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Fonte: “Política de cotas em universidades e inclusão social: desempenho de alunos cotistas e sua aceitação no
grupo acadêmico”. Tese de doutoramento de Tesesa Olinda Caminha.
A superação demonstrada pelos alunos cotistas é considerada “espetacular” por Teresa.
“Eles rompem barreiras como preconceito e o histórico de ensino precário, mostrando que
esse mito do ‘nível’ é apenas isso, um mito, sem qualquer base cientifica que se
justifique.” Outro preceito desmentido no estudo é o da evasão (ver tabela abaixo), o que
configuraria um “fracasso escolar”, nas palavras de Teresa e Gurgel. Nos seis cursos
avaliados, a evasão de não cotistas é sempre maior.
Fonte: “Política de cotas em universidades e inclusão social: desempenho de alunos cotistas e sua aceitação no
grupo acadêmico”. Tese de doutoramento de Tesesa Olinda Caminha
Hoje, dez anos depois da experiência da Uerj, 32 das 38 universidades estaduais já
adotaram modelos de ações afirmativas. No princípio, leis estaduais obrigavam as
instituições a oferecem cotas, caminho seguido por 16 delas. Porém, com o passar do
tempo, a outra metade das adesões foi espontânea, se dando por meio de resoluções dos
conselhos universitários.
““A USP tenta mascarar os números, aliás os números falam o que você quiser. Os 28% apresentados pela
USP são uma mentira apresentados assim”, afirma Silvio de Almeida (Foto: Instituto Luis Gama)