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CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO

SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL


EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

CAPÍTULO 01

01.00.00.00 - CANTEIRO DE OBRAS

01.01.00.00 - CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO

01.01.01.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE FORÇA E LUZ

01.01.02.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO

01.01.03.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

01.01.04.00 - TAPUMES

01.01.05.00 - CERCA PADRÃO CORSAN

01.01.06.00 - CAMINHO DE SERVIÇO

01.01.07.00 - PONTO DE ÁGUA EXTERNO

01.01.08.00 - PONTO DE LUZ EXTERNO

01.01.09.00 - ESCRITÓRIO

01.01.10.00 - ALMOXARIFADO

01.01.11.00 - OFICINA

01.01.12.00 - SANITÁRIO

01.01.13.00 - ALOJAMENTO

01.01.14.00 - ENFERMARIA

01.01.15.00 - REFEITÓRIO

01.01.16.00 - TELHEIRO

01.01.17.00 - GUARITA

01.02.00.00 - PLACA DE OBRA

01.03.00.00 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

01.03.01.00 - MOBILIZAÇÃO
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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 2

01.03.02.00 - DESMOBILIZAÇÃO

01.04.00.00 - OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO

01.04.01.00 - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

01.04.02.00 - SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO 02

02.00.00.00 - SERVIÇOS TÉCNICOS

02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES

02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO

02.03.00.00 - SONDAGENS

02.03.01.00 - SONDAGEM A PERCUSSÃO

02.03.02.00 - SONDAGEM ROTATIVA

02.03.03.00 - SONDAGEM A TRADO

02.04.00.00 - LOCAÇÃO E CADASTRO

02.04.01.00 - LOCAÇÃO

02.04.02.00 - CADASTRO

CAPÍTULO 03

03.00.00.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES

03.01.00.00 - PREPARO DO TERRENO

03.02.00.00 - TRÂNSITO E SEGURANÇA

03.02.01.00 - SINALIZAÇÃO

03.02.01.01 - SINALIZAÇÃO LUMINOSA

03.02.01.02 - CAVALETES

03.02.01.03 - PLACA DE SINALIZAÇÃO

03.02.01.04 - TAPUME DE PROTEÇÃO

03.02.01.05 - PASSADIÇO
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03.03.00.00 - ACESSOS

03.04.00.00 - SUSTENTAÇÕES DIVERSAS

03.05.00.00 - DEMOLIÇÕES

03.06.00.00 - REMANEJAMENTOS DE INTERFERÊNCIA

CAPÍTULO 04

04.00.00.00 - MOVIMENTO DE SOLO

04.01.00.00 - ESCAVAÇÃO
04.01.01.00 - ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

04.01.01.01 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA

04.01.01.02 - ESCAVAÇÃO PARA DRENAGEM

04.01.02.00 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA

04.01.03.00 - ESCAVAÇÃO SUBMERSA

04.01.04.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA

04.01.05.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ESGOTO

04.01.06.00 - ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS

04.02.00.00 - ATERRO, REATERRO E LASTROS

04.02.01.00 - ATERRO

04.02.02.00 - REATERRO

04.02.03.00 - LASTROS

04.02.03.01 - LASTRO DE TERRA OU AREIA

04.02.03.02 - LASTRO DE BRITA

04.02.03.03 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO

04.02.03.04 - LASTRO CONT DE CONC SOBRE BASE DE PEDRA-DE-MÃO

04.02.03.05 - LASTRO CONT DE CONC ARMADO SOBRE ESTACAS DE MADEIRA

04.02.03.06 - LASTRO DE BLOCOS DE CONCRETO


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04.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

CAPÍTULO 05

05.00.00.00 - ESCORAMENTO

05.01.00.00 - ESCORAMENTO EM MADEIRA

05.01.01.00 - PONTALETES

05.01.02.00 - ESCORAMENTO CONTÍNUO

05.01.03.00 - ESCORAMENTO DESCONTÍNUO

05.02.00.00 - ESCORAMENTO METÁLICO

05.03.00.00 - ESCORAMENTO MISTO

CAPÍTULO 06

06.00.00.00 - ESGOTAMENTO

06.01.00.00 - ESGOTAMENTO COM BOMBAS

06.02.00.00 - REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

06.03.00.00 - DRENAGEM

CAPÍTULO 07

07.00.00.00 - OBRAS DE CONTENÇÃO

07.01.00.00 - ENSECADEIRAS

07.02.00.00 - GABIÕES

07.03.00.00 - ENROCAMENTO
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CAPÍTULO 08

08.00.00.00 - FUNDAÇÃO E ESTRUTURA

08.01.00.00 - FUNDAÇÕES

08.02.00.00 - ESTACAS

08.02.01.00 - ESTACAS DE MADEIRA

08.02.02.00 - ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO"

08.02.03.00 - ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

08.02.04.00 - ESTACAS METÁLICAS

08.02.05.00 - BLOCOS DE ANCORAGENS

08.03.00.00 - LASTRO

08.04.00.00 - FORMAS E CIMBRAMENTOS

08.05.00.00 - ARMADURAS

08.06.00.00 - CONCRETO

08.07.00.00 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO

08.07.01.00 - JUNTAS DE DILATAÇÃO/CONTRAÇÃO

08.07.02.00 - APARELHOS DE APOIO

08.07.03.00 - RECUPERAÇÃO, REPARO E REFORÇOS DE ESTRUT DE CONCRETO

08.07.04.00 - TESTE DE ESTANQUEIDADE

08.07.05.00 - JUNTAS DE CONCRETAGEM

08.08.00.00 - ARMADURA PARA PROTENSÃO

08.09.00.00 - TIRANTES DE ANCORAGEM

08.10.00.00 - CAIXAS E POÇOS

08.10.01.00 - CAIXAS DE PROTEÇÃO PARA REGISTROS E PARAVENTOSAS

08.10.02.00 - CAIXA DE INSPEÇÃO

08.10.03.00 - DISPOSITIVO DE INSPEÇÃO TUBULAR


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08.10.04.00 - POÇOS DE VISITA

08.10.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRANTE

CAPÍTULO 09

09.00.00.00 - ASSENTAMENTO

09.01.00.00 - ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO

09.01.01.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA DE CHUMBO

09.01.02.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.03.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA FLANGEADA

09.01.04.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA TRAVADA

09.01.05.00 - TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.06.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ARGAMASSADA

09.01.07.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ASFÁLTICA

09.01.08.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.09.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ARGAMASSADA


09.01.10.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.11.00 - ASSENT DE TUBOS E CONEXÕES EM AÇO JUNTA SOLDADA

09.02.00.00 - FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS

09.02.01.00 - CONEXÕES COM JUNTA MECÂNICA

09.02.02.00 - REGISTROS E VÁLVULAS

09.02.03.00 - HIDRANTES

09.02.04.00 - EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÃO

09.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS


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CAPÍTULO 10

10.00.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

10.01.00.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTOS

10.01.01.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

10.01.02.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO

10.01.03.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM VIAS PÚBLICAS

10.01.04.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM PASSEIO

10.02.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

10.02.01.00 - PARALELEPÍPEDOS

10.02.02.00 - PEDRA PORTUGUESA

10.02.03.00 - PEDRA IRREGULAR

10.02.04.00 - LAJOTAS SEXTAVADAS DE CONCRETO

10.02.05.00 - PAVI-S

10.02.06.00 - SAIBRO
10.02.07.00 - ASFALTO

10.02.08.00 - MEIO-FIO

10.02.09.00 - PASSEIO CIMENTADO

10.02.10.00 - BASALTO REGULAR OU IRREGULAR

10.02.11.00 - LADRILHOS HIDRÁULICOS

10.02.12.00 - LADRILHOS CERÂMICOS

10.02.13.00 - LAJE DE GRÉS

10.02.14.00 - GRAMA
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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 8

CAPÍTULO 11

11.00.00.00 - LIGAÇÕES PREDIAIS

11.01.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA

11.01.01.00 - TOMADA D'ÁGUA - PVC

11.01.02.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC

11.01.03.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD

11.01.04.00 - CAVALETE TIPO - PVC

11.01.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO

11.02.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO

11.02.01.00 - LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

CAPÍTULO 12

12.00.00.00 - FECHAMENTO

12.01.00.00 - ALVENARIAS

12.01.01.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS

12.01.02.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS FURADOS

12.01.03.00 - ALVENARIA DE TIJOLO À VISTA

12.01.04.00 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

12.01.05.00 - ALVENARIA DE PEDRA

12.01.06.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS DE VIDRO

12.01.07.00 - ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS

12.02.00.00 - COBERTURAS

12.02.01.00 - MADEIRAMENTO

12.02.02.00 - COBERTURA COM TELHA CERÂMICA


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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 9

12.02.03.00 - COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO

12.02.04.00 - COBERTURA COM TELHA ESTRUTURAL DE FIBROCIMENTO

12.02.05.00 - CALHAS E CONDUTORES

12.02.06.00 - RUFOS

12.03.00.00 - ESQUADRIAS E FERRAGENS

12.03.01.00 - ESQUADRIAS DE MADEIRA

12.03.02.00 - ESQUADRIAS METÁLICAS

12.03.03.00 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

12.03.04.00 - FERRAGENS PARA ESQUADRIAS

12.04.00.00 - VIDROS

12.04.01.00 - VIDRO LISO

12.04.02.00 - VIDRO CANELADO, MARTELADO

12.04.03.00 - VIDRO ARAMADO

12.04.04.00 - VIDRO TEMPERADO

12.05.00.00 - COMPLEMENTOS ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS

12.05.01.00 - ARMÁRIO

12.05.02.00 - BALCÃO

12.05.03.00 - ESTRADO DE MADEIRA

12.05.04.00 - DIVISÓRIA DE GRANILITE, MÁRMORE OU GRANITO

12.05.05.00 - DIVISÓRIA DE MADEIRA

12.05.06.00 - DIVISÓRIA DE CONCRETO

12.06.00 00 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E ACESSO

12.06.01.00 - GRADE DE PROTEÇÃO


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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 10

12.06.02.00 - GRELHAS

12.06.03.00 - GUARDA-CORPO PADRÃO

12.06.04.00 - ESCADA DE MARINHEIRO

12.06.05.00 - ESCADA MÓVEL

12.06.06.00 - ESCADA METÁLICA PARA RESERVATÓRIO INTZE

CAPÍTULO 13

13.00.00.00 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES

13.01.00.00 - PISOS, TETOS E PAREDES

13.01.01.00 - PISO CIMENTADO LISO

13.01.02.00 - PISO EM MADEIRA

13.01.03.00 - PISO CERÂMICO

13.01.04.00 - PISO VINÍLICO E PISO EM PLACAS DE BORRACHA

13.01.05.00 - PISO DE GRANILITE

13.01.06.00 - PISO MONOLÍTICO DE ALTA RESISTÊNCIA

13.01.07.00 - CONTRAPISOS

13.01.08.00 - SOLEIRAS

13.01.09.00 - PEITORIS

13.01.10.00 - RODAPÉS

13.01.11.00 - FORROS

13.01.12.00 - CHAPISCO

13.01.13.00 - EMBOÇO

13.01.14.00 - REBOCO
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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 11

13.01.15.00 - AZULEJOS

13.02.00.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO

13.02.01.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA COM ARGAMASSA

13.02.02.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE MASSA

13.02.03.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA

13.02.04.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA BUTÍLICA

13.02.05.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM FELTROS ASFÁLTICOS

13.02.06.00 - IMPERMEAB COM MANTA GEOTEXTIL IMPREG COM ASFALTO

13.03.00.00 - PINTURAS

13.03.01.00 - PINTURA EM ALVENARIA

13.03.02.00 - PINTURA EM TIJOLO APARENTE

13.03.03.00 - PINTURA EM CONCRETO

13.03.04.00 - PINTURA EM MADEIRA

13.03.05.00 - PINTURA EM METAL

CAPÍTULO 14

14.00.00.00 - INSTALAÇÕES PREDIAIS

14.01.00.00 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

14.02.00.00 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

14.03.00.00 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

14.04.00.00 - INSTALAÇÕES DE GÁS

14.05.00.00 - INSTALAÇÕES DE TELEFONE

14.06.00.00 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CAPÍTULO 15
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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 12

15.00.00.00 - INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

15.01.00.00 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS

15.01.01.00 - BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL

15.01.02.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO

15.01.03.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO

15.01.04.00 - BOMBAS SUBMERSAS

15.01.05.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM PEDESTAL E TUBO GUIA

15.01.06.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM MANGUEIRA

15.01.07.00 - TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTO-BOMBAS

15.01.08.00 - MONOVIA COM TRILHO

15.01.09.00 - PONTE ROLANTE

15.01.10.00 - MONTA CARGAS

15.01.11.00 - EXAUSTORES

15.01.12.00 - COMPORTAS

15.01.13.00 - ADUFAS

15.01.14.00 - ATUADORES
15.01.15.00 - VÁLVULAS

15.01.16.00 - MACROMEDIDORES

15.02.00.00 - INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

15.02.01.00 - TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE EQUIPAMENTO

15.02.02.00 - INDICADORES

15.02.03.00 - DOSADORES

15.02.04.00 - CLORADORES

15.02.05.00 - MISTURADORES

15.02.06.00 - MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

15.02.07.00 - PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

15.02.08.00 - PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS


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ÍNDICE GERAL DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 13

15.02.09.00 - VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS

15.02.10.00 - BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS

15.02.11.00 - MATERIAIS FILTRANTES

CAPÍTULO 16

16.00.00.00 - URBANIZAÇÃO

16.01.00.00 - PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS

16.01.01.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

16.01.02.00 - CERCAS PADRÃO CORSAN

16.01.03.00 - MUROS E ALAMBRADOS

16.02.00.00 - PAISAGISMO

16.02.01.00 - PLANTIO DE GRAMA

16.02.02.00 - PLANTIO DE ÁRVORES

16.02.03.00 - PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS

16.03.00.00 - ILUMINAÇÃO EXTERNA


16.04.00.00 - DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA

16.05.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

CAPÍTULO 17

17.00.00.00 - SERVIÇOS ESPECIAIS


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ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 1

A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z

ACESSOS

ADUFAS

ALMOXARIFADO

ALOJAMENTO

APARELHOS DE APOIO

ARMADURA PARA PROTENSÃO

ARMADURAS

ASFALTO

ASSENTAMENTO

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM AÇO JUNTA SOLDADA

ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO

ATERRO

ATERRO, REATERRO E LASTROS

ATUADORES

AZULEJOS

BASALTO REGULAR OU IRREGULAR

BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS

BLOCOS DE ANCORAGENS

BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL

BOMBAS SUBMERSAS
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ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 2

BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM MANGUEIRA

BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM PEDESTAL E TUBO GUIA

BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO

BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO

CADASTRO

CAIXA DE INSPEÇÃO

CAIXAS DE PROTEÇÃO PARA REGISTROS E PARAVENTOSAS

CAIXAS E POÇOS

CAMINHO DE SERVIÇO

CANTEIRO DE OBRAS

CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS

CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

CAVALETES

CERCA PADRÃO CORSAN

CERCAS PADRÃO CORSAN

CHAPISCO

CLORADORES

COMPORTAS

CONCRETO

CONEXÕES COM JUNTA MECÂNICA

CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO
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ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 3

CONTRAPISOS

CONTROLE TECNOLÓGICO

DEMOLIÇÕES

DESMOBILIZAÇÃO

DISPOSITIVO DE INSPEÇÃO TUBULAR

DOSADORES

DRENAGEM

DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA

EMBOÇO

ENFERMARIA

ENROCAMENTO

ENSECADEIRAS

EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÃO

ESCAVAÇÃO

ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA

ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ESGOTO

ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS

ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

ESCAVAÇÃO EM ROCHA

ESCAVAÇÃO LOCALIZADA

ESCAVAÇÃO PARA DRENAGEM


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ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 4

ESCAVAÇÃO SUBMERSA

ESCORAMENTO

ESCORAMENTO CONTÍNUO

ESCORAMENTO DESCONTÍNUO

ESCORAMENTO EM MADEIRA

ESCORAMENTO METÁLICO

ESCORAMENTO MISTO

ESCRITÓRIO

ESGOTAMENTO

ESGOTAMENTO COM BOMBAS

ESTACAS

ESTACAS DE MADEIRA

ESTACAS METÁLICAS

ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO"

ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

EXAUSTORES

FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS

FORMAS E CIMBRAMENTOS

FORROS

FUNDAÇÃO E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 5

GABIÕES

GRAMA

GUARITA

HIDRANTES

ILUMINAÇÃO EXTERNA

IMPERMEABILIZAÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA

IMPERMEABILIZAÇÃO COM FELTROS ASFÁLTICOS

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA BUTÍLICA

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA GEOTEXTIL IMPREGNADA COM ASFALTO

IMPERMEABILIZAÇÃO DE MASSA

IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA COM ARGAMASSA

INDICADORES

INSTALAÇÃO DE HIDRANTE

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

INSTALAÇÕES MECÂNICAS

INSTALAÇÕES PREDIAIS
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 6

JUNTAS DE CONCRETAGEM

JUNTAS DE DILATAÇÃO/CONTRAÇÃO

LADRILHOS CERÂMICOS

LADRILHOS HIDRÁULICOS

LAJE DE GRÉS

LAJOTAS SEXTAVADAS DE CONCRETO

LASTRO

LASTRO CONT DE CONC ARMADO SOBRE ESTACAS DE MADEIRA

LASTRO CONT DE CONC SOBRE BASE DE PEDRA-DE-MÃO

LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO

LASTRO DE BLOCOS DE CONCRETO

LASTRO DE BRITA

LASTRO DE TERRA OU AREIA

LASTROS

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE FORÇA E LUZ

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO E CADASTRO

MACROMEDIDORES

MATERIAIS FILTRANTES

MEIO-FIO
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 7

MISTURADORES

MOBILIZAÇÃO

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

MONOVIA COM TRILHO

MONTA CARGAS

MOVIMENTO DE SOLO

MUROS E ALAMBRADOS

OBRAS DE CONTENÇÃO

OFICINA

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO

PAISAGISMO

PARALELEPÍPEDOS

PASSADIÇO

PASSEIO CIMENTADO

PAVIMENTAÇÃO

PAVIMENTAÇÃO

PAVI-S

PEDRA IRREGULAR

PEDRA PORTUGUESA
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 8

PEITORIS

PINTURA EM ALVENARIA

PINTURA EM CONCRETO

PINTURA EM MADEIRA

PINTURA EM METAL

PINTURA EM TIJOLO APARENTE

PINTURAS

PISO CERÂMICO

PISO CIMENTADO LISO

PISO DE GRANILITE

PISO EM MADEIRA

PISO MONOLÍTICO DE ALTA RESISTÊNCIA

PISO VINÍLICO E PISO EM PLACAS DE BORRACHA

PISOS, TETOS E PAREDES

PLACA DE OBRA

PLACA DE SINALIZAÇÃO

PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS

PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS

PLANTIO DE ÁRVORES

PLANTIO DE GRAMA
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 9

POÇOS DE VISITA

PONTALETES

PONTE ROLANTE

PONTO DE ÁGUA EXTERNO

PONTO DE LUZ EXTERNO

PORTÃO PADRÃO CORSAN

PORTÃO PADRÃO CORSAN

PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS

PREPARO DO TERRENO

PROJETOS COMPLEMENTARES

REATERRO

REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

REBOCO

RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

RECUPERAÇÃO, REPARO E REFORÇOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

REFEITÓRIO

REGISTROS E VÁLVULAS

REMANEJAMENTOS DE INTERFERÊNCIA

REMOÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

REMOÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO

REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM PASSEIO


CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 10

REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM VIAS PÚBLICAS

REMOÇÃO DE PAVIMENTOS

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES

RODAPÉS

SAIBRO

SANITÁRIO

SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO

SERVIÇOS PRELIMINARES

SERVIÇOS TÉCNICOS

SINALIZAÇÃO

SINALIZAÇÃO LUMINOSA

SOLEIRAS

SONDAGEM A PERCUSSÃO

SONDAGEM A TRADO

SONDAGEM ROTATIVA

SONDAGENS

SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO

SUSTENTAÇÕES DIVERSAS

TAPUME DE PROTEÇÃO

TAPUMES

TELHEIRO
CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
SURCEN – SUPERINTENDÊNCIA DA REGIÃO CENTRAL
EOSM – ESCRITÓRIO DE OBRAS DE SANTA MARIA
ÍNDICE REMESSIVO DO CADERNO DE ENCARGOS FOLHA: 11

TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTO-BOMBAS

TESTE DE ESTANQUEIDADE

TIRANTES DE ANCORAGEM

TRÂNSITO E SEGURANÇA

TUBO CERÂMICO COM JUNTA ARGAMASSADA

TUBO CERÂMICO COM JUNTA ASFÁLTICA

TUBO CERÂMICO COM JUNTA ELÁSTICA

TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ARGAMASSADA

TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ELÁSTICA

TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA DE CHUMBO

TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA ELÁSTICA

TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA FLANGEADA

TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA TRAVADA

TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA

TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE EQUIPAMENTO

URBANIZAÇÃO

VÁLVULAS

VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS


SUMÁRIO

01.00.00.00 - CANTEIRO DE OBRAS


01.01.00.00 - CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO
01.01.01.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE FORÇA E LUZ
01.01.02.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO

01.01.03.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

01.01.04.00 - TAPUMES

01.01.05.00 - CERCA PADRÃO CORSAN


01.01.06.00 - CAMINHO DE SERVIÇO

01.01.07.00 - PONTO DE ÁGUA EXTERNO

01.01.08.00 - PONTO DE LUZ EXTERNO

01.01.09.00 - ESCRITÓRIO

01.01.10.00 - ALMOXARIFADO

01.01.11.00 - OFICINA

01.01.12.00 - SANITÁRIO

01.01.13.00 - ALOJAMENTO

01.01.14.00 - ENFERMARIA

01.01.15.00 - REFEITÓRIO

01.01.16.00 - TELHEIRO

01.01.17.00 - GUARITA

01.02.00.00 - PLACA DE OBRA

01.03.00.00 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

01.03.01.00 - MOBILIZAÇÃO

01.03.02.00 - DESMOBILIZAÇÃO

01.04.00.00 - OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO

01.04.01.00 - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

01.04.02.00 - SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO


CAP-01.DOC - Pág. 1 rev. 0
01.00.00.00 - CANTEIRO DE OBRAS

GENERALIDADES

Este módulo tem por finalidade descrever de forma geral, as


características básicas das unidades que compõem um canteiro de
obras, levando-se em consideração as proporções e as
especificações das obras, bem como os padrões anexos no final
deste capítulo.

01.01.00.00 - CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO

As providências para escolha e obtenção do terreno para o canteiro


de obras, inclusive despesas e licenças de qualquer natureza que
venham a ocorrer, são de responsabilidade exclusiva da
CONTRATADA.

O local deverá ser adequado, levando-se em consideração as


proporções e características da obra como: distância ao local dos
serviços, condições de acesso, meios de comunicação, etc.

Antes da execução do canteiro, a CONTRATADA deverá submeter à


FISCALIZAÇÃO da CORSAN, o "LAY-OUT" do canteiro de obras,
para aprovação ou reestudo, caso a FISCALIZAÇÃO julgue
necessário.

No "LAY-OUT" estarão determinados os acessos, placas de


sinalização, portões, cercas de proteção, tapumes, postes, pátio de
estacionamento e manobras, entrada de água, força, luz, ligação de
esgoto, drenagem, escritório, sanitário, depósito e demais
componentes e instalações previstas nas especificações da obra.

A CORSAN fornecerá a CONTRATADA o projeto-padrão das obras


que deverão ser instaladas dentro do canteiro de obras.
Eventualmente poderão ser modificadas a critério exclusivo da
FISCALIZAÇÃO, para se adequar às condições especificas de cada
obra.

CAP-01.DOC - Pág. 2 rev. 0


O canteiro de obras será composto de:

01.01.01.00 - Ligação Provisória de Força e Luz


01.01.02.00 - Ligação Provisória de Água e Esgoto
01.01.03.00 - Portão Padrão CORSAN
01.01.04.00 - Tapumes
01.01.05.00 - Cerca Padrão CORSAN
01.01.06.00 - Caminho de Serviço
01.01.07.00 - Ponto de Água Externo
01.01.08.00 - Ponto de Luz Externo
01.01.09.00 - Escritório
01.01.10.00 - Almoxarifado
01.01.11.00 - Oficina
01.01.12.00 - Sanitário
01.01.13.00 - Alojamento
01.01.14.00 - Enfermaria
01.01.15.00 - Refeitório
01.01.16.00 - Telheiro
01.01.17.00 - Guarita.

01.01.01.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE FORÇA E LUZ

A ligação de energia elétrica em baixa ou alta tensão, deverá ser


executada de acordo com as exigências da concessionária de
energia elétrica do local.

Inicialmente a CONTRATADA deverá avaliar a carga de energia


necessária para o funcionamento geral do canteiro, considerando as
demandas de pico, as distâncias, etc., conforme projeto do canteiro.

Caberá a CONTRATADA, onde não houver serviços de


abastecimento de energia elétrica, providenciar a instalação de um
conjunto gerador de capacidade compatível com as exigências da
obra.

Quando houver possibilidade de uso das instalações da CORSAN,


após verificação da carga, em função da demanda, a CONTRATADA
deverá providenciar um medidor de energia elétrica exclusivo em
nome da CONTRATADA, para uso do canteiro de obras. Caso isso
não seja possível, deverá ser providenciada outra alternativa,
inclusive a possibilidade do uso de uma subestação transformadora.

Todas as instalações deverão estar de acordo com a boa técnica e


atender as normas técnicas da ABNT, bem como as exigências da
FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA, é a única responsável pela instalação,


manutenção e pelo consumo de energia, bem como por todas as
consequências decorrentes das mesmas.

Todas as instalações elétricas nos canteiros de obras deverão ser


executadas e mantidas por pessoal habilitado.
CAP-01.DOC - Pág. 3 rev. 0
As fiações deverão ser protegidas por disjuntores. A altura da fiação
deverá garantir a segurança e o tráfego no canteiro, conforme
especificação da obra.

As "chaves-faca", só serão permitidas para distribuição dos circuitos,


sendo proibido sua utilização para operação de máquinas e
equipamentos.

A medição e o pagamento serão por unidade de ligações


efetivamente executadas.

01.01.02.00 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO

A Ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de


obras, bem como as instalações para a coleta e destinação de
esgoto, deverão ter seu dimensionamento levando-se em
consideração o tamanho e as condições do referido canteiro, assim
como aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

Tanto para água como para o esgoto, deverá ser respeitado a


orientação da concessionária na localidade da obra, sendo todas as
providências de total responsabilidade da CONTRATADA.

Nos locais onde não houver abastecimento de água e serviço de


esgoto, a CONTRATADA deverá providenciar o abastecimento, com
capacidade de atender as necessidades de água do canteiro e da
obra. Quanto ao esgoto, a CONTRATADA deverá executar uma
fossa sumidouro com capacidade de atender as exigências do
canteiro.

A medição e o pagamento serão por unidade de ligação


efetivamente executada.

01.01.03.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados.


Conforme item 16.01.01.00

CAP-01.DOC - Pág. 4 rev. 0


01.01.04.00 - TAPUMES

Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados, tanto


para confecção dos mesmos como para utilização da área como
espaço de divulgação e propaganda da CORSAN.

A existência de tapume não implica na suspensão da sinalização


prevista e necessária. Portanto não será considerado como elemento
de segurança ou sinalização.

01.01.05.00 - CERCA PADRÃO CORSAN

Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados.


Conforme item 16.01.02.00

01.01.06.00 - CAMINHO DE SERVIÇO

Os caminhos de serviço internos ao canteiro, deverão garantir a


movimentação em quaisquer condições de tempo bem como
atender as Especificações da Obra.

Os caminhos de serviços deverão ser planejados pela


CONTRATADA.

01.01.07.00 - PONTO DE ÁGUA EXTERNO

Será considerado o material e a instalação de uma torneira. O


número de pontos será definido na especificação.

01.01.08.00 - PONTO DE LUZ EXTERNO

Será considerado o material e a instalação de um poste de madeira


de 6 m, uma luminária, braço, 40 m de fio de 1,5 mm² e uma
lâmpada mista de 250 w. O número de pontos será definido na
especificação da obra.

01.01.09.00 - ESCRITÓRIO

A CONTRATADA deverá colocar na obra um escritório de madeira,


que terá como "LAY-OUT" o Escritório padrão CORSAN, que servirá
também como escritório para a FISCALIZAÇÃO e para
CONTRATADA.

Os demais materiais a serem utilizados serão aqueles indicados no


projeto padrão. Toda a madeira será imunizada contra cupim, em cor
clara, devendo a pintura, telhado e aberturas serem mantidas em
CAP-01.DOC - Pág. 5 rev. 0
boas condições de conservação conforme critério da
FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser prevista a instalação elétrica, hidrossanitária, de


aberturas, telhado, divisórias, assoalho e pintura do escritório tipo
especificado.

A sala para FISCALIZAÇÃO deverá ter no mínimo uma área de


15,00 m² e dimensões mínimas de 2,00 m.

A CONTRATADA poderá, eventualmente, aumentar a área dos


escritórios ou modifica-los, bem como substituí-los por "contêiner",
"traillers" e/ou outras alternativas, para se adequar as condições
específicas de cada obra, desde que aprovado pela
FISCALIZAÇÃO, e sem ônus a CORSAN.

A pintura será do tipo PVA conforme projeto.


As instalações e localizações serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO,
a fim de se adequar as condições específicas de cada obra.

A medição e o pagamento, dependerá da solução a ser adotada e


será pela utilização do escritório referido na especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados em anexo.

01.01.10.00 - ALMOXARIFADO

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN com uma área mínima de 10
m² que deverá ser submetido a aprovação da CORSAN.

Essa peça poderá ser anexa ao Escritório e conforme a necessidade


da obra, deverá ter comunicação direta com o exterior, por meio de
porta ou janela.

Deverão ser previstos estrados de madeira e prateleiras.

A localização será definida pela FISCALIZAÇÃO, a fim de se


adequar as condições específicas de cada obra.

A medição e o pagamento, será pela área do almoxarifado referida


na especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados em anexo.

CAP-01.DOC - Pág. 6 rev. 0


01.01.11.00 - OFICINA

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN com uma área mínima de 10
m² e pé-direito previsto para os equipamentos mais altos, bem como
a parte elétrica e hidráulica prevista em projeto, que deverá ser
submetido a aprovação da CORSAN.

A localização será definida pela FISCALIZAÇÃO, a fim de se


adequar as condições específicas de cada obra.

A medição e o pagamento, será pela área da oficina referida na


especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados no anexo...

01.01.12.00 - SANITÁRIO

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN, considerando as proporções
de 1 (um) vaso simples isolado, 1 (um) chuveiro e 1 (um) lavatório
para cada 20 operários e ainda um mictório simples, que deverão ser
submetidos a aprovação da CORSAN.

A quantidade dos sanitários e seus equipamentos bem como sua


localização, serão definidas ou modificada pela FISCALIZAÇÃO, a
fim de se adequar as condições e locais de cada obra.

A medição e o pagamento, independente da solução a ser adotada,


será pela área de sanitário referida na especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados no anexo...

01.01.13.00 - ALOJAMENTO

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN, considerando uma
capacidade para 8 (oito) operários e área mínima de 2,5 m² por
operário.

O tamanho dos alojamentos e seus equipamentos como sanitários,


beliches e armários, serão definidos no projeto.

Eventualmente poderá ser modificado, à critério da FISCALIZAÇÃO,


a fim de se adequar as condições de uso e do local de cada obra.

Os alojamentos não poderão ser instalados nos parques ou área das


ETAs, por questões de segurança.

CAP-01.DOC - Pág. 7 rev. 0


A medição e o pagamento, independente da solução a ser adotada,
será pela área do alojamento referida na especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados em anexo.

01.01.14.00 - ENFERMARIA

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN, considerando o porte e
localização de cada obra.

O tamanho da enfermaria, bem como seus equipamentos, utensílios


e materiais de consumo serão definidos na especificação do projeto.

Eventualmente poderá ser modificado, a critério da FISCALIZAÇÃO,


a fim de se adequar as condições de uso e do local de cada obra.

A medição e o pagamento, independente da solução a ser adotada,


será pela área da enfermaria referida na especificação da obra.

01.01.15.00 - REFEITÓRIO

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN, considerando uma área
mínima de 1,20 m² por operário, mais cozinha para preparo ou
aquecimento das refeições.

O tamanho do refeitório, bem como seus equipamentos como


mesas e bancos, serão definidas na especificação do projeto.

Eventualmente poderá ser modificado, a critério da FISCALIZAÇÃO,


a fim de se adequar as condições de uso e local de cada obra.

A medição e o pagamento, independente da solução a ser adotada,


será pela área de refeitório referida na especificação da obra.

Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados no anexo...

CAP-01.DOC - Pág. 8 rev. 0


01.01.16.00 - TELHEIRO

Deverá ser apresentado pela CONTRATADA um projeto específico,


baseado no projeto padrão CORSAN, considerando um espaço
coberto, sem fechamento externo, variando o comprimento e altura
de acordo com o uso a que se destina e dependendo da
envergadura da obra.

O tamanho do telheiro, será definido na especificação do projeto.

Eventualmente poderá ser modificado, a critério da FISCALIZAÇÃO,


para se adequar às condições de uso e local de cada obra.

A medição e o pagamento, independente da solução a ser adotada,


será pela área de telheiro referida na especificação da obra.
Os detalhes construtivos e modelos, serão mostrados em anexo.

01.01.17.00 - GUARITA

Deverá seguir a especificação da obra e os modelos indicados.

01.02.00.00 - PLACA DE OBRA

A CONTRATADA fornecerá placas relativas à obra, de acordo com


modelo definido pela CORSAN, e as instalará e manterá nos locais
estipuladas pela FISCALIZAÇÃO . As placas relativas à
responsabilidade técnica pela execução dos serviços, exigidas pelos
órgãos competentes, serão confeccionadas e instaladas pela
CONTRATADA sem ônus para CORSAN.

As placas serão confeccionadas em folha de zinco de chapa 24 e


estruturadas em quadro de madeira de lei, escoradas e
contraventadas com roliços de madeira.

No canteiro de obra, a colocação de outras placas, ou tabuletas, além


das obrigatórias e previstas em regulamento, seja da CONTRATADA,
eventual subempreiteira ou fornecedoras deverá ser submetida a
autorização prévia da CORSAN, principalmente quanto a localização
e o registro de nome e símbolo da CORSAN em destaque.

Ao concluir as obras as placas ficarão de posse da CONTRATADA.

As placas deverão estar instaladas imediatamente após a conclusão


do canteiro ou até 5 (cinco) dias antes do início das obras.

CAP-01.DOC - Pág. 9 rev. 0


A medição e o pagamento serão por área em metro quadrado m² de
placa.

01.03.00.00 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

01.03.01.00 - MOBILIZAÇÃO

Antes de iniciar a obra a CONTRATADA deverá reunir e organizar no


local de trabalho todo pessoal, materiais, equipamentos, acessórios
e ferramentas, necessárias e suficientes para garantir a execução e
continuidade da obra.

A CONTRATADA deverá executar os serviços de desmatamento


(devidamente autorizados pelo órgão competente), limpeza,
terraplenagem e marcação dos prédios dentro da área reservada
para o canteiro, bem como as escavações e serviços necessárias às
fundações e redes de água e esgoto, e outros serviços de acordo
com a FISCALIZAÇÃO .

Durante o decorrer da obra, ficarão por conta e cargo da


CONTRATADA o fornecimento do mobiliário necessário à
FISCALIZAÇÃO como, moveis e utensílios das dependências,
relacionados quando da especificação da obra.

Todos os serviços de carga, transporte e descarga de material,


pessoal e equipamento, deverão ser executados pela
CONTRATADA, obedecendo todas as normas de segurança,
ficando a mesma responsável pelos custos, providências, liberações
e conseqüências decorrentes dos mesmos.

Todo o mobiliário necessário deverá ser previsto na Especificação da


Obra.

A medição e o pagamento será relativo a 70% (setenta por cento) do


valor da mobilização e desmobilização divididos em números de
parcelas determinadas na especificação da obra, conforme as
etapas efetivamentes concluídas.

01.03.02.00 - DESMOBILIZAÇÃO

Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser


totalmente limpo, removendo-se entulhos e detritos, executando os
serviços de fechamento de fossas e quaisquer instalações
provenientes da obra e quando necessário o local deverá ser lavado.

O local da obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza,


compreendendo esta: serviços de varrição, remoção, lavagem de
calçadas, passeios e ruas conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-01.DOC - Pág. 10 rev. 0


A medição e o pagamento será relativo a 30% (trinta por cento) da
mobilização e será paga na conclusão da desmobilização, conforme
aprovação da FISCALIZAÇÃO.

01.04.00.00 - OPERAÇÃO E SUPERVISÃO DO CANTEIRO

01.04.01.00 - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

A CONTRATADA é obrigada a manter, por conta própria, todas as


instalações da obra em perfeitas condições de conservação,
limpeza, manutenção e pintura, pelos prazos fixados no edital de
licitação e/ou no contrato, quer sob aspecto físico como de ordem
interna e da observação dos cuidados de higiene, vigilância e de
segurança, assim como a reposição do material de consumo de
higiene, escritório, carga de extintor, material médico, utilização e
manutenção de veículos, etc..

O fornecimento de água, e energia elétrica necessária para o


funcionamento do canteiro é responsabilidade da CONTRATADA,
bem como todo e qualquer ônus decorrentes direta ou indiretamente
do consumo de água, telefone, energia elétrica, combustíveis, da
coleta e destinação do esgoto e do lixo.

Independente da existência dos regulamentos operacionais das


companhias concessionárias de energia elétrica e de abastecimento
de água e telefonia, a CONTRATADA deverá estar capacitada, para
execução e suprimento dos respectivos serviços, não sendo aceito a
invocação de qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficiência
dos mesmos, bem como do consumo.

A CORSAN, quando julgar necessário, definirá as áreas do canteiro


de obras que a CONTRATADA deverá manter molhada a fim de
evitar levantamento de poeira.

O entulho e outros materiais resultantes de escavações, perfurações


e demolições inaproveitáveis na obra, ou instalações, deverão ser
removidos pela CONTRATADA imediatamente ou durante o
andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos
referidos materiais a CONTRATADA fica obrigada a transporta-los
para o depósito ou locais indicados pela CORSAN.

A medição e o pagamento será definida na especificação da obra.

01.04.02.00 - SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO

Deverá seguir as especificações da obra quanto ao número e


qualificação dos profissionais necessários a obra.

CAP-01.DOC - Pág. 11 rev. 0


O aluguel da casa ou terreno para o canteiro de obra, deverão ser
definidos na especificação da obra e atenderão as exigências da
mesma.

Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspensão desta,


serão da CONTRATADA todas as obrigações e responsabilidades
no que concerne a:

a) Armazenamento e proteção dos materiais, equipamentos,


ferramentas e utensílios;

b) Segurança contra acidentes;

c) Proteção e manutenção das obras executadas, das instalações e


do canteiro de obras;

Lixo e resíduos deverão ter destino e tratamento que os tornem


inócuos aos empregados e à coletividade.

Os trabalhos deverão ser conduzidos de forma a evitar a mínima


intervenção possível nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

O quadro de pessoal da CONTRATADA, empregado na obra,


deverá ser constituído por elementos hábeis, disciplinados e
competentes seja qual for sua função.

A medição e o pagamento será definida na especificação da obra.

CAP-01.DOC - Pág. 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:01 CANTEIRO DE OBRAS PÁGINA:


----------------------- ------------------------------------------------------ 01
CORSAN SUBGRUPO:01 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO _______
------------------------ ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 a 17 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

01.01.01.01 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE FORÇA E LUZ un


01.01.02.01 - LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO un
16.01.01.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN un
01.01.04.00 - TAPUMES m
16.01.02.00 - CERCA PADRÃO CORSAN m
01.01.06.01 - CAMINHO DE SERVIÇO m²
01.01.07.01 - PONTO DE ÁGUA EXTERNO un
01.01.08.01 - PONTO DE LUZ EXTERNO un
01.01.09.01 - ESCRITÓRIO - MÓDULO 15 m² un
01.01.10.01 - ALMOXARIFADO - MÓDULO 10 m² un
01.01.10.02 - ALMOXARIFADO - MÓDULO ADICIONAL 10 m² un
01.01.11.01 - OFICINA - MÓDULO 48 m² un
01.01.12.01 - SANITÁRIO - MÓD. 15 m² P/20 FUNC. un
01.01.12.02 - SANITÁRIO - MÓD. ADIC. 10 m² P/20 FUNC. un
01.01.13.01 - ALOJAMENTO - MÓD. 10 m² P/ 4 FUNC. un
01.01.13.02 - ALOJAMENTO - MÓD. ADIC. 10 m² P/ 4 FUNC. un
01.01.14.00 - ENFERMARIA un
01.01.15.01 - REFEITÓRIO - MÓD. 39 m² P/ 20 FUNC. un
01.01.15.02 - REFEITÓRIO - MÓD. ADIC. 10 m² P/ 8 FUNC. un
01.01.16.01 - TELHEIRO - MÓD. 20 m² un
01.01.16.02 - TELHEIRO - MÓD. ADIC. 10 m² un
01.01.17.01 - GUARITA P/OBRA - MÓD. 5 m² un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Apresentação do "LAY-OUT" do canteiro.


Construção de todas as edificações e instalações necessárias e componentes
do canteiro de obras

Medição...: Conforme os itens componentes do canteiro.

CAP-01.DOC - Pág. 13 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:01 CANTEIRO DE OBRAS PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 PLACA DE OBRAS _________
-------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

01.02.01.01 - PLACA PADRÃO DO ESTADO m²


01.02.01.02 - PLACA DO ORGÃO FINANCIADOR m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Confecção e pintura conforme modelo padrão.


Transporte, instalação, manutenção e conservação e posterior retirada.

Medição...: Por m² de placa confeccionada e instalada.

Nota......:

CAP-01.DOC - Pág. 14 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:01 CANTEIRO DE OBRAS PÁGINA:


-------------------------- -------------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:03 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO _________
-------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 a 02 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

01.03.01.01 - MOBILIZAÇÃO vb
01.03.02.01 - DESMOBILIZAÇÃO vb

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga de todo o material. Fornecimento de pessoal e


equipamentos e os serviços complementares necessários a instalação e
posterior remoção do canteiro, bem como a limpeza do terreno, corte de
árvores, vegetações, tocos inclusive as raízes e remoção de detritos. Conforme
deliberação da FISCALIZAÇÃO.

Medição...: Por por verba específica preço global, sendo 70% quando da mobilização e 30%
quando da desmobilização do canteiro, conforme especificação da obra.

Nota......: Os valores da planilha foram obtidos conforme composição de preços - DEORES.

CAP-01.DOC - Pág. 15 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:01 CANTEIRO DE OBRAS PÁGINA:


-------------------------- -------------------------------------------------------- 04
CORSAN SUBGRUPO:04 OPERAÇÃO E SUPERV. DO CANT. _________
------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 E 02 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

01.04.01.01 - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO vb


01.04.02.01 - SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO vb

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Todo o material e pessoal, custos dos serviços necessários a conservação,


limpeza, manutenção, higiene, segurança, armazenagem, guarda e proteção
das instalações canteiro, bem como a limpeza do terreno, corte de árvores,
vegetações, tocos inclusive as raízes e remoção de detritos. Conforme
deliberação da FISCALIZAÇÃO.

Medição...: Por verba específica conforme especificação da obra

Nota......: Os valores da planilha foram obtidos conforme composição de preços - DEORES.

CAP-01.DOC - Pág. 16 rev. 0


SUMÁRIO

02.00.00.00 - SERVIÇOS TÉCNICOS

02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES

02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO

02.03.00.00 - SONDAGENS

02.03.01.00 - SONDAGEM A PERCUSSÃO

02.03.02.00 - SONDAGEM ROTATIVA

02.03.03.00 - SONDAGEM A TRADO

02.04.00.00 - LOCAÇÃO E CADASTRO

02.04.01.00 - LOCAÇÃO

02.04.02.00 - CADASTRO

CAP-02.DOC - Pág. 1 rev. 0


02.00.00.00 - SERVIÇOS TÉCNICOS

GENERALIDADES

Os serviços técnicos tem por finalidade complementar, definir os


critérios e/ou dar apoio para construção de uma obra ou de suas
etapas. Serão executados sempre que forem previstos em projetos
ou definidos pela FISCALIZAÇÃO.

02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES

São projetos que complementam o projeto básico. Definem os


detalhes construtivos e/ou de implantação da obra.

Fica também incluídas as recomendações específicas dos


fabricantes dos materiais e equipamentos a serem empregados nas
obras, sendo que todo e qualquer dado ou elemento constante,
dedutível ou decorrente do projeto, desde já é integrante do mesmo
e aceito por todos.

O pagamento dos projetos complementares será definido na


especificação da obra.

Nenhum pagamento implicará em aprovação definitiva dos serviços


executados total ou parcialmente, nem tão pouco eximirá a
CONTRATADA da responsabilidade dos mesmos.

02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO

São testes, ensaios e serviços adicionais necessários à obtenção,


verificação e controle dos níveis de qualidade exigidos nas
especificações para os materiais e serviços utilizados na execução
da obra.

Quando necessário e/ou exigido pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO e


mesmo quando suscitar dúvidas deverão ser realizadas provas de
carga, dosagem experimental de concreto com emissão de laudo
com no mínimo sete dias antes do início da respectiva obra, controle
de resistência do concreto por corpo de prova e compactação de
solos, e quando definidos em projeto com ensaio de compactação,
ensaio para determinação de massa específica, ensaio de
granulometria com limite de liquidez e plasticidade.

Todos os testes e procedimentos, a fim de controle tecnológico


devem obedecer as normas exigidas pela boa técnica em vigor, ou
as exigidas nas especificações do projeto ou pela FISCALIZAÇÃO .

CAP-02.DOC - Pág. 2 rev. 0


A medição e o pagamento será definido na especificação da obra,
contemplado com o dispositivo da Lei 32.874 de 20/06/88. (1% de
cada fatura).

02.03.00.00 - SONDAGENS

Em cada obra as sondagens deverão ser identificadas por números


em ordem sempre crescente, independente do local, fase ou
objetivo da sondagem.

Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo


ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma
numeração do primeiro, acrescidos das letras A, B, C, etc. No caso
de prosseguimento da sondagem pelo método rotativo, a mesma
deverá ser identificada de forma distinta.

Deverá ser realizada com o objetivo de qualificação do solo para


definir e dimensionar os tipos de fundações e escavações a serem
empregadas nas obras.

A pesquisa será por furos, em quantidades previamente


determinadas pela CORSAN.

Deverão ser apresentados os desenhos dos perfis, localização e


nível do lençol freático, bem como os laudos conclusivos.

A CONTRATADA é para todos os efeitos legais, a única responsável


pelos serviços executados e pelos laudos emitidos.

É também de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento


dos equipamentos e do pessoal necessário para a execução dos
serviços.

A CONTRATADA deverá providenciar na limpeza e preparação da


área necessária para o desenvolvimento de todas as tarefas, seja de
circulação de equipamentos e pessoal, bem como a manutenção
das condições de limpeza, segurança, proteção e higiene de toda
área.

Todos os testes, ensaios e procedimentos deverão ser obedecidos e


realizados dentro da boa técnica e das normas em vigor, podendo
ser exigidas sondagem a percussão, rotativa ou a trado, conforme
especificação da obra ou exigência da FISCALIZAÇÃO.

Quando a sondagem atingir o lençol d'água, a sua profundidade será


anotada e no caso de ocorrer artesianismo serão também anotadas
a altura máxima de elevação da água e a medição da vazão com o
respectivo nível dinâmico.

CAP-02.DOC - Pág. 3 rev. 0


O nível d'água ou as características do artesianismo deverão ser
medidos todos os dias antes do início dos trabalhos e na manhã
seguinte após a conclusão da sondagem.

Os estudos geotécnicos para fins de Fundação e Estruturas serão


tratados no Capítulo 08 deste caderno, ficando este capítulo 02.03
válido onde couber quando se tratar de Fundações e Estruturas.

A medição e o pagamento será por metro de profundidade


pesquisada e os ensaios por unidade.

02.03.01.00 - SONDAGEM A PERCUSSÃO

A CONTRATADA deverá fornecer a mão-de-obra e todo o conjunto


de equipamentos, ferramentas e acessórios necessários para
execução das sondagens.

O diâmetro dos trados deverá ser aproximadamente de 5 mm inferior


ao diâmetro externo do revestimento utilizado.

A forma e as características das hastes do ensaio penetrométrico,


deverão ser idênticas para todos os equipamentos, durante todo o
serviço de sondagem numa mesma obra.

O controle de profundidades do furo, com precisão de 1 cm, deverá


ser feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com a
peça de perfuração e a sobra das mesmas em relação a um nível de
referência fixado junto à boca do furo.

Deverá ser cravada ao lado do furo uma estaca com a identificação


da sondagem.

A sondagem a percussão será dada por terminada nos seguintes


casos:

a) quando atingir a profundidade especificada na programação dos


serviços;

b) quando atingir o limite de profundidade determinado;

c) quando ocorrer a condição de impenetrabilidade ou outra


especificada na programação dos serviços;

d) quando estiver prevista sua continuação por outro processo;

e) quando forem satisfeitas as condições para o ensaio de


penetração.

CAP-02.DOC - Pág. 4 rev. 0


02.03.02.00 - SONDAGEM ROTATIVA

A CONTRATADA deverá fornecer todo o conjunto de equipamentos,


ferramentas e acessórios necessários para execução das
sondagens.

A execução da sondagem rotativa, em terreno seco, deverá ser


iniciada após a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento
de todas as operações, sem obstáculos e com as devidas
precauções para garantir o escoamento de água de qualquer
natureza. Em terreno alagado ou coberto por lâmina d'água de
grande espessura, a sondagem deverá ser feita a partir de
plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente
assoalhada, que cobra, no mínimo, a área delimitada pelas pontos
de apoio do tripé, ou um raio de 1,5 m contados a partir dos
contornos do conjunto moto-bomba.

O controle de profundidade do furo, com precisão de 1 cm, deverá


ser feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com a
peça de perfuração e a sobra dos mesmos em relação a um nível de
referência fixado à boca do furo.

02.03.03.00 - SONDAGEM A TRADO

A CONTRATADA deverá fornecer mão-de-obra e todo o conjunto de


equipamento, ferramentas e acessórios necessários para execução
das sondagens.

As sondagens deverão ser iniciadas após a limpeza de uma área


circular de 2 m de diâmetro, concêntrica ao furo a ser executado e
adotar as medidas de precauções para garantir o escoamento de
águas de qualquer natureza.

O avanço da sondagem será feito com trado-cavadeira até atingir os


limites especificados.

O controle das profundidades dos furos deverá ser feito pela


diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a
sobra das hastes em relação à boca do furo.

Quando o terreno for impenetrável a trado, devido à ocorrência de


cascalho, matações ou rocha e houver interesse de se investigar
melhor o local, a critério da FISCALIZAÇÃO, o furo deverá ser dado
como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocado cerca de 3
m, para qualquer direção. Todas as tentativas deverão constar da
apresentação final dos resultados.

CAP-02.DOC - Pág. 5 rev. 0


Nos intervalos dos turnos de furação e nos períodos de espera para
a medida final do nível da água, o furo deverá permanecer
tamponado e protegido da entrada de água de qualquer natureza.

Todos os furos deverão ser totalmente preenchidos com solo após o


seu término, deixando-se cravada no local uma estaca com sua
identificação. Nos furos que alcançarem o nível da água, essa
operação será feita após a última medida do nível de água.

Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser


apresentados num prazo máximo de trinta dias após seu término na
forma de perfis individuais na escala de 1:100, em papel copiativo,
onde constem todos os lados levantados e a classificação
geométrica visual dos materiais atravessados feita por geólogo,
engenheiro ou técnico habilitado cujo nome e assinatura deverão
constar no perfil.

A sondagem a trado será dada por terminada nos seguintes casos:

a) quando atingir a profundidade especificada na programação dos


serviços;

b) quando atingir o limite de profundidade determinado;

c) quando ocorrer desmoronamento sucessivos da parede do furo;

d) quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de


operação contínua de perfuração.

02.04.00.00 - LOCAÇÃO E CADASTRO

02.04.01.00 - LOCAÇÃO

A locação deverá ser executada em terreno limpo e consistirá da


demarcação do perímetro e nivelamento do terreno da obra, através
da determinação de cotas, devendo obedecer o projeto da obra e as
alterações efetuadas ou autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA poderá escolher o processo que achar mais


conveniente, desde que atenda as condições técnicas exigidas no
projeto e pela FISCALIZAÇÃO. Também deverá fornecer as
cadernetas de campo autenticadas e originais, contendo registros
numéricos, croqui, esboços e resumos dos erros encontrados.

No caso de impossibilidade de locação da(s) obra(s) por omissão ou


ausência de referênciais a CONTRATADA solicitará assistência da
CORSAN para tal fim.

CAP-02.DOC - Pág. 6 rev. 0


Deverá ser apresentada planta com todos os dados necessários e
exigidos na folha de cadastro.

Os piquetes deverão ser colocados a cada 10 m ou conforme


orientação da FISCALIZAÇÃO.

As marcas e RN's( referências de nível) deverão ser indicadas e


conservadas.

Quando for constatado erro de nivelamento, a CONTRATADA


deverá providenciar a correção, devendo os serviços adicionais e/ou
os danos aos materiais fornecidos pela CORSAN correm por conta
da CONTRATADA.

As consequências decorrentes de erro na locação serão de exclusiva


responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá, antes do início das obras, relacionar os


equipamentos e pessoal que pretenda utilizar, para realização dos
trabalhos de topografia, necessários à locação das obras, de acordo
com o projeto.

A FISCALIZAÇÃO terá o direito de exigir a utilização de


equipamentos de maior precisão, se os em uso se mostrarem
deficientes.

Os elementos colhidos em campo, serão lançados à nanquim, em


papel vegetal, em prancha padrão, conforme modelo, orientação e
revisão feita pela FISCALIZAÇÃO, nas escalas indicadas no projeto.

Na apresentação das pranchas desenhadas, deverão acompanhar


as planilhas de cadastro correspondente aos trechos desenhados.

LOCAÇÃO DE OBRA LINEAR COM EQUIPAMENTO


TOPOGRÁFICO

A execução de todos os serviços topográficos, necessários à


locação das valas, de acordo com o projeto, será de encargo da
CONTRATADA, respeitadas as seguintes condições:

A FISCALIZAÇÃO implantará marcos de referência básicos, a seu


critério julgados necessários, para a locação das obras.

Tais marcos serão devidamente coordenados e nivelados e a partir


desses elementos básicos, serão de responsabilidade da
CONTRATADA os trabalhos de locação e condução das obras.

CAP-02.DOC - Pág. 7 rev. 0


A CONTRATADA não dará início a qualquer serviço, sem que sua
locação tenha sido verificada pela FISCALIZAÇÃO, mas tal
verificação não eximirá a CONTRATADA da responsabilidade da
exata execução dos trabalhos.

Antes de serem iniciados os serviços, a CONTRATADA deverá


proceder o nivelamento e o contranivelamento dos RN's( referências
de nível) implantados pela CORSAN ao longo da rede. A verificação
citada, deverá ser precedida de uma poligonal de nivelamento,
passando, no mínimo, em três RN's contranivelados.

A CONTRATADA efetuará o nivelamento e o contranivelamento


geométrico de 2ª Ordem, com erro máximo de fechamento de 5 mm
por Km, não sendo permitida visada superior a 40 metros.

A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO da CORSAN


a caderneta, contendo os seguintes dados:

* Cota implantada pelos RN's da CORSAN;

* Cota encontrada pela CONTRATADA;

* Extensão da poligonal;

* Cálculo do erro;

A CONTRATADA será responsável pela conservação e manutenção


dos marcos de referência básicos, instalados pela FISCALIZAÇÃO
e, em caso de destruição ou danos dos mesmos, por empregados
ou por terceiros, intencionalmente ou por negligência, será a
CONTRATADA responsabilizada pela despesa resultante de sua
reposição e ficará responsável por quaisquer erros causados pela
perda dos mesmos.

A locação das obras será feita, obrigatoriamente, com aparelhos


topográficos.

* Equipamento

1 (um) Teodolito;

1 (um) Nível;

CAP-02.DOC - Pág. 8 rev. 0


2 (duas) Miras Falantes, com nível de bolha acoplado;

8 (oito) Balizas;

2 (duas) Trenas;

1 (um) esquadro de agrimensor (prisma).

Os equipamentos deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Todo o nivelamento será elaborado, tomando-se os RN's, lançados


por ocasião da elaboração do projeto executivo. Será apresentado
croqui de locação dos acidentes encontrados, como rios, galerias,
rede de água, etc., perfeitamente definidos e cotados.

O piqueteamento será feito de 10 em 10 metros, em uma poligonal


auxiliar, paralela ao eixo da rede, variável de 1,5 m a 3,0 m, conforme
for a profundidade da vala, o diâmetro da rede, o tipo de solo e o tipo
de equipamento utilizado para escavação.

Depois de feito o nivelamento do eixo da rede, a equipe de


topografia da FISCALIZAÇÃO, fará a respectiva verificação.

Os processos para execução do assentamento da tubulação serão


de dois tipos: Gabarito ou Cruzeta.

Só poderão ser iniciados os trabalhos de assentamento da


tubulação, após a FISCALIZAÇÃO conferir os dados da ORDEM DE
SERVIÇO PARA GABARITO OU CRUZETA e autorizar o início dos
mesmos.

a)Ordem de Serviço Para Gabarito

A "Ordem de Serviço para Gabarito", modelo anexo, conterá os


elementos necessários a locação e o nivelamento da canalização a
ser implantada e será preenchida em três (3) vias, sendo que duas
(2) ficarão com a CORSAN, devendo ser entregues, no mínimo, 48
horas antes do início dos serviços do trecho.

CAP-02.DOC - Pág. 9 rev. 0


A Ordem de Serviço Para Gabarito, que conterá a numeração das
estacas correspondentes ao trecho a ser executado e, para cada
estaca, todos os elementos necessários à execução dos serviços, a
saber:

- CT - Cota do terreno (piquete);

- CP - Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo);

- I - Declividade da canalização;

- DN - Diâmetro do tubo;

- G - Altura do gabarito;

- P - Profundidade do tubo (profundidade da geratriz interna inferior


do tubo);

- H - Altura da régua (altura do bordo superior da régua em relação


ao piquete);

- GI - Geratriz inferior;

- GS - Geratriz superior.

Para assentar tubos pelo processo de gabarito, deverá ser


observado:

a.1) Réguas perfeitamente instaladas, distantes entre si de, no


máximo, 10 metros, com o objetivo de diminuir a catenária. Às
réguas e os montantes serão metálicos, conforme fig. 01, em anexo.

a.2) Pelos pontos da régua, que nos dão o eixo da canalização,


estica-se uma linha de nylon, sem emenda, bem tracionada, de
forma a se obter uma linearidade perfeita.

a.3) Quando a montagem da canalização for executada de jusante


para montante, coloca-se a parte inferior do pé do gabarito sobre a
geratriz interna inferior do tubo, fazendo-se coincidir a marca do
gabarito (GI), com a linha esticada;

CAP-02.DOC - Pág. 10 rev. 0


Quando a montagem da canalização for executada de montante
para jusante, coloca-se a parte superior do pé do gabarito sob a
geratriz interna superior do tubo, fazendo-se coincidir a marca do
gabarito (GS), com a linha esticada.

b)Ordem de Serviço Para Cruzeta

Da mesma forma que a Ordem de Serviço anterior (emprego de


gabarito), a "Ordem de Serviço Para Cruzeta", deverá conter os
seguintes elementos:

- CT - Cota do terreno;

- CP - Cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo);

- CC - Cota do tubo (geratriz superior externa do tubo, junto à bolsa);

- I - Declividade da canalização;

- Ý+e- Diâmetro interno mais espessura do tubo;

- C - Altura da cruzeta a ser utilizada;

- R - Altura do recobrimento;

- H - Altura da régua (altura do bordo superior da régua em relação


ao piquete).

Para assentar tubos pelo processo da cruzeta, deverá ser


observado:

b.1) Réguas perfeitamente instaladas, distantes entre si de 20 m. As


réguas e os montantes deverão ser metálicos;

b.2) O comprimento da cruzeta, que é um T de madeira, deve


corresponder exatamente à distância vertical, que vai da linha de
visada até a geratriz superior dos tubos;

CAP-02.DOC - Pág. 11 rev. 0


3) Com as réguas já perfeitamente instaladas na horizontal e nas
respectivas alturas, a cruzeta será deslocada entre elas, em posição
vertical, garantida por um nível de pedreiro, de modo que a face
superior da cruzeta fique contida no plano de visada. Então, se as
extremidades do tubo ficarem em contato com o pé da cruzeta,
quando nelas for colocada, é porque o tubo já se encontra com a
declividade desejada;

b.4) Para facilitar a visualização, as réguas e a cruzeta devem ser


pintadas com cores contrastantes;

b.5) As visadas devem ser feitas de jusante para montante, a fim de


que sejam visualizadas apenas uma aresta da cruzeta e uma aresta
de cada uma das réguas, ao invés das respectivas faces horizontais.

O alinhamento horizontal dos tubos para os dois processos descritos


(gabarito e cruzeta), será verificado através de um prumo de centro,
que transferirá o eixo determinado pela linha de nylon para o centro
do tubo.

A medição e o pagamento da locação de rede será por metro linear


e da obra localizada por área em metro quadrado de locação.

02.04.02.00 - CADASTRO

Os elementos colhidos, serão lançados à nanquim, em papel


vegetal, em prancha padrão, conforme modelo e de acordo com
orientação e revisão feita pela FISCALIZAÇÃO, nas escalas
indicadas no projeto.

Na apresentação das pranchas desenhadas, deverão acompanhar


as planilhas de cada tipo correspondente do trecho desenhado.

As folhas de cadastro deverão ser entregues à CORSAN até 10 dias


após o término dos serviços, sendo que o pagamento da última
medição está condicionada a entrega do respectivo cadastro.

A medição e o pagamento do cadastro de rede será por metro linear,


e da obra localizada por área em metro quadrado e das ligações por
unidade efetivamente executada.

CAP-02.DOC - Pág. 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:02 SERVIÇOS TÉCNICOS PÁGINA:


------------------------ ------------------------------------------------------ 01
CORSAN SUBGRUPO:01 PROJETOS COMPLEMENTARES _________
------------------------ ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

02.01.00.00 - PROJETOS COMPLEMENTARES vb

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Execução e fornecimento de todos os cálculos e desenhos específicos


necessários.

Medição: Por verba, conforme característica do projeto executado.

Nota........:

CAP-02.DOC - Pág. 13 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:02 SERVIÇOS TÉCNICOS PÁGINA:


------------------------ ------------------------------------------------------ 02
CORSAN SUBGRUPO:02 CONTROLE TECNOLÓGICO _________
------------------------ ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

02.02.00.00 - CONTROLE TECNOLÓGICO vb

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra e equipamento para execução das


provas-de-carga, das coleta de amostra para execução de ensaios,
fornecimento de laudos, análises e relatório.

Medição...: Será por verba de acordo com o tipo de serviço executado, quantidades de
estacas submetidas a provas-de-carga, de dosagens executadas, de corpos-de-
prova ensaiados e de ensaios realizados.

Nota......:

CAP-02.DOC - Pág. 14 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:02 SERVIÇOS TÉCNICOS PÁGINA:


------------------------ ------------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:03 SONDAGENS _________
------------------------ ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 a 03 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

02.03.01.00 - SONDAGEM A PERCUSSÃO m³


02.03.02.00 - SONDAGEM ROTATIVA m³
02.03.03.00 - SONDAGEM A TRADO m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução das


sondagens, mobilização e desmobilização das equipes, inclusive fornecimento
de amostras, relatórios, ensaios, laudos e análises. Conforme determinado.

Medição...: Será por metro de profundidade pesquisada e os ensaios por unidade executadas.

Nota......:

CAP-02.DOC - Pág. 15 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:02 SERVIÇOS TÉCNICOS PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------------- 04
CORSAN SUBGRUPO:04 LOCAÇÃO E CADASTRO _________
-------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 e 02 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE


02.04.01.01 - Locação de Obras Lineares c/Equip. Topogr. m
02.04.01.02 - Locação de Obras Lineares s/Equip. Topogr. m
02.04.01.03 - Locação de Obras Localiz. c/Equip. Topogr. m²
02.04.01.04 - Locação de Obras Localiz. s/Equip. Topogr. m²
02.04.02.01 - Cadastro de Redes D'água m
02.04.02.02 - Cadastro de Redes de Esgoto c/ Ligações m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos, plantas, desenhos e


formulários necessários para o serviçoe execução dos mesmos, rigorosamente
dentro das cotas, onde deverão constar todos os pontos notáveis, inclusive
aqueles que não constarem das plantas de locação e outros serviços de
utilização pública ou não, que cruzem ou transpassem os executados.

Medição...: Da locação e do cadastro de rede, será por metro linear eda obra localizada por
área em m². E o cadastro de ligações por unidade efetivamente executada.

Nota......: O pagamento da última medição está condicionada a entrega do respectivo


cadastro.

CAP-02.DOC - Pág. 16 rev. 0


SUMÁRIO

CAP-03.DOC - Pág. 1 rev. 0


03.00.00.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES

03.01.00.00 - PREPARO DO TERRENO

O preparo do terreno será executado a fim de atender as exigências do projeto, sendo


executado de modo a deixar a área da obra, dos canteiros e dos acessos, livre de
todas as obstruções naturais e/ou artificiais, compreendendo, desmatamento,
raspagens e demais remoções.

O material retirado será removido, carregado, transportado e depositado por conta da


CONTRATADA, devendo ser tomada todas as providência necessárias à segurança e
higiene do pessoal e do meio ambiente. Estes procedimentos deverão ter orientação e
aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Desde que não interfira no projeto e no desenvolvimento dos serviços, as árvores,


vegetação de qualidade e grama, deverão ser preservadas.

Será atribuição da CONTRATADA a obtenção de autorização junto aos órgãos


competentes para corte, poda e desmatamento. A roçada será orientada pela
FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por m2 de área trabalhada.

03.02.00.00 - TRÂNSITO E SEGURANÇA

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, como nas áreas privadas, tanto
em relação à tráfego de veículo ou de pessoas, deverá ser providenciado junto aos
órgãos responsáveis e/ou a prefeitura as respectivas liberação e aprovação
necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o tráfego.

Em locais de muito tráfego ou áreas centrais, deverão ser providenciados passadiços,


passarelas, cercas de proteção e tapumes ou outros sistemas de segurança, desde que
seja necessário e de acordo com a FISCALIZAÇÃO e as especificações da obra, ficando
a CONTRATADA com a responsabilidade exclusiva do fornecimento e dos serviços de
transporte, construção, manutenção, montagem, desmonte e remoção das obras e
acessórios, seja de caráter provisório ou permanente.

A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir possíveis


acidentes, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A CORSAN se eximirá
de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

03.02.01.00 - SINALIZAÇÃO

Quando houver necessidade de interrupção ou alteração do tráfego, seja de pedestres


ou veículos, para a execução das obras e/ou serviços a CONTRATADA iniciará, manterá
e providenciará os contatos procedimentos necessários com os orgão responsáveis,
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, sob aprovação e assistência da CORSAN.

Todo e qualquer contato para licença e liberações, deverão ser feitas por escrito e
acompanhados por croqui, com todas as informações e indicações das alterações,
sinalizações e impedimentos proveniente dos efeitos das obras.
CAP-03.DOC - Pág. 2 rev. 0
As sinalizações serão feitas em atendimento às normas, especificações e simbologias
do Conselho Nacional de Trânsito e da regulamentação do Código Nacional de Trânsito
- decreto 62127/68, resoluções, portarias e outras determinações de âmbito Federal,
Estadual e Municipal bem como as especificações da obra.

Todas as valas abertas em vias públicas, serão sinalizadas e protegidas com o emprego
de cavaletes, passadiços, sinais luminosos, etc., devendo a sinalização obedecer as
Normas Federais, Estaduais e Municipais.

Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA acidentes que porventura venham


a ocorrer, face à inobservância ou ausência da sinalização recomendada, seja por
furto, destruição ou qualquer outro motivo. A inobservância acarretará a paralisação
total ou parcial das obras até que a sinalização seja reestabelecida. Tal ocorrência não
implicará na prorrogação dos prazos previstos no cronograma.

A CONTRATADA se obriga a fornecer todo o equipamento de proteção individual


previsto para execução dos diferentes tipos de trabalho e que assegure a total
proteção dos trabalhadores de acordo com as normas previstas pelo Ministério do
Trabalho.

Os trabalhos iniciais constarão de:

- Sinalizar e isolar o trecho liberado em toda a sua extensão;

- Instalar os dispositivos de sinalização definidos e regulamentados pelos órgãos


responsáveis pelo trânsito;

- Apresentar para aprovação da FISCALIZAÇÃO, o esquema de implantação da


sinalização o qual conterá os dispositivos obrigatórios, adequados e necessários à
perfeita sinalização da obra em questão.

Para proteger o tráfego durante a execução das obras, deverão ser adotados os tipos
de dispositivos de acordo com a legislação já mencionada.

03.02.01.01 - SINALIZAÇÃO LUMINOSA

Os sinais luminosos serão utilizados com a finalidade de controle de fluxo de veículos,


de pedestres, bem como de advertência. A manutenção da sinalização será de
responsabilidade da CONTRATADA. Também se utilizará sinalização refletiva a fim de
tornar visíveis os dispositivos de sinalização.

03.02.01.02 - CAVALETES

Serão utilizados cavaletes de madeira, com o indicativo de trânsito interrompido,


colocados nos cruzamentos de ruas ou ao longo das valas sob o passeio.

No cavalete deverá constar o nome da CONTRATADA e uma placa com o logotipo da


CORSAN.

03.02.01.03 - PLACA DE SINALIZAÇÃO

CAP-03.DOC - Pág. 3 rev. 0


As placas de sinalização serão utilizadas para as funções de regulamentação, de
advertência e de indicação As placas deverão ser colocadas nas cabeceiras das
escavações e/ou à frente das valas.

03.02.01.04 - TAPUME DE PROTEÇÃO

Os tapumes serão em chapas inteiras de compensado, sendo sua utilização na


horizontal ou vertical apoiada em suporte de madeira conforme orientação da
FISCALIZAÇÃO.

03.02.01.05 - PASSADIÇO

Serão executados em madeira de lei ou em chapa de aço, e tem como função permitir
a movimentação de veículos e pedestres, quer nas passagens ou nos cruzamentos de
ruas afim de garantir o fluxo contínuo. As laterais dos mesmos serão isoladas com
corrimão.

03.06.00.20 - REMANEJAMENTOS DE INTERFERÊNCIA

O remanejamento de interferência consiste na remoção provisória ou definitiva de


elementos que impeçam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente
indicados no projeto.

Para efetuar os devidos remanejamentos, a CONTRATADA deverá apresentar um


plano de execução à FISCALIZAÇÃO, que fará a devida avaliação.

Em qualquer caso de remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pelas


liberações e autorizações junto aos proprietários e órgão responsáveis.

No final dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar toda a recuperação


necessária a fim de restabelecer os serviços e as condições anteriores de forma,
funcionamento e de acabamento dos elementos remanejados.

A medição e o pagamento serão por metro linear de assentamento de tubulação.

CAP-03.DOC - Pág. 4 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:03 SERVIÇOS PRELIMINARES PÁGINA:


-------------------------- -------------------------------------------------------- 01
SUBGRUPO:01 PREPARO DO TERRENO _________
-------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 e 02 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

03.01.01.01 - Limpeza Manual do Terreno m²


03.01.02.01 - Remoção Mecânica de Camada Vegetal m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra,equipamentos, ferramentas, etc. Carga, transporte,


descarga, autorizações, roçada e execução de todo o serviço exigido.

Medição...: Por m2 de área trabalhada.

Nota......:

CAP-03.DOC - Pág. 5 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:03 SERVIÇOS PRELIMINARES PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 TRÂNSITO E SEGURANÇA _________
-------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM 01 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE


03.02.01.01 - SINALIZAÇÃO LUMINOSA m
03.02.01.02 - CAVALATE DE MADEIRA un
03,02.01.03 - PLACA DE SINALIZAÇÃO un
03.02.01.04 - TAPUME DE PROTEÇÃO un
03.02.01.05 - PASSADIÇO EM CHAPA DE AÇO un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:Sinalização de trânsito local incluído a montagem,remoção, carga, transporte e descarga dos


materiais, equipamentos e utensílios exigidos em projeto.
Execução de proteções, passadiços, tapumes, passarelas e outras obras necessárias.

Medição...:Por metro de sinalização luminosa e por unidade de cavalete, placas, tapumes e passadiços e para
obras localizadas por verba específica

Nota......:

CAP-03.DOC - Pág. 6 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:03 SERVIÇOS PRELIMINARES PÁGINA:


-------------------------- -------------------------------------------------------- 06
CORSAN SUBGRUPO:06 REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA _________
-------------------------- -------------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

03.06.00.20 - REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIA m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra,equipamentos, ferramentas, para execução dos serviços


de remanejamento, remoção, montagem e desmontagem, carga, transporte e descarga, Inclui
também as liberações e autorizações quando necessárias

Medição...: Por metro linear de rede assentada.

Nota......:

CAP-03.DOC - Pág. 7 rev. 0


SUMÁRIO

04.00.00.00 - MOVIMENTO DE SOLO

04.01.00.00 - ESCAVAÇÃO

04.01.01.00 - ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

04.01.01.01 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA

04.01.01.02 - ESCAVAÇÃO PARA DRENAGEM

04.01.02.00 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA

04.01.03.00 - ESCAVAÇÃO SUBMERSA

04.01.04.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA

04.01.05.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ESGOTO

04.01.06.00 - ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS

04.02.00.00 - ATERRO, REATERRO E LASTROS

04.02.01.00 - ATERRO

04.02.02.00 - REATERRO

04.02.03.00 - LASTROS

04.02.03.01 - LASTRO DE TERRA OU AREIA

04.02.03.02 - LASTRO DE BRITA

04.02.03.03 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO

04.02.03.04 - LASTRO CONTINUO DE CONCRETO SOBRE BASE DE PEDRA-DE-MÃO

04.02.03.05 - LASTRO CONTINUO DE CONCRETO ARMADO SOBRE ESTACAS DE MADEIRA

04.02.03.06 - LASTRO DE BLOCOS DE CONCRETO

04.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

CAP-04.DOC - Pág. 1 rev. 0


04.00.00.00 - MOVIMENTO DE SOLO

GENERALIDADES

A CORSAN definirá na especificação da obra a utilização de escavação


manual ou mecânica para qualquer tipo de serviço; para tanto levará em
conta fatores como:

1- Disponibilidade de mão-de-obra na região ;

2- Atendimento ao cronograma de obra;

3- A relação custo/benefício do serviço;

4- Condições de segurança a pessoas e propriedades;

5- Condições de tráfego a pessoas e veículos;

6- As dimensões das escavações.

Estes fatores serão ponderados com a finalidade de se utilizar ao máximo


os métodos manuais, ficando os processos mecânicos para os casos em
que as composições dos fatores acima assim o indicarem.

A escavação compreende a remoção dos diferentes tipos de solo, desde a


superfície do terreno até a cota especificada no projeto. Este serviço pode
ser manual ou mecânico conforme determinação nas Especificações ou
orientação da FISCALIZAÇÃO.

Antes de iniciar as escavações, a CONTRATADA deverá ter feito a pesquisa


de interferência, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas,
cabos, postes, edificações e outros elementos ou estruturas existentes que
estejam na área atingida pela escavação ou afetada de qualquer forma por
esta.

O terreno ou local em que o serviço será executado deverá estar limpo e


preparado.

A CONTRATADA deverá apresentar um plano de escavação que preveja e


defina as etapas e serviços desde a escavação, até carga, transporte e
descarga.

Os serviços somente poderão ser iniciados com autorização da


FISCALIZAÇÃO

CAP-04.DOC - Pág. 2 rev. 0


Os tipos de solo estão identificados e classificados na Tabela de Solos em
anexos.

Os serviços serão executados nas dimensões, formas e cotas indicadas na


tabela "Y" e conforme as especificações de projeto e/ou orientação da
FISCALIZAÇÃO.

Os serviços deverão ser executados o mais rápido possível, de modo que


não impeça o trânsito de pedestres e veículos e deverão atender as normas
de segurança e sinalização, conforme item 03.02.00.00. Sempre que
necessário, serão feitos escoramentos e esgotamentos de água.

Se a CONTRATADA não dispuser de equipamento adequado para executar


os serviços e isto ocasionar a necessidade de rebaixamento do terreno para
se atingir a profundidade desejada ou algum outro tipo de procedimento,
não serão remunerados pela CORSAN.

Os serviços serão considerados como se fossem executados de maneira


normal, utilizando-se a boa técnica disponível, os equipamentos adequados
e de acordo com as dimensões especificadas em projeto.

No caso de valas abertas com dimensões inferiores às definidas em projeto,


mas de acordo com a FISCALIZAÇÃO, serão medidas pelas dimensões
reais executadas. No caso de excessos nas dimensões definidas, somente
serão medidas se justificados por escrito pela CONTRATADA e aprovado
pela FISCALIZAÇÃO antes da sua ocorrência e constando na folha de
medição a justificativa e a aprovação.

Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala,


proveniente de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, brita,
pó-de-pedra, saibro, ou outro material compactado de boa qualidade,
aprovado pela FISCALIZAÇÃO e sem qualquer ônus para CORSAN.

Todo e qualquer dano causado a propriedades, particulares, de uso público


ou à terceiros, será de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, não
cabendo a CORSAN nenhum tipo de culpa ou de indenização.

A CONTRATADA dispensará especial cuidado as grelhas, tampões e bocas


de lobo das redes, que passem nas áreas junto às valas, não podendo
estes componentes serem danificados ou obstruídos de forma alguma.

A fim de evitar que a escavação afete ou bloqueie acessos de pedestres ou


veículos a escavação e o reaterro deverão obedecer a um dos itens abaixo:

a) fazer a escavação e o reaterro no mesmo dia (se possível, no mesmo


turno de expediente);

b) fazer a escavação em duas etapas seqüenciais;

CAP-04.DOC - Pág. 3 rev. 0


c) fazer acessos (item 03.03.00.00 ) para passagem de veículos e/ou
pedestres sempre que a vala obstruir as mesmas.

Todo o material proveniente de escavação manual ou mecânica, que seja


considerado reaproveitável, deverá ser acondicionado ao lado da vala,
conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

O material proveniente de escavação manual, que seja inaproveitável para


reaterro deverá ser depositado ao lado da vala e retirado no máximo em até
24 horas depois da escavação da mesma.

O material proveniente de escavação mecânica, que seja considerado


inaproveitável para reaterro, deverá ser depositado diretamente em
caminhão e transportado conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

Todo o material de escavação que estiver sendo manipulado e cujo volume,


à juízo exclusivo da FISCALIZAÇÃO, tiver de ser transportado, para
posterior aproveitamento, será depositado em lugar escolhido pela
CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Após a utilização dos mesmos, a CONTRATADA será obrigada a entregar o


restante, limpo e livre de entulhos ou material estranho.

Para evitar sobrecarga na superfície da vala, o material escavado deverá ser


colocado a uma distância da vala equivalente, no mínimo, à sua
profundidade. No lado oposto ao calçamento de tal maneira que não
impeça o trânsito, nem o movimento de material a ser assentado na vala.

A CONTRATADA deverá executar, quando necessário, tapume de proteção


ao longo da vala, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. Todas as
escavações deverão ser mantidas secas, se necessário através de sistema
de esgotamento.

O aterro, reaterro e a utilização do material será determinado pela


especificação e orientado pela FISCALIZAÇÃO quanto ao tipo e os
procedimentos, assim como a carga, transporte e descarga e/ou
espalhamento necessários nos serviços, serão determinadas pela
especificação e orientadas pela FISCALIZAÇÃO para atender as
particularidades da obra, ver item 4.02.

04.01.00.00 - ESCAVAÇÃO

04.01.01.00 - ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

Neste item são considerados os solos constituídos de terra fofa, lodo,


moledo ou tabatinga e qualquer outro tipo de material passível de remoção
manual ou mecânico, com qualquer teor de umidade.

CAP-04.DOC - Pág. 4 rev. 0


Os serviços serão executados de acordo com as dimensões e formas
indicadas na tabela e pelo projeto e orientados pela FISCALIZAÇÃO da
obra.

04.01.01.01 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA

Compreende a escavação que deverá ser efetuada em pontos específicos


e localizados, (necessária para o bom andamento dos serviços) que exijam
a remoção de solos.

A CONTRATADA efetuará os serviços de escavação rigorosamente


conforme as dimensões e cotas previstas no projeto, dando a estas
dimensões o devido incremento para que se torne possível a execução das
obras previstas, dentro do espaço disponível, de acordo com a
FISCALIZAÇÃO.

As escavações localizadas deverão ser realizadas com os equipamentos e


ferramentas necessárias para a efetivação plena dos serviços, mesmo que
estes não sejam discriminados, mas que para a constituição da obra sejam
imprescindíveis. A escavação poderá ser feita manualmente, ou com o
emprego de meios mecânicos, conforme especificação da obra ou da
FISCALIZAÇÃO.

O pagamento será feito pelo volume efetivamente escavado, desde que as


dimensões e cotas alcançadas na escavação, estejam de acordo com a
previsão inicial e de acordo com o projeto e/ou a FISCALIZAÇÃO.

04.01.01.02 - ESCAVAÇÃO PARA DRENAGEM

A escavação com fins específicos de drenagem, compreenderá as


remoções de solo feitas manual ou mecanicamente, necessárias à
execução de obras para drenagem.

Quando forem previstas em projeto, deverão obedecer rigorosamente as


dimensões, declividades e cotas especificadas, cabendo então, as
condições previstas no item 04.01.04.02.

Podem ter caráter provisório, quando forem executadas para atender as


necessidades de drenagem apenas por período de tempo determinados
as escavações compreendidas neste item, poderão serem feitas para
serviços de drenagem à céu aberto, quando normalmente terão seção
trapezoidal visando o escoamento de águas pluviais ou provenientes do
lençol freático.

CAP-04.DOC - Pág. 5 rev. 0


Para serviços de drenagem que funcionarão confinadamente, deve-se
observar para as dimensões de escavação coerentes com a declividade e
diâmetro dos tubos coletores.

04.01.02.00 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA

SEM USO DE EXPLOSIVO

O desmonte a frio deverá ser executado com equipamento de uso


mecânico devendo seu procedimento ser definido na especificacão da
obra.

COM USO DE EXPLOSIVO

O desmonte a fogo será proposto pela FISCALIZAÇÃO e executado pela


CONTRATADA, em bancadas ou por altura total de conformidade com a
natureza da rocha e obedecendo todas as normas de segurança. Os
planos de fogo deverão ser obrigatoriamente aprovados, antecipadamente,
pela FISCALIZAÇÃO.

O plano de fogo deverá ser detalhado pela CONTRATADA, especificando


as características, métodos, testes, profundidades, espaçamentos e
disposições dos furos, cargas e os tipos de explosivos, ligações das
espoletas, métodos de detonação, fonte de energia, ligações dos cordéis,
exigindo-se que a pré-qualificação do "cabo-de-fogo" seja entregue a
FISCALIZAÇÃO.

Medições sísmicas poderão ser exigidas pela FISCALIZAÇÃO, devendo a


CONTRATADA colaborar para sua execução. Os resultados obtidos serão
analisados pela FISCALIZAÇÃO, que em função deste poderá requerer à
CONTRATADA a alteração dos planos de fogo propostos.

Todas as providências e procedimentos deverão atender a legislação


vigente.

A aprovação pela FISCALIZAÇÃO de um plano de fogo, não exime a


CONTRATADA de qualquer uma de suas responsabilidades civis e dos
danos decorrentes destes serviços.

04.01.03.00 - ESCAVAÇÃO SUBMERSA

A escavação submersa será toda aquela realizada por dragas, jatos de ar,
"Drag-Line" ou "Clan-Shell", inclusive a remoção de tocos e matacões de
volume menor ou igual a 0,50 m³.

CAP-04.DOC - Pág. 6 rev. 0


04.01.04.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA

PARA QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

Toda vez que os ramais prediais tiverem que ser lançados, deve-se ter
especial cuidado com os muros das construções existentes, com as
passagens para pedestre e entradas para veículos.

A extensão de vala permitida observará as imposições do local de trabalho,


conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

Os materiais depositados nas imediações das valas: areia, pedra, brita,


tijolos, ferragem, madeiras, peças, etc, não poderão ficar espalhados,
sendo exigido seu adequado condicionamento e guarda.

A largura da vala obedecerá as medidas constantes da "tabela" X anexa,


em função do diâmetro da tubulação, profundidade da escavação e o tipo
de escoramento.

Os serviços de escavação das caixas para proteção de registros serão


diluídos na escavação das valas.

A profundidade de escavação será a média aritmética das profundidades


das valas abertas, tomadas nos comprimentos necessários e suficientes,
referidos acima.

Com as larguras, os comprimentos e a profundidade da vala, definidos


acima, serão calculados os volumes a escavar.

CAP-04.DOC - Pág. 7 rev. 0


04.01.05.00 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ESGOTO

PARA QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA

Os serviços de escavação de vala para rede de esgoto somente poderão


ser iniciados após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO juntamente com
respectiva ordem de serviço para gabarito.

A extensão de vala permitida observará as imposições do local de trabalho,


conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

As valas, para receberem os coletores, serão escavadas segundo a linha


do eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas na ordem
de serviço para gabarito.

Para os terrenos com o nível do lençol freático próximo a superfície,


proceder-se-á a abertura da vala em lances pequenos, compatíveis com a
natureza do solo, a fim de facilitar o trabalho de escoramento,
esgotamento, assentamento das canalizações e o reenchimento da vala.

Em vias com declividade acentuada a CONTRATADA preverá o


escoamento das águas pluviais e/ou de infiltração de modo a evitar
solapamento dos taludes e o comprometimento do estabilidade dos
escoramentos.

A FISCALIZAÇÃO deverá apanhar, por escrito, as cotas do terreno e do


greide em cada poço de visita, ficando a cargo da CONTRATADA a
marcação dos pontos intermediários constantes na ordem de serviço para
gabarito, para correta implantação das canalizações; sob a aprovação da
FISCALIZAÇÃO.

Os comprimentos parciais das valas, serão tomados pela distância


horizontal entre duas estacas de locação da obra ou mais, quando a
declividade do terreno for constante. Sempre que houver variação da
declividade do terreno ou variação do tipo de solo no intervalo entre duas
estacas, esta distância atenderá do ponto de deflexão ao ponto de
variação do tipo de solo.

A profundidade de escavação será a média aritmética das alturas das valas


abertas, devendo a cobertura mínima acima da geratriz superior do tubo
ser de 1,0 m, podendo, ser alterada a critério da FISCALIZAÇÃO.

O volume de escavação do trecho, será obtido multiplicando-se a altura


média pela largura da vala, e pelo comprimento do trecho.

As cavas para os PV terão as dimensões indispensáveis a execução da


obra, com o acréscimo para a colocação do escoramento quando este for
necessário, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-04.DOC - Pág. 8 rev. 0


04.01.06.00 - ESCAVAÇÃO EM JAZIDAS

No caso de haver necessidade de exploração de jazidas de solo para


aterro, ou de jazidas de rocha para obras de contenção enrocamento, etc,
deverão ser observadas as seguintes prescrições:

a) Escavação de jazida de solo

A exploração de áreas de empréstimo deverá ser precedida de projeto


completo, incluindo caminhos de serviço e frentes de escavação.

Os taludes das frentes de escavação deverão ter inclinação adequada,


para se manterem estáveis, bem como as alturas das bancadas deverão
obedecer a limites seguros.

Toda a superfície de escavação deverá ser a mais regular possível e


provida de inclinação suficiente para se assegurar o escoamento de águas
pluviais ou surgentes.

O plano de exploração deverá ser submetidos à aprovação da


FISCALIZAÇÃO.

b) Escavação de jazida de rocha

Para a obtenção de material rochoso a CONTRATADA, a seu critério,


poderá utilizar materiais de pedreiras comerciais.

Caso a CONTRATADA venha a adquirir ou explorar jazida em operação


própria, deverá seguir estritamente as normas de regulamentações
existentes e necessária bem como do Ministério do Exército e demais
requisitos de escavação a fogo, ficando sob sua inteira responsabilidade
civil por danos causados a terceiros em decorrência dessa exploração.

O projeto de exploração, incluindo investigações e prospecções


geotecnológicas, planos de fogo, sistema de estocagem e transporte dos
materiais, também estará sob o encargo da CONTRATADA.

c) Recomposições das áreas exploradas para


empréstimo

Após terminado o trabalho e a mesmos que ordenado de outra forma pela


FISCALIZAÇÃO, todas as áreas de trabalho e as áreas de empréstimo
usadas pela CONTRATADA deverão ser regularizadas de maneira a seguir
a aparência natural da paisagem e outras providências, de acordo com o
disposto em lei e recomendado em projeto ou pela CORSAN.

CAP-04.DOC - Pág. 9 rev. 0


As áreas onde haja ocorrido destruição, mutilação, danos ou
desfigurações, resultantes das operação da CONTRATADA, devem ser
reintegradas à paisagem local, sendo reparadas, replantadas e semeadas
ou qualquer outra forma corretiva determinada pelos órgãos competentes.

04.02.00.00 - ATERRO, REATERRO E LASTROS

04.02.01.00 - ATERRO

Os serviços de aterro só poderão ser iniciados após autorização e de


acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Os serviços deverão ser executados de modo a oferecer condições de


segurança as estruturas e tubulações bem como ter um bom acabamento
da superfície.

O aterro deverá ser desenvolvido em paralelo com a remoção dos


escoramentos.

O material para o aterro será isento de pedaços de pavimentos, tocos de


madeira, detritos e toda espécie de vegetação ou terra vegetal e corpos
rochosos que possam danificar as instalações, equipamentos ou qualquer
outro elemento.

O aterro compactado com soquete manual não poderá ser em camadas


superiores a 20 cm e para o restante do aterro deverá ser feita
compactação a 95 % do PN(Proctor Normal), NBR 7122 da ABNT.

No caso de o material proveniente de escavação não se prestar para


execução do aterro, deverá ser utilizado material de empréstimo,
proveniente de jazida aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

O material a ser utilizado será obrigatoriamente de acordo com a


granulometria exigida em projeto e na falta deste, será definida pela
FISCALIZAÇÃO.

Durante a execução do aterro deverão ser tomadas medidas eficientes


para drenagem das Águas de chuvas e para evitar a contribuição de áreas
adjacentes mais altas.

Só poderá ser iniciado o aterro junto às estruturas de concreto, após


decorrido o prazo necessário ao desenvolvimento da resistência de
concreto estrutural.

04.02.02.00 - REATERRO

CAP-04.DOC - Pág. 10 rev. 0


Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e de
acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Após a montagem e assentamento dos tubos, as valas serão preenchidas


e compactadas manualmente com cuidados no mínimo, 20 cm acima da
geratriz superior dos tubos, em camadas não superiores a 10 cm, evitando-
se danos as juntas e tubos.

Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro


fundido ou concreto.

O restante do reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em


densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes
das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de
corpos estranhos e compactação mecânica será com emprego de "sapos
mecânicos" ou rolos compressores com material da própria escavação
e/ou de empréstimo, a juízo da FISCALIZAÇÃO.

A compactação poderá ser manual(apiloamento) ou mecânica conforme


especificação de assentamento (CAPÍTULO 09 deste CADERNO)

Quando for manualmente compactado será feito, em camadas sucessivas


de no máximo 20 cm de espessura. Quando a compactação for mecânica
a camada máxima será de 30 cm.

Caso o reaterro não atender as exigências do Projeto e. ou da


Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para a
CORSAN, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da
mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias, de
acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Em ruas sem pavimentação será colocadas uma camada de 15 cm de


espessura, de material aprovado pela FISCALIZAÇÃO, sobre toda a
superfície das valas. Para tanto, será deixado sem preencher uma altura de
15 cm para, ainda no mesmo dia, ser completada.

Em ruas com paralelepípedos ou pedra irregular, nos 10 cm finais do


reenchimento das valas, será colocado pó-de-pedra, ou areia grossa para
servir de base obrigatória para reposição da pavimentação.

Para casos de ocorrência de outras tipos de pavimentação será, no


mínimo, obedecida a base existente, após o término do serviço as áreas
deverão ser limpas e lavados quando assim o exigir.

A CORSAN reserva-se o direito de suspender temporariamente os


serviços, quando a umidade do terreno não permitir a compactação
desejada, ou quando solicitada à CONTRATADA e esta não tiver
condições de fornecer os materiais importados.

Toda vez que for necessário, e/ou, a critério da FISCALIZAÇÃO, será


executado o reenchimento parcial ou total das valas, com areia grossa,

CAP-04.DOC - Pág. 11 rev. 0


molhada e adensada, com utilização de vibrador em camada não superior
a 40 cm.

É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com


rodado da retroescavadeira, caminhão, etc.

Toda e qualquer depressão verificada posteriormente no local das valas,


serão corrigidas as expensas da CONTRATADA e os materiais em sobra
serão removidos imediatamente após a conclusão dos serviços no trecho.

Não será permitido deixar lombadas, acima do nível da rua, para futuros
adensamentos.

A partir do DN 100 inclusive, o volume ocupado pela canalização será


subtraído do volume do embasamento. Serão descontados do
reenchimento, os volumes ocupados pelas caixas de calçada e outros
dispositivos.

Todo material escavado que não seja passível de reaproveitamento, será


considerado material de excedente, devendo ser transportado e
depositado em local escolhido pela CONTRATADA e com aprovação
prévia da FISCALIZAÇÃO.

O material excedente, quando cedido a terceiros, será carregado e


transportado sem qualquer ônus para a CORSAN.

Os recobrimentos, posições e as dimensões da envoltória devem obedecer


rigorosamente as indicações do projeto, a fim de garantir as condições
especificadas.

A envoltória ou zona h2, na tabela "I", poderá ser de areia ou de cimento e


areia, ou de concreto magro, a critério da FISCALIZAÇÃO.

A camada envoltória deverá ter no mínimo 0,20 m acima da geratriz


superior externa do tubo.

Os tubos deverão ser lastreados ou travados de modo a impedir o seu


deslocamento durante a execução da envoltória.

A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios


mínimos de solos coesivos (Norma ABNT - MB 3388), devendo em todos
os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por
cento).

A construção da envoltória, após o assentamento da tubulação, somente


poderá ser feita com autorização da FISCALIZAÇÃO e após a execução
dos seguintes serviços:

Os materiais obtidos das escavações só serão aproveitáveis mediante


autorização da FISCALIZAÇÃO.

CAP-04.DOC - Pág. 12 rev. 0


04.02.03.00 - LASTROS

É constituído pelo material disposto na base da vala, a fim de que a


tubulação assentada resista melhor aos esforços externos atuantes sobre
ela. O tipo de lastro para assentamento das tubulações deverá ser definido
no projeto específico, ou então, pela FISCALIZAÇÃO, em função do tipo
de solo, cargas atuantes e tipo de tubulação (rígida, semi-rígida, flexível).

04.02.03.01 - LASTRO DE TERRA OU AREIA

O material a ser disposto no fundo da vala será terra isenta de material


orgânico, ou areia. Depois de devidamente apiloado manualmente,
formando uma camada de 10 cm para terreno sem rocha e 20 cm para
terreno com rocha, é que a tubulação poderá ser assentada. Se o material
proveniente da escavação não se prestar para este tipo de lastro, deverá
ser utilizado material de empréstimo, de acordo com a granulometria
exigida por projeto, ou pela FISCALIZAÇÃO.

04.02.03.02 - LASTRO DE BRITA

Após atingir-se a cota de fundo, deverá ser executado um lastro de brita nº


3, o qual deverá ser devidamente compactado. Esta camada de brita
deverá ter 15 cm e terá uma camada adicional de brita nº 1, com
espessura de 5 cm, logo acima. Sobre este lastro deverá ser feito o apoio
do tubo. Este tipo de lastro é usado para terrenos com nível de lençol
freático acima do fundo da vala.

CAP-04.DOC - Pág. 13 rev. 0


04.02.03.03 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO

Este tipo de lastro, deverá ser especificado no projeto, ou então, será


usado a critério da FISCALIZAÇÃO.

Para regularização do leito, deverá ser usada uma camada de concreto no


traço 1:2:4, teor de cimento de 290 kg/m³, com espessura de 15 cm, a qual
deverá ser devidamente regularizada para posterior assentamento da
tubulação. Esta laje contínua deverá ser assentada sobre lastro de brita nº3
e nº4 com espessura de 15 cm. Deverá ser executado em berço de
concreto para perfeito apoio dos tubos, nas espessura de 1/3 do diâmetro
da tubulação.

04.02.03.04 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO SOBRE BASE DE


PEDRA-DE-MÃO

Sobre a camada de pedra-de-mão deverá ter uma camada de 10 cm de


brita.

Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado
a critério da FISCALIZAÇÃO.

04.02.03.05 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO ARMADO SOBRE


ESTACAS DE MADEIRA

Este tipo de lastro deverá ser especificação no projeto, ou então, será


usado a critério da FISCALIZAÇÃO, quando a camada de solo não
apresentar, capacidade de suporte.

Será composto por uma camada de concreto, traço 1:2:4, com espessura
de 15 cm, executado sobre estacas de eucalipto, com taxa de armadura de
50 kg/m³. Após a execução dos serviços, será feito uma camada de
espessura 1/3 diâmetro das tubulações, para o perfeito apoio dos tubos.

04.02.03.06 - LASTRO DE BLOCOS DE CONCRETO

Este tipo de lastro deverá ser especificado no projeto, ou então, será usado
a critério da FISCALIZAÇÃO.

Será composto por blocos de concreto, que terão seção, altura,


espaçamento, capacidade de carga e tipos de base de apoio definidas em
projeto, especialmente em função das características mecânicas dos
tubos.

CAP-04.DOC - Pág. 14 rev. 0


04.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos


materiais escavados ou para aterro, ficará a critério da CONTRATADA e
deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO, podendo esta, a qualquer
momento, pedir a retirada ou substituição de qualquer equipamento que
não corresponda a produção indicada nos planos ou que não atenda as
necessidades da obra, segundo critérios da FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá propor o plano de transporte, com definição dos


equipamentos, utensílios, caminhos, distâncias, depósitos ou bota-fora,
empilhamento, e mão-de-obra se necessário, bem como sob aspecto de
forma e altura que garantam sua estabilidade e manuseio.

No Edital de Licitação será definida as distâncias de transporte.

O plano de transporte deverá ser apresentado com antecedência para


aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Está incluído na carga e descarga o uso de equipamento e utensílios bem


como mão-de-obra e o seu transporte até o local de carga e/ou descarga.

No transporte está incluída a mão-de-obra, tempos de carga, transporte,


descarga e demais custos definidos na planilha de medição e pagamento.

Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser


usados a qualquer momento.

A CONTRATADA poderá, com prévia autorização da FISCALIZAÇÃO,


usar o material da escavações depositado em bota-fora, para seus próprios
serviços no interior da obra.

CAP-04.DOC - Pág. 15 rev. 0


TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

Para fins de atender as obras e serviços da CORSAN, os tipos de solos a escavar


serão classificados conforme a forma de desagregação a seguir:

CLASSIFICAÇÃO TIPO DE SOLO


1ª Categoria São aqueles que podem ser desagregados com
uso de pá de corte, escavadeiras e
retroescavadeira;

2ª Categoria São aqueles que podem ser desagregados com


uso de picareta ou picão, rompedor, martelete e
alavanca;

3ª Categoria São aqueles que só podem ser desagregados com


uso de explosivos;

Fonte: DIESP/CORSAN

CAP-04.DOC - Pág. 16 rev. 0


DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE AGUA  FºFº E PVC

Largura da Vala (em m) em Função do Escoramento


Diâmetro Profundid. Sem Com Escoramento Escoramento
Nominal Final da Vala Pontaleteamento Descontínuo ou Metálico ou
(DN) entre (m) Escoramento Contínuo Simples Misto
50 0-4,00 0,45 0,50 0,55 0,55
100 0-4,00 0,45 0,50 0,55 0,55
150 0-4,00 0,45 0,50 0,60 0,60
200 0-4,00 0,50 0,55 0,65 0,65
250 0-4,00 0,55 0,60 0,70 0,70
300 0-4,00 0,60 0,65 0,75 0,75
350 0-4,00 0,70 0,75 0,80 0,80
400 0-4,00 0,75 0,80 0,85 0,85
500 0-4,00 0,85 0,90 0,95 0,95
600 0-4,00 0,95 1,00 1,05 1,05
700 0-4,00 1,15 1,20 1,25 1,25
800 0-4,00 1,25 1,30 1,35 1,35
900 0-4,00 1,35 1,40 1,45 1,45
1000 0-4,00 1,45 1,50 1,60 1,60

CAP-04.DOC - Pág. 17 rev. 0


DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO  FºFº E PVC

Largura da Vala (em m) em Função do Escoramento


Diâmetro Profundid. Sem Com Escoramento Escoramento
Nominal Final da Vala Escoramento Pontaleteamento Descontínuo ou Metálico ou
(DN) entre (m) Contínuo Simples Misto
CORSAN CORSAN CORSAN CORSAN
100 0-2 0,60 0,65 0,70 0,80
2-4 0,75 0,80 0,85 0,85
150 0-2 0,60 0,65 0,70 0,90
2-3 0,70 0,75 0,80 1,00
3-4 0,75 0,80 0,85 1,10
200 0-2 0,70 0,75 0,80 1,00
2-3 0,80 0,85 0,90 1,10
3-4 0,90 0,95 1,00 1,20
250 0-2 0,80 0,85 0,90 1,10
2-3 0,90 0,95 1,00 1,20
3-4 1,00 1,05 1,10 1,30
300 0-2 0,85 0,90 0,95 1,20
2-3 0,95 1,00 1,05 1,30
3-4 1,05 1,10 1,15 1,40
400 0-2 1,05 1,10 1,15 1,30
2-3 1,15 1,20 1,25 1,40
1,15 1,35 1,50
3-4 1,20
500 0-2 1.15 1.20 1,40 1,60
2-3 1,30 1,35 1,50 1,70
3-4 1,40 1,45 1,60 1,80
600 0-2 1,25 1,30 1,40 1,60
2-3 1,45 1,50 1,50 1,70
3-4 1,60 1,65 1,60 1,80

CAP-04.DOC - Pág. 18 rev. 0


DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO  CONCRETO

Largura da Vala (em m) em Função do Escoramento


Diâmetro Profundid. Sem Com Escoramento Escoramento
Nominal Final da Vala Escoramento Pontaleteamento Descontínuo ou Metálico ou
(DN) entre (m) Contínuo Simples Misto
CORSAN CORSAN CORSAN CORSAN
400 0-2 1,05 1,10 1,15 1,30
2-3 1,15 1,20 1,25 1,40
3-4 1,15 1,20 1,35 1,50
500 0-2 1.15 1.20 1,40 1,60
2-3 1,30 1,35 1,50 1,70
3-4 1,40 1,45 1,60 1,80
600 0-2 1,25 1,30 1,40 1,60
2-3 1,45 1,50 1,50 1,70
3-4 1,60 1,65 1,60 1,80
700 0-2 1,40 1,50 1,60 1,70
2-3 1,50 1,60 1,70 1,80
3-4 1,60 1,70 1,80 1,90
800 0-2 1,50 1,60 1,70 1,80
2-3 1,60 1,70 1,80 1,90
3-4 1,70 1,80 1,90 2,00
900 0-2 1,60 1,70 1,80 1,90
2-3 1,70 1,80 1,90 2,00
3-4 1,80 1,90 2,00 2,10
1000 0-2 1,70 1,80 1,90 2,00
2-3 1,80 1,90 2,00 2,10
3-4 1,90 2,00 2,10 2,20
1200 0-2 1,80 1,90 2,00 2,10
1,90 2,00 2,10 2,20
2-3 2,00 2,10 2,20 2,30
3-4
1500 0-2 1,90 2,00 2,10 2,20
2-3 2,00 2,10 2,20 2,30
3-4 2,10 2,20 2,30 2,40

CAP-04.DOC - Pág. 19 rev. 0


DIMENSÕES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO - MANILHA CERÂMICA
ARGAMASSADA OU JE.

Largura da Vala (em m) em Função do Escoramento


Diâmetro Profundid. Sem Com Escoramento Escoramento
Nominal Final da Vala Escoramento Pontaleteamento Descontínuo Metálico ou
(DN) Entre (m) ou Contínuo Misto
CORSAN CORSAN CORSAN CORSAN
100 0-2 0,70 0,75 0,80 0,90
2-3 0,80 0,85 0,90 1,00
3-4 0,80 0,85 1,10 1,10
150 0-2 0,70 0,75 0,80 0,90
2-3 0,80 0,85 0,90 1,00
3-4 0,90 0,95 1,00 1,10
200 0-2 0,80 0,85 0,90 1,00
2-3 0,90 0,95 1,00 1,10
3-4 1,00 1,05 1,10 1,20
250 0-2 0,90 0,95 1,00 1,10
2-3- 1,00 1,05 1,10 1,20
3-4 1,10 1,15 1,20 1,30
300 0-2 1,00 1,05 1,10 1,20
350 2-3 1,10 1,20 1,30
375 3-4 1,20 1,15 1,30 1,40
1,25
400 0-2 1,10 1,15 1,20 1,30
450 2-3 1,20 1,25 1,30 1,40
3-4 1,30 1,35 1,40 1,50
500 0-2 1,20 1,25 1,30 1,40
2-3 1,30 1,35 1,40 1,50
3-4 1,40 1,45 1,50 1,60

CAP-04.DOC - Pág. 20 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------ --------------------------------------------------- 01
CORSAN SUB-GRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:01 ESCAVAÇÃO EM QUALQUER TIPO 0
DE SOLO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDAD


E

04.01.01.01 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA (MECÂNICA) m³


04.01.01.02 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA MANUAL (0-2m) m³
04.01.01.03 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA MANUAL (0-3m) m³
04.01.01.04 - ESCAVAÇÃO LOCALIZADA MANUAL (0-4m) m³

04.01.01.02 - ESCAVAÇÃO PARA DRENAGEM m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Escavação, carga, descarga, espalhamento, acomodação, ou lançamento em


bota-fora, depósito ou aterro, utilização de equipamento, operação etc e as
respectivas Leis Sociais.

Medição...: Por volume em m³.

Nota......:

CAP-04.DOC - Pág. 21 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------ --------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:02 ESCAVAÇÃO EM ROCHA 0

04.01.02.01 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FOGO (acesso difícel) m³


04.01.02.02 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FOGO (campo afastado) m³
04.01.02.03 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FOGO (urbana densa) m³
04.01.02.04 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FOGO (urbana esparsa) m³

04.01.02.21 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FRIO (acesso difícel) m³


04.01.02.22 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FRIO (campo afastado) m³
04.01.02.23 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FRIO (urbana densa) m³
04.01.02.24 - ESCAVAÇÃO EM ROCHA À FRIO (urbana esparsa) m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Escavação de solos compostos de rocha de qualquer grau de compactação


inclusive carga, transporte, descarga e espalhamento, empilhamento ou lan-
çamento em bota-fora, depósito ou enrocamento. Incluindo o fornecimento do
todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra.

Medição...: Pelo volume medido no corte em se tratando de escavação para assentamento


de rede, o volume será calculado de acordo com a tabela.

Nota......: Quando a vala for escavada com explosivos, o volume do material excedente será
acrescido de no máximo 30 %.
O transporte será remunerado pelo preço 04.03.

CAP-04.DOC - Pág. 22 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------- ----------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------- ----------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:03 ESCAVAÇÃO SUBMERSA 0

04.01.03.01 - ESCAVAÇÃO SUBMERSA (DRAGAGEM) m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Remoção de material submerso, de qualquer natureza, carga


transporte,descarga e acomodação em bota fora.

Medição...: Pelo volume escavado em m³, medido no bota-fora.

Nota......: O transporte será remunerado pelo preço 04.03

CAP-04.DOC - Pág. 23 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 04
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:04 ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE 0
DE ÁGUA

04.01.04.01 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA (0-2m) m³


04.01.04.02 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA (0-3m) m³
04.01.04.03 - ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE DE ÁGUA (0-4m) m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Escavação em solo de qualquer natureza, exceto rocha, carga, transporte,


descarga e espalhamento em bota-fora ou em depósito.

Medição...: Pelo volume escavado em m³, medido no corte.

Nota......: O transporte será remunerado pelo preço 04.03

CAP-04.DOC - Pág. 24 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 05
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:05 ESCAVAÇÃO DE VALA PARA REDE 0
DE ESGOTO

04.01.05.01 - ESCAVAÇÃO DE VALA P/ REDE DE ESGOTO (0-2m) m³


04.01.05.02 - ESCAVAÇÃO DE VALA P/ REDE DE ESGOTO (0-3m) m³
04.01.05.03 - ESCAVAÇÃO DE VALA P/ REDE DE ESGOTO (0-4m) m³
04.01.05.04 - ESCAVAÇÃO DE VALA P/ REDE DE ESGOTO (0-5m) m³
04.01.05.05 - ESCAVAÇÃO DE VALA P/ REDE DE ESGOTO (0-6m) m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Escavação em solo de qualquer natureza, exceto rocha, carga, transporte,


descarga e espalhamento em bota-fora ou em depósito.

Medição...: Pelo volume escavado em m³, medido no corte.

Nota......: O transporte será remunerado pelo preço 04.03

CAP-04.DOC - Pág. 25 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 06
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 ESCAVAÇÃO EM JAZIDA 0

04.01.06.01 - ESCAVAÇÃO EM JAZIDA m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Escavação, exploração da jazida, seleção do material, limpeza da área, carga,


transporte e descarga.

Medição...: Pelo volume compactado, medido em m³ no aterro.

Nota......: O transporte será remunerado pelo preço 04.03

CAP-04.DOC - Pág. 26 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------- 07
SUBGRUPO:01 ESCAVAÇÃO _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:02 ATERRO E REATERRO E LASTROS 0

04.02.01.01 - ATERRO COMPACTADO MECANIC. A 95 % DO PN. m³


04.02.01.02 - ATERRO COMPACTADO MECANIC. C/ CG > 95% PN m³
04.02.01.03 - ATERRO SEM CONTROLE DE COMPACTAÇÃO m³
04.02.02.01 - REENCHIMENTO COMPACTADO À PERCUSSÃO m³
04.02.02.02 - REENCHIMENTO MANUAL APILOADO m³
04.02.02.03 - MATERIAL DE EMPRÉSTIMO (AREIA) m³
04.02.02.04 - MATERILA DE EMPRÉSTIMO (TERRA) m³
04.02.02.05 - MATERILA DE EMPRÉSTIMO (ARGILA) m³
04.02.02.06 - MATERILA DE EMPRÉSTIMO (SAIBRO) m²
04.02.03.01 - LASTRO DE TERRA OU AREIA m³
04.02.03.02 - LASTRO DE BRITA m³
04.02.03.03 - LASTRO CONTÍNUO DE CONCRETO m³
04.02.03.04 - LASTRO CONT. DE CONC. SOBRE BASE DE PEDRA- m³
DE-MÃO m³
04.02.03.05 - LASTRO CONT. DE CONC.ARMADO SOBRE EST. MAD m³
04.02.03.06 - LASTRO DE BLOCOS DE CONCRETO

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Lançamento, espalhamento, homogeneização e controle do te-or de umidade e


de compactação.o em bota fora.

Medição...: De acordo com o volume, geométrico estabelecido na vala descontado o volume


da tubulação se DN >= 100 mm.

Nota......:

CAP-04.DOC - Pág. 27 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:04 MOVIMENTO DE SOLO PÁGINA:


---------------------------------------------------- 08
CORSAN ------------------------ CARGA, TRANSPORTE E DESCAR-
SUBGRUPO:01 GA _________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:03 0

04.03.01.01 - CARGA E DESCARGA DE SOLO. m³


04.03.01.02 - CARGA E DESCARGA DE ROCHA m³

04.03.02.01 - TRANSPORTE DE SOLO m³ x km


04.03.02.02 - TRANSPORTE DE ROCHA m³ x km

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga de material proveniente de escavação ou de estocagem em depósito e


descarga do mesmo em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO, incluindo mão-
de-obra, equipamento, utensílios e transporte do material escavado até o local
utilização de equipamentos, combustível, lubrificante, operação, etc e as
respectivos Leis Sociais.

Medição...: Para carga e descarga por volume escavado ou de aterro. Para transporte pelo
produto de volume pela distância efetiva.

Nota......: Não se enquadram neste item os entulhos decorrentes de detritos de obras como
restos de madeira,caliças, etc inclusive limpeza.

CAP-04.DOC - Pág. 28 rev. 0


SUMÁRIO

05.00.00.00 - ESCORAMENTO

05.01.00.00 - ESCORAMENTO EM MADEIRA

05.01.01.00 - PONTALETES

05.01.02.00 - ESCORAMENTO CONTÍNUO

05.01.03.00 - ESCORAMENTO DESCONTÍNUO

05.02.00.00 - ESCORAMENTO METÁLICO

05.03.00.00 - ESCORAMENTO MISTO

CAP-05.DOC - Pág. 1 rev. 0


05.00.00.00 - ESCORAMENTO

GENERALIDADES

Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de valas,


cavas e poços forem constituídas de solo passível de
desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos serviços
de escavação, seja constatada a possibilidade de alteração da
estabilidade do que estiver próximo à região dos serviços.

É obrigatório o escoramento para valas de profundidade superior a


1,30 m, conforme portaria no 17, do Ministério do Trabalho, de
07/07/83 - Item 18.6.41.

Os tipos de escoramentos utilizados serão especificados em projeto e


na falta destes, serão determinados exclusivamente pela
FISCALIZAÇÃO.

Detalhes executivos dos tipos de escoramento constam nos anexos,


no final deste capítulo.

A CORSAN se reserva o direito de proceder a alteração no projeto


dos sistemas de escoramento, caso haja conveniência técnica e/ou
econômica-financeira.

Em valas profundas, a estrutura do escoramento poderá servir de


suporte às plataformas para colocação de terra escavada, neste caso,
deve-se tomar cuidados especiais para evitar desabamentos, em
virtude do peso adicional, este procedimento deverá ser autorizado
pela FISCALIZAÇÃO.

A remoção deve ser feita cuidadosamente à medida que for sendo


feito o reaterro.

Se por algum motivo o escoramento tiver de ser deixado


definitivamente na vala, deverá ser retirado da cortina de escoramento
numa faixa de aproximadamente 0,90 m abaixo do nível do
pavimento, ou da superfície existente.

O plano de cravação e descravação será definido pela


CONTRATADA, independente do escoramento executado e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, que deverá optar pelo sistema que
ofereça menor dano à estabilidade do solo, às edificações vizinhas,
às pranchas e ao próprio serviço.

Todo o cuidado deve ser tomado na colocação das peças de


contraventamento para que estas fiquem perfeitamente
perpendiculares ao plano do escoramento.

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Para evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado deverá
ser colocado a uma distância da vala, equivalente no mínimo, à sua
profundidade.

A CONTRATADA deverá executar, quando necessário, mureta de


proteção ao longo da vala, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO,
ver detalhe no 4.01.

A remoção do escoramento deverá ser executada à medida que


avance o aterro e a compactação, com seqüência progressiva.

Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes


ou estacas, deverão ser preenchidos com areia e compactados por
vibração ou por percolação de água.

05.01.00.00 - ESCORAMENTO EM MADEIRA

Na execução do escoramento, devem ser utilizadas madeiras duras,


como peroba, canafístula, sucupira, etc..., sendo as estroncas de
eucalipto, com diâmetro não inferior a 0,20 m. Caso não seja possível
utilizar as bitolas especificadas, estas deverão ser substituídas por
peças com módulos de resistência equivalentes e aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.

05.01.01.00 - PONTALETES

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de 1" x


0,30 m, espaçadas de 1,35 m, enterradas no mínimo 0,20 m no fundo
da vala e ultrapassando 0,20m o nível superior do terreno, travadas
por estroncas de eucalipto, diâmetro de 0,20 m, distanciadas
verticalmente de no máximo 1,00 m uma da outra e mantendo uma
distância máxima do fundo da vala, de 0,65 m e 0,30 m do nível
superior do terreno, ver detalhe no 5.01

05.01.02.00 - ESCORAMENTO CONTÍNUO

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de 1" x


0,30 m, enterradas no mínimo 0,20 m no fundo da vala e
ultrapassando 0,20 m o nível superior do terreno na borda da vala.

As tábuas deverão estar encostadas umas às outras, travadas


horizontalmente por longarinas de 8x16 cm em toda a sua extensão e
contraventadas com estroncas de eucalipto de diâmetro 20 cm ou
caibro de 8,x16 cm, espaçados de 1,35 m, a menos das extremidades

CAP-05.DOC - Pág. 3 rev. 0


das longarinas, das quais as estroncas deverão estar a 0,40 m, de
forma a obter-se um conjunto rígido e coeso, a cobrir inteiramente as
paredes da vala.

As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de no máximo 1,00


m, ver detalhe no 502.

05.01.03.00 - ESCORAMENTO DESCONTÍNUO

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de 1"x0,30


m, espaçadas de 0,15 a 0,40 m, enterrada no mínimo 0,20 m no
fundo da vala e ultrapassando 0,20 m o nível do terreno na borda da
vala.

As tábuas deverão estar travadas horizontalmente por longarinas de


0.08x0,16 m em toda a sua extensão e contraventadas com estroncas
de eucalipto de diâmetro de 0,20 m ou caibros de 0,08x0,16 m,
espaçados de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas, das
quais as estroncas deverão estar a 0,40 m, de forma a obter-se um
conjunto rígido e coeso. As longarinas deverão ser espaçadas
verticalmente de no máximo 1,00 m, ver detalhe no 5.03.

05.02.00.00 - ESCORAMENTO METÁLICO

A superfície lateral da vala será contida por estacas pranchas de aço


de alta resistência e boa sondabilidade, encaixadas uma a outra, de
forma a obter-se um conjunto rígido e coeso.

A cravação do perfil metálico poderá ser feita por bate-estaca (queda-


livre), martelo vibratório ou pré-furo. O tipo de prancha quando não
definido em projeto será determinado pela FISCALIZAÇÃO

As pranchas deverão ser enterradas no mínimo 0,20 m no fundo da


vala e ultrapassar o nível do terreno na borda da vala na mesma
medida. As pranchas deverão estar travadas horizontalmente por
longarinas de perfil I de aço em toda sua extensão e contraventadas
com perfil metálico ou com estroncas de eucalipto, espaçadas de
3,00 m, a menos das extremidades das longarinas, das quais os
contraventamentos deverão estar a 0,40 m, de forma a obter-se um
conjunto rígido e coeso.

As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de no máximo 1,50


m, ver detalhe 5.04.

Observação espec, da obra.

CAP-05.DOC - Pág. 4 rev. 0


05.03.00.00 - ESCORAMENTO MISTO

A superfície lateral da vala será contida por tábuas de 1" x 0,30 x 1,35
m, encostadas horizontalmente uma à outra e travada na vertical por
perfil tipo "H" encunhado em toda a profundidade da vala e na
horizontal por longarinas de perfil "I" soldadas ao perfil "H" e
contraventada com estroncas de eucalipto, ou perfil "I" ou ainda com
telescópio roscável.

O dimensionamento do escoramento, assim com a ficha, será de


acordo com o especificado em projeto ou na inexistência deste,
determinado pela FISCALIZAÇÃO.

A ficha será a de projeto, sendo de no mínimo 1,60 m ou 1/3 da


profundidade, ver detalhe no 5.05

CAP-05.DOC - Pág. 5 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:05 ESCORAMENTO PÁGINA:


-------------------------- ----------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:01 ESCORAMENTO EM MADEIRA _________
-------------------------- ------------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

05.01.01.01 - PONTALETES m²
05.01.02.01 - CONTÍNUOS VERTICAL P/VALAS m²
05.01.03.01 - DESCONTÍNUOS VERTICAL P/VALAS m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra.


Execução da estrutura de contenção das paredes da vala, poço ou
cava,conforme Especificação Técnica e detalhes construtivos. Inspeção e
manutenção permanentes, com execução de todos os reparos, reforços e
substituições necessárias à segurança. Montagem,desmontagem, cravação e
descravação, carga, descarga e transporte do material, equipamento e
utensílios.

Medição...: Em m² de superfície lateral efetivamente escorada.

Nota......: Caso as bitolas disponíveis não coincidam com as indicadas deverão ser utilizadas
peças e equivalentes de mesma resistência e/ou com dimensões superiores, sem
ônus para a CORSAN.

CAP-05.DOC - Pág. 6 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:05 ESCORAMENTO PÁGINA:


-------------------------- ---------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 - _________
-------------------------- ESCORAMENTO METÁLICO REVISÃO
ITEM ---------------------------------------------------- 0
-
ESTACA PRANCHA

05.02.01.01 - ESCORAMENTO CONTÍNUO ESTACA PRANCHA m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra.


Execução da estrutura de contenção das paredes da vala, poço ou
cava,conforme Especificação Técnica e detalhes construtivos. Inspeção e
manutenção permanentes, com execução de todos os reparos, reforços e
substituições necessárias à segurança. Montagem,desmontagem, cravação e
descravação, carga, descarga e transporte do material, equipamento e
utensílios.

Medição...: Em m² de superfície lateral efetivamente escorada.

Nota......: Caso as bitolas disponíveis não coincidam com as indicadas deverão ser utilizadas
peças e equivalentes de mesma resistência e/ou com dimensões superiores, sem
ônus para a CORSAN.

CAP-05.DOC - Pág. 7 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:05 ESCORAMENTO PÁGINA:


-------------------------- ----------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:03 ESCORAMENTO MISTO _________
-------------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

05.03.01.01 - ESCORAMENTO MISTO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra.


Execução da estrutura de contenção das paredes da vala, poço ou
cava,conforme Especificação Técnica e detalhes construtivos. Inspeção e
manutenção permanentes, com execução de todos os reparos, reforços e
substituições necessárias à segurança. Montagem,desmontagem, cravação e
descravação, carga, descarga e transporte do material, equipamento e
utensílios.

Medição...: Em m² de superfície lateral efetivamente escorada.

Nota......: Caso as bitolas disponíveis não coincidam com as indicadas deverão ser utilizadas
peças e equivalentes de mesma resistência e/ou com dimensões superiores, sem
ônus para a CORSAN.

CAP-05.DOC - Pág. 8 rev. 0


SUMÁRIO

06.00.00.00 - ESGOTAMENTO

06.01.00.00 - ESGOTAMENTO COM BOMBAS

06.02.00.00 - REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

06.03.00.00 - DRENAGEM

CAP-06.DOC - Pág. 1 rev. 0


06.00.00.00 - ESGOTAMENTO

GENERALIDADES

Quando previsto em projeto ou sempre que ocorrer o aparecimento


de água de qualquer natureza, e se fizer necessário seu
esgotamento, a fim de garantir a continuidade e a estabilidade das
obras, este deverá ser feito.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado e de


forma apropriada, a fim de evitar alagamento e danos as áreas
vizinhas ao local de trabalho ou de qualquer natureza.

A CONTRATADA é a única responsável pelas conseqüências


decorrentes direta ou indiretamente, dos serviços de esgotamento,
embora autorizados pela FISCALIZAÇÃO.

É de responsabilidade da CONTRATADA a previsão dos serviços e a


utilização de equipamentos adequados em quantidade e com
capacidade suficiente para executa-lo, precavendo-se desta forma
contra paralisações fortuitas da obra, que não serão aceitas pela
CORSAN.

Os serviços deverão ser operados e mantidos pela CONTRATADA,


podendo a FISCALIZAÇÃO intervir em qualquer parte.

A CONTRATADA deverá dispor de um sistema de esgotamento de


forma que permita seu funcionamento em regime contínuo, prevendo
para tanto equipamento de reserva e garantias para o fornecimento
de energia.

Os tubos já assentados nas valas inundadas, deverão ser limpos


internamente.

CAP-06.DOC - Pág. 2 rev. 0


06.01.00.00 - ESGOTAMENTO COM BOMBAS

A CONTRATADA deverá dimensionar e a FISCALIZAÇÃO aprovar o


equipamento para este tipo de esgotamento, podendo ser
empregadas bombas manuais ou com motores elétricos ou a
combustão, a critério da FISCALIZAÇÃO.

As bombas deverão ser portáteis, auto-escorvante e ter as


características para este tipo de trabalho.

As instalações para bombeamento, fornecimento de energia elétrica


ou combustível, acessórios, manutenção, operação, carga,
transporte, descarga, montagem, desmontagem e guarda dos
equipamentos serão de responsabilidade exclusiva da
CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades nas


operações de esgotamento, controlando e inspecionando o
equipamento continuamente.

06.02.00.00 - REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

Para este método utiliza-se um sistema composto por bombas a


vácuo e centrífugas, ponteiras filtrantes, coletores e outros
acessórios, que quando não constar em projeto deverão ser
dimensionados pela CONTRATADA e aprovados a critérios da
FISCALIZAÇÃO.

A aplicação do rebaixamento do lençol freático, deverá garantir o


funcionamento do sistema, de modo a manter com segurança o nível
desejado, controlado através de indicadores de nível e piezômetros,
convenientemente instalados pela CONTRATADA e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.

A adoção do sistema de rebaixamento do lençol freático, com


instalação montada dentro da escavação, somente será permitida se
este não interferir nos trabalhos de execução das obras, nem
prejudicar os serviços de reaterro. Este sistema de rebaixamento deve
ser executado de maneira a poder funcionar com total eficiência até a
execução completa das obras e reaterro na cota prevista.

CAP-06.DOC - Pág. 3 rev. 0


O serviço de rebaixamento, não poderá acarretar o carreamento de
partículas do solo, impedindo assim eventuais recalques de
estruturas próximas às obras.

A CONTRATADA é responsável pela operação, manutenção


incluindo fornecimento de energia, água, transporte, carga, descarga,
instalação de ponteira, filtro, incluindo pré-furo e remanejamento.

06.03.00.00 - DRENAGEM

Considera-se como tal o destino permanente ou não, que se deve dar


às águas de infiltração durante a execução das obras e serviços ou a
determinadas áreas definidas em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.

A drenagem será executada com os cuidados necessários para


assegurar o seu funcionamento permanente, sem as obstruções
decorrentes de colmatação ou de qualquer outra natureza.

Na confecção dos drenos será obrigatório o uso de filtros de areia


com granulometria que satisfaça os princípios de Terzaghi e/ou o
envolvimento do material drenante com manta adequada.

A construção dos drenos subterrâneos deverão obedecer as


especificações de projeto ou as determinações da FISCALIZAÇÃO.

As valas deverão ser escavadas de acordo com as dimensões, cotas


e alinhamentos indicados em projeto. Os tubos do tipo e dimensões
requeridos deverão ser assentados firmemente de forma que fique
perfeitamente envolvidos.

O material filtrante para envolvimento dos tubos e o material de


enchimento para os drenos, consistirão de partículas limpas de areia,
pedregulho ou pedra britada, devendo ser isentas de matéria
orgânica, torrões de argila ou outros elementos prejudiciais. A
granulometria a ser utilizada deverá obedecer tabela.

Após a instalação dos drenos e o enchimento das valas, esta deverá


ser imediatamente selada, tendo nas saídas das valas tubos ou
terminais, conforme orientação do projeto.

CAP-06.DOC - Pág. 4 rev. 0


Deverão ser atendidas as recomendações dos fabricantes quando a
aplicação de tubos ou mantos permeáveis.

A execução dos serviços de drenagem compreende, desde


alinhamento, cotas, dimensões das valas até o transporte, carga,
descarga, montagem, desmontagem, instalação arrumação e fixação
de materiais e equipamentos, conforme projeto ou orientação da
FISCALIZAÇÃO.

CAP-06.DOC - Pág. 5 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:06 ESGOTAMENTO PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:01 ESGOTAMENTO COM BOMBAS _________
-------------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

06.01.01.01 -ESGOTAMENTO COM BOMBA AUTO ESCORVANTE h


3,5 HP
06.01.01.02 -ESGOTAMENTO COM BOMBA AUTO ESCORVANTE h
7,0 HP

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Execução dos serviços necessários ao esgotamento de água com bomba,


instalação da bomba e mangueira e posterior retirada;operação e manutenção
do bombeamento incluindo consumo de eletricidade e/ou combustível

Medição...: Por hora efetiva de bombeamento

Nota......: O tempo utilizado é o tempo que o equipamento fica dispoponível e em condições


de operação imediata.
Esta incluído carga, transporte, descarga, montagem, desmontagem e guarda dos
equipamentos.

CAP-06.DOC - Pág. 6 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:06 ESGOTAMENTO PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 REBAIXAM. DE LENÇOL FREÁTICO _________
-------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

06.02.01.01 -REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO-(AREIA)


ATÉ h=1,5 m m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Instalação,operação e manutenção do sistema de rebaixamento e de


equipamentos, incluindo fornecimento`de material, mão-de-obra e acessórios,
montagem, desmontagem, cravação e retirada, carga, transporte e descarga,
incluindo consumo de eletricidade e/ou combustível.

Medição...: Será por metro linear de vala.

Nota......:

CAP-06.DOC - Pág. 7 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:06 ESGOTAMENTO PÁGINA:


-------------------------- ---------------------------------------------------- 03
CORSAN SUB-GRUPO:03 DRENAGEM _________
-------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

06.03.01.00 - DRENAGEM COM BRITA m


06.03.02.00 - DRENAGEM COM TUBOS m
06.03.03.01 - MANTA GEOTEXTIL NÃO TECIDA m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Execução dos serviços de escavação, carga, transporte e descarga,


assentamento, enchimento e arrumação de brita ou mantas, reaterro, selos,
fixação, alinhamento, declividade.

Medição...: Por metro linear de dreno executado.

Nota......: Manta em m².

CAP-06.DOC - Pág. 8 rev. 0


SUMÁRIO

07.00.00.00 - OBRAS DE CONTENÇÃO

07.01.00.00 - ENSECADEIRAS

07.02.00.00 - GABIÕES

07.03.00.00 - ENROCAMENTO

CAP-07.DOC - Pág. 1 rev. 0


07.00.00.00 - OBRAS DE CONTENÇÃO

GENERALIDADES

As obras de contenção serão executadas sempre que previstas em


projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO, utilizando-se o tipo mais
adequado às necessidades de cada obra.

O plano para desvio e controle das águas durante a execução das


obras, será apresentado pela CONTRATADA para ser estudado e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, o que não isenta a CONTRATADA
da responsabilidade exclusiva e total dos serviços.

Todas as instalações deverão ter capacidade suficiente para manter


as áreas de construção isentas de água de qualquer origem.

07.01.00.00 - ENSECADEIRAS

As ensecadeiras deverão ser impermeáveis e estáveis de acordo com


o projeto e/ou as especificações da obra e exigências da
FISCALIZAÇÃO.

O fornecimento de material e seu transporte horizontal e vertical até o


local de aplicação, bem como dos equipamentos e a execução de
todos os serviços quer manuais ou mecanizados, estão incluídos.

A CONTRATADA deverá fornecer e colocar, nas interfaces do talude


das fundações uma manta geotextil, que será utilizada nas faces de
contato do terreno conforme orientação do projeto ou a
FISCALIZAÇÃO. A manta será do tipo não tecida e de acordo com a
especificação.

Quando possível e desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO, a


construção das ensecadeiras deverão ser concomitantes com as
escavações das áreas das estruturas, para aproveitamento dos
materiais provenientes das obras.

CAP-07.DOC - Pág. 2 rev. 0


A CONTRATADA é a única responsável pela instalação, conservação,
manutenção, esgotamento e garantia das ensecadeiras.

Após o término dos serviços, conforme orientação da


FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá providenciar o desmonte,
remoção e depósito do material de forma total e completa.

Os serviços de arrumação inclusive ajustamento em estruturas


permanentes, regularização de superfície e assentamentos, serão
realizados pela CONTRATADA, qualquer eventual reparo adicional,
ocorrerá sem ônus para CORSAN.

A medição e o pagamento se fará em m² quando da utilização de


pranchas e em m³ quando com movimento de terra e em sacos de
areia.

07.02.00.00 - GABIÕES

Deverão obedecer o projeto e/ou às especificações da obra, bem


como às exigências da FISCALIZAÇÃO.

O fornecimento de material e seu transporte horizontal e vertical até o


local da aplicação, bem como dos equipamentos e da execução de
todos os serviços das malhas, arrumação dos gabiões, estruturação e
enchimento das gaiolas e o posicionamento final são parte
integrantes dos serviços.

O enchimento das gaiolas deverá ser por camadas e as pedras a


serem utilizadas não podem conter areia, terra, pedregulhos miúdos,
ou pedras facilmente fraturáveis ou ainda com pouca resistência à
compressão.

Não será aceito vazios no interior dos gabiões e o preenchimento


deverá ser no local da instalação ou de acordo com orientação da
FISCALIZAÇÃO.

Só será aceito pedras do tipo brita grossa, pedra-de-mão e seixo


rolado, com dimensões superior a malha dos gabiões.

As amarrações deverão seguir a melhor técnica, sendo vetado entre


gaiolas já cheias.

CAP-07.DOC - Pág. 3 rev. 0


O enchimento será acompanhado do atirantamento entre as paredes
opostas, de forma a manter o nivelamento, alinhamento e a
estabilidade, assim como evitar a deformação destas e o reforço dos
cantos.

Cada camada será lançada após a liberação, pela FISCALIZAÇÃO,


da camada subjacente.

Para gabiões de lastro, deverão ser previstos tirantes verticais,


colocados entre as faces e as tampas dos gabiões.

As telas de arame de aço, deverão atender as especificações do


projeto.

A medição e o pagamento dos serviços se fará por m³.

07.03.00.00 - ENROCAMENTO

Quando for necessária a proteção das margens e leitos dos rios,


lagos ou taludes, sujeitos à erosão, deverá ser efetuado o respectivo
enrocamento de acordo com o projeto e/ou as especificações da
obra e as exigências da FISCALIZAÇÃO.

O fornecimento de material e seu transporte horizontal e vertical até o


local de aplicação, bem como dos equipamentos e a execução de
todos os serviços, quer manual ou mecanizado e sua arrumação
quando exigidos, são parte integrantes do enrocamento.

As pedras a serem utilizadas deverão ser rocha sã ou pouco alteradas


e insolúvel, livre de argila, resíduos vegetais ou outras substâncias
que lhe sejam estranhas, não podendo ter forma laminar e terão
dimensão entre 20 a 40 cm. Eventualmente, poderão ser de menor
tamanho, desde que sejam utilizadas para preencher vazios, tendo
como limite as dimensões das telas.

As pedras serão dispostas de maneira a apresentar embricamento.

Cada camada será lançada após a liberação, pela FISCALIZAÇÃO,


da camada subjacente.

CAP-07.DOC - Pág. 4 rev. 0


O rejuntamento será executado com argamassa de traço 1:3,
quando previsto em projeto ou segundo a orientação da
FISCALIZAÇÃO, devendo ainda quando necessário, serem previstos
drenos.

Os eventuais reparos, inclusive ajustamentos em estruturas


permanentes ou não, serão realizados pela CONTRATADA, sem
custos adicionais para CORSAN.

A medição e o pagamento dos serviços ser fará por m³.

CAP-07.DOC - Pág. 5 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:07 OBRAS DE CONTENÇÃO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:01 ENSECADEIRAS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

07.01.01.00 - COM SACOS DE AREIA m³


07.01.02.01 - COM PRANCHAS DE MADEIRA SIMPLES m²
07.01.02.02 - COM PRANCHAS DE MADEIRA DUPLA m²
07.01.02.03 - COM PRANCHAS METÁLICA m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra, carga, transporte e descarga,


incluindo montagem, desmontagem, manutenção, depósito de material e
demais serviços previstos no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.

Medição...: Quando executado com pranchas de metal ou de madeira, será por área, em
m²,definida pela FISCALIZAÇÃO. Quando com sacos de areia será medido por
volume, em m³.

Nota......:

CAP-07.DOC - Pág. 6 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:07 OBRAS DE CONTENÇÃO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 GABIÕES ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

07.02.01.01 - ENCHIMENTO DE GABIÕES TIPO CAIXA m³


07.02.02.01 - ENCHIMENTO DE GABIÕES TIPO COLCHÃO m³
07.02.03.01 - ENCHIMENTO DE GABIÕES TIPO SACO m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra, carga, transporte e descarga,


incluindo montagem, desmontagem, manutenção, depósito de material e
demais serviços previstos no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.

Medição...: Pelo volume, em m³, das caixas (gaiolas) ou colchões.

Nota......:

CAP-07.DOC - Pág. 7 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:07 OBRAS DE CONTENÇÃO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:03 ENROCAMENTO ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

07.03.01.01 - COM PEDRA DE MÃO ARRUMADA m³


07.03.02.01 - COM PEDRA DE MÃO LANÇADA m³
07.03.03.01 - COM PEDRA DE MÃO ARGAMASSADA m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra, carga, transporte e descarga,


incluindo montagem, desmontagem,serviços manuais ou mecanizados,
arrumação, argamassamento e demais serviços previstos no projeto ou pela
FISCALIZAÇÃO.

Medição...: Por volume, em m³.

Nota......:

CAP-07.DOC - Pág. 8 rev. 0


SUMÁRIO

08.00.00.00 - FUNDAÇÃO E ESTRUTURA

08.01.00.00 - FUNDAÇÕES

08.02.00.00 - ESTACAS

08.02.01.00 - ESTACAS DE MADEIRA

08.02.02.00 - ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO"

08.02.03.00 - ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

08.02.04.00 - ESTACAS METÁLICAS

08.02.05.00 - BLOCOS DE ANCORAGENS

08.03.00.00 - LASTRO

08.04.00.00 - FORMAS E CIMBRAMENTOS

08.05.00.00 - ARMADURAS

08.06.00.00 - CONCRETO

08.07.00.00 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO

08.07.01.00 - JUNTAS DE DILATAÇÃO/CONTRAÇÃO

08.07.02.00 - APARELHOS DE APOIO

08.07.03.00 - RECUPERAÇÃO, REPARO E REFORÇOS DE ESTRUTURAS


DE CONCRETO

08.07.04.00 - TESTE DE ESTANQUEIDADE

08.07.05.00 - JUNTAS DE CONCRETAGEM

08.08.00.00 - ARMADURA PARA PROTENSÃO

08.09.00.00 - TIRANTES DE ANCORAGEM

08.10.00.00 - CAIXAS E POÇOS

08.10.01.00 - CAIXAS DE PROTEÇÃO PARA REGISTROS E PARAVENTOSAS

08.10.02.00 - CAIXA DE INSPEÇÃO

08.10.03.00 - DISPOSITIVO DE INSPEÇÃO TUBULAR

08.10.04.00 - POÇOS DE VISITA

08.10.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRANTE

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08.00.00.00 - FUNDAÇÃO E ESTRUTURA

I - Generalidades

- Regulamentação Sobre Projetos

Os projetos estruturais, salvo indicação em contrário, obedecerão às


Normas Brasileiras - Decreto Lei, nº 4.150 - bem como as da CORSAN.

Os projetos estruturais farão parte do conjunto de projetos fornecidos pela


CORSAN por ocasião da Licitação da obra.

Os projetos, estruturais conterão sempre carimbo e assinatura do técnico


da CORSAN responsável pela análise dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO
não permitirá o início das obras cujos projetos estruturais não estejam
visados pela área técnica pertinente. Só não serão visados, obviamente,
os projetos elaborados na CORSAN.

Caso particular:

No caso de inexistência de projeto estrutural por ocasião da licitação da


obra, o que não é a regra e só ocorrerá eventualmente, a CONTRATADA
ficará encarregada destes projetos e entregará à CORSAN os originais do
projeto estrutural completo. Estes serão examinados, analisados e, se for
o caso, discutidos e ajustados com o projetista. Após serem julgados
conforme, a CORSAN fornecerá à CONTRATADA cópias heliográficas
visadas.

DESIGNAÇÕES ADOTADAS

Para fins das especificações contidas nas Normas Técnicas da CORSAN


valerão as seguintes designações:

.Estruturas para fins hidráulicas:

Serão aquelas que manterão contato direto, permanente ou intermitente,


com a água:/ Blocos Hidráulicos, floculadores, decantadores, filtros,
calhas, canais, reservatórios, poços de sucção, câmara de captação, etc.

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Observação:

Observa-se, para os devidos fins, que os elementos de apoio ou


sustentação das obras para fins hidráulicos, livres de quaisquer contato
com a água, serão considerados como "estruturas correntes"(estrutura de
sustentação de reservatórios elevados, pilares, vigas, passarelas, etc)

. Estruturas Correntes

Serão as demais estruturas, em concreto armado ou não. (estruturas


mistas ou metálicas).

NORMAS INTEGRANTES

Constituem complemento deste Caderno todos as leis e Normas Técnicas,


na sua última versão, com especial ênfase às seguintes:

- NBR 6122
- PNB 20 - Prova de carga em estacas;
- NBR 6489/80 - Prova de carga direta sobre terreno de fundação;
- PNB-501 - Controle Tecnológico da execução de aterros em obras de
edificações;
- PNB-565 - Estruturas ancoradas no terreno. Ancoragens injetadas no
terreno;
- NBR-6502/80 - Rochas e Solos - terminologia Brasileira;
- NBR-6118/82 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado.

OBS.: O Projeto e Execução das Fundações e das Estruturas obedecerão


às prescrições Específicas da obra e das Normas Brasileiras.

EXECUÇÃO

A execução da estrutura, conforme, já mencionado anteriormente, será de


total responsabilidade da CONTRATADA e em conformidade com os
respectivos projetos.

Como já foi dito no início do subitem 3.3 restringir-se-á à estrutura de


concreto armado.

O preparo do concreto, o lançamento, o adensamento, a cura, a retirada


das formas e a aceitação da estrutura obedecerão ao preceituado na NBR-
6118/92 e ao exposto abaixo. Caso ocorram divergências entre as
disposições da Norma e as especificações que se seguem, prevalecerão
as últimas.

O preparo do concreto e a concretagem poderão, se a CORSAN assim o


entender, ser fiscalizados pela CIENTEC ou firmas especializadas

DO CONCRETO.

CAP-08.DOC - Pág. 3 rev. 0


O concreto e seus componentes deverão atender às exigências das
especificações da OBRA e ao item 8.6 deste Caderno.

II - Estudos Geotécnicos

Os projetos da infra-estrutura basear-se-ão, obrigatoriamente, em estudos


geotécnicos para investigação do subsolo.

. Sondagem de simples reconhecimento:

. Sondagem à Trado:

Só serão permitidas para fins de reconhecimento de jazidas e para


projetos básicos (projetos hidráulicos) e arquitetônicos.

. Sondagem à percussão com circulação de água. E a exigência mínima


da CORSAN, com relação ao estudo do subsolo, e que acompanhará
todo e qualquer projeto de fundação. O número mínimo de furos, para
cada obra, será 2 (dois).

. Sondagem a Percussão:

Em cada obra deverá ser identificado o número indicativo da Sondagem.

Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto


de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do
primeiro, acrescido das letras A, B, C, etc.

No caso de prosseguimento da sondagem pelo método rotativo, a mesma


deverá ser identificada de forma distinta.

A CONTRATADA deverá fornecer todo o conjunto de equipamentos,


ferramentas e acessórios para execução das sondagens.

CAP-08.DOC - Pág. 4 rev. 0


. Sondagem Rotativa:

Nos casos de grandes cargas e fundações profundas assentes sobre


rocha a CORSAN exigirá que o PROJETO baseie seus estudos de
investigação numa sondagem especial tipo rotativa.

A CORSAN, porém, sempre que julgar necessário poderá exigir, da


CONTRATADA, outras sondagens especiais e ensaios de laboratório,
ensaios "in situ", como provas de carga, e (ou) controle e verificação de
recalque.

As sondagens conterão sempre os níveis das bocas dos furos


relacionados ao RN de Projeto, bem como a indicação do nível freático.

No caso de inexistência de RN no local da sondagem o mesmo será


obtido junto ao Escritório Regional de Expansão.

08.01.00.00 - FUNDAÇÕES

a - FUNDAÇÕES INDIRETAS

Na hipótese de fundações indiretas, este serviço poderá ser


subempreitado, desde que a firma subempreiteira seja idônea e de
comprovada capacidade técnica.

A cravação das estacas será compatível com os estudos geotécnicos e as


indicações do projeto.

b - FUNDAÇÕES DIRETAS

Na alternativa de fundações direta, as mesmas deverão ser levadas até a


camada de solo suficientemente resistente, compatível com as cotas e/ou
tensões admissíveis indicadas no projeto e capaz de evitar recalques
diferenciais.

Não será permitida fundação direta sobre solos orgânicos ou de origem


orgânica. Será removida totalmente camada de solo vegetal.

Nos casos em que se tratar de fundação de vários elementos assentes


sobre níveis diferentes, constará do projeto estrutural especificação
contendo a seqüência de execução, a qual obedecerá a NBR-611280.
Caso tal especificação não conste nas pranchas (peças gráficas) do
projeto, estas farão referências a mesma, cuja entrega nunca será
posterior a do projeto propriamente dito.

b1 - FUNDAÇÕES DIRETAS EM CONCRETO ARMADO

Serão assentes, obrigatoriamente, em colchão de concreto magro, na


espessura mínima de 6 cm e consumo mínimo de 200 kg de cimento por
metro cúbico.

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b2 - FUNDAÇÕES DIRETAS EM ALVENARIA DE PEDRA

Este tipo de fundações só será permitido em prédios não estruturados.


sobre a alvenaria de pedra será executada uma cinta de concreto armado
caso não sejam especificados no projeto terão:

. sob paredes de 15 cm, 12 x 25 cm.


. sob paredes de 25 cm, 22 x 25 cm.

b3 - TUBULÕES

Os tubulões terão as dimensões definidas em projeto, com ou sem a


camisa pré-moldada em concreto, ou em aço, rigorosamente centrada e
aprumada. Poderão ser com ou sem emprego de ar comprimido, de
acordo com as condições de impregnação e de permeabilidade do
terreno.

Na cota de base definitiva, o terreno será nivelado, permitindo-se


depressões máximas de 50 mm em relação ao plano horizontal.

Na execução de bases de tubulões contíguos, situados a uma distância


inferior a 2,00 m, entre as bordas mais próximas, deve-se proceder a
abertura das bases, uma de cada vez. Somente após a concretagem de
uma é que será executada a escavação da base adjacente.

O enchimento do fuste será com concreto convencional conforme


indicado no projeto.

No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (segmento de


camisa), a altura mínima de cada uma delas não poderá ser inferior a 2,00
m para céu aberto e 3,00 m para ar comprimido.

Tubulão a Céu Aberto

Os tubulões a céu aberto serão escavados sem revestimento, se o caso


assim permitir: se não, serão sempre revestidos com camisa-de-aço ou
pré-moldadas em concreto.

Quando da colocação da ferragem do fuste, deverão ser tomados


cuidados especiais para se evitar queda de solo o concreto da base.

08.02.00.00 - ESTACAS

As estacas deverão ser locadas de acordo com o projeto, não devendo


ocorrer deslocamento ou inclinação na sua posição por ocasião da
perfuração ou cravação.

Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou


cravação incorreta que possa comprometer a estabilidade da obra, deverá
ser consultado o autor do projeto que apreciará o problema e determinará
a solução, a qual correrá por conta da CONTRATADA, sem nenhum ônus
para a CORSAN.
CAP-08.DOC - Pág. 6 rev. 0
A estaca deverá suportar, com segurança, a carga prefixada, devendo ser
controladas as cotas de arrasamento com referenciadas aos níveis de
projeto.

Na execução de fundações por estacas, cujo processo de cravação possa


comprometer a estabilidade de solos e edificações vizinhas, deverão ser
tomadas as medidas adequadas para neutralizar possíveis danos.

Eventuais danos a pessoas ou propriedades correrão por conta da


CONTRATADA.

O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga e o comprimento


médio estimado serão fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer
alteração necessária na obra só poderá ser efetuada com autorização
prévia do autor do projeto.

Com base nos parâmetros fornecidos pelo projeto, a CONTRATADA


indicará os seguintes elementos:

a) seção transversal da estaca;

b) peso do martelo do bate-estacas para estacas cravadas;

c) altura de queda do martelo para estacas cravadas;

d) nega nos últimos dez golpes para estacas cravadas;

e) tipo de equipamento a ser utilizado.

Em caso de divergência sensível entre os elementos do projeto e os


obtidos na cravação, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar a realização de
prova de carga.

De acordo com o porte será exigida prova de carga, na Especificação da


Obra.

08.02.01.00 - ESTACAS DE MADEIRA

Somente será permitida a cravação de estacas de eucalipto que


receberam prévio tratamento e que forem aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO.

As estacas de eucalipto deverão atender ao item 7.3.1 da Norma NBR


6122/86.

A cravação será executada por bate-estacas, podendo ser usado martelo


de gravidade, com peso variável entre uma vez e meia o peso da estaca.

A altura de queda do martelo não deverá ser superior a 1,50 m.

A locação dos eixos das estacas será feita pela CONTRATADA, sendo de
0,01 m por metro a tolerância máxima de diferença de inclinação, em
relação à projetada.

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Quando a área da cabeça da estaca for maior que o martelo, deverá ser
usado um anel para distribuir uniformemente o golpe, evitando-se desse
modo, tanto quanto possível, a tendência de rachar ou fragmentar a
estaca.

Durante a cravação das estacas, deverá ser usado um coxim entre o


cabeçote e a cabeça da estaca. A espessura do coxim deverá variar em
função do bate-estaca e da resistência encontrada na cravação. Quando
necessário deverá ser usado coxim adicional.

Os coxins deverão ser inspecionados regularmente, não devendo permitir


o emprego daqueles que tenham perdido sua forma inicial do projeto
específico fornecido pela CONTRATADA.

Emendas de estacas poderão ser executadas somente quando aprovadas


pela FISCALIZAÇÃO e de acordo com os detalhes do projeto específico
fornecido pela CONTRATADA.

Em função do tipo de equipamento de cravação a ser empregado, do


peso do martelo, do capacete e da estaca, será determinada pela
FISCALIZAÇÃO a nega admissível. No bate-estaca de queda livre,
durante a determinação da nega, o martelo deverá ter altura de queda de
1,00 m.

Deverão ser tomadas precauções no sentido de evitar-se rupturas da


estaca, ao atingir qualquer obstáculo que torne difícil a sua penetração.

08.02.02.00 - ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO"

Com Perfuração Manual - Micro - Estacas

As estacas manuais, de maneira geral, deverão ter comprimento limitado a


5,5 m e diâmetro entre 0,15m e 0,25 m para cargas até 5 t, com
espaçamento máximo de 2,00 m para baldrames de construções e 3,00 m
para muros.

O concreto a ser utilizado deverá atender a resistência característica


especificada em projeto.

Em geral, a critério da FISCALIZAÇÃO, não será permitido o uso destas


estacas em solo que acusem presença de lençol freático.

Sendo autorizado o uso, deverão ser tomados cuidados especiais quanto


a dosagem do concreto e esgotamento da água.

Com Perfuração Mecânica

A execução das estacas moldadas "in loco" deverá ser cuidadosamente


acompanhada pela CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO.

Serão executadas em suas posições definitivas com auxílio de um tubo,


que cravado até a cota exigida pelo projeto, será retirado gradativamente à
medida que se proceda ao enchimento com concreto apiloado ou
comprimido. Antes do início da retirada do tubo, deverá ser executada
uma base alargada (bulbo) de concreto.
CAP-08.DOC - Pág. 8 rev. 0
Classificam-se também neste item as estacas tubadas, cravadas em suas
posições definitivas com auxílio de um tubo metálico não recuperável,
preenchido com concreto, havendo ou não bulbo na parte inferior.

Em qualquer caso, seja o tubo recuperável ou não, sua extremidade


inferior deverá ser aberta e a sua descida poderá ser conseguida por um
dos seguintes processos:

a) fechamento da ponta do tubo por meio de um tampão e descida do


tubo por cravação;

b) ponta do tubo aberta, para retirada do material terroso de seu interior


por meio de equipamento especial e descida do tubo pelo próprio peso ou
sob ação de uma pequena força externa.

No caso de estacas com tubo recuperável, deverá ser evitada a separação


do concreto durante a operação concomitante de compactação e extração
do tubo, conservando o operador pelo menos 0,30 m da ponta do tubo
sempre mergulhada na massa de concreto.

Ao ser cravado o tubo, seja ele recuperável ou não, se o tampão tiver


saído e o tubo for invadido por água, lodo ou outro material, estes deverão
ser expulsos por meio de um tampão mais compacto ou então será o tubo
arrancado e cravado ,novamente, no mesmo local, com o furo
previamente cheio de areia. Antes do lançamento do concreto, que será
feito sem interrupção em toda a extensão da estaca, deverá a
FISCALIZAÇÃO comprovar se o interior do tubo permanece seco e limpo.

No caso de estacas tubadas, o lançamento do concreto , em qualquer


delas, somente poderá ser feito depois de terem sido cravados todos os
tubos até a sua posição definitiva, num raio de 1,50 m a partir de estaca
considerada.

Quando houver sido concretada uma estaca tubada, nenhuma outra


poderá ser cravada a menos de 4,50 m de distância da estaca concretada,
em qualquer direção, salvo se já tiver sido lançado o concreto há mais de
sete dias. O lançamento do concreto dentro do tubo deverá ser feito em
camadas de, no máximo, 0,50 m de espessura, e somente após a
colocação da armadura da estaca. Cada camada deverá ser vibrada ou
fortemente compactada antes da concretagem da camada seguinte. A
concretagem será ininterrupta, desde a ponta até a cabeça da estaca, sem
segregação dos materiais.

As armadura das estacas com tubos, recuperáveis ou não, deverão ser


rigidamente amarrados para que esta não seja danificada por ocasião do
apiloamento do concreto. Sempre que possível, os estribos deverão ser
fixados com solda elétrica antes da colocação das armaduras dentro do
tubo de cravação. A posição da armadura no centro do tubo deverá ser
sempre mantida.

Os tubos poderão ser soldados, caso haja necessidade de serem


executados acréscimos, devendo ser preservada a estanqueidade do tubo
a fim de impedir a penetração de água ou outro material.

08.02.03.00 - ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

CAP-08.DOC - Pág. 9 rev. 0


ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO

As estacas de concreto armado ou protendido terão suas formas e


dimensões compatíveis com as capacidades nominais de projeto.

Sua fabricação será feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries.
Cada estaca deverá ser identificada pelo número do lote e data de
concretagem. Todas as estacas de um lote deverão ser de um mesmo
tipo.

A qualidade das estacas recebidas será de inteira responsabilidade da


CONTRATADA. As estacas danificadas, a critério da FISCALIZAÇÃO,
serão substituídas, por conta da CONTRATADA, por outras em perfeitas
condições de utilização.

O manuseio e o transporte das estacas só poderão ser efetuados após o


concreto ter atingido comprovadamente 80 % da resistência prevista para
os 28 dias. As estacas só poderão ser cravadas quando o concreto tiver
atingido a resistência prevista aos 28 dias.

Toda estaca danificada nas operações de cravação, devido a defeitos


internos ou de cravação, com deslocamento de sua posição, com o

topo abaixo da cota de arrasamento fixada no projeto ou pela


FISCALIZAÇÃO, será corrigida às expensas da CONTRATADA, que
adotará, após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, um dos seguintes
procedimentos:

a)a estaca será arrancada e nova estaca será cravada no mesmo local;

b)uma segunda estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa;

c)a estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao
objetivo.

O furo deixado por uma estaca arrancada deverá ser preenchido com
areia mesmo que uma nova estaca venha a ser cravada no mesmo local.

Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que
se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando
apresentar qualquer defeito que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete sua
resistência ou vida.

As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete do


tipo aprovado, de preferência provido de coxim, de corda ou de outro
material adequado que se adapte ao capacete e se apoie, por sua vez, em
um bloco de madeira.

CAP-08.DOC - Pág. 10 rev. 0


Na cravação de todas as estacas, verticais e inclinadas, serão sempre
empregadas guias ou uma estrutura adequada para suporte e colocação
do martelo, salvo autorização da FISCALIZAÇÃO para emprego de outro
procedimento.

As estacas de fundação, logo que concluídas suas cravações, serão


arrasadas nas cotas indicadas no projeto ou determinadas pela
FISCALIZAÇÃO, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 100 mm
no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa do
concreto, num comprimento no mínimo igual ao de ancoragem. O corte da
estaca deverá ser sempre normal ao seu eixo.

Quando por algum motivo o arrasamento de uma estaca ocorrer abaixo da


cota de projeto, deverá ser executado o seu prolongamento, obedecendo-
se
aos seguintes preceitos:

a)o concreto da extremidade da estaca deverá ser cortado no


comprimento necessário emendando as barras longitudinais da armadura
por justaposição;

b)as superfícies de contato do concreto e a emenda de armação deverão


ser tratadas como emendas de concreto armado;

c)deverá ser assegurado o alinhamento entre as faces das estacas e as da


parte prolongada;

d)a armadura da parte prolongada será idêntica a da estaca, assim como


o concreto a empregar;

e)a concretagem, o adensamento do concreto, a remoção das formas, a


cura e o acabamento das estacas, serão feitos conforme indicado no item
08.05.00.00 deste Caderno.

As emendas das estacas pré-moldadas de concreto deverão ser efetuadas


através de luvas metálicas.

08.02.04.00 - ESTACAS METÁLICAS

São constituídas de perfis laminados simples ou associados por perfis


compostos de chapa soldada, trilhos ou por tubos cravados no terreno
rigorosamente nas posições indicadas no projeto.

A CONTRATADA deverá tomar precaução no sentido da perfeita


interpretação da sondagem, para evitar que as estacas atinjam obstáculos
que tornem difícil sua penetração, induzindo a negas falsas e/ou causando
rupturas, torções ou flambagens destas.

CAP-08.DOC - Pág. 11 rev. 0


Em caso de dúvida, serão sempre efetuadas provas de cargas na estaca
em questão, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os perfis ou tubos constituintes das estacas metálicas deverão atender às


indicações do projeto e das normas da ABNT

As estacas serão depositadas em áreas próprias e protegidas contra a


oxidação, em pilhas constituídas de no máximo três camadas, para evitar
flexão naquelas localizadas nas partes inferiores.

O deslocamento da posição final da cabeça de cada estaca, em relação


aquela indicada no projeto, assim como a inclinação do seu eixo em
relação à vertical também indicada no projeto, não deverá exceder aos
seguintes valores:

a)deslocamento da posição inicial da cabeça da estaca de aço em 50 mm;

b)variação da inclinação da estaca menor ou igual a 10 mm por metro;

As emendas deverão ser feitas com solda elétrica, seguindo as Normas de


Soldagem da ABNT e da CORSAN.

Só poderão ser emendados trechos de estacas maiores que 3,00 metros,


executando-se o complemento para a última etapa cujo comprimento será
o necessário à concretização dos trabalhos.

A estaca danificada na operação de cravação, que apresente defeitos de


fabricação, emenda mal executada, tenha sido cravada com deslocamento
excessivo de sua posição projetada e que tenha sua cota de topo abaixo
da cota de arrasamento fixada pelo projeto, será corrigida as custas da
CONTRATADA, adotando-se um dos seguintes procedimentos:

a)a estaca será arrancada, preenchendo-se o furo deixado com areia, e


nova estaca será cravada de acordo com o projeto ou ainda uma segunda
estaca será cravada adjacente a estaca defeituosa;

b)a estaca será emendada até que a cota de topo atinja a cota indicada
em, projeto.

08.02.05.00 - BLOCOS DE ANCORAGENS

As ancoragens serão realizadas nos terminais, conexões e aparelhos,


como nos trechos inclinados de linha, sujeitos a deslizamentos.

CAP-08.DOC - Pág. 12 rev. 0


As ancoragens poderão ser de concreto, madeira, aço ou executadas
através de atirantamento da linha. O emprego de pontaletes de peroba
(1,00 x 0,12 x 0,06 m) só poderá ser feito em redes de diâmetro no
máximo, igual a DN 100.

Quando executadas em concreto, serão objeto de projeto específico e


deverão obedecer às especificações relativas as formas, concreto,
armaduras e tirantes. Ancoragens de pequeno porte serão definidas pela
especificação quando necessário.

As ancoragens poderão ser de blocos simplesmente apoiados, blocos


sobre estacas ou ainda blocos atirantados. Alguns tipos de ancoragem
estão definidos nos detalhes nº *****

08.03.00.00 - LASTRO

Os lastros sob estruturas ou fundações diretas serão normalmente


constituídos de duas camadas. A primeira, de pedra britada nº 2; A
segunda, de concreto não-estrutural. A espessura das camadas será de,
no mínimo, 6 cm cada, ou conforme projeto. Excepcionalmente, a critério
da FISCALIZAÇÃO, será eliminada a camada de pedra britada.

A camada de pedra britada, lançada sobre o terreno devidamente


regularizado e apiloado, deverá ser compactada através de soquetes de
madeira ou equipamento mecânico apiloado.

O lançamento do concreto não-estrutural deverá ser acompanhado de


apiloamento com soquetes de madeira, com o cuidado de não ocasionar a
segregação dos materiais. A superfície deverá ser regularizada e
perfeitamente nivelada através de régua de madeira.

Nos casos de fundações por estacas, os blocos deverão apoiar-se


diretamente sobre estas. Os lastros portanto, deverão ocupar a área dos
blocos sem interferir na união estaca-bloco.

Caso o solo não apresente características de suporte adequadas e a


solução preconizada pelo projeto for a substituição de solo, o material
para enchimento será definido pela FISCALIZAÇÃO e (ou) ou pelo setor
do projeto.

08.04.00.00 - FORMAS E CIMBRAMENTOS

- Formas:

A execução das formas deverá obedecer aos itens 9 e 11 da NBR-6118 e a


NBR-8.800.

As formas serão usadas onde houver necessidade de conformação do


concreto segundo os perfis de projeto, ou de impedir sua contaminação
por agentes agressivos externos.
CAP-08.DOC - Pág. 13 rev. 0
As formas deverão estar de acordo com as dimensões indicadas nos
desenhos do projeto.

Qualquer parte da estrutura que se afastar das dimensões e/ou posições


indicadas nos desenhos deverá ser removida e substituída sem ônus
adicional para a CORSAN.

O projeto das formas será de responsabilidade da CONTRATADA e


deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO, o que, entretanto,
não a eximira a CONTRATADA da responsabilidade por qualquer falha
que possa ocorrer.

As formas deverão ter resistência suficiente para suportar pressões


resultantes do lançamento e da vibração do concreto, mantendo-se
rigidamente na posição correta e não sofrendo deformações; ser
suficientemente estanques, de modo a impedir a perda de nata de cimento
durante a concretagem, untadas com produto que facilite a desforma e
não manche a superfície do concreto. As calafetações e emulsões que se
fizerem necessárias somente poderão ser executadas com materiais
aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

As formas serão feitas de tábuas de madeira aplainadas; madeira


compensada; madeira revestida de placas metálicas; de chapas de aço ou
de ferro, ou de outro material desde que aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
De qualquer modo, a responsabilidade será da CONTRATADA.

A madeira utilizada nas formas deverá apresentar-se isenta de nós


fraturáveis, furos ou vazios deixados pelos nós, fendas, rachaduras,
curvaturas ou empenamentos.

A espessura mínima das tábuas a serem usadas deverá ser de 25 mm.

No caso de madeira compensada, a espessura será de no mínimo 12 mm.


Caso onde haja necessidade de materiais de espessura menores serão
aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

As formas para execução do concreto aparente serão de compensado


plastificado ou resinado conforme a especificação da obra. Nos concretos
não aparentes serão em compensado resinado.

Entende-se como fazendo parte de "forma" não apenas a madeira em


contato com o concreto, mas também toda aquela que for necessária à
transferência das cargas para as cabeças das peças verticais de
escoramento.

As formas dos pilares não deverão ser constituídas de forma contínua


abrangendo mais de um lance, podendo ser removidas após o concreto
de um lance estar endurecido, e montadas no lance seguinte. As formas
novamente montadas deverão recobrir o concreto endurecido do lance
anterior no mínimo 10 cm, devendo serem fixados com firmeza contra o
concreto endurecido, de maneira que ao ser reiniciada e não
concretagem as formas não se deformem e não permitam qualquer
desvio em relação aos alinhamentos estabelecidos ou perda de
argamassa pelas justaposições. Se necessário, a critério da
FISCALIZAÇÃO, serão usados parafusos ou prendedores adicionais
destinados a manter firmes as formas remontadas contra o concreto
endurecido.

CAP-08.DOC - Pág. 14 rev. 0


A construção das formas e do escoramento será feita de modo a facilitar a
retirada dos seus diversos elementos.

O uso de formas e escoramento obedecerá às prescrições das Normas


Brasileiras.

Na face que receberá o concreto, as juntas das madeiras deverão


apresentar-se rigorosamente concordantes entre si.

A FISCALIZAÇÃO, antes de autorizar qualquer concretagem, fará uma


inspeção para certificar-se de que as formas se apresentam com as
dimensões corretas, isentas de cavacos, serragem ou corpos estranhos e
de que a armadura esteja de acordo com o projeto.

As formas, desde que não sejam fabricadas com peças plastificadas,


deverão ser saturadas com água, em fase imediatamente anterior à do
lançamento do concreto, mantendo as superfícies úmidas e não
encharcadas.

* Fixação das Formas

Para estruturas hidráulicas é obrigatório o uso de tirantes espaçadores do


tipo núcleo perdido, conforme desenho n. 08/08.

Os arames ou tirantes para fixação das formas deverão ter suas pontas
posteriormente cortadas no interior de uma cavidade no concreto, que
assegure um rebaixamento de 20 mm, fazendo revestimento com Durepox
e acabamento posterior com argamassa.

* Cimbramento

As escoras deverão ser de madeira ou metálicas (tubulares ou não) e


providas de dispositivos que permitam o descimbramento controlado.

A CONTRATADA, antes de executar o cimbramento, deverá apresentar à


FISCALIZAÇÃO, para aprovação a ser executada, admitindo-se no
cálculo que a densidade do concreto armado é de 2.500 Kgf/m³.

Tal aprovação não eximirá a CONTRATADA das responsabilidades


inerentes à estimativa correta das cargas, dos esforços atuantes e da
perfeita execução dos serviços.

O controle de estabilidade prevista na especificação, no caso de obras


especiais, deverá ser feito por meio de defletômetro ou nível de alta
precisão.

Em obras normais o controle será feito com níveis e prumos c/ pesos


compatíveis c/ a altura e ventos.

A CONTRATADA deverá estar equipada, com macacos de rosca e cunhas


de madeira dura, para deter qualquer recalque das formas, durante o
lançamento do concreto e antes do início da pega.

Deverá ser feita uma previsão para assegurar a contra-flecha permanente


requerida na estrutura, bem como previstos meios para correção de
possíveis depressões ou distorções durante a construção.

O ajustamento deverá ser feito de modo a permitir o rebaixamento gradual


do cimbramento durante a sua remoção.
CAP-08.DOC - Pág. 15 rev. 0
Havendo recalques ou distorções indevidas, a concretagem deverá ser
suspensa, retirando-se todo o concreto afetado.

Obs.: macacos de rosca - pés direito reguláveis

08.05.00.00 - ARMADURAS

As armaduras obedecerão ao cálculo estrutural e as especificação da


ABNT.

Os aços armaduras destinadas as estruturas de concreto armado


obedecerão a NBR-7480, observadas as disposições do item 10 da NB-
6118.

As telas de aço soldadas deverão obedecer a NBR-7481.

A CONTRATADA deverá fornecer o aço destinado às armaduras, inclusive


todos os suportes, cavaletes de montagem, arames para amarração, etc,
bem como deverá estocar, cortar, dobrar, transportar e colocar as
armaduras.

Os cobrimentos de armaduras são aqueles indicados no projeto, ou em


caso de omissão, os valores mínimos recomendados pela NBR 6118. O
espaçamento deverá ser controlado pela CONTRATADA de modo a
atender aos cobrimentos especificados, durante os serviços de
concretagem.

As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o


especificado pela NBR 6118. Qualquer outro tipo de emenda só poderá
ser utilizado mediante aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO. No caso de
emendas por solda a CONTRATADA se obriga a apresentar, através de
laboratório idôneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado,
para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A armadura será cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de
acordo com a melhor prática usual e a NBR 6118, sob circunstância
alguma será permitido o aquecimento do aço da armadura para facilitar o
dobramento.

As armaduras para fins de fixação de formas deverão seguir as


prescrições previstas no item 08.04.00.00 "FIXAÇÃO DE FORMAS". Após o
término dos serviços de armação, e até a fase de lançamento de concreto,
a CONTRATADA deverá evitar ao máximo o trânsito de pessoas sobre as
armaduras colocadas. Caso seja necessário, a CONTRATADA executará
uma passarela de tábua que oriente a passagem e assim distribua o peso
sobre o fundo das formas, e não diretamente sobre as armaduras.

No prosseguimento dos serviços de armação decorrentes das etapas


construtivas das obras, obriga-se a CONTRATADA a limpar a armadura de
espera, com escova de aço, retirando excessos de concreto e de nata de
cimento. Nos casos em que a exposição das armaduras às intempéries for
longa e previsível, as mesmas deverão ser devidamente protegidas.

A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade;


assim, este deverá ser colocado em local abrigado das intempéries, sobre
estrados a 10 cm, no mínimo, do piso, ou a 30 cm, no mínimo, do terreno
CAP-08.DOC - Pág. 16 rev. 0
natural. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e
recoberto com camada de brita. Recomenda-se cobri-lo com plástico ou
lona, protegendo-o da umidade e do ataque de agentes agressivos. Serão
rejeitados os aços que se apresentarem em processo de corrosão e
ferrugem, com redução na seção efetiva de sua área maior do que 10%.

O armazenamento deverá ser feito separadamente para cada bitola,


evitando-se colocar no mesmo lote bitolas diferentes. Deverão também ser
tomados cuidados para não torcer as barras, evitando-se a formação de
dobras e o emaranhamento nos feixes recebidos.

A FISCALIZAÇÃO fará uma inspeção preliminar, onde deverá ser


verificado se a partida está de acordo com o pedido e se apresenta
homogeneidade geométrica, assim como isenção de defeitos prejudiciais,
tais como: bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão, graxa e lama aderente.

Os aços utilizados deverão apresentar a designação da categoria, da


classe do aço e a indicação do coeficiente de conformação superficial,
especialmente quando este for superior ao valor mínimo exigido para a
categoria.

Será retirada, para ensaio, uma amostra de cada partida do material que
chegar à obra. A amostragem deverá obedecer a NBR-7480.

Os resultados dos ensaios serão analisados pela FISCALIZAÇÃO, a quem


compete aceitar ou rejeitar o material, de acordo com a especificação
correspondente.

Os materiais rejeitados deverão ser removidos imediatamente do Canteiro


de Obras sem ônus para a CORSAN.

. Corte e Dobramento

As barras e telas, antes de serem cortadas, deverão ser endireitadas,


sendo que os trabalhos de retificação, corte e dobramento deverão ser
efetuados com todo o cuidado, para que não sejam prejudicadas as
características mecânicas do material.

Os dobramentos das barras deverão ser feitos obedecendo-se ao


especificado no item 12, Anexo 1 da NBR-7480, sempre a frio.

Os diâmetros de dobramento das armaduras obedecerão o previsto em


projeto. Quando não especificado o diâmetro interno da armadura,
incluídos os ganchos e estribos, será pelo menos igual a:
CA-25 CA-50 CA-60
bitola<20 4 5 6
bitola20 5 8

As tolerâncias de corte e dobramento ficarão a critério da FISCALIZAÇÃO.

. Emenda das Barras e Telas de Aço Soldadas

Deverão ser feitas obedecendo-se rigorosamente aos detalhes dos


desenhos do projeto e ao item 6.3.5 da NBR-6118.

Qualquer substituição do tipo de emendar deverá ser submetida à


aprovação da FISCALIZAÇÃO.

. Emendas com Soldas


CAP-08.DOC - Pág. 17 rev. 0
Os eletrodos na soldagem, deverão ser constituídos por metais de
características adequadas às do metal base das barras. Deverão possuir
revestimento básico, para evitar fissurações pela absorção de nitrogênio.

No caso de estribos de bitola não superior a 10 o diâmetro mínimo será 3


.

CAP-08.DOC - Pág. 18 rev. 0


. Qualificação dos Soldadores

Todas as soldas efetuadas no campo deverão ser marcadas, a fim de se


identificar o soldador.

O procedimento para testes e qualificação de soldadores seguirá as


exigências mínimas estabelecidas segundo as Normas ABNT MB 262 ou
ASME, seção IX.

A CONTRATADA apresentará certificados e (ou) atestados que


qualifiquem os soldadores.

Na execução da soldagem, tanto de topo como de lado, deverão ser


tomadas as seguintes precauções:

* evitar aquecimento excessivo, para impedir aparecimento de composto


de têmpera frágil, que viriam a diminuir a tenacidade das barras;

* nas barras de grande diâmetro, a solda deverá ser feita em X, sendo as


extremidades das barras chanfradas a serra ou com esmeril;

* a soldagem deverá ser feita em etapas sucessivas, não iniciando uma


segunda etapa antes que a precedente esteja completamente esfriada;

* a soldagem deverá ser feita com arco curto, para evitar a absorção de
nitrogênio;

* a soldagem de barras de aço CA-50 - B e CA - CA-60 só será executada


quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO;

* a FISCALIZAÇÃO supervisionará as operações de emendas com solda,


para verificar se estas instruções são obedecidas, de acordo com os
requisitos estabelecidos no Anexo I da NBR-7480, item 11, e NBR-6118.

. Montagem

Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-


6118.

A armadura deverá ser montada na posição indicada no projeto e de


modo a que se mantenham firmes durante o lançamento do concreto,
observando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e nas faces
internas das formas. Permite-se, para isso, o uso de arame ou dispositivos
de aço (caranguejo etc.), desde que não sejam apoiados sobre o concreto
magro.

Nunca porém, será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois


de lançado o concreto, tenha uma espessura menor que a prescrita na
NBR-6118 ou nessa especificação, prevalecendo a maior.

Na montagem das peças dobradas, a amarração deverá ser feita


utilizando-se arame recozido, ou, então, pontos de solda, a critério da
FISCALIZAÇÃO.

. Tolerância para alinhamento das barras

A tolerância para Espaçamento eixos de barras, sendo "S" este


espaçamento em "cm" será:
metade da raiz cúbica de "S".
CAP-08.DOC - Pág. 19 rev. 0
Eventualmente algumas barras poderão ser deslocadas de sua posição
original, a fim de se evitar interferências com outros elementos, tais como:
condutos, chumbadores, etc.

Se as barras tiverem de ser deslocadas, alterando os espaçamentos do


projeto, a nova localização deverá ser submetida à aprovação da
FISCALIZAÇÃO.

. Substituição de Barras

Só será permitida a substituição das barras indicadas nos desenhos por


outra de diâmetro diferente com a autorização expressa da área de
projeto, sendo que, para esse caso, a área de seção das barras, resultante
da armadura, deverá ser igual ou maior do que a área especificada nos
desenhos.

. Instalação das Formas

Todos os cobrimentos deverão ser rigorosamente respeitados, de acordo


com o projeto.

A fim de manter as armaduras afastadas das formas não deverão ser


usados espaçadores de metal, sendo, para tal, usadas semicalotas de
argamassa com traço 1:2 (cimento: areia em volume), mantendo-se
relação água/cimento máximo de 0,50, com raio igual ao cobrimento
especificado. As semicalotas deverão dispor de arames para fixação às
armaduras.

Os espaçadores deverão ter, ainda, uma resistência igual ou superior à do


concreto das peças às quais serão incorporados.

Serão dispostos de maneira a apresentar, teoricamente um contato


pontual com a forma.

Poderão também, alternativamente, ser usadas pastilhas de forma


piramidal, desde que mantidos as dimensões do cobrimento e o contato
pontual com a forma.

Para travamento das formas, será permitido o uso de parafusos, tirantes


de aço passantes ou de núcleo perdido, desde que estes recebam
tratamento posterior, conforme metodologia descrita nesta Especificação.

Blocos de argamassa ou concreto poderão ser utilizados com


espassadores, desde que, aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

. Limpeza das Armaduras

As armaduras, antes do início da concretagem, deverão estar livres de


contaminações, tais como incrustações de argamassa, salpicos de óleo
ou tintas, escamas de laminação ou de ferrugem, terra ou qualquer outro
material que, aderido às suas superfícies, reduza ou destrua os efeitos da
aderência entre o aço e o concreto.

CAP-08.DOC - Pág. 20 rev. 0


A FISCALIZAÇÃO deverá inspecionar e aprovar a armadura em cada
elemento estrutural depois que esta tenham sido colocada, para que se
inicie a montagem das formas.

As armaduras instaladas em desacordo com esta regulamentação serão


rejeitadas pela FISCALIZAÇÃO e removidas pela CONTRATADA, sem
ônus para a CORSAN.

08.06.00.00 - CONCRETO

A execução do concreto deverá obedecer rigorosamente, ao projeto, às


especificações e aos detalhes, assim como às normas técnicas da ABNT,
sendo de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a resistência e a
estabilidade de qualquer parte da estrutura executada.

Caso ocorram divergências entre as disposições de Norma e as


Especificações que se seguem prevalecerão as últimas.

O preparo do concreto e a concretagem poderão, se a CORSAN assim o


entender, ser fiscalizados pela CIENTEC ou Firmas Especializadas.

CAP-08.DOC - Pág. 21 rev. 0


MATERIAIS COMPONENTES DO CONCRETO

Os materiais que não atenderem a estas especificações deverão ser


removidos imediatamente do Canteiro de Obras sem ônus para a
CORSAN.

CIMENTO

O cimento deverá atender às exigências das Normas Brasileiras.

A aceitação do Cimento na Obra está subordinada à execução de ensaios


prévios de amostras do material proveniente das fontes de produção.

Sempre que houver dúvida sobre a qualidade do cimento, novos ensaios


serão realizados.

Ao ser entregue a partida no Canteiro, se esta apresentar qualidades


alteradas, devido ao mau acondicionamento no transporte, danos
produzidos por insuficiência de proteção às intempéries, ou qualquer outro
efeito, embora haja minuta de certificado, deverá ser rejeitada, não sendo
permitida a sua utilização na obra, da qual deverá ser, imediatamente,
retirada.

O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra


intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos as suas
qualidades e de maneira tal que permita uma operação de uso em que se
empregue, em primeiro lugar, o cimento mais antigo antes do recém-
armazenado. O empilhamento máximo não deverá ser maior do que dez
sacos.

O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para


permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando-se
interrupções no lançamento por falta de material.
Em face das características peculiares de comportamento dos cimentos,
eventuais misturas de diferentes marcas poderão implicar em alguns
efeitos inconvenientes (trincas, fissuras, etc.), notadamente no que
concerne às estruturas para fins hidráulicos. Sendo assim, não será
permitida a utilização de cimentos (marcas e/ou tipos) diferentes em uma
mesma etapa de concretagem a considerar-se como etapa de
concretagem unidades isoladas ou elementos entre juntas de
dilatação/contração.

Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento,


deverão ser tomadas as devidas precauções, para que não ocorram
alterações sensíveis na trabalhabilidade, nas propriedades mecânicas e na
durabilidade do concreto.

Nas peças de concreto aparente, o cimento empregado deverá ser de


uma só marca e tipo, a fim de se garantir a homogeneidade de textura e
coloração.

Não deverá ser utilizado cimento quente, por fabricação recente.

Poderão ser efetuadas adições de pozolana (NBR-5736) ou escória (NBR-


5735) de alto-forno nos cimentos Portland comum, desde que haja um
CAP-08.DOC - Pág. 22 rev. 0
controle tecnológico rigoroso para a obra e, ainda, mediante aceitação por
parte da FISCALIZAÇÃO.

CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO

a) Obras Correntes:

Será aquele exigido pela resistência característica do concreto (fck) do


projeto.

b) Obras para fins hidráulicos

Atenderá à exigência de resistência característica do concreto e será, no


mínimo de 370 quilos por metro cúbico.

Normas a Considerar:

. NBR-5732 - Cimento Portland comum (CPI, CPI-s) - Especificação;

. NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial (CPV-ARI) -


Especificação;

. NBR-5735 - Cimento Portland de alto-forno (CPIII) - Especificação;

. NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico (CPIV) - Especificação;

. NBR-5737 - Cimento Portland resistente a sulfatos (CPRS) -


Especificação;

. NBR-11578 - Cimento Portland composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F) -


Especificação;

. NBR-7211 - Agregados para Concreto - Especificação;

. CE-18:06.02-001 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland -


Especificação (em estudo);

. CE-18:06.03-001 - Aditivos incorporados de Ar para concreto de cimento


Portland - Especificação (em estudo);

. NBR-7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto


Armado - Especificação;

. NBR-7481 - Telas de Aço Soldadas para Armaduras de Concreto-


Especificação;

. NBR-7482 - Fios de Aço para Protendido - Especificação;

. NBR-7483 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido -


Especificação;

CAP-08.DOC - Pág. 23 rev. 0


. NBR-7484 - Fios, Barras e Cordoalhas de Aço Destinados a Armaduras
de Protensão- Ensaios de Relaxação Isotérmica - Método de Ensaio;

. NBR-7212 - Execução de Concreto Dosado em Central - Procedimento;

. NBR-7681 - Calda de Cimento para Injeção - Especificação;

. NB-1 ou NBR-6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado;

. NB-11 ou NBR-7190 - Cálculo e Execução de Estrutura de Madeira;

. NR-14 ou NBR-8800 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de


Edifícios;

. NBR-7187 - Cálculo e Execução de Pontes de Concreto Armado;

. NBR-7197 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Protendido;

. CE-18:305.01-002 - Concreto - Preparo, Controle e Recebimento.

. CE-18:03.07-001 - Concreto Projetado - Especificações;

. CE-18:03.15-001 - Concreto Projetado - Procedimento para Aplicação por


Via Seca;

. CE-18:03-15-002 - Concreto Projetado - Procedimento para Qualificação


do Mangoteiro.

CAP-08.DOC - Pág. 24 rev. 0


OBSERVAÇÃO:

. Somente a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar o emprego de cimento em


quantidade superior a 400 kg por m³ de concreto.

. Não será permitido o contato de cabos de protensão com cimento de alto


forno (ancoragens passivas etc.).

AGREGADO

Os agregados deverão atender às especificações da ABNT.

O teor de umidade dos agregados miúdos deverá ser determinado por um


processo indicado ou aprovado pela FISCALIZAÇÃO, de modo a poder
manter a relação água/cimento especificada.

a) Armazenamento dos agregados

Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos


separados, de modo a não haver possibilidade de se misturarem
agregados de tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser tomadas
precauções, de modo a não permitir mistura com materiais estranhos, que
venham a prejudicar sua qualidade.

Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que


não satisfaçam às condições mínimas de limpeza, deverão ser lavados,
ou, então, rejeitados.

Pelas causas acima apontadas, a lavagem e rejeição não implicam ônus


para a CORSAN, correndo o seu custo por conta da CONTRATADA.

b) Agregado Miúdo

A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e áspera ao


trato, ou artificial, proveniente do britamento de rochas estáveis. Não
deverá, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas
orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. A areia deverá ser lavada
sempre que for necessário.

Deverá ser sempre evitada a predominância de uma ou duas dimensões


(formas achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de
quatro por cento de mica.

Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de


caracterização. Variações de granulometria deverão ser compensadas na
dosagem do concreto.

c) Agregado Graúdo

CAP-08.DOC - Pág. 25 rev. 0


Como agregado graúdo, poderá ser utilizado o seixo rolado da vasa de
rios ou pedra britada de rocha estável, com arestas vivas, isento de pó-de-
pedra, materiais orgânicos, terrosos e não-reativos com os álcalis de
cimento.

Os grãos dos agregados devem apresentar-se com forma normal, ou seja,


as três dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza.

Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de


caracterização, para comprovação da qualidade e características do
agregado.

Eventuais variações de forma e granulometria deverão ser compensadas


na dosagem do concreto.

A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à


resistência do concreto.

O diâmetro máximo de agregado graúdo deverá ser o maior possível, mas,


em nenhum caso, poderá exceder a menor, das seguintes dimensões:

. 1/5 da menor dimensão, do elemento estrutural:

. 3/4 do espaçamento mínimo, entre duas barras.

ÁGUA DE AMASSAMENTO

Deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar
as reações da água com os compostos de cimento, como sais, álcalis ou
materiais orgânicos em suspensão.

Não poderá conter cloretos em quantidade superior a 500 mg/l de CL,


nem sulfato em quantidade superior a 300 mg/l de SO4.

A água de amassamento deverá atender às especificações da NBR-6118,


item 8.1.3.

A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para


ser utilizada como água de amassamento do concreto.

Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão


ser feitos em laboratório ensaios com a água em argamassa; as
resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a 90% das obtidas
com água de reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e
oito dias.

ADITIVO

Nas estruturas para fins hidráulicos serão usados obrigatoriamente


superplastificantes e nas estruturas para fins correntes plastificantes.

O desempenho do aditivo será comprovado através de ensaios


comparativos com um concreto "referência", sem aditivo. Os aditivos
deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries, umidade e
calor, por período não superior a seis meses.
CAP-08.DOC - Pág. 26 rev. 0
O uso de aditivo acelerador de pega fica condicionado a uma aprovação
pela FISCALIZAÇÃO, mesmo quando houver análise de resultados de
laboratório quanto à composição químico-aditiva.

Fica proibido o uso de aditivo acelerador de pega com composto ativo a


base de cloreto de cálcio em estruturas de concreto armado e/ou
protendido.

OBSERVAÇÕES

Será permitido o emprego de aditivos que possam melhorar, efetivamente,


as qualidades do concreto, tais como resistência, impermeabilidade,
trabalhabilidade, diminuição do "Fator Água-Cimento", melhor realização
das juntas de concretagem, diminuição da ensudação, redução do calor
de hidratação, incorporação de ar e outros, desde que comprovada
procedência idônea.

A dosagem de aditivos será sempre, a recomendada pelo fabricante. Só,


poderá ser modificada quando comprovadamente necessária e, neste
caso. ficará sujeita a rigorosos controles assistidos por pessoal habilitado
para tal. A dosagem será preparada em recipientes rigorosamente
calibrados, se líquidos ou, por pesagem de sólidos.

Fica vetado o emprego de aditivos cujo índice de toxidade possa afetar a


água, potável, ou não, bem como aqueles que, ao longo do tempo,
possam comprometer a gosto ou a cor da água.

O uso de aditivos esta sempre sujeita à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

DOSAGEM

A CONTRATADA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO a dosagem


de concreto que pretende adotar para atingir e respeitar os limites
previstos nos critérios de durabilidade, a resistência característica da
compressão (fck) indicada nos projetos. Para isso, deverá apresentar um
certificado de garantia comprovando que tal dosagem cumpre esse
requisito.

. A relação água/cimento será fixada levando-se em conta os seguintes


fatores:

- Resistência (fck) especificadas no projeto;

- Características e necessidades da estrutura, sua exposição ao meio


ambiente, durabilidade, impermeabilidade, etc.;

- Outros requisitos, tais como resistência à ação de desgaste, modo de


evitar contrações excessivas, etc.;

- Natureza e forma dos agregados miúdos.

- A relação água/cimento a ser adotada deverá ser a menor possível para


alcançar os objetivos acima citados e apresentar trabalhabilidade
compatível com a aplicação
CAP-08.DOC - Pág. 27 rev. 0
FATOR ÁGUA-CIMENTO

O valor máximo admitido para obras p/fins hidráulicos, para esse fator será
0.5, não se permitindo dispersões para mais, superiores a 3%.

A falta de trabalhabilidade provocada pela adoção de baixos fatores


água/cimento será compensada pela utilização de aditivos, de comum
acordo com a FISCALIZAÇÃO e após ensaios que confirmem a não
influência desse aditivo na qualidade final do concreto.

A dosagem do concreto deverá ser experimental, de acordo com o item


8.3.1 da NBR-6118, elaborada por laboratório de materiais de construção
idôneo.

Para alcançar o objetivo pré-fixado, deverão ser feitos, com a devida


antecedência, antes de proceder à concretagem, estes de prova com
misturas de diferentes composições. Os corpos-de-prova resultantes
dessas diversas misturas, devidamente catalogados e individualizados,
depois de submetidos aos ensaios especificados nos métodos NBR-5738
e NBR-5739 da ABNT, determinarão quais as dosagens a serem adotadas
e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

Uma vez determinada a dosagem, esta deverá ser obedecida


integralmente na execução do concreto. Só poderá sofrer alterações se,
em ensaios sucessivos, a critério da FISCALIZAÇÃO, ou sob proposta da
CONTRATADA devidamente aprovada, tais mudanças conduzirem ao
mesmo resultado ou a resultados melhores que os obtidos no primeiro
ensaio.

Sempre que houver modificação nas características dos materiais


componentes do concreto, ou outros motivos, a critério da
FISCALIZAÇÃO, deverão ser feitos os ajustes necessários na dosagem.

O proporcionamento dos materiais deverá resultar em um concreto com


trabalhabilidade compatível com as características das peças a serem
concretadas, considerando-se suas dimensões, densidade e espaçamento
das armaduras.

Para se obter a resistência e a durabilidade e dar a adequada proteção às


armaduras contra os efeitos de um meio ambiente desfavorável, as
quantidades de cimento não poderão ser inferiores aos valores mínimos, e
a relação água/cimento não poderá ultrapassar os valores máximos, os
quais são apresentados a seguir.

MISTURA E AMASSAMENTO

A mistura ou amassamento do concreto deverá ser geral e homogêneo


completa, garantindo um contato íntimo dos materiais componentes, de
modo a obter-se um recobrimento da pasta de cimento sobre todas as
partículas dos agregados.

A mistura será mecanizada. Eventualmente para obras de pequeno porte e


importância poderá ser manual desde que autorizada pela
FISCALIZAÇÃO. (Item 12 da NBR-6119).
CAP-08.DOC - Pág. 28 rev. 0
O cimento será sempre medido em peso, tornando-se como unidade o
saco de cimento, previamente aferido, não sendo permitido o uso de
frações de saco.

No caso de cimento a granel, a medida deverá ser feita utilizando-se


dosadores em peso, rigorosamente controlados, e aferidos conforme as
normas da ABNT, para fornecer a quantidade exata de cimento requerida.

Qualquer que seja o tipo de controle adotado, em função das


características finais do concreto a que se pretende atingir e a critério da
FISCALIZAÇÃO, o concreto só deverá ser preparado nas quantidades
necessárias para o uso.

O concreto em início de pega, devido à demora em sua aplicação, não


poderá ser remisturado para novo aproveitamento; deverá ser retirado da
obra sem ser aplicado, não cabendo à CONTRATADA nenhuma
indenização por essa perda.

A operação de mistura e amassamento do concreto poderá ser efetuada


de três modos:

. mistura do concreto em betoneira mecânica na obra;

. mistura do concreto em central de concreto na obra;

. mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa


especializada.

Em qualquer um dos casos, a CONTRATADA será a única responsável,


perante a FISCALIZAÇÃO, pelo concreto aplicado na obra.

. Operação de mistura com betoneira mecânica na obra.

A operação de mistura deverá obedecer as especificações abaixo e as


contidas na NBR-6118.

Antes de iniciar a operação de concretagem, o tambor rotativo da


betoneira deverá encontrar-se perfeitamente limpo e sem resquícios de
materiais das betonadas anteriores.

A ordem de colocação dos diferentes componentes na betoneira são as


seguintes:

. parte do agregado graúdo + parte água;

. cimento + parte de água + areia;

. restante do agregado graúdo;

. ajuste do abatimento adicionado, no máximo, o restante da água que


deverá ser completado antes de decorrer 1/4 do tempo da mistura.

O tempo de duração mínimo da mistura, depois da última adição de


agregado, para betoneira com capacidade de até 1 m³, será de 2,0
minutos; para cada 0,4 m³ de acréscimo na capacidade, o tempo de
mistura será de mais 15 segundos. Findo este tempo, a mistura será
despejada da betoneira, podendo então ser aplicada na obra, desde que
esteja homogênea.
CAP-08.DOC - Pág. 29 rev. 0
A mistura será julgada homogênea quando:

. apresentar cor e consistência uniformes;

. a variação no abatimento das amostras, no ensaio de tronco de cone


("slump test"), tomada no primeiro e no último quarto de descarga, não
exceder de 30 mm a média dos dois valores.

Estes ensaios serão feitos diretamente pela FISCALIZAÇÃO, e a


CONTRATADA deverá auxiliar e permitir o fácil acesso para retirada das
amostras.

O movimento rotativo do tambor da betoneira deverá ser de 20 rpm (vinte


rotações por minuto), salvo se houver indicações diferentes para o tipo de
betoneira usada.

A temperatura dos materiais componentes, bem como da mistura durante


a operação, deverá estar dentro dos limites adequados de modo a não
afetar a resistência, nem provocar a fissuração do concreto.

A betoneira não deverá ser carregada além da capacidade indicada pelo


fabricante. No final de cada betonada, o tambor deverá ser rigorosamente
limpo.

O CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO

O controle, conforme item 15 de NBR-6118, será:

a) Sistemática p/ fck>16 MPa.

b) Assistemática p/ fck  16 MPa.

OBSERVAÇÃO: Não será permitido o amassamento manual do concreto,


nas estruturas para fins hidráulicos.

- mistura do concreto em central de concreto na obra.

A operação de mistura em central de concreto na obra deverá obedecer a


todas as especificações do caso anterior e da NBR-7212.

O funcionamento da central, sua capacidade e seus elementos de controle


do abastecimento serão vistoriados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO,
que poderá mandar substituir qualquer elemento julgado não satisfatório
por outro em condições de preencher sua função.

- a mistura do concreto em central de concreto fora da obra, por empresa


especializada.

A operação de mistura e fornecimento deverá obedecer às especificações


a seguir e as contidas na NBR-7212.

Quando o concreto for fornecido por empresa especializada, qualquer


entrega na obra deverá ser acompanhada de um certificado da fonte
produtora, no qual deverá constar:

CAP-08.DOC - Pág. 30 rev. 0


. quantidade de cada componente do concreto;

. volume de Concreto;

. hora de início da mistura (primeira adição de água);

. abatimento do tronco de cone ("slump");

. dimensão máxima característica do agregado graúdo;

. resistência característica do concreto à compressão, quando


especificada;

. aditivo utilizado, quando for o caso;

. quantidade de água adicionada na central;

. quantidade máxima de água a ser adicionada na obra;

. identificação do caminhão-betoneira;

. menção de todos os demais itens especificados no pedido;

A FISCALIZAÇÃO manterá um técnico na central de concreto para


controlar os traços preparados, com a finalidade de confirmar os dados
fornecidos pela empresa produtora.

O fornecimento do concreto deverá ser programado de tal maneira que se


possa realizar uma concretagem contínua, calculando-se intervalos de
tempo nas entregas, de modo a impedir o início de pega das camadas já
colocadas antes de receber nova camada.

Quando necessário, poderá ser adicionado ao concreto um retardador de


pega, com ou sem efeito plastificante, conforme a FISCALIZAÇÃO.

O transporte do concreto deverá ser feito através de caminhões


betoneiras, e o prazo entre a saída da central e a conclusão de
lançamento será de, no máximo, noventa minutos, salvo os casos de
utilização de aditivo retardador de pega, em que deverá ser observado o
início de pega do concreto.

A velocidade de rotação para a mistura deverá ser de acordo com as


especificações do equipamento e que confira homogeneidade ao
concreto.
A carga do caminhão betoneira não deverá exceder a 80% do volume do
tambor, e a velocidade de rotação deste deverá ser, no mínimo, de quatro
revoluções por minuto durante o transporte.

Os caminhões deverão estar equipados com contador de voltas e


hidrômetros, para permitir a verificação desta especificação.

O não cumprimento de qualquer uma das exigências anteriores acarretará


na devolução do concreto, sem ônus para a CORSAN.

Em hipótese alguma, o concreto devolvido poderá ser redosado e


entregue na obra.

CAP-08.DOC - Pág. 31 rev. 0


O processo de mistura deverá atender as normas vigente bem como as
recomendações deste caderno de encargos e as de projeto e as
determinações da FISCALIZAÇÃO.

LANÇAMENTO DO CONCRETO.

A FISCALIZAÇÃO deverá ser notificada, no mínimo, setenta e duas horas


antes do lançamento do concreto, para poder vistoriar o estado das
formas, armaduras, espaçamento das pastilhas, verificar as providência
tomadas para o fornecimento do concreto, conferir se no canteiro há
material e equipamento suficientes para a execução do serviço e designar
pessoa autorizada para acompanhar a concretagem e realizar o controle
tecnológico do concreto. Sendo satisfatória a vistoria, será autorizada a
operação, desde que já sejam conhecidos os resultados dos testes para a
determinação da resistência para cada traço de concreto a ser utilizado e a
respectiva relação água/cimento.

O lançamento do concreto, será de acordo com o plano de concretagem


previamente apresentado, em etapa contínua e bem definida, com a
quantidade de pessoal e equipamentos compatíveis. A temperatura
ambiente, não poderá ser inferior a 10ºC nem superior a 32ºC, e levando-
se em consideração o estado do tempo. Esta operação não poderá ser
feita em caso de chuva muito forte. Quando a chuva se iniciar durante a
operação de concretagem, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a
continuação do trabalho, desde que não venha a prejudicar o concreto,
removendo as partes afetadas pela chuva até então incidentes sobre este.

A FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a execução de lançamento nas horas


noturnas, desde que a CONTRATADA tenha instalado no local um
sistema de iluminação eficiente, seguro e suficiente, para o bom
andamento da operação e do controle por parte da FISCALIZAÇÃO.

No caso de temperatura ambiente superior a 32ºC, deverão ser tomados


cuidados especiais com respeito ao esfriamento dos agregados,
conservação da relação água/cimento e procedimentos construtivos para
se evitar a formação de "juntas-frias" devido ao início de pega do concreto.

Em dias muito quentes e ventilados, deverá ser evitado o início da


concretagem de lajes no período da manhã, de modo a não permitir que a
pega se inicie nas horas mais quentes do dia, o que facilmente se pode
traduzir em fissuração de retração.

Esse tipo de serviço, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO, deverá


ser iniciado no meio da tarde, após se certificar da baixa possibilidade de
ocorrência de chuvas.

Em nenhum caso poderá ser excedido o prazo de 45 minutos entre o


início e fim do lançamento de carga completa de um caminhão-betoneira,
para evitar possíveis segregações, salvo o concreto com utilização de
aditivo retardador de pega. Além desse prazo, a massa pronta e ainda não
aplicada será rejeitada e deverá ser removida do canteiro, não cabendo à
CORSAN nenhum pagamento por essa perda de material.

Em nenhuma hipótese se fará lançamento do concreto após o inicio da


pega, conforme o item 13.2 da NBR 6118.

CAP-08.DOC - Pág. 32 rev. 0


O uso de grandes extensões de canaletas ou calhas afuniladas para
conduzir o concreto até as formas será permitido somente quando
autorizado pela FISCALIZAÇÃO. Se esse sistema for adotado, e a
qualidade do concreto ao chegar à forma e seu manuseio não forem
satisfatórios, a FISCALIZAÇÃO poderá interditar seu uso, substituindo
esse método por outros adequados. Nos locais de grande inclinação, as
canaletas ou calhas deverão ser equipadas com placas de choque ou
defletores, ou ser dispostas em trechos curtos com alteração na direção
do movimento. Todas as canaletas, calhas ou tubos deverão ser mantidos
limpos e livres de quaisquer resíduos de concreto endurecido. As
canaletas e as calhas abertas deverão ser metálicas ou revestidas de
metal, devendo aproximar-se o máximo possível do ponto de lançamento.

Quando a descarga tiver de ser intermitente, deverá ser instalada uma


comporta ou outro dispositivo de regulagem de descarga.

A altura máxima para lançamento do concreto sem equipamento auxiliar é


de 2,00 metros. Acima disto será exigido funil metálico ou outro
dispositivo, garantindo-se uma altura máxima de lançamento inferior a 2,00
metros. Para facilitar a concretagem poderá ser utilizada a abertura de
janelas nas formas.

Nas estruturas em que as paredes são engastadas nas lajes de fundo, a


concretagem se processará de forma contínua até a altura a ser definida
juntamente com a FISCALIZAÇÃO.

A seqüência de lançamento do concreto em cortinas, paredes e cúpulas


será em camadas horizontais com espessura máxima de 40 cm, para
garantir boa vibração e em caso de intercepção de concretagem, uma
junta o mais horizontal possível.

. Lançamento em Fundações.

A superfície destinada a receber o concreto deverá estar perfeitamente


nivelada, limpa e compactada. Havendo água, esta terá de ser retirada
antes do início da concretagem. Qualquer fluxo de água corrente sobre a
camada de concreto depositado deverá ser evitado, para impedir o
empobrecimento do teor de cimento da massa. Caso a superfície da
fundação esteja seca, deverá ser humedecida antes da concretagem,
evitando-se o empossamento de água.

Se a superfície apresentar rochas detonadas, todas as fendas e


rachaduras aparentes deverão ser preenchidas com argamassa de
cimento e areia, antes de se iniciar o lançamento do concreto.

Nas bases e fustes dos tubulões o concreto deverá ser lançado com
tubulação tipo "tromba" ou funil.

O plano de lançamento de concreto em tubulões deverá ser analisado e


aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

. Elementos Embutidos no Concreto.

Os elementos das partes hidráulicas, mecânicas e elétricas a serem


embutidos no concreto, tais como canalizações condutos, caixas de
CAP-08.DOC - Pág. 33 rev. 0
passagem e de controle etc. deverão estar isentos de óleos, graxas ou
outras substâncias prejudiciais à aderência ou ao próprio concreto.

No caso de chumbadores para trilhos, placas de apoio, etc., a serem


embutidos, a colocação será feita com concreto ou argamassa em
dosagem adequada, sendo utilizados aditivos para melhorar a
trabalhabilidade e diminuir a retração. As quantidades de água dos traços
de concreto ou de argamassa deverão ser as mínimas possíveis.

CAP-08.DOC - Pág. 34 rev. 0


As operações de lançamento obedecerão o seguinte:

O Tempo de Lançamento será compatível com o aditivo utilizado

Obedecerá os limites máximos:

. Concreto para fins hidráulicos: 20 minutos


. Concreto para estruturas correntes: 30 minutos

Observação:

1. Os processos de lançamento serão sempre compatíveis com a


possibilidade de adensamento.

2. Para temperatura abaixo de 10ºC, serão adotados cuidados especiais,


tais como, aquecimento dos agregados e da água e(ou) cobertura das
peças concretadas com esteiras e toldos.

ADENSAMENTO

Todo o concreto lançado nas formas será adensado por meio de vibração.
O número e tipo de vibradores, bem como sua localização, serão
determinados pelo plano de concretagem.

O concreto deverá ser lançado nas formas em camadas horizontais nunca


superiores a 3/4 do comprimento da agulha dos vibradores, sendo logo
em seguida submetido à ação destes.

A vibração deverá ser feita com aparelhos de agulha de imersão, com


freqüência de 5000 a 7000 rpm, tomando-se o cuidado de não prejudicar
as formas nem deslocar as armaduras nelas existentes.

A distância de imersão da agulha, entre um ponto e o sucessivo, não


deverá ser maior do que 1,5 vezes o raio de ação da agulha empregada; a
duração de cada vibração deverá ser suficiente para a remoção do ar
incorpado e a eliminação de vazios; findo esse tempo, a agulha deverá ser
retirada lentamente, para evitar a formação de vazios ou de bolsas de ar.
De modo algum a agulha do vibrador deverá ser usada para empurrar ou
deslocar o concreto nas formas.

A agulha do vibrador deverá, sempre, ser operada na posição vertical,


devendo ser evitado o seu contato com a armadura e a introdução junto às
formas. As agulhas dos vibradores, terão os diâmetros compatíveis com
os menores espaçamentos disponíveis para a vibração.

O adensamento do concreto dos fustes de tubulões deverá ser executado,


cuidadosamente, por vibração. Nas bases será utilizado o concreto auto-
adensável.

VIBRAÇÃO

a) Determinação do raio de ação, introduzir verticalmente, na massa de


concreto, uma série de barras de 2 cm de diâmetro e 1m de comprimento,
a distâncias variáveis do vibrador. Após um minuto de vibração, todas as

CAP-08.DOC - Pág. 35 rev. 0


barras que atingirem a profundidade de 40 cm estarão dentro do chamado
raio de ação;

b) introduzir e retirar a agulha lentamente, com velocidade de 5 a 8 cm/s,


de modo que a cavidade formada pelo vibrador feche naturalmente (caso
não se feche, o concreto não possui a trabalhabilidade mínima
necessária):

d) não deslocar a agulha do vibrador de imersão horizontalmente;

e) não vibrar espessura de concreto superior ao comprimento da agulha, a


qual dever introduzir-se totalmente na massa do concreto, penetrando
ainda 2 a 5 cm na camada anterior, se esta não tiver endurecido, evitando-
se, assim, o aparecimento de uma junta fria;

f) não introduzir a agulha até menos de 10 a 15 cm da forma, para não


deforma-la e evitar a formação de bolhas e de calda de cimento ao longo
dos moldes;

g) não vibrar além do necessário, tempo este em que desaparecem as


bolhas de ar superficiais e a umidade na superfície é uniforme (não
esquecer que excesso de vibração é, provavelmente, pior do que a falta de
vibração;

h) exercer a vibração durante intervalos de tempo de 5 a 30 s, conforme a


consistência do concreto

CURA

As superfícies de concreto serão protegidas contra as condições


atmosféricas causadoras de secagem prematura, de forma a se evitar a
perda de água do material aplicado.

A cura do concreto deverá ser cuidadosa, e a aspersão de água


prolongar-se por sete dias. Nas superfícies das lajes deverá ser previsto o
represamento de uma delgada lãmina-d'água, assim que se verifique o
início de pega do concreto.

O período de cura, seus métodos e tempos de duração, especificados a


seguir, deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

. Cura pela Água


O concreto, depois de lançado, deverá ser conservado úmido por um
período de tempo nunca inferior a sete dias. A cura pela água poderá ser
executada por irrigação, lençol de água. camada de areia úmida ou panos
de saco, molhados e espalhados em toda superfície. A cura deverá ser
iniciada logo após a verificação do início de pega nos trechos
concretados. O período de cura deverá ser aumentado em até 50%,
quando:

- a menor dimensão da seção da viga ou da laje for maior que 75 cm;

- a temperatura ambiente for muito alta, ou o clima muito seco;

- houver contato com líquidos ou solos agressivos.

CAP-08.DOC - Pág. 36 rev. 0


Cura por pigmentação ou por membranas.

A cura por pigmentação ou por membranas somente poderá ser


executada com aprovação da FISCALIZAÇÃO e quando for
absolutamente necessário reduzir o tempo de cura normal. A
FISCALIZAÇÃO determinará os métodos e os materiais a serem
empregados.

Os produtos de cura são substâncias pulverizáveis sobre o concreto logo


após o seu lançamento, para obturar os capilares da superfície nos
primeiros dias.

Cura a Vapor

O método de cura a vapor poderá ser utilizado quando for necessária a


redução do tempo de cura e desforma. Deverá ser autorizado pela
FISCALIZAÇÃO.

A cura a vapor só será iniciada depois de transcorrido o tempo de início de


pega no concreto.

Empregando-se cimento de alta resistência inicial, o período de cura


poderá ser reduzido, a critério da
FISCALIZAÇÃO.

ACABAMENTO

O acabamento do concreto fresco deverá ser feito com réguas de madeira


apoiadas nas guias-mestras e em seguida provido um acabamento final
com desempenadeira de madeira.

Nas cúpulas dos reservatórios deverá ser executado um acabamento


superficial por aplicação de uma mistura de cimento, areia, água e aditivo
polimérico (PVA ou acrílico), com espessura máxima de 0,5 cm. Este
acabamento deverá se executado em conjunto com o desempeno do
concreto fresco. Em hipótese alguma será permitido o uso de
revestimento de argamassa (chapisco e emboço) no concreto endurecido.

Todas as superfícies de concreto deverão ter acabamento liso, limpo e


uniforme e apresentar a mesma cor e textura das superfícies adjacentes.
Concreto poroso e defeituoso deverá ser retirado e refeito, em
conformidade com as determinações da FISCALIZAÇÃO.

Nenhum serviço de reparo deverá ser levado a cabo sem que a superfície
aparente da concretagem tenha sido anteriormente inspecionada pela
FISCALIZAÇÃO. Todos os reparos deverão ser efetivados no prazo
estabelecido pela FISCALIZAÇÃO.

Nas superfícies, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá ser feito o


acabamento por fricção, o qual será executado com pedra de carborundo,
de aspereza média, esmerilhando as superfícies previamente
humedecidas, até se formar uma pasta. Á operação deverá eliminar os
sinais deixados pela forma, partes salientes e irregularidades. A pasta pela
fricção deverá, em seguida, ser cuidadosamente varrida e retirada.

CAP-08.DOC - Pág. 37 rev. 0


Fica proibida a execução de argamassa ou de qualquer outro tipo de
revestimento em estruturas concebidas em concreto aparente, sobretudo
em estrutura hidráulicas.

08.07.00.00 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS OBRAS DE CONCRETO

08.07.01.00 - JUNTAS DE DILATAÇÃO/CONTRAÇÃO

As juntas de dilatação deverão ser construídas nos pontos e com as


dimensões e detalhes indicados nas peças gráficas.

As juntas abertas deverão ser colocadas nos pontos designados pelas


peças gráficas e serão formadas pela colocação e posterior remoção de
gabarito de madeira ou outro material apropriado.

Os gabaritos deverão ser construídos de maneira a permitir sua remoção


sem danificar o serviço executado.

As juntas cheias deverão ser feitas com materiais de enchimento que, por
sua vez seguirão os requisitos estabelecidos nas peças gráficas.

Deverão ser seladas todas as juntas de dilatação nos pontos indicados


nas plantas. Antes da colocação do material selante, as juntas deverão
estar completamente limpas, isentas de partículas, fragmentos de
concreto, pó ou outros materiais estranhos.

Os salpicos de concreto no espaço da junta deverão ser removidos. A


junta deverá estar seca antes da aplicação do material de vedação.

O vedadante da junta deverá ser preparado e colocado de acordo com as


instruções do fabricante, com o equipamento prescrito por este. Qualquer
material indevidamente misturado, ou cuja pega se inicie antes da
colocação nas juntas, será rejeitado. ficando a cargo da CONTRATADA as
despesas correspondente à reposição.

Completado o serviço, as juntas deverão efetivamente vedar infiltração de


água ou de umidade.

O eventual desnível do material de vedação não poderá exceder a 3 mm


em relação à superfície do concreto adjacente.

Nos pontos indicados pela FISCALIZAÇÃO, a junta deverá ser alisada e


nivelada, cortando-se todos os excessos do material selante após a
aplicação.

Todo e qualquer material selante que não aderir ou não ligar com a
superfície de concreto da junta deverá ser removido imediatamente e
substituído por outro.

Todos os mata-juntas do tipo Perfilado em PVC elástico termomoldável


para vedação de juntas de dilatação e de concretagem deverão ter sua
fixação e emendas soldadas a quente, conforme recomendado pelo
fabricante e atendidas as Normas pertinentes da ABNT.

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Em peças onde a junta se posicione horizontalmente, suas abas deverão
ser levantadas, e o concreto fresco, lançado sob elas, de modo a não
aprisionar ar e garantir perfeita aderência do perfil ao contato.

08.07.02.00 - APARELHOS DE APOIO

Os aparelhos deverão obedecer rigorosamente aos desenhos do projeto


quanto às dimensões do elastômeros e das chapas de aço, bem como
quanto à localização. Deverão ser assentados sobre superfície horizontal
lisa e completamente limpa.

No mínimo cinqüenta dias antes da instalação dos aparelhos, estes


deverão já se encontrar na canteiro da obra para serem submetidos à
apreciação da FISCALIZAÇÃO, a qual definirá os ensaios a serem
realizados.

Os aparelhos deverão satisfazer às condições estipuladas na NBR-9783.

Tipos de Metodologia de Intervenção

a - Pequenas Cavidades e falhas superficiais

As pequenas cavidades e falhas superficiais porventura resultantes na


superfície serão regularizadas com argamassa de cimento e areia, no
traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem como coloração
semelhante `do concreto circundante.

b - Segregações e/ou Porosidades

Remover o concreto segregado até a obtenção de concreto firme e


homogêneo utilizando equipamentos manuais (ponteiro e marreta) ou
martelete elétrico de baixo impacto.

Em função das dimensões obtidas, a FISCALIZAÇÃO deverá adotar a


metodologia de reparo segundo tabela a seguir:

METODOLOGIA DE REPARO

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ÁREA A SER REPARADA METODOLOGIA A SER
UTILIZADA
PROFUND. ÁREA
Até 5 cm qualquer Argamassa de mesmo traço de
concreto, com ponte de aderência
será preferencialmente à base de
epóxi.
Na presença de excesso de
umidade ou dificuldade de
execução (acesso), utilizar adesivo
à base de resina sintética
compatível com cimento
De 5 a 8 cm qualquer Concreto adequado, de mesmo
traço do concreto original, com
agregado grande de diâmetro má-
ximo conforme subitem "j" do item
j.1.3.
Acima de 8 cm qualquer Idem anterior ( 5 a 8cm)
(Localizada)
Acima de 8 cm qualquer - Concreto convencional ou
(Generalizada) Projetado, conforme patologia
projeto e especificação da obra
- Com ponte de aderência

c- Juntas de Concretagem (fria)

As juntas de concretagem que apresentarem vazamentos deverão ser


reparadas nas faces internas e externas da estrutura.

Remover o concreto, ao longo da junta, formando uma cavidade em


formato de "U". Respeitar a relação 2:1 (largura : profundidade), sendo a
largura mínima admissível de 08 cm.

Recompor o local com argamassa c/ mesmo traço do concreto, segundo a


metodologia desta Especificação.

d - Armadura aparente e/ou em processo de


corrosão

Nos locais em que a armadura ficar aparente executar a metodologia de


reparo a seguir:

. Pontos localizados área ( 2,0 m²)

Remover o concreto ao redor da armadura em, no mínimo, 3 cm.

Remover a corrosão das barras com escova de aço.

Substituir as barras de aço que apresentarem redução de seção conforme


indicação do projeto de recuperação. Respeitar as distâncias de
transpasse especificados na NBR-6118 da ABNT. Se especificado em
projeto, executar reforço de armadura.

Recompor o local com aplicação de epóxi e argamassa conforme definido


no item "b".

CAP-08.DOC - Pág. 40 rev. 0


. Áreas generalizadas (área 2,0 m²)

Remover o concreto em toda a área detectada, ao redor das barras, em no


mínimo 3 cm.

Proteger a armadura c/aplicação de epóxi e recompor o local com


argamassa ou com concreto projetados, de acordo com as especificações
e metodologia executiva dos projetos de Norma CE-18:03.07-001 e CE-
18:03.15-001 da ABNT.

e - Fissuras

As fissuras existentes na estrutura serão objeto de uma análise, no tocante


ao seu comportamento estrutural, se estáticas ou dinâmicas. Em função
desta análise será definido um tipo de metodologia de reparo, flexível ou
rígida, de comum acordo entre projetista e FISCALIZAÇÃO.

e.1.- Metodologia de reparos

1 - Argamassa seca socada ("dry-pack")com ponte de aderência


epoxídica.

a) Na remoção do concreto deve-se tentar obter uma cavidade côncava,


com borda superior inclinada, de forma a facilitar a aderência do reparo.

b) A superfície do substrato de concreto deverá ter um aspecto final de


apicoamento moderado, não muito profundo.

c) Limpar o local com jato de ar. Não usar água na limpeza.

d) Aplicar uma demão de adesivo à base de resina epoxi. Preparar uma


mistura de cimento e areia média na proporção 1:2 em peso. Adicionar
água aos poucos, até que se note um umedecimento da argamassa. Será
importante que esta argamassa esteja apenas úmida, não tendo
consistência de argamassa usual. Essa consistência poderá ser
controlada durante a homogeneização da mistura com as mãos, sem que
estas fiquem molhadas.

e) A cavidade deverá ser preenchida antes do final do tempo de vida útil


("pot-life") do adesivo, o qual deverá estar com consistência pegajosa ao
contato manual.

f) Curar a argamassa aplicada com produto de cura ou cura úmida por um


período mínimo de sete dias.

2 - Argamassa seca socada ("dry-pack")

a) Retirar o concreto segregado a fim de obter uma cavidade côncava,


com borda superior inclinada, de forma a facilitar a aderência do reparo.

b) Limpar a superfície em concreto com o auxílio de jato de água, a fim de


retirar as partículas soltas e o pó.
CAP-08.DOC - Pág. 41 rev. 0
c) Molhar a cavidade até a saturação do substrato, eliminando em seguida
eventuais empoçamentos de água.

d) Preparar uma mistura de cimento e areia média na proporção 1:2, em


volume.

e) Adicionar água aos poucos, até que se note um umedecimento da


argamassa. Será importante que esta argamassa esteja apenas úmida,
não tendo consistência de argamassa usual. Essa consistência poderá ser
controlada durante a homogeneização da mista com as mãos, sem que
estas fiquem molhadas.

f) Socar a argamassa na cavidade com o auxílio de um soquete de


madeira, com ponta de aproximadamente 2x2 cm, em camadas com
espessura não superiores a 1 cm, até o preenchimento total da cavidade.

g) Retirar o excesso com colher de pedreiro e executar o acabamento com


desempenadeira de madeira ou feltro.

h) Após o endurecimento superficial do reparo, molhá-lo sucessivamente,


evitando fissuras por retração, por um período mínimo de sete dias.

Obs: Sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO, utilizar-se-á como


argamassa um produto do tipo "groute" base mineral.

CAP-08.DOC - Pág. 42 rev. 0


3 - Concreto com forma tipo "cachimbo"

a) Retirar, por meio manual, todo o concreto segregado até atingir


concreto firme e homogêneo.

b) Durante a retirada do concreto segregado deve-se tentar obter faces


retas, para facilitar a confecção e a amarração das formas.

c) Os cantos deverão ser arredondados, as bordas em esquadro e as


faces superiores da região a ser reparada deverão ser inclinadas, numa
proporção de 1:3 em relação à espessura do reparo.

d) No caso de falha que atravesse todas a peça, colocar num dos lados da
região a ser reparada uma forma fixa com dimensões superiores à área do
reparo. Caso contrário o próprio concreto homogêneo servirá de suporte
para o reparo.

e) No lado utilizado para a execução do reparo, colocar a forma fixa na


parte de baixo da área a ser reparada, deixando um vão que permita a
entrada de um vibrador de imersão.

f) Coloca-se na parte superior uma forma inclinada em forma de


"cachimbo" com uma altura de aproximadamente 10 cm acima da falha,
conforme desenho. Esse "cachimbo" visa garantir o contato e a aderência
na face superior, na ligação concreto velho e concreto novo.

g) Limpar a superfície a ser tratada, deixando-a isenta de partículas soltas


e pó.

h) Saturar o substrato de concreto, eliminando em seguida eventuais


empoçamentos de água.

i) Aplicar adesivo a base de resina sintética compatível com cimento em


toda a superfície a ser reparada.

j) O diâmetro máximo do agregado utilizado no reparo deverá ser inferior a


1/4 da espessura da falha inferior a 2/3 do espaçamento das barras da
armadura.

l) O adensamento do concreto deverá ser feito com vibrador de imersão,


com diâmetro igual a 1/3 da espessura na falha.

m) Após cerca de dezoito horas do término da concretagem, retira-se o


"cachimbo" e corta-se o concreto saliente.

. Preenchimento da forma "Tipo Cachimbo" com concreto

Preparar a mistura em betoneira estacionária, utilizando relação


água/cimento máximo de 0,50, consumo mínimo de cimento 370 kg/m³,
aditivo expansor e, se necessário, aditivo plastificante. O abatimento do
concreto ("slump") deve ser de 6  1 cm.

Executar a cura com água por um período mínimo de sete dias.

. Preenchimento da forma "Tipo Cachimbo" com "grout" base mineral

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Preparar a mistura em betoneira estacionária obedecendo à relação
água/groute indicada pelo fabricante do produto (aproximadamente 0,10,
nunca excedente a 0,15);

O adensamento do groute deverá ser feito suavemente com o auxílio de


uma haste metálica ou com o uso de vibrador de impressão (agulha de 25
mm) por curto espaço de tempo. Vibração excessiva provocará
segregação no material em função de sua alta fluidez.

Após cerca de sete horas do término da concretagem remover a forma


cuidadosamente e iniciar cura abundante com água;

Após dez horas do término da concretagem, cortar o concreto saliente do


"cachimbo".

Manter a cura por um período mínimo de dez dias.

Obs: Em falhas profundas (60 mm) pode-se adicionar à mistura: agregado


graúdo, na proporção de 50% sobre o peso do groute.

e.2.- Tratamento flexível para fissuras

Abrir, uma canaleta ao longo da fissura, conforme especificação da


metodologia de reparo e utilizar, como selante elástico, uma das opções
constantes, analisando-se o custo do produto em função de sua
durabilidade prevista.

- Caso o concreto das bordas da canaleta esteja poroso ou com falhas,


executar uma recomposição da borda com argamassa epóxico tixotrópica.

- O substrato de concreto deverá estar isento de umidade.

a) Tratamento flexível - mastique.

Abrir ao longo da trinca, em toda a altura da parede, uma canaleta, com


dimensões de acordo com a especificação do desenho no *** e da
"metodologia de reparo".

Aconselha-se a utilização de disco de corte para se obter uma superfície


uniforme ao longo da canaleta.

Limpar a superfície da canaleta, deixando-a isenta de poeira, óleo ou


outros materiais.

Aplicar no fundo da canaleta, uma fita-crepe para evitar a aderência do


mastique.

Aplicar primer (se indicado pelo fabricante)

Aplicar o mastique conforme recomendações do fabricante.

b) Tratamento flexível - juntas de neoprene pré-moldadas.

Abrir, ao longo da trinca, em toda a altura da parede, uma canaleta, com


dimensões de acordo com a especificação do fabricante do perfil a ser
aplicado.

CAP-08.DOC - Pág. 44 rev. 0


Aconselha-se a utilização de disco de corte para se obter uma superfície
uniforme ao longo da canaleta.

Limpar a superfície do sulco, deixando-a isenta de poeira, óleo ou outros


materiais.

Secar o substrato de concreto.

Preparar o sulco para colocação do perfil, executando os lábios


poliméricos.

Colocar o perfil pré-moldado de neoprene.

Caso necessário, dependendo do tipo do perfil, preencher o núcleo com


ar sob pressão, mantendo-a até a catalisação da colagem, para garantir a
aderência.

e.3.- Tratamento rígido para ****

Abrir, ao longo da trinca, com auxílio de equipamentos manuais, uma


cavidade em formato de "U" com dimensões aproximadas de 6 a 8 cm de
largura por 3 a 4 cm de profundidade.

Lavar abundantemente para retirada de partículas soltas e pó. Remover


eventuais empoçamento de água.

Recompor o local com argamassa seca socada ("dry-pack"), preparada


com groute base mineral, conforme metodologia especificada neste
capítulo.

Obs: Quando da aplicação do "groute", o substrato de concreto deverá


estar saturado com superfície seca.

a) Tratamento rígido por grampeamento (Desenho no 08/12)

Remover o concreto ao longo da trinca a uma profundidade de 7 cm em


uma faixa de 40 cm de largura (20 cm para cada lado da trinca). Utilizar
equipamentos manuais (ponteiro e marreta) ou mecânicos (martelete
elétrico de baixo impacto).

Executar orifícios nas posições dos grampos e limpá-los com jato de ar.
Fixar os grampos com argamassa epoxídica tixotrópica. Não usar água na
limpeza dos furos.

Posicionar a armadura vertical após o endurecimento da argamassa


epoxídica.

Lavar abundantemente para retirada de partículas soltas, pó e saturação


do substrato de concreto.

Posicionar formas de compensado. É imprescindível uma excelente


vedação.

Recompor os locais utilizando argamassa de grouteamento com groute


base mineral.

Após dezoito horas, remover as formas e executar cura úmida por, no


mínimo, sete dias.

CAP-08.DOC - Pág. 45 rev. 0


b) Tratamento Rígido por Injeção

08.07.03.00 - RECUPERAÇÃO, REPARO E REFORÇOS DE ESTRUTURAS


DE CONCRETO

Todos os serviços especificados pela CORSAN e pertinentes a este


capítulo deverão ser executados de acordo com as metodologias descritas
nos itens a seguir.

Qualquer alteração de metodologia de execução deverá ser proposta, por


escrito, à FISCALIZAÇÃO e só será executada mediante sua aprovação e
sem ônus adicional à CORSAN.

Serviços específicos com metodologias de execução que não sejam


similares às metodologias deste capítulo também deverão ser analisadas e
aprovadas pela CORSAN.

Outras metodologias de intervenção, especificadas pela CORSAN, serão


executadas rigorosamente, conforme a especificação pertinente.

Após a desforma e antes de qualquer reparo, a FISCALIZAÇÃO


inspecionará a superfície do concreto e indicará os reparos a serem
executados, podendo mesmo ordenar a demolição imediata das partes
defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a impermeabilidade, a
durabilidade e o bom acabamento do concreto.

Fica proibida a execução de qualquer reparo antes da inspeção da


FISCALIZAÇÃO.

Todo reparo decorrente de falha construtiva, em obras em fase de


construção, será executado com metodologias e materiais determinados
pela FISCALIZAÇÃO (concreto, groute, etc.) e sem ônus para a CORSAN.

08.07.04.00 - TESTE DE ESTANQUEIDADE

Será executado após o, tempo de cura e o concreto adquirir a resistência


especificada em projeto. Se após o teste de estanqueidade a
FISCALIZAÇÃO constatar vazamentos localizados ou generalizados, a
CONTRATADA fará os reparos que forem necessários às suas expensas.
Após tais reparos será feito novo teste de estanqueidade, Se persistirem
os vazamentos, a FISCALIZAÇÃO a seu juízo, solicitará a assistência de
consultores ou firmas especializadas para, mediante "laudo técnico"
pertinente, definir as providências que venham a assegurar a
estanqueidade.

As despesas daí decorrentes serão todas pagas pela CONTRATADA.


Serão realizados tantos testes de estanqueidade quantos forem
necessários até que a FISCALIZAÇÃO se assegure da perfeita
estanqueidade.

A água para realização do(s) teste(s) de estanqueidade será por conta da


CONTRATADA. Se no local da obra a CORSAN possuir condições de

CAP-08.DOC - Pág. 46 rev. 0


fornecimento de água, este será gratuito, apenas para o primeiro teste,
sendo cobrado para os demais.

O teste de estanqueidade não serão objeto de pagamento.

O teste de estanqueidade de estruturas para fins hidráulicos será


conforme descrito abaixo:

Consistirá do enchimento e esvaziamento de água de forma lenta e


gradual, com velocidade de elevação ou rebaixamento do nível de água
não ultrapassando a 2 cm/h (dois centímetro por hora).

Tal procedimento visa estabilizar a regularização das tensões e


acomodações às futuras condições de trabalho.

Atingido o nível máximo de projeto, que constará na especificação da


obra, este deverá ser mantido por dez dias consecutivos. Durante esse
período deverão ser feitas medições diárias dos recalques diferenciais.

O nível da água interno deverá ser medido diariamente, e verificadas as


saídas de drenagem. A estrutura deverá ser mantida sob permanente
observação quanto ao comportamento estrutural, estanqueidade do
concreto, estanqueidade do sistema hidráulico e recalques.

Eventuais vazamentos deverão ser mapeados para futura transferência


interna e localização dos pontos com anomalia.

Executar os reparos, nos locais identificados, de acordo com o


especificado no item 8.07.03.

Observação: As obras para fins hidráulicos da CORSAN, não serão


impermeabilizadas através de revestimentos.

A exceção será feita para os casos seguintes:

- previsão de até tipo da impermeabilização na especificação da obra;

- por motivos de pequenas falhas na estanqueidade, a critério da


FISCALIZAÇÃO. Neste caso, após os serviços de impermeabilização, será
feito novo Teste de Estanqueidade.

Para efeito de aceitação final a estrutura deverá estar totalmente estanque


e estável.

- Verificação de Recalques Verticais

Para essa verificação deverão ser colocados pinos de bronze fixos nos
pontos onde se queira medir os recalques, tanto internos como externos à
estrutura.

Através de visada com aparelhos topográficos, no início e fim de cada fase


de enchimento, serão observadas e anotadas as variações diferenciais de
nível dos pinos.

- Recebimento da Estrutura

CAP-08.DOC - Pág. 47 rev. 0


A estrutura será aceita quando atender ao item 16 da NBR-6118, e aos
itens desta Especificação.

CAP-08.DOC - Pág. 48 rev. 0


08.07.05.00 - JUNTAS DE CONCRETAGEM

Serão executadas mediante cuidados especiais de modo a assegurar uma


concretagem isenta de solução de continuidade.

As juntas de concretagem deverão ser feitas somente nos locais


assinalados no plano de concretagem.

Todas as juntas deverão ser tratadas antes da retomada da concretagem.


O tratamento deverá ser executado conforme as especificações a seguir:

B - Sobre a superfície da junta espalhar-se-á uma camada de argamassa


de cimento e areia com o mesmo traço de concreto e o mesmo fator água-
cimento, na espessura aproximada de 2 cm, reiniciando-se em seguida os
trabalhos de concretagem. A argamassa da junta e a da concretagem
seguinte serão misturadas durante o adensamento;

Na confecção das juntas de concretagem, serão aplicados aditivos ou


substâncias para realização de tais juntas, desde que a os mesmos sejam
aprovados pela CORSAN. Nesse último caso, as juntas serão
confeccionadas de acordo com as recomendações do fabricante;

A1 - Caso de concreto Endurecidos

"Apicoamento Manual" remove-se toda a camada superficial na nata de


cimento, que só poderá ser executado após, no mínimo, trinta e seis
horas, do término da concretagem;

A2 - Caso de Concreto Fresco

"Corte Verde" processo que consiste na aplicação de um jato de água e ar


sob pressão na superfície do concreto, assim que se constatarem o início
de pega e o endurecimento superficial do concreto.

Caso os resultados deste não se mostre eficiente, deverá ser executado o


apicoamento manual conforme o item anterior.

Obs: Em ambos os processos, o aspecto final do substrato de concreto


deverá estar com a nata de cimento removida e os agregados firmes e
aparentes em 30% (trinta por cento) da sua extensão, em profundidade.

As bordas da face de todas as juntas expostas deverão ser


cuidadosamente acabadas, em alinhamento e greide.
Quando o lançamento do concreto for interrompido por razões de
emergência, as juntas de construção deverão ser localizadas conforme
determinação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser tomadas providências para
proporcionar interligação com a camada seguinte, abrindo as formas,
quando necessário, e procedendo ao tratamento indicado a seguir:

. Remoção da camada superficial na junta do concreto paralisado (mínimo


de 5,0 cm). Em superfície planas, deixar o concreto apicoado a 90o,
removendo assim, o volume de concreto com excesso de ar incorporado e
com vibração deficiente.

. O aspecto final da superfície deverá ser idêntico ao especificado na


tratamento do item anterior.

CAP-08.DOC - Pág. 49 rev. 0


A seqüência de concretagem só será executada após a aprovação da
FISCALIZAÇÃO.

Ao se lançar concreto novo sobre concreto já endurecido da etapa


anterior, deverão ser observados:

. intervalo de tempo não inferior a setenta e duas horas;

. a superfície da junta deverá estar tratada conforme a metodologia aqui


explicada;

. o superfície da junta, as armaduras e as formas deverão ser lavadas com


jato de água limpa sob pressão;

. o substrato de concreto da junta deverá estar saturado com superfície


seca; condição que deverá ser mantida durante todo o período da
concretagem;

. não poderá haver água empoçada na superfície na junta por ocasião da


concretagem;

08.08.00.00 - ARMADURA PARA PROTENSÃO

Será Objeto da Especificação da Obra.

CAP-08.DOC - Pág. 50 rev. 0


08.09.00.00 - TIRANTES DE ANCORAGEM

I - Tirantes propriamente ditos:

Serão objeto da especificação da obra.

II - Chumbadores

São barras de aço, em geral de pequeno comprimento, apenas o


necessário à sua fixação por meio de calda ou argamassa de cimento.

Os chumbadores serão fixados com injeção de calda de cimento ou


argamassa ao longo de todo o seu comprimento, como medida de
proteção contra a corrosão.

Cuidados especiais deverão ser tomados a fim de impedir que as barras


fiquem em contato direto com a parede de furo, devendo-se utilizar
espaçadores de plástico ou metálicos, a critério da FISCALIZAÇÃO.

SERVIÇOS PARA INSTALAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

Perfurações

Os furos para a instalação de chumbadores, serão executados com


equipamento a percussão, com diâmetros, comprimentos, inclinações,
profundidades e locais de colocação definidos nas peças gráficas.

Os furos abertos para instalação das barras devem ser mantidos


tamponados até pouco antes do início das operações de injeção.

Limpeza

Imediatamente antes do início das injeções, o correspondente furo será


totalmente lavado com jato d'água e ar comprimido e, ao término da
lavagem, toda a água será removida do furo. a lavagem deverá prosseguir
até que a água retorne isenta de qualquer material em suspensão e o
fundo do furo se encontre isento de detritos provenientes da perfuração.

Tratamento Prévio

CAP-08.DOC - Pág. 51 rev. 0


Se, quando da perfuração, for observada a presença de lençol freático,
deverá ser inicialmente injetado no furo uma calda com relação A/C = 0,7.
Após ser verificada a "pega" da calda, deverão ser efetuadas a
reperfuração e, com furo reaberto, as operações normais de
chumbamento da barra.

Caso seja constatada a existência de vazamentos, provenientes de falhas


na rocha ou no concreto, procedimento semelhante poderá ser efetuado,
a critério da FISCALIZAÇÃO.

Na hipótese de grandes fugas de caldas, deverão ser efetuadas operações


específicas de consolidação dos furos, cujos procedimentos serão
estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO.

Instalação e Injeção

Cada furo deverá ser preenchido com calda de relação A/C, que não seja
superior a 0,5. A injeção deverá ser efetuada a partir do ponto mais baixo
do furo, de modo que o preenchimento seja efetuado no sentido
ascendente, expulsando toda a eventual água de lavagem.

A injeção deverá prosseguir até que a calda que retorne à saída do furo
apresente características semelhantes à calda de entrada.

Imediatamente após a injeção, o chumbador, absolutamente limpo, deverá


ser introduzido no furo e mantido na posição especificada até a obtenção
de uma resistência adequada da calda de injeção.

O chumbador poderá ser introduzido na perfuração antes desta estar


preenchida com calda, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Deverá haver, posteriormente, uma injeção complementar no furo, de


forma a substituir a água exsudada de calda da injeção anterior.

Quando possível, as barras deverão ser vibradas enquanto a calda estiver


fluida para assegurar um contato completo entre a barra e a calda.

As barras devem ficar firmemente fixadas para assegurar que não tenham
qualquer movimento até que a calda tenha adquirido resistência
adequada.

Após a instalação, deverão ser evitados quaisquer movimentos ou


perturbações nas barras.

CAP-08.DOC - Pág. 52 rev. 0


As barras não adequadamente ancoradas após a pega da calda, a critério
da FISCALIZAÇÃO, deverão ser removidas e reinstaladas pela
CONTRATADA, às suas expensas.

08.10.00.00 - CAIXAS E POÇOS

Caixa de Calçada - é o local onde é a conexão da ligação predial de


esgotos com a instalação predial de esgotos com a instalação predial o
imóvel servindo como ..... de passagem.

Caixa de Inspeção - caixa destinada a permitir a inspeção e desobstrução


de canalizações.

Caixa de Proteção - são caixas de dupla função: proteger e dar condições


de manobras periódicas às peças especiais que abrigam normalmente
ligados e válvulas.

08.10.01.00 - CAIXAS DE PROTEÇÃO PARA REGISTROS E PARA VENTOSAS

É utilizado para permitir a operação de registro de manobra ou descarga,


com cabeçote e também para proteção das peças.

Deverão ser executados sobre uma laje de concreto magro na espessura


mínima de 10 cm com consumo de cimento de 160 kg.m-3. E um fator de
água-cimento nunca superior a 0,55.

Esta laje de fundo deverá permitir o escoamento de águas no sentido do


expurgo, o qual deverá ter uma tubulação com destino final definido.

As paredes laterais serão em tijolo maciço simples formando parede de 25


cm, emboçadas com argamassa, externamente na espessura de 1 cm e
internamente de 1,5 cm. Conforme item 13.01.12 e 13 deste caderno.

A tampa será em módulos de concreto armado conforme a dimensão da


caixa.

As caixas serão confeccionadas conforme detalhe nº 8.10 A, B e C.

Não deverá ser executada caixa de alvenaria envolvendo o registro,


quando a rua for sem pavimentação.

A tampa será em módulos de concreto armado conforme a dimensão da


caixa.

CAP-08.DOC - Pág. 53 rev. 0


As caixas deverão ser confeccionadas conforme detalhe nº 8.10/A e B.

Caixas em calçadas

As caixas de calçada serão instaladas e rejuntadas no mesmo dia em que


for executado o assentamento e o reenchimento parcial do respectivo
ramal predial. No dia seguinte se processará a conclusão do reenchimento
compactado ao redor da caixa de calçada e se fará o arremate na
pavimentação da calçada.

Caso a calçada não seja pavimentada será executada ao redor da tampa


da caixa, um colar de concreto armado com 3 (três) anéis de aço de 0,34
mm, com concreto de 15 cm de largura de 10 cm de altura, adensado
mecanicamente com vibrador, e a instalação da caixa de calçada se for
pavimentada ou não.

As caixas de calçada deverão ficar a uma distância de 0,50 m do muro da


divisa da respectiva ...........

A construção da caixa deverá ficar de acordo com os detalhes nº 15,16

Observações:

Não deverá ser executada caixa de alvenaria envolvendo o registro.


Quando a rua for sem pavimentação.

Neste caso o registro deverá ser apoiado num bloco de alvenaria que por
sua vez deverá ser apoiado em um berço de brita sobre a superfície do
castelo do registro, colocar-se-á um tubo de PVC ou manilha, de diâmetro
adequado, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. A fim de garantir
o acesso com chave de manobra e impedir que a terra obstrua o
cabeçote.

O aterro ao redor ao tubo deverá ser feito com argila de boa qualidade,
bem apiloada.

Na extremidade junto ao pavimento a ponta do tubo deverá ser protegida


por alvenaria de tijolos assentada com argamassa de cimento e areia traço
1:3 ou pré-moldado de concreto armado, tampado por tampa de concreto
armado ou ferro fundido.

desenho.....

Vantagens Deste Dispositivo

CAP-08.DOC - Pág. 54 rev. 0


- Quando a rua não tiver pavimentação;

- Quando a rede for assentada a mais de 1,5 m da superfície;

- Reduz custo de material e mão-de-obra;

- Quando houver a necessidade de manutenção no registro, e a rua não


possuir pavimentação, basta abrir uma vala com retro-escavadeira;

- Até 1,5 m para que a operação com a chave seja possível (fácil acesso
no registro)

A construção de caixa protegendo o registro em rua sem pavimentação,


poderá, com a erosão do terreno acabar descobrindo parte desta,
transformando-a em um grande obstáculo

Câmara de manobras em alvenaria:

A câmara de manobras consiste em um dispositivo usado para


resguardar, isolar e fornecer condições de uso as canalizações de
manobra, descarga e medição que são usados em reservatórios, poços
artesianos, estações elevatórias, etc...

As câmaras de manobras podem ser executas em concreto armado ou em


alvenaria, conforme especificação de projeto. Caso forem executados em
concreto armado, deverão ser construídas conforme normas constantes
no projeto. Se forem executados em alvenaria, teremos três etapas a
seguir:

Deverá ser executada uma laje de concreto armado com as dimensões


necessárias no perfeito funcionamento das canalizações e suas
respectivas conexões. Esta laje deverá obedecer as especificações do
capítulo 08.06, e terá uma espessura mínima de 10 cm, sendo construída
com concreto de consumo mínimo de 160 kg/m³ e um fator de água-
cimento nunca superior a 0,55. Esta laje deverá ser apoiada em um lastro
de brita, que obedecerá as normas do capítulo 08.03.

As paredes laterais de fechamento deverão ser feitas em tijolos maciços,


formando parede de 15 cm, sendo necessário um emboçamento com
argamassa de 1,5 cm de espessura, interna e externamente, no traço 1:1:6
(cimento, cal e areia), conforme capítulo 13.

Deverá ser previsto drenos para permitir o escoamento de águas do


expurgo.

CAP-08.DOC - Pág. 55 rev. 0


A tampa da câmara de manobras será feita em módulos de concreto
armado pré-moldado, com as dimensões e ferragem apropriadas do fim a
que se destina.

08.10.02.00 - CAIXA DE INSPEÇÃO

Deverão ser executadas em alvenaria de meio tijolo, para interligar


tubulações de esgotos nas seguintes situações:

-mudança pequena de declividade e/ou direção ;

-mudança do material da tubulação;

-"caixa cega" em trechos longos sem inspeção.

A caixa deverá ser executada sobre lastro de brita e outro de concreto


não-estrutural, de 0,10 m cada. As juntas e o revestimento interno e
externo das paredes deverão ser executados com argamassa de cimento
e areia traço 1:3 m volume.

A canaleta deverá ser igual tubulação de maior diâmetro interno, com


altura de 3/4 do diâmetro.

As almofadas deverão ter inclinação no sentido das calhas e serão


confeccionadas em concreto não-estrutural. A parte superior será dotada
de uma placa pré-moldada de concreto rejuntada com argamassa.

08.10.03.00 - DISPOSITIVO DE INSPEÇÃO TUBULAR

A inspeção tubular é um dispositivo econômico e eficaz para inspeção e


limpeza mecânica das redes coletoras de esgoto.

O conjunto formado pela calha e corneta, denominado "te corneta", a


chaminé e o tampão formam basicamente este tipo de inspeção.

Para o assentamento da calha, deverá ser feito um berço de pó de pedra


ou areia, de 10 cm de espessura. As calhas deverão ser assentadas em
alinhamento com os coletores.

Para o assentamento da corneta, esta deverá ser ajustada sobre a calha


para um perfeito encaixe com os coletores de maneira a ficarem no
mesmo alinhamento.

CAP-08.DOC - Pág. 56 rev. 0


A chaminé deverá ser instalada quando do reaterro da vala para maior
estabilidade e rigidez do conjunto. Será colocado no alinhamento vertical
e 10 a 15 cm a baixo do nível da tampa.

A tampa deverá ser de ferro fundido e deverá ser colocada sobre uma
base de concreto armado, que será construída sobre lastro de brita (ver
item 8.03). Esta base deverá ser isolada da chaminé através de material
apropriado.

08.10.04.00 - POÇOS DE VISITA

Os poços de visita deverão atender às Normas NBR-9649 e 9814,


podendo ser de três tipos, de acordo com o método construtivo:

- alvenaria;

- aduelas de concreto pré-moldados;

- concreto moldado no local.

Os poços de visita compõem-se de:

- laje de fundo;

- câmara de trabalho ou balão;


100 à 450 mm diâm. int. 1,00 m
500 a 800 mm diam. int. 1,20 m

- peça de transição (laje);

- câmara de acesso ou chaminé;

- tampão.

A câmara de trabalho terá dimensão interna de acordo com o especificado


a seguir:

(TUBULAÇÃO DIAM. INT.) (DIAM. INT. BALÃO)

A laje de fundo será de concreto armado. De acordo com as dimensões


nos desenhos nº 08/13 a 08/15, as características do concreto são as
constantes no item 8.5.4 desta Especificação Técnica e será apoiada
sobre um lastro de pedra. Quando o terreno assim o exigir, a laje poderá
ser apoiada sobre fundações de estacas.

Sobre a laje de fundo deverão ser construídas as calhas e canaletas,


necessárias, em concordância com os coletores de chegada e de saída. A

CAP-08.DOC - Pág. 57 rev. 0


plataforma correspondente ao restante do fundo do poço deve ter
inclinação de 10% para as canaletas. As canaletas e a banqueta serão
revestidas com argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3, alisada e
queimada a colher.

Quando possível, a câmara de trabalho ou balão, sobre o respaldo da


alvenaria, o topo do último anel de concreto ou da parede de concreto,
será colocada uma laje de concreto armado, com abertura excêntrica ou
não, de 0,60 m, voltada para montante, de modo que o seu centro fique
localizado sobre o eixo do coletor principal.

A chaminé somente existirá quando o greide da cava estiver a uma


profundidade superior a 2,50 m. Para profundidades menores, o poço de
visita se resumirá à câmara de trabalho, ficando o tampão diretamente
apoiado sobre a laje do PV. Os poços de visitas poderão ser de três tipos,
de acordo com o método construtivo.

A chaminé terá diâmetro interno de 0,60 m e altura variável de no máximo


1,00 m, alcançado o nível do logradouro com desconto para a colocação
do tampão de ferro fundido.

Em logradouros onde não haja pavimentação o recobrimento mínimo


sobre a laje de concreto no topo do PV. será de 0,50 m.

Fica vetada a fixação de degraus de qualquer material, para acesso à


câmara de trabalho do PV.

POÇO DE VISITA EM ALVENARIA

Os poços de visita poderão ser executados em alvenaria de blocos de


concreto, ou em tijolos maciços de barro, obedecendo às prescrições da
ABNT e desta Especificação Técnica. A argamassa de assentamento será
de cimento e areia, traço 1:3 em volume.

As faces interna e externa deverão ser revestidas com argamassa de


cimento e areia fina, traço 1:3 em volume, sendo que internamente será
impermeabilizado com cimento cristalizante base acrílica e externamente
com impermeabilização betuminosa.

Em poços com profundidade superior a 3,00 m deverão ser previstas


cintas de amarração de acordo com o projeto.

POÇOS DE VISITA EM ADUELA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

CAP-08.DOC - Pág. 58 rev. 0


Os anéis e lajes de redução pré-moldados de concreto armado deverão
atender à C.E. 2:09.69 da ABNT.

O Fabricante das peças de concreto pré-moldados será previamente pré-


qualificado pela CORSAN.

O concreto a ser utilizado deverá atender ao item 8.5.4 desta


Especificação Técnica, as armaduras deverão ter recobrimento mínimo de
40 mm.

Os poços com profundidade entre 1,00 m serão inteiramente construídos


com anéis de concreto de 0,60 m de diâmetro interno (poços de
inspeção).

Os poços com profundidade entre 1,01 e 2,50 m serão construídos com


anéis de concreto com diâmetro interno de 1,00 ou 1,20 m e sem chaminé
de entrada, dependendo do tipo de logradouro.

Os poços com profundidade a partir de 2,50 m terão chaminé de entrada


variável até o limite máximo de 1,00 m de altura e a laje circular com
abertura excêntrica ou não, será reforçada quando necessário.

POÇO DE VISITA EM CONCRETO MOLDADO NO LOCAL

Os poços de visita em concreto moldado no local deverão atender às


prescrições desta norma quanto a dimensões mínimas e às características
do concreto.
Sua execução deverá atender a projeto específico.

POÇO DE VISITA TIPO PROMORAR

O poço de visita tipo PROMORAR tem como objetivo principal, atender as


necessidades básicas que surgem no projeto de redes coletoras de
esgoto, como descreveremos a seguir:

- mudança de direção da rede coletora;

- como caixa de inspeção em trechos longos da rede coletora;

- entroncamento de redes coletoras;

- poço de visita para redes coletoras em passeios;

- dispositivo de baixo custo para tornar acessível a implantação de rede


coletora que servem a população de baixa renda;

CAP-08.DOC - Pág. 59 rev. 0


- facilidade de implantação em ruas não pavimentadas.

Este tipo de poço de visita será assentado sobre um lastro de brita com
espessura de 5 cm, executado conforme item 8.03.

Sobre o lastro de brita devidamente compactado, será feita uma laje de


concreto armado, com diâmetro de 1,10 m e espessura de 12 cm.
Confeccionada no traço 1:4:8, com consumo de cimento de 16 kg/m³
conforme item 8.06. Esta laje terá armadura superior nas duas direções
com aço CA-50, 0 6.3 c/10. A armadura inferior terá a mesma seção de
aço.

Assente sobre esta laje, será construída uma parede de alvenaria de 25


cm, com o objetivo de adequar a altura do poço de visita aos anéis de
concreto armado pré-moldados que serão colocados em cima desta
alvenaria, que terá uma altura máxima de 0,50 m. Esta parede será
rejuntada e emboçada na espessura de 1,5 cm, externa e internamente,
com argamassa no traço 1:1:6, conforme item 13.01.12. O diâmetro
interno desta alvenaria será de 0,60 m.

Para garantir a concordância entre o coletor de chegada e de saída, será


executada uma calha com argamassa de cimento e areia, traço 1:....

Após serão assentes os anéis de concreto armado pré-moldados, com


diâmetro de 0,60 m e altura de 1,00 e 0,50 m, até atingir-se a cota de
colocação da tampa.

Esta tampa poderá ser de concreto armado, com diâmetro de 0,60 m,


dotada de um furo retangular no centro para remoção com armadura de
20 0 4.0

08.10.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRANTE

Os hidrantes serão instalados conforme instrução do fabricante em local


definido no projeto.

CAP-08.DOC - Pág. 60 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ---------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO: 02 - _______
------------------------- ESTACAS REVISÃO
ITEM: 01 ---------------------------------------------------- 0
ESTACAS DE MADEIRA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.02.01.00 ESTACAS DE MADEIRA, COM DIÂMETRO DE:


08.02.01.01 D= 15 cm m
08.02.01.02 D= 20 cm m
08.02.01.03 D= 30 cm m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento das estacas e equipamentos e mão-de-obra para preparo e


cravação(inclusive mobilização e desmobilização)

Medição...: Pela profundidade de cravação, em metro.

Nota......: A profundidade será medida da ponta inferior da estaca pela cota de arrasamento.

CAP-08.DOC - Pág. 61 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


-------------------------- ---------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO: 02 ESTACAS _______
-------------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO" 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.02.02.00 ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO", COM PERFURAÇÃO


MANUAL, COM PROFUNDIDADE ATÉ 5,50 m, COM
DIÂMETROS DE:
08.02.02.01 D= 20 cm m
08.02.02.02 D= 25 cm m
08.02.02.03 D= 30 cm m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia,brita cimento, aço) equipamento e mão-de-


obra para perfuração, preparo e lançamento de concreto.

Medição...: Pela profundidade atingida pela estaca, em metro.

Nota......: A profundidade será medida da ponta inferior da estaca


pela cota de arrasamento.

CAP-08.DOC - Pág. 62 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ---------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO: 02 ESTACAS ___________
------------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO" 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.02.02.00 ESTACAS MOLDADAS "IN LOCO", COM PERFURAÇÃO


MECÂNICA SEM RECUPERAÇÃO DA CAMISA COM
DIÂMETROS DE:
08.02.02.04 D= 15 cm m
08.02.02.05 D= 20 cm m
08.02.02.06 D= 25 cm m
08.02.02.07 D= 32 cm m

08.02.02.00 COM RECUPERAÇÃO DA CAMISA, COM DIÂMETROS DE:


08.02.02.08 D= 15 cm m
08.02.02.09 D= 20 cm m
08.02.02.10 D= 25 cm m
08.02.02.11 D= 32 cm m
08.02.02.12 D= 38 cm m
08.02.02.13 D= 45 cm m
08.02.02.14 D= 55 cm m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia,brita cimento, aço) equipamento (inclusive


mobilização e desmobilização) e mão-de-obra para execução dos serviços.

Medição...: Pela profundidade atingida pela estaca, em metro.

Nota......: A profundidade será medida da ponta inferior da estaca pela cota de arrasamento.

CAP-08.DOC - Pág. 63 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ------------------------------------------------- 04
CORSAN SUBGRUPO: 02 ESTACAS ___________
------------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS 0
CONCRETO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.02.03.00 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO, COM


CAPACIDADE DE:
08.02.03.01 5 a 10 t
08.02.03.02 11 a 20 t m
08.02.03.03 21 a 30 t m
08.02.03.04 31 a 40 t m
08.02.03.05 41 a 50 t m
08.02.03.06 51 a 60 t m
08.02.03.07 61 a 70 t m
08.02.03.08 71 a 80 t

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de estacas, e equipamentos (inclusive mobilização e


desmobilização) e mão-de-obra para execução dos serviços.

Medição...: Pela profundidade atingida pela estaca, em metro.

Nota......: A profundidade será medida da ponta inferior da estaca pela cota de arrasamento.

CAP-08.DOC - Pág. 64 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

PÁGINA:
GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA 05
------------------------------- -----------------------------------------------------------------
SUBGRUPO: 03 LASTRO ____________
CORSAN ------------------------------- ----------------------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 LASTRO DE BRITA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.03.01.01 - LASTRO DE BRITA m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Regularização e apiloamento do terreno, fornecimento, lançamento, compactação da pedra britada


nº 2.

Medição...: Por m³ efetivamente medido no local.

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 65 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------------- -------------------------------------------------------------- 06
SUBGRUPO: 03 - ____________
------------------------------ LASTRO REVISÃO
CORSAN ITEM: 02 -------------------------------------------------------------- 0
-
LASTRO DE CONCRETO MAGRO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.03.02.01 - CONCRETO MAGRO (161) 1:4.0:8.0 m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Preparo, lançamento, adensamento, regularização da camada de concreto magro.

Medição...: Por m³ de concreto, medido no local.

Nota......: A confecção será feita conforme item 08.06.02.01

CAP-08.DOC - Pág. 66 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ------------------------------------------------------ 07
CORSAN SUBGRUPO: 04 FORMAS E CIMBRAMENTOS __________
------------------------- ----------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 FORMAS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.04.01.00 Formas de Madeira


08.04.01.01 Forma F-01 Plana Compensado - 6.2 aprov. m²
08.04.01.02 Forma F-02 Plana Compensado - 4.2 aprov. m²
08.04.01.03 Forma F-03 Curva Compensado - 3.3 aprov. m²
08.04.01.04 Forma F-04 Curva Compensado - 2.3 aprov. m²
08.04.01.05 Forma F-05 Curva Compensado - 1.7 aprov. m²
08.04.01.06 Forma F-06 Plana de Tábua c/2 Aproveitam. m²
08.04.01.07 Forma F-07 Curva de Tábua c/1,3 Aproveitam. m²
08.04.01.08 Forma Plana de Tábua c/6 Aproveitamentos m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais a mão-de-obra para execução de formas de lajes,


vigas e pilares, inclusive desmontagem.

Medição...: Por m² de superfície de concreto em contato com a forma.

Nota......: Para forma de compensado em outras bitolas refazer a composição; não inclui o
cimbramento.

CAP-08.DOC - Pág. 67 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ------------------------------------------------------- 08
CORSAN SUBGRUPO: 04 FORMAS E CIMBRAMENTOS ___________
------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 02 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.04.02.00 Formas metálicas

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais a mão-de-obra e equipamento necessários para a


montagem e desmontagem das formas (inclusive mobilização e
desmobilização)

Medição...: Por m² de superfície de concreto em contato com a forma.

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 68 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- ------------------------------------------------------ 09
CORSAN SUBGRUPO: 04 FORMAS E CIMBRAMENTOS ___________
------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 03 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.04.03.00 Escoramentos:

08.04.03.01 Escoramento p/ formas estrutura correntes m²

08.04.03.02 Escoramento p/ formas reservatório INTZE m²

08.04.03.03 Escoramento metálico m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais a mão-de-obra necessários ao cimbramento de


formas p/ estruturas de concreto.

Medição...: Por m² de superfície forma escoradas.

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 69 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------------- 10
CORSAN SUBGRUPO: 05 ARMADURAS ___________
------------------------- ------------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.05.01.01 Armadura CA-50 kg

08.05.02.01 Armadura CA-60 kg

08.05.03.01 Armadura CA-25 kg

08.05.04.01 Tela de Aço CA-60 kg

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais, mão-de-obra e equipamentos, corte, dobramento,


colocação nas formas, amarração, posicionamento e limpeza. inclui perdas,
arames de amarração e espaçadores.

Medição...: Pelo peso em kg da armadura determinado em projeto.

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 70 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------- 11
CORSAN SUB-GRUPO: 06 CONCRETO ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 A 02 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.06.01.01 - CONCRETO CICLÓPICO 30% PEDRA-DE-MÃO m³


08.06.01.02 - CONCRETO CICLÓPICO PARA BARRAGENS m³
08.06.02.01 - CONCRETO fck = 66 (250) 1:2,5:5,0 m³
08.06.02.02 - CONCRETO fck = 94 (276) 1:2,5:4,0 m³
08.06.02.03 - CONCRETO fck = 119 (297) 1:2,0:4,0 m³
08.06.02.04 - CONCRETO fck = 137 (319) 1:2,5:3,0 m³
08.06.02.05 - CONCRETO fck = 163 (350) 1:2,0:3,0 m³
08.06.02.06 - CONCRETO fck = 207 (374) 1:2,0:2,5 m³
08.06.02.07 - CONCRETO fck = 66 (250) 1:1,5:3,0 m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 71 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------ ------------------------------------------------------ 12
CORSAN SUBGRUPO: 07 SERVIÇOS COMPLEMENTARES ÀS ___________
OBRAS DE CONCRETO REVISÃO
------------------------ ------------------------------------------------------ 0
ITEM:

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.07.01.01 Junta de dilatação m

08.07.02.01 Colocação apoio NEOPRENE c/ved. e arg. un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais apropriado a mão-de-obra para execução dos


serviços.

Medição...: Apoio de Neoprene: unidade. Junta de dilatação: por metro de junta executada.

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 72 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO E ESTRUTURA PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 13
CORSAN SUBGRUPO: 09 TIRANTES DE ANCORAGEM ___________
------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: CONCRETO CICLÓPICO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.09.01.01 - CONCRETO CICLÓPICO PARA ANCORAGEM m³

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução de elementos de


ancoragem conforme projeto.

Medição...: Por m³

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 73 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO DE ESTRUTURA PÁGINA:


CAIXAS E POÇOS 14
CORSAN ------------------------- -----------------------------------------------------
SUBGRUPO: 10 CAIXAS E POÇOS __________
------------------------- ----------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 CAIXAS DE PROTEÇÃO P/ REG. E 0
VENT

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.10.01.01 - CAIXA PARA PROTEÇÃO DE REGISTRO un

08.10.01.02 - CAIXA PARA PROTEÇÃO DE VENTOSAS un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para confecção conforme projeto


padrão.

Medição...: Por unidade

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 74 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO DE ESTRUTURA PÁGINA:


CAIXAS E POÇOS 15
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUB-GRUPO: 10 CAIXAS E POÇOS __________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 CAIXAS DE INSPEÇÃO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.10.02.01 CAIXA DE INSPEÇÃO DIMENSÕES DE un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Todo o material e mão-de-obra para execução completa da caixa.

Medição...: Por unidade

Nota......:.

CAP-08.DOC - Pág. 75 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO DE ESTRUTURA PÁGINA:


CAIXAS E POÇOS 16
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUB-GRUPO: 10 CAIXAS E POÇOS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 DISPOSITIVO DE INSP. TUBULAR 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.10.03.01 - MONTAGEM INSPEÇÃO C/TE CORNETA DN 150 un


08.10.03.02 - MONTAGEM DE TAMPÃO T-137 un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Compreende materiais e mão-de-obra para montagem dos elementos.

Medição...: Por unidade

Nota......:.

CAP-08.DOC - Pág. 76 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO DE ESTRUTURA PÁGINA:


CAIXAS E POÇOS 17
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUBGRUPO: 10 CAIXAS E POÇOS __________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 POÇOS DE VISITA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

- PV TIPO "N" -BASE DE CONCRETO

08.10.04.01 DIÂMETROS: DN 150 un


08.10.04.02 DN 200 un
08.10.04.03 DN 250 un
08.10.04.04 DN 300 un

- PV TIPO "S" -BASE DE CONCRETO

08.10.04.05 DIÂMETROS: DN 350 un


08.10.04.06 DN 400 un
08.10.04.07 DN 450 un
08.10.04.08 DN 500 un
08.10.04.09 DN 600 un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para confecção da base (concreto


magro e concreto para sub-base) para poços de visita tipo "N" e "S".

Medição...: Por unidade

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 77 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 08 FUNDAÇÃO DE ESTRUTURA PÁGINA:


CAIXAS E POÇOS 18
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUBGRUPO: 10 CAIXAS E POÇOS ___________
----------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 POÇOS DE VISITA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

08.10.04.10 - PV TIPO PROMORAR-BASE DE CONCRETO un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para confecção da base de poços de


visita tipo PROMORAR.

Medição...: Por unidade

Nota......:

CAP-08.DOC - Pág. 78 rev. 0


SUMÁRIO
09.00.00.00 - ASSENTAMENTO

09.01.00.00 - ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO

09.01.01.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA DE CHUMBO

09.01.02.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.03.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA FLANGEADA

09.01.04.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA TRAVADA

09.01.05.00 - TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.06.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ARGAMASSADA

09.01.07.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ASFÁLTICA

09.01.08.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.09.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ARGAMASSADA

09.01.10.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ELÁSTICA

09.01.11.00 - ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM AÇO JUNTA


SOLDADA

09.02.00.00 - FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS

09.02.01.00 - CONEXÕES COM JUNTA MECÂNICA

09.02.02.00 - REGISTROS E VÁLVULAS

09.02.03.00 - HIDRANTES

09.02.04.00 - EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÃO

09.03.00.00 - CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS

CAP-09.DOC - Pág 1 rev. 0


09.00.00.00 - ASSENTAMENTO

09.01.00.00 - ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO

GENERALIDADES

A execução de serviços em redes de água e esgotos deverá


atender os projetos e determinações da FISCALIZAÇÃO,
levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da
programação de trabalho pré-estabelecidos.

0 tipo de tubo a ser utilizado será definido em projeto. Na


execução dos serviços deverão ser observadas, além destas
especificações, as instruções dos fabricantes, normas da ABNT e
outras aplicáveis, em suas últimas versões.

Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas


públicas deverão ser observados os aspectos relativos a
segurança dos transeuntes, dos veículos, dos prédios e das
instalações públicas, bem como os locais de trabalho deverão ser
sinalizados, de modo a preservar a integridade dos próprios
operários e equipamentos utilizados.

Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos evitando-se


a total obstrução de passagem de pedestres e/ou de veículos.
(ver item 03.02.01.00 deste caderno).

O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente à


abertura da vala. No caso de esgotos, deverá ser executado no
sentido de jusante para montante , com a bolsa voltada para
montante. Nas tubulações de água, a bolsa, preferencialmente,
deverá ficar voltada contra o fluxo do líquido.

Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado


deverá ser tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos
estranhos.

A descida dos tubos na vala deverá ser feita cuidadosamente,


manualmente ou com auxílio de equipamentos mecânicos. Os
tubos deverão estar limpos, desimpedidos internamente e sem
defeitos. Cuidado especial deverá ser tomado com as partes de
conexões (ponta, bolsa, flanges etc. ), contra possíveis danos na
utilização de cabos e/ou de tesouras (as conexões deverão ser do
mesmo tipo que as tubulações e as prescrições e cuidados para o
assentamento serão os mesmos que para os tubos com juntas
similares).

CAP-09.DOC - Pág 2 rev. 0


Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá ser
observada a existência ou não de solos agressivos à tubulação e
as dimensões mínimas e máximas de largura das valas e
recobrimentos definidos pelo projeto e pela FISCALIZAÇÃO.

O fundo da vala, em terreno seco onde não haja rocha, deverá ser
uniformizado e rebaixado a fim de que a tubulação se assente em
todo o seu comprimento. A superfície no fundo da vala deverá ser
isenta de torrões, pedras e outros detritos que possam prejudicar
a estabilidade do assentamento da tubulação. Outros tipos de
preparo de base para assentamento, assim como os sistemas de
ancoragem serão de acordo com o especificado no capítulo 8 -
FUNDAÇÕES E ESTRUTURA.

Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da


vala, bem como sua drenagem. Ver capítulos 5 e 6 deste caderno.

Deverão ser tomados os cuidados necessários para o perfeito


nivelamento, alinhamento e ajustamento do greide da tubulação,
conforme as indicações, de projeto e da FISCALIZAÇÃO.

No caso de deflexões verticais e horizontais no ponto de conexão


dos tubos, deverão ser respeitadas as tolerâncias admitidas pelo
fabricante.
Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para
execução dos diversos tipos de juntas, de acordo com o tipo de
tubo. São instruções básicas que, a critério da FISCALIZAÇÃO,
poderão sofrer pequenas modificações na forma de execução .

09.01.01.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA DE CHUMBO

Deverá ser utilizado chumbo com pureza mínima de 99,75%,


observando-se para sua montagem os seguintes preceitos:

a) centrar a ponta do tubo em relação à bolsa, utilizando calços


de madeira, de modo que a distância entre a superfície externa da
ponta e a interna da bolsa fique uniforme. Deixar uma distância de
10 mm entre a extremidade da ponta e o fundo da bolsa, para
permitir deformações longitudinais;

b) colocar estopa alcatroada no fundo da bolsa, com ferramenta


apropriada (estopador), até uma profundidade de 2/3 do
comprimento da bolsa;

c) aplicar o chumbo convenientemente derretido. Para facilitar a


colocação, deverá ser feita, com argila, uma espécie de anel que

CAP-09.DOC - Pág 3 rev. 0


impeça que o chumbo escorra para fora do interior da bolsa. O
chumbo deverá ser lançado de uma só vez, e deverá ser evitado o
seu contato com a água o que poderá provocar explosões;

d) em seguida, rebater o chumbo. Em locais de alta pressão,


deverão ser colocadas braçadeiras para manter o chumbo na sua
posição original.

09.01.02.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO COM JUNTA ELÁSTICA

A junta elástica‚ é constituída pelo conjunto formado pela ponta


de um tubo, pela bolsa contígua na tubulação e pelo anel de
borracha. Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:

a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha


existente no interior da bolsa do tubo montado anteriormente, e a
ponta do tubo a ser conectado. Utilizar escova de aço ou
raspador, removendo, posteriormente, com auxílio de um pano ou
estopa, todo o material estranho. Da mesma forma, com o auxílio
de estopa, limpar o anel de borracha;

b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do


tubo. A face mais larga do anel, onde se localizam os furos, deve
ficar voltada, para o fundo da bolsa do tubo;

c) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o ;

d) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do


tubo, utilizando o lubrificante recomendado pela fábrica, ou
glicerina ou .água de sabão de coco nos pequenos e médios
diâmetros, ou ainda, outro lubrificante aprovado pela
FISCALIZAÇÃO. É vedado o uso de óleo mineral ou graxa;

e) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa até


encostar no anel, mantendo o alinhamento e nivelamento do tubo.

f) introduzir a ponta até que a sua extremidade fique distanciada


de 10 mm do fundo da bolsa, para livre dilatação e mobilidade da
junta. Nesta operação utilizar a alavanca simples para DN 50 a
100, uma talha tipo "TIRFOR" de 1600 Kgf para DN 150 a 300, uma
talha tipo "TIRFOR" de 3.500 Kgf para DN 350 a 600, duas talhas
tipo "TIRFOR" de 3.500 Kgf cada para DN 700 a 1200;

g) após o encaixe da ponta do tubo, verificar se o anel de


borracha permaneceu no seu alojamento e escorar o tubo com
material de reaterro.

CAP-09.DOC - Pág 4 rev. 0


09.01.03.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA FLANGEADA

A junta de flange é constituída por dois flanges, que comprimem


uma arruela de borracha ou amianto grafitado (dependendo da
classe), através de parafusos com porcas, em quantidade que
depende do diâmetro nominal da tubulação e da pressão de
serviço.

Os flanges quando verticais, deverão ser posicionados de maneira


que os dois furos consecutivos inferiores fiquem no mesmo plano
horizontal.

Os flanges, quando aplicados a uma derivação vertical superior,


deverão ser cuidadosamente horizontalizados. Neste caso, o
plano vertical do eixo do tubo-base deverá passar pelo centro do
flange e a igual distância de dois furos consecutivos.

Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:

a)limpar as faces dos flanges, eliminando todos os resíduos;

b)alinhar os tubos e dispor os furos dos flanges uns em frente aos


outros, não sendo admitida deflexão de nenhuma ordem;

c)introduzir a arruela de vedação entre os flanges e colocar os


parafusos com as porcas;

d)apertar gradual e sucessivamente os parafusos diametralmente


opostos.

09.01.04.00 - TUBO DE FERRO FUNDIDO DE JUNTA TRAVADA

Este tipo de junta é utilizado para neutralizar esforços dinâmicos


que tendem a desconectar os diversos elementos da tubulação,
quando ocorrem mudanças de direção ou de velocidade. É
utilizada, quando necessária, nas tubulações de DN 300 a DN
1200.

Para sua montagem observar os seguintes preceitos:

a)limpar com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta;

b)colocar o anel de borracha no sulco da bolsa;

b)afastar o flange-suporte da ponta do tubo cerca de 50 cm do


cordão de solda;

c)introduzir o anel partido de ferro na ponta do tubo, utilizando-se


de cunha para abrir o anel e facilitar a passagem sobre o cordão
de solda até o flange-suporte;

CAP-09.DOC - Pág 5 rev. 0


e)conectar a ponta do tubo na bolsa da mesma forma que na
junta elástica;

f)aproximar o flange-suporte, o anel partido e o flange de bloqueio


da bolsa;

g)colocar os parafusos e porcas, procedendo o aperto radial e


sucessivo dos parafusos diametralmente opostos.

09.01.05.00 - TUBO DE PVC COM JUNTA ELÁSTICA

Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:

a)limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o


exterior da ponta;

b)introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa;

c)aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica, glicerina, água


de sabão de coco ou aprovado pela Fiscalização, no anel de
borracha e na superfície externa da ponta. Não usar óleo mineral
ou graxa;

d)introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa; fazer


uma marca no tubo e depois recuar 10 mm.

09.01.06.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ARGAMASSADA

Os tubos cerâmicos com juntas de argamassa são destinados à


condução de líquidos não agressivos, sob pressão atmosférica.
Este tipo de junta só será permitido com a autorização da
Fiscalização e em locais onde não haja presença de lençol
freático. Para sua montagem observar os seguintes preceitos:

a)antes de baixar os tubos à vala, verifica-los cuidadosamente


quanto à limpeza e aos defeitos;

b)colocar juta ou estopa alcatroada na ponta do tubo, centrar e


introduzir na bolsa de espera;
c)com ferramenta apropriada (estopador), ajustar a juta no fundo
da bolsa, de modo a proporcionar um espaço vazio de 5,0 cm a
contar da extremidade da bolsa;

d)colocar argamassa de cimento e areia lavada, no traço 1:3 em


volume, na bolsa e centrar perfeitamente a ponta em relação à
bolsa, avaliando o nivelamento da geratriz interna dos tubos;

e)respaldar externamente a argamassa, deixando uma inclinação


de 45o em relação à superfície do tubo e a partir da aresta externa
da extremidade da bolsa;

09.01.07.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ASFÁLTICA

CAP-09.DOC - Pág 6 rev. 0


Os tubos cerâmicos com junta asfáltica são destinados à
condução de esgoto sanitário, sob pressão atmosférica. Para sua
montagem observar os seguintes preceitos:

a)antes de baixar os tubos à vala, verifica-los cuidadosamente


quanto à limpeza e aos defeitos;

b)colocar juta ou estopa alcatroada na ponta do tubo, centrar e


introduzir na bolsa de espera;

c)com ferramenta apropriada (estopador), ajustar a juta no fundo


da bolsa, de modo a que proporcione um espaço vazio de 5,0 cm
a contar da extremidade da bolsa;

d)aplicar asfalto ou piche de alcatrão misturando com areia fina e


breu convenientemente derretido. Para facilitar a colocação,
deverá ser feita, com argila, uma espécie de anel (cachimbo) que
impeça a extravasão do asfalto. O asfalto deverá ser lançado de
uma só vez com recipiente apropriado, somente em um dos lados
do cachimbo até a extravasão total do lado oposto, garantindo,
assim, o perfeito enchimento;

e)retirar o cachimbo das juntas para verificação do total


enchimento;

f)avaliar o nivelamento da geratriz inferior interna dos tubos;

g)efetuar o teste de fumaça.

09.01.08.00 - TUBO CERÂMICO COM JUNTA ELÁSTICA

Os tubos cerâmicos com junta elástica são destinados a


condução de esgoto sanitário, sob pressão atmosférica.

Para sua montagem, observar os seguintes preceitos:

a) Limpar cuidadosamente com estopa, o interior da bolsa do


tubo montado anteriormente e o exterior da ponta do tubo a ser
conectado;
b) Introduzir o anel de borracha no compartimento adequado;

c) Se necessa'rio, aplicar o lubrificante, conforme recomendação


do fabricante;

d) Centrar convenientemente a ponta do tubo em relação a bolsa


contígua, mantendo o alinhamento e o nivelamento;

e) Introduzir a ponta na bolsa, fazendo o acoplamento da junta,


assegurando-lhe da sua flexibilidade após a montagem.

09.01.09.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ARGAMASSADA

CAP-09.DOC - Pág 7 rev. 0


São tubos de concreto simples ou armado, de seção circular,
destinados à condução de águas pluviais e de líquidos não
agressivos, sob pressão atmosférica. Para a sua montagem, no
que se couber, observar os preceitos do item 09.01.06.00.

No caso de assentamento, onde o subsolo contém água, as


juntas deverão ser obrigatoriamente protegidas por um
capeamento de argamassa de cimento e areia, no traço 1:1 em
volume, contendo material impermeabilizante.

09.01.10.00 - TUBO DE CONCRETO COM JUNTA ELÁSTICA

São tubos de concreto simples ou armado, de seção circular,


destinados à condução de esgoto sanitário, sob pressão
atmosférica.

Para sua montagem, no que couber, observar os preceitos do


item 09.01.02.00 .

09.01.11.00 - ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM


AÇO JUNTA SOLDADA

Os tubos e peças de aço deverão ser, antes de qualquer


manuseio, reforçados em suas extremidades com cruzetas de
madeira firmemente colocadas, que somente serão removidas
com autorização da FISCALIZAÇÃO.

Para sua montagem, observar os seguintes procedimentos:

a) O assentamento da tubulação deverá ser executado com a


verificação das cotas de fundo da vala e das cotas da geratriz
externa superior do tubo, a cada vinte metros, de modo que sejam
respeitadas as cotas do projeto e que os serviços possam
desenvolver-se em várias frentes, sem a necessidade de
correções de cotas nos encontros. A FISCALIZAÇÃO efetuará a
verificação das cotas, antes do posicionamento final.
b)- Os tubos, uma vez baixados à vala, somente poderão ser
deslocados longitudinalmente quando suspensos por meios
adequados, ou assentados sobre sacos de aniagem, rolos de
borracha ou "dollies".

c)- A montagem prévia de elementos componentes da tubulação


poderá ser efetuada fora da vala, desde que o conjunto não
ultrapasse quinze metros de comprimento.

d)- As curvas de ângulo inferior a 22o 30' poderão ser obtidos por
cortes nas extremidades dos tubos contíguos. Para ângulos acima
de 22o 30' inclusive, serão utilizados curvas pré-fabricadas.

CAP-09.DOC - Pág 8 rev. 0


Soldagem:

Os tubos e peças especiais a serem montados serão fabricados


com chapas de aço , de conformidade com a Norma ASTM-A.245,
grau C, para chapas finas, e com a Norma ASTM-A.283, grau D,
para chapas grossas.

As ligações entre os elementos constituintes da tubulação serão


obtidos por soldagem elétrica, a arco protegido, e serão
executados por processo e mão-de-obra qualificados, observadas
as prescrições constantes da Norma ABNT MB-262 e, nos casos
omissos, da Norma AWWA C 206.

Os testes das juntas deverão obedecer as Normas e


Especificações existentes.

Antes do início das operações de soldagem, deverá ser


apresentada à FISCALIZAÇÃO descrição pormenorizada dos
processos de soldagem que serão adotados.

09.02.00.00 - FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM DE PEÇAS ESPECIAIS

Constituem peças especiais as fornecidas sob desenho de


fabricação e que requerem fabricação e/ou posicionamento e o
ajuste de montagem.

Sua fabricação deverá atender aos desenhos e exigências das


especificações das peças bem como as Normas da ABNT.

Seu posicionamento será executado dentro das tolerâncias de


projeto, relativas a cotas, locações e nivelamento.

Para a montagem das peças especiais, deverão ser executados


cortes de ajustes e biséis na miscelânea e nos tubos de
acoplamento.

Durante a montagem das peças especiais em ambiente dotado de


tampões removíveis, deve-se tomar cuidado de retirá-los para
permitir saída dos gazes aí formados. Serão recolocados após a
conclusão da montagem ou quando a FISCALIZAÇÃO assim o
exigir.
Para a montagem de conexões flangeadas, deverá ser observado
o alinhamento e posicionamento dos flanges com relação ao eixo
da tubulação, de maneira a manter as condições ideais de
estanqueidade da arruela de vedação.

Nos locais onde for necessário executar corte na linha instalada, a


fim de se inserir peça especiais ou conjunto de peças, deverão ser
obedecidas as seguintes disposições:

a) certificar-se por todos os meios à disposição, das dimensões


definidas do trecho a ser cortado, inclusive, se necessário, com
pré- montagem dos elementos;

CAP-09.DOC - Pág 9 rev. 0


b) executar limpeza cuidadosa do revestimento no trecho a ser
cortado, interna e externamente;

c) proteger os trechos do revestimento que não devem ser


danificados;

d) marcar o primeiro corte 20 mm mais curto e ligeiramente


oblíquo, no sentido que mais facilite a retirada da peça;

e) executar o corte definitivo nas pontas livres, através de


equipamento apropriado ao tipo de tubo, com as devidas folgas
para execução dos biséis;

f) realizar nova limpeza, inspecionar e executar os cortes dos


biséis, para em seguida fazer a montagem;

g) observar que, no caso da tubulação não estar devidamente


posicionada, é necessário fazer a devida correção e escorá-la,
antes das operação finais de montagem.

09.02.01.00 - CONEXÕES COM JUNTA MECÂNICA

No caso de junta mecânica, que é composta de um anel de


borracha comprimido pelo flange da bolsa e pelo contra-flange,
que são apertados entre si por meio de parafusos e porcas,
deverão ser seguidas as seguintes recomendações:

a) limpar cuidadosamente a ponta da bolsa da conexão;

b) colocar na ponta o contra-flange e, em seguida, o anel de


borracha. A face onde se localizam os furos do anel deve ficar
voltada para o exterior da bolsa;

c) introduzir a ponta, deixando entre ela e o fundo da bolsa um


espaço de 10 mm. Em seguida puxar o anel até encosta-lo no
alojamento do interior da bolsa;

d) puxar o contra-flange até encostar no anel e colocar os


parafusos;

e) apertar gradualmente os parafusos diametralmente opostos.


Nos demais casos de assentamento de conexões, deverão ser
observadas as indicações de projeto e atendidas, no que couber,
as disposições para execução de juntas em tubulações.

09.02.02.00 - REGISTROS E VÁLVULAS

Serão instalados nos locais determinados pelo projeto, atendendo


as instruções dos fabricantes e o disposto para execução de
juntas em tubulações, no que couber.

Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexões


nas juntas, principalmente no caso de peças flangeadas.

CAP-09.DOC - Pág 10 rev. 0


Será observada a necessidade de se executar blocos de
ancoragem, nos casos de tubulações expostas aos esforços
provenientes de movimento da água.

Nas tubulações enterradas, e quando o projeto determinar, serão


construídas caixas de proteção para facilitar a localização,
manutenção ou substituição.

09.02.03.00 - HIDRANTES

Podem ser do tipo subterrâneo ou de coluna devendo ser para o


primeiro tipo utilizado o padrão de caixa de proteção.

Serão aplicados nos locais determinados em projeto, atendendo


ao disposto para juntas de montagem e assentamento de tubos e
conexões, no que couber.

Deverão ainda, serem atendidas as especificações dos fabricantes


para os diferentes tipos.

Serão alinhados rigorosamente, não devendo ocorrer deflexão


nas juntas, principalmente no caso de peças flangeadas.

09.02.04.00 - EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÃO

Ventosas, juntas de expansão, válvulas antigolpe de aríete,


válvulas de alívio e outros, serão aplicados nos locais
determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto para a
execução de juntas em tubulações, no que couber, e às
especificações de projeto e dos fabricantes para os diferentes
tipos.

09.03.00.00- CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE TUBOS E PEÇAS

Os tubos e peças fornecidas pela CORSAN, deverão ser retirados


de seus depósitos locais e inspecionados pela CONTRATADA, ou
por pessoal por ela credenciado.

A partir do manuseio para retirada, carga, transporte e descarga,


qualquer dano causado no material será de exclusiva
responsabilidade da CONTRATADA, devendo esta repor
qualquer material eventualmente danificado. Conforme o tipo de
tubo, deverá ser escolhido o dispositivo de carregamento mais
apropriado, que poderá ser manual ou mecânico, de maneira a
não causar danos aos tubos. Deverá ser avaliado o meio de
transporte mais adequado ao tipo de tubo e pavimento do roteiro
a ser feito, que deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

O transporte deverá ser efetuado com a tubulação apoiada e


distribuída corretamente dentro de veículo transportador. Deverão

CAP-09.DOC - Pág 11 rev. 0


ser transportados a quantidade de tubos e peças conforme
necessidade do comprimento do trecho previsto e ser assentado.

A descarga deverá ser executada com os dispositivos adequados,


manual ou mecânicos, evitando-se choques nos tubos. Os tubos
deverão ser armazenados em depósitos dentro do canteiro de
serviços ou, a critério da FISCALIZAÇÃO, dispostos ao longo do
caminhamento das valas.

CAP-09.DOC - Pág 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
----------------------- --------------------------------------------------- -----------------
ITEM: 01 TUBO DE FERRO FUNDIDO COM REVISÃO
JUNTA DE CHUMBO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.01.01 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 50 m


09.01.01.02 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 75 m
09.01.01.03 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 100 m
09.01.01.04 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 150 m
09.01.01.05 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 200 m
09.01.01.06 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 250 m
09.01.01.07 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 300 m
09.01.01.08 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 400 m
09.01.01.09 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 500 m
09.01.01.10 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA DE CHUMBO DN 600 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluido o assentamento de peças especiais e conexões; comprimento dos


tubos: DN 50 até DN 150 = 3 m
DN 200 até DN 600 = 6 m

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


----------------------- ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
------------------------ ---------------------------------------------------- -----------------
ITEM: 02 TUBO DE FERRO FUNDIDO COM REVISÃO
JUNTA ELASTICA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.02.01 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 50 m


09.01.02.02 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 75 m
09.01.02.03 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 100 m
09.01.02.04 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 150 m
09.01.02.05 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 200 m
09.01.02.06 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 250 m
09.01.02.07 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 300 m
09.01.02.08 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 350 m
09.01.02.09 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 400 m
09.01.02.10 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 450 m
09.01.02.11 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 500 m
09.01.02.12 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 600 m
09.01.02.13 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 700 m
09.01.02.14 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 800 m
09.01.02.15 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 900 m
09.01.02.16 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA ELÁSTICA DN 1000 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluido o assentamento de peças especiais e conexões; comprimento dos


tubos:
DN 50 até DN 150 = 3 m
DN 200 até DN 600 = 6 m
DN 700 até DN 1000= 7 m

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO -----------------
----------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 TUBO DE FERRO FUNDIDO DE 0
JUNTA FLANGEADA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.03.01 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 50 m


09.01.03.02 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 75 m
09.01.03.03 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 100 m
09.01.03.04 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 150 m
09.01.03.05 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 200 m
09.01.03.06 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 250 m
09.01.03.07 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 300 m
09.01.03.08 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 400 m
09.01.03.09 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 500 m
09.01.03.10 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA FLANGEADA DN 600 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluido o assentamento de peças especiais e conexões.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
------------------------ ---------------------------------------------------- -----------------
ITEM: 04 TUBO DE FERRO FUNDIDO DE REVISÃO
JUNTA TRAVADA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.04.01 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 300 m


09.01.04.02 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 350 m
09.01.04.03 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 400 m
09.01.04.04 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 500 m
09.01.04.05 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 600 m
09.01.04.06 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 700 m
09.01.04.07 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 800 m
09.01.04.08 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 900 m
09.01.04.09 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 1000 m
09.01.04.10 - TUBOS FERRO FUNDIDO JUNTA TRAVADA DN 1200 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluido o assentamento de peças especiais e conexões.


Comprimento dos Tubos: 300  DN  600: 6 m.
700  DN  600: 7 m.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ --------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
------------------------ -------------------------------------------------- -----------------
ITEM: 05 TUBO DE PVC COM JUNTA REVISÃO
ELÁSTICA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.05.01 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 50 m


09.01.05.02 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 75 m
09.01.05.03 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 100 m
09.01.05.04 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 150 m
09.01.05.05 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 200 m
09.01.05.06 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 250 m
09.01.05.07 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 300 m
09.01.05.08 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 350 m
09.01.05.09 - TUBOS PVC JUNTA ELÁSTICA DN 400 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Comprimento dos tubos: 6 m


Esta incluido o assentamento de peças especiais e conexões.

CAP-09.DOC - Pág 17 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO
----------------------- ---------------------------------------------------- -----------------
ITEM: 06 TUBO CERÂMICO COM JUNTA REVISÃO
ARGAMASSADA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.06.01 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA


DN 100 x 1.00 m m
09.01.06.02 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 150 x 1.00 m m
09.01.06.03 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 200 x 1.00 m m
09.01.06.04 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 250 x 1.00 m m
09.01.06.05 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 300 x 1.00 m m
09.01.06.06 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 350 x 1.00 m m
09.01.06.07 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 400 x 1.00 m m
09.01.06.08 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 100 x 1.50 m m
09.01.06.09 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 150 x 1.50 m m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Esta incluido o assentamento de peças especiais e conexões.

CAP-09.DOC - Pág 18 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ -----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO ___________
------------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 TUBO CERÂMICO COM JUNTA 0
ARGAMASSADA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.06.10 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA


DN 200 x 1.50 m m
09.01.06.11 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 250 x 1.50 m m
09.01.06.12 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 300 x 1.50 m m
09.01.06.13 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 350 x 1.50 m m
09.01.06.14 - TUBO CERÂMICO JUNTA DE ARGAMASSA
DN 400 x 1.50 m m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Esta incluido o assentamento de peças especiais e conexões

CAP-09.DOC - Pág 19 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO __________
------------------------ -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 07 TUBO CERÂMICO COM JUNTA 0
ASFÁLTICA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.07.01 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 100x1.00 m m


09.01.07.02 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 150x1.00 m m
09.01.07.03 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 200x1.00 m m
09.01.07.04 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 250x1.00 m m
09.01.07.05 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 300x1.00 m m
09.01.07.06 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 350x1.00 m m
09.01.07.07 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 400x1.00 m m
09.01.07.08 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 100x1.50 m m
09.01.07.09 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 150x1.50 m m
09.01.07.10 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 200x1.50 m m
09.01.07.11 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 250x1.50 m m
09.01.07.12 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 300x1.50 m m
09.01.07.13 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 350x1.50 m m
09.01.07.14 Tubo cerâmico junta asfáltica DN 400x1.50 m m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
das juntas.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluído o assentamento de peças especiais e conexões.

CAP-09.DOC - Pág 20 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO __________
----------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 08 TUBO CERÂMICO COM JUNTA 0
ELÁSTICA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.08.01 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 100 X 1,00 m m


09.01.08.02 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 150 X 1,00 m m
09.01.08.03 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 200 X 1,00 m m
09.01.08.04 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 250 X 1,00 m m
09.01.08.05 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 300 X 1,00 m m
09.01.08.06 TUBO CERÂMICO JUNTA ELÁSTICA DN 350 X 1,00 m m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
das juntas.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluído o assentamento de peças especiais e conexões.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO __________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 09 TUBO DE CONCRETO COM JUNTA 0
ARGAMASSADA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.09.01 Tubo de concreto junta de argamassa DN 200 m

09.01.09.02 Tubo de concreto junta de argamassa DN 300 m

09.01.09.03 Tubo de concreto junta de argamassa DN 400 m

09.01.09.04 Tubo de concreto junta de argamassa DN 500 m

09.01.09.05 Tubo de concreto junta de argamassa DN 600 m

09.01.09.06 Tubo de concreto junta de argamassa DN 800 m

09.01.09.07 Tubo de concreto junta de argamassa DN 1000 m

09.01.09.08 Tubo de concreto junta de argamassa DN 1200 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
das juntas.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluído o assentamento de peças especiais e conexões.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO __________
------------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 10 TUBO DE CONCRETO COM JUNTA 0
ELÁSTICA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.10.01 Tubo de concreto junta elástica DN 200 m


09.01.10.02 Tubo de concreto junta elástica DN 300 m
09.01.10.03 Tubo de concreto junta elástica DN 400 m
09.01.10.04 Tubo de concreto junta elástica DN 500 m
09.01.10.05 Tubo de concreto junta elástica DN 600 m
09.01.10.06 Tubo de concreto junta elástica DN 700 m
09.01.10.07 Tubo de concreto junta elástica DN 800 m
09.01.10.08 Tubo de concreto junta elástica DN 900 m
09.01.10.09 Tubo de concreto junta elástica DN 1000 m
09.01.10.10 Tubo de concreto junta elástica DN 1200 m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, limpeza dos


tubos, montagem, alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos e execução
da junta.

Medição...: Por metro de tubulação instalada.

Nota......: Está incluído o assentamento de peças especiais e conexões.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 01 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 11 TUBOS E CONEXÕES DE AÇO 0
JUNTA SOLDADA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.01.11.01 Tubo de aço 28 pl. m


09.01.11.02 Tubo de aço 30 pl. m
09.01.11.03 Tubo de aço 32 pl. m
09.01.11.04 Tubo de aço 36 pl. m
09.01.11.05 Tubo de aço 40 pl. m
09.01.11.06 Tubo de aço 42 pl. m
09.01.11.07 Tubo de aço 48 pl. m
09.01.11.08 Tubo de aço 60 pl. m
09.01.11.09 Tubo de aço 72 pl.
09.01.11.10 Tubo de aço 84 pl.
09.01.11.11 Tubo de aço 100 pl.

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte e manuseio do canteiro até o local de assentamento, retirada das


cruzetas, limpeza prévia dos tubos, limpeza dos biseis retirando tinta, oxidação
e outros materiais, descida até à vala, posicionamento, nivelamento,
alinhamento e ajustes para soldagem.

Medição...: Por metro de tubulação assentada.

Nota......: Os aneis de soldagem serão pagos por unidade, de conformidade com o diâmetro,
incluído reparo no revestimento.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO: 02 FABRICAÇÃO E/OU MONTAGEM
DE PEÇAS ESPECIAIS __________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 HIDRANTES 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.02.03.01 Montagem de hidrantes subterrâneo un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Montagem completa de hidrante subterrâneo.

Medição...: Por unidade instalada.

Nota......:

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:09 ASSENTAMENTO PÁGINA:


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:03 CARGA, TRANSPORTE E DESCAR-
GA DE TUBOS E PEÇAS __________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 CARGA E DESCARGA DE TUBOS E 0
PEÇAS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.03.01.01 Tubos em FºFº m

09.03.01.02 Tubos EM PVC m

09.03.01.03 Tubos Cerâmicos m

09.03.01.04 Tubos de Concreto m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga de Tubos e Peças do Amoxarifado da CORSAN e descarga no canteiro


de obras

Medição...: Por metro de tubulação carregada.

Nota......: Estão incluídas na carga e descarga as peças especiais e conexões.

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REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 09 ASSENTAMENTO PÁGINA: 8


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN CARGA, TRANSPORTE E DESCAR-
SUB-GRUPO: 03 GA DE TUBOS E PEÇAS __________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 TRANSPORTE DE TUBOS E PEÇAS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

09.03.02.01 Tubos de FºFº T x km


09.03.02.02 Tubos de PVC m x km
09.03.02.03 Tubos cerâmicos m x km
09.03.02.04 Tubos de concreto T x km

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Transporte de tubos e peças do almoxarifado da CORSAN ao canteiro de


obras.

Medição...: Para tubos FºFº e concreto pelo produto do peso pela distância efetiva, para tubos
de PVC e cerâmicos pelo produto da metragem pela distância efetiva.

Nota......: Estão incluidas no transporte de peças especiais e as conexões.

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SUMÁRIO

10.00.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

10.01.00.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTOS

10.01.01.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

10.01.02.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO

10.01.03.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM VIAS PÚBLICAS

10.01.04.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM PASSEIO

10.02.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

10.02.01.00 - PARALELEPÍPEDOS

10.02.02.00 - PEDRA PORTUGUESA

10.02.03.00 - PEDRA IRREGULAR

10.02.04.00 - LAJOTAS SEXTAVADAS DE CONCRETO

10.02.05.00 - PAVI-S

10.02.06.00 - SAIBRO

10.02.07.00 - ASFALTO

10.02.08.00 - MEIO-FIO

10.02.09.00 - PASSEIO CIMENTADO

10.02.10.00 - BASALTO REGULAR OU IRREGULAR

10.02.11.00 - LADRILHOS HIDRÁULICOS

10.02.12.00 - LADRILHOS CERÂMICOS

10.02.13.00 - LAJE DE GRÉS

10.02.14.00 - GRAMA

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10.00.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

Generalidades:

Os trabalhos relativos a pavimentação serão efetuados em conformidade com


as necessidades locais, de acordo com os regulamentos adotados pela
prefeitura local e/ou CORSAN. Caberá à CONTRATADA, manter contatos
com os órgãos competentes, a fim de conseguir as liberações necessárias
com vistas ao rompimento da pavimentação existente, devendo arcar com
todos os ônus decorrentes.

Os serviços de remoção e reposição de pavimentos só serão executados


mediante autorização da FISCALIZAÇÃO da CORSAN.

A reposição será efetuada após a conclusão do reaterro compactado até a


última camada.

Independente do tipo de pavimento e espessura adotada, na constituição do


sub-leito e base serão tomados todos os cuidados de forma a obter as
condições de suporte indicadas.

A remoção e recomposição dos pavimentos serão executada sem falhas, sem


soluções de continuidade e outros defeitos que possam comprometer o uso
normal e o aspecto visual da pavimentação.

Cuidados especiais deverão ser dados à sinalização, a qual é obrigatória e


deve estar de acordo com os requisitos necessários à identificação das
particularidades da obra em questão, dando segurança aos pedestres e
veículos que transitarem nas imediações do local de trabalho.

Quaisquer reclamações relativas a danos ou prejuízos de qualquer natureza


durante a execução dos trabalhos, serão de exclusiva responsabilidade da
CONTRATADA.

A CORSAN somente pagará pelos serviços, após sua efetiva execução e seu
recebimento oficial pelo órgão competente da prefeitura municipal local,
através de termo de recebimento da pavimentação, ficando a CONTRATADA
sujeita as condições impostas pela prefeitura.

A CONTRATADA será a única responsável pela integridade e conservação


dos materiais reaproveitáveis, os quais, em qualquer caso, serão reintegrados
ou substituídos de modo a apresentar as mesmas características anteriores,
ou as de projeto, salvo determinação em contrário da FISCALIZAÇÃO.

Os materiais não reaproveitáveis, deverão ser carregados e transportados a


bota-fora, as expensas da CONTRATADA, sob aprovação da
FISCALIZAÇÃO

10.01.00.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTOS

A remoção de pavimentos qualquer que seja seu tipo, compreende a retirada


da pavimentação necessária para permitir a implantação ou manutenção de

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redes de distribuição de água ou redes coletoras de esgoto, com seus
acessórios e ramais prediais. O início da remoção deverá ser autorizada pela
FISCALIZAÇÃO, que indicará de acordo com o projeto, os locais onde serão
executadas as remoções, conforme a natureza dos serviços a serem feitos.

A CONTRATADA deverá proceder o rompimento das pavimentações,


utilizando-se de meios mecânicos ou manuais, adequados ao tipo de
pavimento existente.

A remoção consistirá em: afrouxamento, remoção, carga, transporte,


descarga e depósito ou bota-fora em local escolhido pela CONTRATADA e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Esta operação deverá ser executada de modo a evitar danos a canalização,


bocas-de-lobo, poços-de-visita, passeios, e outros equipamentos e/ou
elementos de propriedade pública ou privada, sendo da CONTRATADA a
única responsabilidade sobre qualquer dano que venha a ocorrer.

A largura da pavimentação a ser removida está fixada em tabela anexa.

O material retirado, sempre que possível, deverá ser removido imediatamente


da área de serviço; quando não for possível, deverá ser acondicionado de
maneira que não impeça o bom andamento dos trabalhos bem como o
tráfego de pedestres e veículos e não ofereça qualquer tipo de risco.

Deverão ser observadas as precauções necessárias para o máximo


reaproveitamento dos materiais, ficando a cargo da CONTRATADA a
reposição dos mesmos, quando inutilizados durante a remoção ou por
extravio.

No caso de remoção de pavimentos, a largura do pavimento a ser removido


está fixada na tabela X para rede de distribuição de água e na tabela Y para
redes coletoras de esgotos sanitários, em função do diâmetro da canalização,
de sua profundidade prevista no projeto e do tipo de solo. De acordo com o
tipo de pavimentação a ser removida, a largura da vala de escavação será a
prevista nas referidas tabelas, acrescida de uma sobrelargura que permita a
remoção de um número inteiro de peças.

10.01.01.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

Compreenderá a completa demolição e remoção das diversas camadas


integrantes dos revestimentos asfálticos, reduzindo-se as placas de material
asfáltico, a tamanhos compatíveis para sua remoção e transporte.

O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos, dotados


de ferramenta de corte apropriada.

O material proveniente do rompimento deverá ser carregado e transportado a


bota-fora, as expensas da CONTRATADA.

O índice de reaproveitamento do material removido é nulo, tendo em vista a


desagregação do rompimento. Esta operação deverá ser executada de

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maneira a evitar danos às estruturas existentes, como canalizações, poços-
de-visita, bocas-de-lobo, e outras existentes.

As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente com


o martelete, de maneira a apresentar linhas geométricas definidas ao longo
da vala.

Quando a camada base do revestimento asfáltico, for formada por


paralelepípedos ou pedra irregular, estes deverão ser estocados
adequadamente para fins de reutilização.

10.01.02.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO DE CONCRETO

A remoção deverá ser feita através de demolição do revestimento de


concreto, armado ou não, bem como dos constituintes da base do
revestimento, caso existir.

A remoção será feita, com auxílio de martelete pneumático. Em caso


especiais, onde a área de remoção for extensa, e não haja risco as demais
estruturas existentes, poderá ser utilizado equipamentos mecânicos mais
pesados, de maior rendimento.

O material resultante da remoção deverá ser carregado e transportado a bota-


fora, às expensas da CONTRATADA e com aprovação da FISCALIZAÇÃO.

No caso de remoção parcial, a placa deverá ser cortado com


martelete pneumático dotado de instrumento de corte adequado, de maneira
a obter-se uma borda retilínea e rugosa, para melhor adesão na
recomposição do pavimento.

10.01.03.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM VIAS PÚBLICAS

Estão incluídos neste item, os pavimentos em logradouros, constituídos por


pedra irregular, paralelepípedos, blocos de concreto pré moldados e
meio-fios.

Os elementos constituintes do pavimento deverão ser removidos através de


métodos manuais, com o uso de ferramentas apropriadas ao desmonte.

O reaproveitamento deverá ser total, e os materiais provenientes do


desmonte deverão ser estocados em locais escolhidos pela CONTRATADA e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deverão ser removidos os materiais
granulares que envolvem as peças retiradas, deixando-as limpas para
posterior reutilização.

Quando houver necessidade de remoção de meio-fios, a operação será


realizada até o ponto de concordância com logradouros adjacentes. Após
removidos, os meio-fios deverão ser limpos adequadamente, e estocados em
locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO, as expensas da CONTRATADA.

10.01.04.00 - REMOÇÃO DE PAVIMENTO EM PASSEIO

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A remoção de pavimento deverá ser feita nos seguintes tipos de passeios:
lajes de grês, ladrilhos, lajes de concreto, pisos cimentados, lajotas de
basalto, pedra portuguesa e grama.

A remoção neste tipos de pavimentos deverá ser feita manualmente, através


de ferramentas apropriadas a este fim. Os materiais passíveis de
repavimentação deverão ser retirados com os cuidados necessários para
permitir sua reutilização.

O índice de reaproveitamento previsto para os elementos resultantes da


remoção, irá variar com o tipo de pavimento. Para remoção de passeio
revestido em grama, o reaproveitamento deverá ser de 80%. Para remoção de
lajes de concreto e grês, o reaproveitamento será de 50%. Para ladrilhos e
cimentados, o reaproveitamento será nulo.

Quando o material removido não possuir reutilização, deverá ser carregado e


transportado a bota-fora, ou local aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

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10.02.00.00 - RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do


reaterro compactado e regularizado. A contratada deverá providenciar as
diversas reposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de
modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido.
Na reposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de
rolamento, deverão ser obedecido os tipos, dimensões e qualidade do
pavimento encontrado anteriormente.

A reconstrução do pavimento implica na execução de todos os trabalhos


correlados e afins, tais como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas-de-
lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos
serviços.

A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da


tubulação, de forma a permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O
pavimento, após concluído, deverá estar perfeitamente conformado ao greide
e seção transversal do pavimento existente. Não serão admitidas
irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimento. As
emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão
apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas
tantas reposições quantas forem necessárias, sem ônus adicionais para a
CORSAN, até que não hajam mais abatimentos na pavimentação.

10.02.01.00 - PARALELEPÍPEDOS

As peças deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação


existente, sobre lastro de areia de 10cm de espessura das bordas da faixa
para o centro e quando em rampa, de baixo para cima, observando-se que o
alinhamento das juntas fique em concordância como alinhamento do
logradouro, e alternadas com relação as fiadas vizinhas. Eventualmente, para
melhorar as condições de suporte do solo, será executado lastro de brita.

As peças deverão ser fortemente comprimidas por percussão através de


soquete de madeira ou por processos mecânicos. A parte superior das juntas
não deverá exceder a 15mm.

O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 2cm de areia


seca e limpa, ou pedrisco, sobre as peças assentadas, para preenchimento
dos vazios. Após o rejuntamento, deverá ser efetuada nova compactação.

10.02.02.00 - PEDRA PORTUGUESA


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A reposição do pavimento em pedra portuguesa deverá manter as mesmas
cores e desenhos anteriormente existentes, bem como deverá possuir as
mesmas dimensões médias características.

As peças deverão ser assentadas sobre lastro de areia, na espessura de 5cm,


e serão comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro. As
peças deverão ser colocadas de maneira a ficarem entrelaçadas e unidas. O
rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de mistura seca de
cimento e areia, traço 1:5 em volume, sobre as peças assentadas, para
preenchimento dos vazios. Após, deverá ser compactada através de
dispositivos manuais ou mecânicos leves.

10.02.03.00 - PEDRA IRREGULAR

As peças deverão ser assentadas sobre lastro de areia de 8cm de espessura.

As peças deverão ser assentes de maneira uniforme, das bordas para o


centro e quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por
percussão através de martelo de calceteiro.

No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas,


entrelaçadas e bem unidas, de forma que não coincidam com as juntas
vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 1cm
de areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. Após,
deverá ser compactada, com processos mecânicos.

10.02.04.00 - LAJOTAS SEXTAVADAS DE CONCRETO

As lajotas sextavadas de concreto, comuns ou tipo "BLOKRET", deverão ser


assentadas com disposição idêntica à pavimentação existente, sobre lastro
de areia de 5cm de espessura.

As lajotas deverão ser assentadas sobre o lastro de areia das bordas para o
centro, e quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por
percussão através de soquetes de madeira. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de 2cm de areia, sobre as peças assentadas,
para preenchimento dos vazios.

10.02.05.00 - PAVI-S

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As peças deverão ser assentes com disposição idêntica a da pavimentação
existente, sobre lastro de areia de 5cm de espessura. Eventualmente, para
melhorar as condições de suporte do solo, será executado lastro de brita.

As peças deverão ser assentes sobre o lastro de areia das bordas da faixa
para o centro, e quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas
por percussão através de soquete de madeira. O rejuntamento consistirá no
espalhamento de uma camada de mistura seca de cimento e areia, traço 1:5,
sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios.

10.02.06.00 - SAIBRO

O saibro deverá ser reposto com espessura igual a do pavimento existente, e


com as mesmas características. O leito deverá ser regularizado e
devidamente compactado, com dispositivos de compactação apropriados,
como soquetes de madeira ou compactadores tipo "Sapo Mecânico".

10.02.07.00 - ASFALTO

A reposição do pavimento em asfalto, deverá ser executada obedecendo as


mesmas características do pavimento existente, e/ou deverá atender as
determinações específicas do projeto O leito deverá ser convenientemente
preparado e as espessuras das camadas de base, sub-base e revestimento,
deverão ser compatíveis com as do pavimento existente.

Os materiais empregados na reconstrução do pavimento deverão ter


características idênticas aos do pavimento existente.

Os tipo principais de revestimento com asfalto são:

- Macadame Betuminoso
- Areia-Asfalto a Quente
- Concreto Betuminoso Usinado a Quente
- Pré-misturado a Frio
- Lama Asfáltica

10.02.08.00 - MEIO-FIO

A recomposição de meios-fios, compreende as peças constituídas de granito


ou concreto, com faces retangulares, assentados de maneira a delimitar a
área de rodagem de veículos em relação ao passeio.

A cava para assentamento do meio-fio deverá ser escavada de maneira a


permitir a colocação correta da peça conforme o alinhamento, perfil e
dimensões do logradouro.

Deverá ser executada a base para apoio do meio-fio, com concreto magro,
com altura média de 5cm.

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Após a colocação do meio-fio, deverá ser reaterrado o excesso de espaço da
cava.

As peças, após serem assentadas, deverão ser rejuntadas com argamassa de


cimento e areia, traço 1:3.

10.02.09.00 - PASSEIO CIMENTADO

A base de concreto deverá ser aplicada sobre lastro de brita de 5cm de


espessura devidamente compactado. Deverá ter espessura igual ao do piso
existente, não devendo, no entanto, ser inferior a 5cm.

O consumo mínimo de cimento, por m³ de concreto, será de 200 kg.

As juntas de dilatação deverão ser do mesmo tipo e ter o mesmo


espaçamento que as juntas do pavimento existente.

O acabamento será feito com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, de


acabamento desempenado, com 2cm de espessura.

10.02.10.00 - BASALTO REGULAR OU IRREGULAR

O piso de lajotas de basalto, deverá ser recomposto com peças de


dimensões iguais às do piso existente.

As peças deverão ser assentes sobre argamassa de cal, areia e cimento com
espessura média de 6cm, lançada após a compactação do aterro. Deverão
ser definidos os caimentos e tamanhos dos panos, com a aprovação da
FISCALIZAÇÃO.

As lajotas de basalto irregular deverão ter dimensões médias igual as do piso


existentes, e serão colocadas com a mesma distribuição.

As lajotas de basalto regular, deverão ser assentes com o mesmo


alinhamento preexistente, e deverão ter cuidado esmerado na uniformidade
das dimensões das juntas.

10.02.11.00 - LADRILHOS HIDRÁULICOS

Os ladrilhos a serem assentados, deverão ter as mesmas características das


peças componentes do piso existente, quer no acabamento como nas
dimensões.

Antes do assentamento, as peças deverão ser saturadas com imersão em


água, em um período de 12 horas. Deverão ser assentes com distribuição
idêntica à da pavimentação existente. O contrapiso deverá ser de concreto
com espessura igual a do contrapiso existente, porém, não inferior a 8cm.

As peças serão assentes com argamassa de cal, areia e cimento.

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Deverá ser melhorada a aderência da argamassa com polvilhamento de
cimento, antes do assentamento.

10.02.12.00 - LADRILHOS CERÂMICOS

As peças para reposição devem possuir as mesmas formas, cores e


desenhos dos ladrilhos existentes.

Deverão ser imersos em água durante um período de 12 horas, até a


saturação.

Deverão ser assentados sobre contrapiso de concreto magro da mesma


espessura do existente, porém nunca inferior a 8cm.

Os ladrilhos cerâmicos deverão ser assentes com argamassa de cal, areia e


cimento, na espessura de 3cm. Deverá ser feito, antes do assentamento, o
polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a
aderência.

10.02.13.00 - LAJE DE GRÉS

As lajes de grês usadas na recomposição, deverão ter as mesmas


características que as peças componentes do piso preexistente.

As lajes serão assentes sobre colchão de areia de espessura de 8cm,


lançado sobre aterro devidamente compactado.

Deverão ser definidos os caimentos e panos a serem adotados, conforme a


estrutura do piso preexistente.

As juntas terão dimensões de 2cm e serão preenchidas com argamassa de


cimento e areia, traço 1:3.

10.02.14.00 - GRAMA

Consiste na reposição da grama retirada em leivas de formato regular e


dimensões uniformes, com espessura mínima de 5cm.

As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado,


justapostas com ausência de vazios entre placas e comprimidas através de
soquete manual de madeira.

As leivas para substituição das eventualmente não aproveitáveis, deverão ser


da mesma espécie vegetal das preexistentes.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a pega da grama. Quando isto


não ocorrer, deverá ser providenciada a substituição sem ônus para
CORSAN.

CAP-10.DOC - Pág 10 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:10 PAVIMENTAÇÃO PÁGINA: 1


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 REMOÇÃO DE PAVIMENTOS __________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 REMOÇÃO DE PAVIMENTO 0
ASFÁLTICO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

10.01.01.01 Remoção de pavimento asfáltico m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Rompimento ou remoção da pavimentação existente, limpeza, disposição


provisória ao longo das valas, carga, transporte a qualquer distância, e
descarga do material em bota-fora, incluindo o espalhamento.

Medição...: Por m² de material removido, medido na vala.

Nota......:

CAP-10.DOC - Pág 11 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 10 PAVIMENTAÇÃO PÁGINA: 2


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 REMOÇÃO DE PAVIMENTOS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 REMOÇÃO DE PAVIMENTO DE 0
CONCRETO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

10.01.02.01 Remoção de pavimento de concreto simples m²

10.01.02.02 Remoção de pavimento de concreto armado m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Rompimento ou remoção da pavimentação existente, limpeza, disposição


provisória ao longo das valas, carga, transporte a qualquer distância, e
descarga do material em bota-fora, incluindo o espalhamento.

Medição...: Pela Área (m²) de material removido.

Nota......:

CAP-10.DOC - Pág 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:10 PAVIMENTAÇÃO PÁGINA:3


------------------------ ---------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 REMOÇÃO DE PAVIMENTOS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 REMOÇÃO DE PAVIMENTO 0
EM VIAS PÚBLICAS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

10.01.03.01 Remoção de pedra irregular m²


10.01.03.02 Remoção de paralelepípedos m²
10.01.03.03 Remoção de blocos pré-moldados de concreto m²
10.01.03.04 Remoção de meio-fios m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Remoção do pavimento existente,limpeza, disposição provisória ao longo das


valas, carga, transporte a qualquer distância, e descarga do material em
depósito, incluindo o empilhamento e guarda do material reaproveitável e
retorno ao local de utilização.

Medição....:Por m² de área de pavimento removido, exceto meio-fios que serão por metro
linear de meio-fios removidos.

Nota :

CAP-10.DOC - Pág 13 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:10 PAVIMENTAÇÃO PÁGINA:4


------------------------ ----------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 REMOÇÃO DE PAVIMENTOS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 REMOÇÃO DE PAVIMENTO 0
EM PASSEIO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

10.01.04.01 Remoção de Laje de Grês m²


10.01.04.02 Remoção de Ladrilhos m²
10.01.04.03 Remoção Lajes de Concreto m²
10.01.04.04 Remoção Pisos Cimentados m²
10.01.04.05 Remoção de Lajotas de Basalto m²
10.01.04.06 Remoção de Pedra Portuguesa m²
10.01.04.07 Grama m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Remoção do pavimento existente,limpeza, disposição provisória ao longo das


valas, carga, transporte a qualquer distância, e descarga do material em
depósito, incluindo o empilhamento e guarda do material reaproveitável e
retorno ao local de utilização.

Medição...: Por m² de área de pavimento removido.

Nota......:

CAP-10.DOC - Pág 14 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:10 PAVIMENTAÇÃO PÁGINA:5


------------------------- -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS,
GUIAS, SARJETAS ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 a 14 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

10.02.01.01 Recomposição de Paralepípedos m²


10.02.02.01 Recomposição de Pedra Portuguesa m²
10.02.03.01 Recomposição de Pedra Irregular m²
10.02.04.01 Recomposição de Lajota Sextavada de Concreto m²
10.02.05.01 Recomposição de Pavi "S" m²
10.02.06.01 Recomposição de Saibro m²
10.02.07.01 Recomposição de CBUQ m²
10.02.07.02 Recomposição de Asfalto PMF m²
10.02.07.03 Base de Concreto Magro m²
10.02.07.04 Base de Brita Graduada m²
10.02.07.05 Imprimação Asfáltica m²
10.02.07.06 Pintura de Ligação m²
10.02.08.01 Recomposição de Meio-Fio m²
10.02.09.01 Recomposição de Passeio Cimentado m²
10.02.10.01 Recomposição de Basalto Regular m²
10.02.10.02 Recomposição de Basalto Irregular m²
10.02.11.01 Recomposição de Ladrilho Hidráulico m²
10.02.12.01 Recomposição de Ladrilho Cerâmico m²
10.02.13.01 Recomposição de Laje de Grês m²
10.02.14.01 Recomposição de Grama m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...: Por m² de pavimento recoposto.

Nota......:

CAP-10.DOC - Pág 15 rev. 0


SUMÁRIO

11.00.00.00 - LIGAÇÕES PREDIAIS

11.01.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA

11.01.01.00 - TOMADA D'ÁGUA - PVC

11.01.02.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC

11.01.03.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD

11.01.04.00 - CAVALETE TIPO - PVC

11.01.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO

11.02.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO

11.02.01.00 - LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

CAP-11.DOC - Pág 1 rev. 0


11.00.00.00 - LIGAÇÕES PREDIAIS

GENERALIDADES

As ligações prediais compreendem o conjunto de tubos peças e


conexões, usados nos serviços de interligação da rede pública à
instalação predial de água ou de esgoto do usuário.

As ligações prediais de água, sempre que possível, serão executadas


com a rede em carga e nos casos de redes novas, após a realização
dos testes e da desinfecção, neste caso somente serão liberadas
após autorização da FISCALIZAÇÃO.

As ligações prediais de esgoto serão individuais, não sendo permitido


esgotar dois prédios ou mais em conjunto, antes das ligações das
redes auxiliares ou das caixas de calçada.

A ligação predial é obrigatória de acordo com o art. 36 do cap. IV do


decreto federal nº 49.974/A de 21/JAN/61 (Código Nacional de
Saúde). "É obrigatória a ligação de toda construção considerada
habitável à rede pública de abastecimento d'água e aos coletores de
esgoto."

Antes do início de cada etapa a CONTRATADA deverá reunir e


organizar o pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e
ferramentas necessárias e suficientes para garantir a execução e a
continuidade dos serviços, tomar outras providências como o
fornecimento de água e energia elétrica, liberações e autorizações
necessárias, bem como atender as determinações deste caderno,
além das condições específicas quando da contratação de obras de
serviços e as determinações contidas no "manual de procedimentos
para instalação e ligação do ramal predial" em sua última versão
elaborada pela superintendência de comercialização - Diretoria
Comercial, onde couber.

O início dos trabalhos se dará após a emissão da ordem de serviço


pelo setor de rede ou da FISCALIZAÇÃO, e quando do seu término
deverá ser comunicado ao setor que autorizou.

No caso de apresentar qualquer tipo de irregularidade na execução


dos serviços, o mesmo deverá ser corrigido pela CONTRATADA e
sendo o erro de responsabilidade desta, a correção que fizer sem
qualquer ônus a CORSAN.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este serviço consiste na execução do ramal predial que é a


interligação do cavalete a rede de distribuição e, quando necessário,

CAP-11.DOC - Pág 2 rev. 0


instalação ou substituição do hidrômetro, bem como todos os
serviços necessários decorrentes ou dedutíveis, para a boa realização
dos trabalhos.

11.01.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ÁGUA

É o conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, que


permitam a comunicação da rede de distribuição com o cavalete ou
quadro, inclusive. O limite do ramal predial será até o local de
instalação do hidrômetro, dentro do limite definido, no projeto padrão,
conforme detalhe anexo.

Fica excluído do ramal predial a instalação do hidrômetro.

Todo o material vedante a ser utilizado deverá ser aprovado pela


FISCALIZAÇÃO.

O lançamento do tubo PEAD de ligação predial, no interior da vala


deverá ser feito de forma a não estica-lo evitando tração nos encaixes
dos adaptadores e aproveitando sua elasticidade.

Antes de proceder ao reaterro e à instalação do hidrômetro, dar uma


descarga pelo cavalete, visando remover corpos estranhos que se
encontrem no interior da tubulação.

As ligações e tomadas de d'água deverão ter testadas sua


estanqueidade antes do reaterro.

Os ramais prediais deverão ser perpendiculares ao alinhamento


predial, no ponto de conexão com cavalete desde a derivação da
tomada d'água.

A seguir serão definidas as partes integrantes do ramal:

Cavalete: É a parte do ramal predial localizada na propriedade


particular, projetada conforme padrão CORSAN, em anexo, de forma
a permitir a instalação do hidrômetro e registro;

Tomada d'água: São as conexões e peças especiais instaladas na


rede de distribuição, executada pela CORSAN, de forma a permitir a
passagem de água desta para o abastecimento dos prédios;

Rede de distribuição: São as tubulações dos sistemas públicos de


abastecimento e distribuição de água potável, que a critério da
CORSAN, admitem as conexões de ramais prediais;

Ferrule É uma conexão para permitir o fechamento d'água da rede de


distribuição logo após a furação, enquanto é executado o restante do
ramal predial poderá ser usado o ferrule a critério da FISCALIZAÇÃO,

CAP-11.DOC - Pág 3 rev. 0


o qual será roscado no colar de tomada ou no próprio tubo, conforme
for o caso.

Quando roscado na tubulação da rede pública de distribuição,


processar-se-á mediante equipamento adequado com a rede em
carga, com emprego de brocas adequadas, objetivando uma perfeita
fixação do ferrule e estanqueidade total do mesmo.

O Ferruce será instalado na normal à geratriz superior da tubulação


da rede pública de forma que o centro da derivação do ferrule fique
na normal ao alinhamento predial.

Ligação predial de água: É a parte do ramal predial compreendida


entre a rede de distribuição e o cavalete;

11.01.01.00 - TOMADA D'ÁGUA - PVC

Será executada dentro da boa técnica e de preferência com a rede


em carga, utilizando-se colar de tomada de PVC com travas e com
saídas roscável com bucha de latão ou ferrule e todos os acessórios
necessários.

Deverá também ser instalado um registro de esfera com cabeça


quadrada. O conjunto deve atender os padrões definidos no detalhe

11.01.02.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC

Será executada dentro da boa técnicas. Utilizando-se luva soldável e


com rosca em PVC, tubo de PVC classe 15 soldável e curva de 45º
de PVC e todos acessórios necessários. O conjunto, deverá atender
os padrões definidos no detalhe nº.

11.01.03.00 - LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD

Será executada dentro da boa técnica. Utilizando-se adaptador de


polietileno macho, tubo de polietileno e luva com reforço blindado
(RB) e todos acessórios necessários. A vedação das roscas será feita
de tal forma que se obtenha a perfeita estanqueidade.
Não será permitido a dobragem do tubo que compõe o ramal,
formando curvaturas com raio, inferior a 25 vezes o número
correspondente ao DN. O processo de dobragem, dentro da limitação
descrita, deverá ser feita a temperatura ambiente. O conjunto, deverá
atender os padrões definidos no detalhe nº.

CAP-11.DOC - Pág 4 rev. 0


11.01.04.00 - CAVALETE TIPO - PVC

Será executada dentro da boa técnica. Utilizando-se adaptador


soldável e com rosca, joelho com reforço blindado (RB) de 90º em
PVC, tubo de PVC rígido, luva com reforço blindado (RB) em PVC,
registro de esfera em PVC com borboleta roscável e extremidade para
hidrômetro com rosca e porca com bucha de latão.

11.01.05.00 - INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO

Deverá ser executado dentro da boa técnica e, segundo orientação


do fabricante. A instalação deverá ser perfeitamente estanque e com
colocação do lacre de inviolabilidade e atender aos padrões definidos
no detalhe nº.

11.02.00.00 - RAMAL PREDIAL DE ESGOTO

É o conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, que


permitam a comunicação da rede coletora com a caixa de calçada.

O ramal predial deverá ter no mínimo 100 mm, e a sua declividade


será determinada pelo desnível entre, a geratriz superior externa da
extremidade de jusante do subcoletor predial mais baixo
considerando no alinhamento da profundidade, e a geratriz superior
externa da rede coletora.

O limite do ramal predial será até a caixa de calçada, dentro do limite


definido no projeto padrão, conforme detalhe anexo.

O assentamento dos tubos obedecerão as recomendações do


capítulo 9, onde couber.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este serviço consiste na execução do ramal predial, que é a


interligação da rede coletora até a caixa de calçada, bem como todos
os serviços, decorrentes ou dedutíveis, para a boa realização dos
trabalhos.

Todos os serviços necessários, preliminares, complementares e seus


procedimentos, deverão atendes as especificações da obra, as
Normas Brasileiras, bem como as determinações dos fabricantes e
constantes deste caderno, onde couber.

CAP-11.DOC - Pág 5 rev. 0


O fornecimento de todos os acessórios e ferramentas são de
responsabilidade da CONTRATADA.

11.02.01.00 - LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

Entende-se por ligação predial todos os serviços, providências e


procedimentos necessários à ligação dos prédios (economias)à rede
executada.

Quando a rede estiver em carga, deverá ter especial cuidado na


furação, de forma a garantir suficiente e justa penetração da guia de
engate do selim no tubo coletor. A estanqueidade na conexão, selim
com a rede, será feita mediante processo recomendado pelo
fabricante.

A conexão de ligação com a rede deverá configurar um


posicionamento perpendicular ao alinhamento predial.

Quando as condições de distância do Coletor e/ou profundidade


forem críticas, deverão ser mantidas as seguintes declividades:

DN 100..................... i2,0%
DN 150..................... i0,7%
DN 200..................... i0,5%

A ligação a rede poderá se dar através de curvas de 45º ou 90º,


conforme o caso. Em função do diâmetro do coletor secundário, de
sua localização (via pública ou passeio) e de sua profundidade, ter-
se-á situações particulares de ligações prediais, definidas para cada
obra.

LIGAÇÃO DE RAMAL EM PVC OU CERÂMICO COM


CAIXA DE CALÇADA

A ligação deverá ser executada dentro da boa técnica, utilizando-se


de selim de 90o - junta elástica em PVC rígido, do tipo abraçamento,
com travas laterais, para instalação na rede por justaposição, ou do
tipo encaixe com furação na rede, para DN400 e p4,0m e em plano
de 45o ou 90o ao eixo da rede coletora.

A ligação do ramal deverá garantir uma declividade mínima de


2%,0,7%, e 05% para os respectivos diâmetros de 100,150,200mm
em função da profundidade do coletor e da distância à caixa. Quando
as condições de distância forem críticas, a declividade mínima deverá
ser mantida, substituindo-se as curvas de 45o por uma curva de 90o.

CAP-11.DOC - Pág 6 rev. 0


A furação na rede será feita mediante a utilização de serra copo,
operando por ferramenta adequada.

Para o selim tipo abraçadeira a furação farce-á com este fixado no


ponto de conexão. Desta forma as paredes internas do selim servirão
de guias para a operação da broca.

Para o selim tipo encaixe a furação do tubo far-se-á também com


serra copo, sempre observando o plano de inclinação recomendado.

Na montagem dos selins para derivação de ramais deverão ser


observadas as especificações e os procedimentos de cada fabricante.

Os materiais e acessórios deverão atender as especificações de


projeto e do fabricante bem como a orientação da FISCALIZAÇÃO.

O conjunto deve atender os padrões definidos no detalhe no 13.

As caixas para ligações prediais, serão construídas em concreto e


com furos para obedecer os tubos das instalações e do ramal,
atendendo aos detalhes construtivos.

A caixa deverá ficar situada na passeio, em local de conveniência


técnica-operacional.

A caixa deverá ser equipada com um tampão de concreto que deverá


obedecer o greide do passeio existente.

A ligação dos tubos de chegada a caixa deverá ser solidária à caixa


de inspeção, com argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3.

A execução e posicionamento das caixas deverão obedecer ao


padrão CORSAN conforme detalhe no ____.

CAP-11.DOC - Pág 7 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- ---------------------------------------------------- 1
CORSAN SUBGRUPO:01 RAMAL PREDIAL DE ÁGUA ___________
------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 TOMADA DÁGUA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.01.01.01 Tomada D'água - PVC UN


11.01.01.02 Tomada D'água - PEAD UN

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do
pavimento.

Medição...: Por unidade completa de tomada dágua

Nota......: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento


outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.

CAP-11.DOC - Pág 8 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 2
CORSAN SUBGRUPO:01 RAMAL PREDIAL DE ÁGUA ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:02 LIGAÇÃO DO RAMAL - PVC 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.01.02.01 Ligação do ramal - PVC  3/4"(solo) un


11.01.02.02 Ligação do ramal - PVC  1" (solo) un
11.01.02.03 Ligação do ramal - PVC  1" (rocha) un
11.01.02.04 Ligação do ramal - PVC  1 1/2" (solo) un
11.01.02.05 Ligação do ramal - PVC  1 1/2" (rocha) un
11.01.02.06 Ligação do ramal - PVC  2" (solo) un
11.01.02.07 Ligação do ramal - PVC  2" (rocha) un
un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do
pavimento.

Medição...: Por unidade completa de ligação de ramal.

Nota......:..: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento,


assentamento e outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do
ramal.

CAP-11.DOC - Pág 9 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- ---------------------------------------------------- 3
CORSAN SUBGRUPO:01 RAMAL PREDIAL DE ÁGUA ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:03 LIGAÇÃO DO RAMAL - PEAD 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.01.03.01 Ligação do ramal - PEAD  3/4"(solo) un


11.01.03.02 Ligação do ramal - PEAD  3/4"(rocha) un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do
pavimento.

Medição...: Por unidade completa de ligação de ramal.

Nota.. : Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento


e outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.

CAP-11.DOC - Pág 10 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- ---------------------------------------------------- 4
CORSAN SUBGRUPO:01 RAMAL PREDIAL DE ÁGUA ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:04 CAVALETE TIPO - PVC 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.01.04.01 Cavalete Tipo - PVC  3/4" un


11.01.04.02 Cavalete Tipo - PVC  1 un
11.01.04.03 Cavalete Tipo - PVC "1 1/2 un
11.01.04.04 Cavalete Tipo - PVC "2 un
un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Todos os serviços necessários a montagem e isntalações do cavalete.

Medição...: Por unidade completa de cavalete.

Nota......: Os custos de escavação, pavimentação, esgotamento, escoramento, assentamento


e outros serviços necessários, estão diluídos no preço global do ramal.

CAP-11.DOC - Pág 11 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 5
CORSAN SUBGRUPO:01 RAMAL PREDIAL DE ÁGUA ___________
------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:05 INSTALAÇÃO DE HIDRÔMETRO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.01.05.01 Instalação de hidrômetro 3/4" (Q= 3 m3/h) un


11.01.05.02 Instalação de hidrômetro  1" (Q= 10 m3/h) un
11.01.05.03 Instalação de hidrômetro  1 1/2" (Q= 20 m3/h) un
11.01.05.04 Instalação de hidrômetro  2"(Q= 30 m3/h) un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Perfeitamente estanque e com a colocação do lacre de inviolabilidade.

Medição...: Por hidrômetro instalado.

Nota......:

CAP-11.DOC - Pág 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:11 LIGAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 6
CORSAN SUBGRUPO:02 RAMAL PREDIAL DE ESGOTO ___________
------------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:01 LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

11.02.01.01 Ligação de ramal em PVC (0-2m) L=4,0m s/pavimetação un


11.02.01.02 Ligação de ramal em PVC (0-2m) L=4,0m c/pavimetação un
11.02.01.03 Ligação de ramal em PVC (0-4m) L=6,0m s/pavimetação un
11.02.01.04 Ligação de ramal em PVC (0-4m) L=6,0m c/pavimetação un
11.02.01.20 Ligação de ramal cerâmico (0-2m) L=4,0m s/paviment. un
11.02.01.21 Ligação de ramal cerâmico (0-2m) L=4,0m c/paviment. un
11.02.01.22 Ligação de ramal cerâmico (0-4m) L=6,0m s/paviment. un
11.02.01.23 Ligação de ramal cerâmico (0-4m) L=6,0m c/paviment. un
un

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Carga, transporte e descarga do material.


A instalação conforme esquema padrão CORSAN.
Todos os serviços de escavação, remoção, reaterro e recomposição do
pavimento, bem como locação, alinhamento e nivelamento, execução e
instalação da caixa conforme padrão.

Medição...: Por ligação completa do ramal e caixa.

Nota......:

CAP-11.DOC - Pág 13 rev. 0


S

CAP-12.DOC - Pág. 1 rev. 0


UMÁRIO

12.00.00.00 - FECHAMENTO

12.01.00.00 - ALVENARIAS

12.01.01.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS

12.01.02.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS FURADOS

12.01.03.00 - ALVENARIA DE TIJOLO À VISTA

12.01.04.00 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

12.01.05.00 - ALVENARIA DE PEDRA

12.01.06.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS DE VIDRO

12.01.07.00 - ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS

12.02.00.00 - COBERTURAS

12.02.01.00 - MADEIRAMENTO

12.02.02.00 - COBERTURA COM TELHA CERÂMICA

12.02.03.00 - COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO

12.02.04.00 - COBERTURA COM TELHA ESTRUTURAL DE FIBROCIMENTO

12.02.05.00 - CALHAS E CONDUTORES

12.02.06.00 - RUFOS

12.03.00.00 - ESQUADRIAS E FERRAGENS

12.03.01.00 - ESQUADRIAS DE MADEIRA

12.03.02.00 - ESQUADRIAS METÁLICAS

12.03.03.00 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

CAP-12.DOC - Pág. 2 rev. 0


12.03.04.00 - FERRAGENS PARA ESQUADRIAS

12.04.00.00 - VIDROS

12.04.01.00 - VIDRO LISO

12.04.02.00 - VIDRO CANELADO, MARTELADO

12.04.03.00 - VIDRO ARAMADO

12.04.04.00 - VIDRO TEMPERADO

12.05.00.00 - COMPLEMENTOS ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS

12.05.01.00 - ARMÁRIO

12.05.02.00 - BALCÃO

12.05.03.00 - ESTRADO DE MADEIRA

12.05.04.00 - DIVISÓRIA DE GRANILITE, MÁRMORE OU GRANITO

12.05.05.00 - DIVISÓRIA DE MADEIRA

12.05.06.00 - DIVISÓRIA DE CONCRETO

12.06.00 00 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E ACESSO

12.06.01.00 - GRADE DE PROTEÇÃO

12.06.02.00 - GRELHAS

12.06.03.00 - GUARDA-CORPO PADRÃO

12.06.04.00 - ESCADA DE MARINHEIRO

12.06.05.00 - ESCADA MÓVEL

12.06.06.00 - ESCADA METÁLICA PARA RESERVATÓRIO INTZE

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12.00.00.00 - FECHAMENTO

GENERALIDADES

A execução de qualquer serviço de fechamento será conforme o


projeto arquitetônico ou indicação da FISCALIZAÇÃO, bem como a
ordem de prioridades da obra.

Atenção especial deverá ser dada ao acabamento e a padronização


dos materiais, serviços e procedimentos, e a observância das
prescrições da ABNT e deste caderno, onde couber.

12.01.00.00 - ALVENARIAS

12.01.01.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS

As alvenarias de tijolo autoportantes ou não, para vedação ou


divisória, serão executadas nas dimensões definidas em projeto,
salvo melhor juízo da FISCALIZAÇÃO.

Os tijolos comuns deverão ser de argila, de massa homogênea,


isenta de fragmentos ou corpos estranhos, cozidos, não vitrificados e
com porosidade máxima de 20%.

Os tijolos deverão ser levemente umedecidos antes do assentamento


e as fiadas deverão ser perfeitamente niveladas, aprumadas e
alinhadas.

As juntas deverão ter uma espessura de 10 mm e serão rebaixadas, a


ponta da colher, para possibilitar a aderência do emboço.

As juntas de alvenarias à vista, deverão ter espessura de 10 mm e


serão rebaixadas e limpas na medida do levantamento da alvenaria.

As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames deverão ter as


três primeiras fiadas acima do nível do solo assentadas com
argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com adição de
impermeabilizante na proporção indicada pelo fabricante.

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As paredes que fizerem parte de estrutura mista deverão ter as
demais fiadas assentadas com argamassa de cimento, cal e areia no
traço 1:2:9 em volume ou com aditivo com traço 1:0:6.

Todas as alvenarias que repousam sobre vigas contínuas deverão ser


levantadas simultaneamente, em vãos contíguos. As diferenças de
altura não deverão ser superiores a 1,00 m.

Nas paredes de alvenaria sem função estrutural deverá ser executado


encunhamento, na parede superior entre viga e laje, com uma fiada
de tijolo maciço de barro com ângulo de 45º, ou enchimento com
argamassa de cimento aditivado com expansor.

As paredes com amarrações para ligações posteriores e tacos de


madeira para fixação de esquadrias e/ou rodapés, deverão ser
levantadas uniformemente.

Os vãos superiores a 1,5 metro para esquadrias e passagens deverão


ter vergas de concreto armado, com apoio mínimo de 25 cm nas
extremidades.

Para formar a espessura definida em projeto, não será permitido


cortar os tijolos, nem assentá-los com furos voltados para a face da
parede, exceto nas fiadas para amarração.

As colunas que possuírem amarração com alvenaria deverão ser


chapiscadas para melhor aderência e ter esperas de aço deixadas
durante a concretagem, engastadas no concreto.

12.01.02.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS FURADOS

Este tipo de fechamento deve obedecer, no que couber, às


especificações para assentamento prescritos no item anterior
(12.01.00.00).

Não é permitido, no tocante a este tipo de alvenaria, o assentamento


dos tijolos furados com os furos voltados para a face da parede,
exceto no caso da fiada resultar de amarração.

Deve-se tomar especial cuidado nos encontros laterais deste tipo de


alvenaria, onde devem existir esperas de aço para amarração.

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Também deve-se ter atenção especial na execução de rasgos na
alvenaria para chumbações e colocação de canalizações.

12.01.03.00 - ALVENARIA DE TIJOLO À VISTA

Este tipo de fechamento deve obedecer, no que couber, às


especificações para assentamento do item 12.01.01.00.

Os tijolos para paredes à vista deverão ser especiais, de bom


acabamento e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Serão assentados com argamassa de cimento, cal e areia no traço


1:2:9 em volume. As juntas deverão ser rebaixadas através de
utilização de gabaritos e deverão ter espessura uniforme máxima de 1
cm. Os excessos de argamassas e sujeiras deverão ser removidos
com pano ou esponja umedecidos. Após deverá se passar solução
de ácido muriático, em todas as etapas de assentamento, e lavagem
com água abundante para finalizar.

12.01.04.00 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

As paredes construídas com blocos de concreto deverão obedecer,


no que couber, às disposições prescritas no item 12.01.01.00.

A argamassa para assentamento deverá ser de cimento e areia, no


traço 1:6, na fluidez necessária e colocação "Bisnaga" em volume. As
amarrações com pilares deverão ser executadas com esperas de aço
deixadas para este fim durante a concretagem, para conferir a
resistência à parede.

12.01.05.00 - ALVENARIA DE PEDRA

Quando for prevista em projeto, deverá obedecer às dimensões e


disposições indicadas. Poderá, quanto especificado, ser executada
com junta seca, sendo as pedras apenas superpostas sem
argamassa.

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Quando o assentamento for feito com argamassa de cimento e areia
será de traço 1:4, as juntas terão a espessura máxima de 2,5 cm e
todas as fiadas deverão estar em nível e perfeitamente aprumadas.

Estas alvenarias, quando forem "à vista", terão juntas rebaixadas de 1


cm, com gabarito próprio para este fim.

As paredes poderão ter uma ou duas faces aparelhadas, sendo que


nestes casos as pedras são fornecidas devidamente preparadas.

Para alvenaria em blocos de grés, adotar-se-á o mesmo critério


acima.

12.01.06.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS DE VIDRO

As paredes de blocos de vidro serão executadas de acordo com as


indicações de projeto. O assentamento deverá ser feito por
profissionais qualificados, com utilização de argamassa apropriada e
de forma que as juntas fiquem perfeitamente alinhadas e aprumadas.
A primeira fiada deverá ser sempre assentada sobre pintura asfáltica.

As juntas deverão ser sulcadas, a ponta de colher ou instrumento de


aço apropriado, em profundidade suficiente para receber
posteriormente acabamento com cimento branco. A espessura da
junta acabada deverá ser entre 6 mm e 10 mm.

Os contatos superiores e laterais dos painéis de tijolos de vidro com


concreto ou alvenaria serão sempre executados com junta de
dilatação de material plástico recomendado pelo fabricante dos
blocos, com espessura mínima de 15 mm.

Os painéis com áreas superiores a 14 m² ou alturas superiores a 6 m


deverão ser atirantados com tirantes de fios metálicos colocados no
máximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e ancorados nas
paredes de concreto ou alvenaria. As paredes após a secagem das
juntas deverão ser limpas adequadamente.

12.01.07.00 - ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS

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Deverão atender, no que couber, às prescrições constantes no item
12.01.01.00.

As peças, nos modelos definidos em projeto, serão assentes com


argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.

Este tipo de fechamento deverá possuir amarração a cada 40 cm com


aço de bitola adequada, na estrutura envolvente, chumbado na
argamassa.

12.02.00.00 - COBERTURAS

12.02.01.00 - MADEIRAMENTO

As estruturas de madeira deverão ser executadas de acordo com o


projeto, em madeira cedrinho isenta de nós, broca, carunchos,
fissuras ou fibras inclinadas ou torcidas.

Os frechais, contrafrechais, terças e cumeeiras deverão ser


emendadas somente sobre os apoios, onde as esperas deverão se
localizar sem ultrapassar o comprimento máximo igual a altura da
peça emendada.

As tesouras, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser em Eucalipto


Taleado.

As emendas e ligações das pernas, pendurais, escoras e tirantes das


tesouras deverão obrigatoriamente ser feitas com estribos,
braçadeiras e chapas de aço, cujos parafusos deverão ser
reapertados periodicamente até a paralisação do afrouxamento
decorrente do trabalho e secagem da madeira.

As ripas deverão ser pregadas nos caibros espaçadas de acordo com


o tipo de telha a ser empregado, não sendo aceitas ripas rachadas,
lascadas ou com nós e falhas. Não poderá ser utilizada madeira
"verde".

Todo madeiramento deverá ser tratado com produtos anticupim,


antibrocas e repelentes de água.

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12.02.02.00 - COBERTURA COM TELHA CERÂMICA

As coberturas com telhas de barro cerâmico serão executadas com


telhas bem cozidas, isentas de defeitos e de coloração uniforme.

A colocação deverá ser simultânea nos dois lados do telhado


partindo-se sempre do beiral para a cumeeira.

As telhas serão conforme projeto tipo e deverão estar rigorosamente


alinhadas no sentido da inclinação do telhado. O espaçamento e
recobrimento deverão ser uniformes. As quatro primeiras fiadas a
partir do beiral, e a última na cumeeira, deverão ser emboçadas com
argamassa de cimento, cal e areia. A cumeeira e os espigões serão
cobertos com capas que também deverão ser emboçados.

12.02.03.00 - COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO

As coberturas com telhas de fibrocimento deverão ser executadas de


acordo com as recomendações do fabricante, obedecendo às
declividades mínimas para cada tipo.

As telhas onduladas, quando não definidas pela especificação,


deverão ter espessura mínima de 6 mm.

O recobrimento mínimo das chapas no sentido longitudinal será de


14 cm para declividades iguais ou superiores a 15° e de 20 cm para
declividades de 10° a 15°. O recobrimento lateral mínimo será de 1/4
de onda para declividades iguais ou superiores a 10° em boas
condições climáticas. Em regiões sujeitas a clima de fortes ventos, o
recobrimento mínimo deverá ser de 1 1/4 de onda. Os balanços
máximos permitidos para beirais são de 25 cm a 40 cm para beirais
sem calha e de 10 cm a 25 cm para beirais com calha.

As telhas de fibrocimento deverão ser colocadas a partir dos beirais


para a cumeeira e em sentido contrário do vento dominante de forma
que a atuação do vento seja sempre maior na direção do transpasse
lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixação das telhas deverá
ser com parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo
fabricante.

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Os cantos das telhas deverão ser cortados segundo a hipotenusa de
um triângulo retângulo de laterais iguais a fim de evitar a
sobreposição dos quatro cantos. As cumeeiras e espigões serão de
telhas articuladas fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os
rincões poderão também ser de peças de fibrocimento.

Os tubos de ventilação e chaminés deverão ter saídas devidamente


envolvidas.

12.02.04.00 - COBERTURA COM TELHA ESTRUTURAL DE FIBROCIMENTO

As telhas estruturais de fibrocimento, também denominadas de auto-


portantes, deverão rigorosamente seguir as prescrições indicadas
pelos fabricantes, principalmente quanto à comprimento dos vãos
livres e dos balanços.

Podem ser classificadas em tipo canalete ou de perfil trapezoidal.


Serão fixadas com parafusos dotados de gancho ou não, sobre vigas
de madeira ou berço de madeira sobre vigas de concreto ou aço. Os
vãos abertos entre apoio e capa serão fechados com placas
trapezoidais do mesmo material.

12.02.05.00 - CALHAS E CONDUTORES

As calhas de beiral poderão ser em chapa galvanizada moldurada ou


de PVC conforme projeto e serão fixadas com escápulas de aço
galvanizado ou suporte de PVC com espaçamento suficiente para
suportar as calhas quando carregadas, devendo ser executadas com
declividade suficiente para o perfeito escoamento das águas.

As calhas de platibanda terão uma borda fixada por parafusos no


madeiramento ou telhado e sob as telhas, de forma a captar toda a
água escoada. As telhas deverão avançar para dentro da calha,
formando pingadeira, a fim de evitar retorno da água para o forro.

As calhas de chapa galvanizada em forma de "U", serão fixadas no


madeiramento com pregos, em ambos os lados, e serão colocados

CAP-12.DOC - Pág. 10 rev. 0


nos rincões do telhado, ou seja, nas intersecções côncavas dos
planos dos telhados.

Os condutores serão do tipo indicado no projeto. Em trechos


horizontais, deverão apresentar inclinação mínima de 5%. Quando
houver desvios na vertical, deverá ser provido de visitas para limpeza.
A conexão dos condutores com as calhas será feita nos bocais de
forma flexível, não sendo permitido o uso de conexões com ângulo
reto. A fixação na vertical deverá ser feita com braçadeiras. A
extremidade inferior do condutor deverá ser curva e estar sempre
acima do nível da coleta das caixas, ou sarjetas de captação, evitando
afogamento.

As saídas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de


condutores, deverão ser com buzinotes chumbados na laje e com
comprimento suficiente para evitar retorno das águas.

12.02.06.00 - RUFOS

São peças de aço galvanizado, moldados de maneira a dar


acabamento entre a cobertura e a parede.

No caso de calha de platibanda, uma das borda da calha será


encostada na platibanda e recoberta pelos rufos, chumbados na
alvenaria, com vedação suficiente para impedir qualquer vazamento.
Em platibandas baixas, o rufo deverá recobrir com uma única peça, o
topo da parede e a calha.

Detalhes conforme o projeto.

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12.03.00.00 - ESQUADRIAS E FERRAGENS

12.03.01.00 - ESQUADRIAS DE MADEIRA

Deverão ser de madeira de primeira qualidade com encaixe do tipo


macho-e-fêmea.

Os batentes de madeira serão previamente chumbados nas paredes,


em número mínimo de três de cada lado, que serão chumbados na
alvenaria com chumbadores de ferro, e revestidos com asfalto e
pulverizados com areia grossa. Os parafusos serão de fenda,
devendo ficar com a cabeça embutida de forma a permitir
acabamento com tarugos de madeira ou com massa. Quando não
especificado, deverão ser de latão.

As guarnições deverão ser da mesma madeira da esquadria,


parafusadas com buchas na alvenaria das paredes. Quando os
alizares forem do tipo caixão e batentes comuns, serão pregados no
próprio batente. O arremate das guarnições com o rodapé deverá ser
executado de forma a dar um acabamento perfeito.

As portas deverão ser de madeira de chapas tipo compensado. As


externas serão de madeira maciça, espessura mínima de 3,5 cm, de
tipo almofadado ou de calha ou com frisos macho-e-fêmea tipo
lambri. Os montantes e travessas terão os sulcos de profundidade até
1,2 cm para embutimento das almofadas ou calhas. O número de
travessas ou pinázios deverá ser, no mínimo, de três para cada folha,
conforme projeto.

Os caixilhos de madeira para vidraças deverão ser montados com


baguetes e massas calafetantes para assegurar aderência do vidro
com a madeira e vedação perfeita. Poderá ser usada também gaxeta
de compressão em perfil rígido de elastômero com tiras de
enchimento. Após o envidraçamento, os caixilhos deverão ser
submetidos a testes com jatos d'água para verificar a vedação.

As esquadrias deverão ser colocadas por profissionais


especializados, com a utilização de ferramentas adequadas.

12.03.02.00 - ESQUADRIAS METÁLICAS

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As esquadrias de ferro serão executadas em perfis cantoneira para os
pequenos vãos e em chapa dobrada com baguetes de ferro ou
alumínio para os grandes vãos, obedecendo rigorosamente as
indicações do projeto.

As esquadrias somente serão assentadas depois de aceitas pela


FISCALIZAÇÃO, que verificará se a execução e acabamento estão
de acordo com o projeto.

Todas as unidades, depois de armadas, deverão ser marcadas de


forma a facilitar a identificação com o vão correspondente.

Os contramarcos e marcos deverão ser chumbados e selados de


forma que a esquadria fique prumada e nivelada.

Não serão aceitas rebarbas nem saliências de soldas nos quadros.


Todos os furos para rebites e parafusos deverão ser escareados e as
saliências limadas.

As junções por justaposição serão feitas com parafusos, rebites ou


pontos de solda espaçados entre si em, no máximo, 8 cm.

As peças de aço desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão,


cromados ou niquelados, de acordo com o acabamento das peças.

Os chumbadores das esquadrias terão as extremidades em forma de


cauda de andorinha e serão fixados com argamassa de cimento e
areia distanciados entre si, no máximo, 60 cm e em número mínimo
de duas unidades de cada lado.

Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos e fechos


deverão ter o formato justo da peça, não sendo permitido
emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para
ajustamento.

As partes móveis das esquadrias verticais ou horizontais serão


providas de pingadeiras para evitar infiltrações. As janelas serão
dotadas de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a
fim de permitir o escoamento das águas. As esquadrias de grandes
dimensões expostas ao tempo deverão ser providas de juntas de
dilatação. Quando a menor dimensão de uma esquadria for maior

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que 2 m, os quadros, marcos e contramarcos deverão ser reforçados.
Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de
estanqueidade.

As portas de correr serão montadas sobre trilhos que servirão de


guias e suportes das roldanas, cuja localização será definida no
projeto.

As portas de abrir serão montadas em quadros tipo batentes fixados


nas paredes.

As portas de enrolar abrirão no sentido vertical correndo em guias


laterais de aço, chumbadas no prumo das paredes. O dispositivo de
enrolamento será montado na parte superior, nivelado em conjunto
com as guias, de forma a permitir que se abra sem esforço.

Todas as esquadrias metálicas deverão ser fornecidas completas,


com pintura antiferrugem, limpas, isentas de ferrugem, arranhões e
distorções.

12.03.03.00 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Serão executadas e montadas de acordo com o projeto. Não será


admitido o contado direto de metais com o alumínio. O isolamento
deverá ser feito com pintura de cromato de zinco, borracha clorada
ou outro produto similar.

Os parafusos e rebites para emenda das peças serão de aço zincado


e os furos escareados para acabamento sem folgas ou saliências.

A anodização deverá conter acetato de níquel e, quando não for


especificado à parte ou indicado no projeto, o recobrimento mínimo
permitido será de vinte microns de espessura.

As esquadrias serão fixadas com contramarcos chumbados


previamente nas paredes, com vedação perfeita de forma a evitar
qualquer infiltração. As janelas deverão ter os peitoris e as peças
móveis verticais e horizontais protegidas com pingadeiras.

Não serão aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os baguetes de


proteção dos vidros serão todos do mesmo material, associados com

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material de calafetagem à base de elastômero de silicone. Também
poderão ser utilizadas gaxetas de pressão em perfil rígido de
elastômero de neoprene com tiras de enchimento.

As portas terão perfis das folhas unidos com cantilhões de alumínio


estruturado e parafusado; no quadro do chassi a união será feita com
parafusos auto-atarrachantes; as dobradiças serão de alumínio
especial e os puxadores de alumínio anodizado.

12.03.04.00 - FERRAGENS PARA ESQUADRIAS

Devem ser obedecidas as especificações de projeto quanto à


localização, qualidade e acabamento das ferragens.

As ferragens para as esquadrias deverão ser precisas no seu


funcionamento, e o acabamento na sua colocação deverá ser
perfeito, não sendo toleradas folgas ou esforços que comprometam a
qualidade de funcionamento.

Os parafusos de fixação deverão ser de material compatível com os


das ferragens.

No assentamento, colocação e fixação das ferragens nas esquadrias,


não serão toleradas discrepâncias de posicionamento ou de nível.

As ferragens para manobra, fechamento, guia ou guarnecimento das


partes componentes das esquadrias, serão selecionados em função
dos detalhes do projeto, devendo as suas adaptações e fixações
ficarem a cargo da FISCALIZAÇÃO.

Salvo especificação em contrário, toda a ferragem utilizada para


esquadrias será de aço, niquelado ou cromado, ou tipo latão. Podem
ser ainda de aço inoxidável. O número mínimo de dobradiças usada
para porta, é de três unidades sendo de 1,00 m a altura para
colocação da fechadura. Para janelas, as hastes de comando deverão
ficar a 1,60 m acima do piso acabado, sempre em posição favorável
do manuseio. Todas as peças usadas como ferragem deverão ser
novas e estar em perfeitas condições de funcionamento.

12.04.00.00 - VIDROS

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Generalidades

Os vidros serão do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja


espessura será função de área do corte, vibração e pressão de
ventos. Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes,
ondulações, ranhuras e desbitolados. Deverão ser fornecidos
cortados nas dimensões previstas, evitando-se sempre o corte na
obra. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se
apresentarem lisas, regulares e isentas de lascas.

Os vidros temperados deverão ser entregues com a respectiva


ferragem e obedecer a todas as prescrições. Os detalhes de furação
serão definidos no projeto. O diâmetro dos furos deverá no mínimo,
ser igual à espessura da chapa. A distância entre as bordas de dois
furos ou entre a borda de um furo e aresta da chapa deverá ser, no
mínimo, igual a três vezes a espessura do vidro.

As esquadrias, antes de receberem os vidros, deverão estar


preparadas e limpas e os caixilhos de ferro pintados com tinta anti-
oxidante.

No assentamento de vidros com grampos ou prendedores não será


admitido o contato direto do elemento metálico com o vidro, devendo
ser interposto calço especial. Em caixilhos, será obrigatório o uso de
gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros, facilitando os
deslocamentos conseqüentes de dilatação. Em nenhuma hipótese o
vidro deverá ser apoiado diretamente sobre elementos de
sustentação; o repouso de placas no leito deverá ser somente sobre
dois calços distanciados a um terço das extremidades das chapas;
entre o vidro e a esquadria deverão ser previstas folgas de 3 mm a 5
mm para absorver a dilatação.

A CORSAN não pagará vidros que forem quebrados durante a


colocação, nem os que forem substituídos em decorrência de
defeitos ou rejeição.

Os vidros, de acordo com a especificação do projeto arquitetônico ou


com a indicação da FISCALIZAÇÃO, poderão ser dos seguintes
tipos:

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12.04.01.00 - VIDRO LISO; Conforme Especificação da Obra

12.04.02.00 - VIDRO CANELADO, MARTELADO; Conforme Especificação da Obra

12.04.03.00 - VIDRO ARAMADO; Conforme Especificação da Obra

12.04.04.00 - VIDRO TEMPERADO;Conforme Especificação da Obra

12.05.00.00 - COMPLEMENTOS ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS

Deverão ser executados conforme as especificações constantes no


projeto arquitetônico específico para a obra em questão.

Tratam-se de elementos arquitetônicos complementares que variam


conforme cada obra, tendo em vista a diversificação dos fins a que se
destinam, não podendo-se padronizar estes elementos, a não ser no
que tange à identificação com o acabamento e padrões da obra em
questão.

Cabe à FISCALIZAÇÃO verificar a obediência às especificações do


projeto arquitetônico, o qual deve ser coerente aos princípios de
racionalização do uso destes complementos.

Para fins de classificação destes complementos arquitetônicos,


podemos selecionar os seguintes itens:

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12.05.01.00 - ARMÁRIO

Conforme Especificação da Obra.

12.05.02.00 - BALCÃO

Conforme Especificação da Obra.

12.05.03.00 - ESTRADO DE MADEIRA

Conforme Especificação da Obra.

12.05.04.00 - DIVISÓRIA DE GRANILITE, MÁRMORE OU GRANITO

Conforme Especificação da Obra.

12.05.05.00 - DIVISÓRIA DE MADEIRA

Conforme Especificação da Obra.

12.05.06.00 - DIVISÓRIA DE CONCRETO

Conforme Especificação da Obra.

12.06.00.00 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E ACESSO

Conforme Especificação da Obra.

12.06.01.00 - GRADE DE PROTEÇÃO

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São dispositivos que protegem o acesso e o uso de determinados
locais, cuja utilização depende da segurança fornecida pela
instalação deste tipo de grade.

Podem ser confeccionadas em perfis metálicos ou barras chatas, com


os devidos reforços estruturais necessários. Podem ser instalados
nos locais onde se faz necessário, por meio de parafusos
chumbadores ou ainda por encaixe em quadro de perfil cantoneira.

A superfície dos elemento da grade, deverá ser devidamente


preparada e pintada conforme Especificação da Obra.

12.06.02.00 - GRELHAS

Usa-se as grelhas para permitir a entrada de líquidos nos elementos


destinados à coleta de água ou de outros líquidos, ao mesmo tempo
permitindo o livre trânsito sobre estes elementos e a sua remoção
para acesso e limpeza posteriores.

Este dispositivo poderá ser confeccionado em tubos, perfis metálicos


ou barras chatas com os reforços necessários, no tamanho definitivo
em projeto em quadro de perfil cantoneira.

A superfície dos componentes da grelha, deve ser lisa principalmente


nos pontos de solda, para receber pintura coforme Especificação da
Obra.

12.06.03.00 - GUARDA-CORPO PADRÃO

Deverá ser um dispositivo destinado a proteger o livre trânsito de


pessoas em locais elevados e/ou em área de risco.

Será feito em perfis de aço cantoneira soldados em módulo conforme


modelo.

Os módulos dos guarda-corpos terão uma base de aço zincado de


espessura de 3,4 mm soldada e contraventada ao perfil conforme

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detalhe e serão fixados através de 3 parafusos chumbadores de  ¼"
e comprimento mínimo de 50 mm.

Após a devida preparação da superfície dos elementos deste guarda-


corpo, deverá ser aplicado uma pintura conforme Especificação da
Obra.

12.06.04.00 - ESCADA DE MARINHEIRO

Deverá se executada conforme previsto em projeto padrão.

Será constituído por tubos de aço inox, com diâmetro de 19 mm,


dobrados em "U" engastados na estrutura no momento da confecção
das formas e concretagem. O espaçamento entre os degraus deverá
ser de 30 cm.

Envolvendo os degraus, será confeccionado um guarda-corpo em


perfil de aço chato de 1 1/4" x 3/16" com contraventamento circular,
com diâmetro de 70 cm, espaçados de 60 cm e soldados aos
montantes verticais, conforme detalhe do modelo padrão.

12.06.05.00 - ESCADA MÓVEL

Deverá ser executada quando prevista em projeto e conforme padrão.

Será constituída com montantes de tubo de aço carbono de diâmetro


de 1", com degraus de barra de ferro CA-25 diâmetro de 3/4"
espaçados em 30 cm.

O número de degraus deverá obedecer a especificação do projeto ou


serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Será dotada na parte superior de dois ganchos de aço inox, diâmetro


3/4" soldados nas estruturas dos montantes conforme detalhe e de
um apoio de madeira na parte inferior, conforme detalhe do modelo
padrão.

12.06.06.00 - ESCADA METÁLICA PARA RESERVATÓRIO INTZE

CAP-12.DOC - Pág. 20 rev. 0


São escadas metálicas construídas para dar acesso a reservatórios
elevados tipo INTZE, conforme modelo padrão

O primeiro trecho compreende o acesso do solo até o primeiro


patamar; esse acesso será feito por uma escada móvel conforme item
12.06.05.00.

Do primeiro patamar até a passarela, os degraus serão chumbados


no pilar e serão feitos em aço inox. Envolvendo estes degraus, de
maneira a facilitar o seu uso, será executado uma seqüência de
guarda-corpos, constituídos por contraventamentos circulares de
perfil chato de aço, soldados a montantes de aço preto. Estes
guarda-corpos são fixados na parte inferior ao patamar, e na parte
superior, à passarela, por meio de parafusos chumbadores de aço
inox.

Desde a passarela até o conduto central, deverá ser feita uma escada
formada por três montantes verticais de aço inox, os quais serão
soldados aos degraus, também de aço inox. Envolvendo esta escada,
serão confeccionados contraventamentos circulares de perfil chato de
aço, soldados a montantes verticais de aço preto, fixados por
parafusos chumbadores.

Dentro do conduto central, serão chumbados degraus de aço inox, na


parte externa e interna do reservatório, que permitirá o acesso ao seu
interior.

Para acesso à parte superior da calota, será fixado, por meio de


buchas, no conduto central, uma escada formada por montantes
verticais aço inox, aos quais serão soldados degraus de aço inox.

Com exceção dos elementos confeccionados em aço inox, todas as


superfícies dos elementos desta escada deverão ser devidamente
preparadas a fim de receber a pintura definida no projeto tipo.

CAP-12.DOC - Pág. 21 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA:01


------------------------ ------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS __________
----------------------- ------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 01 ALVENARIA DE TIJOLOS 0
MACIÇOS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.01.01 - ALVENARIA DE TIJOLOS A CHATO m²


12.01.01.02 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS A ESPELHO m²
12.01.01.03 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS DE UM TIJOLO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia, cal, cimento, tijolos) e mão-de-obra para


execução dos serviços, inclusive montagem e desmontagem dos andaimes.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......: Deve-se descontar os vãos conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-12.DOC - Pág. 22 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA:02


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂ- 0
MICOS FURADOS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.02.01 - ALVENARIA DE TIJOLOS 4 FUROS REDONDOS m²


12.01.02.02 - ALVENARIA DE TIJOLOS 6 FUROS REDONDOS A m²
CHATO
12.01.02.03 - ALVENARIA DE TIJOLOS 6 FUROS REDONDOS A m²
ESPELHO

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia, cal, cimento, tijolos) e mão-de-obra para


execução dos serviços, inclusive montagem e desmontagem dos andaimes.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......: Deve-se descontar os vãos conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-12.DOC - Pág. 23 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 03


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 ALVENARIA DE TIJOLO À 0
VISTA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.03.01 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS APARENTE A


TIÇÃO - 1 TIJOLO m²
12.01.03.02 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS APARENTE A
A CHATO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia, cal, cimento, tijolos) e mão-de-obra para


execução dos serviços, inclusive montagem e desmontagem dos andaimes.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......: Deve-se descontar os vãos conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-12.DOC - Pág. 24 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 04


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS _________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 ALVENARIA DE BLOCOS DE 0
CONCRETO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.04.01 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia, cal, cimento, blocos de concreto) e mão-de-


obra para execução dos serviços, incluindo montagem e desmontagem dos
andaimes.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......: Deve-se descontar os vãos conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

CAP-12.DOC - Pág. 25 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 05


----------------------- ------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS _________
------------------------ ------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 05 ALVENARIA DE PEDRA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.05.01 -ALVENARIA DE PEDRA DE GRANITO m³


12.01.05.02 -ALVENARIA BLOCOS DE GRÉS A CHATO (PAREDES) m²
12.01.05.03 -ALVENARIA BLOCOS DE GRÉS A TIÇÃO (PAREDES) m²
12.01.05.04 -FUNDAÇÃO EM ALVENARIA DE PEDRA GRÉS (L=0,50m) m
12.01.05.05 -FUNDAÇÃO ALVENARIA PEDRA GRANITO (L=0,50 m) m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia, cal, cimento, pedra) e mão-de-obra


necessários a execução dos serviços.

Medição...: Conforme a unidade de medição definida para cada preço.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 26 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 06


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS
------------------------ -------------------------------------------------
ITEM: 06 ALVENARIAS DE TIJOLOS DE -----------------
VIDRO REVISÃO
0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.06.00 - ALVENARIA DE TIJOLOS DE VIDRO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia média, cal, cimento, tijolos de vidro) e mão-
de-obra para execução dos serviços.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 27 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 07


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:01 ALVENARIAS ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 07 ALVENARIA DE ELEMENTOS 0
VAZADOS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.01.07.01 - ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS m²¤

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (areia média, cal, cimento, elementos vazados) e


mão-de-obra para execução dos serviços.

Medição...: Por m² de alvenaria executada.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 28 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 08


------------------------ ------------------------------------------------ -----------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURA REVISÃO
------------------------ ------------------------------------------------ 0
ITEM: 01 MADEIRAMENTO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.01.01 - MADEIRAMENTO P/TELHA CERÂMICA m²


12.02.01.02 - MADEIRAMENTO P/TELHAS ONDULADAS FC m²
12.02.01.03 - MADEIRAMENTO P/TELHAS ESTRUTURAIS FC m²

REGULAMENTAÇÃO

Medição : Por m² de água executada.

Compreende:

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 29 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 08


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURAS ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 COBERTURA COM TELHA 0
CERÂMICA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.02.01 - COBERTURA COM TELHA CERÂMICA TIPO COLONIAL m²


12.02.02.02 - COBERTURA COM TELHA CERÂMICA TIPO FRANCESA m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material (telha, acessórios, carga, transporte, descarga) e


mão-de-obra (colocação, fixação, acabamento), inclusive o madeiramento,
cumeeira e rufos.

Medição...: Por m² de área executada.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 30 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 09


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURAS ___________
----------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 COBERTURA COM TELHA DE 0
FIBROCIMENTO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.03.01 - COBERTURA COM TELHA ONDULADA DE FIBROCI- m²


MENTO 6 mm
12.02.03.02 - COBERTURA COM TELHA ONDULADA DE FIBROCI- m²
MENTO 8 mm

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais(telhas, acessórios, carga, transporte, descarga) e


mão-de-obra (colocação, fixação, acabamento), inclusive o madeiramento,
cumeeira e rufos.

Medição...: Por m² de área executada.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 31 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 10


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURAS ___________
----------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 COBERTURA COM TELHA 0
ESTRUTURAL DE FIBROCIMENTO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.04.01 - COBERTURA COM TELHA ESTRUTURAL DE FIBROCI-


MENTO TIPO CANALETE L=49 cm m²
12.02.04.02 - COBERTURA COM TELHA ESTRUTURAL DE FIBROCI-
MENTO PERFIL TRAPEZOIDAL L=90 cm m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais (telhas, acessórios, carga, transporte, descarga) e


mão-de-obra (colocação, fixação, acabamento), inclusive o madeiramento,
cumeeira e rufos.

Medição...: Por m² de área executada.

Nota......: Inclui o acabamento entre a capa e o apoio das telhas.

CAP-12.DOC - Pág. 32 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 11


----------------------- -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURAS __________
----------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 05 CALHAS E CONDUTORES 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.05.01 - CALHA OU ÁGUA FURTADA EM CHAPA GALVANIZADA


Nº 24 - CORTE DE m
12.02.05.02 - CALHA OU ÁGUA FURTADA EM PVC - CORTE
12.02.05.03 - CONDUTORES EM CHAPA GALVANIZADA Nº 24 - m
DESENVOLVIMENTO DE
12.02.05.04 - CONDUTORES EM PVC DESENVOLVIMENTO DE m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Colocação de condutores, calhas e águas furtadas em chapa galvanizadas nº


24 ou PVC ,incluindo-se todos os materiais necessários para sua confecção e
fixação.

Medição...: Conforme a unidade de medição definida para cada preço.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 33 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 12


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:02 COBERTURAS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 RUFOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.02.06.01 - RUFO EM CHAPA GALVANIZADA Nº 24 - CORTE m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Colocação de rufos em chapa galvanizada nº 24, incluindo-se todos os


materiais necessários para sua confecção e fixação.

Medição...: Por metro de extensão efetivamente colocada.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 34 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 13


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:03 ESQUADRIAS E FERRAGENS ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 ESQUADRIAS DE MADEIRA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.03.01.01 - COLOCAÇÃO PORTA DE MADEIRA 1 FOLHA un


12.03.01.02 - COLOCAÇÃO PORTA DE MADEIRA 2 FOLHAS un
12.03.01.03 - PORTA EXTERNA DE MADEIRA DE LEI, 1 FOLHA m²
12.03.01.04 - PORTA EXTERNA DE MADEIRA DE LEI, 2 FOLHAS m²
12.03.01.05 - PORTA INTERNA DE MADEIRA DE LEI, 1 FOLHA m²
12.03.01.06 - PORTA INTERNA DE MADEIRA DE LEI, 2 FOLHAS m²
12.03.01.07 - ALÇAPÃO 0,60 x 0,60 m m²
12.03.01.08 - JANELA TIPO GUILHOTINA, COM VENEZIANA, DE
MADEIRA DE LEI. m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Colocação de portas, alçapão e janelas completas, incluindo batentes,


guarnições, ferragens e fechaduras.

Medição...: Pela área do vão ou unidade assentada, conforme


a unidade de medição definida para cada preço.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 35 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 14


------------------------ -----------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:03 ESQUADRIAS E FERRAGENS __________
------------------------ ------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 02 ESQUADRIAS METÁLICAS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.03.02.01 - PORTA METÁLICA COM VIDRO m²


12.03.02.02 - PORTA METÁLICA COM TELA m²
12.03.02.03 - PORTA METÁLICA EXTERNA - 1 FOLHA m²
12.03.02.04 - PORTA METALICA EXTERNA - 2 FOLHA m²
12.03.02.05 - JANELA BASCULANTE DE AÇO m²
12.03.02.06 - JANELA DE CORRER DE AÇO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento e colocação das portas e janelas, incluindo batentes, ferragens,


fechaduras, pintura e fundo em zarcão.

Medição...: Por m² de área do vão.

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 36 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 15


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:03 ESQUADRIAS E FERRAGENS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.03.03.01 - PORTA DE ALUMÍNIO, COM 1 FOLHA m²


12.03.03.02 - PORTA DE ALUMÍNIO, COM 2 FOLHAS m²
12.03.03.03 - PORTA DE ALUMÍNIO, DE CORRER m²
12.03.03.04 - JANELA DE ALUMÍNIO, BASCULANTE m²
12.03.03.05 - JANELA DE ALUMÍNIO, DE CORRER m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento e colocação das portas e janelas, incluindo batentes, ferragens,


fechaduras, pintura e fundo em zarcão.

Medição...:

Nota......:

CAP-12.DOC - Pág. 37 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 16


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:04 VIDROS ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 VIDROS LISOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.04.01.01 - VIDROS TRANSPARENTES 2 mm. m²


12.04.01.02 - VIDROS TRANSPARENTES 3 mm m²
12.04.01.03 - VIDROS TRANSPARENTES 4 mm m²
12.04.01.04 - VIDROS TRANSPARENTES 5 mm m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução dos serviços,


incluindo massa, baguetes ou isolante de borracha, carga, transporte e
descarga.

Medição...: Área em metros quadrados de vidro efetivamente instalado.

Nota......: Os vidros especificados são do tipo incolor.

CAP-12.DOC - Pág. 38 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 17


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:04 VIDROS ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 VIDROS, MARTELADOS 0
CANELADOS

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.04.02.01 - VIDROS CANELADOS 4 mm. m²

12.04.02.02 - VIDROS MARTELADOS 4 mm m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução dos serviços,


incluindo massa, baguetes ou isolante de borracha, carga, transporte e
descarga.

Medição...: Área em metros quadrados de vidro efetivamente instalado.

Nota......: Os vidros especificados são do tipo incolor.

CAP-12.DOC - Pág. 39 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 18


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:04 VIDROS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 VIDRO ARAMADO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.04.03.01 - VIDROS ARAMADOS 3 mm. m²


12.04.03.02 - VIDROS ARAMADOS 4 mm m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução dos serviços,


incluindo massa, baguetes ou isolante de borracha, carga, transporte e
descarga.

Medição...: Área em metros quadrados de vidro efetivamente instalado.

Nota......: Os vidros especificados serão do tipo incolor.

CAP-12.DOC - Pág. 40 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 19


----------------------- -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:04 VIDROS __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 VIDRO TEMPERADO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.04.04.01 - VIDROS TEMPERADO 6 mm. m²


12.04.04.02 - VIDROS TEMPERADO 8 mm m²
12.04.04.03 - VIDROS TEMPERADO INCOLOR 10 mm m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução dos serviços,


acessórios, carga, transporte e descarga.

Medição...: Área em metros quadrados de vidro efetivamente instalado.

Nota......: Os vidros especificados são do tipo incolor.

CAP-12.DOC - Pág. 41 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 20


----------------------- -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:05 COMPLEMENTOS
ARQUITETÔNICOS E DIVISÓRIAS __________
----------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 à 06 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.05.01.00 - ARMÁRIO un
12.05.02.00 - BALCÃO un
12.05.03.00 - ESTRADO DE MADEIRA un
12.05.04.00 - DIVISÓRIA DE GRANILITE, MÁRMORE OU GRANITO m²
12.05.05.01 - DIVISÓRIA DE MADEIRA m²
12.05.06.00 - DIVISÓRIA DE CONCRETO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução dos serviços,


incluindo montagem, pintura, acessórios, carga, transporte e descarga.

Medição...:

Nota......: Deve obedecer às especificações do projeto arquitetônico


específico da obra.

CAP-12.DOC - Pág. 42 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 21


------------------------ ------------------------------------------------
CORSAN DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO E
SUBGRUPO:06 ACESSO
----------------------- ------------------------------------------------ -----------------
ITEM: 01 GRADE DE PROTEÇÃO REVISÃO
0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.01.00 GRADE DE PROTEÇÃO kg

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fabricação e instalação de grades metálicas, incluindo reforços necessários,


limpeza das barras, pintura antioxidante, pintuta de acabamento, carga,
transporte e descarga

Medição...: pelo peso em quilogramas de grade instalado.

Nota......: Conforme especificação de projeto.

CAP-12.DOC - Pág. 43 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 22


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:06 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO ___________
----------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 GRELHAS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.02.01 - GRELHAS DE AÇO kg

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fabricação e instalação de grades metálicas, incluindo reforços necessários,


limpeza das barras, pintura antioxidante, pintura de acabamento, carga,
transporte e descarga

Medição...: pelo peso em quilogramas de grelha instalada.

Nota......: Conforme especificação de projeto.

CAP-12.DOC - Pág. 44 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 23


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:06 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO ___________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 GUARDA CORPO PADRÃO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.03.01 - GUARDA-CORPO PADRÃO - PERFIL CANTONEIRA m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fabricação e instalação de grades metálicas, incluindo reforços necessários,


limpeza das barras, pintura antioxidante, pintuta de acabamento, carga,
transporte e descarga

Medição...: Por metro de guarda-corpo efetivamente instalado.

Nota......: Conforme especificação de projeto.

CAP-12.DOC - Pág. 45 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 24


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:06 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 ESCADA DE MARINHEIRO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.04.00 - ESCADA DE MARINHEIRO m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de materiais e mão-de-obra para confecção e fixação dos


elementos da escada.

Medição...: pelo metro de escada efetivamente instalada.

Nota......: Conforme especificação de projeto.

CAP-12.DOC - Pág. 46 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 25


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN SUBGRUPO:06 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
ACESSO __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 05 ESCADA MÓVEL 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.05.00 ESCADA MÓVEL m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo


pintura antioxidante e de acabamento, parafuso chumbador e demais
acessórios.

Medição...: Por metro de escada efetivamente instalada.

Nota......: Através da composição dos itens, obtem-se o custo total das escadas de acesso
para reservatórios INTZE.

CAP-12.DOC - Pág. 47 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:12 FECHAMENTO PÁGINA: 26


------------------------ -------------------------------------------------
CORSAN DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E
SUBGRUPO:06 ACESSO __________
------------------------ ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 ESCADAS METÁLICAS PARA 0
RESERVATÓRIO INTZE

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

12.06.06.00 - ESCADA METÁLICA PARA RESERVATÓRIO INTZE m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo


pintura antioxidante e de acabamento, parafuso chumbador e demais
acessórios.

Medição...: Por metro de escada efetivamente instalada.

Nota......: Atravéz da composição dos itens, obtem-se o custo total das escadas de acesso
para reservatórios INTZE conforme modelo padrão.

CAP-12.DOC - Pág. 48 rev. 0


SUMÁRIO

13.00.00.00 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES

13.01.00.00 - PISOS, TETOS E PAREDES

13.01.01.00 - PISO CIMENTADO LISO

13.01.02.00 - PISO EM MADEIRA

13.01.03.00 - PISO CERÂMICO

13.01.04.00 - PISO VINÍLICO E PISO EM PLACAS DE BORRACHA

13.01.05.00 - PISO DE GRANILITE

13.01.06.00 - PISO MONOLÍTICO DE ALTA RESISTÊNCIA

13.01.07.00 - CONTRAPISOS

13.01.08.00 - SOLEIRAS

13.01.09.00 - PEITORIS

13.01.10.00 - RODAPÉS

13.01.11.00 - FORROS

13.01.12.00 - CHAPISCO

13.01.13.00 - EMBOÇO

13.01.14.00 - REBOCO

13.01.15.00 - AZULEJOS

13.02.00.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO

13.02.01.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA COM ARGAMASSA

13.02.02.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE MASSA

13.02.03.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA

13.02.04.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA BUTÍLICA

13.02.05.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM FELTROS ASFÁLTICOS

13.02.06.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA GEOTEXTIL IMPREGNADA COM ASFALTO

13.03.00.00 - PINTURAS

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13.03.01.00 - PINTURA EM ALVENARIA

13.03.02.00 - PINTURA EM TIJOLO APARENTE

13.03.03.00 - PINTURA EM CONCRETO

13.03.04.00 - PINTURA EM MADEIRA

13.03.05.00 - PINTURA EM METAL

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13.00.00.00 - REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES

GENERALIDADES:

Os revestimentos de paredes, forros e os tratamentos deverão ser


executados somente após o término e testes das instalações, bem
como após a conclusão da cobertura.

Todos os materiais utilizados e sua metodologia de aplicação


deverão atender ao prescrito, nesta especificação, nas normas atuais
pertinentes, e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Os pisos só poderão ser executados após estarem todas as


canalizações embutidas, bem como os revestimentos de paredes e
tetos concluídos.

As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e lavadas a fim


de retirar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que
possam acarretar destacamentos futuros.

13.01.00.00 - PISOS, TETOS E PAREDES

13.01.01.00 - PISO CIMENTADO LISO

Deverá ser executado com espessura mínima de 2 cm e com


cimento de fabricação recente, água isenta de óleos, ácidos etc. e
areia média, isenta de argila, gravetos e impurezas orgânicas e,
quando necessário, adicionar impermeabilizante.

A superfície deverá ser raspada de todo o material resultante de


queda e aderência quando da execução de revestimentos de
paredes e tetos.

A superfície de base deverá ser limpa por varredura e lavada, no


caso do capeamento ser executado sobre base endurecida (laje de
concreto) .

A superfície deverá ser dividida em painéis, com juntas plásticas


alinhadas, colocadas juntamente com a execução do revestimento e

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espaçadas conforme projeto arquitetônico. Deverá ser usado
gabarito para garantir a linearidade e o alinhamento das juntas.

A argamassa deverá ser lançada sobre lastro ou base previamente


saturados porém sem água livre na superfície.

A superfície final deverá ser desempenada e alisada a colher, após o


polvilhamento com cimento, misturado ou não com corante, de
acordo com indicado da FISCALIZAÇÃO.

As juntas deverão ficar aparentes, lixando quaisquer irregularidades.

Desníveis de até‚ 20 mm entre duas superfícies contíguas, deverão


ter arestas boleadas, evitando-se cantos vivos.

A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície constantemente


úmida durante sete dias.

13.01.02.00 - PISO EM MADEIRA

DE TÁBUA

Serão executados com frisos de madeira, fixados em barrotes com


pregos travados em posição oblíqua no canto da espiga. Os frisos
são com mecha e espiga (macho e fêmea), deverão estar bem
secos, sem defeitos, apresentar superfície bem aparelhada e
coloração uniforme. A face inferior do friso deverão ter sulcos no
sentido longitudinal para absorver a dilatação conseqüente da
umidade. A fim de que os frisos fiquem bem justapostos o sulco da
mecha deverá ter profundidade superior ao comprimento da espiga
e ambos terem a forma trapezoidal.

Os barrotes serão secos e sem defeitos e, quando forem apoiados


em pilares e alicerces, as faces inferiores deverão estar a uma altura
mínima de 50 cm da superfície do terreno que forma o porão.

A superfície do terreno que forma o porão deverá ser limpa, e,


quando for necessário, será revestida com concreto não estrutural
ou com tijolos rejuntados com argamassa.

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As paredes dos alicerces que formam o porão deverão sempre ter
aberturas para ventilação permanente, protegidas com grades fixas e
telas para impedir a penetração de animais.

Na execução de soalho sem porão (soalho surdo), os barrotes serão


fixados com argamassa de cimento e areia sobre lastro de concreto
não estrutural e o espaço entre os barrotes será de no mínimo 40
cm, no sentido transversal ao da colocação dos frisos. O espaço
entre os barrotes e os frisos, quando não especificado previamente,
será preenchido com areia limpa e seca ou concreto celular.

Os soalhos deverão ser entregues lixados, encerado com duas


demãos de cera incolor e insetos de manchas e quaisquer defeitos.

PISO EM MADEIRA

DE TACO

Os tacos terão as dimensões de 7 cm x 2 1 cm devendo estarem


secos e sem defeitos.

Os tacos e os parquês serão fixados com colas especiais sobre


camada de regularização que deverão estar seca e isenta de
sujeiras.

Se o assentamento for com asfalto e granilha, o preparo deve ser


feito pregando-se cinco pregos tipo "asa-de-barata", de forma
alternada no sentido longitudinal da face que será fixada. Em
seguida mergulha-se a face em asfalto derretido e, antes de secar,
coloca-se pedrisco de forma que toda a face fique recoberta. Neste
caso o assentamento será feito diretamente sobre o lastro ou
estrutura.

Quando não for pré-determinado, o desenho dos tacos deverá ser


em forma de escama; o do parquê deverá obedecer o desenho das
placas.

Depois de colocados, os tacos e parquês deverão ser protegidos do


sol e da chuva. Antes da entrega da obra, os tacos e parquês

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deverão ser lixados, calafetados e encerados com duas demãos de
cera incolor e lustrados.

13.01.03.00 - PISO CERÂMICO

Serão de primeira qualidade, com dimensões, tipo e cor definidos no


projeto, ou, na inexistência deste, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os ladrilhos deverão ser selecionados e as peças defeituosas


descartadas. As peças a serem utilizadas num mesmo ambiente
deverão ser do mesmo lote.

Antes da aplicação, os ladrilhos deverão ser deixados imersos em


água limpa por período mínimo de vinte e quatro horas.

As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas, com largura máxima


de 1,2 mm para ladrilhos de dimensões inferiores a 0,20 x 0,30 m e
de 2 mm para os de dimensões superiores.

0 rejuntamento será feito com aplicação de cimento, na cor


determinada em projeto, no mínimo setenta e duas horas após o
término do assentamento.

A limpeza da superfície ladrilhada deverá ser feita com a aplicação


de pó de serra e antes da secagem completa das juntas.

A perfeita fixação dos ladrilhos após a pega da argamassa deverá


ser verificada por meio de percussão, devendo ser substituídas as
peças que não estiverem perfeitamente aderidas ou com defeito.

Será proibida a passagem sobre os pisos recém colocados, durante,


no mínimo dois dias, ainda que seja sobre tábuas.

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13.01.04.00 - PISO VINÍLICO E PISO EM PLACAS DE BORRACHA

Serão assentados sobre camada de regularização de argamassa, de


cimento e areia grossa, traço 1:3, com emprego de cola ou massa
adesiva recomendadas pelo fabricante.

A camada de regularização deverá estar limpa e seca. As placas


deverão ser solidamente comprimidas.

As cores serão as indicadas em projeto, ou conforme orientação da


FISCALIZAÇÃO.

Após a colocação, deverá ser liberada a circulação imediata de


pessoas pelo local, a fim de auxiliar a fixação.

Nos dez primeiros dias após a colocação, não poderá ser jogado
água, devendo o piso ser limpo apenas com pano úmido.

13.01.05.00 - PISO DE GRANILITE

Sobre o contrapiso devidamente preparado, será aplicada uma


argamassa de regularização de cimento e areia no traço 1:3, com
caimento para escoamento das águas em direção aos ralos e
soleiras, conforme previsto em projeto. O cimento de regularização
deverá ser isentos de saliências, reentrâncias ou desníveis não
previstos em projeto e não poderá ser alisado com colher, apenas
com desempenadeira de madeira, ficando a sua superfície áspera.

O cimentado de regularização deverá ser mantido umedecido por


pelo menos cinco dias para ter uma boa cura.

A pasta de granilite poderá ser industrializada ou dosada no canteiro,


variando-se a cor ou a dosagem do corante. A cor, o tamanho ou a
dosagem dos cacos da grana, ou o tipo do cimento, branco ou
comum, visando sempre atender ao especificado em projeto,
deverão sempre ter aprovado da FISCALIZAÇÃO antes da sua
aplicação.

A fim de evitar-se diferença de tonalidade na aplicação, só poderá


ser aplicada pasta de um mesmo lote e fabricante, no caso de esta

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ser industrializada; se dosada no canteiro, a sua dosagem deverá
ser classificada, caso haja necessidade de preparo de uma
quantidade adicional.

A pasta de granilite deverá ser aplicada sobre o cimentado


absolutamente limpo, varrido e umedecido, sendo que as juntas
plásticas já deverão estar colocadas, respeitando-se os
espaçamentos do projeto, que nunca poderão ser mais de 2,00 m.

A camada final de granilite deverá ter cerca de 5,00 mm de


espessura.

Dois dias após a aplicação, o granilite deverá sofrer uma primeira


raspagem e posterior lavagem. Imperfeições, depressões e falhas
que se mostrem aparentes com esta lavagem deverão o ser
estocadas, aguardando-se novamente dois dias para uma raspagem
final, que deverão ser realizada com esmeril mais fino.

Após a conclusão do piso, este será limpo, varrido, e sobre ele será
aplicado óleo de linhaça puro, que só será removido na limpeza final
para entrega definitiva da obra.

Como este tipo de piso mancha com facilidade será um dos últimos
itens de acabamento da obra a ser executado.

13.01.06.00 - PISO MONOLÍTICO DE ALTA RESISTÊNCIA

O piso monolítico de alta resistência aplicado sobre laje endurecida


deverá obedecer a esta seqüência:

- apicoamento, limpeza e lavagem do concreto; aplicação de


chapisco composto de argamassa de cimento e areia no traço 1 :2
em volume.

- execução de contrapiso composto de argamassa de cimento e


areia, traço 1:3 em volume, adicionando-se aproximadamente 17 l de
água por saco de cimento;

- cura por meio de colcha ou de areia molhada por quatro dias;

- raspagem e lápida;

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- encerramento e lustramento.

Para casos específicos poderão ser usados outros produtos, com a


aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A aplicação deverá ser feita sempre por pessoas especializadas.

Deverão sempre ser obedecidos os espaçamentos das juntas,


recomendados pelo fabricante.

13.01.07.00 - CONTRAPISOS

Serão aplicados como base de proteção para os pisos internos e


externos em contato com o solo.

O terreno deverá ser molhado previamente, de maneira abundante,


porém, sem deixar água livre na superfície.

O concreto deverá ser lançado, espalhado e não desempenado


sobre o solo, nivelado e compactado, após concluídas as
canalizações que deverão ficar embutidas no piso.

A superfície do contrapiso deverá ser plana, porém rugosa, nivelada


ou em declive, conforme indicação de projeto.

Quando não houver indicação no projeto, deverá ser adotada


espessura mínima de 6 cm, com consumo mínimo de cimento de
210 kg/m3 adicionando-se impermeabilizante, conforme prescrição
do fabricante e orientação da FISCALIZAÇÃO.

13.01.08.00 - SOLEIRAS

As soleiras internas serão do mesmo material do piso. Em


compartimento contíguos de pisos de materiais diferentes, as
soleiras deverão ser do mesmo material do piso no qual ela estiver
contida. As soleiras externa serão feitas de material indicado em
projeto, com declividade para o lado externo a fim de evitar entrada
de água. Deverão ser assentes no local indicado, com argamassa de

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cimento e areia, traço 1:4. Poderão ser executadas em lajotas
cerâmicas, lajotas de pedras ornamental, lajotas de granilite.

13.01.09.00 - PEITORIS

Os peitoris externos deverão possuir saliência no lado externo, de


maneira a formar pingadeiras, para evitar o escorimento de água na
parede inferior deverão ser assentes com declividade para o lado
externo, a fim de evitar entrada de água.

Deverão ser assentados no local adequado, com argamassa de


cimento e areia, traço 1:4. Poderão ser executadas em lajotas
cerâmicas, lajotas de pedras ornamental, lajotas de granilite.

13.01.10.00 - RODAPÉS

Os rodapés terão altura de 5 cm e deverão recobrir o afastamento


entre o piso e a parede.

Os rodapés de madeira serão pregados em tacos de madeira


previamente chumbados na parede ou fixados através de parafusos
com buchas de PVC colocados em intervalos máximos de 60 cm. Os
rodapés cerâmico de pedras, material vinílico ou borracha sintética,
serão da mesma cor do piso e fixados pelo mesmo processo.

Quando o piso for revestido com forrações ou carpete, o


acabamento junto a parede deverá ser feito com rodapé de madeira.
Caso já exista o rodapé‚, deverá ser colocado um filete de madeira
junto ao rodapé e o piso, de forma que a extremidade da forração ou
carpet fique encoberta.

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13.01.11.00 - FORROS

O material a ser utilizado deverá ser previsto em projeto, podendo


ser madeira, aglomerado ou similar, chapas metálicas e outros.

O forro de madeira será com frisos macho e fêmea, de largura


máxima de 10 cm, toda aparelhada. Os frisos serão pregados em
ripas também aparelhadas, espaçadas no máximo a cada 50 cm e
fixadas a estrutura do telhado por meio de tarugos ou pendurais. O
remate do forro interno com as paredes deverá ser com cimalha de
madeira.

O remate do forro do beiral será feito com testeira, a qual formará


uma pingadeira de 1 cm abaixo do beiral. A testeira deverá ficar com
5 cm de afastamento da borda livre das telhas. Qualquer emenda na
testeira deverá ser sempre nos topos das terças e com cortes a 45º.

Os forros com chapas metálicas ou de aglomerado ou similar serrão


colocados em montantes metálicos de perfis e aço ou alumínio, de
acordo com determinação do projeto e indicações do fabricante,
com aprovação da FISCALIZAÇÃO.

13.01.12.00 - CHAPISCO

Chapisco ‚ uma camada de argamassa aplicada de forma irregular


nas superfícies de alvenaria ou de concreto das paredes, tetos,
beirais, vigas e colunas.

Denomina-se chapisco fino quando a argamassa a ser aplicada for


composta de cimento e areia media com traço 1:3 em volume.

Antes da execução do emboço será sempre aplicado o chapisco fino


Para aumentar a aderência das superfícies, as mesmas deverão
estar limpas e serem umedecidas durante a execução dos serviços.

Denomina-se chapisco grosso quando a argamassa a ser aplicada


for de cimento e areia grossa ou pedrisco, com traço 1 :3.

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0 chapisco grosso‚ é geralmente utilizado como acabamento de
revestimento, devendo neste caso, ser aplicado com peneira e sobre
a camada de emboço devidamente regularizada.

Quando for especificado ou exígido pela FISCALIZAÇÃO a


aplicação de chapisco com impermeabilizante, a argamassa será de
cimento e areia no traço 1 :2.

13.01.13.00 - EMBOÇO

Emboço é a camada de revestimento aplicada diretamente sobre


superfícies previamente chapiscadas e destina-se a receber o
acabamento com reboco ou outros tipos de produtos
industrializados.

O emboço será composto de argamassa simples de cal e areia, ou


argamassa mista de cal, areia e cimento e/ou argamassa de cimento
e areia com ou sem impermeabilizante.

As argamassas obedecerão os traços previamente especificados ou


definidos pela FISCALIZAÇÃO.

A aplicação do emboço somente será permitida após; a cura


completa do chapisco e do embutimento de toda tubulação e caixas,
previstas para instalações de água, esgoto, luz, telefone e gás.

Antes da aplicação do emboço deverão ser executadas guias


mestras de argamassa de forma a permitir que a superfície
emboçada fique totalmente plana e regular com espessura máxima
de 1,5 cm.

Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies chapiscadas


deverão ser umedecidas durante a execução dos serviços.

A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de


granulometria média, com diâmetro máximo de 2,4 mm.

Quando a argamassa for preparada com cal virgem esta dever ser
aplicada somente após a decorrência mínima 3 (três) dias da
hidratação do cal.

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13.01.14.00 - REBOCO

Reboco é a camada com espessura máxima de 0,5 cm, que dá o


acabamento dos emboços das paredes, tetos e beirais.

O reboco será composto de argamassas de cal e areia ou de


produtos industrializados aplicados diretamente sobre o emboço.

Quando for utilizado argamassa de cal e areia, também denominada


de cal fino, esta deverá ser preparada com cal em pasta e areia fina
peneirada.

Quando a argamassa for preparada com cal virgem, esta deverá ser
aplicada somente após a decorrência de no mínimo 3 (três) dias da
hidratação do cal. A argamassa deverá ser utilizada, no máximo, em
duas horas após o primeiro contato da mistura com a água e desde
que não apresente vestígios de endurecimento.

A execução de outros tipos de rebocos industrializados deverá


obedecer as recomendações dos fabricantes.

Todas as superfícies a serem rebocadas deverão ser limpas, secas e


com o emboço curado, não sendo permitido a execução do reboco
nas superfícies expostas a chuvas ou durante a ocorrência das
mesmas.

13.01.15.00 - AZULEJOS

Serão com dimensões, tipo e cor definidos no projeto. Serão fixados


com argamassa de assentamento traço 1:4, cal e areia, com adição
de 110 kg de cimento por m3 de argamassa ou com cola adesiva
sobre a parede previamente preparada com emboço bem-curado
(endurecido) e totalmente desempenado. Quando não houver
indicação, as juntas deverão ser em nível e prumo, com espessura
máxima de 1,5 mm. O rejuntamento com mistura de cimento branco
e alvaidade deverá ser feito no mínimo setenta e duas horas após o
assentamento.

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Quando for utilizada argamassa de cimento e areia, antes da
aplicação, as peças deverão ficar mergulhadas em água limpa por
vinte e quatro horas. Neste caso, a parede deverá ser
convenientemente molhada antes da aplicação da argamassa, que
após preparada deverá ser utilizada, no máximo, em duas horas.

Os azulejos serão colocados a partir do teto, para que os remates


com peças fracionadas fiques juntos ao piso. Os cantos externos
verticais deverão ser, obrigatoriamente, protegidas por meio de
cantoneiras de alumínio, até uma altura mínima de 1.80 m a partir do
piso acabado. Todas as peças e complementos de louças como
cabides, saboneteiras etc., deverão ser colocadas paralelamente ao
assentamento dos azulejos.

Os azulejos a serem utilizados num mesmo ambiente deverão


pertencer ao mesmo lote.

No caso de utilização de cola adesiva para assentamento do azulejo


deverão ser atendidas as orientações do fabricante, respeitando-se a
vida útil da mistura.

13.02.00.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO

Têm por objetivo a estanqueidade da obra, de forma a mantê-la


protegida contra qualquer tipo de infiltração de água. A
estanqueidade estará assegurada quando forem utilizados materiais
impermeáveis adequados e de permanência definitiva.

A impermeabilização deverá ser aplicada apenas em superfícies


resistentes, uniformes e perfeitamente secas, sendo obrigatório um
mínimo de cinco dias de sol antes do início de seus serviços. Os
tipos de impermeabilização são determinados em função da forma
de penetração de água. Para efeito desta determinação, deverá ser
considerada a penetração de água devido a pressão, percolação e
umidade de solo; os tipos de impermeabilização decorrentes
poderão ser de concretos e argamassa impermeáveis, membranas
asfálticas ou poliméricas, revestimentos e pinturas
impermeabilizantes.

A aplicação dos materiais impermeabilizantes, indicados no projeto,


deverá seguir as recomendações dos fabricantes e ser feita por

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pessoal habilitado, tomando-se todas as precauções contra
intoxicações e infiltrações de gazes.

Antes do início do trabalho de aplicação da impermeabilização, a


superfície deverá estar convenientemente tratada, ou seja:

- as trincas e fissuras deverão ser identificadas e calafetadas com


mastique elástico apropriado, mediante a abertura de canaleta em
"U" ao longo da trinca ou fissura, nas dimensões de 1 cm de
profundidade por 2 cm de largura, exceto as trincas localizadas
internamente em estruturas hidráulicas, que serão tratadas conforme
o capítulo 8;

- cantos e arestas deverão estar devidamente arredondados,


conforme normalização própria;

- passagens de emergentes e tubulações através da peça e


impermeabilizar deverão estar devidamente tratadas por meio de
abertura de canaleta em "U" nas dimensões de 10 mm de
profundidade por 2 cm de largura, que será aberta ao longo do
perímetro de emergente ou tubulação. Esta canaleta será preenchida
com mastique elástico apropriado;

- não será permitida a execução de arremates de sistema


impermeabilizantes em platibandas e/ou outros elementos
perimetrais construídos com blocos de concreto ou tijolos furados;

- deverão ser retirados todos os corpos contundentes salientes do


concreto;

- a peça deverá estar totalmente limpa, seca e isenta de óleos e


graxas.

Todo os materiais a serem utilizados deverão ter prévia autorização


da FISCALIZAÇÃO.

Obs: prova de estanqueidade:

A superfície impermeabilizada deverá ser enchida de água, formando


uma lâmina de 0,10 m, mantendo-a por cinco dias, no mínimo, a fim
de detectar eventuais defeitos executivos. Ocorrendo falhas, corrigi-
las e repetir a prova quantas vezes forem necessárias, até que se
verifique a completa estanqueidade do local.

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Terminada a prova, aplicar uma demão de tinta branca, tipo caiação
ou outra, quando não previsto em projeto a proteção térmica e/ou
mecânica.

13.02.01.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA COM ARGAMASSA

Não poderá ser utilizada para impermeabilização interna de


reservatórios decantadores ou peças destinadas ao armazenamento
de água sob pressão.

A estrutura não poderá apresentar trincas e as existentes deverão ser


tratadas; a superfície deverá apresentar-se limpa, isenta de corpos
estranhos, com cantos arredondados e caimento mínimo de 1% em
direção aos coletores, quando se tratar de lajes ou vigas-calha. A
argamassa deverá ser confeccionada com aditivo impermeabilizante
dissolvido na água, cimento e areia média.

A aderência da argamassa ao substrato deverá ser garantida através


de chapisco, executado com argamassa com aditivo, de cimento e
areia, traço 1:2.

O traço da argamassa deverá ser de cimento e areia na proporção


1:3 em volume; a qualidade de aditivo deverá seguir as
recomendações do fabricante, e deverá ser submetido à aprovação
da FISCALIZAÇÃO.

A aplicação deverá ser feita em três camadas de 1 cm cada, acabada


com desempenadeira de madeira.

A cura de argamassa deverá ser constante através de molhagem, e


por, no mínimo, três dias.

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13.02.02.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE MASSA

Para fins de impermeabilização, contra a ação de penetração da


água, poderão ser usados aditivos nos concretos, principalmente
nos traços superiores a 300 kg de cimento por m3. Este processo é
conhecido por impermeabilização de massa.

De um modo geral, estes aditivos funcionam por hidratação do


concreto, reduzindo os sistemas capilares do concreto, reduzindo a
fissuração e diminuindo o fator água/cimento.

A dosagem dos aditivos deverá obedecer as recomendações dos


fabricantes, com a aprovação da FISCALIZAÇÃO. Deverá ser
efetuado um rígido controle no assentamento do concreto e nas
quantidades adicionadas de impermeabilizante, para se obter um
concreto com características homogéneas.

13.02.03.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA

A superfície deverá estar perfeitamente limpa e seca, isenta de


poeira, óleos, resíduos de argamassa.

A aplicação e o consumo, deverão seguir as recomendações do


fabricante.

Quando for usado asfalto "in-natura", este deverá ser do tipo


oxidado, aquecido com temperatura não inferior de 180 C e não
superior a 220 C, aplicado em, no mínimo, três camadas. A película
final resultante deverá ter consumo mínimo de 2 kg/m2.

Ocorrendo chuvas entre a aplicação de camadas sucessivas, o


serviço deverá ser paralisado. O reinício de dará somente quando a
superfície estiver completamente isenta de umidade.

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13.02.04.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA BUTÍLICA

a) Preparo das superfícies:

As superfícies devem estar regularizadas, uniformes e secas. Se a


regularização não for obtida na própria concretagem, a regularização
e declividade para o escoamento pluvial, conforme projeto, serão
executadas com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico
de 1:3, perfeitamente aderida à base e com acabamento bem-
desempenado, com desempenadeira de madeira e feltro, nunca
alisado. Esta argamassa não poderá conter impermeabilizantes
hidrófugos.

As superfícies verticais, rodapés e todos os perímetros serão


preparados para receber os arremates da impermeabilização.

b) Execução de berço amortecedor:

- Berço a Quente

Diretamente sobre a base limpa e seca, aplicar uma demão de tinta


primária de imprimação. Em seguida executar o berço a quente,
numa temperatura aproximada de 140 C, em uma faixa 5 cm maior
que a largura da manta elastomérica, ou sua área total. Consumo de
material do berço: 2 a 3 kg/m2.

- Berço a Frio

Aplicar uma demão de tinta primária de imprimação (adesivo


hidrostático diluído em 50 a 100% de água). Aguardar, no mínimo,
duas horas para a secagem.

Sobre a primária seca executar uma camada de berço amortecedor


de impactos e de cobrimento dos pontos contundentes de concreto.
A aplicação será feita com desempenadeira de aço ou rodo,
distribuindo uma camada uniforme e regularizadora com espessura
mínima final de 2 mm, após seco.

Consumo: 2 a 3 kg/m2.

Tempo de secagem: seis a doze horas.

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c) Aplicação de Manta:

Dobrar metade da manta no sentido longitudinal.

Aplicar uma demão do adesivo sobre o berço e outra sobre a manta,


tendo o cuidado de deixar uma faixa de 5 a 6 cm nas extremidades
do remate de manta, onde a colagem será feita pelo processo de
caldeação a frio.

Aguardar que o adesivo se desidrate, ficando na cor preta e sem


manchas marrons, tanto sobre o berço quanto na manta
elastomérica. Desdobrar a manta sobre o berço, provendo a
colagem por fricção com pano ou estopa.

Proceder da mesma maneira na metade seguinte.

d) Emendas de continuidade ou sobre substrato de concreto e


emergentes:

Nas emendas de mantas sobre mantas, a colagem será feita a frio


com adesivo autovulcanizante e fita de caldeação.

As superfícies a serem coladas deverão estar limpas, isentas de


resíduos de talcos, parafinas ou materiais estranhos ao elastômero.
As mantas elastoméricas serão unidas por sobreposição de 5 cm de
largura.

Para limpeza, usar solvente, escova vegetal e por fim, um tecido.


Lixar com lixa de ferro no 60, nas áreas a serem colocadas com
adesivo autovulcanizante, exceto na fita de caldeação.

Aplicar uma demão de adesivo autovulcanizante na face inferior da


manta e colocar fita de caldeação através de leve fricção.

Empregar uma demão do adesivo autovulcanizante sobre a fita de


caldeação já anteriormente colada na face inferior. Quando o
adesivo estiver no "ponto de toque" unir as partes superiores das
mantas, com fricção enérgica, por meio de material adequado.

Nos arremates em dutos e outros emergentes, rodapés etc. e em


todas as áreas verticais com até 0,40 m de altura, não será
necessária a utilização do berço amortecedor. Nestas áreas e nas

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extremidades da fita de caldeação, serão aplicadas duas ou mais
demãos de adesivo autovulcanizante.

Coletores de água pluviais e outras áreas, que pela forma construtiva


necessitem de reforços impermeabilizantes, também serão
colocados sem berço amortecedor, porém com duas demãos de
adesivo autovulcanizante e fitas de caldeação, sobre as quais será
fixado o reforço impermeável.

13.02.05.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM FELTROS ASFÁLTICOS

Não será permitida a execução dos trabalhos nos períodos de


chuva. A temperatura de utilização do asfalto quente será de 180 C a
220 C. O trânsito de terceiros sobre as áreas que estão sendo
impermeabilizadas, até que estejam protegidas contra ferimentos
mecânicos, será proibido.

A mesma interdição e cuidados devem estar previstos com eventuais


trabalhos (balancins, etc.) realizados acima das áreas de
impermeabilização não protegidas.

a) Execução da imprimação:

A tinta primária de imprimação, de solução asfáltica, deverá ser


aplicada a frio, com esfregalho, friccionando muito bem, de forma a
remover qualquer poeira residual. Aguardar cerca de dezesseis
horas para a perfeita secagem da tinta e prosseguir os serviços.

Consumo: 500 a 700 g/m2

b) Execução da impermeabilização:

Antes da impermeabilização, os coletores pluviais, os dutos que


atravessam as áreas, as juntas de dilatação, os rodapés, os
perímetros etc. deverão ter recebidos os reforços impermeabilizantes
necessários e previstos, aplicados de forma sobreposta.

Em todas as mudanças de ângulos, as mesmas deverão ser


aplicadas de forma a resultar um duplo número de membranas.

CAP-13.DOC - Pág. 20 rev. 0


A impermeabilização deverá ser executada com o número de
camadas previstas em projeto, em número nunca inferior a quatro
camadas de asfalto entremeadas por três membranas estruturantes
de feltro. As camadas deverão ser sobrepostas em 0,15 m uma
sobre a outra, desencontrando-se todas as emendas transversais e
longitudinais na camada subseqüente à anterior.

A aplicação da primeira demão de asfalto oxidado, do tipo II ou III,


será feita com esfregalho, distribuindo-o aproximadamente 0,10 m a
mais da largura do estruturante e não mais de 1,00 m para a frente.

Molhar novamente o esfregalho no asfalto e espalhar outra


quantidade sobre o anterior, iniciando-se a colagem da membrana
do estruturante na segunda molhadura. O esfregalho, sempre
contendo asfalto, vai avançando encostado no rolo do estruturante,
aquecendo e impregnando-o, também, com o asfalto a quente.

O asfalto deverá formar um pequeno "banque" à frente do rolo do


estruturante (feltro), impedindo a criação de vazios, bolsas de ar
entre a camada de asfalto e a membrana de feltro.

À medida que o estruturante for sendo desenrolado deverá ser


energicamente friccionado por meio adequado, para completar a
perfeita colagem e soltar eventual ar retido.

Esse ar deverá ser libertado, furando-se a bolsa enquanto o asfalto


estiver quente. Repete-se o mesmo processo nas camadas
subseqüentes até o número total de membranas especificadas.

Para evitar o tráfego pegajoso, sobre a última demão de asfalto


polvilhar pó de cimento, caulim ou outro pó, nunca grânulos
contundentes como pedriscos, areia etc.

O consumo mínimo de primeira demão ou camada de asfalto é de 2


kg/m2; nas outras demãos deverá ser de 1,5 kg/m2.

Nos rodapés, não havendo reentrâncias a serem preenchidas com


alvenarias, esta deverá ser estruturada com tela hexagonal
galvanizadas, ancorada na parte superior e com junta de dilatação
de, no mínimo, 2 cm entre os planos verticais e horizontais.

CAP-13.DOC - Pág. 21 rev. 0


13.02.06.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA GEOTEXTIL IMPREGNADA
COM ASFALTO

a) Preparos da superfície:

Os caimentos deverão ser de 1%, no mínimo, ou conforme


especificado em projeto e estando em direção aos ralos e/ou
condutores.

Os tubos de respiro devem ter uma cova ao redor na profundidade


de 5 cm.

b) Imprimação com asfalto diluído:

Aplicar uma demão de asfalto diluído em toda superfície a ser


impermeabilizada.

Aguardar doze horas antes de iniciar a impermeabilização.

Consumo: 0,3 a 0,5 litros/m2.

c) Aplicação da manta:

O aplicador deve proceder à colagem da manta, usando o asfalto


oxidado fundido a uma temperatura de 180 C a 220 C. Ao desenrolar
a membrana sobre a laje, deve-se espalhar o asfalto quente na frente
do rolo formando um excesso.

Há a opção de se fazer a colagem com maçarico apropriado. Neste


caso deve-se utilizar na imprimação, asfalto diluído mais denso,
conforme orientação do fabricante.

Trabalhar com o asfalto quente sempre perto do rolo, não permitindo


que a distância ultrapasse meio metro.

Aplicar uma pressão enérgica sobre a membrana do centro para as


extremidades a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar
retidas entre a membrana e a superfície, utilizando equipamento
apropriados. As membranas deverão sofrer um sobreposição de
0,10 m. Deste modo, o asfalto oxidado, além de ser espalhado sobre

CAP-13.DOC - Pág. 22 rev. 0


a laje, deverá ser aplicado também, sobre a membrana anterior, já
aderida à laje, em uma faixa de aproximadamente 0,10 m.

Na sobreposição das membranas, deverá ser constatado que há um


pequeno excesso de asfalto, além dos 0,10 m da sobreposição. O
excesso de material garantirá a perfeita fusão de uma membrana na
outra.

Nas emendas das membranas deverá ser passado um rolete de 5


kg, logo em seguida à aplicação do asfalto.

Consumo de asfalto: 3 kg/m2.

Toda e qualquer impermeabilização deverá ser iniciada pelos pontos


críticos: ralos, juntas de dilatação.

Em hipótese alguma a fusão do asfalto, a ser utilizado para a


colagem da manta, será feita sobre qualquer peça da estrutura. Esta
operação deverá ser executada sobre o terreno natural e o mais
próximo possível do local de aplicação.

13.03.00.00 - PINTURAS

Os serviços de pintura serão executados por profissionais habilitados


e de conformidade com estas especificações, devendo serem
tomadas todas as precauções e providências necessárias contra
intoxicação e inflamações de qualquer natureza.

Todos os materiais para preparo das tintas serão previamente


aprovados pela FISCALIZAÇÃO e só serão aceitos quando
chegarem à obra em suas embalagens originais do fabricante e
intactas, sendo que sua aplicação deverá seguir as instruções da
fábrica.

Todas as superfícies a pintar serão preparadas para o tipo de pintura


a que se destinarem, conforme as instruções e especificações do
fabricante, deste Caderno de Encargos e/ou da Especificação da
obra.

As superfícies a receber pintura serão rigorosamente preparadas


com a remoção de todos os resíduos, mancha de óleo, graxa, mofo,
etc, após serão emassadas, regularizadas, lixadas, limpas e deverão
estar completamente secas.

CAP-13.DOC - Pág. 23 rev. 0


Todos os elementos que não receberem pintura, deverão estar
protegidos de quaisquer respingos de tinta. Antes do início de
qualquer pintura, o local de trabalho deverá estar limpo e livre de
resíduos decorrentes do preparo das superfícies, não sendo
permitida a execução simultânea de preparo de superfície e pintura.

O acabamento final da pintura deverá apresentar tonalidade


uniforme, devendo aplicar-se tantas demãos quantas necessárias.

As cores serão as previstas no projeto. As pinturas de superfície


externas não serão permitidas com tempo chuvoso e úmido. Após
ocorrência de chuvas dever-se-à esperar que a superfície esteja
totalmente seca para que sejam reiniciados os serviços. Todos os
respingos de tinta deverão ser removidos no instante da ocorrência a
fim de facilitar a limpeza final da obra.

As pinturas e dissoluções de tintas na obra deverão obedecer às


especificações dos fabricantes ou da obra e sua aplicação dar-se-à
somente após a liberação da FISCALIZAÇÃO.

Estas recomendações deverão ser observadas para todos os


procedimentos.

13.03.01.00 - PINTURA EM ALVENARIA

As paredes rebocadas serão pintadas com tinta látex a base de PVA


a base de resina acrílica com duas demão ou conforme
especificação da obra, na cor branca código Munsell N 9,5,
precedidas de fundo selador da mesma marca, conforme
recomendação do fabricante. Quando o selador não contiver
pigmentação, poderá ser misturado até 15% (quinze por cento) da
tinta de acabamento para dar pigmento.

Quando for especificado pintura a base de resina acrílica.

13.03.02.00 - PINTURA EM TIJOLOS APARENTES

Deverão seguir os procedimentos gerais onde couber.

O preparo das superfícies deverão seguir os procedimentos gerais,


onde couber.

Deverá ser aplicada uma demão de impermeabilizante, à rodo ou


pincel na diluição indicada pelo fabricante ou pela especificação da
obra.

CAP-13.DOC - Pág. 24 rev. 0


13.03.03.00 - PINTURA EM CONCRETO

As superfícies em concreto aparente deverão ser pintadas (cor


concreto, código Munsell 10y5/1) com tinta PVA ou acrílica conforme
especificação da obra.

O código de cores adotado será o Munsell, sendo N 9,5 para a cor


Branca e 10y5/1 para cor concreto.

Para estrutura nova de concreto, deverá ser utilizado fundo selador


de mesma marca da tinta.

Quando o concreto não for novo, deverá ser lavado com água
corrente e escovado e se necessário a superfície deverá ser
regularizada para depois ser pintada.

13.03.04.00 - PINTURA EM MADEIRA

Inicialmente a superfície deverá ser lixada a seco, no sentido dos


veios da madeira e posteriormente espanadas.

Deverá ser aplicado duas demãos de imunizante em toda a madeira


obedecendo as recomendações do fabricante.

Após deverá ser aplicada interna e externamente, conforme


especificação da obra, uma demão de líquido selador como fundo.
Quando o selador não tiver pigmentação, poderá ser misturado até
15%(quinze por cento) da tinta de acabamento como pigmento, se
for recomendado pelo fabricante.

Após a secagem do fundo, aplicar às superfícies duas demão de


tinta a óleo ou esmalte conforme recomendação do fabricante e
especificação da obra.

A critério da FISCALIZAÇÃO, o número de demãos poderá ser


alterado, bem como os demais procedimentos.

A utilização de impermeabilizante e ou repelentes de água só será


permitida quando definida na especificação da obra e em nenhuma
hipótese será permitido aplicação de qualquer tipo de tinta sobre
esta cobertura.

CAP-13.DOC - Pág. 25 rev. 0


13.03.05.00 - PINTURA EM METAL

As superfícies deverão estar livre de ferrugens, ser arredondados em


todos os cantos vivos, assim como, as rebarbas e os respingos de
solda deverão ser removidos.

Quando for exigido na especificação da obra ou pela


FISCALIZAÇÃO, as superfícies ou peças deverão ser jateadas.

A aplicação do fundo com tinta epoxi-prime deverá ser


imediatamente após a limpeza e deverá receber as correções e
retoques que forem necessárias, antes da pintura de acabamento.

A pintura de tubulações e acessórios aparente deverão seguir o


padrão estético de cores conforme norma em vigor.

As superfícies zincadas ou galvanizadas deverão ser pintadas com


prime à base de cromato de zinco, antes de receberem a pintura de
acabamento.

CAP-13.DOC - Pág. 26 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 1
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------- __________
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES REVISÃO
------------------------ --------------------------------------------------- 0
ITEM: 01 PISO CIMENTADO LISO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.01.00 - PISO CIMENTADO LISO m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza das superfícies, preparo e aplicação de argamassa de cimento e areia


com impermeabilizante, junta plástica, desempeno, cura, arremates e
acabamento final, incluindo soleiras e rodapés.

Medição...: Pela área de piso.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 27 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 2
CORSAN ----------------------- -------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES ___________
----------------------- ------------------------------------------------ REVISÃO
ITEM: 02 PISO EM MADEIRA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.02.01 - PISO EM TÁBUA DE MADEIRA m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza das superfícies, execução de contrapiso de concreto não-estrutural


com barrotes, preenchimento do espaço e tábuas com areia, fixação das
tábuas, lixamento e enceramento das tábuas, incluindo soleiras e rodapés do
mesmo.

Medição...: Por m2 de tábuas assentadas.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 28 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


GRUPO: 13 DE SUPERFÍCIES 3
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 02 PISO EM MADEIRA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.02.03 - PISO DE TACO DE MADEIRA ASSENTES COM m2


ARGAMASSA

13.01.02.04 - PISO DE TACO DE MADEIRA ASSENTES COM


COLA ESPECIAL m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza da superfície do contrapiso, preparo dos tacos para assentamento


argamassa, assentamento com argamassa ou com cola especial, cura
lixamento, calafetação, enceramento, cinlucindo soleiras e rodapés do
mesmo material.

Medição...: Por m2 executado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 29 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


GRUPO: 13 DE SUPERFÍCIES 4
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES __________
------------------------ -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 03 PISO CERÂMICO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.03.01 - PISO CERÂMICO m2

13.01.03.02 - PISO CERÂMICO NÃO ESMALTADO m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza da superfície do contrapiso, preparo e aplicação de argamassa de


cimento e areia, assentamento do piso, arremates e acabamento final,
incluindo soleiras e rodapés do mesmo material.

Medição...: Por m2 de material assentado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 30 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 5
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES ___________
----------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 04 PISO VINÍLICO E PLACAS DE 0
BORRACHA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.04.01 - PISO VINÍLICO m2

13.01.04.01 - PISO EM PLACAS DE BORRACHA m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza da superfície, preparo e aplicação de cola especial, assentamento das


placas vinilicas ou de borracha, compressao devida das placas, arremates e
acabamento final, incluindo soleiras e rodapés do mesmo material.

Medição...: Por m2 de area de piso assentada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 31 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 6
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------- ___________
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES REVISÃO
------------------------ --------------------------------------------------- 0
ITEM: 05 PISO DE GRANILITE

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.05.00 - PISO DE GRANILITE m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza da superfície, fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução


do piso, inclusive juntas de dilatação corantes e polimento, execução das
soleiras e rodapés.

Medição...: Por m2 de area de piso executado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 32 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 7
CORSAN ----------------------- ---------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES ___________
----------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 PISO MONOLITICO ALTA RESIST. 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.06.00 - PISO MONOLÍTICO DE ALTA RESISTÊNCIA. m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza da superfície do contrapiso,aplicações de chapisco, aplicações de


argamassa de regualarização, aplicação do produto cura, dosagem, e
lapidação, enceramento.

Medição...: Por m2 de piso executado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 33 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO: 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIES 8
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------
SUBGRUPO: 01 PISOS, TETOS e PAREDES ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 07 CONTRAPISOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.07.01 - CONTRAPISO DE CONCRETO NÃO ESTRUTURAL m3

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Regularização da superfícies, execução com apiloamento de lastro de brita, 0,5


m, execução de contrapiso impermeabilizado de concreto não-estrutural,
consumo de 210 kg de cimento/m3, desempeno e cura

Medição...: Pelo volume contrapiso.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 34 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 9
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:01 PISOS, TETOS E PAREDES ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 09 PEITORIS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.09.01 PEITORIL EM CERÂMICA m2


13.01.09.02 PEITORIL EM GRANILITE m2
13.01.09.03 PEITORIL EM PEDRA ORNAMENTAL m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Preparo da superfície, execução da base com argamassa das peças, rejunte e
enceramento.

Medição...: Por m2 de área executada.

Nota......: Soleiras (item 13.01.08.00) e rodapés (item 13.01.10.00) estão incluídos nas
regulamentações do piso correspondente.

CAP-13.DOC - Pág. 35 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 10
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:01 PISOS, TETOS E PAREDES ___________
------------------------ -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 11 FORROS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.11.01 FORRO EM PINHO m2


13.01.11.02 FORRO TERMOACUSTICO TIPO EWATEX OU SIMILAR m2
13.01.11.03 FORRO COM CHAPAS DE COMPENSADO m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Montagem da estrutura de fixação, fixação das peças componentes, arremates


e acabamento final

Medição...: Por m2 de forro executado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 36 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 11
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------- ___________
SUBGRUPO:01 PISOS, TETOS E PAREDES REVISÃO
------------------------ ---------------------------------------------------- 0
ITEM:12,13,14 CHAPISCO, EMBOÇO E REBOCO

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.12.01 CHAPISCO m2
13.01.13.01 EMBOÇO EXTERNO m2
13.01.13.02 EMBOÇO INTERNO m2
13.01.14.02 GUARNECIMENTO 1:3 1% CIM m2
13.01.14.01 REBOCO 1:4 CIM+AR

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Preparo e aplicação das argamassas de revestimento, regularização,


acabamento e andaimes necessa'rios, até 3 m de altura de pé direito.

Medição...: Por m2 de área revestida.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 37 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 12
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------
SUBGRUPO:01 PISOS, TETOS E PAREDES ___________
------------------------ -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 15 AZULEJOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.01.15.01 REVESTIMENTO DE AZULEJOS COM ARGAMASSA m2


13.01.15.02 REVESTIMENTO DE AZULEJOS COM COLA m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e preparo da superfície, aplicação de argamassa de assentamento ou


cola, assentamento do material de revestimento, arremates, rejuntamento,
acabamento e os andaimes até 3 m de altura de pé direito.

Medição...: Por m2 de azulejo assentado.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 38 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 13
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 IMPERM. RÍGIDA C/ARGAMASSA 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.01.00 IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA COM ARGAMASSA - TIPO


4 m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e preparo da superfície, preparo de argamassa com adicionamento


de impermeabilizantes, impermeabilização e acabamento.

Medição...: Por área impermeabilizada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 39 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 14
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------- ___________
SUBGRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO REVISÃO
------------------------ -------------------------------------------------- 0
ITEM: 02 IMPERMEAB. DE MASSA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.02.00 IMPERMEABILIZAÇÃO DE MASSA - TIPO 3 m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento e adição de aditivo adequado ao concreto.

Medição...: Por kg de aditivo.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 40 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 15
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------- ___________
SUBGRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO REVISÃO
------------------------ --------------------------------------------------- 0
ITEM: 03 IMPERMEAB. BETUMINOSA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.03.00 IMPERMEABILIZAÇÃO BETUMINOSA m2


13.02.03.02 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 5 m²
13.02.03.03 IMPERMEABILIZAÇÃO TIPO 1 m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e preparo da superfície, fornecimento e aplicação de tinta betuminosa


nas demãos necessárias e andaimes até 3 m de altura.

Medição...: Por m2 de área executada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 41 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 16
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------- ___________
SUB-GRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO REVISÃO
------------------------ ---------------------------------------------------- 0
ITEM: 04 IMPERM.C/ MANTA BUTÍLICA

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.04.00 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA BUTÍLICA m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza de superfície, e aplicação da manta com adesivo auto-vucanizável


elastico com emendas por superposição entreameada de fita de caldeação
também auto-vulcanezável.

Medição...: Por m2 de área executada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 42 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 17
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 05 IMPERM.C/FELTRO ASFÁLTICO 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.05.00 IMPERMEABILIZAÇÃO COM FELTRO ASFÁLTICO m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza de superfície, aplicação de solução asfáltica para penetração e em


seguida aplicação de multimembranas de feltro asfaltico entremeadas com
asfalto oxidado conforme especificações.

Medição...: Por m2 de área impermeabilizada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 43 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 18
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUBGRUPO:02 IMPERMEABILIZAÇÃO ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 06 IMPERM.C/MANTA GEOTEXTIL 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

13.02.06.00 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA GEOTEXTIL IM-


PREGNADA COM ASFALTO m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza de superfície, aplicacão de primer e em seguida aplicação da manta


geotextil impregnada com asfalto, conforme especificações.

Medição...: Por m2 de área impermeabilizada.

Nota......:

CAP-13.DOC - Pág. 44 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 19
CORSAN ------------------------ ----------------------------------------------------
SUBGRUPO:03 PINTURA _________
----------------------- ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 01 PINTURA EM ALVENARIA 0

13.03.01.00 - PINTURA EM ALVENARIA m2


m2
m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e Lixamento da superfície a ser pintada;aplicação de massa quando


for o caso; uma demão de líquido selador; pintura com acabamento final em
tantas demãos quantas forem necessárias

Medição...: para área efetivamente pintada, em metros quadrados (m²).

Nota...:

CAP-13.DOC - Pág. 45 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 20
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:03 PINTURA _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 02 PINTURA EM CONCRETO 0

13.03.02.00 - PINTURA EM CONCRETO m2


m2
m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e Lixamento da superfície a ser pintada; pintura com acabamento final
em tantas demãos quantas forem necessárias

Medição...: para área efetivamente pintada, em metros quadrados (m²).

Nota...:

CAP-13.DOC - Pág. 46 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 21
CORSAN ------------------------ ---------------------------------------------------
SUBGRUPO:03 PINTURA _________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 03 PINTURA EM MADEIRA 0

13.03.03.00 - PINTURA EM MADEIRA m2


m2
m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e Lixamento da superfície a ser pintada com remoção de produtos


oleosos; aplicação de massa quando for o caso; pintura com acabamento final
em tantas demãos quantas forem necessárias

Medição...: para área efetivamente pintada, em metros quadrados (m²).

Nota...:

CAP-13.DOC - Pág. 47 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO PÁGINA:


DE SUPERFÍCIE 22
CORSAN ------------------------ --------------------------------------------------- _________
SUBGRUPO:03 PINTURA REVISÃO
------------------------ --------------------------------------------------- 0
ITEM 04 PINTURA EM METAL

13.03.04.00 - PINTURA EM METAL m2


m2
m2

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Limpeza e Lixamento da superfície a ser pintada com remoção de produtos


oleosos e ferrugem; aplicação de fundo anti-corrosivo; pintura com
acabamento final em tantas demãos quantas forem necessárias

Medição...: para área efetivamente pintada, em metros quadrados (m²).

Nota...:

CAP-13.DOC - Pág. 48 rev. 0


SUMÁRIO

14.00.00.00 - INSTALAÇÕES PREDIAIS

14.01.00.00 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

14.02.00.00 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

14.03.00.00 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

14.04.00.00 - INSTALAÇÕES DE GÁS

14.05.00.00 - INSTALAÇÕES DE TELEFONE

14.06.00.00 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CAP-14.DOC - Pág. 1 rev. 0


14.00.00.00 - INSTALAÇÕES PREDIAIS

14.01.00.00 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Na execução dos projetos e instalações elétricas, deverão ser


rigorosamente observadas as Normas Técnicas referentes a
instalações elétricas NBR 5410 da ABNT e os regulamentos e
padronizações da Companhia Concessionária local, assim como as
recomendações e procedimentos dos fabricantes dos materiais e
componentes das mesmas.

Todos os condutores, eletrodutos e equipamentos serão instalados


conforme projeto, ligados a estrutura de suporte, formando um
conjunto mecânico de boa aparência, com fixação de acordo com a
natureza do suporte e com peso e dimensões do equipamento.

As tubulações embutidas em alvenaria, serão fixadas com


enchimento dos espaços restantes do rasgo com argamassa de
cimento e areia. Os eletrodutos de diâmetro superior a 40 mm
deverão ser fixados com presilhas especiais de acordo com o porte
dos mesmos.

Qualquer furo no concreto, necessário para passagem de tubulação


ou para fixação de caixas, só poderão ser executados após
orientação e autorização por escrito da Fiscalização.

Deverão ser removidas e ou reajustadas todas e quaislquer


instalações , sempre que exigida pela Fiscalização.

O tipo de eletroduto será exigido conforme especificação da obra.

Os eletrodutos rígidos deverão ser inclinados na direção da


drenagem, com declividade mínima de 1%.

Os eletrodutos deverão ser cortados com serra ou com máquina de


corte apropriada e suas bordas deverão ser escariadas a fim de
eliminar todas as rebarbas.

Os eletrodutos de bitola até 3/4" poderão ser curvados no canteiro de


obras, desde que os raios de curvatura não sejam inferiores a sete
vezes o diâmetro do eletroduto. No caso de eletrodutos de diâmetro
superiores a 1", somente será feita a dobragem com máquinas
especiais, não podendo em hipótese alguma apresentar
enrrugamento, amassamento e avarias no revestimento.

As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas com luvas ou


conectores apropriados, evitando-se qualquer descontinuidade da
superfície interna do conduto.

CAP-14.DOC - Pág. 2 rev. 0


Não será permitido o uso de soldas no caso de eletrodutos metálicos
e de massa adesiva no caso de eletrodutos de PVC.

Durante a montagem, todas as extremidades livres dos eletrodutos


deverão estar tamponadas.

Após a instalação, os eletrodutos serão limpos e/ou desobstruídos e


os metálicos protegidos com tintas apropriadas.

Serão rejeitados todos os eletrodutos que se apresentarem


fendilhados ou com redução de seção.

As ligações dos eletrodutos metálicos às caixas ou quadros serão


executadas por meio de buchas ou arruelas, de modo a estabelecer a
continuidade do sistema elétrico.

Todas as deflexões dos eletrodutos serão executadas com


conduletes ou caixas apropriadas, que deverão ser montadas de
acordo com as Normas vigentes, obedecendo-se ainda as instruções
do fabricante.

Os eletrodutos subterrâneos deverão ser perfeitamente retilíneos, e


nos pontos de mudança de direção, deverão ser executadas caixas
de alvenaria ou concreto, revestidas com impermeabilizante, com
vedação perfeita, deverão ser evitadas as variações de nível a fim de
não formar pontos baixos de acumulação d'água.

As valas para execução de condutos subterrâneos do tipo


envelopados, deverão ser abertas seguindo o alinhamento e
nivelamento entre as caixas de passagem.

Deverão ser instalados , ligados e testados todos os fios e cabos


necessários para os sistemas de energia, controle e iluminação,
incluindo as instalações de conectores, garras, calços e juntas e
materiais para emendas, garras e calços identificação dos condutores
e outros materiais necessários para efetuar uma instalação completa
para operação.

A enfiação só será iniciada após a conclusão de todos os serviços de


acabamento e impermeabilização. Os fios e fitas metálicas utilizados
para facilitar a enfiação dos condutores, só deverão ser introduzidos
no momento da enfiação, podendo-se usar lubrificantes especiais
para facilitar a enfiação. A distancia máxima permitida entre duas
caixas consecutivas será de 15 m, sendo que esta distância será de 3
m para cada curva intercalada.

Todo o condutor encontrado com danificação ou em desacordo com


as normas e especificações, deverá ser removido e substituído sem
ônus para a CORSAN.

CAP-14.DOC - Pág. 3 rev. 0


Não serão permitidos emendas de condutores no interior dos
eletrodutos sob hipótese alguma.

A enfiação será iniciada após a conclusão do reboco das paredes e


tetos e após a colocação das aberturas.

Fios e fitas metálicas, utilizados para facilitar a enfiação dos


condutores, só deverão ser introduzidos no momento da enfiação dos
condutores e nunca durante a instalação das tubulações.

Como lubrificante, para facilitar a enfiação, será permitido o uso de


talco ou parafina

O puxamento dos condutores através dos eletrodutos poderá ser


manual ou mecanicamente, de acordo com as recomendações do
fabricante dos condutores e das características dos serviços.

As emendas dos cabos e fios deverão ser mecânica e eletricamente


tão resistentes quanto os cabos e fios. Nas emendas não poderão ser
utilizadas soldas sob hipótese alguma, devendo ser executadas com
conectores de pressão.

No caso de cabos ou fios até a bitola de 4 mm2, poderão ser


utilizados processos práticos de execução das emendas, através de
torção dos condutores.

Os conectores deverão manter a pressão de contato


permanentemente, ter alta resistência mecânica e ampla superfície de
contato.

As emendas devem ser limpas com solvente adequado e após deve


ser executado o seu isolamento.

Para condutores com isolação termoplástica, a isolação deverá ser


feita com fita adesiva termoplástica com espessura de duas vezes a
da isolação original do condutor. Para condutores com isolação de
borracha, a isolação deverá ser feita com fita adesiva de borracha
com espessura de uma vez e meia a do condutor original.

Todas as partes metálicas não condutoras do sistema a ser


executado deverão ser aterradas num sistema de terra comum, na
entrada de energia elétrica.

O cabo terra será de cobre nu, devendo ser instalado sem emendas
no posicionamento e bitola indicados no projeto.

As hastes de terra (eletrodos) deverão ser enterradas a uma


profundidade mínima de 2,5 m, com sua extremidade superior
protegida por uma manilha de cerâmica com tampa de inspeção. As
conecções e demais procedimentos deverão atender as
recomendações do projeto.

CAP-14.DOC - Pág. 4 rev. 0


A fim de verificar a eficácia do sistema de aterramento, deverá medir-
se a resistência de terra, que não poderá exceder a 10 ohms.

As instalações de medição e entrada de energia deverão estar de


acordo com as normas da concessionária local.

A medição e pagamento dos serviços deverão ser de acordo com o


projeto de obra.

14.02.00.00 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As instalações hidrossanitárias deverão ser executadas de acordo


com os respectivos projetos e normas da ABNT, bem como por
profissionais habilitados.

Os materiais e equipamentos deverão ser normatizados obedecendo


ao disposto nas especificações da ABNT.

As tubulações somente poderão ser embutidas em estrutura de


concreto armado quando for previsto em projeto estrutural. Os ramais
horizontais das canalizações sobre laje de cobertura deverão ser
apoiados sobre lastro continuo de tijolos assentes com argamassa de
cal ou areia.

Os cortes dos tubos serão em seção reta e o rosqueamento deverá


ser feito somente na parte coberta pela conexão. Cada tipo de junta
deverá ser executada de acordo com as especificações do fabricante
da tubulação.

A tubulação de esgoto deverá ser assentada de forma que os tubos


fiquem com as bolsas voltadas para o lado contrário ao da direção do
escoamento, obedecendo as declividades mínimas definidas em
projeto. Os ramais de distribuição de água deverão apresentar
declividade mínima de 2% no sentido do escoamento natural, a fim de
facilitar a limpeza e desinfecção.

Os ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese,


poderão ser envolvidos com concreto. Caso necessário, deverão ser
executadas caixas de reentrâncias para abrigo dos tubos. As
aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos
deverão ser preenchidas com tacos ou buchas antes da
concretagem. No caso de chaminés e espaços previamente
destinados a abrigar as canalizações, estas deverão ser fixadas com
braçadeiras dimensionadas a este fim. Nenhum esforço estrutural
deverá ser transmitido à tubulação.

As tubulações enterradas serão apoiadas sobre lastro de concreto


magro, formado sobre base apiloada e deverão correr em linha reta.

CAP-14.DOC - Pág. 5 rev. 0


As valas só poderão ser fechadas após verificação das juntas,
declividade, apoios e estanqueidade.

Os aparelhos deverão ser instalados de forma a permitir fácil remoção


e limpeza, não sendo permitido o uso de conexão com ângulo reto.

A ligação de qualquer aparelho em ramal de esgoto ou de descarga


deverá ser feita por intermédio de sifão ou caixa sinfonada com
grelha. Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, ou material
aprovado pela fiscalização e serão localizados sempre nos extremos
dos ramais.

As água de lavagem de piso e de chuveiros deverão ser escoadas


para ralos de caixas sifonadas.

A ventilação deverá ser eficiente, de forma que nenhum resíduo de


gás fique no recinto.
A transposição do tubo ventilador nos telhados deverá ser vedada de
forma a não permitir infiltração de água. As caixas de inspeção para
tubulações enterradas, deverão ser de alvenaria de tijolos revestidos
com reboco, sendo o fundo em concreto, com acabamento
desempenado, devendo ser executada na valeta do mesmo diâmetro
e inclinação da tubulação. A tampa deverá ser em concreto com
dispositivo para remoção.

Em locais desprovidos de rede pública de coleta de esgoto, será


obrigatório o uso de fossas sépticas. Os sumidouros serão ligados as
fossas sépticas e deverão ter paredes laterais de tijolos assentes em
forma de gradil, para facilitar a absorção do efluente. Será obrigatório
o uso de reservatório para a distribuição predial de água, a fim de
garantir a regularização do abastecimento. Este reservatório deverá
possuir estravasor e saída para limpeza, sendo a entrada de água
feita pela parte superior com uso de chaves bóias. O recalque de
água do reservatório superior, dependendo do projeto, poderá ser
feito por conjunto moto-bomba, que será instalado em local
adequado, com todos os dispositivos necessários ao funcionamento
do sistema.

Os aparelhos sanitários serão colocados conforme indicado a seguir:

* porta-toalhas: junto ao box e ao lavatório, na nona fiada de azulejos


a contar do piso acabado; ou altura correspondente.

* cabide de embutir: nona fiada de azulejos, junto à bacia sanitária;

* papeleira: quinta fiada de azulejos a partir do piso acabado ou em


altura correspondente e à direita da bacia;

* chuveiro: 2,20 m, no mínimo, acima do piso acabado;

CAP-14.DOC - Pág. 6 rev. 0


* lavatório: borda superior a 82 cm do piso acabado;

* saboneteira: na oitava fiada de azulejos a partir do piso acabado; ou


em altura correspondente;

* meia-saboneteira: na sétima fiada de azulejos, junto ao lavatório ou


em altura correspondente;

Observação

Todas as canalizações embutidas nos contrapisos, concretos e


paredes serão objeto de cadastro onde conste a perfeita localização
das mesmas, cotas, dimensões, etc. O cadastro será entregue à
FISCALIZAÇÃO por ocasião do recebimento da obra.

14.03.00.00-INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

O sistema hidráulico de combate a incêndio será composto de


reservatório de água, tubulação, hidrantes, tomadas de água, caixas e
mangueiras.

Deverá atender as normas vigentes da ABTN e as prescrições do


Corpo de Bombeiros.

O reservatório deverá ser localizado sempre na parte superior do


prédio. A tubulação deverá suportar pressão de trabalho acrescida de
1/2 MPa, devendo ainda, ser mantida a pressão mínima de ensaio
exigida, que é de 1 MPa.

As tomadas d'água para incêndio serão protegidas com caixas


metálicas de chapa de aço nº 16, equipadas com nipel e bucha de
redução de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x 50
mm para o niple e 65 mm x 40 mm para bucha.

A mangueira deverá ser de fibra vegetal pura tipo linho, com


revestimento de borracha, diâmetro de 40 mm e comprimento
máximo de 30 m, conectada com juntas de união de bronze.

Qualquer ponto a ser protegido deverá ser atingido pelo mínimo por
dois jatos de água de tomadas diferentes na horizontal ou vertical. A
distância máxima entre o ponto a ser protegido e o esguicho de
qualquer mangueira esticada será de 10 m.

O hidrante deverá ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de


alvenaria ou concreto, ligado à coluna de incêndio e protegido com
tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura.

O sistema de extintores será composto por extintores portáteis


carregados com produto químicos, gás ou espuma, definido em

CAP-14.DOC - Pág. 7 rev. 0


função da categoria de incêndio. Os pontos de instalação deverão ser
localizados de acordo com o projeto.

Os sistemas automáticos serão construídos conforme projeto.

CAP-14.DOC - Pág. 8 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------ 01
CORSAN SUBGRUPO:01 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ___________
-------------------------- ------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 01 a 04 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

14.01.01.00 -- ENTRADA EM BAIXA TENSÃO


14.01.02.00 - REDE DE BAIXA TENSÃO
14.01.03.00 - INTERLIGAÇÃO ATÉ O QUADRO GERAL
14.01.04.00 - ATERRAMENTO

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 9 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


-------------------------- ------------------------------------------------- 02
CORSAN SUBGRUPO:02 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ___________
-------------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 01 A 03 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

14.02.01.00 - REDE DE ÁGUA FRIA


14.02.02.00 - REDE DE ESGOTO SANITÁRIO
14.02.03.00 - APARELHOS E METAIS

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 10 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 03
CORSAN SUBGRUPO:03 INSTAL DE PROT COMB INCÊND. ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 01 A 02 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

14.03.01.00 - REDE DE COMBATE A INCÊNDIO


14.03.02.00 - EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÃO
DE COMBATE A INCÊNDIO

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 11 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 04
CORSAN SUBGRUPO:04 INSTALAÇÕES DE GÁS ___________
------------------------ ---------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

14.04.00.00 INSTALAÇÕES DE GÁS

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 12 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 05
CORSAN SUBGRUPO:05 INSTALAÇÕES DE TELEFONE. ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 13 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:14 INSTALAÇÕES PREDIAIS PÁGINA:


------------------------- -------------------------------------------------- 06
CORSAN SUBGRUPO:06 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE ___________
------------------------ --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 14 rev. 0


SUMÁRIO

15.00.00.00 - INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

15.01.00.00 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS

15.01.01.00 - BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL

15.01.02.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO

15.01.03.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO

15.01.04.00 - BOMBAS SUBMERSAS

15.01.05.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM PEDESTAL E TUBO GUIA

15.01.06.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM MANGUEIRA

15.01.07.00 - TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTO-BOMBAS

15.01.08.00 - MONOVIA COM TRILHO

15.01.09.00 - PONTE ROLANTE

15.01.10.00 - MONTA CARGAS

15.01.11.00 - EXAUSTORES

15.01.12.00 - COMPORTAS

15.01.13.00 - ADUFAS

15.01.14.00 - ATUADORES

15.01.15.00 - VÁLVULAS

15.01.16.00 - MACROMEDIDORES

15.02.00.00 - INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

15.02.01.00 - TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE EQUIPAMENTO

15.02.02.00 - INDICADORES
15.02.03.00 - DOSADORES

15.02.04.00 - CLORADORES

15.02.05.00 - MISTURADORES

15.02.06.00 - MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

15.02.07.00 - PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO


ACELERADA

15.02.08.00 - PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS

15.02.09.00 - VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS


CAP-15.DOC - Pág. 1 rev. 0
15.02.10.00 - BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS

15.02.11.00 - MATERIAIS FILTRANTES

CAP-15.DOC - Pág. 2 rev. 0


15.00.00.00 - INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

15.01.00.00 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS

15.01.01.00 - BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL

O conjunto motor-bomba deverá ser fornecido montado numa estrutura


rígida de aço, esta será fixada sobre uma base de concreto, que deverá
ser dimensionada de acordo com as características do conjunto motor-
bomba a ser instalado.

Esta base de concreto deverá absorver vibrações de intensidade normal


peculiares ao funcionamento do conjunto motor-bomba. A absorção
deverá ser feita através de isolamento entre a base e o restante da
estrutura, com material adequado, indicado em projeto. A base de
concreto deverá atender as exigências de projeto quanto a localização,
dimensões e resistências do concreto.

Deverá ser executado o engastamento dos parafusos de fixação da base


metálica, que poderá ser feito na montagem da estrutura ou
posteriormente através de esperas deixadas para este fim. Este
engastamento deverá ser cuidadosamente posicionado, para que sejam
conservadas as dimensões adequadas.

Através de levantamento por dispositivo apropriado, o conjunto motor-


bomba deve ser colocado sobre a base de concreto. Deverá ser efetuado
o nivelamento da base metálica, através de calços colocados na
proximidade dos parafusos de fixação. Este nivelamento deverá ser
perfeito e levará em consideração o alinhamento e inclinação dos eixo do
motor e da bomba, e a posição da tubulação de entrada e saída, deverá
ser feito então, o reaperto final dos parafusos de fixação.

Poderá então, ser executado o ancoramento das tubulações de entrada e


saída, com perfeita estanqueidade e de maneira a não ficarem sujeitas a
tensões estruturais. Deverão ser feitas as verificações quando ao
funcionamento mecânico do conjunto, através de lubrificação dos mancais
e rolamentos e reaperto dos engaxetamentos, executando-se as
tubulações de drenagem para mancais lubrificados a água. Deverá ser
ligado a parte elétrica de acionamento, através da conexão dos cabos
elétricos à entrada do motor.

CAP-15.DOC - Pág. 3 rev. 0


15.01.02.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO

São considerados bombas verticais de eixo curto aquelas que são


fornecidas montadas em base metálica, para instalação em locais onde
poderão ser manuseadas com segurança pelos equipamentos de
levantamento e transporte disponíveis.

Para a confecção da base de concreto onde se apoiará o conjunto motor-


bomba, através de uma base metálica, os procedimentos serão os
mesmos constantes no item 15.01.01.00

- Bombas de Eixo Vertical

A base metálica será fixada na base de concreto com todas as precauções


quanto ao nivelamento, alinhamento e posição das esperas para sucção e
Recalque. Sobre esta base metálica será montado o conjunto motor-
bomba.

Deverá ser verificada a perpendicularidade entre o conjunto motor-bomba


e a base metálica. Devem ser tomados cuidados especiais quanto ao
alinhamento e nivelamento dos componentes do grupo motor-bomba.

Após as verificações necessárias, deverão ser ligados à bomba, as


tubulações de sucção e recalque, sem que haja transmissão de tensões
estruturais.

Deverão ser ligados os cabos de alimentação de energia elétrica à entrada


do motor.

15.01.03.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO

São consideradas Bombas verticais de eixo prolongado, aquelas que são


fornecidas desmontadas devido ao seu porte, ou para instalação em locais
onde não haja condições de manuseio por meio do equipamento
adequado.

Para a confecção da base de concreto onde apoiará o conjunto motor-


bomba, através de sua base metálica, os procedimentos serão os mesmos
constantes no item 15.01.01.00 - Bombas de eixo horizontal.

A montagem deverá obedecer rigorosamente às instruções do fabricante


quanto as tolerâncias de ajustes, apertos de parafusos, acoplamento por
luvas e colocação dos mancais intermediários. Deverão ser atendidas as
necessidades quanto a limpeza, lubrificação e ferramentas usadas na
montagem do conjunto.

Deverá ser feita fixação da bomba à sua base, metálica ou de concreto


fazendo-lhe os ajustes e nivelamentos necessários. Também deve ser feita
a tubulação de drenagem para mancais lubrificados a água, bem como
devem ser verificadas as condições de lubrificação de mancais e
rolamentos, caso necessário.

Será executada então, a ligação dos cabos de alimentação de energia


elétrica à entrada do motor, após serem acopladas as canalizações de
entrada e saída.

CAP-15.DOC - Pág. 4 rev. 0


15.01.04.00 - BOMBAS SUBMERSAS

Previamente, deverá ser verificada a verticalidade e diâmetro interno das


paredes do poço. O conjunto motor-bomba deverá ser específico para o
poço em montagem e suas características devem obedecer ao projeto.

A montagem do conjunto motor-bomba deverá ser feito com auxílio de


tripé metálico ou de madeira, ou monovia, dotados de talha com gancho.
Poderá ainda ser usado guindaste de características apropriadas.

Através de um toco de tubo com olhal, que será engatado no


equipamento de levantamento, o conjunto motor-bomba descerá
gradativamente no interior do poço. Este toco de tubo, alternadamente
com braçadeiras apoiadas na boca do poço prendem o conjunto motor-
bomba através da tubulação de recalque, e com o auxílio do equipamento
de levantamento, sucessivamente deverá ser executada a descida do
conjunto motor-bomba, com o rosqueamento dos tubos através de luvas.

O cabo elétrico de alimentação do motor deverá ser fixado com presilhas,


à tubulação de recalque, sendo necessário tomar cuidados especiais para
que o cabo não seja avariado.

Concluída a instalação do conjunto motor-bomba, deve ser colocada a


tampa de vedação, na entrada do poço. Deverão ser colocados os
eletrodos de nível no interior do poço. Estes eletrodos tem a finalidade de
coordenar e proteger o funcionamento do conjunto motor-bomba em
relação aos níveis estático e dinâmico da água dentro do poço. Através de
ajustes na posição dos eletrodos, deverá ser alcançado o funcionamento
ideal do sistema.

Para completar a montagem, executa-se a ligação da tubulação de


recalque ao barrilete da câmara de manobras do poço.

CAP-15.DOC - Pág. 5 rev. 0


15.01.05.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM PEDESTAL E TUBO GUIA

Para a montagem das bombas submersíveis com pedestal e tubo guia, a


contratada deverá verificar as condições de alinhamento e nivelamento
entre o suporte superior do tubo guia e o pedestal, executando os ajustes
necessários.

Deverá ser prevista uma altura mínima entre o conjunto motor-bomba e o


piso do poço de bombas

Após executados os ajustes necessários, deverão ser posicionados o


pedestal e o suporte, sendo então colocado o tubo guia. Deverão ser
engastados no concreto, os grampos de fixação do suporte superior e do
pedestal, conforme a posição correta. Após a cura do concreto de
engastamento, deverão ser reapertados os parafusos dos grampos de
fixação.

Deverá ser executada a união da Tubulação de Recalque, e fixação dos


cabos de energia elétrica. Após a colocação do conjunto motor-bomba,
deverá ser fixada a corrente de içamento, verificando-se o encaixe da
bomba no pedestal.

Deverão ser feitas as verificações finais, como nível de óleo, isolamento do


motor e cabos.

15.01.06.00 - BOMBAS SUBMERSÍVEIS COM MANGUEIRA

Deverão acompanhar o conjunto motor-bomba, os seguintes


equipamentos: joelho de descarga com conexão para mangueira,
mangueira flexível, jogo de correntes para baixar e içar a bomba, e os
correspondentes cabos elétricos.

A parte fixa da tubulação de Recalque deverá ser fixada em estrutura


apropriada para este fim. Na extremidade desta tubulação, deverá ser
instalada uma conexão com dispositivo para engaste da mangueira.

Através das correntes de içamento, o conjunto motor-bomba deverá ser


baixado até o fundo do poço. O espaço livre entre a parte inferior do
conjunto motor-bomba e o fundo do poço deve ser aproximadamente de
0,10 m. fixa-se então a corrente em dispositivo apropriado para este fim,
engastado na estrutura do poço. Ao baixar-se o conjunto motor-bomba,
também deverá ser baixada a mangueira acoplada na saída da bomba,
juntamente com o cabo de alimentação de energia elétrica.

A mangueira deverá ser conectada à tubulação de Recalque fixa, e


posicionada por meio de abraçadeiras especiais.

Para assegurar o posicionamento correto do conjunto motor-bomba,


deverão ser executados os acertos necessários.

15.01.07.00 - TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTO-BOMBAS

CAP-15.DOC - Pág. 6 rev. 0


Após ser completada a montagem mecânica do conjunto motor-bomba,
deverá ser executada a ligação dos cabos de alimentação de energia
elétrica à entrada do motor.

O registro de saída da tubulação de Recalque deverá ser conservado


aberto em 25% da sua seção nominal. Será então acionado o dispositivo
de partida. Deverá ser verificado o sentido de rotação do motor. Será
também verificado as amperagem em cada fase do motor. A diferença
entre fases não poderá ser superior a 10% da menor amperagem medida
nas fases.

Deverá ser observado o funcionamento de mancais e rolamentos, bem


como as condições de estanqueidade.
Deverá ser conservado o equipamento funcionando por um período de
tempo suficiente para verificação de possíveis alterações nas condições
elétricas e hidráulicas de operação. Caso sejam necessários, deverão ser
feitos os ajustes finais. Constatado que o equipamento está em condições
de operação, abre-se o registro de saída até o ponto ideal de operação,
encerrando até a fase de montagem mecânica, com aprovação da
Fiscalização.

15.01.08.00 - MONOVIA COM TRILHO

Deverá ser instalada conforme indicação e especificação de projeto e do


fabricante.

Por ocasião da concretagem da estrutura em que será instalada a


monovia, deverão ser deixados parafusos chumbadores ou resguardada a
possibilidade de sua fixação.

Deverá ser executada a proteção anticorrosiva das partes cujo acesso será
impossível, após a instalação. A monovia deverá ser verificada quanto a
existência de empenamento, e quanto a imperfeições existentes na aba de
rolamento, que deverá estar lisa e perfeita.

O posicionamento da monovia deverá ser executado com perfeito


alinhamento e ajuste nos pontos de fixação, através de calços ou acertos
na estrutura, para conseguir o nivelamento desejado.

Deverá ser colocada a talha na aba de rolamento, com a fixação dos fins-
de-curso. A talha deverá ser devidamente lubrificada, e deverá percorrer
toda extensão do monarquia, verificando-se o perfeito nivelamento, através
da sua movimentação. Quando parada em qualquer ponto da monovia, a
talha deverá permanecer móvel.

Deverá então ser feito o teste da talha com a carga prevista, após o qual,
sendo positivo, se efetuará o acabamento de todo o equipamento.

15.01.09.00 - PONTE ROLANTE

A instalação de pontes rolantes deverá seguir as especificações de projeto


e recomendação do fabricante.

CAP-15.DOC - Pág. 7 rev. 0


Na ocasião da concretagem da estrutura que apoiará a ponte rolante,
deverá ser feito o chumbamento ou deixadas esperas na estrutura, para
engastamento dos parafusos chumbadores dos trilhos.

Os trilhos devem ser posicionados perfeitamente alinhados e nivelados,


através de calços ou de regulagem nos parafusos chumbadores. Após os
ajustes finais no alinhamento longitudinal e da distância transversal dos
trilhos, devem ser feitos os travamentos dos parafusos chumbadores,
efetuando-se então os acabamentos finais na estrutura de apoio. Deverá
ser colocado os fins-de-curso nos trilhos para delimitar a movimentação
do carro.

Deverá então ser colocado o carro móvel sobre os trilhos, fazendo-se os


ajustes e regulagens necessárias. Deverão ser verificadas as condições do
óleo lubrificante nos redutores de engrenagens e lubrificados todos os
pontos necessários.

Deverá ser ligado o cabo de alimentação de energia elétrica à entrada do


motor e verificando o funcionamento do sistema. Com relação a
movimentação do carro móvel, este deverá correr livremente e parar em
qualquer ponto sem se deslocar, com motor desligado, tanto vazio, como
em carga.

Deverá ser testado o rolante em carga, verificando-se se as flechas estão


dentro das faixas aceitáveis.

15.01.10.00 - MONTA CARGAS

O poço que abrigará o montacarga deverá ter seção constante em toda a


extensão de movimentação, com pilares perfeitamente colocados e
alinhados.

Os trilhos de suporte do montacarga deverão ser ajustados corretamente


de maneira a manter o alinhamento perfeito, e fixados por meio de
suportes engastados nos pilares.

Após a colocação dos trilhos, deve ser executada a montagem do


montacarga, atendendo as recomendações do fabricante. Deverão ser
instalados os equipamentos de tração e sustentação, que deverão estar
de acordo com a carga prevista.

Coloca-se então as esquadrias de acesso ao poço, as botoeiras de


comando, limitadores de curso e molas amortecedoras, fazendo-se
também a lubrificação do equipamento instalado.

Quando o equipamento estiver em condições de operação, efetuam-se os


testes necessários e faz-se o acabamento das instalações.

15.01.11.00 - EXAUSTORES

São equipamentos destinados a ventilar depósitos de cilindros de cloro,


salas de cloradores, salas de fluoretadores e casas de bombas.

Os exaustores deverão ter características eletro-mecânicas compatíveis


com o ambiente a ser ventilado. Devem ser instalados próximo do nível do
CAP-15.DOC - Pág. 8 rev. 0
piso, em salas de cloro; à meia altura ou próximo do teto em salas de
flúor; preferencialmente no teto, em casas de bombas.

Na instalação, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante


quanto a conexões elétricas e montagem mecânica.

15.01.12.00 - COMPORTAS

O local de instalação deverá ser definido na fase de elaboração do projeto,


prevendo-se espaços livres com dimensões apropriadas para sua
instalação.

No ato da concretagem, deverá ser engastado os parafusos chumbadores


do quadro da comporta, ou então, deverá ser deixados esperas com
condições de fixação dos chumbadores, dentro no seu posicionamento
correto. Deverão ser observados o alinhamento e o nivelamento das guias
metálicas componentes do quadro da comporta, no momento do
engastamento.

A comporta deverá ser colocada dentro do seu quadro de suporte, de


maneira a assegurar o seu funcionamento correto, através do alinhamento
e verticalidade das guias, alinhamento da haste de comando entre o
pedestal e a comporta, e ajustes finais da comporta, executados de
maneira a obter a estanqueidade prevista.

Deverão ser executados os testes necessários a assegurar que os


resultados finais situem-se dentro dos parâmetros desejados. Os testes
deverão ser feitos com a comporta sem carga.

15.01.13.00 - ADUFAS

As adufas são peças destinadas a controlar o fluxo de entrada o fluxo de


entrada ou saída de água de um determinado compartimento, para outro
compartimento, ou para tubulações específicas.

As adufas deverão ser acopladas a um tipo ou extremidade com flange,


que deverá estar previamente concretada. As adufas de fundo serão
acopladas geralmente a uma curva com flanges, que se ligará a tubulação
de descarga ou comunicação.

Deve-se verificar a compatibilidade de furação dos flanges a serem


montados, bem como a posição do flange a ser concretado.

O pedestal de manobras e as guias para a haste de comando deverão


estar perfeitamente alinhadas com a haste de acionamento da tampa da
adufa, evitando-se esforços anormais nos mancais.

Deverão ser observados para a montagem das adufas, as recomendações


vigentes para acoplamento mecânico por meio de flanges.

15.01.14.00 - ATUADORES

CAP-15.DOC - Pág. 9 rev. 0


São dispositivos especiais destinados ao acionamento de válvulas,
registros, comportas.

Podem ter comando elétrico, hidráulico ou manual. Devem ser instalados


obedecendo-se rigorosamente às determinações do projeto e
recomendações do fabricante.

Serão fixados por meio de parafusos chumbadores, após serem


posicionados de maneira a não submeterem as hastes e mancais a
esforços anormais.

Os pontos de lubrificação devem ser inspecionados periodicamente.

CAP-15.DOC - Pág. 10 rev. 0


15.01.15.00 - VÁLVULAS

Compreende-se por válvulas, os equipamentos que visam proteção e


regulagem dos sistemas de produção e distribuição de água.

Deverão ser instalados obedecendo rigorosamente as determinações do


projeto e instruções do fabricante. Deverão ser usadas as ferramentas
adequadas a sua montagem mecânica, a qual deve ser feita de acordo
com as prescrições do capítulo B - Assentamento, especificamente para
cada tipo de junta. Para as peças de peso elevado, deverão ser usados
talhas especiais para o içamento e posterior posicionamento no local
indicado, para correto posicionamento. As válvulas de gaveta deverão ser
instaladas na posição vertical. As válvulas tipo Borboleta deverão ser
posicionadas de modo que o eixo de rotação fique na posição vertical.
Válvulas redutoras de pressão deverão ser instaladas observando-se o
projeto e o correto fluxo da água dentro da tubulação. As válvulas de alívio
deverão ser montadas no local designado pelo projeto. As válvulas de
retenção, tipo portinhola simples, deverão ser instaladas com eixo na
posição horizontal e as de portinhola dupla terão o eixo de rotação na
posição vertical.

15.01.16.00 - MACROMEDIDORES

São equipamentos que fornecem o volume de água aduzido em uma


determinada tubulação. Para sua instalação, devem ser observadas as
recomendações do projeto e do fabricante.

Quando o diâmetro do macromedidor for diferente do diâmetro da


tubulação, a transposição de um diâmetro para outro, deve ser feita
através de peça de redução gradual, cônica e longa. Entre esta peça e o
macromedidor deve ser interposta um tubo do mesmo diâmetro do
macromedidor, com a extensão de pelo menos 3D, sendo D igual ao
diâmetro do macromedidor. Este tubo deve ser colocado também em
instalação de macromedidor após peças que possam causar turbulências.

Este equipamento deve ser instalado sempre na posição horizontal, e


antes da válvula de retenção, para que verifique o aumento de pressão na
tubulação ou refluxo de água.

CAP-15.DOC - Pág. 11 rev. 0


15.02.00.00 - INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO

15.02.01.00 - TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE


EQUIPAMENTO

Deverá ser verificado se o tipo de tubulação a ser usada, adapta-se ao tipo


de fluido que por ela irá circular. Em tubulações onde circulam soluções
de sulfato de alumínio, cal, hipoclorito de sódio ou cloro, será obrigatória a
instalação de tubos, peças, conexões e acessórios constituídos de
material anticorrosivo.

As tubulações devem obedecer rigorosamente às especificações de


projeto, tendo em vista que o rendimento e a eficiência de determinados
equipamentos são diretamente influenciados pela tubulação de
alimentação e descarga das soluções.

15.02.02.00 - INDICADORES

Os indicadores recebem sinais emitidos por flutuadores acionados por


variações na altura de colunas de mercúrio ou água. Pelo deslocamento
dos flutuadores é efetuada a variação de sinal emitido, através do
indicador que recebe este sinal, é interpretado o resultado final,
fornecendo o volume de água aduzido em uma determinada tubulação.

Para a instalação dos equipamentos componentes dos indicadores,


deverão ser tomadas precauções especiais com a verticalidade das
colunas que abrigam os flutuadores e com as interligações que fazem
parte do sistema, na calibragem do equipamento, deve-se ajustar os
cordeis e flutuadores em concordância com o indicador receptor do sinal.

A instalação de indicadores de dados sobre pressão estática ou dinâmica,


deverá ser feita fazendo-se a interligação do sensor de pressão do
indicador, através de tubulação adequada. Estes dispositivos devem ser
calibrados corretamente.

Os registradores e transmissores de sinais são equipamentos de precisão


acoplados aos sensores e indicadores de sinais. Devido as suas
características, deverão ser instaladas por mão de obra especializada.

CAP-15.DOC - Pág. 12 rev. 0


15.02.03.00 - DOSADORES

Para a instalação de dosadores, a base deverá ser executada conforme


projeto específico. O dosador deverá ser locado sobre a base, através de
seus pontos de entrada e saída de canalizações e de seus pontos de
fixação, para que sejam engastados os parafusos chumbadores.

O dosador será fixado por parafusos chumbadores sem que hajam


solicitações anormais, devido a desníveis da base. O dosador deverá ter
apoio total sobre a base, através de ajustes e enchimento com calços
apropriados, não sendo permitido o nivelamento por solicitações
estruturais dos chumbadores.

Deverão ser efetuados os ajustes mecânicos necessários como


lubrificação, acerto de correias e acoplamento com as tubulações de
alimentação e descarga.

O alongamento da base deverá ser executado após a fixação definitiva do


dosador. Os testes finais deverão ser feitos com dosador operando dentro
das condições normais de trabalho.

15.02.04.00 - CLORADORES

Os cloradores são equipamentos destinados a injetar cloro em tubulações


de água tratada, para fins de desinfecção.

A instalação dos cloradores deverá ser executada de acordo com as


recomendações do fabricante. Normalmente, o próprio fabricante do
clorador fornece os tubos e acessórios para interligação do cilindro de
cloro do clorador, e do ejetor à tubulação de água a ser clorada. As
canalizações constituintes destas interligações devem ser executadas com
material resistente ao cloro, com vedação total nos pontos de junção.

As condições específicas de cada tipo de instalação, bem como a pressão


necessária na tubulação de água que alimenta o ejetor devem ser
plenamente satisfeitas.

Deverão ser executados testes de funcionamento e estanqueidade do


equipamento, para verificar possíveis vazamentos.

15.02.05.00 - MISTURADORES

Os misturadores tipo leve deverão ser instalados através de presilhas


especiais, que permitam fixação adequada nos locais indicados. Estas
presilhas são acionadas através de parafusos, e junto com calços de
madeira, fixam o misturador na posição adequada no tanque de
preparação de misturas.

Os misturadores de maior porte devem ter sua posição correta prevista no


momento da conformação da estrutura de suporte, a qual deverá possuir
abertura para passagem do eixo propulsor das pás e palhetas agitadoras,
bem como deverão ter condições de não desgastar os parafusos de
fixação do misturador.

CAP-15.DOC - Pág. 13 rev. 0


Deverá ser executado o ajuste do equipamento quanto ao alinhamento,
nivelamento e verticalidade. Deverá ser verificada a perfeita coincidência
dos eixos verticais, efetuando-se então o acoplamento entre o redutor e o
eixo, e a fixação definitiva do conjunto motor-redutor-eixo através do
aperto dos parafusos chumbadores.

Serão feitos então, os acabamentos complementares nas estruturas de


suporte do equipamento e os testes finais de funcionamento.

15.02.06.00 - MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

São montados normalmente com os dutos formando blocos modulares de


forma cúbica. Esses módulos são colocados dentro dos tanques
decantadores na altura estabelecida pelo projeto, dispostos um ao lado do
outro, preenchendo uma área aproximadamente igual à superfície do
decantador.

A sustentação dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas de


madeira ou PVC, que podem ser fornecidos pelo fabricante dos módulos.
Os dispositivos de apoio serão encaixados ou fixados na estrutura do
decantador.

Deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinação


adequados.

15.02.07.00 - PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO ACELERADA

Deverão ser colocadas dentro dos tanques decantadores, na altura,


espaçamento e inclinação estabelecidos em projeto, de forma a abranger
toda a área do tanque. A sustentação das placas será feita por estruturas
de concreto ou madeira, com esperas de alumínio.

Estas estruturas de apoio deverão absorver o peso da placas, auxiliado


por estruturas secundárias de apoio.

A fixação dos perfis de apoio, será feita com parafusos ou buchas de aço
inoxidável, de acordo com os esforços mecânicos a que forem solicitados.

As placas, depois de montadas, não deverão apresentar defeitos oriundos


da colocação.

15.02.08.00 - PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS

As placas de concreto pré-moldados para fundo de filtros com os


aspersores, de plástico ou porcelana, incorporados, deverão ser assentes
sobre pilaretes apropriados integrantes da laje de fundo do filtro.

Por ocasião da concretagem dos pilares, deverão ser engastados no


concreto, parafusos chumbadores de aço inox. As placas serão assentes
justapostas, sendo fixadas por meio dos parafusos chumbadores, após
serem devidamente niveladas. Deverão ser rejuntadas com argamassa de
cimento e areia, traço 1:2.

CAP-15.DOC - Pág. 14 rev. 0


15.02.09.00 - VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS

As vigotas serão pré-moldadas em concreto estrutural, seguindo as


indicações de projeto quanto à forma e materiais. Os orifícios terão forma
perfeitamente circular, revestidos com material plásticos resistente. Serão
montadas sobre apoios executados previamente na estrutura e rejuntadas
até a altura dos orifícios com argamassa de cimento e a areia, traço 1:2,
com adição de impermeabilizante, de modo a garantir a perfeita vedação.

15.02.10.00 - BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS

Os blocos cerâmicos deverão ser instalados de acordo com o projeto.

Para sua colocação, a laje de fundo deverá receber o acabamento


adequado, sendo colocados os apoios apropriados. Distribuem-se os
blocos de maneira equivalente ao longo da fileira, assentando-se com
argamassa de cimento e areia, traço 1:2, em perfeito alinhamento e
nivelamento. Deve-se tomar cuidado para impedir a obstrução dos canais
de água filtrada por ocasião do rejuntamento, que deverá ser feito com a
mesma argamassa.

Após a cura da argamassa, deverá ser feito teste de pressão através de


retrolavagem, observando-se a uniformidade de distribuição de água.

15.02.11.00 - MATERIAIS FILTRANTES

O seixo, areia e antracito deverão obedecer a uma classificação


granulométrica definida. Serão depositados em câmaras distintas sobre as
placas do fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente
estabelecida. Ao se depositar a primeira camada constituída pelo material
filtrante de diâmetro maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que no ato
da colocação e distribuição não sejam danificados os bocais.

Todo bocal que eventualmente seja danificado deve ser imediatamente


substituído, por conta da CONTRATADA.

As camadas deverão ter distribuição de forma a terem uma espessura


constante. No caso de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua
colocação só deve ser efetuada após a lavagem contra corrente cuja
finalidade será remover as impurezas contidas no antracito, salientando-se
que esta lavagem deve ser efetuada com uma taxa (velocidade de
lavagem) de acordo com o previsto no projeto.

CAP-15.DOC - Pág. 15 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:15 INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 1
CORSAN SUBGRUPO:01 INSTALAÇÕES MECÂNICAS ___________
------------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:01 a 16 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE


15.01.01.00 - BOMBAS DE EIXO HORIZONTAL
15.01.02.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO CURTO
15.01.03.00 - BOMBAS VERTICAIS DE EIXO PROLONGADO
15.01.04.00 - BOMBAS SUBMERSAS
15.01.05.00 - BOMBAS SUBMERSIVEIS COM PEDESTAL E TUBO
GUIA
15.01.06.00 - BOMBAS SUBMERSIVEIS COM MANGUEIRA
15.01.07.00 - TESTE DE ACEITAÇÃO PARA CONJUNTOS MOTOR-
BOMBAS
15.01.08.00 - MONOVIA COM TRILHA
15.01.09.00 - PONTE ROLANTE
15.01.10.00 - MONTA CARGAS
15.01.11.00 - EXAUSTORES
15.01.12.00 - COMPORTAS
15.01.13.00 - ADUFAS
15.01.14.00 - ATUADORES
15.01.15.00 - VALVULAS
15.01.16.00 - MACRO MEDIDORES

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-15.DOC - Pág. 16 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:15 INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO PÁGINA:


------------------------- --------------------------------------------------- 1
CORSAN SUBGRUPO:02 INSTALAÇÕES DE TRATAMENTO ___________
------------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM:01 a 11 DIVERSOS 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

15.02.01.00 - TUBULAÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA DE


EQUIPAMENTO
15.02.02.00 - INDICADORES
15.02.03.00 - DOSADORES
15.02.04.00 - CLORADORES
15.02.05.00 - MISTURADORES
15.02.06.00 - MÓDULOS TUBULARES PARA DECANTAÇÃO
ACELERADA
15.02.07.00 - PLACAS PLANAS PARALELAS PARA DECANTAÇÃO
ACELERADA
15.02.08.00 - PLACAS DE CONCRETO PARA FUNDO DE FILTROS
15.02.09.00 - VIGUETAS PRÉ-MOLDADAS PARA FUNDO DE FILTROS
15.02.10.00 - BLOCOS CERÂMICOS PARA FUNDO DE FILTROS
15.02.11.00 - MATERIAL FILTRANTE

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-15.DOC - Pág. 17 rev. 0


SUMÁRIO

16.00.00.00 - URBANIZAÇÃO

16.01.00.00 - PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS

16.01.01.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

16.01.02.00 - CERCAS PADRÃO CORSAN

16.01.03.00 - MUROS E ALAMBRADOS

16.02.00.00 - PAISAGISMO

16.02.01.00 - PLANTIO DE GRAMA

16.02.02.00 - PLANTIO DE ÁRVORES

16.02.03.00 - PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS

16.03.00.00 - ILUMINAÇÃO EXTERNA

16.04.00.00 - DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA

16.05.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

CAP-16.DOC - Pág. 1 rev. 0


16.00.00.00 - URBANIZAÇÃO

16.01.00.00 - PORTÕES, CERCAS, MUROS E ALAMBRADOS

16.01.01.00 - PORTÃO PADRÃO CORSAN

Os portões serão executados em quadro de tubos de ferro


galvanizado de diâmetro 25 mm soldados e com vedação em tela
tramada - tipo alambrado quadrangular - arame galvanizado de 14
BWG (2,11 mm) e malha de 2", soldada na estrutura dos portões.

Para fixação e suporte dos portões deverá ser executado pilar de


concreto armado, apoiado sobre blocos.

Os pilares deverão ser pintados com tinta PVA Látex para exterior, na
cor branca.

As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos,


deverão atender ao projeto tipo padrão CORSAN, quando não
indicado em projeto ou orientados pela FISCALIZAÇÃO.

Os modelos e padrões estão anexados no final deste capítulo.

PORTÃO PADRÃO CPP

Os portões serão executados em ripa de madeira de 4"x1".

A vedação será executada com 6 fios de arame farpado 16 BWG (1,65


mm) galvanizado de alta resistência, fixados na estrutura dos portões.

Para fixação e suporte dos portões deverão ser utilizados mourões de


concreto armado com 2,5 m de comprimento fixados no solo a uma
profundidade de 1,00 m.

As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos


deverão atender ao projeto tipo padrão CORSAN-CPP, em anexo, no
final deste capítulo.

CAP-16.DOC - Pág. 2 rev. 0


16.01.02.00 - CERCAS PADRÃO CORSAN

As cercas serão compostas de tela tramada - tipo alambrado


quadrangular - arame galvanizado de 14 BWG (2,11 mm), malha de
2", fixada em mourões de concreto armado pré-moldados.

A vedação superior, acima da tela, será com 4 fios de arame farpado


16 BWG (1,65 mm), galvanizado de alta resistência, adequadamente
fixadas nos mourões.

A fixação inferior da tela será através de um cordão de concreto, não


estruturado, com dimensão de 10 cm x 40 cm.

Nos pontos de mudanças de direção, interrupção e intermediários


aos trechos longos - superior a 25 m - os mourões deverão ser
escorados com escoras de concreto armado, colocados com
inclinação de 45o nos dois sentidos longitudinais.

As ferragens, os detalhes de fixação, bem como os construtivos


deverão atender ao projeto Tipo Padrão CORSAN, quando não
indicados em projeto ou orientados pela FISCALIZAÇÃO.

Os modelos e padrões estão anexados no final deste capítulo.

CERCA PADRÃO CPP

As cercas serão compostas de 6 fios de arame farpado 16 BWG (1,65


mm) galvanizado de alta resistência adequadamente fixados nos
mourões.

Os mourões serão de concreto armado pré-moldado com 2,5 m de


comprimento e espaçados de no máximo em 5m, sendo fixados
diretamente no solo a uma profundidade de 1,00 m. Entre vãos serão
utilizadas tramas de madeira a cada 1,00 m, a fim de manter os fios
alinhados e estendidos.

16.01.03.00 - MUROS E ALAMBRADOS

Os muros, independente do tipo, deverão ser estabelecidos em


projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, inclusive quanto a revestimento.

CAP-16.DOC - Pág. 3 rev. 0


16.02.00.00 - PAISAGISMO

16.02.01.00 - PLANTIO DE GRAMA

As áreas a serem protegidas com grama, deverão conter uma


camada de no mínimo 10 cm de terra vegetal isenta de vegetação
parasitária ou elementos que possam dar origem a outro tipo de
vegetação.

Quando o plantio for em leivas, deverão ser colocadas justapostas e


em seguida comprimidas, após será aplicada uma camada de terra
vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre placas e
proceder-se a irrigação inicial. Se o plantio for em taludes, deverão
ser tomados cuidados especiais para que se obtenha a fixação por
enraizamento, fazendo eventual cravação de piquetes.

Quando o plantio for com mudas, deverá ser executado com distância
máxima de 10 cm entre as mudas. Executando-se logo após o plantio
a irrigação inicial.

O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto


ou da FISCALIZAÇÃO.

16.02.02.00 - PLANTIO DE ÁRVORES

Será executada através de mudas que deverão ser fornecidas


juntamente com terra vegetal, nos casos em que houver necessidade
de substituição do solo, conforme projeto ou determinação da
FISCALIZAÇÃO.

Preparo das covas - tamanho mínimo de 0,40x0,40x0,40 m - a terra do


plantio deverá estar livre de ervas daninhas; deverá ser incorporada
esterco ou similar na proporção de 100 l/m3 de terra, quando
necessário corrigir o PH do solo.

Plantar a muda no centro da cova completando ao redor com terra e


compactar ao redor da planta. Fazer a irrigação logo após o plantio.

Todas as mudas deverão ser amparadas por meio de leitores


(estacas) que não deverão prejudicar as raízes.

O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto


ou da FISCALIZAÇÃO.

CAP-16.DOC - Pág. 4 rev. 0


16.02.03.00 - PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS

Será executada através de mudas que deverão ser fornecidas


juntamente com terra vegetal, nos casos em que houver necessidade
de substituição do solo, conforme projeto ou determinação da
FISCALIZAÇÃO.

Fazer a irrigação inicial logo após o plantio.

O plantio deverá obedecer as localizações e disposições de projeto


ou da FISCALIZAÇÃO.

16.03.00.00 - ILUMINAÇÃO EXTERNA

As instalações de iluminação externa e seus acessórios serão


definidas nas especificações elétricas do próprio projeto e atenderão
os procedimentos do item 14.01 deste caderno, onde couber.

16.04.00.00 - DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA

As obras de drenagens serão definidas nas especificações do próprio


projeto e atenderão aos procedimentos do item 6.03 deste Caderno,
onde couber.

16.05.00.00 - PAVIMENTAÇÃO

Os serviços de pavimentação e passeio atenderão as definições de


projeto e ao item 10 deste caderno, onde couber ou conforme
FISCALIZAÇÃO.

CAP-16.DOC - Pág. 5 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:16 URBANIZAÇÃO PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:01 PORT.CERC. ___________
MUROS/ALAMBRADOS REVISÃO
-------------------------- --------------------------------------------------- 0
ITEM:
01 até 03

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE


16.01.01.00 -PORTÃO PADRÃO CORSAN
16.01.01.01 -PORTÃO PADRÃO CORSAN P1 pç
16.01.01.02 -PORTÃO PADRÃO CORSAN P2 pç
16.01.01.03 -PORTÃO PADRÃO CORSAN CPP P1 pç
16.01.01.04 -PORTÃO PADRÃO CORSANCPP P2 pç
16.01.02.00 -CERCAS PADRÃO CORSAN
16.01.02.01 -CERCA PADRÃO CPP - TIPO m
16.01.02.02 -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA RURAL m
16.01.02.03 -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO
EM CONCRETO m
16.01.02.04 -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO EM
ALVENARIA m
16.01.02.05 -CERCA PADRÃO TIPO P/ZONA URBANA - CORDÃO EM
MEIO-FIO m
16.01.03.01 - MUROS E ALAMBRADOS

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos


necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação, apiloamento,
carga, transporte, descarga e guarda.

Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.

Nota......:Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.

CAP-16.DOC - Pág. 6 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:16 URBANIZAÇÃO PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:02 PAISAGISMO ___________
-------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 01 A 03 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

16.02.01.00 -PLANTIO DE GRAMA m²


16.02.01.01 -PLANTIO DE GRAMA TAPETE m²
16.02.01.02 -PLANTIO DE LEIVAS DO CAMPO
16.02.02.00 -PLANTIO DE ÁRVORES
16.02.03.00 -PLANTIO DE ARBUSTOS E FOLHAGENS

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos


necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação,
apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.

Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.

Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.

CAP-16.DOC - Pág. 7 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:16 URBANIZAÇÃO PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:05 PAVIMENTAÇÃO ___________
-------------------------- --------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

16.05.00.00 -PAVIMENTAÇÃO m²

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos


necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação,
apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.

Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.

Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.

CAP-16.DOC - Pág. 8 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:16 URBANIZAÇÃO PÁGINA:


-------------------------- --------------------------------------------------- 01
CORSAN SUBGRUPO:04 DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA ___________
-------------------------- -------------------------------------------------- REVISÃO
ITEM: 0

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

16.04.00.00 -DRENAGEM PLUVIAL EXTERNA m

REGULAMENTAÇÃO

Compreende: Fornecimento de material, mão-de-obra, acessórios e equipamentos


necessários para execução dos serviços. Inclui ainda, escavação,
apiloamento, carga, transporte, descarga e guarda.

Medição...: Por peças, para fornecimento e instalação de portões e por metro linear para
cercas, muros e lambrados.

Nota......: Estão incluidos nos preços todos os serviços especificados no projeto.

CAP-16.DOC - Pág. 9 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:17 PÁGINA:
------------------------- SERVIÇOS ESPECIAIS 01
CORSAN ___________
SUBGRUPO:01 REVISÃO
------------------------- 0
ITEM 01

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

17.01.00.00 - SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA

- ENVELOPAMENTO

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 1 rev. 0


REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS E DA MEDIÇÃO

GRUPO:17 PÁGINA:
------------------------ SERVIÇOS ESPECIAIS 01
CORSAN ___________
SUBGRUPO:01 REVISÃO
------------------------ 0
ITEM 02

CÓDIGO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

17.02.00.00 - PARA-RAIOS

REGULAMENTAÇÃO

Compreende:

Medição...:

Nota......:

CAP-14.DOC - Pág. 2 rev. 0

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