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ESTUDO DO LUGAR: UM ROTEIRO DE APRENDIZAGEM NO

ESPAÇO URBANO DE CURITIBA


SIMONE PIMENTEL¹
Drª. Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski ²

RESUMO

O presente artigo apresenta o resultado das experiências vivenciadas na


implementação do projeto intitulado: “Estudo do lugar: um roteiro de aprendizagem
no espaço urbano de Curitiba”, desenvolvido para o Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE – 2016/2017, do Estado do Paraná, implementado no Colégio
Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental e Médio, no município de
Curitiba. O referido projeto teve como objetivo promover atividades, como: análise de
vídeos, observação direta do espaço geográfico, construção de mapa mental,
passeio virtual através do Google Earth, realização de aula de campo, construção de
linha do tempo, entre outras, para que o aluno do ensino fundamental investigue e
compreenda o lugar em que vive e circula, permitindo a ele entender a ligação que
cada um tem com o mundo vivido, se reconhecendo como sujeito de sua vida e de
sua história. Como resultado verificou-se a importância do ensino da geografia para
o estudo do lugar como um importante aliado na construção e elaboração de
conhecimentos significativos, contribuindo para a formação cidadã dos alunos.

Palavras-chave: Geografia; Lugar; Cartografia; Saída a Campo.

______________________________
¹ Professora de Geografia da rede pública do Paraná, formada pela Universidade Estadual de Ponta
Grossa, especialista em Educação.
² Professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Doutora
em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo, Pós-doutorado pela Université Paris 1-
Panthéon-Sorbonne. Orientadora do PDE.
INTRODUÇÃO

O presente artigo analisa uma experiência pedagógica desenvolvida no âmbito do


Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), do Governo do Estado do
Paraná, aplicada no 6º ano do Ensino fundamental, do Colégio Estadual Barão do
Rio Branco, onde foram ofertadas atividades que tiveram por objetivo promover a
compreensão do lugar que fazem parte e da sua história evolutiva, expressa na
(re)construção do espaço. Por meio de representações cartográficas, de aula de
campo realizada a partir de um roteiro urbano e outras atividades, procurou-se
estimular a compreensão a respeito das transformações que acontecem e/ou
aconteceram no espaço de imediações da escola onde estudam (espaço em que
circulam diariamente). A ênfase esteve nos aspectos, social, cultural, político e
econômico. A escola é lugar onde se desenvolvem saberes, espaço de busca e
desenvolvimento de conhecimentos, onde se diversificam formas de olhar, de
observar e de interagir com o meio, deve assim priorizar práticas que ajudem a
abranger o real entendimento do mundo. Como afirma Callai:

Se quisermos fazer da escola um lugar para aprender a pensar, para


aprender a dominar e manejar instrumentos da tecnologia, para exercitar um
pensamento crítico, para construir referências capazes de fazer desta leitura
do mundo da vida, precisamos descobrir formas capazes de articular a
formação do sujeito com identidade e reconhecendo o seu pertencimento,
com o trabalho cognitivo de situar o aluno no contexto de uma produção
intelectual realizada pela humanidade.( CALLAI, 2004, s/p)

A cidade possui espaços significativos para a aprendizagem, mas é


necessário provocar o olhar do aluno sobre ela utilizando diferentes linguagens e
metodologias. No projeto desenvolvido, a cartografia associada à realização de uma
aula de campo guiada por um roteiro urbano pré-estabelecido, possibilitou
desenvolver capacidades de observar, interpretar, analisar, refletir criticamente a
realidade, para melhor compreendê-la e para identificar as possibilidades de
transformá-la no sentido de superar as suas contradições, assegurando aos alunos
entendimento do mundo em que vivem. Para que o aluno compreenda o contexto
das coisas é necessário que ele, conheça o próprio lugar, assim estaremos
formando alunos críticos e fortalecendo a sua identidade.

Nesse sentido Callai coloca que:


Na nossa vida, muitas vezes sabemos coisas do mundo, admiramos
paisagens maravilhosas, nos deslumbramos por cidades distantes, temos
informações de acontecimentos exóticos ou interessantes de vários lugares
que nos impressionam, mas não sabemos o que existe e o que está
acontecendo no lugar onde vivemos. (CALLAI, 2004, s/p)

Afirma ainda que:

Estudá-lo é fundamental, pois ao mesmo tempo em que o mundo é global,


as coisas da vida, as relações sociais se concretizam nos lugares
específicos. E como tal a compreensão da realidade do mundo atual se dá a
partir dos novos significados que assume a dimensão do espaço local.
(CALLAI, 2000, p.85)

O ensino de geografia tem por objetivo promover a leitura crítica do espaço,


para que os alunos percebam que podem ser agentes transformadores da
sociedade em que estão inseridos. Neste contexto de estudo, a linguagem
cartográfica também possibilita a percepção, abstração e conhecimento do espaço
de vivência, auxiliando para o desenvolvimento do raciocínio geográfico. É
importante utilizarmos a linguagem cartográfica ao estudarmos o lugar, como meio
de construir representações do espaço e conhecer e se apropriar da linguagem,
utilizadas pelos mapas.

Nossa intenção foi a de que, com o auxílio da cartografia e do roteiro pré-


estabelecido o aluno entendesse o seu lugar, compreendendo a história e a
dinâmica do espaço, por meio do contato direto realizado em percursos. A visitação
teve propósito de despertar nos alunos interesse maior pelo seu bairro, pela sua
cidade, e instiga-los a conhecer o que está por trás das aparências de outros
espaços, pois um roteiro pode revelar a memória e identidade dos sujeitos e dos
lugares.

A GEOGRAFIA E O ESTUDO DO LUGAR

Aprender é um processo que possibilita desenvolver a observação, a análise


e a reflexão crítica sobre diferentes objetos e/ou fenômenos. A interação entre os
alunos, os conteúdos de aprendizagem e o professor, pautados em ações de
ensino-aprendizagem é que gera e dá sentido ao conhecimento. Sendo assim,
trabalhar com desafios que permitam aos alunos ampliar o seu saber ou transformar
seu saber de senso comum em conhecimento científico, possibilita a busca de
soluções que superem aquelas já conhecidas e promovam a descoberta e as
inovações. É necessário oferecer aos alunos oportunidades, caminhos e situações
variadas e criativas, estabelecendo entre eles a troca das muitas possibilidades do
pensamento. A escola é responsável por possibilitar ao aluno a compreensão de sua
própria realidade, para interpretá-la, situar-se nela e contribuir para sua
transformação. Neste contexto é imprescindível que a disciplina de geografia
contemple o lugar e o cotidiano do aluno em suas proposições, aquilo que faz parte,
do dia-a-dia dele, vinculando-o a determinações sociais mais amplas. Este processo
permite um olhar integrado de sua realidade com outras realidades (regional,
nacional e mundial), destacando as mudanças e transformações ocorridas ao longo
do tempo, contribuindo para o entendimento do uso e apropriação do espaço. Os
espaços que dizem respeito à vida dos alunos são contextos importantes por
oportunizarem o seu aprendizado de forma significativa, permitindo que eles
fortaleçam sua identidade com o lugar. Castellar explica que:

O aprendizado da criança é também complexo e amplo. Interessa-nos


pensar como ela aprende e que significado dá ao espaço, como desenvolve
essa noção, a partir da sua vivência e do desenvolvimento do seu
pensamento. Importa aqui compreender o significado de saber ler o espaço,
e toda informação fornecida pelo lugar ou grupo social no qual a criança
vive é altamente instigadora de novas descobertas. (CASTELLAR, 2000,
p.32)

Trabalhar com o lugar permite aos alunos entender a ligação que cada um
tem com o seu mundo, permitindo que eles se reconheçam como sujeitos de sua
vida, de sua história, contribuindo para uma formação cidadã participativa, com visão
crítica do mundo e de suas transformações nos mais variados aspectos. Segundo
Callai:

Pensar sobre sua realidade social, seu próprio espaço, leva a exercitar
análise crítica constantemente sobre as formas de vida e as condições
estruturais, políticas e socioeconômicas que existem, possibilita ao sujeito
efetivamente se situar no mundo, trabalhar nele tendo condições
necessárias a viver de modo decente. (CALLAI, 2004, p.36).

Quando se observa a paisagem atual é possível desvendar inúmeras


situações ocorridas naturalmente ou socialmente naquele ambiente e a ciência
geográfica nos auxilia a compreender essas mudanças muitas vezes rápidas,
profundas e constantes que afetam os espaços que nos cercam.
Segundo Santos:
Cada lugar combina variáveis de tempos diferentes. Não existe um lugar
onde tudo seja novo ou tudo seja velho. A situação é uma combinação de
elementos com idades diferentes. O arranjo de um lugar, através da
aceitação ou rejeição do novo, vai depender da ação dos fatores de
organização existentes nesse lugar, quais sejam, o espaço, a política, a
economia, o social, o cultural. (SANTOS, 1988, p.98)

O lugar está repleto de expressões das relações históricas, de vínculos


afetivos que não só ligam as pessoas aos lugares, mas também às paisagens e
tornam-se significativos como objetos de estudo. Entender o lugar dá condições de
conhecer sua história e as transformações que a sucederam. Santos (1996) destaca
que nenhum lugar é neutro, pelo contrário, é repleto de história e com pessoas
historicamente situadas num tempo e num espaço maior, mas por hipótese alguma é
isolado, independente. Porém não podemos buscar explicações, sejam elas sociais,
econômicas ou naturais, das transformações ocorridas somente no lugar, pois ele
não se explica por si mesmo.
Os lugares, são pois, o mundo, que eles reproduzem de modos específicos,
individuais, diversos. Eles são singulares, mas também são globais,
manifestações da totalidade-mundo, da qual são formas particulares.
(CALLAI, 2004, p.112)

É no lugar que as coisas acontecem, onde a vida cotidiana proporciona o


encontro com o mundo real. Diante desta premissa é que defendemos que a
geografia, como ciência e matéria escolar, precisa tratar o lugar de vivência do aluno
e a vivência desse lugar no processo de ensino-aprendizagem, em especial, no
Ensino Fundamental II.

A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA COMO INSTRUMENTO DE PERCEPÇÃO DAS


TRANSFORMAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

É importante que o aluno compreenda que os lugares do seu dia-a-dia, que


por ele podem ser observados e estudados, também podem ser representados por
imagens, desenhos, croquis, mapas, infográficos e outros, que contribuem para
aprofundar a percepção da realidade. No âmbito da linguagem cartográfica, muito
presente na geografia escolar, Castellar explica que:

Em geografia, a leitura do entorno ou dos mapas e imagens tem a mesma


finalidade – olhar e ler -, mas a possibilidade de utilizar diferentes
linguagens proporciona aos alunos meios para comparar o que é do nível
da imaginação com os fenômenos reais que organizam o espaço
geográfico. A leitura e a descrição que o aluno faz da paisagem estão sem
dúvida carregadas de fatores culturais, psicológicos e ideológicos. Por isso
entendemos que ler e escrever sobre o lugar de vivência é mais que uma
técnica de leitura: é compreender as relações entre os fenômenos
analisados, caracterizando o letramento geográfico, com base nas noções
cartográficas, por se tratar de uma linguagem e de um procedimento
metodológico. (CASTELLAR, 2010, p.103-104)

A linguagem cartográfica tem se revelado de suma importância para a análise


geográfica, proporcionando práticas e reflexões para a compreensão do espaço. Ao
examinarmos a história da cartografia, verificamos a importância dessa linguagem
no processo de comunicação utilizado pelos nossos mais antigos ancestrais, que já
registravam fatos e ocorrências espaciais importantes para diferentes fins. Fato que
demonstra que a cartografia contribui para o estudo do lugar, para a aprendizagem
dos conteúdos geográficos e para a formação de cidadãos, capazes de transformar
a realidade que os cerca.

Uma educação que tem como objetivo a autonomia do sujeito passa por
municiar o aluno de instrumentos que lhe permitam pensar, ser criativo e ter
informações a respeito do mundo em que vive. O processo de construção
do conhecimento é, pois uma tarefa que o estudante deve realizar, e o
nosso grande desfio como professores é oportunizar- lhe as condições para
tanto. (CALLAI, 2000, p.101)

Assim, podemos entender que a leitura do lugar, seja pela observação real ou
pela linguagem cartográfica, é fundamental para o desenvolvimento do
conhecimento dos alunos, pois contribui para a construção do raciocínio crítico e
espacial.

A Cartografia como linguagem, é de grande valor ao Ensino de Geografia,


pois se trata de um importante meio de comunicação e informação
geográfica. O mapa, um dos seus produtos, sempre esteve associado ao
seu ensino. Assim a Cartografia, no Ensino de Geografia, ajuda a localizar o
objeto de estudo, a entender por que aqui e não em outro lugar; a saber,
como é este lugar; o porquê deste lugar ser assim; por que as coisas estão
dispostas desta maneira; qual a significação deste ordenamento espacial;
quais as consequências deste ordenamento espacial. (Lunkes e Martins,
2012. p. 7-8)

Podemos entender que a cartografia traduz conhecimento teórico e prático


associando-se ao saber geográfico, portanto relevante, para que os alunos possam
fazer a leitura da realidade e da organização e distribuição dos elementos que
compõem o lugar.

ROTEIRO DO CONHECIMENTO

A aula de campo representa uma possibilidade concreta de contato direto


entre o aluno e a realidade estudada. Por meio dela podemos direcionar o olhar dos
alunos para as questões espaciais que os envolvem, dando-lhes a possibilidade de
análise e interação com o espaço geográfico e o reconhecimento de suas
transformações. Ela é uma importante metodologia, que proporciona o contato direto
com o ambiente de estudo, para a construção do conhecimento e desenvolvimento
do raciocínio lógico, visto que o estudo do lugar fora da sala de aula se torna
estimulante e relevante para a aprendizagem. As Diretrizes Curriculares de
Geografia para Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação (2006, p.46),
fazem a defesa dessa metodologia ao indicarem:

A aula de campo é um rico encaminhamento metodológico para analisar a


área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá diferenciar,
por exemplo, paisagem de espaço geográfico. Parte-se de uma realidade
local, bem delimitada para investigar sua constituição histórica e as
comparações com outros lugares, próximos ou distantes.

Compreendendo o trabalho de campo, como um método de ensino e uma


etapa fundamental na construção do conhecimento geográfico o roteiro pré-
estabelecido para estudo do lugar se torna importante para que os alunos possam,
na prática, entender as relações sociais e naturais que modificam o espaço. Como
lembra Piaget (1993), todo conhecimento é construído pelos seres humanos
mediante suas interações com o meio.

Não existe uma definição específica para roteiros, mas podemos entender
roteiro como a descrição detalhada de uma viagem (FERREIRA, 2010), que propõe
estudos e descobertas e pode ser ferramenta para a leitura da realidade existente e
da situação social e cultural vigente em determinado lugar, em uma determinada
época. É necessário mostrar para os alunos o lugar em todos os seus aspectos,
incluindo conteúdos históricos, geográficos, sociais, culturais, urbanísticos, entre
outros. Consideramos que os roteiros são estratégias importantes nas atividades de
campo, pois possibilitam a organização de tarefas, das observações, revelam uma
pré-seleção do que é significativo nos objetivos de aprendizagem e permitem a
adequação desses ao tempo disponível para realizar a campo. Como coloca Santos:

Um lugar não é apenas um quadro de vida, mas um espaço vivido, isto é, de


experiência sempre renovada, o que permite ao mesmo tempo, a
reavaliação das heranças e a indagação sobre o presente e o futuro. A
existência naquele espaço exerce um papel revelador sobre o mundo.
(SANTOS, 2000, p.114)
É importante que a aula de campo, com o roteiro pré-estabelecido, permita ao
aluno entender o seu lugar, por meio da compreensão da história e da dinâmica
deste espaço. O contato direto com a materialidade do espaço, realizado em
percursos, por meio de uma visitação, tem a intenção de despertar nos alunos
interesse maior pelo seu bairro, pela sua cidade, reconhecendo as intervenções
realizadas. Um roteiro pode revelar a memória e identidade dos sujeitos. Para
Barretto (2001, p.46) “o conceito de identidade implica o sentimento de pertença a
uma comunidade imaginada, cujos membros não se conhecem, mas partilham
importantes referências comuns: uma mesma história, uma mesma tradição”.

Ao trabalharmos o lugar é importante que o aluno se perceba como


participante do espaço que estuda, entendendo que os fatos que ali ocorreram são
resultados da vida e do trabalho dos homens, de pessoas como eles, seus
familiares, amigos, conhecidos. Os PCNs destacam que são necessárias “situações
significativas de aprendizagem que aproximem os alunos das categorias de Espaço
Geográfico, território, paisagem e lugar dos procedimentos básicos do saber
geográfico.” (BRASIL, 1997, p.141).

Nesse contexto, compreende-se que a linguagem cartográfica e a aula de


campo são métodos ativos e interativos para estudar o lugar de vivência dos alunos,
motivando-os e estimulando-os a pensar criticamente.

AÇÕES DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS DO 6º ANO DO COLÉGIO ESTADUAL


BARÃO DO RIO BRANCO

Foram realizadas 32 aulas para o desenvolvimento desta proposta, que se dividiu


em ações na escola e fora dela. As atividades foram realizadas com 34 alunos, no
primeiro semestre de 2017. A seguir apresentamos a sequência das atividades, bem
como a metodologia utilizada e os materiais de apoio:

ATIVIDADE 1 - Vídeo – “Um lugar comum”

As atividades tiveram início com a apresentação de uma animação: “Um lugar comum”,
procurando mostrar para os alunos que os personagens vão vivenciando seu dia a dia neste
espaço comum, criando uma identidade com o lugar de vivência. Levando os alunos a
pensarem de que forma o parque retratado participa da história de vida dos personagens.
Destacando que as fases de vida dos personagens estão repletas de experiências
vivenciadas neste lugar, tornando o parque um local de muitas memórias que fazem parte
da vida de cada personagem. Foi orientado aos alunos que observassem onde se passa a
história, quais são os personagens e o que acontece com eles e, como o lugar vai
modificando com o passar dos anos. “Um lugar comum” é uma animação realizada por
alunos da UFSCar.

Pode ser acessado em: https://www.youtube.com/watch?v=r4YNJkOKmfk

Figura 1- Imagem do vídeo “ Um lugar comum”

Figura 2 - Imagem do vídeo “Um lugar comum”

http://semanaanimada.blogspot.com.br

A participação dos alunos durante o vídeo foi bem ativa, assistiram com atenção e
ao mesmo tempo faziam comentários quando percebiam as mudanças que
aconteciam no lugar de vivência dos personagens e com os próprios personagens.
Eles perceberam que mesmo com o passar do tempo os personagens mantinham
um forte laço afetivo com o parque, lugar onde aconteceu a história.

ATIVIDADE 2 - Diferentes escalas de análise do espaço geográfico


Nesta atividade, através de questionamentos, procurei levar os alunos a perceberem
que ocupam vários espaços ao mesmo tempo, desde o bairro, cidade, estado, país,
continente até o planeta Terra que está localizado dentro de uma galáxia, dentre
tantas outras que existem no universo e que estes espaços estão interligados entre
si. Depois da conversa distribui para os alunos os círculos e pedi para eles pintarem
cada um com uma cor diferente. Após pintarem todos colaram os círculos
sobrepondo do menor para o maior, marcando com um ponto de caneta o centro do
círculo menor para representar o bairro onde eles moram. Depois montei uma
legenda com a participação dos alunos, dando explicações sobre sua função dentro
dos mapas.
Quando iniciei a atividade com os círculos, os alunos, depois dos questionamentos
sobre os espaços que ocupamos para morar, viver e desenvolver nossas atividades,
identificaram os lugares mais próximos como casa, escola, cidade. Somente depois
de vários questionamentos foram percebendo que ocupam vários lugares ao mesmo
tempo, lugares maiores que abrigam os menores e vieram respostas como
continente, planeta, galáxia, universo. Após a finalização da atividade todos
ampliaram o conhecimento espacial em relação ao conceito de lugar; perceberam-se
como parte de vários espaços; identificando as diferentes escalas de análise do
espaço geográfico.

Figura 3 – Alunos observando as diferentes escalas do espaço geográfico.

Fonte: PIMENTEL (2017)


Figura 4 – Trabalho realizado pela aluna Mariana para representar os espaços que ocupamos.

Fonte: PIMENTEL (2017)

ATIVIDADE 3 - Trabalho com o mapa de Curitiba

Como o Colégio Estadual Barão do Rio Branco, se localizada no centro de Curitiba e


agrega alunos oriundos de vários bairros, esta atividade teve início com a
apresentação do mapa ampliado da cidade de Curitiba. Através de conversa e
análise do mapa foram apresentados os bairros que fazem parte de nossa cidade.
Após conversa, os alunos marcaram o bairro onde moram com um alfinete colorido
ligando com um barbante até o bairro onde fica a localização da nossa escola.
Figura 5 – Alunos localizando o bairro onde moram no mapa de Curitiba. Figura 6 - Mapa de Curitiba com atividade finalizada

Fonte: PIMENTEL (2017) Fonte: PIMENTEL (2017)

O trabalho com o mapa de Curitiba foi muito gratificante e acabou envolvendo todos
os alunos da escola, quando foi exposto no corredor. Quando apresentado o mapa
com os bairros de Curitiba os alunos do 6º ano ficaram admirados com o tamanho
da cidade e comentaram que não conheciam muitos dos bairros que observavam no
mapa. Todos ficaram animados em marcar a localização do seu bairro para mostrar
aos colegas onde moram ao mesmo tempo em que ficavam comparando a distância
entre os bairros e por quantos tinham que passar até chegarem à escola. Falaram
também sobre o tempo que passam no ônibus ou no carro para chegarem, muitos
dos alunos moram em bairros bem distantes. Após todos marcarem o bairro com um
alfinete e um fio, ligando o bairro à escola, colocamos o trabalho em exposição no
corredor e observei que quando os alunos de outras turmas passavam por ali
paravam e discutiam com os colegas sobre onde moram também, foi interessante
perceber o interesse de vários alunos em observar e comentar sobre o mapa de
Curitiba. A atividade alcançou os objetivos propostos instigando os alunos a
conhecerem a realidade do espaço em que vivem e seu pertencimento à cidade,
levando-os a situar-se geograficamente e historicamente; ao mesmo tempo em que
ajudou no desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar mapas.
Sugestão de mapa:
Mapa de Curitiba e dos Bairros de Curitiba:
http://www.ippuc.org.br/default.php

ATIVIDADE 4 - Mapa Mental

Para que os alunos pudessem conhecer um pouco do lugar de vivência uns dos
outros, eles fizeram um desenho (mapa mental) do trajeto que percorrem de casa
até a escola. O espaço físico é vivenciado através do movimento e do deslocamento
do aluno, onde ele vive, experimenta e conhece. Neste trabalho destacaram os
elementos que consideravam mais importantes, que têm maior influência em suas
vidas e apresentaram aos colegas explicando seus significados. Os mapas mentais
ajudam na representação e compreensão do lugar e auxiliam no entendimento da
localização geográfica.

Figura 7 – Mapas mentais confeccionados pelos alunos

Fonte: PIMENTEL (2017)


Figura 8 – Mapas mentais confeccionados pelos alunos

Fonte: PIMENTEL (2017)

O trabalho com mapa mental permitiu aos alunos observarem melhor o lugar onde
vivem e, assim, o desenho ficou cheio de detalhes. O que ficou em destaque foram
os lugares onde eles frequentam mais, como: o supermercado, a praça, o shopping,
casa dos amigos e outros com os quais eles mantêm laço afetivo. Eles conseguiram
identificar características dos lugares onde moram e utilizaram a linguagem
cartográfica para interpretação e representação do espaço geográfico. Todos os
trabalhos foram expostos em um mural na entrada da escola.

ATIVIDADE 5 - História de Curitiba

Nesta atividade contei para os alunos um pouco da história de Curitiba, orientando


para que eles observassem como era Curitiba anos atrás, tentando identificar
lugares que, mesmo modificados, ainda mantêm alguns aspectos de antigamente.
Figura 9 - Rua Riachuelo, 1898.

fonte: ROSA, Sá Barreto J. G. Curitiba. Curitiba: Habitat, 1954.

Figura 10 - Rua da Liberdade, 1912.

fonte: Album do Paraná. Curityba: Livraria Econômica de Annibal Rocha & C., s.

Os alunos mostraram interesse em observar e questionar as mudanças ocorridas


dentro de Curitiba através dos anos. E comentaram as diferenças percebidas por
eles, das construções antigas para as mais atuais.

A história de Curitiba pode ser pesquisada em sites como:


AS VIRTUDES DO BEM-MORAR
https://asvirtudesdobemmorar.wordpress.com/obras-de-eduardo-fernando-chaves-2/

PORTAL DA PREFEITURA DE CURITIBA


http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/historia

GUIA GEOGRAFICO CURITIBA


http://www.curitiba-parana.com/historia-fatos-historicos.htm

Depois passar o vídeo “Antiga Curitiba” que pode ser acessado em:
https://www.youtube.com/watch?v=LrXMfVpGdW0

ATIVIDADE 6 - Trabalhando com o Google Earth


Nesta atividade expliquei para os alunos, que eles fariam um passeio virtual, para
observarem um pouco dos espaços da cidade de Curitiba que são compartilhados
entre eles e que fazem parte de seus espaços de vivência. Deveriam localizar a
escola para começar o passeio virtual, seguindo em direção ao shopping Estação e
a rua: Barão do Rio Branco, onde os alunos encontraram a Casa Emílio Romani, a
Praça Eufrásio Correia, o Hotel Roma, Palácio Rio Branco, o Sobrado do antigo
Hotel Tass, seguindo pela rua: Riachuelo. Nesta atividade utilizamos o Google Earth,
no laboratório de informática do colégio. Pedi para os alunos para observarem que
existem construções antigas e recentes que fazem parte do mesmo espaço, que ao
longo dos anos foram se modificando, exploraram os recursos de aproximação e
distanciamento da visão no Google Earth, para relembrar e fixar a noção de
pertencimento espacial desde o nível do bairro até o planeta.
Os alunos ficaram interessados em aprender a trabalhar com o Google Earth, alguns
já sabiam. No início da atividade percorreram o percurso pré-determinado por mim,
mas logo que acabaram de visualizar o percurso, que foi o mesmo programado para
a alua de campo, começaram a observar suas casa e mostrar para os colegas, o
que acabou sendo um ponto positivo, pois estavam trabalhando com seu lugar de
vivência. Um ponto negativo desta atividade foi a questão da internet muito lenta na
escola o que levou alguns alunos a acessarem o programa pelo próprio celular. Mas
o interesse em aprender ou seguir o percurso foi de todos. E todos foram capazes
de comparar diferentes tipos de representação da superfície terrestre: mapas,
imagens de satélite e fotografias aéreas.

ATIVIDADE 7 - Aula de campo


A escolha do lugar onde foi realizada a aula de campo se deu pela proximidade da
escola e por ser frequentado pelos alunos, procurando estimulá-los a uma nova
forma de perceber o espaço vivenciado por eles.
Nesta atividade os alunos participaram de uma aula de campo, que foi dividida em
três momentos:

Pré-campo – Neste momento foram passadas informações gerais sobre a área de


estudo, contei aos alunos que iriamos percorrer a pé o caminho que eles
observaram por meio do Google Earth. Nosso primeiro ponto de parada seria no
Museu Ferroviário onde iriam conhecer a história da Ferrovia que hoje abriga o
Shopping Estação. Saindo do shopping eles iriam percorrer a Rua Barão do Rio
Branco, observando todos os elementos que fazem parte da paisagem, como,
imóveis comerciais, residências e arborização presente. Quando chegassem ao
Paço da Liberdade, antiga sede da Prefeitura de Curitiba, faríamos uma visita para
resgatar um pouco da memória e da história do Paraná. Neste momento também foi
feita a divisão da turma em grupos para que no dia da aula de campo eles
pudessem fazer o registro fotográfico, panorâmico e específico dos imóveis
históricos pré-determinados, preencher o croqui indicando o uso atual dos imóveis e
fazer o preenchimento de uma ficha técnica, para que pudessem conhecer um
pouco da organização social, econômica e politica de Curitiba. Foi entregue as
autorizações a serem preenchidas pelos responsáveis, para que os alunos
participassem da aula de campo.

Campo – Neste momento foi realizado o percurso do roteiro pré-determinado dentro


do espaço urbano de Curitiba, com a participação e realização das atividades
propostas anteriormente para os grupos. Durante o percurso incentivei os alunos a
investigarem a realidade local e as possíveis alterações que ocorreram naqueles
espaços com o tempo, a observarem a paisagem e fotografar o que considerassem
importantes ou o que lhes chamasse a atenção e a preencher as fichas pré-
elaboradas, procurando sentir o lugar que estavam percorrendo, utilizando todos os
sentidos.

Pós-campo: Neste momento avaliamos como foi à aula de campo, através de


análise do material produzido pelos alunos, das considerações posteriores e
discussões sobre particularidades observadas durante a atividade. Os alunos
fizeram uma discussão e análise do percurso usando as anotações feitas,
procurando identificar as transformações que eles puderam observar durante o
trajeto percorrido, utilizando a observação das fotos que foram passadas na
TV/Pendrive, refletindo o porquê dessas mudanças. Foi feita uma discussão dos
usos atuais em comparação aos usos anteriores (históricos) dos espaços e lugares,
com apoio de diferentes fontes.

No início fiquei preocupada em sair com os alunos, andando a pé, por tanto tempo.
Mas quando começamos nossa aula dentro do museu percebi que todos tinham
entendido o objetivo de estarmos ali. Eles anotavam nas fichas tudo o que era
solicitado e muito mais. Como foi visita monitorada participaram fazendo vários
questionamentos sobre os aparelhos que se encontram no museu e sobre a história
das mudanças que ocorreram naquele espaço. Ao percorrermos a Rua Barão do Rio
Branco a todo o momento parávamos para que eles pudessem; observar, fotografar
e comentar o que despertava interesse. Foi muito importante observar que eles
conversavam entre si mostrando as construções antigas e as mais novas que
estavam presente naquele espaço e identificavam, que muitas das construções
antigas hoje abrigam hotéis naquela região. O interesse era tanto que acabamos
visitando o museu do som que não estava previsto no trajeto, mas acabou
contribuindo, pois mostra um pouco da história de Curitiba.
Finalizamos nosso trajeto no Paço da Liberdade, também com visita monitorada,
onde os alunos, percorreram os espaços, observando, questionando, tirando fotos e
anotando tudo o que consideravam importante. Quando voltamos para a escola eles
agradeceram falando que tinha sido a melhor aula que já participaram fora da
escola. E nas outras aulas continuavam a comentar sobre a aula de campo que
participaram. Ao preencherem a ficha técnica a maioria comentou que o que mais
chamou a atenção dentro do museu foram os 400 tipos de madeiras expostas, os
objetos antigos e o trem. A maioria já havia visitado outros museus e comentaram
que consideram importante a existência deles para que o passado não seja
esquecido.

Figura 11 – Visita dos alunos ao museu Ferroviário

Fonte: PIMENTEL (2017)


Figura 12 – Visita dos alunos ao Paço da Liberdade

Fonte: PIMENTEL (2017)

Figura 13 – Observação da faixada do Paço da Liberdade

Fonte: PIMENTEL (2017)


FICHA TÉCNICA PARA SAÍDA A CAMPO NO
ESPAÇO URBANO DE CURITIBA
MUSEU SHOPPING ESTAÇÃO
Localização:_______________________________________________

Em que ano foi inaugurado o museu?_________________________

O prédio que hoje abriga o museu tinha que função no passado?

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O que podemos observar na entrada do museu?

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_________________________________________________________

No interior do museu ficam expostos vários objetos. Anote os que


mais chamaram sua atenção.

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_________________________________________________________

O que despertou mais seu interesse dentro do museu?

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_________________________________________________________

Você já tinha ido a algum museu?

( ) sim ( ) não

Você considera importante existirem museus nas cidades? Por


quê?

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RUA: BARÃO DO RIO BRANCO/ RIACHUELO
O QUE OBSERVO AO CAMINHAR PELA RUA:

A rua apresenta várias construções antigas, anote o nome dessas


residências e ano de construção.

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Você observou alguma Praça?

( ) sim ( ) não

Nome das praças observadas:_______________________________

Observe e anote o nome de alguns comércios instalados pelo


percurso.

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Que tipo de vegetação pode ser observado durante o percurso?

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É uma rua que apresenta bastante movimento de pessoas?

( ) sim ( ) não

Tem trafego intenso de automóveis?

( ) sim ( ) não

Anote o que chama sua atenção ao observar: casas, prédios,


placas, objetos, sons e outros.

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Para o croqui foi utilizado o mapa ampliado do bairro do centro de Curitiba obtido do
site do IPUCC.
http://www.ippuc.org.br/default.php
Figura 14 – Mapa do centro de Curitiba

ATIVIDADE 8 - Linha do Tempo

Para finalizar o trabalho sobre o estudo do lugar, os alunos montaram uma linha do
tempo utilizando as fotos tiradas durante a saída a campo, imagens antigas
coletadas da internet e informações que relatam a história das construções
observadas no percurso percorrido. Todos contribuíram com o material necessário
para confecção da linha do tempo, identificando as imagens com o percurso
percorrido, comentando os espaços antigos e os novos que fazem parte do lugar de
vivência de todos.

Figura 15 – Painel da Linha do Tempo de Curitiba, construído pelos alunos com fotos antigas e recentes.

Fonte: PIMENTEL (2017)


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo desenvolvido permitiu compreender como a categoria lugar pode


contribuir para a construção de conhecimentos geográficos no ensino fundamental II.
Nas ações planejadas e desenvolvidas com os alunos, promovemos situações de
percepção e análise do lugar, que incentivaram os alunos a investigar, compreender,
refletir, interpretar e a dialogar com o mundo.

As atividades de campo e o uso da linguagem cartográfica possibilitaram aos


alunos compreenderem melhor o espaço em que vivem, quanto à orientação,
localização, análise e interpretação das diversas formas de se representar e ler o
mundo.

A aula de campo é um importante elemento para o desenvolvimento do


processo ensino-aprendizagem, e neste projeto, foi direcionada a partir de um roteiro
urbano pré-estabelecido, o que permitiu aos alunos observarem, coletarem dados e
identificarem características dos espaços visitados e percorridos. Essas experiências
despertaram sensações e emoções que os estimularam a pensar criticamente a
respeito das transformações que acontecem e/ou aconteceram no espaço de
imediações da escola, o que os instrumentalizam a pensar sobre outros espaços.

No ensino da Geografia é fundamental utilizarmos metodologias que auxiliem


na construção de um aprendizado motivador, prazeroso e atrativo. A proposta
pretendeu promover o desenvolvimento geográfico por meio da observação, da
análise e da compreensão do espaço de vivência dos alunos do 6º ano, do Colégio
Estadual Barão do Rio Branco, entendendo o conjunto de movimentos que dão
sentido ao mundo que vivemos.

Como professora, percebo que o trabalho realizado com este projeto


contribuiu de forma satisfatória para que os alunos pudessem conhecer mais
profundamente as mudanças ocorridas, analisando paisagens do passado e sua
expressão atual. Eles puderam conhecer e compreender a organização do lugar em
que vivemos, identificando especificidades da nossa cidade e da sua história a partir
de registros de fatos e situações. Reconhecer o espaço geográfico como resultante
das relações dos indivíduos com a natureza foi um aprendizado demonstrado por
eles e que consideramos significativos diante do desafio de ensinar Geografia.
Referências
BARRETTO, Margarita. Turismo e Legado Cultural: as possibilidades do
planejamento. Campinas: Papirus, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: geografia. Brasília:
MEC/SEF, 1997.

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Callai, H.C.; Kaercher, N.A. (Org.). Ensino de Geografia - práticas e
textualizações no cotidiano. 4 ed. Porto Alegre: Mediação, 2000, p. 83-134.

________O estudo do lugar como possibilidade de construção da identidade e


pertencimento. Disponível em < http://www.ces.uc.pt/lab2004/pdfs/HelenaCallai.pdf
>. Acesso em 15/04/2016.

CASTELLAR, S.M.V. A alfabetização em geografia. Espaços da Escola, Ijuí, v. 10,


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_________Didática da Geografia Escolar. São Paulo. 2010. Dissertação de Livre-


Docência – Faculdade de Educação, Departamento de Metodologia de Ensino,
Universidade de São Paulo.

CIRCULANDOPORCURITIBA. Disponível em:


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CURITIBACITY. Museu Ferroviário de Curitiba – Shopping Estação. Disponível


em: http://www.curitibacity.com/pt/museus/186-museu-ferroviario-de-curitiba-
shopping-estacao.html acesso em 13/04/2016.

FERREIRA, Aurélio B. Hollanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua


portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010.

GUIA GAZETA DO POVO. Passeios. Disponível em:


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LUNKES, Rudi Pedro; MARTINS, Gilberto. Alfabetização Cartográfica: Um Desafio


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<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1057-4.pdf>. Acesso em
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da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006.

PIAGET, J. A representação do espaço geográfico na criança. Porto Alegre:


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SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São
Paulo: Hucitec, 1996.

________Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

________Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência


universal. Rio de Janeiro; São Paulo: Record: 2000.

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