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PONTO 04 – FORMAS DE TESTAMENTO

DIREITO DAS SUCESSÕES

* Testamento é um instrumento de distribuição de patrimônio do de cujus, mas não só para isso, porque ele
não necessariamente possui cunho patrimonial. Eu posso ter várias finalidades dispostas neste testamento,
como por exemplo, reconhecimento e perdão de dividas

* Ele denota efetivamente o que chamamos de autonomia privada da vontade do autor da herança

* Esse testamento enquanto negocio jurídico é


- unilateral: parte exclusivamente do autor da herança
- produz efeito quando o evento morte
- não pode ser feito com nenhuma clausula de compensação (vou beneficiar você se você me
beneficiar). O que não significa dizer que se tenha no legado um elemento incidental do negocio jurídico
(condição, termo).

* esse testamento pode ser de duas formas: ORDINÁRIOS OU EXTRAORDINÁRIOS


- ordinário: público, particular e cerrado
- extraordinário: marítimo, aeronáutico e militar

* o fato é que este que é chamado de ordinário é aquele que devemos dar primazia. É aquele que se eu
puder fazer um testamento eu deveria fazer desta forma

* os testamentos extraordinários são listados e trabalhados no Código Civil como uma situação emergencial,
não é um ideal. O que não significa dizer que eles não são legítimos, pois, eles são. Mas eles estão sempre
condicionados à impossibilidade da feitura de um testamento ordinário. No testamento extraordinário se
tem um prazo, ou para morrer e validar esse testamento ou para se dirigir a um cartório e transformá-lo
em testamento ordinário. Se você passar desse prazo e não tiver morrido ou não tiver validado aquele
testamento não irá produzir efeito.

* não se admite, no Brasil, nenhum negócio jurídico solene de forma formal e manifestado através de algum
papel. Não adotamos no Brasil, com raríssima exceção, o testamento oral. Haverá uma exceção.

* NÃO HÁ UMA HIERARQUIA ENTRE OS TESTAMENTOS. Eu não posso dizer que o testamento público é
melhor que um testamento particular, ou que o particular é melhor que o cerrado.

* a escolha do tipo de testamento, em regra, cabe ao testador. Mas ao escolher o testamento você tem que
se sujeito aos requisitos impostos a cada um deles. Contudo, existem pessoas que são textualmente,
nominalmente, impostas à elas um tipo de testamento. Essas pessoas não têm essa escolha de testar, há
uma imposição legal

* a um modismo social em entender que o testamento público é muito mais valorado. Ele é elaborado na
presença, quando não feito, pelo próprio tabelião. Então se imagina que quem está recebendo ou quem está
redigindo o testamento seja um grande conhecedor do direito e sabe-se que ele tem uma fé pública.

* TESTAMENTOS PODEM COEXISTIR. Como ele não é voltado apenas para resolver questões patrimoniais, e
nem tampouco sobre todo o patrimônio, ainda que da parte disponível, eu posso no testamento A falar
sobre reconhecimento de filho, no testamento B falar sobre a disposição da minha casa, no testamento C

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falar sobre disposição sobre o meu carro, no testamento E fazer uma deserdação. Portanto, eu posso ter
testamentos coexistindo, bem como EU POSSO TER TESTAMENTOS CONFLITANTES. Se eu tiver testamentos
com clausulas conflitantes, a cláusula que irá vigorar é a MAIS RECENTE, pois, ela denota a última vontade
do de cujus. Se não houver discrepância, todas aquelas cláusulas serão apreciadas e executadas.

 Ordinário

 TESTAMENTO PÚBLICO: 2 testemunhas


 É um testamento onde eu vou ao cartório
 Nada me impede de já levar uma minuta pronta para o testamento
 Pode requerer ou não (fica à critério) do auxilio de um profissional do direito. Chegar a um escritório
de advocacia e pedir o auxilio para fazer um testamento. Será elaborada uma minuta que servirá de
“pesca”, essa minuta será transcrita em um livro, porque em cartórios há livros. Deverá ser registrado
em livro.

 DUAS TESTEMUNHAS se farão presentes neste testamento público. Essas testemunhas não voltam a
ser ouvidas em momento algum, porque elas são testemunhas daquele instrumento. Quando eu
morrer o juiz não chama testemunha e nem o tabelião, ele somente quer o testamento, ou seja,
aquela escritura dizendo tudo que está no testamento

 Esse testamento fica no cartório registrado. Há uma discussão muito grande, pois, como ele é um
documento público se qualquer pessoa teria acesso. Normalmente os cartórios não dão acesso a
qualquer pessoa. Isso se dá porque pode gerar uma grande insegurança e grandes problemas sociais e
afetivos que estão em torno do de cujus. Portanto, não se pode saber o conteúdo daquele testamento
público

 Quando eu faço um testamento, ele não só será escrito como deverá ser LIDO na minha frente. Tem
que ler todo o testamento, como PODE SER LIDO DUAS VEZES

 E se eu for cega? Ou analfabeta? Nada impede que se peça que aquele testamento seja lido por outra
pessoa para que eu tenha consciência e certeza de que o que eu disse está ali.

Art. 1.864. São requisitos essenciais do testamento público:


I - ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo com as
declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou apontamentos;
II - LAVRADO O INSTRUMENTO, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a
um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial;
III - ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião.
Parágrafo único. O testamento público pode ser escrito manualmente ou mecanicamente, bem como
ser feito pela inserção da declaração de vontade em partes impressas de livro de notas, desde que
rubricadas todas as páginas pelo testador, se mais de uma.

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 I – ainda que eu leve o testamento pronto, ele será redigido no livro de notas.
 II – pode ou o tabelião ou o próprio testador ler o testamento

Art. 1.865. Se o testador não souber, ou não puder assinar, o tabelião ou seu substituto legal assim o
declarará, assinando, neste caso, pelo testador, e, a seu rogo, uma das testemunhas instrumentárias.

 Por que não se utilizou analfabetismo? Porque quando ele diz “não souber ou não puder assinar” não
significa que ele seja analfabeto. Pode o testador não ter as mãos, por exemplo. Ele pode saber ler, ser
alfabetizado, mas ele não consegue escrever.

 Será a rogo

Art. 1.866. O indivíduo inteiramente surdo, sabendo ler, lerá o seu testamento, e, se não o souber,
designará quem o leia em seu lugar, presentes as testemunhas.

Art. 1.867. AO CEGO SÓ SE PERMITE O TESTAMENTO PÚBLICO, que lhe será lido, em voz alta, duas
vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal, e a outra por uma das testemunhas, designada
pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento.

 Para o cego é obrigatório o testamento público

 Escrito por tabelião ou seu substituto


 Redigido em língua nacional
 Duas testemunhas
 Ser lido após ter sido lavrado
 Ser assinado pelo testador, pelas testemunhas pelo tabelião

Podem testar: surdo, cego...


Não podem testar: surdo-mudo e mudo: que não saibam ler ou escrever. O mudo que
não saiba manifestar a vontade dele não pode fazer o testamento público, porque ela
em que ser dita para aquela pessoa. O surdo que não saiba ouvir e nem ler ele não
pode ler o seu próprio testamento ou fazer com que as pessoas leiam.

 TESTAMENTO CERRADO
 No testamento cerrado eu também tenho a intervenção do poder público

 O poder público não irá fazer meu testamento. É uma mistura do testamento público com o particular,
porque é um testamento feito pelo de cujus, as testemunhas não sabem o conteúdo deste testamento
(no testamento público as testemunhas sabem o conteúdo porque ele é lido)

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 Eu faço o testamento sozinho, na língua que eu quiser (o testamento público, por ser um testamento
público, só pode ser feito em português).

 Depois que eu fiz meu testamento, onde eu não tive rasuras, onde eu fiz tudo certinho, digitei, assinei,
eu o coloco dentro de um envelope e vou ao cartório

 No cartório, eu vou entregar meu testamento ao tabelião e ele não irá ler aquele testamento, ele vai
cerrar aquele documento. As testemunhas serão chamadas para comprovar que eu entreguei o
testamento, mas elas não irão saber o que está ali dentro.

 A função do tabelião é dizer que recebeu aquele testamento e vou dizer que aquele meu testamento é
bom, firma e valioso.

 O tabelião irá colocar um selo, que se chama auto de aprovação. Nesse selo ele vai dizer que recebeu
ao tal dia, às tais horas, um testamento cerrado e que se deu como bom, firme e valioso. As
testemunhas participam deste momento e o tabelião irá costurar, a legislação fala em coser, e a lei de
registro público fala em sete nós.

 O tabelião lacra aquele testamento e devolve. Ele apenas vai registrar no livro que recebeu o
testamento na forma cerrada.

 Neste testamento não pode quebrar um lacre. NA HORA EM QUE QUEBRA UM DESSES LACRES QUE
PODE COMPROMETER O CONTEÚDO, ESSE TESTAMENTO SERÁ CHAMADO DE TESTAMENTO
REVOGADO.

Art. 1.868. O testamento escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, e por aquele assinado,
será válido se aprovado pelo tabelião ou seu substituto legal, observadas as seguintes formalidades:
I - que o testador o entregue ao tabelião em presença de DUAS TESTEMUNHAS;
II - que o testador declare que aquele é o seu testamento e quer que seja aprovado;
III - que o tabelião lavre, desde logo, o auto de aprovação, na presença de duas testemunhas, e o leia,
em seguida, ao testador e testemunhas; - o tabelião não lê o testamento, e sim o auto de aprovação.
IV - que o auto de aprovação seja assinado pelo tabelião, pelas testemunhas e pelo testador.
Parágrafo único. O testamento cerrado pode ser escrito mecanicamente, desde que seu subscritor
numere e autentique, com a sua assinatura, todas as páginas.

Art. 1.869. O tabelião deve começar o auto de aprovação imediatamente depois da última palavra do
testador, declarando, sob sua fé, que o testador lhe entregou para ser aprovado na presença das
testemunhas; passando a cerrar e coser o instrumento aprovado.
Parágrafo único. Se não houver espaço na última folha do testamento, para início da aprovação, o
tabelião aporá nele o seu sinal público, mencionando a circunstância no auto.

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- quando a folha não tem espaço suficiente para o auto de aprovação, logo, ele deverá ir em anexo.
Deverá o tabelião por o selo.

Art. 1.870. Se o tabelião tiver escrito o testamento a rogo do testador, poderá, não obstante, aprová-
lo.
- não será testamento público
- o tabelião escreve numa folha que estará dentro de um envelope, no testamento público ele
escreve numa folha que estará dentro de um livro e lhe dá publicidade

Art. 1.871. O testamento pode ser escrito em língua nacional ou estrangeira, pelo próprio testador,
ou por outrem, a seu rogo.

Art. 1.872. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.
- A ÚNICA PESSOA QUE NÃO PODE FAZER TESTAMENTO CERRADO É O ANALFABETO

Art. 1.873. PODE FAZER TESTAMENTO CERRADO O SURDO-MUDO, CONTANTO QUE O ESCREVA
TODO, E O ASSINE DE SUA MÃO, e que, ao entregá-lo ao oficial público, ante as duas testemunhas,
escreva, na face externa do papel ou do envoltório, que aquele é o seu testamento, cuja aprovação
lhe pede.
- como ele não pode dizer, ele pode manifestar

Art. 1.874. Depois de aprovado e cerrado, será o testamento entregue ao testador, e o tabelião
lançará, no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue.

Art. 1.875. Falecido o testador, o testamento será apresentado ao juiz, que o abrirá e o fará registrar,
ordenando seja cumprido, se não achar vício externo que o torne eivado de nulidade ou suspeito de
falsidade.

 Escrito com caráter sigiloso feito e assinado pelo testador ou a seu rogo
 Pode ser em língua estrangeira
 Necessário o auto de aprovação lavrado pelo tabelião
 Duas testemunhas para o ato de entrega
 Declaração perante as testemunhas de que se trata de seu testamento
 Lacre (art. 1869, in fine)
 Abertura do testamento pelo juiz do domicílio do testador
 Cédula testamentária conservada para que se tenha autenticidade
 Podem testar: surdo-mudo, mudo (1873)
 Tem-se um custo, o auto de aprovação é um selo e este selo tem um custo

 TESTAMENTO PARTICULAR: no mínimo 3 testemunhas


 É o mais simples que pode ser feito e tem nenhum custo. No entanto, corre-se um risco maior
 O particular eu faço na minha casa, na minha sala, no meu banheiro, na minha varanda com as minhas
testemunhas

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 POSSO FAZER NA LÍNGUA QUE EU DIZER, DESDE QUE AS TESTEMUNHAS CONHEÇAM AQUELA
LÍNGUA

 Diferentemente do cerrado que eu também posso fazer em língua estrangeira, aqui as minhas
testemunhas têm que conhecer o conteúdo do testamento.

 Aqui devem ter, NO MÍNIMO, TRÊS TESTEMUNHAS.

 Faço meu testamento e guardo na minha gavetinha, no dia que eu morrer alguém pega e informa
 Como este é um testamento mais informal (com menos formalidades).

 Esse testamento quando vier a ser aberto (quando na morte) o juiz irá mandar chamar essa
testemunha
 Irá perguntar se o autor estava bem, se ela leu o testamento, se a testemunha sabe falar
a língua em que o testamento foi escrito
 Se porventura as testemunhas tiverem morrido, e apenas UMA tiver viva, pode ser que o
juiz aceite esse testamento como válido.
 Para esse testamento ter valor é bom escolher testemunhas saudáveis

Art. 1.876. O testamento particular pode ser escrito de próprio punho ou mediante processo
mecânico.
§ 1o Se escrito de próprio punho, são requisitos essenciais à sua validade seja lido e assinado por
quem o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas, que o devem subscrever – ou seja,
assinar junto comigo
§ 2o Se elaborado por processo mecânico, não pode conter rasuras ou espaços em branco, devendo
ser assinado pelo testador, depois de o ter lido na presença de pelo menos três testemunhas, que o
subscreverão.

Art. 1.877. Morto o testador, publicar-se-á em juízo o testamento, com citação dos herdeiros legítimos.

Art. 1.878. Se as testemunhas forem contestes sobre o fato da disposição, ou, ao menos, sobre a sua
leitura perante elas, e se reconhecerem as próprias assinaturas, assim como a do testador, o
testamento será confirmado.
Parágrafo único. Se faltarem testemunhas, por morte ou ausência, e se pelo menos uma delas o
reconhecer, o testamento poderá ser confirmado, se, a critério do juiz, houver prova suficiente de sua
veracidade.

Art. 1.879. EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS DECLARADAS NA CÉDULA, o testamento particular de


próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz

- eu estou em cima de um telhado, sozinha, posso testar?


- há a possibilidade de um testamento particular sem testemunhas
- para isso é necessário uma excepcionalidade e que ela seja colocada em um papel

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Art. 1.880. O testamento particular pode ser escrito em língua estrangeira, contanto que as
testemunhas a compreendam.

 Redação e assinatura do próprio punho do testador, NÃO SE ADMITE ASSINATURA A ROGO NO


PARTICULAR

 Pode ser em língua estrangeira desde que as testemunha a conheçam

 Três testemunhas além do testador para presenciar o ato

 Leitura do testamento pelo testador na presença das testemunhas

 Publicação em juízo do testamento mediante requerimento do herdeiro, legatário ou


testamenteiro para homologação do juiz

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* Essa necessidade de testar é regulada pelo Código Civil desde o primeiro código e deveria ser uma prática
reiterada pela sociedade brasileira.

* Por conta de vários preconceitos, noções equivocadas, nós não temos por habito o testar

* A presença do ordenamento em nossa vida é tão forte que ele prevê a possibilidade das pessoas testarem
da forma mais comum possível (testamento ordinário – público, particular, cerrado)

- o único testamento que não tem nenhuma forma de intervenção estatal é o testamento particular
- há intervenção do poder público no testamento cerrado no auto de aprovação.

- o testamento particular fica à mercê de testemunhas quando na sua abertura. Há um grande


subjetivismo do juiz, ou seja, fica a critério do juiz, caso exista apenas uma testemunha, aceitar ou
não aquele testamento como válido. Ele fica vinculado a um subjetivismo exatamente pela ausência
de qualquer intervenção estatal.

- Uma resolução recente do CNJ estabelece que todos os cartórios comuniquem à central de
testamentos a existência de testamentos públicos e cerrados. Não haverá comunicação do particular
por uma razão simples, pois não há intervenção estatal, ele não vai constar em nenhum registro
daquele tabelionato, nem em termos de conteúdo caso fosse publico, nem em termos de auto de
aprovação caso fosse um cerrado.

* O ordenamento preocupado com essa manifestação volitiva de uma maneira mais eficaz e podendo fazer
valer essa liberdade de todos nós temos, ele admite a possibilidade de testamos em situações imparem,
situações especiais. Ai têm os testamentos extraordinários, fora do comum, fora do padrão da normalidade.
São testamentos que buscam fazer com que dentro de situações especificas, as pessoas não deixem de
testar. É necessário que esteja dentro daquelas situações.

- é preciso eu estar morrendo para fazer um testamento extraordinário? NÃO, porque eu não preciso
testar só no leito de morte. Eu só preciso está inserida dentro daquelas situações
= estou dentro de um barco
= estou dentro de uma aeronave
= estou dentro de um estado que está sofrendo uma intervenção militar (estado de sitio, por
exemplo)

- não necessariamente morrendo.

- você está viajando, dentro de um avião da TAM, e despertou a vontade de fazer um testamento,
pode-se fazer isso. Você deverá comunicar ao piloto, que é a autoridade máxima, que você deseja
fazer um testamento, e ele irá escolher alguém para receber seu testamento. Esse testamento,
assim como os outros terá um prazo para quando você pisar em solo você possa se dirigir a um
cartório e fazer valer seu testamento. Se porventura, nesse espaço entre você sair de um barco,
aeronave ou estado de sítio e ir ao cartório e você morrer o seu testamento estará valendo. Mas se
você não morreu você tem um prazo para tornar aquele testamento de maneira ordinária, comum.

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 Especiais:

Art. 1.886. São testamentos especiais:


I - o marítimo;
II - o aeronáutico;
III - o militar.

Art. 1.887. Não se admitem outros testamentos especiais além dos contemplados neste Código.

 TESTAMENTOS MARÍTIMOS (1134, I) E AERONÁUTICO (PODE SER PÚBLICO OU CERRADO)


 Podem ser feitos pelas formas pública e cerrada

 Há uma intervenção de uma autoridade.

 Não existe testamento especial na forma particular. Porque o testamento na forma pública eu procuro
uma autoridade e ele registra no livro tudo o que eu quero. No testamento marítimo ou aeronáutico
eu procuro autoridade, e ela, ou pessoalmente ou delegando, vai registrar aquele testamento

 Eu posso trazer à autoridade o meu testamento e eu peço apenas que ele coloque o auto de
aprovação. Eu quero apenas que ele receba, que ele saiba da existência dele.

 O testamento particular pode ser feito em casa. O que se precisa para ter o testamento particular? Só
testemunhas. Não precisa de nenhuma intervenção. Nada impede de que você esteja no seu assento
no avião da TAM com 3 testemunhas e pode ali fazer o testamento. Será um testamento particular. Se
eu quiser fazer um público, eu posso? Não, pois não há cartório ali. Então eu vou fazer um aeronáutico
sob a forma pública.

 Posso fazer um testamento cerrado dentro de um aeronáutico

 Quero fazer um testamento particular, posso? Pode, mas ele não será extraordinário, sempre será
ordinário porque não precisa de nenhuma intervenção.

 DIFERENÇA ENTRE TESTAMENTO MARÍTIMO E AERONÁUTICO


 O testamento marítimo precisa-se está dentro de um barco. Essa autoridade é obrigada a
receber meu testamento seja na forma pública ou cerrada. É para aquela autoridade que
está conduzindo o barco que eu irei me dirigir dizendo que quero fazer meu testamento

 No aeronáutico a autoridade irá delegar para alguém. Normalmente ele irá delegar para um
comissário de bordo, eles são preparados para isso. O conhecimento técnico de alguém que
esteja a bordo facilita muito para que no testamento não venha ter clausulas inválidas, por
isso, pede-se para noticiar se há algum profissional de direito na aeronave

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 No marítimo a autoridade irá receber pessoalmente, no aeronáutico há uma delegação

 Onde eu faço esse testamento? Em um papel e ele será registrado no livro de bordo. É um livro onde
essas autoridades, assim que chega em um porto ou aeroporto eles tem que entregar assim que
chegar em solo brasileiro à autoridade portuária ou aeroportuária que vai receber o testamento e
registrar e deverá informar para a central de testamento que houve um testamento daquela espécie,
até mesmo, para computar o prazo e saber que aquilo foi registrado.

 Não podemos ficar presos à terminologias (por exemplo, ao deserdar a filha ele não se expressou com
o termo deserdação, mas disse que a filha não podia ficar com nada), mas sim a procedimentos.

Art. 1.888. Quem estiver em viagem, a bordo de navio nacional, de guerra ou mercante, pode testar
perante o comandante, em presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao
testamento público ou ao cerrado.
Parágrafo único. O registro do testamento será feito no diário de bordo.

Art. 1.889. Quem estiver em viagem, a bordo de aeronave militar ou comercial, pode testar perante
pessoa designada pelo comandante, observado o disposto no artigo antecedente.
- sob a forma pública ou cerrada

Art. 1.890. O testamento marítimo ou aeronáutico ficará sob a guarda do comandante, que o
entregará às autoridades administrativas do primeiro porto ou aeroporto nacional, contra recibo
averbado no diário de bordo.

Art. 1.891. Caducará o testamento marítimo, ou aeronáutico, se o testador não morrer na viagem,
nem nos noventa dias subsequentes ao seu desembarque em terra, onde possa fazer, na forma
ordinária, outro testamento.
- Ele terá o prazo de 90 dias quando aportar ou quando descer da aeronave
- Sempre em território nacional aonde tenha um local onde ele possa fazer o testamento
na forma pública ou cerrada.
- VOCÊ CHEGOU NO CAZAQUISTÃO E LÁ NÃO TEM NENHUMA EMBAIXADA, NÃO TERÁ
COMO SER FEITO, SOMENTE QUANDO CHEGAR EM SOLO NACIONAL

Art. 1.892. Não valerá o testamento marítimo, ainda que feito no curso de uma viagem, se, ao
tempo em que se fez, o navio estava em porto onde o testador pudesse desembarcar e testar na
forma ordinária.
- a forma extraordinária é uma opção para quem quer manifestar sua vontade e não tem
como.
- não tem como o avião estacionar, ele sempre estará no ar.

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 TESTAMENTO MILITAR (1893, caput e 1134, II)
 Durante muitos anos a sociedade brasileira tinha certo apreço às forças armadas
 Voltado para pessoas que estejam nas forças armadas naquelas situações de conflitos e para aquelas
pessoas que estejam envolvidos naquele processo

 As vezes você é designado para outro país, e não é justo que você tenha cerceada toda sua liberdade
de ir e vir, e por isso existe suspensão de prazos prescricionais para as pessoas que estão servindo a
nação. Portanto, a trativa é diferente

 Eles levam muito a sério a patente. É vergonhoso, por exemplo, o coronel se dirigir a um sargento
para que ele faça o seu testamento. E isso só será possível na ausência de pessoas que o substituam.
Ele é a autoridade máxima, ele que deveria fazer o testamento, portanto, se eu não tenho um
equivalente ou um substituto ele irá procurar a maior autoridade dentro daquelas existentes.

Art. 1.893. O testamento dos militares e demais pessoas a serviço das Forças Armadas em campanha,
dentro do País ou fora dele, assim como em praça sitiada, ou que esteja de comunicações
interrompidas, poderá fazer-se, não havendo tabelião ou seu substituto legal, ante DUAS, OU TRÊS
TESTEMUNHAS, se o testador não puder, ou não souber assinar, caso em que assinará por ele uma
delas – não basta ser limitar, ele deverá está na condição de servir a nação. Em regra, todo o
testamento extraordinário é feito havendo duas testemunhas.

§ 1o Se o testador pertencer a corpo ou seção de corpo destacado, o testamento será escrito pelo
respectivo comandante, ainda que de graduação ou posto inferior – como houve um
desmembramento é possível que haja pessoas de patente menor.
§ 2o Se o testador estiver em tratamento em hospital, o testamento será escrito pelo respectivo oficial
de saúde, ou pelo diretor do estabelecimento – deve-se observar a autoridade do local
§ 3o Se o testador for o oficial mais graduado, o testamento será escrito por aquele que o substituir.

Art. 1.894. Se o testador souber escrever, poderá fazer o testamento de seu punho, contanto que o
date e assine por extenso, e o apresente aberto ou cerrado, na presença de duas testemunhas ao
auditor, ou ao oficial de patente, que lhe faça as vezes neste mister – ele vai apresentar à autoridade
competente. Se ele entrega aberto será um testamento público, se ele entrega fechado será um
testamento cerrado
Parágrafo único. O auditor, ou o oficial a quem o testamento se apresente notará, em qualquer parte
dele, lugar, dia, mês e ano, em que lhe for apresentado, nota esta que será assinada por ele e pelas
testemunhas.

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Art. 1.895. Caduca o testamento militar, desde que, depois dele, o testador esteja, noventa dias
seguidos, em lugar onde possa testar na forma ordinária, salvo se esse testamento apresentar as
solenidades prescritas no parágrafo único do artigo antecedente.
- aqui vem uma diferença entre o militar e o aeronáutico/marítimo
- o aeronáutico/marítimo 90 dias após pisar em solo nacional e não transformá-lo em ordinário
- eu tenho duas diferenças entre o testamento militar e o testamento aeronáutico/marítimo.
- em ambos eu tenho 90 dias, mas a diferença está na contagem desses dias

- no marítimo/aeronáutico eu não tenho outra opção senão validar meu testamento dentre
90 dias ou morrer nesse intervalo de tempo
- no militar não. Se eu tiver feito com que esse testamento seja apresentado para o auditor
ou oficial estabelecer uma nota, se eu fiz isso não preciso me preocupar com 90 dias, ele já
está valendo
- os 90 dias seguidos para um militar é diferente dos 90 dias para um civil. Para o militar ele
pode sair do estado de sítio hoje, pisou em solo e está livre daquela situação emergencial,
passou dois meses em casa (60 dias), ai ele recebe uma missão e ele vai para o Kuait a
serviço do Brasil. O prazo de 90 dias será interrompido, quando ele voltar começa a contar o
prazo de novo do inicio.

 Não se admite no Brasil o testamento na oralidade. É possível eu ter um testamento sem testemunhas
que é o testamento particular especial, onde eu começo minha cédula testamentária dizendo aquela
situação impar em que me encontro onde eu não tenho testemunhas onde eu temo pela minha morte,
temo pela minha sanidade. Eu colocando isso na cédula testamentária fica a critério do juiz captar
aquilo como testamento particular especial e aceitar como válido.

Art. 1.896. As pessoas designadas no art. 1.893, estando empenhadas em combate, ou feridas,
podem testar oralmente, confiando a sua última vontade a duas testemunhas.
Parágrafo único. Não terá efeito o testamento se o testador não morrer na guerra ou convalescer
do ferimento.
 Admite-se no Brasil testamento na oralidade de forma excepcional sim, em qualquer
forma extraordinária? NÃO, somente na militar
 Se for oral, deverá haver duas testemunhas e deverá ocorrer o evento morte

 Testemunhas testamentárias
 Incapacidade absoluta (art. 228, I a III))
 Incapacidade relativa (art. 228 IV e V)
 Momento da incapacidade: o da feitura do ato

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PONTO 5 – INVALIDADE E INEFICÁCIA DOS TESTAMENTOS

* Para que um testamento seja considerado inválido é necessário que ele exista.
* A invalidade consistirá
a) testamento nulo – estrutura do testamento
b) testamento anulável (VÍCIO)(nulidade relativa) – vicio (consentimento/social)

* Quando estamos falando de anulabilidade estamos falando de vícios, esses vícios podem ser no
consentimento ou vicio social.
* quando se fala em nulidade se fala em estrutura.

 Nulidade do testamento:
1. Nulidade absoluta:

 Feito por absolutamente incapaz de testar

 A idade mínima para testar é 16 anos. Menor de 16 anos não pode testas
 O testamento feito por menor de 16 anos é um testamento nulo

 Beneficiário incapaz por adquirir por testamento


 Não posso, por exemplo, deixar por testamento algo pra uma pessoa que morreu
 Quando deixo algo para um Estado estrangeiro

 Objeto ilícito ou impossível


 Não posso deixar para alguém um caminhão de maconha

 Forma defesa em lei ou não seguir a prevista em lei


 Quando o testamento não obedece às formalidades exigidas
 É um testamento particular? As testemunhas devem ouvir o testamento.

 Inobservância de formalidade ou solenidade

 Declarado nulo legalmente (1863)

Art. 1.863. É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo.


 Declarado nulo pelo próprio ordenamento
 O legislador vai dizer quando o testamento é nulo
 Eu não posso fazer um testamento simultâneo.
 Cada pessoa faz seu testamento. Eu não posso dizer “deixo minha casa pra Maria, mas se ela morrer
primeiro que eu ela deixa a casa para mim”.
 Conjuntivo: em conjunto.

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 Disposições nulas (art. 1900)
Art. 1.900. É nula a disposição:
I - que institua herdeiro ou legatário sob a condição captatória de que este disponha, também por
testamento, em benefício do testador, ou de terceiro; - eu deixo minha casa para você se você casar
com meu filho, ou se você, quando morrer, deixar alguma coisa para meu filho. Eu estou tentando te
seduzir colocando uma condição que compromete sua liberdade. Eu posso condicionar qualquer
clausula testamentária, mas eu não posso condicionar nas minhas clausulas testamentárias a sua
vontade. A sua vontade deve ser livre. A sua vontade deve ser livre, por isso, não posso induzi-la.
II - que se refira a pessoa incerta, cuja identidade não se possa averiguar; - deverá haver uma
determinação. Pode não ser determinado, mas é determinável. “deixo para Maria”, que Maria? Há
várias Marias, não é determinável.
III - que favoreça a pessoa incerta, cometendo a determinação de sua identidade a terceiro; - não
posso dizer “deixo um carro para a pessoa que Lais escolher”. A vontade não será sua.
IV - que deixe a arbítrio do herdeiro, ou de outrem, fixar o valor do legado; - “quero deixar um
dinheiro para Lais, mas é Teodoro que vai dizer quanto”. A sua liberdade não está sendo exercida.
V - que favoreça as pessoas a que se referem os arts. 1.801 e 1.802. – pessoas que possuem
incapacidade relativa.

Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:


I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus
ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento;
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge
há mais de cinco anos;
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que
fizer ou aprovar o testamento.

Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder,
ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa.
Parágrafo único. Presumem-se pessoas interpostas os ascendentes, os descendentes, os irmãos e o
cônjuge ou companheiro do não legitimado a suceder.

*Há contradição entre o art. 169 e 1859, ambos do C.Civil?

Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da
data do seu registro.
 O testamento foi registrado hoje, eu tenho 5 anos para impugnar a validade daquele testamento, ou
seja, considerá-lo nulo
 Prazo decadencial – atinge a essência.
 Um testamento que era nulo adquire validade

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Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
 Eu tenho uma contradição entre o art. 169 e o art. 1.859?
 Se eu entender que algo nulo não pode ser validado, como por exemplo o casamento, quando casei
era bígama, dois dias depois que eu casei (segundo casamento) meu marido do primeiro casamento
morreu, portanto, sou viúva. Isso convalidou meu casamento? Não. Continuo sendo bígama, porque
no momento em que casei eu estava naquela situação, portanto, meu segundo casamento será um
casamento nulo e nada irá alterar essa situação, nem a morte do meu primeiro marido, porque não
convalesce, não se confirma, nem pelo decurso do tempo

 É possível a conversão de um testamento nulo em anulável?

 Anulabilidade – art. 1909, CC

 Alguns doutrinadores dizem que deve prevalecer a regra geral, porque como estamos em uma
legislação só, há uma ordem geral, o testamento está dentro dos negócios jurídicos, prevalece,
portanto, o art. 169. Logo, sempre será nulo, sem convalidação.

 Há uma corrente que acredita que uma regra especial, apesar de ser na mesma legislação ordinária, é
especifica para o testamento, então vale a regra do 1.859, CC

 Há uma terceira corrente que acredita que houve um pequeno erro do legislador. Na verdade, ele
não se referia às causas de nulidade absoluta e sim relativa, inclusive há uma remissão ao art. 1.909,
CC.
 O 1.859 fala de um prazo de 5 anos
 O art. 1.909 fala de um prazo de 4 anos.
 Há uma falha. Os prazos não batem

 A quarta corrente diz que o legislador errou, diz que é caso de anulabilidade por vicio social e não
vicio de consentimento. O 1.909 fala de erro, dolo ou coação, que são vícios do consentimento. O art.
1.859 fala sobre as causas de anulabilidade sobre os vícios sociais que é a fraude contra credores.

2. Nulidade relativa:
 Vício do consentimento – erro, dolo, coação
 Vício social – fraude contra credores.

*Prazo: art. 1.909, parágrafo único do CC.


*É possível a conversão do testamento nulo em anulável?
* não são testamentos nulos e nem anuláveis. São feitos direitinho.

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 Caducidade do testamento:
* o problema está na produção dos efeitos.
* fiz o testamento, ele é perfeito, mas eu deixei um carro para João. Cadê o carro? Ele não existe mais. Não é
um testamento nulo, porque ele teve capacidade, objeto é licito, o carro existe só não está mais na minha
propriedade, quando eu testei estava. Fiz toda a formalidade exigida pela lei, minha vontade era livre, ou
seja, ninguém a influenciou. Mas acontece que eu vendi o carro

* Caducou, pereceu o objeto

* Eu fiz meu testamento bonitinho, aeronáutico, mas eu esqueci de fazer a convalidação em 90 dias. Na
feitura dele eu obedeci tudo que era possível, mas acontece que deveria ter havido uma validação, portanto,
ele vai caducar.

 Se o herdeiro ou legatário morrer antes do testador (1943)


 Deixo para João um bem, no entanto, João morreu
 Não existe sucessão de legado, legado é a individualização de um bem, é uma sucessão a titulo
singular.

 Eu deixo um bem para alguém, e não para os seus herdeiros

 Se ele na verdade existe quando eu morri, na abertura do testamento. Eu deixei um carro para
Teodoro, ele leva o carro para o patrimônio dele. Não existe na sucessão testamentária o princípio do
saisine (transferência automática). O juiz deverá analisar se o bem está dentro da reserva de legitima,
analisar se não possui débitos maiores do que o que se está dispondo, vai ver se fiz tudo bonitinho
dentro do testamento. Ou seja, demanda tempo.
 Se não há princípio do saisine e ele morre antes, não existe herdeiro, porque nem entrou
para o seu patrimônio.
 Pode haver uma sucessão de pessoas (deixo para Lais, se ela não estiver viva, irá para o
Teodoro)

 Se o herdeiro ou legatário morrer depois do testador, mas antes da realização da condição


suspensiva
 Eu deixei um carro para ele, mas ele só pode receber esse carro quando aprovado
para concurso de juiz federal
 Se ele morre antes de fazer o concurso, caducou, pois não realizou a condição
suspensiva.

 Se a condição suspensiva não se realizar


 O herdeiro não morreu, mas decidiu não fazer o concurso para juiz federal

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 Herdeiro excluído da sucessão
 É como se ele não existisse

 Testamento especial não convalidado no prazo de 90 dias

 Perecimento sem culpa do objeto, em se tratando de coisa certa


 Inexistência do objeto sem culpa
 O carro se depreciou

 Revogação do testamento: fato superveniente à formação do testamento


* Romperam o lacre do testamento cerrado. É como se alguém tivesse desfeito aquilo. É considerado pelo
ordenamento como uma revogação
* Eu abro um testamento cerrado
* Faço um novo testamento.

 Total ou parcial

 No testamento A eu deixo meu carro pra Teodoro, no testamento B eu deixo o mesmo carro para
Lais, houve algo diferente. Esse testamento não produzirá efeitos porque foi revogado

 Ou ele será revogado por inteiro porque mudei tudo do anterior ou só mudei aquela clausula.

 Expressa ou tácita
 Pode ser expressa quando expressamente digo que revogo o testamento anterior
 Ou simplesmente tácita, quando o mesmo objeto dou para outra pessoa.

 Rompimento do testamento: herdeiro superveniente


* Faço meu testamento como se eu não tivesse filhos, doei 100% do meu patrimônio e eis que me aparece
um herdeiro. Não vai produzir efeitos aquele meu testamento

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