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Experiências e Lições
Perspectivas Económicas Regionais para a África
Subsariana
Departamento de África
Fundo Monetário Internacional
Dezembro de 2016
International Monetary Fund, Regional Economic Outlook for Sub-Saharan Africa, October 2016
A taxa de câmbio é uma das ferramentas de política
económica empregues para fazer face a desafios
macroeconómicos, num contexto de um mix de políticas
económicas coerentes
Fundo Monetário Internacional, Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana, Outubro de 2016 2
Como evoluiu a distribuição de regimes cambiais na
ASS?
Como o regime cambial afectou o desempenho
económico e, em especial, a inflação e o crescimento?
Qual é o impacto do regime cambial sobre os
resultados orçamentais?
Implicações para as políticas económicas
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A ASS é caracterizada por um leque amplo de regimes
cambiais, mas ainda predominam as paridades fixas
80
60
40
20
0
1980 84 88 92 96 2000 04 08 12
Flutuante
Float Intermédio
Intermediate Fixo
Peg
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Muitos países da ASS abandonaram gradualmente os
regimes de câmbio flutuante, sobretudo após a
Crise Financeira Internacional
6
5
4
3
2
1
0
1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009 2013
to a um
Para less flexible
regime menosregime
flexível to a more
Para flexible
um regime regime
mais flexível
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Muitos países com regimes cambiais de jure (anunciados)
flutuantes, aplicam de facto regimes (operacionalmente)
menos flexíveis
Classificação de jure
Classificação de facto Fixo Intermédio Flutuante
Fixo 686 52 20
Intermédio 6 413 185
Flutuante 13 9 119
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Como evoluiu a distribuição de regimes cambiais na
ASS?
Como o regime cambial afectou o desempenho
económico e, em especial, a inflação e o crescimento?
Qual é o impacto do regime cambial sobre os
resultados orçamentais?
Implicações para as políticas económicas
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Medianas simples: A inflação é menor em países da
ASS com regimes de paridade fixa
15
Medianas, percentagem
10
0
Fixo Peg Intermédio
Intermediate Flutuante
Floating
05
10
20
15
1980–89 1990–99 2000–08 2009–14 Média, período
Average, inteiro
full period
Peg Intermediate Floating
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Análise empírica: A inflação é mais baixa em países da ASS
com paridade fixa em relação a uma âncora nominal crível
Fixo-flutuante
Pegged-floats Intermédio-flutuante
Intermediate-floats
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Medianas simples: Regimes mais flexíveis associados a taxas
de crescimento mais elevadas desde 2000, mas alguns países
com paridades fixas conseguiram sustentar o crescimento
Desempenho do crescimento per capita
4
Medianas, percentagem
–2
Fixo Peg Intermediate
Intermédio Floating
Flutuante
05
10
20
15
1980–89 1990–99 2000–08 2009–14 Média, período
Average, inteiro
full period
Peg Intermediate Floating
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Possíveis canais pelos quais os
regimes cambiais afectam o crescimento
Efeitos indiretos do regime sobre o crescimento do produto
Em comparação aos
regimes flexíveis
1. Taxa de câmbio competitiva 2. Volatilidade da taxa de câmbio
0,5 10
Paridades fixas
0,4 associadas a
Medianas, desvio padrão
1,0 Intermédios
Medianas, desvio padrão
2 0,8
TCER mais competitiva,
0,6 na maioria dos casos
1 0,4
Menor volatilidade de
0,2
preços, maior abertura
0 0,0 comercial
Fixo Intermédio Flutuante Fixo Intermédio Flutuante
20
-2
-4 1980–89 1990–99 2000–08 2009–14 Média, período inteiro
Fixo Intermédio Flutuante
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Análise empírica: Regimes flexíveis associados a
crescimento mais elevado, em função de taxas de
câmbio mais competitivas
Diferencial estimado de crescimento
100
-10 Fixo-flutuante Intermédio-flutuante
EME + DEV ASS EME DEVDEV menos ASSADV
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Como evoluiu a distribuição de regimes cambiais na
ASS?
Como o regime cambial afectou o desempenho
económico e, em especial, a inflação e o crescimento?
Qual é o impacto do regime cambial sobre os
resultados orçamentais?
Implicações para as políticas económicas
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Análise empírica: Câmbios fixos e flutuantes forneceram
um instrumento de disciplina para a política orçamental
Na ASS, os saldos orçamentais dos países com regimes intermédios foram, em média, cerca de
2 pp do PIB mais fracos que os dos países com câmbio flutuante ou fixo.
Saldo orçamental global e regime cambial Saldo orçamental primário e regime cambial
1 2 3 4 5 6 7
Saldo orçamental global, % do PIB
1 2 3 4 5 6 7
2
0
–2 –2
–4 –3
–6 –4
–8 –5
Regime cambial Regime cambial
–50
–1
–2
–3
–4
EME + DEV Somente ASS
ma
Pri
f…
ry
1 2 3 4 5 6 7
Regimes: 1=paridade fixa; 2=paridade a uma única moeda; 3=paridade a um cabaz de moedas; 4=banda horizontal;
5=paridade móvel; 6=flutuação administrada; e 7=flutuação independente.
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Como evoluiu a distribuição de regimes cambiais na
ASS?
Como o regime cambial afectou o desempenho
económico e, em especial, a inflação e o crescimento?
Qual é o impacto do regime cambial sobre os
resultados orçamentais?
Implicações para as políticas económicas
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Paridade fixa: benefício de inflação baixa e disciplina
orçamental, mas desempenho em termos de crescimento
ligado à competitividade
Taxa média de crescimento v. Competitividade média, 2000–2014
0.08
Rest of the
Resto world
do mundo
Taxa média de crescimento, percentagem
0.06
CFAF
Zonazone
do FCFA
0.04
0.02
0.00
–0.02
–0.04
–60 –20 20 60
Mais Competitividade Menos
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Maximizar os benefícios do regime cambial:
Diferentes implicações da política económica em toda a
ASS
Para os países com paridades fixas, as prioridades são:
Reformas que aumentem a competitividade para apoiar o
crescimento
Ajustamento orçamental favorável ao crescimento para manter a
paridade fixa, nos casos em que a descida acentuada dos preços das
matérias-primas reduziu fortemente as receitas
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Muito obrigado!
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