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1 INTRODUÇAO

1.1 Generalidade

Um dos assuntos mais presentes, nos encontros mundiais é sobre as questões


referentes ao meio ambientes, como a criação de novos métodos, e a constante
produção afetam significativamente o ambiente em que o ser humano está inserido.
As questões ambientais, tem ocupado, mais espaço nas no conjunto de leis a serem
estabelecidas pelos países, isso, deve-se a grande formação de resíduos,
provenientes principalmente no ramo da construção civil, e nos ramos de empresas
que trabalham especificamente com criação de produtos de difícil reciclagem. MATOS
(2011).

A construção civil, faz parte de do crescimento de país, não há muitas opções


de desenvolver, sem que a construção faça parte desse processo desenvolvimento.
Esse crescimento, apesar de trazer muitos benefícios aos respectivos países, veem
também com muitos impactos ambientais, como, a extração e remoção de recursos
naturais, para a produção de matéria-prima, até a produção de resíduos, que são
dispostos no meio ambiente, sem um controle preciso sobre os tipos de resíduos
jogados no ambiente. Com o crescimento acelerado da urbanização das cidades,
houve um aumento nas as atividades da construção civil, não apena no que tange, a
exploração dos recursos naturais, mas durante o esse processo, houve um aumento
significativo na quantidade de produto que é desperdiçado no meio ambiente.

A urbanização acelerada, que resultou no rápido adensamento das cidades, e,


por conseguinte, o crescimento das atividades do setor construtivo, além da larga
exploração dos recursos naturais, a geração de resíduos da construção e demolição
(RCD) alcançou índices alarmantes, produto do desperdício nas obras de
construções, reformas e demolições BRASILEIRO (2011).

Segundo Matos, a rede cadeia produtiva da construção civil consome entre 20


e 50% dos recursos naturais de todo o planeta. Isso porque as atividades de
construção civil, requerem uma quantidade de matérias inertes, como cascalho,
areais, que frequentemente são distribuídos por meio da remoção de sedimentos
aluviais. A retirada de tais matéria-prima, além de causar danos ao meio ambiente,
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como alteração da estrutura em que é extraído o material, como a presença de


problemas de instabilidade pós a extração desses materiais, alteram, de forma precisa
o meio ambiente. A falta de investimento na tecnologia, a ser empregada na fabricação
e na utilização do material, faz com que a quantidade de resíduos gerados, alcance
níveis alarmantes, Segundo Rodrigo (2011), além da falta de tecnologia no processo
de fabricação, essas empresas não dispõem de tecnologia de reaproveitamento de
matérias, por isso, o nível de material depositado no meio ambiente, ocasiona
problemas no meio ambiente.

A quantidade de matéria prima retirada na natureza, além de causar sérios


danos ao ambiente, gera também grandes falhas no movimento ecológico, como se
pode averiguar nas regiões de que tem apresentado problemas ecologicamente
complexos, no âmbito das industrias de construção civil, segundo RODRIGO (2011),
A quantidade de resíduos gerados, está chegando a números extremamente
alarmantes, principalmente quando é atribuído o índice de desperdício histórico de 30
%. Nestes resíduos existem diferentes materiais, o que em muitos momentos anula
sua reutilização.

A produção dos resíduos na construção civil, está relacionada, com algumas


características dos métodos que são aplicados no processo construtivo. Segundo
Rodrigo (2001), a geração de resíduos, não está ligada somente por novas obras, ou
empreendimentos, mais também nas demolições, que geram uma quantidade maior
de resíduos.

Segundo GUSTAVO (2013), existem inúmeros causadores dos problemas


ambiental, como as indústrias, o transporte e todas as atividades econômicas, mais
com tudo as construções causam um impacto preciso, utilizando recursos naturais ao
decorrer da própria construção e mesmo depois com o extremamente gasto elevado
de energia e água, principalmente.

A geração de quantidades de resíduos de construção civil é um dos principais


problemas que determina a estabilidade em áreas urbanas. Países como, Holanda,
Suíça, o volume de entulho produzido é o dobro do lixo sólido urbano (SJÖSTRÖM,
1992). Dados levantados nos anos de 1995 e 1997, revelam, que em cinco cidades
do interior de São Paulo apresentam que a geração dos resíduos de construção e
demolição (RCD) apresentava diferenças entre 54% e 70% dos resíduos Sólidos
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Urbanos (PINTO, 1999). Em Salvador Bahia, a exemplo, os resíduos correspondem


aproximadamente a metade dos resíduos sólidos urbanos. O avanço, populacional, a
evolução em termos econômicos, e a aplicação de tecnologias improprias, tem
cooperado, para o aumento eficaz da quantidade de resíduo que é gerado.

No Brasil por exemplo, umas estradas estão sendo levantadas com pavimentos
rígidos de concreto, que apresentam uma vida útil de 16, ou seja, após esse período,
será necessário alterar o material por um novo, esse processo gera uma grande
quantidade de resíduo de concreto. Países com uma escala de desenvolvimento
elevado, como Estados Unidos, tem investido, significativamente nessa área, aponto
de criarem metodologias para o reaproveitamento dos resíduos.

As consequências ambientais, sociais e econômicos produzidos pela


quantidade relevante do entulho e o seu descarte, sinalizam para tomada de decisões
eficazes, afim de se criar tecnologias de reaproveitamento e diminuir os impactos
ambientais. Daí a importância, de uma ação simultânea da sociedade, poderes
públicos, e de todos os setores responsáveis, pela geração de grandes e pequenas
quantidades de resíduos. (LIMPURB, 2005).

Entre os tipos de resíduos da construção civil, os resíduos de concreto detêm


uma das maiores capacidades de reutilização e aproveitamento, porque
principalmente tem-se em conta o conhecimento das propriedades essenciais, como
idade seu efeito sobre menor fase de contaminação por outros materiais, como (vidro,
borracha, etc..) quando confrontado com outros resíduos.

Segundo Fabio (2013), um dos elementos fundamentais, para gerar resíduos


de concreto são as demolições, as fabricas pré-moldadas, as usinas de concreto, pre-
misturado. Uma alternativa, é a utilização dos resíduos de concreto, é como agregado
reciclado para produção de concreto. Os agregados reciclados provenientes de
resíduos de concreto, possuem algumas diferenças significativas nas suas
propriedades e a dos agregados naturais, estas estão principalmente associadas à
parcela de argamassa do concreto original aderida à superfície dos mesmos. A
exemplo, na tabela abaixo, os dados apresentados são referentes as propriedades do
concreto reciclado, quando verificadas com os agregados naturais, com as mesmas
características.
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Tabela 1 – diferenças entre concreto reciclados, e concretos naturais. Fonte: Fabio (2013).

Propriedades Diferença

Absorçao de agua Maior

Massa especifica Menor

Modulod e elasticidade Menor

Retraçao do concreto Maior

Resistencia a compressão Igual

Fluência Maior

Os dados apresentados na tabela 1, observa-se que um dos principais


problemas com os concretos reciclados, é sua facilidade de deformação, quando
verificado com o concreto comum. É de extrema importância que em primeira analise,
faça-se um estudo criterioso sobre as propriedades, ligadas a deformabilidade do
material, para que se tenha resultados satisfatórios nas propriedades e no controle de
tecnologia.

Segundo FABIO (2013), Brasil, ainda está distante de das tecnologias de


aproveitamento de resíduos, já utilizadas nos países do primeiro mundo. As principais
pesquisas nacionais, estão ligadas a utilização do entulho de construção, que detêm
propriedades totalmente diferentes. Segundo Fabio, essas propriedades diferentes,
são referentes as duas faixas de agregados reciclados de resíduos de concreto.

Segundo Rodrigo (2001), as técnicas de reciclagem dos matérias de


construção civil, ainda é muito recente, constata-se essa informação em muitas
empresas de grande ou pequeno porte financeiro, a falta de processos de
aproveitamento de matérias. Contudo, a reciclagem de resíduos da indústria de
construção, propicia a redução do impacto ambiental, além de ser vantajoso devido a
redução no orçamento.
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RODRIGO expõe, uma declaração sobre a reciclagem e o entulho. De acordo


com o autor, toda qualquer construção, independente da área de construção, todos
os processos construtivos, gerará resíduos e entulhos. Como não existe uma formula
magia com relação ao controle ou redução significativamente da quantidade de
desperdícios, é necessário melhorar os processos construídos, como a preferência da
laje zero, fôrmas pré-fabricadas ou a aplicação do gesso sobre os blocos, é
fundamental para minimizar os custos e a quantidade de material desperdiçado. A
reciclagem entra como uma estratégia presente em todas as etapas da obra para
reaproveitar o que é inevitavelmente perdido.

Todavia, é necessário, cautela e cuidado com a substituição dos materiais


comuns, pelos os reciclados, antes porem, deve-se conhecer e controlar as
propriedades dos materiais reciclados, contudo, ainda assim, a reciclagem dos
materiais, gera ganhos para indústria da construção, pois sendo mais barato que os
manterias comuns, pode contribuir na criação de projetos sociais.

1.2 Definição

Segundo GUSTAVO (2013), o resíduo da indústria de construção, é todo


aquele oriundo de construções de médio e grande porte, como reformas, demolições,
reparos, pavimentação de rodovias, e escavação.

Segundo a NBR 15116:2004, que determina as condições para o emprego dos


componentes do concreto produzido com material reciclado, como agregados
reciclados de resíduos sólidos da construção civil, o resíduo da construção, é
originário de implantações, reparos e reformas, derivado da locação e escavação do
terreno, como: bloco, cerâmico, vidros, vedação, argamassa, gesso, telhas,
tubulações, entre outros usados para o levantamento de uma obra.

A NBR 15116:2004, fornece uma outra definição sobre o agregado reciclado,


que é definido como o material granular originário do beneficiamento de resíduos de
construção ou demolição de obras civis, que fornece as características técnicas para
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2.3 Caraterização do RCD

Segundo GUSTAVO (2013), os resíduos, devem ser estritamente classificados,


devido os problemas que o mesmo pode desencadear no meio ambiental, tal
classificação permitirá o controle, e o destino de cada resíduo gerado em obra.

No Brasil a norma que determina essa classificação dos resíduos de indústria


de construção, é a NBR 10004:2004 - "Resíduos Sólidos - Classificação". De acordo
com esta norma o RCD se inclui na classe II B - inertes, que são materiais que
constituem componentes minerais não poluentes e serem inertes quimicamente.
(LEITE, 2001)

Mas alguns estudiosos, diferenciam, porque esta classificação pode gerar


alguns problemas, devido a quantidade de materiais pesados estar

em grande volume que, quando deixados a fora, indiscriminadamente são verdadeiros

empecilhos para depósitos de outros tipos de resíduo, que podem gerar


contaminações, devido à lixiviação ou solubilização de certas substâncias nocivas. Ou
ainda, os próprios resíduos de construção podem conter materiais de pintura, ou
substâncias de tratamento de superfícies. (LEITE, 2001).

Com base nas determinações da NBR 10004:2004 entre outros, necessidades


de enquadramento do RCD da construção civil, foi criada a Resolução CONAMA
307/2002.

1.3 Resolução CONAMA N° 307

O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, elaborou, resolução de


número 307, em 5 de julho de 2002, a fim de designar as diretrizes, condições e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil (RCC), no qual também
é conhecido como RCD, estipulando as ações necessárias, de maneira a reduzir os
impactos ambientais.

Segundo GUSTAVO (2013), para a elaboração desta resolução do CONAMA


considerou a resolveu estabelecer a implementação de métodos para a redução dos
impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil, que quando
são postos em locais inadequados colaboram para a degradação do ambiente. Outro
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fato importante é a quantidade deste material que é gerado diariamente nas áreas
urbanas sem um controle preciso, em comparação com outros resíduos sólidos.

Segundo a CONAMA N° 307, os resíduos da construção civil (RDC) são classificados


por classes, onde, conforme a sua formação, podem ou ser utilizados.

Segue a classificação dos resíduos da construção civil:

"I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras


obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.). argamassa e
concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas
em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:


plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas,

IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção.

Ainda segundo a CONAMA N° 348, os resíduos da construção civil deverão ser


destinados das seguintes formas:

"I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou


encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil.

II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de


armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura;

III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em


conformidade com as normas técnicas especificas.

IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em


conformidade com as normas técnicas especificas".
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1.2 Objetivo geral

O objetivo deste trabalho, é analisar quais são as probabilidades, de se utilizar


o resíduos da indústria de construção, e demolição, em alteração, os materiais
convencionais para a produção do concreto estrutural, como agregados miúdos,
agregados graúdos, e aferir o concreto convencional, com os gerados com os
materiais desperdiçados.

1.3 Objetivo Específico

Esta pesquisa tem como objetivos específicos os seguintes itens:

• Definir o RCD de acordo com as normas técnicas da ABNT (Associação


Brasileira de Normas Técnicas);

• Analisar um traço convencional adaptado ao traço com o RCD em substituição


areia e à brita;

• Analisar a resistência a compressão das misturas sugeridas no item


anterior, tendo em vista a comparação dos resultados do concreto
convencional com reciclado;
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2 METODOLOGIA E MATERIAIS DE TRABALHO

Foi proposto pelo Prof. Lucas Barbosa, a escolha do tema, e a utilização de


algum artigo que contenha dados retirados do laboratório, ou pesquisa de campo bom
isso, para entrega do artigo, foi escolhido, um trabalho, com o seguinte tema: estudo
comparativo entre concreto proveniente de RCD, e concreto convencional, com
aplicação em peças pré-moldadas, contudo, com base nas diretrizes da disciplina, o
grupo fará uma análise de qualidade do concreto reciclado, com concreto
convencional.

Para analise, e comparação da qualidade e características do concreto


convencional, e do concreto RDC, o trabalho foi realizada em cinco etapas:

• A primeira etapa, teve como objetivo a retirada e análise da amostra obtida


para se compreender com qual tipo de resíduo se está lidando.
• Segundo OLIVEIRA (2013), na segunda fase, executou-se a britagem e o
peneiramento do material.
• A Fase 03 teve como objetivo o estudo do traço cedido pela empresa Intel-
Pré para uma possível semelhança com os agregados obtidos.
• Fase 04 foi destinada à produção de concreto reciclado.
• Fase 05 foi reservada para a realização dos ensaios. CONAMA (2012).

2.1 Coleta e Análise da Amostra

O tipo de resíduo, que servirá de estudo, foi coletado na demolição de um antigo


moinho, (Fig. 01). o edifico demolido foi construído no ano 1953, denominado de
Cruzeiro do Sul, que tem a capacidade de 300 toneladas de trigo. Quando o edifício
estava em funcionamento era responsável, pelo abastecimento de muitos pontos da
cidade.

Segundo Marcos (2013), precisa ter cuidado com os resíduos a ser coletado
pós a demolição, porque na amostra e estudo, os resíduos apresentaram valores
totalmente diversificado. Por isso a necessidade de fazer uma separação manual, dos
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materiais que posteriormente podem prejudicar a resistência do meu material ou


concreto.

O entulho recolhido na demolição, foi isolado em duas partes. A primeira parte


tinha de peso 50kh, tinha contendo tijolos e elementos de revestimento. Já a segunda
parte de resíduos tinha 110 Kg, contendo uma peça de concreto.

Figura 1: Moinho Cruzeiro do Sul. Fonte: Google Earth

Afim de se obter resultados satisfatórios para o ensaio, o material, foi recolhido


acondicionado no laboratório de materiais de construção, da universidade, da
Amazônia, em Belém, foram seguidos, todos as condições para preservar o material
em estudo, como proteger em embalagens, plásticas, e totalmente protegidos, para
evitar quaisquer intempéries as respectivas amostras.

2.4 Britagem do Material Coletado

Segundo MARIO (2013), com intuito de atingir a granulometria que se


assemelhe aos agregados graúdos e miúdos naturais, deve-se britar todo material de
maneira manual com marretas de 5kg, 3kg, 1kg, e com auxílio de ponteiros metálicos.
Após o processo citado acima, mistura-se duas amostras coletadas, obtendo uma
massa igual a 157,21kg, demonstrando uma perda de 1,14% do material. Pós o
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processo de britagem da amostra, a mesma deve ser agitada com dois agitadores
mecânicos, para ambos tipos de agregados.

Figura 2: Agregado Graúdo Britado. Fonte: Marcos, estudo comparativo - 2013

Figura 3: Agitador mecânico de agregados graúdos e miúdos, respetivamente. Fonte Marcos, estudo
comparativo - 2013

2.5 Peneiramento de Agregados Graúdos

Segundo MARIO (2013), para se determinar os agregados graúdos, precisa-se


peneirar o agregado miúdo, de aproximadamente, 85,79 kg de RCD.
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As peneiras utilizadas foram as de abertura: 19,10 mm; 12,70 mm; 9,52


mm; 6,35 mm; 4,76 mm. Pôs o peneiramento, os materiais, precisam ser
divididos, por faixas granulométricas montada a Tabela 01, demonstrando a
quantidade em Kg e percentagem de material retido por peneira. MARIO(2013).

Tabela 02: Agregados Graúdos nas Peneiras


Peneira [mm] Peso [Kg] %
19,10** 15,05 -
12,7 14,05 31,96
9,52 14,25 32,15
6,35 9,45 21,32
4,76 6,58 14,84
TOTAL 44,33 100

Pós achados os valores, por intermédio das peneiras, percebemos que, o


agregado graúdo ficou retido nas seguintes peneiras: (12,7; 9,52; 6,35; 4,76) é
aproximadamente 44,33 kg.

2.6 Peneiramento de agregados miúdos

Segundo Leonardo (2013), para se determinar os agregados miúdos foram


peneirados 41,46 Kg de RCD (material que ficou retido no fundo após peneiramento
dos agregados graúdos). repetidamente o material encontrado pelo peneiramento foi
isolado por faixa granulométrica. E no final, esses valores, possibilitaram na criação
da tabela 02.
Tabela 03:Agregados Miúdos nas Peneiras
Peneira [mm] Peso [Kg] %
2,38 9,11 32,16
1,19 5,33 18,81
0,59 4,9 17,3
0,297 4,72 45,07
0,149 4,27 15,07
TOTAL 28,33 100

Diante dos cálculos encontrados, depois do peneiramento, verifica-se que dos


agregados miúdos temos como total retido nas peneiras é de aproximadamente 28,33
Kg.
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2.7 Determinação do traço ideal

O traço a ser utilizado, foi proposto pela empresa. O traço escolhido, é utilizado
usualmente de concreto pré fabricado.

Foram fornecidos os seguintes valores:

• 7 latas de areia,
• 4 latas de seixo,
• 5 latas de pedrisco,
• 2 sacos de cimento e
• 52 litros de água (Traço 2;4;5;7;0,52).

Para a desintegração do traço para valores unitários, foi preciso, foi necessário
coletar areia, seixo, pedrisco, , que foi colocado em uma estufa por 24 horas para
evitar qualquer acúmulo ou presença de água. Após esse processo, com uma proveta,
mediu-se, 1 litro dos materiais secos que servirá para determinar a massa unitária
de cada um (Tabela 03), Marcos (2013).

Tabela 04: Massa unitária do material recolhido


Material Massa Unitária [Kg]
Areia 1,5
Seixo 1,77
Pedrisco 1,6

De acordo as massas unitárias achadas, será calculado o traço unitário, que é


a quantidade de materiais para 1 kg de cimento. A formula que possibilita achar os
resultados proposto é:

• mm - Massa do material total.


• mc - Massa de cimento total.
• mu - Massa unitária encontrada
• P -Peso do material em Kg para o traço unitário

Após aplicação dos devidos procedimentos de cálculos, obteve-se como traço


unitário os seguintes resultados:

• 1 saco cimento;
• 1,275 de pedra;
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• 1,44 pedrisco;
• 1,89 de areia;
• 0,52 de água (Traço 1; 1,275; 1,44; 1,89; 0,52).

Com os valores achados, há condições para confeccionar o concreto reciclado,


com o convencional.

2.8 Confecção do Concreto reciclado e convencional

A composição dos materiais para a produção do concreto seguiu as


orientações da NBR 12655, e a ordem normalmente empregada, para confecção
foram tomados os seguintes procedimentos:

Segundo Marcos(2013), após a colocação da betoneira, com cimento e areia,


é adicionado seixo em conjunto com o pedrisco (natural ou reciclada), depois
adiciona-se metade da água, o cimento, o restante da água e finalmente, o seixo
juntamente com o pedrisco (natural ou reciclada).

Neste estudo, não foi usado nenhum tipo de aditivo plastificante, por isso, o
autor dos dados laboratoriais cita a presença de uma trabalhabilidade nos do, no
concreto reciclado. Segundo GUSTAVO(2013), para obter-se um concreto reciclado
é necessário que o mesmo passe por um processo de saturação, esse proceder, fará
com que a trabalhabilidade do concreto apresente melhorias. A questão de
trabalhabilidade é melhorada substancialmente, mas neste estudo manteve- se a
relação água/cimento e o nível de saturação do agregado o máximo possível
com encontrado nos materiais retirados da empresa, para que não ocorra nenhum
tipo de perda, ou resistência que posteriormente altere a estrutura em estudo.

Para cada traço produzido, foram moldados 15 corpo-prova, todos os corpos-


de-prova moldados foram cilíndricos, com dimensões 15 cm de diâmetro x 30 cm
de altura. A cura dos corpo de prova, seguiu-se os critérios utilizados como; guardar
os corpos de prova num ambiente fechado, em câmara úmida e temperatura a 23 ±
1°C, e com uma umidade relativa de superior 5%.
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3 ENSAIOS E RESULTADOS.

3.1 Resistência a compressão uniaxial do concreto.

O ensaio foi realizado com intuito de conhecer algumas propriedades do


concreto em estudo, seguindo as diretrizes da norma brasileira NBR 5739. Com base
na norma citada, deve-se moldar os corpo-de-prova no formato cilíndrico, de 15 cm
de diâmetro x 30 cm de altura, os quais são colocados em uma estufa úmida até a
data da rotura.

De acordo com os dados achados, foram moldados 6 corpos de prova, e os


mesmos foram submetidos aos ensaios de compressão uniaxial, no período de 7, 14
e 28 dias após a moldagem, sendo que por período foram rompidos 2 corpos-de-
prova cilíndricos, seguindo a norma NBR 5739. Porem antes do ensaio os corpos-de-
prova são capeados com enxofre, para regularizar e evitar qualquer tipo de
imperfeição.

Com intuito de melhorar o entendimento da comparação entre as resistência


do concreto, abaixo, na tabela 4, está representada todos os valores.

Tabela 05: Resistencia a compressão Uniaxial

Idade ‘ (MPA)
Concreto Convenc. (MPA) Concreto Reciclado ∆% RDC
(dias)
7 28,82 15 47,95%
14 32,83 27,23 17,06%
28 35,51 29,17 17,85%
Média 32,39 23,8 27,62%

Verifica-se que, com base nos dados da tabela 4,houve uma perda de 27,62%
de resistência, em relação ao concreto convencional, com o reciclado. Isso, porque,
Segundo GUSTAVO (2013) o concreto reciclado, apresenta em geral, valores de
compressão, abaixo dos valores comuns do concreto convencional para consumo de
cimento médio e altos.
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Com os dados anterior, constatou-se que os concretos reciclados têm menor


resistência a compressão em relação aos convencionais. Essa diferença, deve-se a
inúmeros fatores, como: A diferença entre a resistência à compressão dos concretos
com reciclado e convencionais varia com o tipo de material reciclado, qualidade e o
seu consumo de cimento.

Segundo Marco, em geral os concretos recicláveis, apresentam, uma diferença


a compressão, muito significativa para os concretos convencionais. geralmente é
menor que a de concretos produzidos com agregados naturais, para um mesmo
consumo de cimento.

Segundo GUSTAVO (2012), essas diferenças e reduções podem atingir até


de 45% da resistência dos concretos convencionais, essa diferença, dá-se devido
ao tipo de material a ser reciclado, o tipo de britadores, os quais influenciam no teor
de vazios, na dimensão dos grãos, o tipo de cimento, entre outros fatores que que te
uma influencia precisa.

Essa discordância é causada em função das várias variáveis intervenientes,


tais como o tipo de britadores utilizados na produção dos agregados reciclados, os
quais influenciam na forma dos agregados reciclados e consequentemente no teor
e vazios do concreto produzido, o tipo de cimento utilizado, a composição do resíduo
utilizado, a metodologia de substituição utilizada, dentre outros fatores.

3.2 Resistência a compressão diametral

De acordo com os NBR 5739, o ensaio tem como objetivo, esclarecer em


entender a resistência tração do concreto reciclado. Foram moldados corpos-de-prova
cilíndricos com a dimensão 15x 30 cm, rompidos com o período de 7, 14 e 28 dias
após a moldagem.

De acordo com os procedimentos do ensaio descrito acima, constatou-se que


quando se altera o tipo de agregado natural para o agregado reciclado, há também
uma alteração ou redução na resistência do concreto a tração, apesar que a redução
é inferior do que a redução no ensaio a compressão.
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Tabela 05: Resistência à tração por compressão diametral


Idade Concreto Convenc. Concreto
∆% RDC
(MPA) Reciclado (MPA)
(dias)
7 1,24 1,03 17,38%
14 1,39 1,06 23,26%
28 1,41 1,31 7,07%
Média 1,35 1,13 15,90%

De acordo com as informações na tabela, entende-se que, a redução da


atração, em concretos reciclados, pode variar entre 6 a 15%, quando confrontado com
o convencional. Com tudo, essa diferença, ainda é menor do que a diferença no ensaio
de compressão.

Essa pequena diferença explica-se, porque os mecanismos referentes a


aderência física entre as partículas estão dentro do processo da resistência da
atração, como o uso dos agregados reciclados parece promover uma boa aderência
entre a pasta e o agregado, em função da sua forma mais irregular e rugosa, a
interface do agregado/pasta de cimento do concreto com agregados reciclados é
muito boa. Sérgio C.(1998).
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4 CONCLUSÃO

O crescimento dentro das industrias de construção, tem sido vantajoso para


sociedades, em várias classes, contudo o desenvolvimento tem gerado grandes
impactos ao ambiente em que estamos inseridos. Com a constante modernização,
há necessidade de se pensar direito, pensar nas estratégias para amenizar os
impactos das grandes construções, e dos desperdícios das construção, que acabam
sendo jogados a natureza. Visando nessa melhor sustentabilidade o setor, vem
criando alternativas ou métodos para os problemas ambientais decorrente das
construções.

Atenta-se que, nessa pesquisa, o concreto reciclado, apresentou-se muito


seco, de moderada trabalhabilidade porque o fator agua e cimento, a/c, com tudo, de
acordo com todos os procedimentos de cálculo efetuados, concluiu-se que o concreto
reciclado segue a tendência de comportamento da Lei de Abrams, ou seja, quanto
maior a relação a/c, menor é a resistência.

Aconselha-se a utilização de aditivos, porque aumentaria a do concreto, A


utilização de aditivos ou adições extremamente eficaz, para a redução
significativa do fator água cimento e a diminuição da porosidade, consequentemente
melhorando sua trabalhabilidade e aumentando sua resistência. Mario (2013).

O trabalho também apresentou que o concreto reciclado dependendo


das caraterística e da qualidade, acaba tendo um tem um bom resultado por
ter uma redução no fck comparado com o concreto convencional não muito
significante.
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2 REFERENCIAS

ABNT – Associação Brasileira de normas técnicas. NBR 15116: que determina as


condições para o emprego dos componentes do concreto produzido com
material reciclado, como agregados reciclados de resíduos sólidos da
construção. 2004, Rio de janeiro.

________ ABNT NBR - 7211: Agregados para concreto – Especificação,


Maio/2009.

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