
T R
R
S
Condição C:
T1, T2, T6 – ON
R
T n
+
R R
25
R 3R
+R=
2 2
V 2V
I= =
3R 3R
2
2V 2V
VR''' = xR =
3R 3
2V R V
VR' = VR'' = x =
3R 2 3
Observar a polaridade da fonte em cada caso e o valor de V em cada fase de acordo com os
cálculos acima, para montar o gráfico a seguir.
AB C
26
INVERSOR TRIFÁSICO
SAÍDA DO INVERSOR
27
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
o No link DC temos normalmente 510 VCC para uma saída de 380VCA
( 380 x 2 = 510V )
o f < 30Hz desaconselhável devido ao aquecimento, causado pela baixa velocidade do
motor e por decorrência da ventoinha. Nestes casos se faz necessário uma ventilação
forçada.
O uso do inversor associado a um sistema de polias pode melhorar a eficiência da
refrigeração do motor, ou seja, uma parte da redução de velocidade feita pelo inversor e o
restante da redução feita por polias, de modo que não se reduza a frequência em
demasia.
o Além de 10 m usar fonte para amplificar o sinal do inversor
o Cabos de ligação do motor muitos longos (mais de 50m) poderão apresentar uma
grande capacitância para o terra. Isto pode ocasionar a ativação do circuito de falta à
terra e, consequentemente, bloqueio por E11 (Curto-circuito fase terra na saída),
imediatamente após a liberação do inversor.
Solução
Reduzir freqüência de chaveamento (P297), com isto reduzindo a
capacitância do circuito.
Ligação de reatância trifásica em série com a linha de alimentação do motor,
com isto reduzindo a capacitância do circuito. (observe o circuito abaixo).
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T (kgfm).V (rpm)
P (CV ) =
716
onde 716 é a constante de equalização de unidades
Os sinais analógicos e digitais são os sinais que usamos para comando e controle do
inversor de freqüência. Existem vários tipos de sinai de referência, entre os quais:
O controle digital pode ser de dois tipos. Lógica positiva e lógica negativa.
Na lógica positiva temos a característica do tipo PNP, onde o chaveamento do
comando dar-se-á através do positivo.
Na lógica negativa temos a característica do tipo NPN, onde o chaveamento do
comando dar-se-á através do negativo.
DIMENSIONAMENTO: Motor/Inversor
Dimensionamento
Para dimensionar um Inversor , é necessário saber :
Valores Aproximados
CURVADERATING
TRECHO
LIMITES DERATING
A 0 ≤ f/fn <0.25 TR = (f/fn) + 0.50
B 0.25 ≤ f/fn <0.50 TR = 0.4(f/fn) + 0.65
C 0.50 ≤ f/fn <0.83 TR = 0.3(f/fn) + 0.70
D ≤ f/fn <1.0
0.83≤ TR = 0.95
E f/fn > 1.0 TR = 0.95 / (f/fn)
Se ocorrer sobrecarga :
Na partida :
Em operação :
Pn = 2.π .η .C n
onde:
Pn - Potência nominal [W]
η - Rotação [rps]
Cn - Conjugado nominal [Nm]
C n = R. C cn
J ce = J c .R 2
n
R= c
n
P
P = c
n η
ac
Cn Ccn
R Carga
n nc
Jce Jc
onde:
ηac - Rendimento do acoplamento;
nc - Rotação da carga;
n - Rotação do motor;
Ccn - Conjugado nominal da carga;
Cn - Conjugado de carga referido ao eixo do motor.
Obs.:
• A tensão da rede deve ser compatível com a tensão nominal do inversor
• Capacitores para correção de fator de potência não são necessários na entrada
e não devem ser usados na saída. A capacitância da linha já é o suficiente
• O inversor tem que ser aterrado com R<=10Ω.
• 18 rpm em 60Hz é o mínimo permitido, abaixo disto passar para escalar como
corrente imposta (boost ativo).
CFW09 - modelo
0361 - In de saída p/torque constante em Ampéres, podendo variar nesta faixa de corrente de 3,6 A
a 600 A
T - alimentação trifásico, podendo ser B(bivolt), S(single - monofásico)
3848 - alimentação de 380V a 480V, podendo ser 2223, de 220V a 230V
P - idioma português, podendo ser F - francês; E - inglês; S – espanhol; G – alemão.
S - sem opcionais – standard, podendo ser O – com opcionais, seguido da descrição dos mesmos.
Z - fim da especificação.
PARÂMETROS
É possível ter 3 parametrizações (P204):
• WEG
• Usuário 1
• Usuário 2
V . 2
ef
Valor de pico:
P009 0...150 Indica o torque desenvolvido pelo motor
Torque no motor I .100 I t .100
P009 = t =
I tn P178
2
(P 401) − P 410.
2
100
onde It é a corrente de torque atual do motor
e Itn é a corrente de torque nominal do motor
P010 0...1200 Potência de saída do inversor em kW, com
35
Potência de saída incremento de 0,1 kW
P012 Ativo Ativo ou inativo no display LCD
Estado das Inativo
entradas digitais
DI1...DI8
P013
Estado das saídas
digitais
DO1 e DO2
E à relé
RL1 a RL3
P014 a P017 E00...E41 Mostra os últimos quatro erros cometidos, do
último ao quarto erro cometido, respectivamente
P018 a P021 -100...100 Mostra o valor das entradas analógicas de AI1 a
Entradas AI4,
analógicas Respectivamente, em percentual.
Incremento de 0,1 %
(ver P234...P247)
P023 XXX Indica versão do software encontrada no micro-
Versão do software controlador
P040 0...P528 Valor da variável de processo em percentual,
Variável de utilizada como realimentação do PID
processo Unidade pode ser alterada através de P530, P531
(PID) e P532. A escala pode ser alterada através de
P528 e P529
Obs. É uma função especial
P042 0...65530h No display LCD, valor real
Contador de horas No display de Led, valor dividido por 10, sem
energizado decimal
Valor mantido mesmo com inversor desenergizado
P043 0...6553h Atingindo 6553 horas, vai a zero
Contador de horas Se P204 (carrega e salva parâmetros) = 3 (reset),
habilitado P043 = 0h
(em trabalho) Valor mantido mesmo com inversor desenergizado
Obs.:
Desativar o back up e acelerar o motor usando
AI1, desligar a chave geral e observar que
quando o inversor for energizado novamente e
o motor for ligado (não alterar a posição de
AI1), o motor voltará à velocidade que tinha
quando o inversor foi desenergizado. Isto
aconteceu, mesmo com o back up inativo,
porque o sinal analógico continuou aplicado
ao inversor.
P121 P133...P134 Teclas ativas significa P221 = 0 (situação local) ou
Referência de (90 rpm) P222 = 0 (situação remoto)
velocidade pelas Incremento 1 rpm
teclas de Quando P120 = 1 (back up ativo), o último valor
incremento de P121 é mantido mesmo desenergizando o
inversor, caso contrário, quando o inversor for
novamente energizado a referência voltará a ser o
valor selecionado para P133 (velocidade mínima)
P122 (jog + ) 0...P134 Entradas digitais de DI3 a DI8, respectivamente
(150 rpm) P265 a P270
Ao ativar umas destas funções será incrementado
37
P123 (jog - ) (JOG+) ou decrementado (JOG-), o valor ajustado
à velocidade em que o motor estiver no momento.
Estes JOG’s só atuam com o motor girando,
através de DI’s e durante o tempo em que o DI
ficar pressionado.
Estando o motor a uma velocidade X, atuando o
( jog + ) teremos a velocidade do motor igual a X
+ ( jog + ), e atuando ( jog - ) teremos X – ( jog - ).
Se a velocidade X for menor que o ( jog - ), o
motor irá acelerar a diferença entre a velocidade
atual e o ( jog - ) no sentido contrário ao original.
Se a rotação do motor for invertida os jog’s
atuarão de forma inversa, ou seja, o jog+ vai
reduzir a velocidade do motor e o jog- vai acelerar
o motor.
P124 P133...P134 Permite até 8 velocidades fixas pré-programadas
Multispeed ( 90 rpm) Multispeed ativado quando P221 = 8 (multispeed
P125 P133...P134 local) ou P222 = 8 (multispeed remoto)
Multispeed ( 300 rpm) A função Multispeed é comandada através de
P126 P133...P134 combinações lógicas (digitais), geradas a partir
Multispeed ( 600 rpm) das entradas digitais DI4, DI5 e DI6, habilitadas
P127 P133...P134 nos parâmetros P266, P267 e P268,
Multispeed ( 900 rpm) respectivamente, todos na opção (8 - multispeed)
P128 P133...P134
Multispeed ( 1200 rpm)
P129 P133...P134 DI4 DI5 DI6 ref. velocidade
Multispeed ( 1500 rpm) P266 P267 P268
P130 P133...P134 0 0 0 P124
Multispeed ( 1800 rpm) 1 0 0 P125
P131 P133...P134 0 1 0 P126
Multispeed ( 1650 rpm) 1 1 0 P127
0 0 1 P128
Obs.: 1 0 1 P129
Os parâmetros de 0 1 1 P130
P124 a P131 só 1 1 1 P131
ficarão acessíveis
se P221 ou P222
estiverem com a
opção multispeed
habilitada (8).
P133 0...(P134-1rpm) Detalhes de funcionamento em P233
Velocidade mínima ( 90 rpm ) P402, velocidade nominal do motor
P134 (P133+1rpm)...
Velocidade (3,4xP402)
máxima ( 1800 rpm )
P135 0...90 Só atua para P202 = 3 (controle sensorless)
Velocidade de ( 18 rpm) Velocidade abaixo da qual ocorre a transição do
atuação do controle sensorless para o controle escalar I/F
controle I/F com corrente imposta.
A velocidade mínima recomendada para operação
no modo vetorial sensorless é de 18 rpm para fn =
38
60Hz e 15 rpm para fn = 50Hz.
O ajuste da corrente a ser aplicada no modo I/F é
feito em P136
P136 0...9 Atua com P202 = 0 ou 1 (controle V/F para 60Hz
Boost de Torque (1) ou 50Hz)
Manual (IxR) Compensa a queda de tensão na resistência
estatórica do motor. Atua em baixas velocidades,
aumentando a tensão de saída do inversor para
manter o torque constante, na operação V/F
O ajuste ideal é o menor valor que consegue partir
o motor. Um valor maior que o necessário irá
incrementar demasiadamente a corrente do motor
em baixas velocidades, podendo forçar a condição
de sobrecorrente (E00) ou sobrecarga (E05)
P136 Define a corrente a ser aplicada no motor quando
Ajuste da corrente o inversor está atuando no mdo I/F (controle
para o modo de escalar com corrente imposta), ou seja, com
operação I/F velocidade abaixo daquela definido em P135
Variação percentual em função da corrente de
magnetização do motor
0 = 100% até 9 = 200% de P410 (corrente de
magnetização do motor)
P137 0...1 Só para P202 em 0, 1 ou 2 (Controle V/F)
Boost de torque (0) Compensa a queda de tensão na resistência
automático estatórica em função da corrente ativa do motor.
Ajuste igual ao do parâmetro P136
Obs.: Com o Boost inativo será possível parar o
eixo do motor girando a vazio em baixa
velocidade, mas quando ativamos o Boost, ao
passo que aumentamos o valor deste parâmetro ,
parar o eixo vai se tornando cada vez mais difícil.
P138 -10...10% Só possível quando P202 = 0, 1 ou 2 (controle
Escorregamento ( 2,8 % ) V/F)
nominal Quando P138 é positivo, compensa a queda de
rotação devido a aplicação de carga.
Incrementando a freqüência de saída a cada 0,1%
em função do aumento da corrente ativa do motor
Ajuste de P138
• Acionar o motor a vazio, com
aproximadamente ½ da velocidade de utilização
• Medir esta velocidade
• Aplicar carga nominal
• Incrementar P138 até que a velocidade volte
ao valor medido
Valores menores que zero para aplicações
especiais
P140 0...10 Só possível quando P202 = 0, 1 ou 2 (controle
Tempo de (0s) V/F)
acomodação da Ajuda em partidas pesadas. Permite ao motor
partida estabelecer fluxo (torque) antes de acelerar
39
P141 0...300 P140 incremento de 0,1 s
Velocidade de ( 90 rpm ) P141 incremento de 1 rpm
acomodação da O motor acelera desde zero, para em P141 e
partida espera o tempo P140 para continuar a rampa de
aceleração
P150 0...2 0 = com perdas.
Regulação da (0)
tensão CC Frenagem ótima atua integralmente, conforme
P151.
Só para P202 = 3
ou 4 1 = sem perdas. Frenagem ótima atua
(controle vetorial) parcialmente, regula apenas a tensão do link CC
no valor ajustado em P151. O tempo de
desaceleração dependerá da inércia da carga.
Vide Anexo I -
tabela com os
resistores de
frenagem
recomendados em
função da corrente
e da tensão
nominais.
Frenagem Regenerativa
REDE MOTOR
REDE GERADOR
Frenagem Reostática
Energia dissipada
Não ocorrerá o bloqueio do por efeito Joule
inversor na execução da
rampa.
Resistor de
frenagem
REDE GERADOR
Módulo de frenagem
Resistor de Frenagem
P Resistor
≈ 0,2×PMotor
(valores em kW)
Frenagem Regenerativa
REDE MOTOR
REDE GERADOR
1 - ativa
Somente permite a alteração do conteúdo dos
parâmetros quando P000 é igual ao valor da
senha.
Quebrar senha:
Ir para P000
Colocar 1 em P200
Será mostrada a última senha selecionada.
44
0...3 0-português
P201 [português] 1-inglês
Seleção de idioma 2-espanhol
3-alemão
P252 0.0 ... 9.999 Vide Anexo II - tabela com descrição das saídas
Ganho saída AO1 [ 1.0 ] analógicas
0.001
P266
Função entrada
DI4
P267
Função entrada
DI5
P268
Função entrada
DI6
Obs.: Quando a
opção 8 for
selecionada
(avanço ou
retorno), a mesma
estará sempre
ativa enquanto as
tecla de I , O
ficarem
desabilitadas,
mesmo que P224
ou P227 estejam
em zero.
52
Tabelas com
funcionamento do
Start/Stop
Avanço/Retorno e
Acelera EP
no Anexo V
53
P269 Todas as funções destes DI’s estão no
Função entrada ANEXO I V
DI7
P270
Função entrada
DI8
Necessário cartão
de expansão
P275 Todas as funções destes DO’s estão no
Função de saída ANEXO I I I
DO1
P276
Função de saída
de DO2
Necessário cartão
de expansão
P277 Todas as funções destes RL’s estão no
Função Relé RL1 ANEXO I I I
P279
Função Relé RL2
P280
Função Relé RL3
P288 0 ... P134
Velocidade Nx
P289 0 ... P134
Velocidade Ny
obs.:
Freqüências altas, além do que o ouvido humano
pode ouvir, implicam em menor ruído acústico no
motor (freqüência acima do que o ouvido humano
pode ouvir), porém aumentam as perdas nos
IGBT´s, elevando a temperatura nos
componentes e reduzindo sua vida útil.
A freqüência baixa, por outro lado, embora reduza
o ruído audível e aumente a vida do IGBT,
aumenta a distorção harmônica e com isto o
aquecimento no motor.
Freqüências médias são recomendadas.
P300 0...15 Antes de iniciar a frenagem CC existe um tempo
Duração da [0] morto (motor gira livre), necessário para
frenagem CC 0,1s desmagnetização do motor. Este tempo é função
P301 0...450 da velocidade do motor em que ocorre a frenagem
Velocidade de [30] CC.
início de frenagem 1rpm A frenagem CC não atua para P202=3 ou 4
CC 0...10 (sensorless ou encoder)
P302 [0] A frenagem CC pode continuar sendo aplicada
Tensão aplicada 0,1% mesmo com o motor já parado. Cuidado com o
na frenagem CC dimensionamento térmico do motor para
frenagens cíclicas de curto período.
Para P202=0, 1 ou
2
Controle V/F Frenagem por Injeção CC
f
Frenagem
reostática
Injeção de C.C.
Freqüência
mínima
UCC
t
tmorto tCC
55
P303 P133...P134 Evita que o motor opere permanentemente nos
Velocidade evitada [600] valores de velocidade nos quais, como exemplo, o
1 1rpm sistema mecânico entra em ressonância causando
P133...P134 vibração ou ruídos exagerados.
P304 [900]
Velocidade evitada 1rpm Obs.:
2 P133...P134 P133=velocidade mínima
[1200] P134=velocidade máxima
P305 1rpm
Velocidade evitada 0...750
3 [0]
1rpm
P306
Faixa de
velocidade evitada
P308 1...30 Ajusta o endereço do inversor para comunicação
Endereço serial [1] serial
P313
Bloqueio com
E29/E30
P409
Resistência do
estator do motor
P410
Corrente de
magnetização do
motor
P411
Indutância de
dispersão de fluxo
do motor
P412
Constante Lr/Rr
(Constante de
tempo rotórica do
motor – Tr)
60
P413
Constante Tm
(Constante de
tempo mecânica)
PARÂMETROS FAIXA
DAS FUNÇÕES P500...P699
ESPECIAIS
MENSAGENS DE ERRO
EXERCíCIOS
Exercício 01
Configurar o inversor com as características do motor
EXERCíCIO 02
Explorar a possibilidade de usar comandos LOCAL ou REMOTO de qualquer forma.
EXERCíCIO 03
Explorar a sensibilidade do sinal analógico, usando o potenciômetro instalado na
entrada AI1.
EXERCíCIO 04
Explorar o uso do sinal analógico de forma direta e inversamente proporcional, usando
o potenciômetro usado em AI1.
Fluído
Sensor
Rede
Bomba
Imagem coletada da apresentação “CFW – instalação”
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EXERCíCIO 05
Usar o parâmetro P018 para monitorar a intensidade do sinal analógico injetado em AI1.
EXERCíCIO 06
Explorar o EP (Potenciômetro Eletrônico).
EXERCíCIO 07
Explorar o uso do BackUp com sinal analógico e sem sinal analógico.
EXERCíCIO 08
Usar o start – stop para ligar e desligar o motor. Aproveitar para explorar a questão da
interpretação do E24 (erro de parametrização).
EXERCíCIO 09
Explorar os tipos de Jog. Jog, Jog (+) e Jog (-). Observar a influência da reversão na
interpretação do Jog (+) e do Jog (-).
Obs.:
As funções JOG (+) e JOG (-) só podem ser realizadas por DI.
Se o valor do JOG (-) for maior que a velocidade do motor, o motor reverterá o
sentido de rotação tendo como velocidade a diferença entre a velocidade nominal e a velocidade
de JOG.
Se o sentido de rotação do motor for invertido, os JOGs (+) e (-) terão suas funções
APARENTEMENTE trocadas. Na realidade a função é a mesma porém a inversão de sentido
passa uma informação também invertida.
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EXERCíCIO 10
Explorar Multi-Speed, aproveitando para consolidar a questão do E24.
EXERCíCIO 11
Explorar utilização dos relés. O contato do relé suporta no máximo 1A, e pode ser
usado para alarme, sinalização, etc.
O teste pode ser feito com um ohmímetro, com uma lâmpada, com uma sirene, etc
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EXERCíCIO 12
Explorar a utilização de uma AO (saída analógica), usando o Kit WEG e comandando
uma cascata de inversores através de um sinal analógico.
Alterar ganho na saída AO, ganho na entrada AI, inversão de sinal nas entradas e
saídas e alteração em P134.
EXERCíCIO 13
Explorar o uso da segunda rampa.
EXERCíCIO 14
Explorar frenagem CC.
EXERCíCIO 15
Explorar parâmetros avulsos que tem função informativa ou de configuração
EXERCíCIO 16
Explorar o recurso avanço e retorno e reversão através de um DI.
EXERCíCIO 17
Situação problema para ser parametrizada.
SITUAÇÃO PARAMETRIZAÇÃO
Carregar os dados do motor, e em seguida executar
a parametrização que atenda as orientações a
seguir.
A seleção local/remoto será feita pelo DI4.
O liga/desliga na condição local será feito pelo DI1
e na condição remoto será feito pelas teclas da
IHM.
A referência de velocidade local será determinada
pela primeira entrada analógica de forma
inversamente proporcional ao sinal de tensão.
O ganho do sinal analógico será de 250% do sinal
enviado.
A referência de velocidade na condição remoto
será feita pelas teclas da IHM.
A velocidade máxima será de 80Hz e a mínima
será um oitavo da nominal.
O Jog(+) será de 100 rpm ativado pelo DI5, e o
Jog(-) será de 50rpm ativado pelo DI6.
O motor deverá, na condição local, girar sempre no
sentido horário, mas na condição remoto a opção
entre horário e anti-horário será feita por um DI.
Se o motor para em uma falta de energia elétrica,
deverá na ocasião do religamento, voltar a girar
com velocidade igual a que tinha quando parou.
O motor deverá acelerar em 20 segundos e parar de
forma instantânea.
Quando o motor estiver parado uma lâmpada
deverá permanecer acesa.
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BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
ANEXO I
FRENAGEM REOSTÁTICA
A conexão do resistor será feita entre os bornes +UD e BR. Utilizar cabo
trançado e separar este cabo da fiação de sinal e controle.
O inversor possui uma proteção térmica ajustável para o resistor de
frenagem. Se P153, P154 e P155 não forem ajustados adequadamente e/ou a tensão
exceder o máximo permitido poderá haver danos ao resistor e ao transistor de
frenagem.
É possível o uso de uma segurança adicional como se verá a seguir.
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ANEXO I I
81
ANEXO I I I
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ANEXO I V
83
Legenda
N = P002 (velocidade do motor)
N* = P001 (referência de velocidade)
Nx = P288 (velocidade Nx)
Ny = P289 (velocidade Ny)
Ix = P290 (corrente Ix)
Is = P003 (corrente do motor)
Torque = P009 (torque do motor)
Tx = P293 (torque Tx)
VPx = P533 (variável processo x)
VPy = P534 (variável processo y)
Nt = Referência Total .
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ANEXO V
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ANEXO V I
O IGBT
(Insulated Gate Bipolar Transistor)
(Transistor bipolar de gatilho isolado)
SCR de potência
15cm
ANEXO V I I
ENCODER
eletrônico subseqüente. Quando seu eixo está parado, não há sinal em sua saída, de
forma que a máquina só poderá saber onde seu eixo
está se o encoder estiver em movimento. A máquina
que trabalha com este tipo de encoder sempre que for
desligada, antes de voltar ao funcionamento normal,
precisará ser referenciada. Neste processo a máquina
desloca seus eixos até sensores fim-de-curso, que
irão zerar seu contador, a partir daí começa a
contagem de deslocamento. Esta operação pode ser
conhecida com Home-Machine.
O princípio de funcionamento de um
ENCODER ABSOLUTO e de um
ANEXO V I I I
SIMOCODE
Produtos
Nas plantas de processo, a proteção e o comando eletrônico do motor via SIMOCODE
DP cria um link inteligente entre os circuitos dos motores e os níveis de automação.
Todos os controles principais, diagnósticos e funções de comunicação permitem uma
operação sem preocupação.
O sistema SIMOCODE DP admite implementação de amplas funções de comando, tais
como:
• Partida direta
• Partida reversora
• Partida estrela-triângulo
• Partida Suave
• Dahlander
• Alteração de Polos
• Controle de posicionamento (chave de torque)
• Válvula solenóide
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ANEXO I X
SITUAÇÃO PARAMETRIZAÇÃO
P000 = 5
P204 = 5
Solução exercício 17 P000 = 5
P220 = 4
P266 = 1
P224 = 1
P263 = 1
P227 = 0
P221 = 1
P235 = 2
P234 = 2,5
P222 = 0
P134 = 1,33 Vn
P133 = Vn/8
P122 = 100rpm
P267 = 10
P123 = 50rpm
P268 = 11
P223 = 0
P226 = 4
P264 = 0
P120 = 1
P100 = 20s
P101 = 0
P300 = 10s
P301 = 450rpm
P302 = 10%
P277 = 5 (RL1)
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ELABORAÇÃO
Diagramação
Reprodução e Encadernação
Editoração