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JH032-2018
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Fundamentos Da Preservação Do Patrimônio Cultural
• Noções De Gestão E Administração Pública
• Atualidades
• Conhecimentos Específicos
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Julia Antoneli
Capa
Joel Ferreira dos Santos
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Atualidades
1 Tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, cultura, desenvolvi-
mento sustentável e meio ambiente, relacionados ao patrimônio cultural...................................................................................... 01
Conhecimentos Específicos
1 Lei nº 8.112/1990, e suas alterações: provimento, vacância, direitos e vantagens, regime disciplinar. ............... 01
2 Ato administrativo: conceito, elementos/requisitos, atributos, convalidação, discricionariedade e vincula-
ção. .........................................................................................................................................................................................28
3 Poderes da Administração. ......................................................................................................................................................... 33
4 Licitação: princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade. ....................................................................................... 38
5 Processo Administrativo: Lei nº 9.784/1999, e suas alterações. ...................................................................................... 70
6 Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto nº
1.171/1994, e suas alterações. ....................................................................................................................................................... 80
7 Os poderes do Estado e as respectivas funções. .................................................................................................................. 86
8 Hierarquia das normas. ..............................................................................................................................................................115
9 Princípios fundamentais da Constituição Federal. .............................................................................................................117
10 Direitos e garantias fundamentais. ......................................................................................................................................122
11 Organização político-administrativa do Estado. ..............................................................................................................154
12 Administração Pública na Constituição Federal. ..............................................................................................................155
13 Orçamento público: conceitos e princípios orçamentários. .........................................................................................169
14 Noções de gestão arquivística e gestão eletrônica de documentos...........................................................................172
LÍNGUA PORTUGUESA
Letra e Fonema.......................................................................................................................................................................................................... 01
Estrutura das Palavras............................................................................................................................................................................................. 04
Classes de Palavras e suas Flexões..................................................................................................................................................................... 07
Ortografia.................................................................................................................................................................................................................... 44
Acentuação................................................................................................................................................................................................................. 47
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 50
Concordância Verbal e Nominal......................................................................................................................................................................... 52
Regência Verbal e Nominal................................................................................................................................................................................... 58
Frase, oração e período.......................................................................................................................................................................................... 63
Sintaxe da Oração e do Período......................................................................................................................................................................... 63
Termos da Oração.................................................................................................................................................................................................... 63
Coordenação e Subordinação............................................................................................................................................................................. 63
Crase.............................................................................................................................................................................................................................. 71
Colocação Pronominal............................................................................................................................................................................................ 74
Significado das Palavras......................................................................................................................................................................................... 76
Interpretação Textual............................................................................................................................................................................................... 83
Tipologia Textual....................................................................................................................................................................................................... 85
Gêneros Textuais....................................................................................................................................................................................................... 86
Coesão e Coerência................................................................................................................................................................................................. 86
Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas............................................................................................................................................. 88
Estrutura Textual........................................................................................................................................................................................................ 90
Redação Oficial.......................................................................................................................................................................................................... 91
Funções do “que” e do “se”................................................................................................................................................................................100
Variação Linguística...............................................................................................................................................................................................101
O processo de comunicação e as funções da linguagem......................................................................................................................103
LÍNGUA PORTUGUESA
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista
– Unesp
LETRA E FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também,
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.
1
LÍNGUA PORTUGUESA
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
bola. gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba.
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, tongo nasal.
bola.
3) Hiato
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que
- Fechadas: mês, luta, amor pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa- de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”). (po-e-si-a).
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas Existem basicamente dois tipos:
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en- 1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r”
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de- e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no,
sempenham o papel de núcleo silábico. a-tle-ta, cri-se.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 2-) os que resultam do contato de duas consoantes
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão Há ainda grupos consonantais que surgem no início
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,
história, série. psi-có-lo-go.
3) Consoantes Dígrafos
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi- De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca- crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda- quatro letras.
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos.
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu- Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. letras.
2
FUNDAMENTOS DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
1
FUNDAMENTOS DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Ao mesmo tempo que buscavam o oeste, os bandeiran- A partir de 1821, com a volta do rei e da corte para
tes ultrapassaram a vertical de Tordesilhas, a linha imaginária Portugal, o Brasil passou a ser governado pelo príncipe re-
que, desde 1494, separava as terras americanas pertencentes gente D. Pedro. Atendendo principalmente aos interesses
a Portugal e à Espanha, contribuindo para alargar o território dos grandes proprietários rurais, contrários à política das
brasileiro. As fronteiras ficaram demarcadas por meio da as- Cortes portuguesas, que desejavam recolonizar o Brasil,
sinatura de vários tratados, dos quais o mais importante foi bem como pretendendo libertar-se da tutela da metrópole,
o de Madri, celebrado em 1750, e que praticamente deu ao que visava diminuir-lhe a autoridade, D. Pedro proclamou
Brasil os contornos atuais. Nas negociações com a Espanha, a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, às
Alexandre de Gusmão defendeu o princípio do uti posside- margens do riacho do Ipiranga, na província de São Paulo.
tis, o que assegurou a Portugal as terras já conquistadas e É importante destacar o papel de José Bonifácio de Andra-
ocupadas. da e Silva, à frente do chamado Ministério da Independên-
cia, na articulação do movimento separatista.
Revoltas coloniais Primeiro reinado. Aclamado imperador do Brasil, D. Pe-
Desde a segunda metade do século 17, explodiram na dro I tratou de dar ao país uma constituição, outorgada em
colônia várias revoltas, geralmente provocadas por interesses 1824. No início do seu reinado, ocorreu a chamada “guerra
econômicos contrariados. Em 1684, a revolta dos Beckman, da independência”, contra as guarnições portuguesas se-
no Maranhão, voltou-se contra o monopólio exercido pela diadas principalmente na Bahia. Em 1824, em Pernambu-
Companhia de Comércio do Estado do Maranhão. Já no sé- co, a confederação do Equador, movimento revoltoso de
culo 18, a guerra dos emboabas envolveu paulistas e “foras- caráter republicano e separatista, questionava a excessiva
teiros” na zona das minas; a guerra dos mascates opôs os co- centralização do poder político nas mãos do imperador,
merciantes de Recife aos aristocráticos senhores de engenho mas foi prontamente debelado. Em 1828, depois da guerra
de Olinda; e a revolta de Vila Rica, liderada por Filipe dos San- contra as Províncias Unidas do Rio da Prata, o Brasil reco-
tos, em 1720, combateu a instituição das casas de fundição nheceu a independência do Uruguai.
e a cobrança de novos impostos sobre a mineração do ouro. Depois de intensa luta diplomática, em que foi muito
Os mais importantes movimentos revoltosos desse sécu- importante a intervenção da Inglaterra, Portugal reconhe-
lo foram a conjuração mineira e a conjuração baiana, as quais ceu a independência do Brasil. Frequentes conflitos com a
possuíam, além do caráter econômico, uma clara conotação Assembleia e interesses dinásticos em Portugal levaram D.
política. A conjuração mineira, ocorrida em 1789, também em Pedro I, em 1831, a abdicar do trono do Brasil em favor do
Vila Rica, foi liderada por Joaquim José da Silva Xavier, o Tira- filho D. Pedro, então com cinco anos de idade.
dentes, que terminou preso e enforcado, em 1792. Pretendia, Período regencial. O reinado de D. Pedro II teve início
entre outras coisas, a independência e a proclamação de uma com um período regencial, que durou até 1840, quando foi
república. A conjuração baiana -- também chamada revolu- proclamada a maioridade do imperador, que contava cerca
ção dos alfaiates, devido à participação de grande número de quinze anos. Durante as regências, ocorreram intensas
de elementos das camadas populares (artesãos, soldados, lutas políticas em várias partes do país, quase sempre pro-
negros libertos) --, ocorrida em 1798, tinha idéias bastante vocadas pelos choques entre os interesses regionais e a
avançadas para a época, inclusive a extinção da escravidão. concentração do poder no Sudeste (Rio de Janeiro). A mais
Seus principais líderes foram executados. Mais tarde, estou- importante foi a guerra dos farrapos ou revolução farrou-
rou outro importante movimento de caráter republicano e pilha, movimento republicano e separatista ocorrido no Rio
separatista, conhecido como revolução pernambucana de Grande do Sul, em 1835, e que só terminou em 1845. Além
1817. dessa, ocorreram revoltas na Bahia (Sabinada), no Mara-
Independência. Em 1808, ocorreu a chamada “inversão nhão (Balaiada) e no Pará (Cabanagem).
brasileira”, isto é, o Brasil tornou-se a sede da monarquia por- Segundo reinado. O governo pessoal de D. Pedro II co-
tuguesa, com a transferência da família real e da corte para o meçou com intensas campanhas militares, a cargo do ge-
Rio de Janeiro, fugindo da invasão napoleônica na península neral Luís Alves de Lima e Silva, que viria a ter o título de
ibérica. Ainda na Bahia, o príncipe regente D. João assinou o duque de Caxias, com a finalidade de pôr termo às revoltas
tratado de abertura dos portos brasileiros ao comércio das provinciais. A partir daí, a política interna do império brasi-
nações amigas, beneficiando principalmente a Inglaterra. Ter- leiro viveu uma fase de relativa estabilidade, até 1870.
minava assim o monopólio português sobre o comércio com A base da economia era a agricultura cafeeira, desen-
o Brasil e tinha início o livre-cambismo, que perduraria até volvida a partir de 1830, no Sudeste, inicialmente nos mor-
1846, quando foi estabelecido o protecionismo. ros como o da Tijuca e a seguir no vale do Paraíba flumi-
Além da introdução de diversos melhoramentos (Im- nense (província do Rio de Janeiro), avançando para São
prensa Régia, Biblioteca Pública, Academia Militar, Jardim Bo- Paulo (vale do Paraíba e oeste paulista). Até 1930, o ciclo do
tânico, faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia e café constituiu o principal gerador da riqueza brasileira. A
outros), no governo do príncipe regente D. João (que passaria partir da década de 1850, graças aos empreendimentos de
a ter o título de D. João VI a partir de 1816, com o falecimen- Irineu Evangelista de Sousa, o barão e depois visconde de
to da rainha D. Maria I) o Brasil foi elevado à categoria de Mauá, entre os quais se destaca a construção da primeira
reino e teve anexadas a seu território a Guiana Francesa e a estrada de ferro brasileira, ocorreu um primeiro surto de
Banda Oriental do Uruguai, que tomou o nome de província industrialização no país.
Cisplatina.
2
NOÇÕES DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1
NOÇÕES DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Embora o artigo 19 traga algumas vedações expressas Artigo 20, CF. São bens da União:
aos entes federados, fato é que todo o sistema constitucio- I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem
nal traz impedimento à atuação das unidades federativas a ser atribuídos;
e de seus administradores. Afinal, não possuem liberdade II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das
para agirem como quiserem e somente podem fazer o que fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias fede-
a lei permite (princípio da legalidade aplicado à Adminis- rais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
tração Pública). III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em
terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado,
Repartição de competências e bens sirvam de limites com outros países, ou se estendam a terri-
O título III da Constituição Federal regulamenta a orga- tório estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
nização do Estado, definindo competências administrativas marginais e as praias fluviais;
e legislativas, bem como traçando a estrutura organizacio- IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes
nal por ele tomada. com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas
Bens Públicos são todos aqueles que integram o pa- e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de
trimônio da Administração Pública direta e indireta, sendo Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público
que todos os demais bens são considerados particulares. e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;
Destaca-se a disciplina do Código Civil: V - os recursos naturais da plataforma continental e da
zona econômica exclusiva;
Artigo 98, CC. São públicos os bens de domínio nacional VI - o mar territorial;
pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno; VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que VIII - os potenciais de energia hidráulica;
pertencerem. IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios ar-
Artigo 99, CC. São bens públicos: queológicos e pré-históricos;
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao
estradas, ruas e praças;
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos
administração direta da União, participação no resultado
destinados a serviço ou estabelecimento da administração
da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos
federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de
hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros
suas autarquias;
recursos minerais no respectivo território, plataforma conti-
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das
nental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou com-
pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pensação financeira por essa exploração.
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. § 2º A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, con- largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada
sideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas ju- como faixa de fronteira, é considerada fundamental para
rídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
direito privado. serão reguladas em lei.
Artigo 100, CC. Os bens públicos de uso comum do Artigo 26, CF. Incluem-se entre os bens dos Estados:
povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto con- I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emer-
servarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. gentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da
lei, as decorrentes de obras da União;
Artigo 101, CC. Os bens públicos dominicais podem ser II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que es-
alienados, observadas as exigências da lei. tiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da
União, Municípios ou terceiros;
Artigo 102, CC. Os bens públicos não estão sujeitos a III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à
usucapião. União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as
Artigo 103, CC. O uso comum dos bens públicos pode da União.
ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido le-
galmente pela entidade a cuja administração pertencerem. 1) Competência organizacional-administrativa ex-
clusiva da União
Os bens da União estão enumerados no artigo 20 e os A Constituição Federal, quando aborda a competência
bens dos Estados-membros no artigo 26, ambos da Cons- da União, traz no artigo 21 a expressão “compete à União”
tituição, que seguem abaixo. Na divisão de bens estabele- e no artigo 22 a expressão “compete privativamente à
cida pela Constituição Federal denota-se o caráter residual União”. Neste sentido, questiona-se se a competência no
dos bens dos Estados-membros porque exige-se que estes artigo 21 seria privativa. Obviamente, não seria comparti-
não pertençam à União ou aos Municípios. lhada, pois os casos que o são estão enumerados no texto
constitucional.
2
ATUALIDADES
1 Tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, cultura, desenvolvi-
mento sustentável e meio ambiente, relacionados ao patrimônio cultural...................................................................................... 01
ATUALIDADES
1
ATUALIDADES
No caso que envolve supostas irregularidades na cam- O relator da proposta, senador Valdir Raupp (MDB-RO),
panha de Anastasia, a Polícia Federal pediu mais prazo para afirmou que a medida tem como objetivo simplificar e des-
ouvir depoimento de Oswaldo Borges da Costa Filho, além burocratizar a inspeção sanitária de produtos artesanais.
de avaliar dados do sistema de comunicação do setor de Fonte: G1.com/Acessado em 05/2018
propinas da Odebrecht “Drousys” e do sistema de contabi-
lidade paralela “My Web Day”. Lula será ouvido como testemunha de defesa de
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, con- Cabral em processo da Lava Jato... -
cordou com a prorrogação afirmando que seria necessário,
ainda, obter registros de entrada do ex-diretor da Ode- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na
brecht em Minas Sérgio Luiz Neves na Codemig. Segundo carceragem da Polícia Federal em Curitiba após condena-
Dodge, a empresa afirmou no processo não havia registros, ção no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), será
mas destacou que o controle é feito manualmente. ouvido como testemunha de Sérgio Cabral (MDB). O advo-
Ao autorizar a prorrogação, Gilmar Mendes destacou gado do ex-governador fluminense, RodrigoRoca, afirmou
que o regimento do STF prevê a prorrogação quando há
ao UOL que a sessão foi maracad para 5 de Junho ás 10h.
diligências pendentes. “Defiro a prorrogação do prazo para
A informação foi revelada pelo Jornalistra Lauro Jar-
a conclusão das investigações, por sessenta dias, para rea-
dim. O petista havia sido arrolado pela defesa de Cabral na
lizar as inquirições pendentes e para análise e eventual pe-
ação penal refernete 1á Operação Unfair Play, que investiga
rícia em dados dos sistemas utilizados pelo Setor de Ope-
rações Estruturadas da Odebrecht”. compra de votos na escolha do Rio de Janeiro como sede
Aécio é alvo também de outras apurações no STF e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Anastasia é investigado em um segundo inquérito. O depoimento será feito por video conferência, e a
Veja as notas das assessorias dos senadores: audiência conduzida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Aécio Neves: “A prorrogação é um ato rotineiro e o Federal Criminal no Rio de Janeiro.
aprofundamento das investigações mostrará que, como
atestado pelos próprios delatores, não houve qualquer Moro manda prender ex-tesoureiro do PT Delúbio
vantagem indevida, mas, sim, doação eleitoral registrada Soares
na Justiça Eleitoral”.
Antonio Anastasia: “Trata-se de um procedimento co- O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta quarta-
mum. Os órgãos de investigação tem de ter o prazo que -feira (23) a prisão do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soa-
considera adequado para apuração dos fatos”. res, condenado a seis anos de prisão por lavagem de di-
Fonte: G1.com/Acessado em 05/02018 nheiro em um processo da Operação Lava Jato , em 2017.
A decisão foi tomada após o Tribunal Regional Federal da
Senado tira do Ministério da Agricultura fiscaliza- 4ª Região (TRF4) negar os embargos de declaração apre-
ção de produtos artesanais de origem animal sentados pela defesa.
Medida vale para vendas entre estados; fiscalização Além de Delúbio Soares , o TRF4 também negou os
caberá aos órgãos estaduais. Projeto segue para sanção embargos de declaração do operador Enivaldo Quadrado,
do presidente Michel Temer. do economista Luiz Carlos Casante e do empresário Nata-
lino Bertin. A 8ª Turma deu parcial provimento aos declara-
Senado aprovou nesta quarta-feira (23) um projeto tórios do empresário Ronan Maria Pinto e reduziu o valor
que tira do Ministério da Agricultura a fiscalização de pro- da indenização para R$ 6 milhões.
dutos artesanais de origem animal, como queijos, salames Segundo o relator, desembargador federal João Pe-
e linguiças.
dro Gebran Neto, os embargos de declaração só cabem
A medida valerá somente para as vendas entre esta-
quando houver ambiguidade, obscuridade, contradição
dos. Assim, pela proposta, a fiscalização caberá aos órgãos
ou omissão, o que não seria o caso. Gebran frisou que “a
estaduais.
simples discordância da parte contra os fundamentos invo-
Como o projeto já foi analisado pela Câmara, seguirá
para sanção do presidente Michel Temer. cados e que levaram o órgão julgador a decidir não abre
Entenda espaço para o manejo dos embargos de declaração”.
Pelas regras atuais, os produtos artesanais de origem
animal podem ser vendidos se tiverem o selo do Serviço de Condenação
Inspeção Federal (SIF), gerido pelo Ministério da Agricultu- Todos os condenados eram réus em ação penal da Lava
ra, Pecuária e Abastecimento. Jato que apurou esquema de lavagem de R$ 6 milhões
O texto prevê a substituição do SIF pelo selo Arte, de ocorrido em 2004. O publicitário Marcos Valério também
artesanal, o que seria posteriormente regulamentado. era réu nesse processo, mas absolvido por Moro devido à
O registro com o selo Arte deverá seguir regras higiêni- “falta de prova suficiente para a condenação”.
co-sanitárias e de qualidade já estabelecidas em lei. Essa quantia representa metade dos R$ 12 milhões
Até a regulamentação da lei que terá origem com o repassados pelo banco Schahin por meio de empréstimo
projeto aprovado nesta quarta, fica autorizada, segundo a fraudulento feito ao pecuarista José Carlos Bumlai.
proposta, a comercialização dos produtos artesanais em
todo o território nacional.
2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar Institucional - Área 1: Administração
1 Lei nº 8.112/1990, e suas alterações: provimento, vacância, direitos e vantagens, regime disciplinar. ............... 01
2 Ato administrativo: conceito, elementos/requisitos, atributos, convalidação, discricionariedade e vincula-
ção. .........................................................................................................................................................................................28
3 Poderes da Administração. ......................................................................................................................................................... 33
4 Licitação: princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade. ....................................................................................... 38
5 Processo Administrativo: Lei nº 9.784/1999, e suas alterações. ...................................................................................... 70
6 Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto nº
1.171/1994, e suas alterações. ....................................................................................................................................................... 80
7 Os poderes do Estado e as respectivas funções. .................................................................................................................. 86
8 Hierarquia das normas. ..............................................................................................................................................................115
9 Princípios fundamentais da Constituição Federal. .............................................................................................................117
10 Direitos e garantias fundamentais. ......................................................................................................................................122
11 Organização político-administrativa do Estado. ..............................................................................................................154
12 Administração Pública na Constituição Federal. ..............................................................................................................155
13 Orçamento público: conceitos e princípios orçamentários. .........................................................................................169
14 Noções de gestão arquivística e gestão eletrônica de documentos...........................................................................172
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar Institucional - Área 1: Administração
Capítulo I
Do Provimento
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
CIVIS DA UNIÃO (LEI Nº 8.112/1990 E SUAS ALTERA- Segundo Hely Lopes Meirelles, provimento “é o ato
ÇÕES) pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público,
com a designação de seu titular”, podendo ser originá-
Das Disposições Preliminares rio ou inicial se o agente não possui vinculação anterior
com a Administração Pública; ou derivado, que pressu-
Título I põe a existência de um vínculo com a Administração, o
Capítulo Único qual pode ser horizontal, sem ascensão na carreira, ou
Das Disposições Preliminares vertical, com ascensão na carreira.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar Institucional - Área 1: Administração
Exceção ao inciso I do art. 5°. condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do
valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio,
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á me- e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente
diante ato da autoridade competente de cada Poder. previstas.
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com Art. 12. O concurso público terá validade de até 2
a posse. (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por
Por investidura entende-se a instalação formal em um igual período.
cargo público, o que se dará quando a pessoa for empos- § 1o O prazo de validade do concurso e as condições
sada. de sua realização serão fixados em edital, que será publica-
do no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande
Art. 8o São formas de provimento de cargo público: circulação.
I - nomeação; § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver
II - promoção; candidato aprovado em concurso anterior com prazo de va-
III e IV - (Revogados) lidade não expirado.
V - readaptação; No concurso de provas o candidato é avaliado ape-
VI - reversão; nas pelo seu desempenho nas provas, ao passo que nos
VII - aproveitamento; concursos de provas e títulos o seu currículo em toda sua
VIII - reintegração; atividade profissional também é considerado.
IX - recondução. O edital delimita questões como valor da taxa de ins-
Detalhes adiante. crição, casos de isenção, número de vagas e prazo de va-
lidade.
Seção II
Da Nomeação Seção IV
Da Posse e do Exercício
Art. 9 A nomeação far-se-á:
o