Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
O doente DPOC “típico” é homem, tem mais de 40 anos de idade, e tem uma
exposição significativa ao fumo do tabaco. A prevalência da doença é maior com
o avançar da idade, do que se conclui que, com o aumento da esperança média
de vida, a sua incidência na população mundial tenha tendência a aumentar nos
próximos anos.
– Fatores genéticos
– Bronquite crónica
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico deve ser considerado em todos os doentes com exposição ao
fumo do tabaco (ou outro fator ambiental ou ocupacional relacionado com a
doença), associada a sintomas respiratórios típicos: 1) dispneia, que é
geralmente progressiva, e frequentemente associada ao esforço;
2) tosse crónica; 3) produção de expetoração(cuja ausência não exclui a
doença); 4) sensação de aperto torácico, agravado com o esforço.
Devido ao seu impacto no prognóstico do doente, devem ser investigadas e
tratadas todas as co-morbilidades, visto que a sua presença está associada a
maior número de hospitalizações e a maior mortalidade. A co-morbilidades mais
frequentes nos doentes com DPOC são:
– Doença cardiovascular
– Doença musculo-esquelética
– Síndrome metabólica
– Osteoporose
– Depressão, ansiedade
– Cancro do pulmão
AVALIAÇÃO DO DOENTE
Uma vez estabelecido um diagnóstico de DPOC, de forma a orientar o
tratamento do doente, e também para efeitos de prognóstico, deve ser realizada
uma classificação do doente, recorrendo a várias ferramentas.
TRATAMENTO
FOLLOW-UP DO DOENTE
– Função pulmonar: o valor de FEV1 deve ser avaliado pelo menos anualmente.
– Sintomas e exacerbações.