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Resumo
O envelhecimento populacional descortina uma latente necessidade de serem promovidas
experiências inovadoras voltadas à integralidade e à promoção da saúde do idoso. O presente
estudo parte do levantamento bibliográfico a respeito do uso da figura do palhaço como
agente promotor de saúde para analisar uma forma de experimentação/intervenção artística
para idosos que utiliza como peça chave o palhaço, denominada aqui como visitação palhaçal.
Esta proposta de intervenção inicia-se com a escuta dos idosos e desenvolve-se através de
jogos propostos pelos palhaços, totalmente construídos a partir de resposta individual dos
idosos. O objetivo é,através da interação entre palhaço e idoso, provocar através do jogo
reflexões sobre sua condição asilar e sobre si mesmo. As consequências esperadas perpassam
pela melhora na qualidade de vida e das relações sociais do idoso com seus pares e com os
profissionais atuantes nas instituições de longa permanência, além de outras pessoas que
fazem parte de suas vidas, como família e amigos.
Palavras chave: Saúde, envelhecimento, palhaço, instituição de longa permanência.
Introdução
Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
realizado em 2010, o Brasil possui aproximadamente 20 milhões de pessoas consideradas
idosas. Diante disso, um evidente desafio para as iniciativas preocupadas em resolver ou
minimizar os problemas relacionados à saúde enfrentados por esta camada da população é
reconhecer as diferenças. É preciso levar em conta a imensa pluralidade de estados de saúde,
gostos, vivências, ideias e estilos de vida das tão diferentes pessoas adultas com 60 anos ou
mais.
Nos países considerados desenvolvidos, o envelhecimento populacional ocorreu de
forma vagarosa, quando comparado ao Brasil. Este fato justificaria um certo atraso em relação
às políticas públicas adequadas para atender a esta nova demanda (BRASIL, 2010). A
observação do fenômeno sob esta ótica pode tanto alertar para a necessidade de um amplo
debate sobre práticas e políticas públicas para o idoso, bem como de certa forma apontar que
boa parte das proposições existentes ainda não tenha abrangido os mais diversos aspectos
relativos à saúde do indivíduo.
Para Neri (2007), a promoção de um envelhecimento com qualidade de vida excede os
limites pessoais e deve ser entendido como um empreendimento de caráter sociocultural. A
autora ressalta que diversos são os fatores que podem indicar o bem-estar na velhice, tais
como longevidade, saúde biológica e mental, satisfação, controle cognitivo, competência
social, produtividade, atividade, eficácia cognitiva, status social, renda, continuidade de
papéis familiares, ocupacionais ou de relações de amizade.
Se por um lado é preciso salientar a possível pluralidade ao se falar em idosos,
também é necessário observar que de maneira geral uma sociedade com muitos idosos tende a
apresentar um panorama mais acentuado de doenças crônicas e incapacidades, aumentando a
procura pelos serviços de saúde (LIMA COSTA, 2009). O desafio é ainda maior ao se levar
em conta uma perspectiva de sociedade imediatista, onde tudo é fluido, e a velhice é vista
como algo negativo. Sendo assim, busca-se manter a velhice longe dos olhos, e são criados
eufemismos para “amenizar” essa fase da vida. Surgem então estratégias de combate à
deterioração e decadência do corpo, que tentam retardá-las. O ideal de beleza é fortalecido
pela mídia, que propaga como fundamental a busca pela juventude, perfeição e “saúde”
(GOLDENBERG & RAMOS, 2002). Nesta perspectiva, é preciso submeter o corpo a certos
cuidados estéticos impostos pelo padrão de sociedade atual para que o que é visto como falha
seja corrigida. A rejeição à velhice da sociedade aliada a uma prática de controle da doença
em contraposição à promoção da saúde podem provocar no idoso perda da auto-estima, dos
papéis sociais, ruptura de laços afetivos e, consequentemente o isolamento social e a
depressão, explicitando como aspectos sociais e culturais afetam a qualidade de vida e o bem-
estar.
É possível que os idosos se sintam desvalorizados também por conta de outros fatores
sociais como a dificuldade de inserção no mercado de trabalho ou a dependência da família,
seja ela econômica, fíica ou emocional. Ao se pensar na saúde do idoso, é necessário levar em
conta também independência e/ou capacidade de realizar suas tarefas com o mínimo de
auxílio possível por parte de outras pessoas.
Por conta de suas dificuldades, muitos idosos são afastados do convívio em sociedade,
sendo inseridos nas chamadas instituições de longa permanência (ILPI). Estas podem ser
definidas como “estabelecimentos para atendimento integral a idosos, dependentes ou não,
sem condições familiares ou domiciliares para a sua permanência na comunidade de origem”
(Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção São Paulo, 2003). É importante
frisar que a transferência do lar para uma ILPI é geralmente uma mudança brusca na vida do
idoso, que tem de se acostumar com uma rotina inteiramente nova em um local com normas e
pessoas estranhas a ele, pelo menos em um primeiro momento. Geralmente as ILPIs
(sobretudo aquelas que atendem a um grande número de idosos) encontram dificuldades para
prestar um atendimento individualizado e preservar a privacidade dos moradores.
Muitos idosos, portanto, acabam por encarar o processo de institucionalização como
negativo. Há uma tendência ao isolamento da vida social, que leva o idoso à solidão, apatia e
desmotivação para estabelecer novos vínculos afetivos com os demais idosos ou funcionários
das ILPIs. Para quebrar essa barreira, é importante não só a vontade do idoso em criar laços
como também o incentivo da ILPI, que deve promover um ambiente propício à criação de
vínculos não só entre os idosos como entre estes e os funcionários. Estabelecidos os vínculos,
o idoso tem maiores possibilidades de relações harmoniosas, que por sua vez trazem
benefícios a saúde. Para Valla (2000), o apoio social tem papel fundamental na saúde do
indivíduo visto que ele contribui para mantê-la, desempenhando uma função mediadora em
situações de estresse. Dessa forma, a rede de apoio e o convívio com outras pessoas podem
ser vistos como uma importante estratégia de sobrevivência.
CUIDADO
A Declaração de Alma Ata (1978) aponta um conceito de saúde que não remete à
simples ausência de doença e a trata com uma ótica relacionada à qualidade de vida. O
conceito de saúde é relacionado desta forma ao bem-estar físico, mental e social - um direito
humano fundamental. Traz também a concepção de que a consecução do mais alto nível
possível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de
muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde. Em conformidade com os
preceitos desta Declaração, o conceito de saúde para a terceira idade (além de passar por
fatores culturais, ambientais e socioeconômicos) pode ser pensado como qualidade de vida,
focando-se na autonomia e independência do cidadão mais do que simplesmente na falta de
doença. (BRASIL, 2010).
A promoção da saúde seguindo este raciocínio, pode então se relacionar como
exercício de construção e/ou execução de uma estratégia para lidar com a multiplicidade dos
problemas que podem de alguma forma afetar a qualidade de vida do indivíduo. Promover
saúde, além disso, pressupõe a articulação de pessoas e saberes em busca de melhorias ao bem
estar físico e mental, pessoal, público e comunitário (CZERESNIA, 2009; BUSS 2000).
Neste contexto, uma importante questão sobre o atendimento prestado nas ILPIs,
refere-se ao cuidado. Pressupõe-se que a gestão dos serviços em uma ILPI foque a qualidade,
criação e manutenção de vínculos entre profissionais e aqueles que são cuidados por eles, não
apenas em estatísticas quantitativas. Deslandes (2008) aponta que a prática atual no setor de
saúde se relaciona à racionalidade científica e tecnológica hoje hegemônicas, levando ao
enrijecimento das relações entre os profissionais de saúde e as pessoas, onde prevalecem a
neutralidade e a objetividade.
A ideia de humanização do cuidado traz um movimento contrário a isto, valorizando
ações em saúde voltadas para a integralidade do ser humano. Ou seja, o profissional deve
levar em conta não só a doença de quem está sedo atendimento, mas sua vida como um todo,
sua história, suas necessidades, não só físicas como psíquicas. Para Deslandes (2008), é
preciso desconstruir também o poder do saber, “em que o médico sabe o que é o melhor para
o paciente, é o centro da relação, negando qualquer autonomia ou reconhecimento de
alteridade. Há que acontecer uma horizontalização dos olhares para que haja o encontro” .
Muitas vezes, o idoso que mora em uma instituição de longa permanência acaba perdendo os
vínculos externos a ela, sobretudo quando não recebe a visita de amigos ou parentes. Caso não
crie novos laços, com funcionários, visitantes e outros moradores da instituição, o idoso
viverá uma perspectiva de isolamento, o que não representará atitude positiva com relação à
sua qualidade de vida.
Dessa forma, é preciso pensar em uma estratégia que traga o idoso à participação,
integração ao espaço em que habita e/ou transita. A arte, como assinala Pekelman, et. al.
(2009) é um possível potencializador de qualidade de vida:
Formas de expressão artístico-culturais têm sido consideradas formas
de intervenção na saúde que enriquecem as possibilidades de
compreensão e reflexão sobre a situação de saúde. Assim, saúde e arte
se complementam para a construção de sujeitos mais sensíveis e
perceptivos, para uma compreensão mais complexa, uma vez que a
arte nos possibilita o exercício da sensibilidade e inspiração
(Pekelman, et.al. 2009).
PALHAÇARIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
O uso da palhaçaria como estratégia para a promoção da saúde já não pode mais ser
caracterizado como novidade. Seja pela atuação de palhaços visitadores em hospitais, como
os Doutores da Alegria, pelo ativismo em áreas de conflito, como o grupo Payasos en
Rebeldia, ou pelas reflexões sobre solidariedade e cultura da paz difundidas por profissionais
como Hunter Patch Adams (2002). É possível ainda lembrar (ou apresentar) os programas de
educação em saúde norteamericanos da década de 1920, voltados para crianças, como as
ações do Palhaço Cho-Cho, (JACOBS, 1923). O desafio da época era pôr em prática uma
estratégia de comunicação que provocasse as crianças a encarar a saúde como um jogo. Um
“game”, onde se pode ganhar ou perder, com relação à suas atitudes em higiene e
alimentação.
Experiências brasileiras mostram que o viés da educação em saúde para a palhaçaria já
foi também estratégia para outros públicos e questões de saúde: o Palhaço Matraca (2011)
trabalhou questões sobre doenças sexualmente transmissíveis com a população de rua e com
profissionais do sexo. Ainda sobre ações nacionais, pode-se discutir o trabalho do Grupo
TAMPOPO, formado por surdos que dialogam sobre DST´s com outros surdos (TAMPOPO,
2011). Considerando a amplitude do conceito de saúde proposta pela Declaração de Alma Ata,
podem ainda ser configuradas como promoção da saúde as ações e campanhas da Turma Do
Fon-Fon, que trabalha na educação para o trânsito (DETRAN-PE, S.d.).
PALHAÇO VISITADOR
Nos serviços de saúde, comumente se vê que o número de ações voltadas para crianças
ainda é superior ao de ações destinadas ao público da terceira idade. Talvez por isso, estas são
muitas vezes vistas com um grau maior de desconfiança. Por outro lado, existem pesquisas
científicas que comprovam o efeito positivo do riso e do entretenimento para a saúde do
idoso, como os trabalhos de Prerost (1993), Richman (1995) e Ruch e Müller (2009).
O fato de ainda se considerar a interação do palhaço com o idoso como “apenas” um
entretenimento pode estar ligado ao não conhecimento sobre a arte, desconsiderando desta
forma a Carta de Otawa e sua discussão sobre promoção da saúde e o potencial dialógico da
arte do palhaço. O riso é importante para a construção de vínculos com a população nos
serviços de saúde, pois ele desarma, aproxima, quebra barreiras e estimula a capacidade de
reflexão (MATRACA, WIMMER e ARAUJO-JORGE, 2011). Pensando no palhaço como um
agente de transformação, contestador, questionador, subversor da ordem, é proposta aqui
então uma reflexão sobre a importância dessa figura em um ambiente como as ILPIs. “O
palhaço é um transgressor e isto ocorre no momento em que, mesmo de forma sutil, oferece
uma nova possibilidade para aquilo que se encontrava rígido há tempos” (Silva Junior, s.d.).
Através do riso, da poesia e de sua teatralidade, a atução do palhaço é potência para se
tornar uma crítica construtiva à eventuais normas e padrões que a ILPI pode impor explícita
ou implicitamente àqueles que nela se encontram. Ele encontra no riso, no improviso e no
exagero a falta de barreiras para sua emergência. Torna a rigidez mais flexível, traz as pessoas
ao lugar de protagonismo, valorizando as relações que ocorrem naquele espaço e
incentivando-as: “É uma energia viva, é a sinceridade de se assumir limitado, de assumir a
dor e ser capaz de rir com o objetivo de a transgredir” (Silva Junior, S.d).
Um real aproveitamento das possibilidades da arte da palhaçaria, deve se levar em
conta que o palhaço o é no encontro com o outro. Dessa forma, a intervenção do palhaço deve
começar na escuta dos idosos e, na percepção do ambiente pelo palhaço. Ao se estabelecer o
encontro, primeiro pelos olhares trocados, pelo consentimento e por fim, pela ação
propriamente dita, espera-se que a partir disso o artista provoque ao idoso um novo olhar em
relação à instituição e à sua condição. A fantasia, a brincadeira, permitem que eles sejam
quem quiserem, estimulando a criatividade.
Não se trata de alienar o idosos de sua condição, muito pelo contrário: de usar a arte e
o lúdico para provocar-lhes a repensar sua condição e sua relação com o território ILPI. Até
porque devemos imaginar que para o palhaço “seu prazer está em agir e provocar uma
agitação no público, incitando-o a repensar o mundo e a si próprio” (Silva Junior, S.d). O
palhaço ao deparar-se com um idoso acamado não deve ter seu olhar voltado para a doença
em si, mas para a pessoa que ali está e tudo que vem com ela: sua história, sua singularidade,
seus desejos e necessidades. É claro que pode haver por parte de alguns idosos resistência a
esse encontro, ou mesmo uma certa dificuldade de se ver no lugar de sujeitos de uma ação por
falta de credibilidade em si mesmos. Porém, a não manifestação dos idosos em um primeiro
momento não significa que não há demanda. Quando isso ocorre, é necessário que o palhaço
se reinvente para que o encontro aconteça, porém respeitando sempre a vontade do idoso.
A presença do palhaço na ILPI pode trazer consigo uma reflexão sobre a criação de
laços afetivos, concretizando amizades. Pode ainda, através de suas brincadeiras, provocar ou
estimular a criação destes laços entre visitantes, funcionários e entre os próprios idosos. Patch
Adams, por exemplo, percebeu a importância de proporcionar um contexto de amor e humor
no ambiente como fator promotor de saúde:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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