Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1 INTRODUÇÃO
Num cenário com elevada carga tributária, há diversas
legislações a serem observadas com uma economia globalizada
e extremamente capitalista. Neste cenário empresarial as
6 Bacharel em Direito e em Ciências Contábeis pela CNEC-IESA. Pós Graduação em Administração Estratégica pela CNEC-IESA.
Advogado e Contador na empresa Barbosa Assessoria. E-mail: barbosa@barbosa.cnt.br
7 Mestre em Direito pela Unisinos-RS, Especialista em Segurança Pública pela PUC-RS, Especialista em Docência do Ensino
Superior pela CNEC-IESA. Docente de Direito da CNEC-IESA. Graduado em Direito pela então FADISA (hoje CNEC-IESA). Tenente-
coronel da reserva remunerada da Brigada Militar do Estado Rio Grande do Sul. E-mail: laurijb@terra.com.br
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico do estudo aborda a figura societária
denominada holding no direito brasileiro, tipos, vantagens e
desvantagens deste tipo de sociedade, assim como o planejamento
tributário.
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
1º TRIMESTRE/12 2º TRIMESTRE/12
RECEITA BRUTA 5.217.038,58 5.029.688,39
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA 471.694,67 511.262,69
RECEITA LIQUIDA 4.745.343,91 4.518.425,70
87
88
Quadro 3 - Análise tributária das receitas de aluguéis, pelo lucro real, incorporados ao faturamento da empresa
comercial.
Quadro 4 - Análise tributária das receitas de aluguéis, pelo lucro presumido, através da utilização da holding.
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 19.034,95 17.643,25
Fonte: elaboração do autor a partir de dados da pesquisa
89
90
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer do presente artigo, a preocupação foi
demonstrar a utilização de uma holding como forma relevante
de planejamento tributário e sucessório, pois conforme exemplos
práticos, a economia tributária é extremamente relevante. Uma
das vantagens da holding é a possibilidade de realizar um
planejamento sucessório das atividades empresariais, de seus
bens e do patrimônio familiar, visando antecipar, de forma segura
e menos onerosa, a sucessão da administração empresarial, bem
como dos referidos bens.
Utiliza-se também como uma forma de administração
dos imóveis, estabelecendo regras preventivas, afastando
a contaminação do patrimônio por conflitos externos, como
consequências sobre bens decorrentes de separações e conflitos
familiares. Neste âmbito, nenhum direito é lesado, mas é
estabelecida formas de pagamento destes direitos sem causar
maiores prejuízos ao patrimônio total da família, tornando-se
também uma forma viável de realização antecipada da sucessão
dos bens aos herdeiros necessários, respeitando-se a sua
legítima, evitando futuro processo de inventário, o que simplificará
o recebimento dos bens pelos herdeiros, bem como acarretará na
diminuição do tempo para tal, e também de todas as respectivas
despesas, tais como: custas judiciais, impostos, taxas de cartório,
honorários advocatícios, entre outras.
Relativamente às atividades empresariais, a utilização da
holding sendo a controladora de todas as demais empresas
do grupo empresarial, facilita a gestão corporativa, simplifica e
91
REFERÊNCIAS
ADACHI, Pedro Podboi. Família S.A.: gestão da empresa familiar
e gestão de conflitos. São Paulo: Atlas, 2006.
ALVES, Geraldo Gonçalves de Oliveira e. Sociedade holding no
direito brasileiro. Belo Horizonte: Mandamentos, 2006.
BERGAMINI, Adolpho, Constituição de empresa holding
patrimonial, como forma de redução de carga tributária da
pessoa física, planejamento sucessório e retorno do capital
sob a forma de lucros e dividendos, sem tributação. 2003.
Disponível em: <http://jusvi.com/artigos/698>. Acesso em: 7 mar.
2013.
BERNHOEFT, Renato. Empresa familiar: sucessão
profissionalizada ou sobrevivência comprometida. 2. ed. São
Paulo: Nobel, 1989.
92
93
94
Dialética, 2002.
MARTINEZ, Manuel Perez. O contador diante do planejamento
tributário e da lei antielisiva. 2002. Disponível em <http://
www.planejamentotributario.ufc.br/artigo%20-%20Manuel%20
Perez%20 Martinez.doc>. Acesso em: 15 ago. 2013.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 14. ed.
São Paulo: Saraiva, 1995.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração
corporativa e unidade estratégica de negócio: uma abordagem
prática. São Paulo, Atlas, 1995.
______. Holding, administração corporativa e unidade
estratégica de negócio: uma abordagem prática. 4. ed. São
Paulo, Atlas, 2010.
PASSOS, Édio; BERNHOFT, Renata; BERNHOFT, Renato;
TEIXEIRA, Wagner. Família, família, negócios à parte: como
fortalecer laços e desatar nós na empresa familiar. São Paulo:
Gente, 2006.
RODRÍGUEZ SANTOS, F. Javier. Planificación fiscal internacional.
In: CORDÓN ESQUERRO, Teodoro. Manual de fiscalidad
internacional. Madrid: Intituto de Estudios Fiscales, 2001.
TEIXEIRA, Egberto Lacerda. Das sociedades por quotas de
responsabilidade limitada – atualizado de acordo com o novo
Código Civil. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
TORRES, Heleno Taveira. Direito tributário internacional:
planejamento tributário e operações transnacionais. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001.
95