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Graduação em Pedagogia e Especialização em Latu Senso em Educação Especial e Inclusiva pela
Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor solrib12@gmail.com
Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha.
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Abstract This article aims to understand the importance of inclusion and diversity in
the school environment, be understood as an attempt to provide a quality education for
all, creating a possibility of innovation in the area of special education, which is also
represented as one of the main challenges in the area of education. Discrimination and
prejudice is one of the factors that hinder or prevent the knowledge and learning at
school. Despite numerous conquests and discussions, still faced with great difficulties,
especially those that are caused by labels, with regard to the differences and the
inclusion. It was concluded that the inclusion of children with multiple disabilities in
regular schools, education is a complex process that involves the guarantee of success
of learning in an environment harmonious and respectful, contributing to the
construction of citizenship with justice and dignity.
1. INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
[...] é uma forma de vida, uma maneira de viver juntos, baseado na crença
de que cada indivíduo é valorizado e pertence ao grupo. Uma escola
inclusiva será aquela em que todos os alunos sintam-se incluídos”
(Patterson 1995, p. V).
Figura 1
Buscando na história da educação, constata-se que até o
século XVIII, grande parte das noções a respeito da deficiência
eram basicamente ligadas ao misticismo e ocultismo, havendo
pouca base científica para o desenvolvimento de noções
realísticas. (MAZZOTA 2005, p.16), “A falta de conhecimento
sobre as deficiências fazia com que essas pessoas fossem mar-
ginalizadas, ignoradas”. A própria religião, ao afirmar ser o homem feito à “imagem e
semelhança de Deus”, sendo assim um ser perfeito, levava à crença de que as
pessoas com deficiência por não se adequarem a essa “perfeição” eram postas à
margem da condição humana.
Por outro lado, o consenso social pessimista que acreditava ser a condição de
“incapacitado”, “deficiente”, “inválido”, da pessoa com deficiência como algo
imutável, levava à omissão da sociedade em relação à organização de serviços para
atender as necessidades individuais dessa população. Assim, somente quando em
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Figura 2
Prieto (2006, p. 56) destaca como
fundamental uma reflexão sobre a formação de
docentes no contexto da educação inclusiva, para a
autora (id., p.57) “a formação continuada de
docentes é um compromisso dos sistemas de
ensino que estejam comprometidos com a sua
qualidade”. Estes devem assegurar que os
professores estejam aptos a elaborar e implantar
novas propostas e práticas de ensino para
responder às características de seus alunos, inclusive àqueles com necessidades
educacionais especiais.
Pressupõe que os professores estejam capacitados, para:
Figura 3
As práticas educacionais desenvolvidas nesse
período promovem a inclusão na escola regular dos
alunos com deficiência física, intelectual, visual, auditiva,
deficiências múltiplas, com transtorno global do
desenvolvimento e com altas habilidades, revelam a
mudança de paradigma incorporada pelas equipes
pedagógicas. Essas ações evidenciam os esforços dos
educadores em ensinar a turma toda e representam um conjunto valioso de
experiências.
Conforme assinala Freire (1995 apud ROSA, 2008, p.278 grifo do autor):
precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marca, que
não tem medo de risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se
pensa, em que se atua, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a
escola que apaixonadamente diz sim à vida”.
“percebe-se que, em última instancia, a luta contra a desigualdade deve ser levada
ao nível do próprio ensino” (PERRENOUD 200, p. 34-35)
As escolas e professores devem mostrar que são capacitados para entender
como conviver com o diferente, a educação tem que acolher a todos sem exceção, é
na escola que o individuo adquire a experiência para toda vida.
Perrenoud explica que há alunos que se vê a olho nu, que progridem normalmente,
estes o professor pode apenas acompanhar de longe, ao passo que existem alunos
com grandes dificuldades e com estes o professor precisa acompanhar de perto, e
reservar tempo para estabelecer os diagnósticos precisos e individualizados que
serão indispensáveis para intervir com eles.
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade
para todos. (MEC/SEESP, 2001).
Para que realmente exista uma educação inclusiva não basta somente
espaços com rampas e banheiros adaptados, o projeto pedagógico e as práticas de
ensino precisa ser revistas para que todos aprendam. Existem várias escolas
especiais que fornecem condições de adaptações curriculares adaptados, mas o
melhor é que toda criança com necessidades especiais frequentem a rede regular
de ensino, pois o aluno com necessidades precisa de profissionais que demonstre
atenção a este educando junto com outras crianças, assim todos aprendem juntos
com linguagens e outros meios, isso ajuda muito na interação dentro e fora da
escola.
Rosseto nos diz que:
a inclusão é um programa a ser instalado no estabelecimento de ensino a
longo prazo. Não corresponde a simples transferência de alunos de uma
escola especial para uma escola regular, de um professor especializado
para um professor de ensino regular. O programa de inclusão vai
impulsionar a escola para uma reorganização. A escola necessitará ser
diversificada o suficiente para que possa maximizar as oportunidades de
aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais (2005, p.
42).
O aluno por sua vez, não só vai continuar aprendendo aquilo que aprenderia,
mas vai ter melhores ocasiões de apreender, ou seja, de reter aquilo que lhe foi
ensinado, ainda mais se puder trabalhar em grupo e compartilhar o aprendizado
ensinado com seus colegas de turma.
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Figura 4
Observa-se que professores e gestores
estão redimensionando a visão tradicional de
sistemas paralelos de educação especial e ensino
regular, que a formação continuada de professores
tem sido ampliada e que os currículos dos cursos
de formação de professores estão sendo
reestruturados para contemplar a diversidade
presente na escola e conhecimentos acerca da
necessidades educacionais especiais dos alunos.
O acesso das pessoas com deficiência à educação vem se ampliando
significativamente, em consequência do desenvolvimento inclusivo da educação
básica. Essa mudança pode ser acompanhada por meio dos indicadores do Censo
da Educação Básica e Superior, que apontam crescimento constante do número de
matrícula desta parcela da população.
O Censo da Educação Básica – MEC/INEP registrou, em 1998, 337.326
matrículas de estudantes com deficiência, dentre as quais, 13% em classes comuns
do ensino regular. Em 2012, este número subiu para 820.433 matrículas, dentre as
quais, 76% em classes comuns do ensino regular, representando crescimento de
143%. Na educação superior, observa-se que as matrículas passaram de 5.078 em
2003 para 23.250 em 2011, indicando crescimento de 358%. Vale lembrar que 72%
das matrículas de estudantes com deficiência estão em Instituições Privadas de
Educação Superior conforme demonstram os gráficos a seguir.
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Figura 4
5. Considerações Finais
Figura 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed.
Rio de Janeiro: WVA, 2010.
http://cemac.g12.br/projetos/157-diversidade
http://construindosaberessignificativos.blogspot.com.br/2011/11/breve-historico-da-
inclusao-escolar.html
http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2012/08/o-ambiente-escolar-e-a-inclusao-
necessidades-preconceito-relacao-e-preparacao-do-professor-3848032.html
http://institutoitard.com.br/old/theme/ava/biblioteca/educacao-inclusiva-deficiencia-
contexto-social.pdf
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http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revistainclusao1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_4/09-PIBID-108-12.pdf
http://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/50_1.pdf
http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/15-formacao-professores/analises/
http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v20n2/10.pdf
http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/31129/conheca-o-historico-da-
legislacao-sobre-inclusao/.
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_33_1426199840.pdf
https://www.webartigos.com/artigos/educacao-inclusiva-desafio-para-professores-na-
rede-regular-de-ensino/65869/