Vous êtes sur la page 1sur 15

GESTÃO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO: ESTUDO

DE CASO EM CAMPO GRANDE/MS

Rachel Luiza Leite Torrezan 1; Sâmya Thayná Amorim do Nascimento2; Steffanye Karoliny de
Farias Soares 3

Resumo – O trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade ambiental e econômica do


reaproveitamento de resíduos sólidos da construção civil. A análise compreende o estudo dos
impactos ambientais ocasionados pelas tecnologias convencionais de construção; pesquisa de
tecnologias utilizadas na fabricação de blocos, telhas e tintas a partir de resíduos de construção e
demolição; investigação das vantagens da adoção de tecnologia de reaproveitamento de resíduos de
construção e demolição. Devido ao crescimento da preocupação com problemas ambientais, empresas
e indústrias começam a adotar um comportamento ambiental pró-ativo. O meio ambiente adquire a
perspectiva de fonte adicional de eficiência e competitividade, sendo questionado o cumprimento
mínimo das obrigações legais. O elevado consumo de recursos naturais pela indústria da construção
civil faz com que seja amplamente indicada e utilizada para absorver resíduos sólidos, promovendo
a redução de custos e também de prejuízos ambientais referentes ao tratamento e disposição final
adequada dos resíduos. Faz-se necessário investigar casos baseados em novos parâmetros de
reutilização e reciclagem de materiais da construção civil. Para este trabalho, estudou-se o caso da
empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, a qual fornece destinação sustentável e ecologicamente
correta para resíduos descartados que precisam de tratamento especial, com foco no resto de material
da construção, gerados no município de Campo Grande/MS. A execução deste estudo foi direcionada
mediante pesquisas bibliográficas e em campo. Foram realizadas buscas virtuais para coleta de dados
relevantes ao tema do trabalho; consultas a artigos, trabalhos de conclusão de curso, legislação
ambiental, leis municipais, leis federais e resoluções do CONAMA; entrevistas e visitas técnicas com
os sócios da empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, incluindo o acompanhamento do processo
para produção de blocos, tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre outros componentes da construção
civil. Os resultados obtidos indicam que a aplicação de métodos para reutilização e reciclagem dos
resíduos de construção e demolição (RCD) é possível e que a médio e longo prazo devem
proporcionar benefícios de ordem social, ambiental e econômica. Pequenos ou grandes geradores de
resíduos da construção civil (RCC) precisam ser estimulados a segregar os resíduos da construção
civil, facilitando o procedimento realizado pela empresa que coleta os resíduos. É essencial que a
população tome conhecimento de empresas neste segmento que atendem as normas estabelecidas,
para que não só se reutilize o resíduo gerado, como também seja popularizado o uso de elementos
construtivos reciclados nas mais diversas obras no município. A empresa estudada pode ser utilizada
como referência para a destinação de resíduos sólidos da construção civil e demolição.

PALAVRAS-CHAVE: Resíduos da construção e demolição, reciclagem, tecnologia.

INTRODUÇÃO

O percentual médio da participação da indústria da construção civil no Produto Interno Bruto


(PIB) nacional apresentado nos últimos doze anos corresponde a 5,1% e comprova tratar-se de uma
das indústrias com maior relevância na economia do país (FERNANDES NETO et al., 2015). Apesar

1
Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. racheltorrezan@gmail.com
2
Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. samyathayna.amorim@gmail.com
3
Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. soaressteffanye@gmail.com

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 1


de grande importância na economia, a construção civil se encontra atrasada quando comparada com
outras indústrias, como afirmam Chagas et al. (2015), por apresentar, usualmente, grande desperdício
de materiais, ausência de controle, atrasos e baixa produtividade.

Baseado na Agenda 21 surgiu o movimento chamado “Construção Sustentável”, cuja proposta


é revisar a cadeia produtiva de construção, desde a extração, passando pelos processos de produção,
custo e qualidade das construções. No art. 54 da Lei 12.305/10, relacionada à Política de Resíduos
Sólidos, consta a meta de ser implantada em até quatro anos uma disposição adequada dos resíduos
sólidos urbanos, eliminando os lixões a céu aberto (SILVA, SANTOS, 2014).

Devido à preocupação crescente da sociedade sobre os problemas ambientais nos dias atuais,
as empresas e indústrias estão começando a adotar um comportamento ambiental pró-ativo. Nesse
contexto, a questão ambiental se torna uma propícia oportunidade de negócios, pois, concomitante ao
fato da crise ambiental ser prejudicial à sobrevivência humana, apresenta-se também como uma
oportunidade de se basear em novos parâmetros para a continuidade da vida (PIMENTEL, 2009).

Tendo em vista os pontos apresentados nesta pesquisa, é de suma importância a necessidade de


se estudar casos que se baseiam em novos parâmetros de reutilização e reciclagem de materiais da
construção civil. Portanto, para este trabalho, estudou-se o caso da empresa Progemix Resilix do
Brasil Ltda, a qual fornece destinação sustentável e ecologicamente correta para resíduos descartados
que precisam de tratamento especial, com foco no resto de material da construção, gerados no
município de Campo Grande/MS.

IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção civil é um ramo tecnológico presente em cada parte do cenário mundial,


necessário desde as necessidades mais básicas do ser humano, como moradias e edifícios que
comportem seus interesses até o aprimoramento das tecnologias. De grande importância para o Brasil,
eleva o crescimento econômico do país, distribui amplamente funções aos trabalhadores, auxiliando
o mercado de trabalho. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC, 2015),
existem 233.343 empresas atuando neste ramo.

De acordo com Bastos (2015), sua importância dá-se pela extensa área de execução que oferece,
pois, até mesmo os resíduos deixados por ela podem ser aproveitados. No Brasil está em constante
crescimento, atuando nas construções de estradas, residências e indústrias. Traz melhorias de vida
para a população, contribuindo para o crescimento nacional. Uma de suas maiores importâncias são
as criações de novas tecnologias, e geração de empregos e renda para população brasileira.

O gráfico 1 demonstra a comparação entre as taxas de crescimento anual do PIB Brasil e do


PIB da Construção Civil no período de 2004 a 2016.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 2


Gráfico 1. PIB Brasil e PIB Construção Civil (variação %).

Fonte: IBGE, 2016.

A indústria da construção civil consome um grande volume de recursos naturais, portanto, tem
sido largamente indicada e utilizada para absorver resíduos sólidos, diminuindo custos e também
prejuízos ambientais referentes ao tratamento e disposição final desses resíduos adequadamente.
Minimizando os impactos ao meio ambiente, causados pelo uso de recursos naturais. Exemplo disso
é a utilização de resíduos industriais para produzir blocos e tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre
outros componentes da construção civil (LUCAS, BENATTI, 2008).

O impacto ambiental gerado pela construção civil

De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução nº 001 de


23 de setembro de 1986, o termo impacto ambiental é definido como: “Qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a
segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas” (BRASIL, 1986).

Grande parte do desenvolvimento econômico e social tem como responsável a construção civil,
porém, ela também é culpada por grandes impactos ambientais no país. Cerca de 50% do consumo
de energia elétrica em operação de edifícios, 75% do consumo de recursos naturais extraídos na
construção e manutenção e 16% do consumo de toda água potável no país é de responsabilidade da
construção civil (CETESB, 2015). Estimativas apontam para uma produção mundial entre 2 e 3
bilhões de toneladas/ano de resíduos. Por todos estes motivos, a construção civil é um dos grandes
vilões ao se falar em impactos ambientais.

De acordo com o estudo feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia
(IMAZON) em 2009, foram consumidos 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira pelas empresas
madeireiras legalizadas, sendo 5,8 milhões de metros cúbicos de madeira processada. Destes 5,8
milhões, 72% corresponde a madeira serrada com baixo valor agregado (ripas, caibros, tábuas e
similares), 15% foram transformados em madeira beneficiada com algum nível de agregação

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 3


tecnológica (pisos, esquadrias, madeira aparelhada, entre outros) e 13% era madeira laminada e
compensada.

O setor da construção civil é responsável por 30% a 40% de todo resíduo produzido por
atividade humana. E em cidades de médio e grande porte, os resíduos de edifícios passam dos 50%
dos resíduos sólidos urbanos (CETESB, 2015). A grande quantidade de resíduos gerados e o seu
incorreto descarte, muitas vezes sendo despejados em lixões, meio urbano ou até mesmo meio natural,
é outro problema que causa impacto ambiental, a poluição do ambiente.

De acordo com Almeida (2015), outro fator importante de ser citado é a poluição do ar causada
pelas atividades da construção civil. Os poluentes são encontrados em processos de terraplanagem,
demolição, extração de areia e argila, entre outros, pois quando se movimenta o material particulado
utilizado nas obras - como terra, areia, pó de brita –, eles se misturam com o ar, o que causa alteração
na qualidade do mesmo e na vida da população.

A produção de cerâmica, muito utilizada no meio da construção, também traz muitos impactos
no meio ambiente em todas as etapas de produção, desde a extração de argila, até a queima da
cerâmica. Em quase todas as etapas a água é muito utilizada e em grande quantidade. Como é
necessária a queima do produto, consume-se muita energia, principalmente nos processos de secagem
e queima, além de emitir poluentes gasosos (NUNES, 2012).

Conforme V. P. Souza et al. (2008), a liberação de poluentes gasosos não tem sido
suficientemente investigada, porém, em geral, podem liberar monóxido de carbono (CO), dióxido de
carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx), amônia (NH3) e metano
(CH4), que em fortes concentrações prejudicam o meio-ambiente, equipamentos, ferramentas e
principalmente a saúde humana.

RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O estabelecimento de diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da


construção civil consta no Art. 2º da Resolução n° 307/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), define o RCC como: “Resíduos da construção civil são os provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, comumente chamados de entulhos, caliça ou metralha
(BRASIL, 2002).”

Segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e


Demolição (ABRECON), o resíduo de construção e demolição (RCD) faz parte de um
desenvolvimento sustentável, sendo fonte de trabalho e negócio. Contudo, a falta de educação e

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 4


desinformação da população para o descarte correto, aliadas à defasagem na fiscalização por parte do
poder público municipal, dificultam os avanços necessários para melhorias no setor.

Geração de resíduos

O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015, apresentado pela Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), aponta que 45 milhões de toneladas
de RCD foram coletadas pelos municípios brasileiros em 2015. A região Centro-Oeste coletou
aproximadamente 13.916 toneladas por dia (t/dia) de RCD, e teve o maior índice de RCD coletado
por habitante entre as cinco regiões, sendo de 0,901kg/hab/dia.

Causas diversas provocam a geração de resíduos na construção civil, conforme apresentado a


seguir:
Quadro 1. Relação entre atividade e causa de resíduos na construção civil
Atividade Causa da produção de resíduos
Falta de cultura de reutilização e reciclagem de
Reformas
materiais
Próprio da atividade, mas pode-se segregar na
Demolição
própria obra
Falta de compatibilização de projetos,
Construção nova racionalização e planejamento do uso de
materiais
Fonte: CORREA, BUTTLER, RAMALHO, 2009.

Os RCC no Brasil podem representar de 50% a 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos
(RSUs), sendo motivo de sobrecarga dos sistemas de limpeza pública municipais. Geralmente são
considerados resíduos de baixa periculosidade, e o principal problema consiste no grande volume
gerado (IPEA, 2012).

Geradores

Segundo o Art. 2º da Resolução nº 307/2002 do CONAMA, “os geradores podem ser pessoas,
físicas ou jurídicas, pública ou privada, podendo ser responsáveis por alguma atividade ou
empreendimento gerador de resíduos”. E devem ter como objetivo a não geração, redução,
reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos (BRASIL, 2010).

De acordo com a Lei municipal nº 4.864, de 7 de julho de 2010, os geradores são classificados
em dois grupos: pequenos geradores e os geradores de grandes volumes. Aqueles contidos em
volumes até um metro cúbico (1m³) são considerados pequenos geradores.

O Plano Integrado de Gerenciamento de RCC incorpora o Programa Municipal De


Gerenciamento, no qual o poder público deve dispor de uma rede de pequenos pontos de entrega e de
IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 5
qualificação pública de coleta. Os Pontos de Entrega devem incluir o Disque Coleta para que os
geradores de pequenos volumes possam recorrer para a remoção remunerada dos resíduos, que além
do serviço de transporte, efetua a descarga para a triagem obrigatória, depois o transbordo e
destinação adequada dos diversos componentes.

Já para os geradores de grandes volumes (com mais de 1m³), o plano incorpora o Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual é de responsabilidade dos mesmos, tanto no
desenvolvimento, implantação e execução, de acordo com as diretrizes da Resolução CONAMA nº
307. É necessário aos empreendimentos um alvará de aprovação e execução estabelecendo os
procedimentos específicos da obra para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos
resíduos. (CAMPO GRANDE, 2010).

Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as


seguintes etapas: caracterização dos resíduos; triagem respeitando as classes dos mesmos;
acondicionamento adequado para que se possa reutilizar e reciclar; devido transporte e destinação
(CONAMA, 2002).

Logo, em um empreendimento com grande geração de RCC, o gerador tem total


responsabilidade pelo resíduo desde a criação e implantação de sua gestão, com o auxílio de um
projeto de gerenciamento, visando os procedimentos necessários para o manejo e destinação
ambientalmente adequados dos resíduos, para ter a aprovação pelo Poder Público e Ambiental
necessária (CONAMA, 2002).

Reciclagem

Conforme NBR 15.114: Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes
para projeto, implantação e operação (ABNT, 2004), a reutilização consiste em um "processo de
aproveitamento de um resíduo, sem sua transformação", enquanto a reciclagem é definida como
"processo de aproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido a transformação".

No Brasil, a utilização de agregados reciclados ainda é vista como fator de comprometimento


da qualidade técnica dos serviços que os utilizam, mesmo que sejam aprovados por testes previstos
em norma. Tal percepção evidencia a dificuldade na aceitação de novas tecnologias. A prática de
reciclagem ainda é considerada sobrecarga de trabalho, o que inibe sua adesão na rotina das
construtoras. (LIMA; LIMA, 2012).

O investimento em premiações de iniciativas que promovem o reaproveitamento e a reciclagem


de resíduos, aliados a uma política ambiental rigorosa e aplicação efetiva de leis que penalizam a
disposição irregular desses materiais, garantem a elevada porcentagem de resíduos reciclados em
países como Holanda, Dinamarca e Alemanha (CORREA; BUTTLER; RAMALHO, 2009).

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 6


Disposição final

De acordo com Lima (2012), o local de acondicionamento de resíduos deve ser estudado com
antecedência, de modo que os agentes transportadores tenham facilidade na remoção. Nesta fase, os
principais fatores a serem considerados consistem no quantitativo gerado e tipo de resíduo.

Usinas de reciclagem são, geralmente, a principal alternativa para reaproveitamento de resíduos


da construção civil fora do canteiro de obras. Essas podem ser públicas ou privadas, e são dotadas de
máquinas capazes de transformar os resíduos em constituintes de componentes da construção
(CABRAL, MOREIRA, 2011).

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O conceito de meio ambiente engloba todos os conjuntos de substâncias, circunstâncias ou


condições em que vivemos, logo, a construção civil, está intimamente ligada aos fatores que
compõem o meio ambiente, causando um impacto relevante.

O modelo de desenvolvimento sustentável propõe a integração entre economia, sociedade e


meio ambiente. Dessa forma, o crescimento econômico deve considerar a proteção ambiental e a
inclusão social (RIO+20). No âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a indústria brasileira demonstrou-se comprometida com a preservação ambiental.

A CBIC publicou o documento Desenvolvimento com Sustentabilidade, que apresenta desafios


do setor da construção civil e a aborda propostas para desenvolver a sustentabilidade na cadeia
produtiva brasileira. Entre os desafios apresentados está a inovação tecnológica, pois é desejável uma
construção rápida, com pouca geração de resíduos e produtos mais duráveis com menor consumo de
água e energia.

Na perspectiva de minimizar o impacto ambiental causado pela construção civil a Câmara


Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), criou o Programa Construção Sustentável, em 2009,
que sugere caminhos para a definição de diretrizes, práticas e prioridades que façam da construção
sustentável uma realidade no Brasil.

Conforme Lima (2011), a publicação do programa trata de sete temas prioritários: água, meio
ambiente, energia, desenvolvimento humano, materiais e sistemas, infraestrutura e desenvolvimento
urbano, mudanças climáticas e resíduos. O programa detalha ações a serem praticadas para que a
construção civil evolua de forma sustentável.

De acordo com estudo disponível no site da CBIC: "O Programa Construção Sustentável é uma
proposta de convergência e diálogo que visa aperfeiçoar e compartilhar soluções, mostrando à
sociedade brasileira que esse caminho é mais do que viável: é inevitável".

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 7


MATERIAIS E MÉTODOS

Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas pesquisas, incluindo buscas virtuais,
baseadas na coleta de dados relevantes ao tema do trabalho. Foram consultados artigos, trabalhos de
conclusão de curso, legislação ambiental, leis municipais, leis federais e resoluções do CONAMA.

Através de entrevistas e visitas técnicas com os sócios da empresa Progemix Resilix do Brasil
Ltda, foram obtidos dados sobre a reciclagem de resíduos sólidos da construção civil na cidade de
Campo Grande/MS. A recicladora foi escolhida para realização de um estudo de caso, uma vez que
utiliza o RCD para produção de blocos, tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre outros componentes
da construção civil.

Para fins do entendimento desta pesquisa, se fez necessário acompanhar o processo de produção
da empresa Progemix. Foram descritos os métodos e produtos utilizados para obtenção da qualidade
e características necessárias ao produto final.

Também foram usadas publicações feitas por órgãos competentes, que legislam o
procedimento adequado para o RCD, sendo esses mesmos órgãos que atribuem responsabilidades
para cada etapa do processo de destinação adequada do RCD.

As pesquisas bibliográficas e em campo direcionaram a execução deste estudo, permitindo o


entendimento do tema proposto e a realização de considerações pertinentes, que contribuem para um
desenvolvimento sustentável.

ESTUDO DE CASO

A empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda foi fundada em 2003 e está localizada em Campo
Grande/MS, na Avenida Consul Assaf Trad, nº 2.541, bairro Coronel Antonino. Possui área de terreno
correspondente a 40 mil m² e consiste em uma unidade de pesquisa, processamento de resíduos
minerais e produção de cerâmica sem queima.

A Progemix Resilix tem por objetivo fornecer destinação sustentável e ecologicamente correta
para resíduos descartados e que precisem de tratamento especial, com foco de recebimento voltado
para resíduos classe A, ou seja, resto de material da construção. Em 2009, a empresa recebeu
premiação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na categoria “Desenvolvimento Sustentável
de Micro e Pequena Indústria”.

De acordo com alvará de localização e funcionamento emitido em fevereiro de 2017 pela


Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (SEFIN), a empresa exerce as seguintes atividades:

● Recuperação de sucatas de alumínio;

● Recuperação de materiais metálicos (exceto alumínio);

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 8


● Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e
materiais semelhantes;

● Comércio varejista de materiais de construção em geral;

● PRODES - Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas.

Características dos resíduos a serem dispostos: origem, composição, restrição e quantidade


recebida

A Progemix recebe majoritariamente resíduos da construção civil dos tipos classe A - resto de
material de construção e demolição, resíduos de mineração, carvão mineral e sílicas na mineração de
ouro -, e classe B - papéis, plásticos, resto de madeiras em geral e gesso. Também recebe poda de
árvores, classificada pela NBR 10004/2004 como resíduo sólido não inerte, classe II.

A principal restrição para recebimento consiste em o resíduo não estar contaminado com nada
orgânico. No caso de móveis velhos, por exemplo, a empresa até consegue fazer o processamento da
madeira, mas não é o indicado.

O fechamento do aterro de entulho do Jardim Noroeste por interdição judicial, em dezembro de


2016, resultou na disponibilidade de apenas duas empresas para a coleta de caçambas em Campo
Grande. Na Progemix são recolhidas mais de 100 caçambas por dia. Apesar do volume considerável,
a empresa não possui capacidade suficiente para receber toda demanda.

Descrição do sistema de coleta e transporte do RCD

As empresas construtoras devem fazer uma gestão e treinamento dos operários para realizar a
triagem de materiais na própria obra. Geralmente utiliza-se mais de uma caçamba e os pequenos
volumes são acondicionados em sacos plásticos ou bags, que devem ser transportados até a
recicladora sob responsabilidade da construtora.

A Progemix recebe as caçambas e realiza o processo seletivo dos resíduos, separando-os e


armazenando-os de acordo com as proximidades de áreas de produção a que se destinam.

Descrição do processo e tecnologia de reciclagem

Os resíduos de obras são utilizados para a confecção de blocos, telhas, pavers, manilhas, entre
outros componentes. É possível fazer praticamente todos os pré-moldados necessários da construção
civil.

A tecnologia utilizada é inovadora e está patenteada no Brasil, Estados Unidos da América


(EUA) e em outros países na América do Sul. Em 2000 e 2002, o projeto "Cerâmica Sem Queima"
recebeu prêmio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 9


Resíduos de papelão, plástico e PVC são encaminhados para outras recicladoras, pois não
podem ser aproveitados nas produções da Progemix. O gesso, por conter cálcio, é empregado para
correção do solo. Os restos de madeira são triturados e transformam-se em partículas a serem
utilizadas para geração de energia elétrica, cuja meta é fornecer o necessário para abastecer a própria
empresa e vender para companhia elétrica local.

Um líquido aglutinante denominado RB8, o qual é biodegradável, retarda o tempo de pega


inicial e tem a capacidade de homogeneização de partículas. Geralmente, utiliza-se um litro do líquido
para cada m³ de massa, sendo esta composta por cimento e resíduos de construção e demolição (RCD)
triturados. Um diferencial da empresa é a não-separação entre material cimentício e cerâmico, os
quais são britados juntos até obter-se a granulometria desejada.

A mistura composta por cimento, agregados de RCC, aglutinante RB8 e água passa pelo
processo de prensagem. O produto moldado não passa pelo processo de queima, comum nas
fabricações tradicionais, ou seja, os componentes são enrijecidos e ganham resistência in natura. Tal
procedimento elimina a emissão de gases poluentes gerados pela queima.

A última etapa consiste na cura úmida, na qual ocorre aspersão constante e regular de água nos
primeiros dias de cura. O controle de resistência do produto final é realizado pela Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul e enquadra-se dentro dos parâmetros de norma vigente para
comercialização.

Exemplos de produtos com resíduos da construção e demolição

Figura 1. Bloco canaleta

Fonte: Autores, 2017.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 10


Figura 2. Meio bloco

Fonte: Autores, 2017.

Figura 3. Parede constituída por blocos com RCD

Fonte: Autores, 2017.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os benefícios do emprego de desenvolvimento sustentável refletem na esfera ambiental,


econômica e social. No estudo de caso em análise, há redução de 20 a 30% no custo final da obra
utilizando a tecnologia da Progemix, em relação à convencional.

A economia financeira ocorre devido à redução da quantidade de cimento na produção do


concreto, uma vez que o tijolo normal utiliza cerca de 32,5% de cimento, enquanto com RB8 o
consumo de cimento declina para 8 a 15%. Outro fator de influência diz respeito à maior leveza do
produto final, pois a massa específica do concreto fabricado é de 1600 a 1700kg/m³.

A massa específica dos concretos de densidade normalmente varia entre 2200 kg/m³ e 2600
kg/m³, enquanto a do concreto estrutural leve está entre 1350 kg/m³ e 1850 kg/m³. Com o emprego
do concreto estrutural leve nas edificações, é possível reduzir em até 15% o peso total de uma
estrutura. Sendo assim, ainda que o custo do concreto de densidade normal seja cerca de 10 a 15%

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 11


mais barato em relação ao concreto estrutural leve, a redução do peso próprio da estrutura resulta em
menor gasto com fundações, fator que pode gerar economia no custo final da estrutura (SILVA,
2003).

No âmbito social, a empresa gera oportunidades de trabalho remunerado e reinserção social


para detentos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG). Em parceria com a Agência
Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (AGEPEN), a Progemix Resilix utiliza mão de
obra prisional na separação e manufatura de materiais descartados. Os 30 internos que trabalham para
a recicladora recebem redução de um dia na pena para cada três de serviço, além de um salário mínimo
mensal.

Em relação ao impacto ambiental, evita-se a emissão de poluentes gasosos devido à queima; a


coleta de RCD é um processo menos agressivo que a extração de recursos naturais para agregados
graúdos e miúdos (areia e brita); a incorporação de cimento através de resíduo de reboco ou concreto
aumenta a pozolanicidade à matéria-prima do pré-moldado com menor consumo de cimento para
estabilização, reduzindo emissão de gases poluentes e consumo de energia elétrica no processo de
fabricação do cimento; redução de água devido processo de cura úmida automático.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A quantidade de resíduos sólidos gerados é cada vez maior, devido à elevação da qualidade de
vida, crescimento demográfico e desenvolvimento tecnológico. Conforme observado, é de suma
importância a necessidade de uma destinação correta dos RCD, além do estudo de formas para se
reutilizar e reaproveitar estes materiais.

Como exemplo disso, a unidade de reciclagem visitada encontra-se devidamente licenciada e


inclui novamente o entulho na cadeia produtiva, reduzindo o desperdício de matéria-prima, o que
resulta em ganhos financeiros e é ambientalmente vantajoso por minimizar o volume de resíduos,
além de proporcionar novas oportunidades de emprego e renda.

É válido salientar que pequenos ou grandes geradores de RCC, devem ser estimulados a
segregar os resíduos da construção civil, facilitando o procedimento realizado pela empresa que coleta
os resíduos. É essencial que a população tome conhecimento de empresas neste segmento que
atendem as normas estabelecidas, para que não só se reutilize o resíduo gerado, como também seja
popularizado o uso de elementos construtivos reciclados nas mais diversas obras no município.

Portanto, conclui-se que a aplicação de métodos para reutilização e reciclagem do RCD é


possível e quando aplicada a médio e longo prazo deve proporcionar benefícios de ordem social,
ambiental e econômica. A empresa estudada pode ser utilizada como referência para a destinação de
resíduos sólidos da construção civil e demolição.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 12


REFERÊNCIAS

ABRECON. Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição.


O que é entulho? Disponível em:< https://abrecon.org.br/o-que-e-entulho/>. Acesso em: 12 mai.
2017.

ABRELPE − Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.


Relatório do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. 2015. P 64-65.

ALMEIDA, Daiana L. Gestão de resíduos sólidos da construção civil de um empreendimento


residencial vertical no município de Campo Grande - MS. 2015. Trabalho de conclusão de curso
de Graduação em Engenharia Civil. Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande.

BASTOS, Luísa Welter. Análise de custos dos desperdícios na construção civil. 2015. Trabalho
de conclusão de curso de Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa
Maria. Santa Maria.

BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.114: Resíduos


sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e
operação. Rio de Janeiro: 2004.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 23 de janeiro


de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto
ambiental. Publicada no DOU de 17 de fevereiro de 1986, Seção 1, páginas 2548-2549.

______. RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios


e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Publicada no DOU n° 136, de
17 de julho de 2002, Seção 1, páginas 95-96.

BRASIL. Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos –
PNRS. Altera a Lei no 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder executivo, Brasília, DF.

CABRAL A. E. B.; MOREIRA K. M. Manual sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil.


SindusCon-CE − Sindicato da indústria da construção civil no estado do ceará. Fortaleza, agosto de
2011.

CAMPO GRANDE. Lei 4.864 de julho de 2010. Dispõe sobre a gestão dos resíduos da
construção civil e institui o plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil
de acordo com o previsto na resolução Conama n° 307/2002, no âmbito do município de
Campo Grande-MS. Publicado no Diário Oficial de Campo Grande-MS em 9 de julho de 2010.

CBIC. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. PIB Brasil e Construção Civil. Disponível
em:<http://www.cbicdados.com.br/menu/pib-e-investimento/pib-brasil-e-construcao-civil>. Acesso
em: 12 mai. 2017.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 13


______. Guia CBIC de boas práticas em sustentabilidade na indústria da Construção. 2012. P
28. Disponível em: <
http://www.cbic.org.br/arquivos/Guia_de_Boas_Praticas_em_Sustentabilidade_CBIC_FDC.pdf>.
Acesso em: 9 mai. 2017.

CHAGAS, L. S. V. B.; PADILHA Jr, M. A.; TEIXEIRA, E. C. Gestão da tecnologia: uso do


sistema BIM para a compatibilização de projetos. In: XXXV ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2015, Fortaleza. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_213_262_28176.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2017.

CORREA, M. R. S; BUTTLER, A. M.; RAMALHO, M. A. Reciclagem de materiais de


construção. Téchne. Edição 152, Novembro. 2009, Disponível em:
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/152/artigo286651-2.aspx> Acesso em: 12 mai. 2017.

FERNANDES NETO, M.; SOUSA JUNIOR, A. M.; LIMA, D. F. Análise qualitativa do trabalho
em altura: um estudo multicaso em canteiro de obra em um campus universitário. In: XXXV
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2015, Fortaleza. Disponível
em:<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_209_242_26658.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017.

IMAZON. Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia; 2013. Disponível:


<http://imazon.org.br/publicacoes/a-atividade-madeireira-na-amazonia-brasileira-producao-receita-
e-mercados/>. Acesso em: 28 abr. 2017.

IBDA, 2012. Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura. Solo-cimento, solução para


economia e sustentabilidade. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia-
ambiental/cas-em-atividade/43-camara-ambiental-da-industria-da-construcao>. Acesso em: 11 mai.
2017.

IBGE, 2012. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Composição da Cadeia Produtiva da


Construção Civil. Disponível em:<http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia-ambiental/cas-em-
atividade/43-camara-ambiental-da-industria-da-construcao>. Acesso em: 18 abr. 2017.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos da


Construção Civil. Brasília, 2012. Relatório Técnico.

LIMA, Rosimeire Suzuki; LIMA, Ruy Reynaldo. Guia para Elaboração de Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Série de Publicações Temáticas do CREA-PR,
2012. Disponível em:
<http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/cartilhaResiduos_web2012.pdf>. Acesso em: 02 mai.
2017.

LUCAS Denis L.; BENATTI, Cláudia T. Utilização de resíduos industriais para a produção de
artefatos cimentícios e argilosos empregados na construção civil. Revista em Agronegócios e
Meio Ambiente. v. 1, n.3, dez. 2008. Disponível em:
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/rama/article/view/850/663>. Acesso em: 05 mai.
2017.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 14


NUNES, Mônica Belo. Dossiê técnico (Impactos ambientais na indústria da cerâmica
vermelha). SBRT, 2012. Disponível em: <http://respostatecnica.org.br/dossie-
tecnico/downloadsDT/NTcwNQ==>. Acesso em: 10 mai. 2017.

ONU, 2012. Organização das Nações Unidas. Além da Rio+20: Avançando rumo a um futuro
sustentável. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/tema/desenvolvimento-sustentavel/>.
Acesso em: 9 mai. 2017.

PIMENTEL, Scheila Henrich. Produção Mais Limpa Aplicada à Construção Civil. 2009.
Trabalho de conclusão de curso de Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade de Passo
Fundo. Passo Fundo.

SILVA, Márcio D. Estudo comparativo entre a utilização dos concretos convencional e leve nos
elementos horizontais das estruturas de edifícios. 2003. Dissertação para o título de Mestre em
Engenharia de Estruturas. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/JMFC-
5VKQJR/dissert._marcio_dario_da_silva.pdf?sequence=1>. Acesso em: 8 mai. 2017.

SILVA, Mayssa Alves da; SANTOS, Vito Assis Alencar dos. Reciclagem e Reaproveitamento de
Resíduos Sólidos da Constrição Civil em São Luis – MA: Um Processo Sustentável. Revista do
Centro de Estudos em Desenvolvimento Sustentável. Edição 1, Agosto/Dezembro. 2014,
Disponível em: <http://www.undb.edu.br/publicacoes/arquivos/rev._ceds_n.1_-
_reciclagem_e_reaproveitamento_de_res%C3%ADduos_s%C3%B3lidos_da_constru%C3%A7%C
3%A3o_civil_em_s%C3%A3o_lu%C3%ADs_%E2%80%93_ma_um_processo_sustent%C3%A1v
el_-_mayssa__alves_da_silva.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2017.

V. P. Souza et al. Análise dos gases poluentes liberados durante a queima de cerâmica
vermelha incorporada com lodo de estação de tratamento de água. Cerâmica 54 (2008) 351-
355. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ce/v54n331/a1354331.pdf>. Acesso em: 10 mai.
2017.

IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB 15

Vous aimerez peut-être aussi