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Escoamento em dutos

Unidade II - balanços de massa e energia


nos sistemas de escoamento
2017-1
Prof. Harerton Dourado
Unidade II
Balanços de massa, momento e energia nos sistemas em escoamento
• Equação de conservação da massa;
• Equação de conservação da quantidade de movimento linear;
• Equação de conservação da energia;
• Equação de Bernoulli
• Fator de correção para energia cinética.
Fluidos em movimento
O movimento de um fluido é chamado de escoamento.

Classificação dos escoamentos – quanto à geometria:


• Escoamento fechado, ou em duto: o fluido é completamente envolvido por uma
superfície sólida, como um tubo ou duto;
• Escoamento aberto: o fluido envolve superfícies sólidas; ex.: escoamento de ar ao
redor de uma turbina eólica;
• Escoamento em canal: o fluido é parcialmente envolvido por uma superfície sólida;
ex.: escoamento em um rio;
Fluidos em movimento
O movimento de um fluido é chamado de escoamento.

Classificação dos escoamentos – quanto à descrição dos gradientes de


velocidade e pressão:
• Escoamento unidimensional: somente uma variável de posição é necessária para
descrever a velocidade ou a pressão; ex: escoamento plenamente desenvolvido,
em um duto de seção circular (𝑉 = 𝑓 𝑟 ; 𝑃 = 𝑓(𝑥))
• Escoamento bidimensional: são necessárias duas variáveis de posição para
descrever os campo de velocidade e pressão; ex.: escoamento plenamente
desenvolvido, em um duto de seção retangular (𝑉 = 𝑓 𝑦, 𝑧 ; 𝑃 = 𝑓(𝑥, 𝑧))
• Escoamento tridimensional: são necessárias três variáveis de posição para
descrever os campos de velocidade e pressão; ex: escoamento do ar ao redor de
um carro (𝑉 = 𝑓 𝑥, 𝑦, 𝑧 ; 𝑃 = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧))
Fluidos em movimento
O movimento de um fluido é chamado de escoamento.

Classificação dos escoamentos – quanto à variação no tempo:


• Escoamento permanente: quando a velocidade, em cada ponto do escoamento,
não varia no tempo (atenção: variação no tempo ≠ variação no espaço);
• Escoamento transiente: quando a velocidade, em cada ponto do escoamento,
variar no tempo.
Classificação dos escoamentos – quanto à variação da densidade:
• Escoamento incompressível: quando a densidade é constante, ou tem variação
desprezível; ex: líquidos; gases com M < 0,3;
• Escoamento compressível: quando a densidade não é constante; ex: gases com M >
0,3.
• M é o número de Mach, razão entre a velocidade do escoamento e a velocidade do som no
fluido.
Fluidos em movimento
O movimento de um fluido é chamado de escoamento.

Classificação dos escoamentos – laminar x turbulento:


• Escoamento laminar: o escoamento se dá em camadas que não se misturam, perfil de
velocidades parabólico;
• Escoamento turbulento: existe a formação de vórtices (turbilhões), com intensa mistura,
perfil “empistonado”.

Para a classificação do regime em laminar ou turbulento, utiliza-se o número de Reynolds, que


representa a razão entre forças de inércia e forças viscosas:
𝜌𝑉𝐿
𝑅𝑒 =
𝜇
Onde:
𝜌 = massa específica;
𝑉 = velocidade do escoamento;
𝐿 = dimensão característica do escoamento (para tubos, usa-se o diâmetro);
𝜇 = viscosidade dinâmica do fluido.
Fluidos em movimento
Classificação dos escoamentos – laminar x turbulento:
Para dutos de seção circular:
• Escoamento laminar: Re < 2 100;
• Regime transitório ou crítico: 2 100 < Re < 4 000
• Escoamento turbulento: Re > 4 000 (alguns autores consideram R > 2 300)

Para a classificação do regime em laminar ou turbulento, utiliza-se o número de Reynolds,


que representa a razão entre forças de inércia e forças viscosas:
𝜌𝑉𝐿
𝑅𝑒 =
𝜇
Onde:
𝜌 = massa específica;
𝑉 = velocidade do escoamento;
𝐿 = dimensão característica do escoamento (para tubos, usa-se o diâmetro);
𝜇 = viscosidade dinâmica do fluido.
Equações básicas para fluidos em movimento
As equações são aqui apresentadas na forma integral, para um volume de controle
inercial.

• Equação da continuidade
(taxa de entrada de massa no VC) = (taxa acúmulo de massa no VC) + (taxa de saída de massa do
VC) ou

0 = (taxa acúmulo de massa no VC) + (taxa de saída de massa do VC) - (taxa de entrada de massa
no VC) ou

0 = (taxa acúmulo de massa no VC) + (fluxo líquido de massa através da SC)

𝜕𝑚
0= ቇ + න 𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da continuidade
• Para escoamento em regime permanente (sem acúmulo, ou seja a massa de fluido dentro do
VC é a mesma em qualquer instante de tempo)

𝜕𝑚
0= ቇ + න 𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶

• Para escoamento uniforme, ou seja com velocidade constante ao longo das seções de entrada
e saída do VC
𝜕𝑚
0= ቇ + ෍ 𝜌 𝑉 𝐴Ԧ cos 𝜃 − ෍ 𝜌 𝑉 𝐴Ԧ cos 𝜃
𝜕𝑡 ∀𝐶
𝑠𝑎í𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠
Onde:
𝜌 𝑉 𝐴Ԧ cos 𝜃 = 𝑚ሶ é a vazão mássica através da superfície do volume de controle;
𝑉 𝐴Ԧ = 𝑄 é a vazão volumétrica através da superfície de controle.
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da continuidade
• Para escoamento em regime permanente (sem acúmulo, ou seja a massa de fluido dentro do
VC é a mesma em qualquer instante de tempo) e com velocidade constante ao longo das
seções de entrada e saída do VC (usando-se a velocidade média em cada seção):

𝑚ሶ 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑚ሶ 𝑠𝑎í𝑑𝑎

• Para escoamento incompressível, em regime permanente (sem acúmulo, ou seja a massa de


fluido dentro do VC é a mesma em qualquer instante de tempo) e com velocidade constante ao
longo das seções de entrada e saída do VC (usando-se a velocidade média em cada seção):

𝑄𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑄𝑠𝑎í𝑑𝑎
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da quantidade de movimento linear

(Força resultante sobre o VC) = (taxa acúmulo de quantidade de movimento no VC) + (fluxo
líquido de quantidade de movimento através da SC)

𝜕𝑚𝑉
෍ 𝐹Ԧ ൱ = ቇ + න 𝑉𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶
𝑒𝑥𝑡.∀𝐶

Esta é uma equação vetorial, que pode ser decomposta segundo suas componentes em cada
direção
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da quantidade de movimento linear

𝜕𝑚𝑢
෍ 𝐹𝑥 ൱ = ቇ + න 𝑢𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶
𝑒𝑥𝑡.∀𝐶
𝜕𝑚𝑣
෍ 𝐹𝑦 ൱ = ቇ + න 𝑣𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶
𝑒𝑥𝑡.∀𝐶
𝜕𝑚𝑤
෍ 𝐹𝑧 ൱ = ቇ + න 𝑤𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶
𝑒𝑥𝑡.∀𝐶

Esta é uma equação vetorial, que pode ser decomposta segundo suas componentes em cada
direção
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da energia (1ª lei da termodinâmica)
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(Taxa de energia trocada com o meio) = (taxa acúmulo de energia no VC) + (fluxo líquido de energia através da SC)

Um sistema (seja aberto, ou fechado) somente troca energia com o meio através de duas maneiras: calor e trabalho.
Sendo assim, tem-se:

(Taxa de energia trocada com o meio) = 𝑄ሶ − 𝑊ሶ

Onde:
𝑄ሶ = taxa de calor trocada com o meio (𝑄ሶ > 0, calor fornecido ao sistema; 𝑄ሶ < 0, calor fornecido pelo sistema)
𝑊ሶ = taxa de realização de trabalho (𝑊ሶ > 0, trabalho realizado pelo sistema; 𝑊ሶ < 0, trabalho realizado sobre sistema)
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da energia (1ª lei da termodinâmica)

A taxa de realização de trabalho é a soma de todas as formas de trabalho que podem ser exercidas pelo/sobre o sistema.

𝑊ሶ = 𝑊ሶ 𝑒𝑖𝑥𝑜 + 𝑊ሶ 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝑊ሶ 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 + 𝑊ሶ 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠


Onde:
𝑊ሶ 𝑒𝑖𝑥𝑜 = trabalho realizado por um eixo ligado ao sistema (ex.: eixo ligado ao rotor de uma bomba ou de uma turbina);
𝑊ሶ 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = trabalho realizado por forças tangenciais (ex.: fricção);
𝑊ሶ 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = trabalho das forças de pressão sobre o fluido;
𝑊ሶ 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 = outras formas de trabalho, como trabalho de forças de tensão superficial, ou outras forças que podem estar
presentes e que sejam relevantes para o problema em estudo.

Como o trabalho das forças de pressão pode ser escrito como 𝑊ሶ 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = ‫ 𝐴𝑑 ⋅ 𝑉𝜌𝜗𝑝 𝐶𝑆׬‬, esse termo é escrito junto com
o fluxo de trabalho através da superfície de controle (onde 𝜗 = 1Τ𝜌 é o volume específico do fluido).
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da energia (1ª lei da termodinâmica)
𝜕𝑚𝑒
(taxa acúmulo de energia no VC) = ቁ
𝜕𝑡 ∀𝐶

Onde:
𝑒 = energia específica do sistema (energia por unidade de massa)

A energia da massa de fluido no interior do sistema é expressa de 3 formas principais:

𝑉2
𝑒=𝑢+ + 𝑔𝑧
2
Onde:
𝑉2
=energia cinética específica (associada ao movimento)
2
𝑔𝑧 = energia potencial específica (associada à posição)
𝑢 = energia interna específica (associada à agitação molecular [temperatura])
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da energia (1ª lei da termodinâmica)

𝑉2
(fluxo líquido de energia através da SC) = ‫ 𝑢 𝐶𝑆׬ = 𝐴𝑑 ⋅ 𝑉𝜌𝑒 𝐶𝑆׬‬+ + 𝑔𝑧 𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
2

Reunindo todos os termos, tem-se:

𝜕𝑚𝑒 𝑉2
𝑄ሶ − 𝑊ሶ 𝑒𝑖𝑥𝑜 + 𝑊ሶ 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝑊ሶ 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 = ቇ + න 𝑢 + 𝑝𝜗 + + 𝑔𝑧 𝜌𝑉 ⋅ 𝑑𝐴
𝜕𝑡 ∀𝐶 𝑆𝐶 2

O termo 𝑢 + 𝑝𝜗, formado por duas variáveis de estado do fluido, também é uma função de
estado e recebe o nome de entalpia:

ℎ = 𝑢 + 𝑝𝜗 = 𝑐𝑝 𝑇2 − 𝑇1 Onde 𝑐𝑝 é o calor específico à pressão constante.


Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação da conservação da energia (1ª lei da termodinâmica)

Para um escoamento permanente, incompressível e uniforme, tem-se então:

𝑄ሶ 𝑊ሶ 𝑉2 𝑉2
− = 𝑢 + 𝑝𝜗 + + 𝑔𝑧 − 𝑢 + 𝑝𝜗 + + 𝑔𝑧
𝑚ሶ 𝑚ሶ 2 saída 2 entrada

Ou, então:

𝑄ሶ 𝑊ሶ 𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
− = 𝑢+ + + 𝑔𝑧 − 𝑢+ + + 𝑔𝑧
𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝜌 2 saída 𝜌 2 entrada
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação de Bernoulli

Aplicando-se a equação da 1ª lei da termodinâmica a um escoamento permanente,


incompressível, uniforme, sem atrito e sem troca de calor e trabalho com as vizinhanças tem-se
então:
0 0
𝑄ሶ 𝑊ሶ 𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
− = 𝑢+ + + 𝑔𝑧 − 𝑢+ + + 𝑔𝑧 ∴
𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝜌 2 𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝜌 2 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
+ + 𝑔𝑧 = + + 𝑔𝑧
𝜌 2 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜌 2 𝑠𝑎í𝑑𝑎

Ou seja, a energia mecânica é conservada entre dois pontos do sistema; esta equação é
conhecida como Equação de Bernoulli. Ela também pode ser obtida da equação da quantidade
de movimento aplicada a um VC diferencial, ao longo de uma linha de corrente.
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação de Bernoulli

Cada termo da equação de Bernoulli representa uma forma de energia do fluido, expressa em dimensões de
energia por unidade de massa (FLM-1 = MLt-2LM-1 = L2t-2);

𝑝 𝑉2
+ + 𝑔𝑧 = energia (carga) total num ponto = constante
𝜌 2
Onde:
𝑝
= energia de pressão específica;
𝜌
𝑉2
= energia cinética específica;
2
𝑔𝑧 = energia potencial específica.
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação de Bernoulli

A equação de Bernoulli pode ser manipulada para expressar outras grandezas.

Dividindo-se cada termo da equação pela aceleração da gravidade (𝑔) cada termo passa a representar uma
altura (dimensão: L):

𝑝 𝑉2
+ + 𝑧 = altura (ou carga) total num ponto = constante
𝜌𝑔 2𝑔
Onde:
𝑝
= altura de pressão (ou carga de pressão);
𝜌𝑔
𝑉2
= altura de velocidade (ou carga de velocidade);
2𝑔
𝑧 = altura (ou cota) geométrica (ou carga de elevação).
Equações básicas para fluidos em movimento
• Equação de Bernoulli

A equação de Bernoulli pode ser manipulada para expressar outras grandezas.

Multiplicando-se cada termo da equação pela massa específica (𝜌) cada termo passa a representar uma
pressão (dimensão: FL-2 = MLt-2L-2 = Mt-2L-1):

𝜌𝑉 2
𝑝+ + 𝜌𝑔𝑧 = pressão total num ponto = constante
2
Onde:
𝑝 = pressão termodinâmica;
𝜌𝑉 2
= pressão dinâmica;
2
𝜌𝑔𝑧= pressão hidrostática.
Equações básicas para fluidos em movimento
• Perda de carga

Apesar de poder ser aplicada em diversas situações (mesmo que de maneira inadequada!), a equação de Bernoulli
não descreve a realidade. Na prática, a energia (ou carga), diminui à medida em que o escoamento muda de
posição;

𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
+ + 𝑔𝑧 − + + 𝑔𝑧 ≠0
𝜌 2 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜌 2 𝑠𝑎í𝑑𝑎

Esta perda de energia (ou perda de carga) ocorre devido ao atrito (efeitos viscosos) do fluido com a tubulação (ou
as fronteiras do escoamento), bem como devido à turbulência – esses fenômenos “roubam” energia do
escoamento, o que se traduz em uma queda de pressão;

𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
+ + 𝑔𝑧 − + + 𝑔𝑧 = ℎ𝑙
𝜌 2 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜌 2 𝑠𝑎í𝑑𝑎

Onde ℎ𝑙 = perda de carga (head loss) específica, expressa em dimensões de energia por unidade de massa (FLM-1 =
MLt-2LM-1 = L2t-2);
Equações básicas para fluidos em movimento
• Perda de carga

A perda de carga também pode ser expressa como uma altura:

𝑝 𝑉2 𝑝 𝑉2
+ +𝑧 − + +𝑧 = 𝐻𝑙
𝜌𝑔 2𝑔 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝜌𝑔 2𝑔 𝑠𝑎í𝑑𝑎

Onde 𝐻𝑙 = altura de perda de carga, expressa em dimensões de energia por unidade de peso, ou
comprimento (FLF-1 = L).
Equações básicas para fluidos em movimento
• Linha piezométrica (HGL) e linha de energia (EGL)

A HGL e a EGL permitem visualizar graficamente a variação de carga de um sistema

• Elas são um gráfico da altura de carga como função da posição no sistema


• A HGL mede a soma da altura de pressão e da altura geométrica de um escoamento
• A EGL mede a altura de carga total do escoamento em cada ponto ao longo do sistema.

𝑉2
𝐸𝐺𝐿 − 𝐻𝐺𝐿 =
2𝑔
Equações básicas para fluidos em movimento
• Fator de correção da velocidade (𝛼)
𝑉2
• É pratica comum ao usarmos a equação da energia ou a equação de Bernoulli que, no termo 2 utilizemos
ത numa seção do escoamento;
o valor da velocidade média (𝑉)
• Isto ocorre pois, normalmente, esta velocidade é obtida a partir do valor da vazão do escoamento e por
que consideramos o escoamento em uma dada seção como uniforme;
• Na realidade, porém, o escoamento não é uniforme – sabemos que junto às paredes do tubo a
velocidade é nula e que no centro do tubo ela será máxima;
• Como as medições de vazão são comumente realizadas através da medição da pressão em um ponto do
escoamento (geralmente no centro do tubo, onde a velocidade é máxima), é necessária a utilização de
um fator de correção (𝛼) na parcela da energia cinética.

𝑝 ∝ 𝑉ത 2
+ + 𝑔𝑧 = energia (carga) total num ponto
𝜌 2

Para tubos de seção circular:


• escoamento laminar, ∝= 2,0 − a velocidade máxima é duas vezes o valor da média;
• escoamentos turbulentos, ∝≅ 1,0 (1,04 à 1,11) – a velocidade máxima é próxima da média.

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