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ES-012
Estruturas Pré-moldadas de Concreto
4º Ciclo - 1999
3. Projeto de Elementos para Pisos
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
De modo a aumentar a
resistência e a rigidez
dessas “formas”, são
incorporadas às pré-
lajes treliças metálicas.
Armaduras passivas ou
protendidas são
colocadas na pré-laje as
quais, juntamente com o
banzo inferior da treliça,
fornecem a resistência
da peça composta aos
momentos fletores
positivos.
3
3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
Dimensões Típicas e Características Mecânicas
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
'
M M2
A inf + A compl = 1
+
Z1 × f yd Z 2 × f yd
onde:
M1’ : Momento devido ao peso total da laje.
M2 : Momento devido às cargas complementares.
Z2 : Braço interno da peça composta.
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
V1
A s,diag =
sen á × f yd
sendo:
α : Ângulo entre a diagonal e a direção horizontal.
V1 : Força cortante para o peso total da laje+sobrecarga de
construção.
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.4 Pré-Laje Simples e Treliçada
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3. Projeto de Elementos para Pisos
– Vigas Pré-moldadas
– Pré-lajes
– Capeamento
moldado no local
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.5 Vigas e Pré-Lajes
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.5 Vigas e Pré-Lajes
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.5 Vigas e Pré-Lajes
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3. Projeto de Elementos para Pisos
3.5 Vigas e Pré-Lajes
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4. Peças Compostas
4.1 Aspectos Gerais
Peças compostas são obtidas quando o elemento
estrutural final é construído em etapas, utilizando
concretos com idades e resistências diferentes, ou
mesmo outros materiais estruturais. Em todos os
casos deseja-se que a peça composta trabalhe
como um elemento monolítico.
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4. Peças Compostas
4.1 Aspectos Gerais
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4. Peças Compostas
4.1 Aspectos Gerais
Exemplos de Elementos Compostos
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4. Peças Compostas
τ sd
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4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
A resistência ao cisalhamento dessas juntas é composta
por duas parcelas. A primeira corresponde ao atrito
entre os dois concretos e a segunda à coesão.
A sf yd
ôsd ≤ â + â c × f td → ( NBR9062)
b× s
Onde:
As As: Armadura que atravessa a
junta, perpendicular à
interface e efetivamente
τsd ancorada em ambos os
lados da junta.
b: largura da junta.
τsd s: espaçamento de As.
ftd: resistência à tração de
cálculo do concreto de
s menor
resistência(NBR6118) 27
4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
A tensão de cálculo τsd pode ser estimada em seu valor
médio como:
Fd
ôsd =
a v× b av
M
Onde:
Fd: Valor da força em um dos
lados da junta.
av: Distância entre os pontos de V
momento máximo e nulo.
0 Fd
Mmáx
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4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
Fd 0
av
29
4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
As/(sXb) βs βc
≤ 0,2 0 0,3
≥ 0,5 0,9 0,6
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4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
Permite-se juntas sem armadura de costura (As=0) quando
τsd ≤ β c ftd, e forem satisfeitas simultaneamente as condições:
a) A interface ocorra em região da peça onde haja a
predominância da largura sobre as outras dimensões (topos
das pré-lajes, lajes alveolares, peças π, etc.).
b) A superfície de ligação apresente a rugosidade mínima de
0,5cm a cada 3cm
c) O plano de ligação não esteja submetido a tensões normais
de tração, nem a tensões alternadas provenientes de
carregamentos repetidos.
d) A armadura de cisalhamento da alma resista às forças
cortantes sem a consideração do concreto acima da interface
e) Seja escovada a superfície do concreto já endurecida para
eliminar a nata de cimento superficial e seja abundantemente
molhada e encharcada a superfície que irá receber o novo
concreto, pelo menos com 2h de antecedência à nova
concretagem.
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4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
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4. Peças Compostas
4.2 Resistência das Juntas
q P
τsde
τsd
2τsd
τsd = τsde
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4. Peças Compostas
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Pode-se dizer que o concreto pré-moldado representa
uma restrição à livre retração do concreto moldado no
local.
2
h2
A c2
h1 A c1
As
1
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Sugere-se um processo aproximado para a avaliação
dos esforços internos na peça, onde:
ε1 : Deformação livre do concreto pré-moldado após a
data de ligação.
ε2 : Deformação livre do concreto moldado no local.
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Com essa simplificação podemos imaginar que para a
deformação uniforme ε1 seria necessário aplicar os
esforços Rs e Rc:
2 - 1
Rc
Rs
1
Onde: Rs = ε1 * Es * As
Rc = ( ε2- ε1) * Ec2 * Ac2
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Esses esforços podem podem ser liberados na seção
homogeneizada, onde:
h2
A c2 Ec2 =A'c2 Rc M
Ec1 ec N
h1 A c1 es
Rs
A s Es =A's
E c1
b
N = Rs - Rc
M = Rc * ec + Rs * es
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
A força final atuante no trecho moldado no local será a
superposição dos dois carregamentos:
N ' M '
Fc 2 = R c + ' × A c 2 − ' × mc 2
Ac Ic
com:
Ac’ : Área total da seção.
Ac2’ : Área do concreto moldado no local.
Ic’ : Momento de inércia.
mc2’ : Momento estático de Ac2’ em relação ao C.G.
Todos relativos à seção homogeneizada.
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
A partir de Fc2 é possível estimar as tensões tangenciais
na interface como:
τ
Fc 2
ô=
b× (1,5 × h)
h
1,5 x h
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Exemplo:
f ck 1 = 40 MPa
f ck 2 = 25MPa
−5
200
å1 = 10 × 10
å 2 = 20 × 10 −5 7 A c2
E s = 210GPa
50 A c1
E c1 = 31,0GPa
E c 2 = 27,5GPa
A s=40cm²
[cm]
l = 8,00m 30
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Exemplo:
Seção homogeneizada:
E c2 Es
= 0,89 = 6,77
E c1 E c1 178
A 'c = 3017cm ²
A 'c 2 = 1246cm ² 7 22,03
I 'c = 1,14 × 106 cm 4
50 34,97
m '
c2 =
4
2,31× 10 cm 4 5
ec = 22,03 − 3,5 = 18,53 271cm²
[cm]
es = 34,97 − 5,0 = 29,97 30
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4. Peças Compostas
4.3 Tensões Devidas à Retração Diferencial entre os dois Concretos
Exemplo:
R s = 10 × 10 − 5 × 210 × 10 6 × 40 × 10 − 4 = 84 KN
R c = (20 × 10 − 5 − 10 × 10 − 5 ) × 27,5 × 10 6 × 7 × 200 × 10 − 4 = 385 KN
N = 84 - 385 = − 301KN
M = 385 × 0,1853 + 84 × 0,2997 = 96,51KN
− 301 2,31 × 10 4 2
Fc2 = 385 + × 1246 − 96,51× 6
× 10 = 66,84 KN
3017 1,14 × 10
66,84
ô= = 260 KPa = 0, 26 MPa
0,30 × 1,5 × 0,57
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4. Peças Compostas
Diagrama de tensões em x
44
4. Peças Compostas
45
4. Peças Compostas
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Assim, para a viga da figura, na fase inicial atua o peso da
viga e laje pré-moldados (gp) e o peso da capa (gc).
Deve-se ainda considerar uma sobrecarga de
construção qc ≅ 1,5KN/m².
gc
h2
h1
gp
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
A peça trabalha no estádio II se for de C.A. ou no estádio I
se for de C.P., estabelecendo-se tensões de compressão
no concreto σc1 e forças Fs1 na armadura no caso do C.A.
g p+gc+qc
σ c1 σ c1
h1 z1
Fs1
C.A. C.P.
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Após o endurecimento do concreto da capa, para o restante
da carga permanente (revestimentos, alvenarias, etc.) e
para a carga variável, a peça oferece a rigidez e resistência
da peça composta, desenvolvendo os seguintes esforços:
g r+q
σ c2 σ c2
h2 z2
Fs2
C.A. C.P. 49
4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Dessa forma, no estado limite de utilização as tensões na
armadura, no caso do C.A., devem ser verificadas, tendo em
vista a fissuração, para a soma das forças Fs1+Fs2. Para o
C.P., as tensões de compressão devem ser verificadas na fibra
superior e inferior do pré-moldado, e na fibra superior da capa.
g p+gc+gr+q
σc σc
h2
Fs1+Fs2
C.A. C.P. 50
4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
A soma de F s1 e Fs2 conduz a resultados a favor da
segurança.
Para as armaduras transversais, devem ser consideradas
também as duas etapas, ou seja, o pré-moldado deve ter
armadura suficiente para resistir as cargas iniciais com
altura h1. Resulta também a favor da segurança somar as
armaduras transversais necessárias nas duas etapas.
1,15 × ôwd1 − ôc
para h1 , e g p + g c + q c → ñ w1 =
f ywd
1,15 × ôwd2
para h 2 , e g r + q → ñ w2 =
f ywd
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Atenção especial deve ser dada às armaduras de costura,
ligando pré-moldado e concreto moldado no local,
conforme item 4.2
Para efeito de verificação dos E.L.Últimos, é possível
considerar todas as cargas atuando na peça composta
desde que se garantam as tensões tangenciais nas
interfaces.
As capas das lajes devem considerar a redução de
espessura no meio do vão devida à contraflecha nos
elementos protendidos.
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Exemplos:
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Exemplos:
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4. Peças Compostas
4.4 Esforços Atuantes nas Peças Compostas
Exemplos:
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4. Peças Compostas
4.5 Escoramento de Peças Compostas
É usual o emprego do escoramento intermediário,
especialmente no caso das pré-lajes treliçadas ou não.
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4. Peças Compostas
4.5 Escoramento de Peças Compostas
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