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GEOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
2014
RESUMO DO PROGRAMA
- Mineralogia;
- Tectônica de placas;
- Geomorfologia;
BIBLIOGRAFIA (Básica)
- GEOLOGIA GERAL
Viktor Leinz e Sérgio Estanislau do Amaral
Companhia Editora Nacional
- FUNDAMENTOS DA GEOLOGIA
Reed Wicander / James S. Monroe
Revisão Técnica e Adaptação: Antonio Maurício Cordeiro
Editora Cengage Learning
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BIBLIOGRAFIA (COMPLEMENTAR)
- MANUAL DE MINERALOGIA
Cornelius S. Hurlbut Jr.
Livros Técnicos e Científicos Editora
- GLOSSÁRIO GEOLÓGICO
Viktor Leinz e Othon Henry Leonardos
Companhia Editora Nacional
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1º Parte: Introdução à Geologia
DIVISÃO DA GEOLOGIA
DEFINIÇÃO
DIVISÃO DA TERRA
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CONSTITUIÇÃO DA TERRA
a) Crosta ou Litosfera:
- constituída pelo SIMA (silício + magnésio) e pelo SIAL (silício + alumínio); estes três
principais elementos não encontram-se puros na Crosta Terrestre, mas a junção destes
formam os diferentes minerais que, por sua vez, se agrupam, formando as rochas.
b) Manto:
- Manto inferior – predominam rochas metálicas (não metal puro), com densidade maior
que a do Manto Intermediário e menor que o Núcleo.
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c) Núcleo:
Supõe-se esta composição devido aos meteoritos, corpos que são atraídos pelo centro de
gravidade da Terra, partindo-se da hipótese de que tudo foi formado a partir de explosões
solares.
GRAU GEOTÉRMICO
IDADE DA TERRA
A massa gasosa foi se resfriando de fora para dentro, formando uma crosta sólida que,
até hoje, se encontra em constante transformação.
Eras Geológicas:
6
CAMADA GEOLÓGICA
Segundo Clark:
7
MATERIAIS FORMADORES DA CROSTA TERRESTRE
Principais:
1) Minerais
2) Rochas: Distinguem-se pelo processo de formação:
2.1) Rocha Ígnea ou Magmática
2.2) Rocha Sedimentar
2.3) Rocha Metamórfica
3) Solo
5) Mineralóide
6) Minério.
1 – MINERAL
Observação:
Todo mineral que apresenta a sua estrutura molecular regular, possível de observar “a
olho nu”, denominamos de Cristal.
2 – ROCHA
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2.1 – Presença de minerais:
- Pluriminerálicas: formadas por dois ou mais tipos de minerais. Ex: granito, gnaisse.
2.2 – A origem:
3 – SOLO
É o resultado final da decomposição de rochas ou dos minerais pela ação dos agentes do
intemperismo. Estão divididos em dois grupos básicos:
Ex.: solo de aluvião ou aluvionar, solo de coluvião ou coluvionar, solo de talus, solo
glacial, solo eólico.
Obs. Também temos o solo orgânico que é constituído por matéria orgânica, fundamentalmente
vegetal.
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4 – MATERIAL EM ESTADO AMORFO
5 – MINERALÓIDE
6 – MINÉRIO
Observação:
Tam
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ANOTAÇÕES DE AULA
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2a Parte: Minerais
1- Alguns conceitos básicos:
MINERALOGIA: É a ciência que estuda os minerais.
MINERAL: Substância sólida, de ocorrência natural, com propriedades
físicas e composição química definidas e que possui estrutura cristalina
tridimensional ordenada.
Os minerais são constituídos por elementos químicos, tais como: oxigênio,
silício e alumínio, etc. Os elementos, por sua vez, são constituídos por átomos.
CRISTAL: É quando o mineral se apresenta com formas geométricas
naturais, circundadas por superfícies planas e polidas, as quais são a expressão externa
do arranjo regular interno dos átomos e íons.
De uma maneira geral, os minerais podem se formar por: resfriamento do
magma, resfriamento de soluções ou gases magmáticos, evaporações de soluções
salinas, reações entre substâncias e intemperismo.
Para identificação de mineral, dispõem-se de vários processos por meio dos
quais se pode determinar, seja a estrutura cristalina, seja a composição química. Entre
esses métodos podem ser citados: cristalografia, por difração de raios X, microscópica,
cristalográfica, conjugados com análise química. São, todavia, processos requintados,
demorados e dispendiosos.
Para o reconhecimento dos minerais mais comuns que entram na composição das
rochas, existem elementos mais simples, os quais dependem das suas propriedades físicas e
químicas. Os minerais já estudados cristalograficamente tem suas propriedades físicas e químicas
catalogadas em tabelas facilmente manuseáveis. Assim, observando um conjunto de
propriedades de um mineral, pode-se localizá-lo com relativa segurança nessas tabelas.
2 – ORIGEM:
- Resfriamento do magma (lava de vulcão);
- Resfriamento de soluções ou gases magmáticos;
- Evaporação de soluções salinas;
- Reações entre substâncias.
3 – IDENTIFICAÇÃO:
- Cristalografia por difração de raio X;
- Microscopia cristalográfica;
- Análise química;
- Propriedades (físicas e químicas).
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4 – PROPRIEDADES FÍSICAS (Possíveis de identificação a olho nu)
- Clivagem;
- Fratura;
- Dureza;
- 1 – talco
- 2 – gipso
- 3 – calcita
- 4 – fluorita
- 5 – apatita
- 6 – ortoclásio
- 7 – quartzo
- 8 – topázio
- 10 – diamante
- Tenacidade;
- Magnetismo.
5 – PROPRIEDADES QUÍMICAS
Ex:
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6 – ALGUNS DOS PRINCIPAIS MINERAIS
- Quartzo (SiO2);
- Calcita (CaCO3);
- Gipso;
- Barita.
Unha – 2,5
Moeda – 3,0
Canivete – 5,0
Vidro – 5,5
Porcelana – 6,0
Quartzo – 7,0
A) Propriedades físicas
A.1) Clivagem e fratura
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Fratura: é a maneira pela qual se rompem os minerais, diferentemente da
clivagem. Geralmente são superfícies irregulares. É designada por um dos termos:
conchoidal, igual ou plana, desigual ou irregular
A.2) Dureza
É a resistência oferecida por uma superfície lisa do mineral ao ser riscado.
Por razões práticas, os minerais são classificados através de uma tabela
relativa à dureza, conforme a facilidade ou não de serem riscados por outros minerais.
Dez minerais, do mais fraco ao mais resistente, quanto à dureza, são usados para compor
tal escala, conhecida como escala de Mohs:
1 – Talco 6 - Ortoclásio
2 – Gipso 7 - Quartzo
3 – Calcita 8 - Topázio
4 – Fluorita 9 - Corindon
5 - Apatita 10 – Diamante
A.3) Tenacidade
É a resistência oferecida pelo mineral ao ser rasgado, moído, dobrado ou
despedaçado; é uma propriedade relacionada a coesão. Segundo ela, o mineral pode ser:
a) Friável – pode ser transformado ou reduzido em pó;
b) Maleável – pode ser transformado em folha de percussão;
c) Séctil – pode ser cortado por um canivete;
d) Dúctil – pode ser transformado em fio;
e) Plástico – pode ser dobrado, mas não recupera a forma original, terminada a
pressão que deforma.
f) Elástico – pode recuperar a forma primitiva, ao cessar a força que o deforma.
A.4) Peso específico ou Densidade relativa
É um número que exprime a relação entre seu peso e volume.
B.1) Brilho: É o aspecto da superfície do mineral quando reflete a luz, podendo ser
metálico ou não metálico. O de brilho não metálico pode ser descrito como exibindo brilho
vítreo, sedoso, adamantino, etc.
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definida. Frequentemente, os minerais, principalmente os de brilho não metálico,
apresentam-se coloridos, devido às impurezas.
B.3) Traço: Constitui a cor do pó fino mineral, sendo constante; pode ser
observado riscando uma placa de porcelana.
C) Magnetismo
É uma propriedade que apresentam certos minerais, em seu estado natural, de
serem atraídos por um imã. Apresentam alto teor de Fe na sua composição.
D) Propriedades Químicas
Com relação as propriedades químicas, cita-se apenas o fenômeno da dissolução de
calcários por ácidos. Pingando-se uma gota de ácido clorídrico diluído sobre um mineral,
caso seja observado efervescência, pode-se concluir que esse se trata de um carbonato.
As propriedades físicas presentes poderão indicar qual o tipo de carbonato em análise.
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d)Hábito do mineral – é a forma como ele normalmente se apresenta como, por
exemplo: lamelar, prismático, globular, agregado, etc.
e)Outras propriedades – magnetismo, flexibilidade, maleabilidade, clivagem,
fratura, efervescência ao ácido clorídrico diluído, etc.
ANOTAÇÕES DE AULA
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ANOTAÇÕES DE AULA
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3a Parte: Ciclo das Rochas e Tectônica de Placas
1- Introdução:
O Ciclo das Rochas mostra o inter-relacionamento entre os processos internos e
externos da Terra, relaciona os três grupos de rochas existentes entre si e os processos
internos ocorrentes.
O Movimento das Placas determina, até certo ponto, que tipo de rocha irá se
formar e é o maior responsável pela reciclagem dos materiais rochosos.
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Esta transformação ocorre sempre no estado sólido. Exemplos: Mármore – resultante da
metamorfose sofrida pelo Calcáreo (Rocha sedimentar).
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Assim como a bagagem se movimenta até ser jogada no carrinho, as placas são movidas
pelas correntes de convecção até serem subductadas para o interior da Terra. Devemos
lembrar que este se trata de uma analogia limitada e simplificada.
Diferentemente das bagagens, as placas são formadas de crosta continental e
oceânica, que tem densidades diferentes, assim, somente a crosta oceânica é
subductada para o interior da Terra.
Devido às suas muitas evidências, a teoria da tectônica de placas é bem aceita
entre os geólogos, e estas evidências interligam muitas características e acontecimentos
geológicos ocorrentes, tais como: Os Terremotos, Vulcanismo e a formação de
Cordilheiras de Montanhas.
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caracterizadas por topografia acidentada com altos relevos, resultando do deslocamento
de rochas ao longo de grandes fraturas, terremotos fracos, fluxos de altas temperaturas e
fluxos basálticos.
- Limites Convergentes: Enquanto a nova crosta se forma em limites de placas
divergentes, as crostas mais velhas devem ser destruídas e recicladas para que a área da
superfície da Terra permaneça constante. Tal destruição ocorre nos limites
Convergentes de Placas, onde duas placas colidem e a aresta principal de uma
placa é subductada sob a margem de outra placa e finalmente incorporada na
astenosfera.
Obs: O Brasil situa-se no centro de uma grande placa, portanto, local mais estável,
pouco provável ocorrência de instabilidades.
- Limites Transformantes: Ocorrem ao longo das fraturas no assoalho oceânico, neste
local as placas deslizam lateralmente, passando uma pela outra, quase em paralelo.
Este movimento resulta em terremotos de pequena intensidade. As interações entre as
placas determinam, até certo ponto, qual dos três tipos de rocha se formará.
Exemplo: Quando as placas convergem, o calor e a pressão gerados ao longo
das margens da placa podem levar a uma atividade metamórfica, formando rochas
metamórficas.
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4a Parte: Rochas (Petrografia)
1 – Definição:
2 – Tipos de Rochas:
- Resfriamento rápido;
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2.1.3.2 – Rochas Hipo-abissais:
- Resfriamento lento;
É o magma que sofre o seu resfriamento a grandes profundidades (+/- 300m). Ex:
Granito.
- Rc = 2500 kgf/cm²
- Cor clara
- Derrame;
- Sill;
- Dique;
- Batolito (Stokes).
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Obs: As rochas magmáticas mais utilizadas como Brita dentro da Engenharia Civil
são:
- basalto colunar;
- diabásio;
- granito.
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2.2 – Rochas Sedimentares:
2.2.1 – Introdução:
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- Correntes de águas dos rios: É o principal tipo de transporte que favorece a
formação de sedimentos. Mesmo as águas fracas são capazes de mover as argilas e os
siltes, que são partículas muito pequenas.
- Rochas Sedimentares Detríticas: São formadas por detritos, partículas sólidas, como a
areia e o cascalho, originados pelo intemperismo mecânico ou químico. Todas as rochas
detríticas possuem uma textura clástica, ou seja, formadas por partículas conhecidas
como “clastos”.
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O Calcáreo e o Dolomito são as rochas sedimentares químicas mais abundantes
e são conhecidas como rochas Carbonáticas, possuindo o radical carbonato.
Carvão Mineral:
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esta rocha, por sua vez, deverá ter uma camada selante sobre ela. Estes reservatórios
devem possuir porosidade apreciável, boa permeabilidade e capacidade para transmitir
fluídos.
Tais armadilhas para o depósito de petróleo e gás natural são denominadas “reservas
estratigráficas”, consistindo verdadeiras “armadilhas estratigráficas” para o precioso
ouro negro.
ANOTAÇÕES DE AULA
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3.3 – Rochas Metamórficas
3.3.1 – Metamorfismo
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c) Dinamotermal: ação de altas pressões + pressões dirigidas que provocam
alterações na estrutura e na composição mineralógica da rocha original. Ex:
Itacolomito, Itabirito, Xisto, Filito, Ardósia.
d) Plutônico: ação de altas temperaturas + pressões (hidrostática) que provocam
alterações na estrutura e na composição mineralógica da rocha original. Ex:
Granulito, Eclogito
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ANOTAÇÕES DE AULA:
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Aulas Práticas: Rochas
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c) Diaclases ou juntas: fraturas geralmente decorrentes de contração por
resfriamento durante a solidificação ou por esforços que atuam na crosta
terrestre. Sua observação, geralmente, é possível de se fazer apenas no
campo.
d) Compacta: caracteriza-se por uma homogeneidade aparente.
Nas amostras a serem analisadas nessa prática, algumas das seguintes texturas
poderão ser observadas:
4 – Composição Mineralógica:
5 – Quanto a Gênese:
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b) Hipo-abissais: formada a pequena profundidade, onde o resfriamento é
mais rápido, gerando minerais de granulação menor. Ex: diabásio.
c) Extrusiva ou vulcânica: rocha que se formou por resfriamento rápido na
superfície da terra, portanto, de granulação fina ou vítrea. Ex: basalto.
Granitos: utilizados geralmente como brita, lajes polidas, blocos, etc. Possuem
grande resistência a esforços compressivos, chegando a suportar 2700 kg/cm².
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ANOTAÇÕES DE AULA
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2 - Rochas Sedimentares
1.Introdução
2.1. Cor
A cor depende não somente do tamanho das partículas que a compõe como
também da pigmentação dessas partículas.
Em rochas de mesma composição mineralógica e de maneira geral, quanto
maior as partículas componente, mais clara é a rocha e vice-versa.
A cor das rochas sedimentares normalmente se relaciona à oxidação de íons
de ferro (caso existam) e a presença ou não de carbono ou resíduos carbonosos. Assim
quando há baixa oxidação dos íons de ferro a cor varia do azul ao verde; quando é alta a
oxidação, ela pode ser amarela, laranja, castanha ou vermelha.
2.2. Estruturas
Veremos as principais estruturas originadas concomitantemente com a formação
da rocha:
a) Estrutura maciça: caracteriza-se pela homogeneidade aparente apresenta pela
rocha.
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b) Estratificação plano - paralela: as rochas sedimentares, em geral, se
apresentam em camadas ou estratos superpostos, horizontais; cada estrato
representa condições de deposição mais ou menos constantes.
c) Estratificação cruzada: podem apresentar estratos cruzados, devido à
decomposição dos sedimentos em ambientes de água corrente (deltas ou borda
de bacia de sedimentação), pelo vento, como no caso das dunas.
2.3. Textura
2.4. Composição
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2.5. Cimento
Para verificar se o cimento é calcário, basta pingar algumas gotas de ácido sobre a
rocha, e notar se há desprendimento de CO2.
3. Classificação
3.1. Mecânicas
3.2. Orgânicas
3.3. Químicas
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4. Rochas sedimentares mais empregadas na Engenharia Civil
Arenitos - rocha formada por grãos de quartzo cimentados por um material qualquer
(sílica, carbonato, óxidos de Fe, etc.). Os arenitos que possuem cimento silicosos
apresentam grande resistência à abrasão e ao ataque químico, sendo normalmente
utilizados em pisos (na forma de lajes ou blocos) e em revestimentos de fachadas.
Argilitos e Siltitos - são empregados também no calçamento, como é o caso do
“Varvito de Itu” (rocha estratificada com alternância de silte e argila), sendo fácil a
obtenção de lajes segundo os planos de estratificação.
Calcários Sedimentares-dos vários tipos que existem, o travertino é de grande
procura para o revestimento de fachada. Trata-se de um calcário compacto, contendo
inúmeras cavidades, razão pela qual o lado de uma grande solidez, grande leveza e
aptidão para segurar argamassa devido sua textura celular.
Gipsita - sulfato de cálcio hidratado, rocha de origem química formada pela
precipitação de sulfato de cálcio. É usado na forma de gesso em construção,
principalmenteem serviços de estuque. Tem grande emprego na fabricação de cimento
Portland.
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Areia - as mais empregadas são aquelas que fazem parte de depósitos eólicos
ou retirada de leitos de rios. As areias nas praias contêm teor em sal, fator que limita o
seu emprego em construção.
Argilas - quanto à sua gênese podem ser consideradas de dois tipos: primárias
formadas “in situ” pela decomposição química, principalmente de feldspatos; secundárias,
aquelas que depois de formadas são transportadas geralmente pela água para um lugar
qualquer, vindo a formar um depósito sedimentar. Estas são frequentemente coloridas por
óxidos de ferro e apresentam maior plasticidade que as outras.
ANOTAÇÕES DE AULA
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Relatório - Identificação de Rochas Sedimentares
Nome:_____________________________________________________________________________ RA________________
Curso:__________________________________________ Turma__________________ Período_______________________
Cor:
Estruturas:
Texturas:
C
o Fragmentos e/ou
m Minerais
p
o
s Matéria Orgânica:
i
ç
ã Cimento:
o
Classificação:
Rocha Provável:
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3 - Rochas Metamórficas
1.Introdução
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formam-se novas estruturas e novos minerais. Ocorre principalmente nas regiões de
desdobramento e formação de montanhas.
No metamorfismo Plutônico, em que pressões hidrostática e alta temperatura são
predominantes, as rochas tornam-se plásticas e há numerosas mudanças mineralógicas.
Os minerais formados nessas condições de pressão e temperatura apresentam alto peso
específico e formas equidimensionais.
As variedades de rochas metamórficas mais frequentes se enquadram nos tipos de
metamorfismo dinamotermal e plutônico.
a) Estrutura
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b)Lepidoblástica - é caracterizada por minerais placóides em arranjos mais ou menos
paralelos.
c)Porfiroblástica - quando há cristais maiores que se sobressaem numa matriz mais fina.
Observação: Estas texturas não se aplicam às rochas resultantes do
metamorfismo cataclástico.
b) Composição Mineralógica
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encontramos também termos de transição entre um grupo e outro de rochas metamórficas
como, por exemplo: entre micaxistos; entre filitos e ardósias.
ANOTAÇÕES DE AULA
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Relatório - Identificação de Rochas Metamórficas
Nome:_____________________________________________________________________________ RA________________
Curso:__________________________________________ Turma__________________ Período_______________________
Cor:
Estruturas:
Texturas:
Formas
Minerais
Identificados
Classificação:
Rocha Provável:
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ANOTAÇÕES DE AULA
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53
Tabela Simplificada para Identificação de Minerais Anexo I
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51
1.Caracterização dos Maciços Rochosos
1.1. Introdução
Deve-se ter bem claro que um maciço rochoso pode reagir de maneira diferenciada,
conforme as solicitações que lhe são impostas. Estas, por sua vez, dependem do tipo,
das dimensões e do comportamento do maciço.
4.2. Litologia
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A Litologia diz respeito aos tipos de rochas, que recebem denominações
específicas e são identificados a partir de um sistema de classificação apoiado em
conceitos de Petrografia. Este segmento da Geologia estuda as rochas por meio da sua
composição mineral, cor, textura, tamanho dos grãos, estruturas e outras feições
importantes que possibilitam individualiza-las.
A presença de certos minerais pode conferir cor típica aos litotipos e sempre deve
constar da descrição litológica.
4.3. Alteração
53
4.4. Coerência
4.5. Descontinuidade
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A rugosidade corresponde a ondulações nas superfícies das descontinuidades,
influencia especialmente a resistência ao cisalhamento, sobretudo quando se trata de
descontinuidades não preenchidas, conferindo um incremento ao ângulo de atrito, até um
nível de tensões a partir do qual se verifica a sua ruptura.
55
4.6. Propriedades de Interesse à Engenharia
56
O
coeficiente de atrito depende dos dois tipos de rocha que estão em contato.
Para que ocorra fratura será necessário que vença a resistência, ou seja, a força
que une os minerais que compõem a rocha. No caso das rochas sedimentares esta força
é atribuída ao cimento que une os grãos.
Coesão: É a ligação entre dois minerais, é onde o plano parcial de ruptura tende a se
partir, porém devido à existência da “COESÃO” não ocorre a ruptura, não se parte.
4.6.1.2. Deformabilidade
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Nas rochas, e nos maciços rochosos (rochas + planos de fratura), nunca
ocorrem apenas deformações elásticas, mas também estarão sempre presentes as
deformações plásticas (permanentes).
Observação: o maciço rochoso composto por rochas duras também pode se deformar
e romper.
As rochas mais próximas à superfície terrestre não sofrem este tipo de tensão, pois
estas são dissipadas por meio das juntas de alívio.
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4.6.1.4. Desagregabilidade
ANOTAÇÕES DE AULA
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4.6.2 ENSAIOS PARA A DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS
l l = comprimento
d = diâmetro
P
Rc = Carga de Ruptura (P)
Área do CP (π . d² / 4)
Prato de Prensa
CP RC = kgf/cm²
60
4.6.2..2 Resistência à Compressão Puntiforme
Is = P
d²
onde:
d = distância entre as esferas;
Is = índice de resistência à compressão puntiforme;
P = carga de ruptura;
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4.6.3..3 Resistência à Compressão Diametral (Resistência à tração – Ensaio Lobo
Carneiro)
Rt = 2 x P
πxdxl
onde:
- P = carga de ruptura;
- d = diâmetro;
- l = comprimento;
Obs. Para avaliar o valor aproximado da resistência à compressão simples (Rc). Podemos
utilizar a relação desenvolvida pelo IPT:
Rc = 16 x Is
onde:
- Is = índice de resistência à compressão puntiforme
62
PESO
VOLUME
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO
Estas propriedades são determinadas através de ensaios realizados em laboratório ou
através de fórmulas que os inter-relacionam.
Com os valores acima (obtidos em laboratório) podemos calcular, através das fórmulas
abaixo apresentadas, os Índices Físicos ou as Propriedades Físicas do Maciço Rochoso.
γs = PesodosSólidos γs = A g
Volume Total B – C cm³
γsat = B g
B – C cm³
γnat = D g
B – C cm³
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e) Absorção de Água (ab):
ANOTAÇÕES DE AULA
EXERCÍCIOS DE GEOLOGIA
64
Pede-se:
a) Calcular a resistência à compressão puntiforme;
b) Calcular o valor aproximado da resistência à compressão simples;
4- Cinco amostras de uma mesma rocha foram pesadas conforme a tabela abaixo:
Sabendo-se que:
- absorção de água é a relação entre o peso da água absorvida e o peso dos
sólidos;
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- porosidade aparente é a relação entre o peso de água absorvida e o volume da
amostra;
- o peso específico aparente seco é a relação entre o peso dos sólidos e o volume
da amostra;
Pede-se: Calcular os valores destas propriedades para cada uma das amostras.
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Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5
Peso Natural (g)
Porosidade
Aparente (% - n)
2ª Parte:
Resistência à compressão puntiforme
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Carga de
Amostra Is
d (cm) d2 (cm) Ruptura
nº (kgf/cm²)
(Kgf)
1
Is médio = kgf/cm²
Observação: As amostras a serem ensaiadas deverão ter dimensões aproximadas de 5,0
à 8,0 cm diâmetro aparente.
3ª Parte:
Descrição Litológica:
a) Cor da Rocha:
b) Estrutura:
68
c) Textura:
d) Composição mineralógica:
e) Classificação:
g) Observações gerais:
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FORMAÇÃO DOS SOLOS
1 – SOLO RESIDUAL
É o resíduo final da decomposição da rocha, ficando somente vestígio de quartzo quando
a rocha o possui em sua constituição.
É o solo que permaneceu no mesmo local que estava à rocha do qual ele se originou,
permaneceu “in situ”; para que ocorra este tipo de solo, é necessário que a velocidade de
decomposição da rocha seja maior que a velocidade da remoção das partículas pelos
agentes externos.
Exemplo de solos residuais:
- Basalto decomposição Terra roxa (argila vermelha);
- Calcário decomposição Argila branca, cinza, clara;
- Granito decomposição Areia fina silte argilosa micácea
2 – SOLO TRANSPORTADO
É o material (solos) proveniente do transporte de solo residual + solo saprolítico +
matéria orgânica. Pela ação dos agentes geológicos ou agente de dinâmica interna
(transporte), para os locais de deposição ou seja, as Bacias de Sedimentos.
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b) Solo Eólico: Formados por partículas arredondadas, parte de camadas de alta pressão
para as camadas de baixa pressão devido a ação do vento que provoca erosão e
transporte de partículas, e quando se dá a diminuição de velocidade temos o depósito do
material (solo).
Em resumo:
Erosão Corrosão;
Transporte Suspensão, rolamento, saltação;
Deposição Depósitos eólicos;
Exemplos:
- Areia do deserto consequência do desgaste de paredões rochosos;
- Dunas são depósitos de material de granulação uniforme (areia);
71
- Locais no Brasil Cabo Frio, Lagoa dos Patos, Lagoa de Abaeré, Vila Velha.
c) Solo Glacial: As geleiras tem poder de erosão e transporte muito maior que dos rios e,
consequentemente, maior deposição. Os materiais de locais de antigas geleiras vêm
sendo transportados durante a ação do degelo e funciona como uma lixa que vai
raspando os materiais (intemperizando-os) em regiões topograficamente bem
caracterizadas. Portanto, das regiões mais altas, grandes blocos desagregam-se e
descem para regiões mais baixas.
O gelo se liquefaz e forma depósitos glaciais, os quais são constituídos por materiais mais
resistentes, não ocorrendo o intemperismo químico.
Exemplo: Varvito de Itú ou Siltito argiloso (depósito glacial mais famoso do Brasil)
O solo de aluvião pode também se formar nos momentos em que o curso do rio sofre
diminuição de velocidade, ou seja, em seus meandros.
72
d) Solo Coluvial ou coluviões (Creeping): Formado pelo solo residual que escorrega
lentamente, pela ação da gravidade, na proporção de 1 à 3 cm de espessura ao ano. Seu
transporte se dá em regiões altas para as baixas.
Os Coluviões são formados pelas acumulações de detritos inconsolidados, transportados
pela gravidade, desde sua origem, que depositam-se sobre as encostas, acompanhando
sua morfologia, e no sopé das encostas, onde estes depósitos são mais espessos.
Exemplo: Serra do Mar.
73
Obs. Ação geológica dos organismos.
f) Carvão: originam-se de vegetação continental (material orgânica) que sujeita a
processos químicos vai transformando a celulose em carvão, através da perda
progressiva de oxigênio e hidrogênio e a crescente concentração de carbono.
MATÉRIA ORGÂNICA Celulose CARVÃO
Turfa
Linhito
Solos Argilosos (ou Argila): Originados dos Argilitos, são formados por partículas muito
finas e é caracterizado pela sua plasticidade em presença de água, devido à “coesão”,
ou seja, a força de atração que suas partículas possuem.
Solos Siltosos (ou Siltes): Originados dos Siltitos, são formados também por partículas
finas, mas não possuem “coesão”, e esfarelam-se com facilidade na presença da água.
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Solos Arenosos ou Granulares (Areias e Pedregulhos): Originados dos Arenitos,
podem ser formados por partículas finas, médias ou grossas, e são definidos conforme
quais destas partículas predominem em sua composição.
Os solos granulares também distinguem entre si pelo formato dos grãos, podendo ser
esféricos ou angulares, sendo que este fator interfere diretamente no comportamento
mecânico das partículas, que podem ou não, deslizarem entre si.
75
76
Geologia – Egenharia Cap VII (Profª. Filomena)
Investigações Geotécnicas
1 – Introdução:
A Construção Civil e os Estudos de Meio Ambiente devem ser sempre precedidos de
estudos para caracterização geológico geotécnica da área de interesse.
Os estudos geotécnicos indicarão:
- A distribuição dos diversos tipos de materiais que compõem o local em estudo.
- Os parâmetros físicos dos materiais.
- Os volumes necessários para remoção ou escavação e reutilização do solo.
- Necessidade de tratamento e estabilização dos maciços.
- Melhor localização e posicionamento das obras de construção civil.
Podemos dividir as investigações geotécnicas em dois grupos:
Métodos Indiretos
Métodos Diretos
2 – Métodos Indiretos
Utiliza das feições topográficas, das morfológicas e das propriedades físicas do terreno
para determinar indiretamente a distribuição e o posicionamento dos corpos geológicos e
suas características físicas e tecnológicas.
Estes métodos não alteram as propriedades físicas do material (terreno) ensaiado.
Principais Métodos Indiretos:
2.1 – Geoelétricos: Envolvem a detecção na superfície dos terrenos dos efeitos
produzidos pelo fluxo da corrente elétrica em superfície, diferença de potencial e campos
eletromagnéticos entre dois pontos na superfície.
2.1.1 – Eletrorresistividade: Utiliza-se da dificuldade de encontrada pela corrente elétrica
para se propagar em um meio qualquer. Nas rochas os mecanismos de propagação de
corrente elétrica podem ser eletrônicos ou iônicos.
Os métodos de medição de eletrorresistividade são dois:
Sondagem elétrica vertical e o caminhamento elétrico.
Sondagem Elétrica Vertical (SEV): Consiste em medir na superfície terrestre o
parâmetro resistividade elétrica com o emprego de um arranjo de eletrodos de emissão
AB e outro de recepção (MN).
Um melhor resultado da aplicação desta técnica sempre ocorrerá em terrenos
lateralmente homogêneos compostos de camadas estratificadas plano paralelas.
77
É fundamental em estudos para implantação de grandes obras civis, como: barragens,
túneis, portos, etc.
Este processo é bastante usado no estudo dos problemas ambientais, os resultados
destes ensaios desempenham papel extremamente importante, na medida em que,
subsidiam estudos de monitoramento ambiental e áreas contaminadas, e auxiliam o
processo de escolha de locais para implantação de aterros sanitários.
78
2.2. Condutividade: É a medida da facilidade com que a corrente elétrica flui através dos
materiais (solo ou rocha). O solo, de maneira geral, é pouco condutor e qualquer fluxo de
corrente elétrica através destes materiais é devido à presença de água no subsolo.
2.3. Radar de Penetração no Solo (GPR): Métodos de recente utilização no Brasil,
consiste na emissão contínua de ondas eletromagnéticas (de 10 e 2500 MHz) e recepção
dos sinais refletidos nas estruturas ou interfaces em subsuperfície.
Os sinais são emitidos e recebidos em antenas dispostas na superfície do terreno.
As medidas de tempo de percurso das ondas eletromagnéticas são efetuadas ao longo de
uma linha, e quando justapostas lado a lado, fornecem uma imagem detalhada de alta
resolução da subsuperfície ao longo do perfil estudado.
Este medo vem sendo muito utilizado em áreas urbanas (devido a alta facilidade
operacional além de propiciar ensaios não destrutivos) em estudos de contaminação de
águas subterrâneas, na detecção da profundidade do lençol freático e no estudo da
existência de espaços vazios no subsolo.
2.4. Sísmica de Refração: Consiste de medição de tempo de propagação de ondas
acústicas que viajam através dos meios subjacentes e refratam ao longo das interfaces
com meios de maior velocidade de propagação, retornando a superfícies onde são
captadas pelos geofones.
Os dados obtidos são plotados em gráficos (Tempo x Distância), que devidamente
interpretados fornecem os parâmetros de interesse para o projeto.
A velocidade de propagação de ondas sísmicas nas camadas geológicas depende de
diversos fatores como: Grau de consolidação, alteração, fraturamente, saturação em água
e tipo litológico.
Exemplos: Valores baixos de velocidade (até 1000 m/s) são representativos de solos,
enquanto valores altos (maiores que 4000 m/s) correspondem a rochas mais resistentes,
geralmente rochas sãs.
As ondas utilizadas nos ensaios de refração são Ondas Secundárias ou Cisalhantes
(ondas S) e Ondas Longitudinais (ondas P).
79
2.5. Sísmica de Reflexão: O principio deste ensaios baseia-se na propagação , através
das camadas geológicas subjacentes, do sinal acústico emitido na superfície. Um
conjunto de geofones alinhados é fixado na superfície com o objetivo de captar o sinal de
retorno. A energia emitida se irradia esfericamente a partir do ponto de origem,
penetrando nas camadas subjacentes. Parte desta energia retorna à superfície ao atingir
setores com contrastes de impedância acústica, produto da densidade e da velocidade
de propagação das ondas acústicas.
Como exemplo, podemos citar que Rochas Cristalinas Sãs transmitem bem as ondas de
alta frequência, ao contrario das Rochas Sedimentares pouco consolidadas.
Uma das fontes de energia mais utilizadas para a Sísmica de Reflexão Rasa é o martelo,
por ser uma fonte barata e não destrutiva. Pequenas cargas explosivas são também
utilizadas, mas com desvantagens, por serem destrutivas, e de alto custo.
80
3.2. – Sondagem a Trado:
A sondagem a trado é uma perfuração manual
de pequeno diâmetro, feita com um trado
(espiral ou tipo cavadeira) para investigação
de solo de baixa a média resistência. O trado
geralmente é constituído por uma concha
metálica dupla ou uma espiral que perfura o
solo enquanto guarda em seu interior o
material perfurado.
O equipamento é acionado por hastes de aço
rosqueáveis e composto, em seu topo, por
uma cruzeta para a aplicação do Torque.
Os diâmetros mais usuais são de 3” e 4”,
podendo chegar a 6”, mas quanto maior o
diâmetro, maior a dificuldade para executar a
sondagem.
A sondagem a trado geralmente penetra
somente os horizontes de solos de baixa a
média resistência, e acima do nível d´água, e
as amostras de solo coletadas são do tipo
deformadas.
A investigação a trado é geralmente utilizada
para o estudo de áreas de empréstimo de solo
e para o estudo de subleitos de rodovias.
81
Estes procedimentos de coleta e armazenamento têm como objetivo manter no solo as
mesmas características “in situ”, sua umidade, porosidade, resistência, etc.
As amostras de solo devem sempre ser identificadas através de etiquetas
contendo: O nº do poço; a profundidade da coleta e sua posição espacial.
Os poços de inspeção em rocha são abertos com o uso de explosivos ou com sondas
rotativas de grande porte, e permitem a inspeção do maciço rochoso “in loco”. Estes
processos são relativamente caros e no caso da utilização de explosivos, bastante
perigosos.
3.4.1. Definição:
Sondagem a percussão é o procedimento geotécnico capaz de amostrar o solo, que
quando associado ao ensaio de penetração dinâmica “SPT” mede a resistência do
solo ao longo da profundidade perfurada.
Este procedimento é usado internacionalmente e no Brasil padronizado pela Norma
Brasileira NBR6484.
Ao executarmos a sondagem à percussão obtemos:
1º - O tipo de solo atravessado, através da retirada de amostra deformada a cada
metro.
2º - A resistência “N” oferecida pelo solo, à cravação do amostrador padrão a cada
metro perfurado.
3º - A profundidade do Nível D´água, caso seja encontrado.
82
6 – O número de golpes necessários para a cravação dos últimos 30 cm do amostrador
é denominado “N”.
7 – Este procedimento descrito no parágrafo anterior é denominado “SPT” (STANDARD
PENETRATION TEST).
8 – A amostra contida no bico do amostrador é recolhida, etiquetada e amarzenada, para
depois ser classificada e caracterizada no laboratório de solos através da análise táctil
visual.
9 – Prossegue-se a abertura de mais 55 cm de solo com o auxílio do trado (completando
1,0 metro) e repete-se o procedimento de cravação do amostrador descrito nos itens 4 e
5, determinando-se o SPT a cada metro perfurado e recolhe-se a amostra de solo de
cada metro.
10 – Quando durante a perfuração do subsolo encontrarmos o nível d´água (NA),
anotamos no boletim de sondagem a que profundidade o NA foi encontrado e
prosseguimos a perfuração com o auxílio de uma bomba roto percussora.
11 – Após encontrarmos o nível d´água, será necessário revestimos o furo de sondagem,
para podermos prosseguir perfurando.
12 – A profundidade de ocorrência do nível d´água deverá ser anotado também no
momento do termino do furo de sondagem, e 24 horas após o termino do furo, devido a
variação do NA com o passar do tempo.
Quando uma das condições acima descritas for atendida, estaremos em uma camada de
solo de alta resistência.
Dependendo do tipo de obra, da natureza do subsolo em estudo, e do objetivo a ser
alcançado, admite-se que a sondagem seja paralisada em solos de menor resistência, ou
seja, estabeleça-se um critério de paralisação diferente das orientações da NBR6484.
83
3.3.3. Coleta de Amostras
Na sondagem à percussão são coletadas amostras obtidas pelo barrilete amostrador.
Estas amostras deverão ser acondicionadas em frascos rígidos e herméticos (ou em
sacos plásticos bem fechados), para manter sua umidade a mais próxima possível do solo
natural.
Estas amostras serão levadas para o laboratório de solos e passarão pela análise táctil
visual para a obtermos caracterização do solo.
Outro dado importante para a caracterização do solo são os resultados provenientes do
ensaio de SPT, este número indica a CONSISTÊNCIA para os solos ARGILOSOS e a
COMPACIDADE para os solos ARENOSOS e SILTOSOS, conforme apresentamos nas
tabelas abaixo:
Após analisarmos o solo e obtermos todos os dados tais como: classificação quanto ao
tipo, granulometria, consistência ou compacidade, cor, etc. Poderemos elaborar o perfil do
subsolo em estudo.
O perfil de sondagem deverá conter: O tipo de solo, o SPT obtido em cada metro, o
gráfico demonstrando o comportamento do SPT, a cota da boca do furo, a cota do
nível d´água se ocorre, a data da execução, e os demais caso existam.
Outro dado importante a ser apresentado no perfil de sondagem é a posição do nível
d´água, tanto o inicial (no momento que foi encontrado) quanto no final, que deverá ser
medido 24 horas após o termino do furo.
O Conjunto formado pelos perfis de sondagem executados, a planta do terreno contendo
a locação dos furos e a descrição do processo executivo irão compor o RELATÓRIO DE
SONDAGEM.
3.4.5. Observações:
- Atenção especial deve ser dada durante a execução da sondagem, e quando
terminarmos de executá-la tampando o furo durante a execução e fechando-o totalmente
após sua conclusão, evitando acidentes e a contaminação do lençol freático.
84
- Devemos sempre executar pelos menos 3 pontos de sondagem em um terreno e nunca
locar os pontos alinhados, mas posicionar os mesmos em forma de triangulações,
possibilitando traçar diversos planos de corte.
- No caso de edificações devemos locar os furos a uma distância entre eles de 15 a 20
metros.
85
86
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE
TECNOLOGIAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
SONDAGEM A PERCUSSÃO
METODOLOGIA DE CAMPO
1. OBJETIVO:
- Retirada de amostra de solo semi-deformada de metro a metro;
- Determinação da resistência do solo, através da determinação do SPT;
- Obtenção do perfil geotécnico do subsolo;
- Encontro do N.A. (nível d´água) estável.
2. EQUIPAMENTO E EQUIPE
- Tripé;
- Haste;
- Tubo de revestimento;
- Reservatório d´água;
- Peso de 65 kg;
- Trépano ou broca de lavagem;
- Barrilete amostrador padrão;
- Conjunto moto-bomba;
- 03 pessoas: 1 sondador e 2 ajudantes.
Detalhe do barrilete amostrador padrão:
87
3. SPT – STANDARD PENETRATION TEST
É o número de golpes necessário para a cravação dos últimos 30 cm de um barrilete
amostrador padrão, por um peso de 65 kg, solto a uma altura de 75 cm em queda livre.
NÚMERO DE GOLPES (sem escala)
15 cm 4 golpes - despreza
1º S
88
15 cm 5 golpes
2ºS SPT
11 golpes
15 cm 3ºS 6 golpes
≤ 200 2
200 – 400 3
400 – 800 4
800 – 1000 5
89
1000 – 1200 6
1200 – 1600 7
1600 – 2000 8
2000 – 2400 9
90
Engenharia
Data:
91
2 – Classificar o solo de acordo com a sua consistência e a sua compacidade para
a sondagem abaixo:
2,00 4
5,00 12
7,00 30
10,00 40/02
11,00 42/01
92
3.5 – Sondagem Rotativa:
3.5.1 – Execução:
93
cima para baixo, tal como a escrita em um texto. Quando o furo da sondagem se iniciar
em solo, ou durante a perfuração em rocha ocorrerem intercalações de material terroso
(solo) e rocha deverá, no trecho em solo, batermos o SPT para determinar a sua
resistência. A este tipo de sondagem que atravessa trechos em solo e em rocha,
denominamos SONDAGEM MISTA.
Para medir o comprimento das amostras é necessário monta-las em uma calha que
permita o bom ajuste entre os segmentos.
94
3.5.3 - Qualidade do Meio Rochoso (%RQD)
3.5.4-Litologia:
A litologia diz respeito aos tipos de rochas que recebem denominações especificas
e são identificadas a partir de um sistema de classificação apoiado em conceitos da
Petrografia. Este segmento da geologia estuda as rochas por meio da identificação da sua
composição mineral, cor, textura, tamanho dos grãos, estruturas e outras feições
importantes que possibilitam individualiza-las.
95
Quando o perfil de sondagem apresentar a ocorrência de solos e rochas (Sondagem
Mista), deveremos também descrever o tipo do solo encontrado e os valores de SPT do
trecho terroso.
3.5.6-Anexos
- Barrilete amostrador;
- Broca ou coroa.
3. DETALHAMENTO DE EQUIPAMENTOS
96
FACULDADE DE ENGENHARIA
GEOLOGIA APLICADA
97
No caso das amostras retiradas no ensaio de sondagem rotativa, as amostras são
classificadas nas seguintes propriedades:
98
99
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS
GEOLOGIA
HIDROGEOLOGIA
1 LEMBRETES IMPORTANTES
CICLO HIDROLÓGICO
______________________
Zona Sub-Saturada
Zona Saturada
______________________
- Zona Saturada: onde os vazios estão completamente cheios de agua (não tem
profundidade definida);
100
- Permeabilidade: capacidade de percolação ou movimentação da agua através da rocha
ou solo.
Introdução:
O ciclo da agua na natureza inicia-se com a evaporação que ocorre nos mares, rios e
lagos. O vapor d’agua, alcançando a superfície atmosférica, é distribuído pelos ventos e
se precipita quando atinge temperaturas mais baixas. Quando chove sobre a superfície da
Terra, uma parte da agua se evapora e retorna a atmosfera, outra se desloca sobre a
superfície, constituindo as aguas de escoamento superficial (rios e lagos).
101
1.2 – Balanço Hídrico:
102
importante no dimensionamento de obras hidráulicas, como barragens elétricas ou de
abastecimento, controle de cheias, etc. Conforme as características do seu deslocamento
as aguas superficiais podem provocar a erosão dos solos, inundação de várzeas e até
grandes enchentes. O escoamento superficial depende das características hidráulicas do
solo e das rochas, da cobertura vegetal, e se a área tiver ocupação humana, da sua forma
de uso. O coeficiente de escoamento superficial, ou coeficiente de deflúvio, corresponde a
razão entre o volume de agua escoado superficialmente e o volume de agua de chuva
que provocou o deflúvio.
1.2.2 – Infiltração:
1.2.3 – Evapotranspiração:
Corresponde a perda da agua por evaporação a partir do solo e transpiração das plantas,
e é influenciada pela temperatura do ar, umidade e pelos ventos.
A cobertura vegetal, tanto pode ser natural, quanto artificial ou cultural (agropecuária),
dependendo do tipo de uso do solo e de como este foi ocupado pelo homem, mas
devemos nos lembrar que a superfície do solo sempre possui uma certa cobertura, que
pode favorecer ou prejudicar sua conservação. De qualquer modo o desmatamento é
considerado uma alteração drástica no equilíbrio do balanço hídrico de uma região,
proporcionando um aumento significativo do escoamento superficial e da infiltração, já
que a agua passa a atingir o solo mais diretamente. É provável que com o passar do
tempo a infiltração sofra redução, tendo em vista a perda da serapilheira e dos horizontes
superficiais mais porosos, o que acabaria por se refletir num aumento ainda mais notável
do escoamento superficial.
103
1.4 – Vazão:
Introdução:
Nas condições dinâmicas, a força que a agua exerce durante o escoamento pode causar
instabilidade, alterando as características de resistência e deformabilidade dos maciços.
O solo, onde se inicia a penetração da agua através da infiltração pode ser dividido em
duas partes, de acordo com o seu teor de umidade. O primeiro compartimento,
imediatamente abaixo da superfície do terreno corresponde a Zona de Aeraçao (ou Zona
Vadosa), devido ao fato de que parte dos espaços intergranulares esta preenchida com
agua, e a outra parte com ar. O segundo compartimento ocorre abaixo do limite inferior da
104
zona de aeração, onde todos os espaços intergranulares estão preenchidos com agua, e
denomina-se Zona de Saturaçao. A agua que penetra no solo irá construir abaixo do limite
superior da zona de saturação a agua subterrânea. O limite de separação entre as duas
zonas de umidade é conhecido como nível d’agua subterrânea ou nível do lençol freático
(NA). A zona de aeração corresponde a faixa de transito da parcela de agua do ciclo
hidrológico – Águas de Superficie, que penetra no solo através da infiltração e se
direciona para porções mais inferiores do maciço. A espessura desta zona varia-se desde
menos de 1,0 metro em regiões alagadiças, até mais de 100 metros em regiões
desérticas.
Agua Higroscópica: É a que envolve o grão do solo, particularmente dos solos argilosos,
formando uma camada muito fina, da ordem de grandeza de algumas moléculas, devido a
atração molecular, esta agua esta fortemente ligada ao grão molecular, e forças
gravitacionais ou de capilaridade não conseguem move-la.
Agua Pelicular: É a que forma uma película de espessura variável (ordem de 0,5x10)
envolvendo o grão de solo, estando submetida a atrações moleculares e a tensões
superficiais. A espessura destes filmes de agua é que determina algumas propriedades
físicas do solo tais como coesão e capilaridade.
Agua Capilar: É a que se encontra, por meio das tensões superficiais, retida em espaços
intergranulares diminutos, conhecidos como capilares, formando películas continuas em
105
torno das partículas de solo. Na zona de aeração podem ocorrer movimentos da agua
capilar no sentido contrario da força da gravidade, fenômeno conhecido como Sucção.
A agua que percola os meios naturais é somente uma parte da agua intersticial,
denominada agua gravitacional, ou agua livre, pois escoa sobre a ação da
gravidade. A energia total de um fluido perfeito com viscosidade nula e em fluxo
permanente, permanece constante, sendo expressa pela equação de Bernoulli.
Z + P / γa + Vp2 / 2g = H = Constante
2.1 Fluxo
As aguas do subsolo caminham dos pontos de maior pressão para os pontos de
menos pressão. Este movimento se faz segundo dois regimes:
- Regime de Fluxo Laminar;
- Regime de Fluxo Turbulento;
106
NOTAS DE AULA
8° SEMANA
A tabela abaixo fornece uma classificação dos materiais com relação a permeabilidade
segundo Therzaghi e Peck (1967).
107
Média 10-1 a 10-2
Baixa 10-3 a 10-5
Muito Baixa 10-5 a 10-7
Praticamente Impermeável Abaixo de 10-7
Escala aproximada dos Coeficientes de Permeabilidade dos solos segundo Vitor F.B.
Mello (1980 – Mecânica dos Solos, USP – São Carlos).
EXERCICIOS
108
2 - Um corpo de prova cilíndrico de rocha com diâmetro de 6,0cm é colocado em um
permeâmetro de carga constante, conforme o esquema abaixo, sabendo-se que a vazão
Q = 0,18 cm3/s. Determinar o Coeficiente de Permeabilidade da rocha em questão (admitir
fluxo laminar).
109
Capítulo 9 – Mapeamento Geológico
2 – Denominação:
2.1 – Litologia e Estratigrafia: Representa a sequência de rochas existentes em uma
determinada região em estudo.
2.2 - Tectônica: Procura representar os movimentos tectônicos que ocorreram em
determinada região em estudo e como as rochas, que ali se encontram, foram
formadas.
A influencia dos oceanos, das zonas glaciais e do tempo na formação rochosa.
3 – Exemplo: Corte vertical no perfil geológico do estado de São Paulo, passeando oela
cidade de Campinas e indo para o Oeste do estado.
110
4 – Risco Geológico
4.1 – Definições:
Acidente: Fato já ocorrido, onde já foram registradas consequências sociais e
econômicas, perdas e danos.
Evento: Fato já ocorrido, onde não foram registradas consequências sociais e
econômicas relacionadas diretamente a ele, mas que poderiam ter existido ‘se’.
Risco: Possibilidade de ocorrência de um acidente.
111
6° Por em prática os planos preventivos
Exemplo:
112
2.ESCALAS
As medidas efetuadas no terreno, para serem colocadas no mapa, sofrem uma redução
aritmética, onde é denominada ‘Escala do Mapa’. A escala pode ser representada
numericamente ou graficamente. No primeiro caso, a representação é feita por uma fração,
como por exemplo: 1/50000. Isto indica que uma distancia entre os dois pontos quaisquer,
medidos no mapa, é 1/50000 da distancia real entre dois pontos do terreno que lhes são
correspondentes nas escalas gráficas. A relação das distancias estão reduzidas
proporcionalmente em um segmento de reta que serve como padrão.
3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
a) Tipos de mapeamentos
113
PEDOLÓGICO: Neste tipo de mapeamento só levamos em consideração a camada
superficial da crosta, ou seja, o solo e seus horizontes.
114
4. Tabela de Tempo Geológico:
115
116
5. Geologia do Estado de São Paulo
117
118
119
O estado de São Paulo, em termos geológicos, encontram-se na porção sul do núcleo
oriental e na porção nordeste da bacia do Paraná. Ocorrem no estado tanto rochas do
escudo cristalino, numa faixa de 90 a 150Km de largura, a qual acompanhava toda a costa
Atlântica, como rochas sedimentares pertencentes à bacia do Paraná e que se estendem
por cerca de 4/5 do território. Do mapa geológico em anexo temos (folha 4)
b)Grupo São Roque: O grupo São Roque localiza-se nos bordos e sobre alguns pontos de
Embasamento Cristalino, tendo como característica principal rochas metamórficas e uma
intensa mineralização. A litologia característica são os filito, xistos, calcários, quartzitos.
d)Grupo Tubarão: O grupo Tubarão caracteriza uma das maiores glaciações da qual se tem
conhecimento. Tal glaciação teve inicio no Carbonífero se estendeu até a metade inferior do
Permiano, razão pela qual também é conhecida como glaciação Permo-Carbonifera.
e)Grupo Passa Dois: Tal período formou-se na parte superior do Permiano e tem como
característica o clima que foi gradativamente passando para temperado e sub-tropical. As
formações mais importantes de tal grupo são Irati, Estrada Nova e Rio do Rastro. A litologia
120
da formação Irati é de calcário e folheados piro-betuminosos que se constituem numa
importante reserva de combustíveis a serem explorados futuramente, a formação Estrada
Nova e de siltitos roxos.
f)Grupo São Bento: O grupo São Bento teve inicio no Triassico, estendeu-se pelo
Jurassico e terminou na parte inferior do Cretaceo. Houve mudança gradual do clima, no
Triassico o clima ainda era úmido e correspondendo a esse período há a formação
Piramboia* que se caracteriza por arenitos fluvio-lacustres. No Jurassico, o clima se
tornou arido surgindo no Sul do Brasil um imenso deserto, ao qual corresponde a
formação Botucatu, que é caracterizado por arenitos com estratificação cruzada, de
origem eólica. No fim do Jurassico e no começo do Cretáceo, ocorreram extensos
derrames de basalto que se espalharam por toda parte sul do país e em São Paulo na
sua porção centro oeste. A formação Serra Geral** é constituída por diversos derrames
superposta uns aos outros, num total de 25. Entre 2 derrames podem ocorrer camadas
intercaladas de arenitos, denominadas ‘intertrapp’.
121
Esta formação foi produzida pelo represamento de um grande lago que se estendeu
desde as imediações de Osasco até Mogi das Cruzes. O lago assoreou-se totalmente
com sedimentos trazidos pelo rio Tiête, Paraitinga e Paraibuna, tal deposito foi
posteriormente retrabalhado pelo próprio rio Tiête. É constituída por arenitos compactos,
argilitos duros e na base, por conglomerados. Tais sedimentos podem se apresentar
limonitizados.
2 – Formação Taubaté:
Esta formação originou-se pelo represamento natural do rio Paraíba do Sul à partir de
Cruzeiro e seu posterior atulhamento e retrabalhamento quando o rio venceu o obstáculo
que o detinha.
RELATÓRIOS ANEXOS
1- Camadas Horizontais
2- Camadas Verticais
3- Camadas Inclinadas
122
123
Seleção de amostras para a aula do dia 22/10 das 19:20 as 22:35 – Curso de Geografia
Enxofre
Pirita ou Calcopirita
Hematita, Magnetita, Goethita
Calcita e/ou Dolomita
Halita e Fluorita
Destas 10 amostras, o que não for possível de se colocar nas caixas, coloque na caixa do
professor.
....................................................................................................................................................
...
Seleção de amostras para a aula do dia 25/10 (segunda-feira) das 08:00 as 11:30 – Curso
de Biologia e Seleção de amostras para a aula do dia 25/10 (segunda-feira) das 19:20 as
22:35 – Curso de Biologia.
Minerais:
124
Talco
Gipsita
Plagioclásio
Ortoclasio
Quartzo
Muscovita ou Biotita
Enxofre
Pirita ou Calcopirita
Hematita, Magnetita, Goethita
Calcita e/ou Dolomita
Halita e Fluorita
Rochas:
Basalto
Granito
Gnaisse
Mármore ou Ardósia
Arenito
Coquina ou algum Conglomerado (se possível na caixa do professor alguma rocha
sedimentar com um fóssil visivel).
Destas 21 amostras, o que não for possível de se colocar nas caixas, coloque na caixa do
professor.
- A quantidade de amostras será grande, pois os alunos da biologia só tem essa data para ir
a laboratório durante todo o semestre, uma vez que eles tem de se deslocar do campus 2
até o campus 1.
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