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Material diagramado por Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.

com/psicologia

Psicodiagnóstico
23-05-07

Texto: Considerações Atuais sobre a Entrevista de Devolução dos Resultados do


Psicodiagnóstico

A entrevista de devolução é um dos momentos mais importantes do processo de


psicodiagnóstico

Duas coisas no mínimo são importantes:


1. A curiosidade do sujeito e de sua família para saber o que pensamos que ocorre
depois de fazer os estudos;
• O sujeito chega trazendo uma serie de duvidas, conflitos e trabalha os conteúdos
Inconscientes, os afetos e evidentemente tem a expectativa que possamos ajuda-lo de
alguma forma com um encaminhamento.
• Estamos falando de conteúdos Consciente e Inconsciente que o paciente deposita ali, no
espaço terapêutico e precisa receber de volta esses conteúdos de forma mais organizada e
integrada, mostrando o que está acontecendo com ele.
• Quando estamos concorrendo a um emprego, fazendo entrevistas, estamos falando de nós
mesmos, com a expectativa de obter alguma resposta e muitas vezes recebemos apenas a
informação de que não será possível aproveita-lo ali. O mal estar não é só pelo não, mas
principalmente por não ter uma explicação sobre o porque não.
• O correto seria ter uma devolução que desse sentido a tudo que foi colocado ali, que
justifique, que faça refletir e até mudar posteriormente, mas infelizmente muitas vezes não é
feito assim.

2. A necessidade do profissional de transmitir esses resultados e o. fato de que as


reações que forem registradas nessa entrevista .final poderão ratificar o nosso
diagnóstico ou modifica-lo substancialmente.
• É importante devolver os conteúdos desse paciente que ficaram depositados sobre mim, de
forma organizada, pra ser saudável pra mim também, pra que não seja depositário dessas
expectativas, conflitos, do outro.
• O paciente está projetando conteúdos e o psicólogo através do trabalho reflexivo, devolve
de forma mais organizada - assim não fica com nada.
• Imagina se todos os pacientes falassem de suas fantasias, seus medos e fossemos ficando
com tudo aquilo sem devolver?
• Ex: uma criança projeta sua angustia no meio, na figura materna. A expectativa do bebê
seria que a mãe fizesse algo por ele. Imagina se essa mãe diante desses conteúdos
angustiantes do bebê ficasse também angustiada? A mãe estaria introjetando a angustia,
não sabendo lidar com ela, e projetando de novo no bebê. O ideal seria que a mãe
processe essa angustia e devolva a ele de forma re-configurada - reconduzir e reorganizar
aquilo que está caótico para aquele sujeito
• É basicamente isso que a gente faz
• O sujeito despeja e vamos ajuda-lo a reorganizar
• Na entrevista de devolução ainda podem surgir uma serie de coisas e até um dado novo
que seja importante pra questão que está sendo discutida.
• As novas informações podem ratificar o diagnóstico ou modifica-lo no sentido de ampliar.
• A entrevista de devolução ainda nos trás novidades e pode fazer com que modifiquemos
nosso laudo - nesse caso adiaríamos a entrega do laudo, pra que ele seja mais completo.
• O profissional deve ter flexibilidade, capacidade de captar o que está sendo dito e re-inserir
no que está sendo dito na entrevista de devolução.

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• Uma entrevista de devolução tem alguns parâmetros a serem seguidos, mas não é estático
como um laudo.
• As novidades trazidas pelo paciente são coisas que ele percebe na hora (insight). Estamos
trazendo uma compreensão, um sentido e diante disso ele pode dar um salto para outro
ponto.
• Podemos estar com o laudo na mão pronto, mas considerar que precisa ser alterado.

É comum nessa ocasião o surgimento de lembranças que não tenham sido transmitidas antes
ou associações úteis para o diagnóstico.
A reação emocional diante das nossas mensagens é tão Importante quanto o as reações
verbais. Assim, por exemplo, se nessa ocasião um dos pais falta a uma entrevista sem uma
Justificativa fica muito evidente que não deseja saber o que está ocorrendo, essa possibilidade
o assusta, nega tudo, prefere que sua mulher se encarregue disso, etc. Nesses casos costumo
fazer a entrevista com a pessoa que compareceu e depois marco outra com ambos.
• Quando fazemos uma devolução não estamos com o objetivo de convencer ao paciente ou
a sua família que aquilo está acontecendo - estamos lá pra viabilizar esse conhecimento
• Precisamos saber trabalhar com a resistência do paciente ou da família, mas pra tudo tem
um limite - se a família não concorda.
• Podemos ter algo a apresentar e a impossibilidade de aceitação disso por parte de paciente
ou da família

Laudo não substitui a entrevista de devolução


• A entrevista de devolução tem que existir sempre
• Se não substitui, as pessoas implicadas tem que estar presentes
• Se o jovem tem pai e mãe, também têm que estar presentes. Não ha como fazer a
entrevista com o paciente e mandar o laudo pra família.
• É preciso que todos os envolvidos no processo estejam presentes
• Ex: no caso do Augustin ela faz intervenções separadamente com o paciente e com a
família. Tem que estudar como será isso, junto ou separado.

• A entrevista de devolução vai ajudar que as pessoas tomem uma dimensão mais real do
que está acontecendo
• Às vezes as pessoas tomam como algo muito grave
• A entrevista de devolução ajuda o sujeito a ter uma dimensão mais real do que lhe acontece
• Para os pais a ter uma dimensão mais real de quem é aquele sujeito
• As vezes há algo cristalizado, pré-conceituado - é importante apontar que alem daqueles
aspectos há outros, que aquilo que é apontado como terrível muitas vezes não é tão terrível
assim.
• Ex: no espaço terapêutico vemos pacientes que iniciam sua apresentação dizendo que são
agressivos, que já bateram, que arrumam confusão, desafiam as pessoas - ele está
mostrando um conteúdo de agressividade e raiva, está projetando. Se o psicólogo se sente
com medo, estará respondendo a essa colocação deles, dizendo a ele o quanto é
poderoso. Se pudermos processar isso internamente, falar disso com o paciente,
provavelmente essa agressividade vai ceder, verá que não é tao poderoso assim. É preciso
falar e se ele ficar zangado trabalhar com a zanga dele - senão isso ganha um cunho
terrível que nem um terapeuta saberia lidar. Não pode demonstrar medo, não querer falar
sobre o assunto, porque o paciente vai perceber e pode fantasiar ainda mais o quanto ele é
mal, terrível, capaz de causar medo ate ao terapeuta.

Assim, a tarefa do psicólogo não é uma tarefa fácil. Não se trata de martelar na cabeça do
sujeito até obter o seu reconhecimento, mas de chegar a mobilizar as suas resistências e obter
um pouco de "insight". Nesses momentos estamos trabalhando com um alto risco de cometer
erros de\1do ao nosso narcisismo ferido e com um alto grau de responsabilidade profissional.
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• Narcisismo ferido  acontece todas as vezes que o paciente rejeita o terapeuta. O


terapeuta vai tentar convence-lo porque ficou ferido, tentar faze-lo aceitar que é isso, mas
pode estar fazendo isso porque não quer aceitar que está errado - deveria ver que pode ser
melhor apresentar de outra forma ou até mesmo o paciente pode não estar preparado pra
ouvir aquilo naquele momento.

Em alguns momentos, deverá colocar uma distância prudente e silenciosa para aceitar a
dinâmica do que está ocorrendo e o seu significado profundo. Em outros, participar ativamente
e recorrendo a diversos meios técnicos para alcançar o objetivo principal que e a tomada de
"insight" em relação ao conflito central.
• Descreve o encaminhamento, a postura do profissional na entrevista de devolução.
• Apresentamos uma conclusão inicial e aguardamos pra verificar uma resposta, uma
colocação, um novo insight do paciente e novamente vamos apresentando as diferentes
proposições organizadas sobre o que está acontecendo.
• Com experiência o terapeuta é capaz de integrar novas informações sobre o que está
acontecendo com ele.
• É necessário sentar com calma e trabalhar em cima de todo o material coletado pra ter as
conexões bem integradas, ter uma compreensão global do paciente

O tom de Imposição e censura faz que o Introjetado seja Incluído no Superego, aumentando a
sua rigidez e crueldade.

Recomendações (a partir da pág 190)

1. Uma vez concluídas todas as entrevistas prévias, deveremos estudar detalhadamente todo
o material diagnóstico. Pessoalmente prefiro Interpretar cada teste separadamente e depois
procurar as recorrências e convergências, para chegar assim às conclusões a que elas
levam. Logo após. Integro esse material com as entrevistas Iniciais e familiares (se houver).
Retomo então as hipóteses preliminares elaboradas após entrevista Inicial para retificá-las
ou ratificá-las e explicitá-las de forma acessível para os consultantes.

Lembremos o significado do conceito de "recorrências"; é a repetição da mesma fantasia.


conflito ou problema expressos através de elementos semelhantes ou de significado
simbólico equivalente. Por exemplo, em todos os desenhos falta alguma coisa que de
acordo com a Interpretação psicanalítica é fálica. Faltam alguns dedos, faltam os pés, não
aparecem finais nas histórias do Phillipson e no Rorschach as zonas fálicas provocam
reações de choque.

O conceito de "convergência", por sua vez. leva a reunir material que Informa sobre
fantasias, conflitos ou problemas diferentes mas complementares.

• Devermos estudar todo o material e há uma técnica pra isso pra que eu possa ter domínio
sobre a dinâmica do paciente
• Precisamos estar atentos as recorrências, as convergências

2. Uma vez elaborada a hipótese que melhor explica a situação é Importante resumir o ou os
motivos da consulta trazidos pelo sujeito e seus familiares. É Importante colocá-los numa
ordem de patologia crescente, ou seja, começar com o mais trivial avançando até o mais
patológico. Ao longo das entrevistas teremos tido a oportunidade de observar aspectos
positivos do sujeito não apresentados na primeira entrevista já que supostamente cada um
começa a falar daquilo que o preocupa e não do que "está bem". Mas é muito importante
que na entrevista de devolução se fale primeiro dos aspectos sadios e positivos para depois
entrar naqueles que não “estão bem" na ordem exposta anteriormente;
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• A melhor ordem para devolver o material ao paciente é do mais adaptado pro menos, do
menos ansiógeno pro mais. Não começamos a trabalhar pelo mais problemático
• Na entrevista de devolução é importante que se fale primeiro dos aspectos positivos
• Trabalhando num crescente do menos patológico pro mais patológico
• É preciso ter uma Consciente do que o paciente é capaz de escutar
• Essa coisa gradativa vai dando condições pro paciente suportar, foi reunindo recursos pra
que ele possa suportar
• Talvez precise de mais de uma entrevista de devolução pra que ele possa ir digerindo
trabalhando dentro dele o que foi dito, pra que possa então ouvir alguma coisa que não
conseguiria na primeira entrevista
• O que ele vai pensando, amadurecendo e trazendo, ele vai conquistando até que ele quase
seja capaz de dizer aquilo que você dirá pra ele - no processo analítico de uma maneira
geral também fazemos assim

Devemos destacar que é multo Importante estabelecer com clareza o que deve ser dito ou não,
como elementos de limite dentro dos quais poderá se desenvolver a entrevista de devolução.
• É importante ir gradativamente observando e tem coisas que às vezes nem é pra dizer.
• A forma como fala é importante

3. Na entrevista de devolução, como em todas estão os trabalhando constantemente com a


transferência e a contratransferência. Por Isso a técnica da devolução deve incluir este fato
integrando conhecimentos e experiências provenientes, da c1ínicà e da sua própria análise.
O exemplo anterior presta-se para ver como podemos facilmente cair na classificação desta
como uma mãe “má" e transformar a '\ situação em um campo de batalha para dominá-la e
convence-Ia à força do perigo que corre a sua filha “inocente". Não se trata de contar-lhe a
história de Chapeuzinho Vermelho nem, de iniciar um combate. Cabe perguntar-se: Por que
não consegue ver o perigo, o que 'representa para ela esta filha a quem ela não consegue
proteger?
Se o caso continuasse em nossas mãos. o mais lógico seria incluir a menina em outra
entrevista e observar o que ocorre entre elas. entre elas e o pai. entre eles e nós.

• A transferência e contratransferência têm a ver com o narcisismo ferido - tentar convencer


os pais, por exemplo.
• Temos que estar, o tempo todo, cientes dessas passagens - temos que estar conscientes
que existem e estar atento, sempre se perguntando sobre isso, como pensou, como sentiu,
como agiu, porque fez essa intervenção e não aquela. As vezes passa-se um tempo até se
dar conta
• Qualquer situação contra-transferencial pode atrapalhar o trabalho.
• Ex: paciente que tinha tido um envolvimento com drogas diz "estou louca pra experimentar
transar com uma mulher". A terapeuta pensa "lá vai ela fazer outra merda" e logo se dá
conta que estaria contra-transferinco - tinha formado uma imagem dela como uma fazedora
de merda. Começa a refletir porque estaria achando que aquilo é uma merda, será que
enquanto adolescente não teve vontade de fazer merda - estaria com julgamento sobre ela,
não só sobre a questão. Teria cristalizado a pessoa.
• Se não se desse conta poderia fazer algumas intervenções nesse sentido. A paciente podia
ter percebido que a expectativa do terapeuta era essa e estar respondendo a essa
expectativa. É preciso se perguntar sobre isso. O melhor seria investigar "como é isso?",
falar sobre o assunto.

Vejamos agora algo a respeito da escolha do método verbal e/ou não verbal para obter uma
melhor devolução tanto para os adultos como para as crianças, mesmo as muito pequenas.
Geralmente é mais fácil comunicar as nossas conclusões aos adultos. mas isto não pode ser
aplicado sem abrir algumas exceções. Com as crianças é mais difícil, pois geralmente
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compreendem melhor quando fazemos uso de alguma metáfora, algum Jogo ou então Ihes
mostramos suas respostas aos testes, ou á hora de Jogo. Em todos os casos devemos
escolher uma terminologia acessível a quem nos escuta. Usaremos uma linguagem mais
formal com um adulto com características obsessivas, asseado e cordial. Poderemos ser
menos formais com outros mais soltos. Com adolescentes teremos que usar os termos da
moda porque, não sendo assim, estaremos nos arriscando a não sermos entendidos ou então
estaremos despertando as suas resistências em aceitar o que está dizendo “essa velha".

Método verbal ou não verbal


- Como vamos escolher o modo de dar essa resposta
- A linguagem técnica é totalmente descartada nessas entrevistas mesmo que o consultante
seja um colega. Ex; o pai sendo um psicólogo entenderia mas os outros se sentiriam excluídos
- Temos que usar uma linguagem capaz do outro compreender
- No caso da criança usar os jogos que ela utilizou, pegar um desenho, por exemplo, e apontar
as coisas que ela fez e o que falou para falar da problemática dela. No desenho também
podem estar sendo apresentados aspectos sadios que devem ser apontados.

Por isso ê recomendável agir “em espiral", ou seja: repetindo o que foi dito no início e
acrescentando cada vez um elemento novo até completar tudo aquilo que desejamos
transmitir. Também ê importante provocar respostas do sujeito para certificarnos de que nos
compreendeu.
• A técnica fundamental é agir em espiral, repetindo o que foi dito no inicio e acrescentando
um elemento novo ate completar.
• Sempre incluindo alguma coisa que acabou de ser dito e acrescentar alguma coisa.
• Uma espiral dá voltas, mas em algum ponto toca no mesmo lugar e depois expande.
• Esperar que o paciente possa dar alguma resposta pra se certificar que ele entendeu ou se
terá que falar a mesma coisa de outro modo pra ver se ele compreende

Resumo dos pontos importantes:

1) Definição da devolução de Informação: Consiste em transmitir os resultados do


psicodiagnóstico de forma discriminada, organizada e dosada segundo o destinatário.
Também a linguagem verbal, gráfica ou lúdica deve ser apropriada ao mesmo, para que
seja clara e adequadamente compreendido.
• A escolha da linguagem privilegiada é importante pra devolução pra que o paciente
compreenda

2) Objetivos da entrevista de devolução:


a) Transmitir uma informação.
b) Observar as reações diante da mesma verbais, gestuais, etc.) e a capacidade para fazer
"Insight" com o que está latente. Já que Isso nos Indicará até onde poderemos chegar
na devolução.
c) E a última oportunidade para o surgimento de elementos novos; ou seja, é o passo final
do processo que vai nos proporcionar um panorama complementar em relação ao
material anteriormente recolhido.
d) Conforme as reações dos pais do filho, ou do adulto em questão, durante esta entrevista
manteremos a recomendação terapêutica previamente pensada ou a modificaremos
apropriadamente
• De acordo com a resposta dos envolvidos nessa entrevista de devolução poder pensar se é
apropriado nossa recomendação, ter idéia do prognostico, se eles irão acolher os
encaminhamentos - antes não tinha idéia disso.

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3) Por que o fazemos?


a) Comecemos com o mais elementar: se alguém chega pedindo ajuda é lógico que
expressemos a nossa opinião sobre o que achamos que ocorre e a solução possível.
b) A pessoa que consulta colabora mais quando sabe que tudo o que fizermos juntos será
para chegar finalmente a essa opinião final.
c) Falar dos resultados significa que não se trata de algo terrível ou Incurável sobre o que
deve ser guardado segredo absoluto.
d) Assim damos aos consultantes a oportunidade de que se vejam com major senso de
realidade, com uma maior objetividade.
e) Já foi demonstrado que seguindo a teoria da Gestalt, toda forma tende ao seu próprio
fechamento. Isso cumpre-se em termos de processos ou de condutas. Tanto para
aquele que consulta como para nós. Aquilo que não é concluído fica como algo
pendente e incômodo.
f) Reintegrar ao paciente aquilo que foi projetado por ele favorece uma boa separação e
evita que se fique como depositário crônico do que cada paciente deixar. É esse o
motivo 'pelo qual em outras especialidades como psicologia do trabalho, forense.
Educacional, etc nas quais não se fala sobre os resultados da parte clínica, as condições
de trabalho tornam-se insalubres para o profissional.
g) Quando a consulta é feita por uma parte da família (geralmente os pais) em relação á
outra (geralmente um filho) a devolução separada a cada uma das panes ajuda a
descriminá-la e a reconhecer que foi trazida como um ser humano e não como um
objeto de manipulação.
h) Finalmente, porque é uma experiência clínica de valor Incalculável que nos dará o maior
grau de segurança possível na delicada tarefa psicodiagnóstica.
• Porque fazemos devolução? Alguém chegou lá e quer a nossa ajuda. Temos que partir do
principio que temos condições de colaborar com o paciente. Se informar ao paciente que
lhe será dada uma devolução, pra que ele compreenda o que está acontecendo com ele, a
tendência é que ele coopere.

O Psicodiagnóstico é uma experiência que irá colaborar para os outros trabalhos que
realizamos.

4) Com que material isso é feito?


a) Partimos do motivo manifesto da consulta.
b) Tentamos descobrir o motivo latente da mesma.
c) Elaboramos algumas hipóteses provisórias
d) Selecionamos uma bateria apropriada de testes projetivos e objetivos se forem
necessários e também planejamos entrevistas vinculares e familiares dependendo do
caso.
e) Estudamos todo o material para encontrar elementos recorrentes e convergentes,
tomando cuidado pata fazer uma interpretação dos mesmos que inclua tanto o
psicanalítico como' o evolutivo e sóciocultural. para não confundir patologia com padrões
de condutas esperadas na Idade cronológica ou pelas condições sócio-culturais da vida.
f) Tentamos elaborar hipóteses baseadas em lodos esses dados para explicar tanto o
sintoma como a patologia de base que o provoca.
g) Mesmo nos casos mais difíceis tentaremos encontrar aspectos sadios e adaptativos, e é
por eles que começaremos nosso trabalho.
h) Levaremos multo em consideração a díade transferênciacontratransferência ao longo de
todo o processo psicodiagnóstico. e multo especialmente na entreVista de devolução
para facilitar uma autêntica aceitação das Indicações que viermos a dar como possíveis
soluções.
• Importante  sempre inicia a entrevista trazendo de volta qual o motivo da consulta de
uma forma bem clara

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• Depois passa as hipóteses, o resultado dos testes.


• Mesmo nos casos mais difíceis e problemáticos, sempre existe um aspecto adaptativo, se
não achamos temos que investigar mais, ninguém é totalmente doente, nem totalmente
saudável,

Na seleção da bateria de testes, é possível surgir algo que precisamos investigar, e aqui na
entrevista de devolução é a mesma coisa, se percebemos algo que surgiu que é preciso
investigar, devemos propor isso ao paciente.

AV-2
• Cai a parte anterior de AV-1, mas não é a ênfase.
• Duas questões objetivas uma longa e uma do tipo tudo ou nada
• Três questões dissertativas
• Não terá estudo de caso
Ênfase em:
• Entrevista com crianças
• Escolha da bateria de testes
• Informe - Diferenciar documentos
• Entrevista de Devolução - 2 textos – o 17 e texto anterior

Na aula posterior a AV-2, entrega das provas, veremos o filme Mr. Jones

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