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DA COMUNICAÇÃO

INFORMAL A COMUNICAÇÃO
FORMAL: IDENTIFICAÇÃO
DA FRENTE DE PESQUISA
ATRAVÉS DE FILTROS RESUMO:

DE QUALIDADE* A literatura informal, especialmente o conjunto das


comunicações apresentadas em reuniões cientificas representa
uma parte significativa da estrutura da comunicação
científica, devendo uma parcela deste conjunto, filtrar-se
até a literatura super-formal (revisões da literatura). Numa
parcela do conjunto filtrado deve residir a frente de
pesquisa. Tais premissas são constatadas medindo-se a
inclusão das comunicações na literatura de revisão, utilizando-se
a variável autor. A través da manipulação dos dados
referentes à área Ciência da Informação e contidos nas
fontes LISA e ARíST (1961 - 1977), identifica-se um método
de filtragem (filtro de qualidade) da literatura científica.
Este método é acionado pela própria engrenagem
do sistema de comunicação cientifica permitindo assim,
a identificação da frente de pesouisa.

Descritores:
Comunicação informal; Comunicação formal;
Heloísa Tardin Cnristovão Comunicação cientifica; Frente de
IBICT pesquisa; Filtros de qualidade.

1 INTRODUÇÃO Há porém um posto comum: a comunicabilidade da


ciência. Bronowski (1) ** em seu livro "O senso
O exame do que é transmitido por alguns dos veículos comum da ciência", chega a ser enfático ao dizer:
de comunicação de massa, tais como: o jornal, a "O que distingue a ciência... é, no fundo,
revista, o rádio e a televisão, faz crer que a palavra isto: um método consciente e simultaneamente
Ciência já se tornou de uso cotidiano na vida compartilhado por toda a sociedade. Isso implica
do homem moderno. imediatamente que a ciência tem de ser
comunicável e sistemática".
É importante o fato da ciência ser atualmente
tão discutida. Mas o aspecto fundamental é o fato Evidentemente, ao ser abordado assim, este atributo
de ser comunicada. da ciência está sendo encarado de maneira geral,
Os diversos autores, cientistas, filósofos da ciência ou pelo menos, apenas em uma de suas
podem não chegar a um consenso sobre o que direções: a ciência "filtrada" (2) para a sociedade.
é ciência e qual é a sua classificação mais
adequada. Diferenças existem nas conceituações Uma outra direção seria a ciência comunicada para
e amplitude das mesmas, e que podem ter suas si mesma. Ou seja, a ciência "filtrada" dentro
origens em diferenças históricas dos países, em de sua própria estrutura, valendo-se dos
diferenças na formação dos indivíduos e dos próprios seus próprios e característicos meios de comunicação.
grupos sociais. A este dinamismo interno que se propaga por

* Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro de


Informação em Ciência e Tecnologia para * Ms "Citações e Notas" encontram-se ao final de cada
obtenção do grau de Mestre em Ciência da Informação parte

Ci. Inf., Rio de Janeiro. 8 (1):3-36, 1979 3


Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

toda a estrutura da ciência, convencionou-se documentos são abandonadas em favor da


chamar processo de comunicação científica. abordagem por autor.

Solla Price (3-5) e Thomas Kuhn (6), entre A ciência, como estrutura social que é, também
outros compararam a estrutura e a dinâmica da obedece a padrões como ocorre em outras
ciência com um imenso quebra-cabeças, instituições sociais. Merton (9—11) forneceu um
onde cada peça representaria uma unidade do quadro conceituai que permitiu identificar com
conhecimento científico. Nesse modelo, cada maior objetividade quais seriam os valores e a
peça serviria como base à colocação de organização característicos da ciência e
novas peças, caracterizando assim o como os mesmos poderiam afetar o seu
caráter cumulativo da ciência. desenvolvimento positiva ou negativamente.

Em termos mais práticos, cada peça do quebra-cabeças A comunicação científica, parte integrante dessa
representaria, nas próprias palavras de Solla Price estrutura, está assim, sujeita às influências, e
(3) ". . . the sort of unit contribution that is mesmo exigências, do conjunto de normas.
conventionally published in a scientific paper". Publicações científicas e cientistas são governados por
O conjunto de publicações científicas por sua vez, essas normas, não importa "transitem" por esta
formaria Uma espécie de rede, onde cada ou aquela unidade do conhecimento, sejam
publicação se relaciona a outra, através de da área da astronomia, ou da área da psicologia.
citações, por exemplo, e que podem permanecer
dentro dos limites de uma mesma unidade, A investigação científica, uma das principais atividades
ou podem extrapolá-los, indo reforçar novas desenvolvidas pelo cientista, passa por diversas
relações entre diferentes unidades do conhecimento. etapas. Da identificação do problema, que gera a
pesquisa, até a publicação dos resultados finais da
Ao conjunto de citações mais recentes de pesquisa, o cientista entra em contacto com
literatura, Solla Price (5) denominou frente de diferentes tipos de sistemas de comunicação. Segundo
pesquisa. Esta seria explicada a partir da análise da Meadows (12) estes podem ser abordados, de uma
literatura científica e suas relações, ou seja: maneira geral, como sistemas de comunicação
cada artigo publicado em um determinado ano, formal e sistemas de comunicação informal.
contém um conjunto de referencias (7), das Esta divisão, porém, não implica em isolamento
quais metade se relaciona de forma intermitente das partes. De um sistema para o outro existe
com cerca de metade dos artigos que foram publicados uma gradação, exemplificada no esquema 1 a seguir.
em anos anteriores; e metade relaciona fortemente o
artigo em questão com uma pequena parcela de Estes sistemas não são estanques. Suas relações formam
publicações mais recentes. Estas se constituem uma espécie de rede na qual fluem cientistas e
na mencionada frente de pesquisa. produtos, interagindo aqui e ali conforme as etapas
da pesquisa e as necessidades de troca de
Assim, poder-se-ia dizer que um dos parâmetros informações que estas possam acarretar. Apesar
para o estudo do processo de comunicação de uma certa rigidez das normas de comportamento
científica está nas publicações científicas e suas dentro da "sociedade científica", o cientista
relações. Um outro parâmetro estaria nos autores dispõe de liberdade para agir em toda a escala
das publicações e seu comportamento. simultaneamente e num fluxo contínuo.
Através do estudo de autores é possível
alcançar os mesmos resultados atingidos por No sistema de comunicação informal estão incluídos
meio da análise de trabalhos científicos e os contatos interpessoais, os telefonemas, as
assunto, por exemplo. Numa área como a Ciência cartas trocadas entre cientistas, as visitas
da Informação, que busca a si mesma, e em que inter-institucionais, as reuniões científicas (desde
os fatos se encontram basicamente no papel os congressos internacionais até pequenas reuniões
impresso — uma espécie de cópia carbono nem de grupos locais), etc.
sempre legível da realidade — talvez seja
lógica a tendência de orientar a busca Nas últimas décadas a comunicação informal vem sendo
de desenvolvimento teórico para as múltiplas foco de maior atenção por parte de toda a
relações que documentos possam ter, e, comunidade científica. À primeira vista, e numa
principalmente, para o estudo mais interpretação um tanto superficial, sua ascensão se
aprofundado da parte "real" da área: o autor. Esta deve a falhas no sistema de comunicação
orientação já se faz sentir em alguns centros de formal, que não atenderia às necessidades atuais
pesquisa, como se pode observar através do dos cientistas, que, no entender de Meadows (12),
experimento desenvolvido por Kaewlai (8), no fazem de uma rápida e acurada comunicação
qual as abordagens tradicionais de recuperação de um requisito fundamental da ciência moderna.
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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovao

Isto não quer dizer que a comunicação informai seja algo de cópias ou anais. Dentro da escala já vista, portanto,
de novo, ela até antecede a formal. A ciência também já sofreram também uma "filtragem".
não é fruto deste século. Mas a pressa em publicar,
o estilo de pesquisa em conjunto e em Ziman (13) alerta para a formalização de canais informais
instituições abertas, a centralização e a progressiva de comunicação e o abandono prematuro de fontes
"formalização" do informal, são características tradicionais em favor de uma agilização que o
consolidadas no século vinte. computador traria. Seu artigo não é tão
consubstanciado e nem tem a riqueza de dados
As informações veiculadas pelo sistema informal se do trabalho de Garvey et alii (14), mas analisa de maneira
caracterizam ainda, por maior rapidez e redundância. clara alguns contratempos que podem advir desse
Uma carta, por exemplo, atinge mais rapidamente fato. As normas de ciência, quando consideradas com
seu objetivo do que aguardar a publicação de resultados a tônica do extremismo, isto é, levadas excessivamente
de pesquisa. Além do que, são trocadas entre indivíduos a sério, ou desconsideradas, no entender de Merton
que tem interesse comum por determinado assunto. E (9—11) podem deteriorar a instituição científica.
até que a nova peça do quebra-cabeças seja
colocada, o grupo (ou grupos) de mesmo No sistema de comunicação formal estão incluídas
interesse estará refletindo sobre basicamente os mesmos fontes primárias e secundárias. Fontes primárias
problemas na busca de soluções. A este nível, a seriam, por exemplo, periódicos e livros,
informação ainda não sofreu "filtragens", as quais embora, na transição do sistema formal para o
se processam, como foi visto, a medida que super-formal, os livros pudessem ser
flui na escala informal >formal. Assim, incluídos neste último. Os livros, neste caso,
as comunicações a congressos guardam seriam considerados como uma abordagem do
características informais na sua forma de apresentação conhecimento já aceito e absorvido pela
oral e nos debates que podem acarretar, e guardam comunidade científica. Como se pode
características formais na sua divulgação através observar, a separação não pode ser rígida.
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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
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Fontes secundárias seriam os serviços de indexação e (14), os índices de citações, instrumentos altamente
resumos, responsáveis pelos periódicos de resumos formais, não costumam incluí-las. Pode ser que
(abstract journals), os serviços de alerta-corrente, isto se deva ao fato de que as comunicações
etc, que na escala já mencionada, se caracterizam como representem estágios intermediários de
veículos super-formais. As revisões da literatura, pesquisas, as quais, quando finalizadas são relatadas
no entanto, já são um caso a parte, Têm algumas em artigos e submetidas aos periódicos. Pode
características de literatura primária por implicarem, ser também que as comunicações sejam do
por exemplo, no trabalho de um ou mais maior interesse para os seus autores (garantir a
autores, que devem fazer uma apreciação prioridade?, maior segurança?) e de interesse
crítica de uma determinada área e apresentar uma indireto para a rede de comunicação, que
síntese do desenvolvimento desta, baseada na aguarda a forma final. Se assim o for,
literatura. Têm também características de sua valorização excessiva poderá causar danos a
literatura secundária por incluírem a bibliografia todo o sistema.
que deve representar o que, em termos de matéria
publicada, seja considerado como de "valor" Para divulgar suas pesquisas os cientistas também não
para o avanço da área. São, portanto, também escolhem de imediato algo já convencional
seletivas. Os serviços de indexação e resumos, como o periódico científico. A cada dia tornam-se
por exemplo, não implicam em trabalho mais numerosas as pré-edições (pre-prints) e as
de síntese e crítica, mas apresentam uma relativa comunicações a congressos, que podem vir
seletividade, que não chega, porém, ao nível a ser editadas ou não, e que geralmente
daquela encontrada nas revisões. Segundo contém resultados parciais de pesquisas em
Ziman (13) o periódico de resumos é o andamento.
único índice geral para o arquivo de uma disciplina.
Portanto, o material incluído em um periódico
de resumos, sofre um processo de "filtragem" Assim, são lançados na rede de comunicação, pequenos
brando, que aumenta de intensidade em relação às trabalhos cujos resultados ainda não foram
revisões, entendidas assim, como "filtros de amadurecidos, o que no entender de muitos,
qualidade". Ambos, no entanto, podem ser considerados principalmente no caso de comunicações a congressos,
veículos super-formais. será positivo pois a discussão dos mesmo levará a
modificações, ou até confirmações, benéficas.
Garvey et alii (14) procuram mostrar a importância da Além disso, a troca de informações a esse
comunição informal e de que maneira ela nível tem condições de agilizar seu fluxo. Isto
filtra para a formal, tanto nas ciências básicas, pode ser real e válido, mas pode, também,
como sociais. Ziman (13) procura alertar para o perigo depender de quem organiza o congresso, quem
dessa tendência, lembrando o quanto pode ser participa apresentando trabalhos, quem
importante para um cientista um livro, veículo formal, comparece para discuti-los, e o principal,
publicado há dez anos. Lembra ainda, o valor das se haverá ou não uma discussão dos mesmos
revisões da literatura, mais formais também, a nível científico, os "eu acho" tirados fora.
cujo papel de oferecer um quadro conceituai de
determinada área, se presta muito mais a
indicar tendências que vem sendo observadas, O cientista mantém sempre sua atenção voltada para
rumos que podem ser tomados, se constituindo, esses sistemas — formal e informal — pois são
enfim, em verdadeira fonte de sugerir novas pesquisas. os canais de comunicação a eles pertinentes,
os meios que utiliza não só para divulgar os resultados
da sua pesquisa, como também para obter a
Ziman (13) não exagera o papel das revisões, e sim informação que necessita. A maneira como essa interação
coloca-as no seu devido lugar. As revisões não é processada ressalta outras diferenças que podem
levam a prêmios por prioridade e originalidade. As ser observadas nos dois sistemas. Meadows (10),
revisões são frutos de amadurecimento em uma comentando estudo realizado por Garvey
área, não sofrendo, portanto, o perigo de e Griffith, relaciona diferenças identificadas pelos
serem afetadas por modismos inconseqüentes. dois últimos, as quais incluem o alcance das
E isto é muito importante já que, se a informações quando veiculadas nos diferentes
ciência é uma estrutura social, aquilo que canais, a possibilidade de armazenamento e
expressa vai, em sua finalização última, afetar toda a recuperação das informações, a atualidade das
sociedade. informações, seu nível de redundância e retroalimentação.

O exame dos veículos utilizados no sistema de


Curiosamente, apesar da grande proporção de comunicação formal reflete sua maior rigidez e controle.
comunicações anunciada nas pesquisas de Garvey et a. Por outro lado, a flexibilidade e fluidez do sistema
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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
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de comunicação informal, dificultam até mesmo o seu CITAÇÕES E NOTAS


estudo. Como, por exemplo, controlar informações
trocadas em cartas particulares e telefonemas? 1 BRONOWSKI, J - O senso comum da ciência.
Como avaliar a influência que esta troca de Trad, por Neil Ribeiro da Silva. Belo Horizonte,
informações pode exercer na investigação científica? Ed. Itatiaia; São Paulo, Ed. da Universidade
Os estudiosos do assunto têm lançado mão de de São Paulo, 1977, 126p.
vários métodos, entre eles, a entrevista,
o questionário, o diário, etc. Como se pode notar, 2 O termo "filtrada" aqui empregado significa um
estes métodos conduzem a uma participação processo que atua na ciência à semelhança do que
direta do cientista, o que não precisa ocorre com filtros de água. Ao invés de autores e/ou
ocorrer nos métodos empregados para estudo da editores (subjetividade) efetuarem um processo
comunicação formal: ela está registrada, e de seleção linear, a própria estrutura da
passível ainda, de recuperação e controie. Talvez seja ciência (objetividade! se encarrega de filtrar, pov
essa uma das razões da importância crescente de todo o espectro.da rede de comunicação
obras como "The Double Helix" (15), na qual científica, simultaneamente, o conjunto de
o próprio cientista relata e torna público sentido base -> ápice, representando o fluxo informal
o que ocorreu durante a pesquisa: "As I hope this ->• formal. Assim, a base conteria todos os autores,
book will show, science seldom proceeds in formal. Assim, a base conteria todos os autores,
the straightforward logical manner imagined by mas o ápice, somente aqueles da frente de pesquisa.
outsiders. Instead, its steps forward (and sometimes 3 SOLLA PRICE, D. - The nature of science. A
backward) are often very human events in which supplement to accompany: Goldsby, R.A. -
personalities and cultural traditions play major roles". Biology, New York, Harper & Row, 1976
Os relatos convencionais de pesquisa, artigos científicos p. 1-28.
por exemplo, mostram um encadeamento lógico de
etapas, que não incluem os obstáculos enfrentados pelo 4 SOLLA PRICE, D.J. de - O desenvolvimento da
cientista, os erros, as fontes de informação, inesperadas ciência. Trad, por Simão Mathias e Gilda
às vezes, que se constituíram em chave para aquilo que Maria Braga. Rio de Janeiro, Livros
buscava, as ansiedades, as interrupções, as pressões, Técnicos e Científicos, 1976. 96p.
enfim, todos esses aspectos que afetam o seu trabalho,
como afetariam o trabalho de qualquer outro ser 5 SOLLA PRICE, D.J. de - Networks of scientific
humano. papers. Science, 149 (3683): 510-5, jul
30, 1965.
Nos sitemas formais e informais o cientista pressiona
6 KUHN, T.S. — A estrutura das revoluções científicas.
e sofre pressões dos grupos que neles atuam.
Trad, por Beatriz Vianna Boeira e Nelson
Aqui entram os aspectos psicológicos, sociais,
Boeira. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1975. 262p.
econômicos, políticos e tudo o mais que
afeta uma sociedade. O cientista não é um ser
7 Em média cada conjunto é composto de cerca de 15
diferente. Circulando nesses sistemas
referências, das quais 12 são constituídas de artigos
ele participa daquilo que Merton (9—11)
denominou de corrida pela prioridade, tentando de periódicos, e as restantes, de livros, teses,
sempre contribuir para o conhecimento relatórios e trabalhos não publicados.
com uma pequenina peça que traga alguma
8 KAEWLAI, S. — An experiment in the construction ol
originalidade. Sua recompensa são
os prêmios que o próprio sistema da ciência a systematic author — name file for document
retrieval. Case Western Reserve University, Ohio,
instituiu, e que ele aceita, entre eles o
reconhecimento pelos pares. A ciência pode U.S.A., 1978. Tese de doutoramento. Comunicação
pessoal de Gilda Maria Braga.
não ter pátria, mas o cientista tem.
9 MERTON, R.K. — Priorities in scientific discovery
(1975) .In: The sociology of science;
Na corrida pela prioridade — na competição — o cientista
theoretical and empirical investigations. Chigago,
enfrenta uma série de barreiras. O ingresso na The University of Chicago Press, 1973.
carreira científica, a adaptação às normas,-o encontrar p. 286-324.
a instituição e a equipe ideais para o seu
desenvolvimento, a interação com outros grupos 10 MERTON, R.K. - Behavior patterns of scientists
de pesquisa, a publicação de suas pesquisas, (1968). In: The sociology of science;
enfim, todo esse conjunto de situações, theoretical and empirical investigations. Chicago,
medem não só sua capacidade e tendência para a pesquisa, The University of Chicago Press, 1973.
como também sua resistência emocional. p.325-42.
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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

11 MERTON, R.K. - The Matthew effect in science Bureaux e Library Association e veio substituir o
(1968), In: The sociology of science: "Library Science Abstracts", sendo seu primeiro
theoretical and empirical investigations. fascículo referente ao período janeiro/fevereiro
Chicago, The University of Chicago Press. 1973. de 1969. Publicação bimestral, caracteriza-se
p. 43B-59. como serviço de indexação e resumos, abrangendo a
Biblioteconomia, a: Documentação, a Ciência da
12 MEADOWS, A.J. — Communication in science. Informação e áreas correlatas. Adota o "Library and
London, Butterworths, 1974. 248p. Information Science Classification Scheme" do
Classification Research Group da Inglaterra,
13 ZIMAN, J.M. — Information, communication, incluindo em sua maior parte, material
knowledge. Nature, 224: 318-24, Oct. 25, referente a artigos de periódicos e comunicações
apresentadas em conferências.
14 GARVEY, W.O.; LIN, N, & NELSON, C.E. -
Communication in the physical and the social O ARIST, publicação americana, de propriedade da
sciences. Science, 170 (3963): 1166-1173, American Society for Information Science é editado
Dec. 11, 1970. atualmente pela Knowledge Industry Publications,
Inc., tendo surgido em 1966 com a publicação
15 WATSON, J.D. - The double helix. New York, New do volume um. Como o próprio nome
American Library, 1968. 143p. Relato Pessoal indica, é anual, caracterizando-se como obra de
sobre a descoberta da dupla hélice que forma revisão da literatura. Seu objetivo, conforme o que
a molécula do DNA. consta no prefácio de cada edição é "... to
describe and apprise the publications and trends
in the field of information science and technology".
2 HIPÓTESE
A série, que pretende englobar todos os aspectos do
Considerando-se que as comunicações apresentadas em
campo abrangido, obedece a um plano básico
reuniões científicas tem "valor científico"; e que
de divisão em grandes áreas, subdivididas em capítulos,
as revisões de literatura .são um "filtro de qualidade", ou
os quais trazem ao final a bibliografia respectiva.
seja, incluem o que apareceu de "mais importante",
Esporadicamente surgem capítulos especiais
isto é, de "valor científico" em um período de
dedicados a assuntos "do momento", ou seja,
tempo, levanta-se a seguinte hipótese:
que tenham adquirido maior vulto em determinado
a. A literatura informal, especificamente o período. Os capítulos básicos por sua vez, não se
conjunto das comunicações apresentadas em reuniões repetem necessariamente a cada volume. Quando
científicas, representa uma parte significativa da isto ocorre, o próximo autor é orientado no
estrutura de comunicação científica, devendo sentido de cobrir o material significativo publicado nos
portanto uma parcela desse conjunto filtrar-se até anos intermediários.
a literatura super-formal;
À primeira vista poderia parecer estranha a escolha de
b. Numa parcela do conjunto filtrado deve
uma fonte inglesa e uma fonte americana, quando
residir a frente de pesquisa.
se sabe que Inglaterra e Estados Unidos mantém
Tais premissas podem ser constatadas medindo-se a algumas divergências no que se refere a área
inclusão daquelas comunicações na literatura de da Ciência da Informação. Ocorre, entretanto,
revisão, utilizando-se a variável autor. que a nível de ciência essas divergências se
dispersam não afetando muito a diretriz geral da
3 MATERIAL área, seja esta qual for. Como já foi explanado na
Introdução, ciência não têm pátria, e mesmo
A área escolhida para teste da hipótese foi a Ciência da se considerando que os cientistas as têm, os
Informação tendo em vista a familiaridade com a mecanismos característicos da estrutura da ciência
mesma no que se refere à formação acadêmica e exercício funcionam como reguladores dessas diferenças.
profissional.
4 MÉTODO
Para a coleta de dados foram selecionadas como fontes,
duas obras de referência clássicas na área: o O levantamento de dados foi iniciado através do LISA.
"Library and Information Science Abstracts" (LISA) Foram analisados todos os fascículos compreendidos
e o "Annual Review of Information Science and no período janeiro/fevereiro de 1969 a maio/junho
Technology" (ARIST). de 1977, tendo sido a área restringida ao campo
"Information Storage and Retrieval. Cataloguing,
O LISA é editado em Londres por grupos da Classification, Indexing". Daí foram retiradas todas
Association of Special Libraries and Information as referências a comunicações publicadas em anais
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Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloisa Tardin Christovão
de congressos, reuniões, conferências, simpósios, e - arquivo AA'3: autores que registraram
demais eventos no gênero, quando assim caracterizados. comunicações (C) no LISA e somente outros
Portanto, comunicações publicadas em periódicos, tipos de trabalho (Ñ) no ARIST.
ou quaisquer outros meios, não foram consideradas.
A partir desta subdivisão o arquivo AA'3 foi isolado
O levantamento permitiu a constituição de um arquivo temporariamente, pois apesar de ser constituído
(A), ordenado alfabeticamente por autor. O de autores comuns, estes não tiveram suas
número de comunicações não corresponde ao número comunicações filtradas do LISA para o ARIST.
de entradas tendo em vista a eliminação de duplicatas
e o desmembramento de algumas referências que O passo seguinte se constituiu na listagem dos autores d
listaram em seus resumos vários autores e arquivos AA'1 e AA'2, onde houve filtramento, agora
respectivas comunicações (1). Foram também relacionando-os com as comunicações que apresentaram
eliminadas as comunicações publicadas anteriormente no período. As Tabelas 6 e 7 indicam o número de
a 1969. Isto só ocorreu porém no volume referente autores e comunicações que filtraram e que não
a 1969. filtraram, i.e., que ficaram retidas, assim como as
datas onde ocorreram as filtragens, tanto no LISA, come
O levantamento no LISA avançou até meados de 1977 a no ARIST.
fim de dar cobertura ao material publicado em fins
Os arquivos AA'1 e AA'2 foram considerados fundamen-
de 1976 (Tabela 1).
para a identificação da frente de pesquisa, já que apenas
De posse do arquivo A, o passo seguinte foi verificar a neles houve filtragem das comunicações, embora isto
inclusão dos seus autores nos volumes 5 (1970) a não queira dizer que o conjunto AA'3 tenha sido
12 (1977) do ARIST, que correspondem ao período encarado como não portador da frente de pesquisa. Nesse
abrangido pelo LISA. Essa verificação se deu arquivo, e nos dois subconjuntos de não filtrados (ÑF)
através dos índices do ARIST. O Esquema 2, dos arquivos AA'1 e AA'2, ou seja, onde as comunicaçõe:
a seguir, auxilia a visualização de cada etapa. ficaram retidas, a variável autor, principal neste trabalho,
foi mantida.
Em seguida, foram retiradas do ARIST as referências
Ainda se levando em conta os sub-arquivos de autores
pertinentes aos autores oriundos do LISA ali localizados,
comuns, foi feita comparação da listagem de seus
não mais havendo aqui a restrição a comunicações;
autores com as tabelas da frente de pesquisa em Ciência
ou seja, dos autores localizados no ARIST,
da Informação (em apêndice), identificada por Braga
foram retiradas todas as referências no período,
(2), com a finalidade de averiguar a medida de
correspondendo as mesmas aos seguintes tipos de
autores comuns.
trabalho: livros, capítulos de livros, artigos de
periódicos, relatórios técnicos, revisões e comunicações. Paralelamente, foi verificada a distribuição de autores e
Surgiu assim o arquivo A', constituído de autores de publicações no LISA e no ARIST, ano a ano,
comuns LISA/ARIST e autores pertencentes apenas objetivando a abordagem mais específica do universo
ao ARIST. Quanto aos trabalhos, estes foram em estudo.
divididos em dois conjuntos: conjunto C para
No que se refere aos autores, cuidou-se, inicialmente,
comunicações e conjunto Ñ para os demais tipos,
de identificar os conjuntos pertinentes a cada ano. Em
tendo sido eliminadas as duplicatas que
seguida, cada conjunto foi desmembrado em dois sub-
surgiram de um capítulo para outro dentro de
conjuntos: o de autores comuns, e o de autores que
um mesmo volume.
compõem somente o arquivo A (LISA), ou somente o
arquivo A' (ARIST). O critério foi idêntico tanto
Tendo em vista que o interesse primordial é a
para o LISA, como para o ARIST. Foi obtida
verificação de quais comunicações do LISA "filtraram"
assim a Tabela 8.
para o ARIST, desse ponto em diante, a observação
foi restringida aos autores comuns, listados na No que se refere às publicações, estas foram abordadas,
Tabela 2, e respectivos trabalhos. O arquivo de autores considerando-se:
comuns (AA') foi então, subdividido em três outros
arquivos (Tabelas 3,4 e 5) a saber: a) a relação entre o número de comunicações do
LISA e o número de trabalhos do ARIST
— arquivo AA' 1: autores que só apresentaram (Gráfico 1);
comunicações (C), tendo sido estas
registradas no LISA e no ARIST; b) a relação entre o número de comunicações do
LISA e o número de comunicações do ARIST
— arquivo AA'2: autores que além das comunicações (Gráfico 2); e
(C) registradas no LISA e no ARIST, também
apresentaram outros tipos de trabalhos c) o número de comunicações que filtraram do
(Ñ);e LISA para Q ARIST (Gráfico 3).
Ci. Inf., Rio de Janeiro. 8 (1): 3 - 36. 1979 9
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

/
AUTORES

FRENTE DE
PESQUISA

Convenções:
N autores cujas comunicações filtraram
ÑF autores cujas comunicações não filtraram

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CITAÇÕES E NOTAS Dos 490 autores do arquivo A, 213 (A1) não foram
localizados no ARIST. Assim, 277 (AA'1, ou
1 Observar, por exemplo, a seguinte entrada do LISA: 56.5% dos autores do arquivo a filtraram para arquivo
A'. O fato de no ARIST a busca ter sido efetuada
70/1101 Subject analysis for document finding a partir dos autores, e não ter sido restringida a
systems. In: Annual Seminar 7, Bangalore, comunicações, levou à identificação, através desses
Documentation Research and Training Centre, 277 autores, de mais 368 (A'l), categorizados como
1969,9-281. autores pertencentes apenas ao arquivo A', e que
The section contains the following papers: Subject somados aos autores comuns, constituem o total do
specialists' view of the universe of subjects: some arquivo A', ou seja, 645 autores. A estes correspondem
examples, by F.J. Devadason; Public health: 962 trabalhos, 293 pertencendo ao conjunto C e 669
development and structure, by R. Ahuja: ao conjunto N (2). No arquivo A' a média de
Psychology: development and structure, by M.P. comunicações por autor é de 0.4, e a de autor por
Sinha; Spiral of scientific method: a case study comunicação de 2.2, ou seja, no arquivo A', o número
in its application, by H.C. Revannasiddappa; de autores por comunicação é o dobro do arquivo A,
Resolution and class Stability of perpetual enquanto o número de comunicações por autor é a
classification in adaptive document finding system: metade.
a brief review, by V.P. Kapur; Subjects presenting
O arquivo AA', constituído dos 277 autores comuns
relation between 2 subjects, with particular
(Tabela 2), ao ser subdividido, apresentou os seguintes
reference to phase relation: case study, by A.
resultados:
Neelameghan and M,A. Gopinath; Energy isolate
and property isolate: problems in differentiation,
— arquivo AA'1 (Tabela 3: autores que só apresentaram
by A. Neelameghan; A problem in facet sequence
comunicações): 63 autores, ou 22.7% dos autores
in CC, by A. Neelameghan and M.A. Gopinath;
comuns, dos quais 51 tiveram suas comunicações
Computers and categorisation, by S.D. Mclntosh
filtradas e 12 não;
and D.M. Griffel; Postulate-based subject heading
for dictionary catalologue system, by G.
— arquivo AA'2 (Tabela 4: autores que apresentaram
Bhattacharyya and A. Neelameghan; Subject
comunicações no LISA e comunicações e trabalhos
heading and document finding system, by S.R.
no ARIST): 130 autores, ou 46.9% dos autores comuns,
Ranganathan. (Aslib).
dos quais 93 tiveram suas comunicações filtradas e
37 não ; e
2 BRAGA, G.M. - Relações bibliométricas entre a
frente de pesquisa (research front) e revisões
— arquivo AA'3 (Tabela 5: autores que apresentaram
da literatura: estudo aplicado a Ciência da
comunicações no LISA e somente outros trabalhos
Informação. Rio de Janeiro, 1972. 37p. Dissertação
no ARIST): 84 autores, onde não nouve filtragem.
de mestrado. Neste estudo, a frente de pesquisa
é identificada no sentido literatura periódica -*
ARlST, período 1966 - 1970. Note-se que a número de autores filtrados em AA'2 é
maior.

Assim, 144 autores, ou 51.9% (3) dos autores comuns,


tiveram comunicações filtradas do LISA para o ARIST, e
5 RESULTADOS 133 (48%) não. Desses comuns, dois terços, ou 66%,
vieram de AA'2 e apenas cerca de 34%, ou um terço, do
A Tabela 1 apresenta o número de entradas de arquivo AA'1.
comunicações registradas pelo LISA (IR Com.), o total de
todas as entradas dentro da área "Information Retrieval" Os 144 autores constituiriam a frente de pesquisa mais
(IR Total ) e o total ano a ano (Vol. Total). As entradas ativa da área. Os restantes 133 fariam também parte
de comunicações (1), num total de 446, representam, da frente de pesquisa, embora não se constituíssem em
no período analisado, cerca de 11,9% da área e 1.6% do seu núcleo. Eles filtraram do LISA para o ARIST,
material incluído pelo LISA. mas não foram as mesmas as fases de suas atividades,
que foram encontradas em uma fonte e outra.
O Esquema 3, a seguir, auxilia a visualização dos resultados
em sua forma mais rudimentar. Nas Tabelas 6 e 7, que indicam o volume de
comunicações filtradas e retidas nos arquivos AA'1 e AA'2,
As 446 entradas correspondem a 439 comunicações e foi observado que não há grandes diferenças entre a data
490 autores, e constituem o arquivo A. A média de da conferência (DC), a data de inclusão no LISA (DA)
comunicações por autor é 0.8, enquanto a de e a data de inclusão no ARIST (DA'). Na coluna DPA1
autores por comunicação é 1.1. (data de publicação dos anais — ARIST) não foi incomum
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3-36, 1979 11
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

ESQUEMA 3

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8(1): 3 -36,1979 12


Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloisa Tardin Christovao
encontrar o símboloA o qual indica, que nesse caso ao ARIST se valer da comunicação informal, ele chega
especificamente, o AR 1ST chegou à comunicação antes a ser, em alguns casos, mais rápido na inclusão de
que ela fosse publicada nos anais da conferência. material do que o LISA.

Assim é que o AR 1ST não precisa aguardar a publicação A comparação dos sub-arquivos de autores comuns
dos anais de conferências para citar comunicações (Tabelas 3,4 e 5) com as tabelas da frente de pesquisa
em seus capítulos, a exemplo do que ocorre com o em Ciência da Informação (em apêndice), identificada por
LISA. Por este motivo e por ser possível ainda Braga (4), permitiu isolar os seguintes autores comuns (5):

ARQUIVO AA'1

•"Matthews, F.W. "Ranganathan, S, R.

ARQUIVO AA'2

*"Armitage. J.E. "Landau, H.B. •Rush, J.E.


"Bennett, J.L. •"Leimkuhler, F.F. "Salmon, S. R.
"Berul, L. '"Lipetz. B.A. •"Salton, G.
"Borko, H. ""Lynch, M.F. "Saracevic, T.
*"Cuadra, C. "Martin, M.D. "Schultz, L.
'"Jackson, D.M. •"O'Connor, J. "Stangl, P.
""Kikjour, F.G. "Parker, E.B. "Treu, S.
""Kochen, M. '"Richmond, P.A. *"Wasserman, P.

ARQUIVO AA'3

"Aitchison, T.M. "Neelameghan, A. ""Sparck-Jones, K.


*Bottle, R.T. *"Perreault, J,M. '"Vickery, B.
•"Corbett, L. "Soergel, D. *Welsh,W.J.
•Mines, T.C.

Foram assim isolados 36 autores comuns, dos quais 2 arquivo AA'2, cujos autores se caracterizam por terem
pertencem ao arquivo AA'1; 24 ao AA'2; e 10 ao apresentado comunicações no LISA e comunicações
AA'3, o que corresponde a 12.9% do total do arquivo e trabalhos no ARIST.
AA' (277 autores). Quanto aos 26 autores comuns aos
arquivos AAM e AA'2, estes correspondem a 18%
da frente de pesquisa mais ativa: 144 autores (6).
A matriz abaixo resume a distribuição por arquivo e por
O maior índice de coincidência foi evidenciado no conjunto (7):

AUTOR AA'1 AA '2 AA'3

(*) 5 0 2 3
(") 14 1 10 3
(*") 17 1 12 4

36 24 10
Considerando-se que o período abrangido no margem de diferença de um arquivo para outro
levantamento efetuado por Braga (4) (1966 - 1970) observada nesta tabela, se deve ao fato de que o
coincide apenas em um ano com o período ora estudado ARIST repete referências de um volume para outro,
(1970 — 1977), e considerando-se ainda a flutuação além de ter fornecido maior riúrnero de autores
da frente de pesquisa, o índice de coincidência pelo motivo já exposto, enquanto o LISA, neste aspecto
das duas frentes de pesquisa é "baixo" aparentemente. é exclusivo, ou seja, uma vez publicada uma entrada
em um volume, esta não se repete mais. Tanto,
A Tabela 8 mostra a distribuição dos autores dos que se forem somados ano a ano os autores de A e A',
arquivos A e A' ano a ano, incluindo autores comuns serão obtidos 54]2 autores para A e 1251 para A' em
e autores pertencentes a cada arquivo separadamente. A contraposição aos 490 para A e 645 para A' iniciais.
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 ( 1 ) : 3 - 36, 1979 13
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

As médias anuais de autores encontrados só no LISA 7 Os autores assinalados com asterisco (*) são
ou só no ARIST são, respectivamente, 34.6 e 62.4. coincidentes com os autores do conjunto oriundo
Em relação aos totais de autores encontrados em da literatura periódica (Tabela 3 do apêndice);
cada fonte as médias são: 67.6 para o LISA e 156.4 para os assinalados com aspas ("), do ARIST
o ARIST. (Tabela 2 do apêndice); e os assinalados com
asterisco e aspas (*"> são comuns aos dois
Quanto às médias de autores comuns, estas são: 33 para primeiros conjuntos (Tabela 4 do apêndice).
o LISA e 94 para o ARIST.
6 CONCLUSÕES
Quanto às comunicações, das 439 identificadas no LISA,
111, ou 25.2%, filtraram para o ARIST. Estas, por
Tendo em vista os resultados obtidos foi possível
sua vez, representam 37.8% das comunicações
comprovar a hipótese levantada.
localizadas no ARIST e 11.5% do total de trabalhos
do arquivo A' (962).
O fato de se ter partido de um núcleo relativamente
O Gráfico 1 mostra o número de comunicações do LISA "pequeno" de autores e respectivas comunicações,
em relação ao número de trabalhos do ARIST. O representando 11.9% da área "Information Retrieval" e
Gráfico 2, o número de comunicações de ambos os 1.6% de todo o material incluído pelo LISA no
arquivos. O Gráfico 3, o número de comunicações que período, não impediu que se chegasse à identificação
filtraram em ambos os arquivos. da frente de pesquisa.
Não parece haver identidade de comportamento das duas Assim, foi possível concluir queo sistema de comunicação
fontes nesses gráficos. No Gráfico 1 o número de científica contém componentes como se fosse uma
comunicações no LISA não é diretamente proporcional espécie de engrenagem que, quando devidamente acionada
ao número de trabalhos do ARIST: de 1970 para 1971 pode servir a múltiplas funcções. E uma delas seria se
diminuiu o número de comunicações do LISA e comportar como "filtro de qualidade". Ou seja, o sistema
aumentou o número de trabalhos no ARIST. Nos de comunicação científica comporta tudo o que nele é
Gráficos 2 e 3 observa-se idêntico fenômeno. produzido — quantidade — mas seus mecanismos
CITAÇÕES E NOTAS característicos cuidam de, gradativamente, reduzir a
quantidade até chegar a um nível de "qualidade",
1 Conforme o explicado na parte de método, o representado pelo que filtrou: a frente de pesquisa.
número de comunicações não corresponde
ao número de entradas, tendo em vista a Além disso, parece clara a importância da literatura
eliminação de duplicatas e o desmembramento informal, no caso as comunicações científicas,
de algumas referências que listaram em seus que independem do registro em fontes super-formais
resumos vários autores e respectivas como o LISA, para atingir a literatura de revisão,
comunicações. outro veículo super-formal, que como foi explicado
2 Conjunto C: comunicações; conjunto N: outros anteriormente, conteria o que existe em termos de
tipos de trabalhos que não comunicações. "qualidade" na área, tendo já retido, em seu papel de
elemento do filtro, grande parte da literatura não
3 Solla Price, no artigo "Networks of scientific considerada como sendo de "qualidade".
papers", constatou que 70% da literatura
científica citada refere-se ao conjunto total de Pelo observado no Esquema 3, vários seriam os
documentos já publicados, e que 30% são caminhos que poderiam ter sido adotados para se
referências altamente seletivas da literatura "estabelecer" uma frente de pesquisa. A escolha de um
recente. caminho, da maneira como foi feita e explicada, pode
ter um certo grau de arbitrariedade, mas também não há
4 B RAGA, G. M. — Relações bibliométrícas entre a como comprovar se este ou aquele caminho, dentro
frente de pesquisa (research front) e revisões do processo de filtragem, seria mais, ou menos, arbitrário.
da literatura; estudo aplicado à Ciência da
Informação. Rio de Janeiro, 1972. 37p. O importante é que a estrutura da comunicação científica
Dissertação de mestrado. é independente do que possa ocorrer na comparação
de um mesmo tipo de conjunto, ou independente do que
5 Braga utilizou dois conjuntos de fontes:
possa ocorrer no interior de cada conjunto, estando,
revisões da literatura (R), tendo sido analisadas
portanto, mais voltada para o que possa ser observado
apenas as incluídas no ARIST; e periódicos
nas relações de um conjunto determinado para
(P) no campo da Ciência da l nformação.
outro de maneira geral.
6 Esse percentual é muito próximo dos 19%
encontrados por Braga, e referentes ao grau de O método, que conforme esta primeira observação,
coincidência de suas duas frentes de pesquisa, dispensa a manipulação do volume de dados contido
quais sejam, a oriunda do ARIST, e a oriunda em um índice de citações, por exemplo, necessita ainda de
da literatura periódica. alguns testes.
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979
14
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Estes se constituiriam, por exemplo, na exploração em MEADOWS, A. J. Communication in science. London,


maior profundidade daquilo que no Esquema 3 não Butterworths, 1974, 248p.
foi desenvolvido, tendo em vista o objetivo da dissertação.
MENARD, H. W. Science:growth and change. Cambridge,
Assim, fazem-se necessários, principalmente, estudos Harvard University Press, 1971, 215p. -
que abordem o comportamento dos autores em
termos de co-autoria (quem escreve com quem e o que) MERTON, R.K. The sociology of science; theoretical and
e estudos que investiguem as relações das comunicações empirical investigations. Chicago, The University
dos autores do arquivo AA' 3 (autores comuns que of Chicago Press, 1973. 605p.
apresentaram comunicações no LISA e somente
outros trabalhos no ARIST), encontradas no LISA, NAR IN, F. Evaluative bibliometrics; the use of publication
com o tipo de trabalho, desses mesmos autores, and citation analysis in the evaluation of scientific
encontrado no ARIST. activity. Cherry Hill, Computer Horizons, Inc.,
1976.338p.
A importância do método reside no fato de que é
possível "filtrar" literatura científica ao invés de PAO, M.L. A quality filtering system for medical
selecioná-la. As grandes bases de dados literature. Journal of Medical Education, 50:353-9,
(Chemical Abstracts, BIOSIS, MEDLARS etc), 1975.
centralizadoras de tudo o que se publica nas
diferentes áreas, vêm gerando uma série de SARACEVIC, T. Five years, five volumes and 2345 pages
controvérsias. São discutidos, principalmente, os of the Annual Review of Information Science and
critérios de seleção, tendo em vista o volume, Technology, information Storage & Retrieval, 7:
i.e., quantidade de literatura; e os custos, ocasionados 127-39, 1971.
pelo tratamento do volume de dados (processamento,
saída etc). Dessa maneira, os "filtros de qualidade" SARACEVIC, T. ed. Introduction to information science.
parecem ser uma solução de aplicação imediata. New York, Bowker, 1970. 75p.

SOLLA PRICE, D.J. de O desenvolvimento da ciência


7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Trad, por Simão Mathias e Gilda Maria Braga. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Cientíticos, 1976. 96p.
BRAGA, G.M. Relações bibliométricas entre a frente de
pesquisa (research front) e revisões da literatura: SOLLA PRICE, D.J. de The nature of science. A
estudo aplicado a Ciência da Informação. Rio supplement to accompany: Goldsby, R.A. — Biology
de Janeiro. 1972. 37p. Dissertação de mestrado. New York, Harper & Row, 1976. p. 1-28.

BROIMOWSKI, J. O senso comum de ciência. Trad, por SOLLA PRICE, D.J. de Networks of scientific papers.
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CRANE, D. Invisible colleges; diffusion of knowledge in ABSTRACT


scientific communities. Chicago, University of
Chicago Press, 1972. 213p. Informal communication, as represented by conference
papers is an important subset of the scientific
EDWARDS, T. Library and information science abstracts; communication system. Part of this set filters through
a new service for librarians and documentalists. the system and reaches the super-formal literature,
Library Association Record, 71 (2):41-3, Feb. 1969. i.e., reviews. This filtered part contains the
research front. These statements can be verified
GARVEY, W.D.; LIN, N. & NELSON, C.E. Communication by measuring, via the author parameter, the citation
in the physical and the social sciences. Science, 170 of conference papers in reviews. The conference
(39631:1166-1173, Dec. 11,1970. papers indexed in both LISA and ARIST (1969 - 1977)
were identified. The filtering process was formed by a
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. Trad, series of compressions which activated the inbuilt
por Beatriz Vienna Boeira e Nelson Boeira. literature filters; the research front was thus
São Paulo, Perspectiva, 1975. 262p. identified.
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979
15
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

TABELAS E GRÁFICOS

T A B E L A 1

NÚMERO DE ENTRADAS NO LISA

IR IR VOL.
ANO COM. TOTAL TOTAL

1969 *1 240 2567

1970 32 280 2858

1971 22 449 2619

1972 83 490 3177

1973 29 410 3037

1974 97 563 3837

1975 35 480 3870

1976 72 494 3781

* - 1977 75 315 1942

T O T A L 446 3721 27688

* Excluídas 39 entradas referentes a 1967 e 1968

* * Até maio / junho

TABELA 2

AUTORES COMUNS LISA/ARIST (ARQUIVO AA')

Ahlgren, A. E. Bennett, J. L. Buchinski, E.


Aitchison, J. Berul, L. Buckle, D.G. R.
Aitchison, T. M. Beyssac, R. Buhr, L.R.
Ames, J. L. Bloch, U. Burgis, G. C.
Armitage, J. E. Bohnert, L.M. Butler, B.B.
Arntz, H. Borgman, C. L. Cape, J.D.
Atherton, P. Borko, H. Caponio, J. F.
Austin, D. Borkowski, C. Carlson, W.T.
Back, H. B. Bottle, R, T. Carroll, J. M.
Bakewell, K.G.B. Briggs, R. B. Cheydleur, B. F.
Barker, F. H. Brisner, 0. Chin, Y.H.
Batten, W. E. Brodman, E. Christophers, R.A.
Batty, C.D. Brooks, A.A. Citroen, C. L.
Beckman, M. Brown, C.P. Clarke, D. C.
Benenfeld, A. R. Brown, P. L. Clement, H.E.A.
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3- 36, 1979 16
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Cook, C.D.
Cook, K.H.
Cooke, G.A.
Corbett, L.
Hoffman, E.
Corva,W.R.
Holm, B.E. Michael, M.E.
Crowe, A.J.
Holmes, P.L. Miller, B.
Cuadra, C.A. Miller, E.W.
Horsnell, V.
Curran, AT. Mittman, B.
Hunt, B.
Dahlberg, I. Morgan, P.
Ide, E.
Datta, S. Moureau, M.
Irvine, R.
Delanoy, D.D. Moyne, J.A.
Isotta, N.E.C.
Del Frate, A.A.
Jackson, D.M. Neelameghan, A.
DeRegt,W.F.
Joerger, R.E. Negus, A.E.
De Varennes, R.
Johnson, M.F. Neufeld, M.L
Dexter, M.E.
Jolliffe, J.W. Neville, H.H.
Dolby, J.L.
Jones, K.P. Nichelsen, H.
Downing, J.C.
Junkins, K. Nickelsen, I.
Drew, S.J.
Katter, R.V. Norris, J.A.
Durkin, K.
Keenan, S. O'Connor, J.
Egeland, J.
Kenney, B.L. Olle, T.W.
Elman, S.A.
Keplinger, M.S. Olney, J.
Emmons, K.M, Kilgour, F.G. Packer, K.H.
Falk, H. Koch, K.H. Parker, E.B.
Falkenberg, G. Kochen, M. Pearson Jr., K.M.
Farradane, J. Kohler, C. Penniman, W.D.
Fenichel, C. Koster, C.J. Penry, J.K.
Field, B.J. Krulee, G. Pensyl, M.E.
Firschein, O. Kugel, P. Perreault, J.M.
Flury.W.R. Kunkel, B. Petrarca, A.E.
Foskett, D.J. Kwok, K.L. Petrie, J.H.
Foster, W. R. Landau, H.B. Pflueger, M.L.
Freeman, R.R. Landau, R.M. Phillips, C.M.
Fried, J.B. Landry, B.C. Porter, R.J.
Friedman, M.H. Larkworthy, G. Preece, S.E.
Frierson, E. Lawford, H. Preschel, B.M.
Fritz, R. Lay, W.M. Pullen, K.A.
Fugmann, R. Lee, E.S. Pulsifer, J.S.
Girard, A. Lehot, P. Radwin, M.S.
Classman, D.M. Leiderman, E.B. Rae, P.D.J.
Gluchowicz, Z. Leimkuhler, F.F. Ramamoorthy, C.V.
Guthrie, G.D. Lelvis, G.C. Ranganathan, S.R.
Hagerth, S.A. Lewis, P. Reed, S.
Hall, A.M. Linford, J.E. Resnikoff, H.L.
Hall, A.R. Lipetz, B.A. Richmond, P.A.
Hansen, I.B. Lloyd, G.A. Riddle, J.T.
Hargrave, C.W. Long, P.L Rigby, M.
Harmon, G. Lorenz, J.G. Rolling, L.N.
Heaps, D.M. Lynch, M.F. Rush, J.E.
Heilik, J. Lyon, C.C. Salisbury, B.A.
Henderson, D.D. MacDonald, R.W. Salmon, S.R.
Herr, J.J. Majcher, M. Salton, G
Hersey, D. F. Marcus, R.S. Samuelson, K.
Hillman, D.J. Martin, J.S. Saracevic, T.
Hines.T.C. Martin, M.D. Schenk, H.R.
Hitchingham, E.E. Martin, T.H. Schneider, J.H.
Hjerppe, R. Martin, W.A. Schuegraf, E.J.
Hodges, B.J. Martinez, S.J. Schultz, L.
Hoffman, C.W. Matthews, F.W. Schwarzlander, H.
Mazella, A. Seetharama, S.
McAllister, C. Small, H.G.
McCarn, D.B. Small, H.G.
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Smith, P.P. Taylor, K.F. Weber, J.


Snyderman, M. Teitelbaum, P. Webster, J.
Soergel, D. Tell, B.V. Weeks, R.
Sparck-Jones, K. Thompson, D.A. Wellisch, H.H.
Spancer, J. R. Tom, E. Welsh, W.J.
Stalcup, W.S. Tomberg, A. Wente, V.A.
Stalder, E.W. Tompkins, H.E. Wessel, A.E.
Standera, 0. Trapani, J. West, L.E.
Stangl, P. Tressel, G.W. Wild, D. U.
Stevens, M. E. Treu, S. Wilson, T. D.
Stierwalt, R.E. Vader, W.M. Winter, J.H.
Stiles, H. E. Van Hoesen, M.J. Wish, J. R.
Stiller, J.D. Veal, D.C. Wish, M.A.
Stirling, K.H. Vernimb, C.O. Wolters, P. H.
Summit, R. K. Vickery, B.C. Woods, R.G.
Svenonius, E. Wagner, G. Wyatt, B. K.
Sylvestre, G. Waite, D. P. Wyman, J.
Szentirmay, P. Wanger, J. Yeates, E.J.
Tague, J. M. Wasserman, P. Zunde, P.
Tarrr D. Wax, D. M.

TABELA 3

AUTORES COMUNS LISA/ARIST QUE SÓ APRESENTARAM COMUNICAÇÕES (ARQUIVO AA' 1)

Ahlgren, A.E. Margrave, C.W. Rae, P.D.J.


Ames, J. L. Hederson, D. D. Ranganathan, S. R.
Bloch, U. Hoffman, C. W. Reed, S.
Borgman, C. L. Joerger, R.E. Riddle, J.T.
Brown, C.P. Junkins, K. Salisbury, B. A.
Cape, J. D. Krulee, G. Smith, P.P.
Cheydleur, B.F. Kunkel, B. Stiles, H.E.
Clement, H.E.A. Landau, R. M. Stiller, J. D.
Corya, W. R. Lee, E.S. Tarr, D.
Del Frate, A.A. Lehot, P.G. Teitetbaum, P.
Dexter, M. E. Leiderman, E. B. Tom, E.
Drew, S.J. Lelvis, G.C. Tompkins, H.C.
Durkin, K. Majcher, M. Trapani, J.
Emmons, K. M. Matthews, F.W. Van Hoessen, M.J.
Falk, H. Mazella, A. Weber, J.A.
Falkenberg, G. Miller, B. Webster, J.
Fenichel, C. Moureau, M. Weeks, R.V.
Flury, W.R. Norris, J. A. Wish, J. R.
Girard, A. Pflueger, M. L. Wisk, M.A.
Glassman, D. M. Pullen, K.A. Wyman, J.
Hagerth, S.A. Radwin, M.S. Yeates, E.J.

Ci. Inf., Río de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 1979


18
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

TABELA 4

AUTORES COMUNS LISA/ARIST QUE APRESENTARAM COMUNICAÇÕES


NO LISA E COMUNICAÇÕES E TRABALHOS NO ARIST (ARQUIVO AA '2)

Armitage, J.E. Hitchingham, E. E. Penry, J. K,


Atherton, P. Hjerppe, R. Pensyl, M. E.
Austin, D. Hodges, B.J. Petrarca, A.C.
Barker, F.H. Holm, B. E. Petrie, J. H.
Batten, W. E. Holmes, P. L. Porter, R.J.
Batty, C. D. Horsnell, V. Preece, S.E.
Beckman, M. Hunt, B. Pulsifer, J.S.
Benenfeld, A.R. Ide, E. Resnikoff, H. L.
Bennett, J. L. Isotta, N.E.C. Richmond, P.A.
Berul, L. Jackson, D. M. Rigby, M.
Borko, H. Johnson, M. F. Rolling, L.N.
Borkowski, C. Jolliffe, J.W. Rush, J.E.
Brisner, 0. Katter, R.V. Salmon, S. R.
Brodman, E. Keenan, S. Salton, G.
Buchinski, E. J. Kenney, B. L. Samuelson, K.
Burgis, G.C. Kilgour, F. G. Saracevic, T.
Butler, B. Kochen, M. Schneider, J.H.
Caponio, J. F. Kugel, P. Schultz, L.
Carlson, W.T. Kwok, K. L. Stalcup, W.S.
Clarke, D.C. Landau, H. B. Stalder, E.W.
Cook, K. H. Lay, W. M. Standera, O.
Cooke, G.A. Leimkuhler, F. F. Stangl, P.
Cuadra, C. Lipetz, B.A. Stevens, M. E.
Curran, AT. Lloyd, G.A. Stirling, K.H.
Dahlberg, I.A. Long, P. L Summit, R. K.
De Varennes, R. Lynch, M. F. Sylvestre, G.
Dolby, J. L. Marcus, R.S. Taylor, K.F.
Egeland, J. Martin, J.S. Tell, 8. V.
Farradane, J.E.L. Martin, M. D. Tomberg, A.
Firschein, O. Martin, T. H. Treu, S.
Foster, W. R. Martin, W.A. Veal, D.C.
Freeman, R. R. Martinez, S.J. Vernimb, C.O.
Fried, J.B. McAllister, C. Waite, D.P.
Friedman, M. H. McCarn, D.B. Wanger, J.
Frierson, E. Miller, E.W. Wasserrnan, P.
Fritz, R. Mittman, B. Wax, D.
Gluchowicz, Z. Moyne, J. A. Wellisch, H.
Guthrie, G. D. Negus, A.E. Wente, V.A.
Hansen, I.B. Neufeld, M. L. West, L.E.
Harmon, G. O'Connor, J. Wilde, D. U.
Heaps, D. M. OIle, W. T. Wyatt, B. K.
Herr, JJ. Parker, E. B. Zunde, P.
Harsey, D. F. Pearson, K.
Hillman, D.J. Penniman, W. D.

TABELA 5

AUTORES COMUNS L1SA/ARIST QUE APRESENTARAM COMUNICAÇÕES


NO LISA E SOMENTE OUTROS TRABALHOS NO ARIST (ARQUIVO AA'3)

Aitchison, J. Beyssac, R. Brooks, A.A.


Aitchison, T.M. Bohnert, L.M. Brown, P. L.
Back, H.B. Bottle, R.T. Buckle, D.G.R.
Bakewell, K.G.B. Briggs, R.B. Buhr, L.R.
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8(1):3-36, 1979
19
Da comunicação informal à comunicação formal : identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

Carroll, J.M. Kohier, C. Schuegraf, E.G.


Chin, Y.H. Koster, C.J. Schwarzlander, H.
Christophers, R. A. Landry, B.C. Seetharama, S.
Citroen, C. L. Larkworthy, G; Small, H.
Cook, C.D. Lawford, H. Snyderman, M.
Corbett, L. Lewis, P. R. Soergel, D.
Crowe, A.J. Linford, J. E. Sparck-Jones, K.
Datta, S, Lorenz, J. G. Spencer, J. R.
Delanay. D. D. Lyon, C.C. Stierwa/t, R. E.
De Regt, W. F. Mac Donald, R.W. Svenonius, E.
Downing, J.C. Mcgill, MJ. Szentirmay, P.
Elman, S.A. Michael, M. E. Tague, J.M.
Field, B.J. Morgan, P. Thompson, D. A.
Foskett, D.J. Neelameghan, A. Tressel, G.W.
Fugmann, R. Neville, H. H. Vaden, W. M.
Hall, A.R. Nickelsen, H. Vickery, B.
Heilik, J. Nickelsen, 1. Wagner, G.
Hines, T.C. Olney, J. Welsh, W.J.
Hoffman, E. Perreault, J.M. Wessel, A. E.
Irvine, R. Phillips, C.M. Wilson, T.D.
Jones, K. P. Preschel, B.M. Winter, J.H.
Keplinger, M.S. Ramamoorthy, C. V. Wolters, P.H.
Koch, K. H. Schenk, H. R. Woods, R. G.

TABELA 6

COMUNICAÇÕES FILTRADAS E NÃO FILTRADAS NO ARQUIVO AA'1

AUTOR A' DA DA' DPA DPA'

Ahlgren, A.E. 2 3 2 76 76 75 75 75
Ames, J. L. 1 1 1 71 71 70 0 69
* Bloch, U. 1 1 0
Borgman, C. L. 1 1 1 76 76 75 75 75
Brown, C. P. 1 1 1 76 76 75 75 75
* Cape, J. D. 1 1 0
Cleydleur, B. F. 1 1 1 76 76 75 75 75
* Clement, H.E.A. 1 1 0
Corya, W. L. 1 1 1 76 76 75 75 75
Del Frate, A.A. 1 1 1 74 74 73 73 73
Dexter, M. E. 1 1 1 70 70 69 69 69
Drew, S.J. 1 1 1 76 76 76 75 75
Durkin, K. 1 1 1 75 75 74 74 74

(t) Convenções:
A comunicações arquivo A
A' comunicações arquivo A'
F comunicações que filtraram
DA data de inclusão no LISA
DA' data de inclusão no ARIST
DPA data de publicação dos anais (LISA)
DPA' data de publicação dos anais (ARIST)
DC data da conferência

*autores cujas comunicações não filtraram do LISA para o ARIST


CL Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979
20
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloisa Tardin Christovão

TABELA 6 (cont.)

AUTOR A A' F DA DA' DPA DPA' DC

Emmons, K . M . 11 1 76 76 75 75 75
Falk. H. 1 1 1 72 71/73 70 0/70 70
Falkenberg, G. 1 2 1 75 77 75 75 74
Fenichel, C. 1 2 1 72 72/74 71 71 71
Flury,W.R. 1 1 72 71 70 0 70
* Girard, A 1 <t>
Glassman, O.M. 1 1 72 72 71 71 71
* Hagerth, S.A. 1 0
* Hargrave, C. W. 1 0
Henderson, O.D. 1 72 71 70 0 70
Hoffman, C.W. 1 70 70 69 69 69
Joerger, R. E. 1 72 71 70 0 70
Junkins, K. 1 72 71 70 0 70
Krulee, G. 1 70 70 69 69 69
Kunkel, B. 2 2 2 76 76 75 75 75
Landau, R.M. 4 74 74 73 73 73
Lee, E.S. 1 76 76 75 75 75
* Lehot, P.G. 1 0
Leiderman, E.B. 1 72 71 70 0 70
Lelvis, G.C. 1 76 76 75 75 75
Majcher, M. 1 76 76 75 75 75
Matthews, F.W. 3 1 72 71/72 70 0/70 70
Mazella, A. 2 1 76 76 75 75 75
Miller, B. 2 2 2 76 76 75 75 75
* Moureau, M. 1
Morris, J.A. 1 1
* 72 71 70 0 70
* Pflueger, M. L. 1 0
Pullen, K.A. 1 1 70 70 69 69 69
Radwin, M.S. 1 1 74 74 73 73 73
Rae, P. D J. 1 1 72 71/72 70 0/70 70
* Ranganathan, S.R. 2 1 0
Reed, S. 1 1 71 71 70 70 70
Riddle.J.T. 1 1 74 74 73 73 73
Salisbury, B.A. 1 1 70 70 69 69 69
Smith, P.P. 1 1 72 71 70 0 70
Stiles, H. E. 1 1 70 70 69 69 69
Stiller, J. D. 1 1 72 71/72 70 0/70 70
Tarr, D. 1 1 75 77 74 74 74
Teitelbaum, P. 1 1 76 76 75 75 75
Tom, E. 1 1 71 71 70 70 70
Tompkins, H. E. 1 72 71/73 70 0/70 70
Trapani, J. 1 76 76 75 75 75
Van Hoesen, M.J. 1 76 76 75 75 75
* Weber, J.A. 1 0
Webster, J. 1 1 76 76 75 75 75
* Weeks, R.V. 1 0
Wish, J. R. 1 1 76 76 75 75 75
Wish, M.A. 1 1 76 76 75 75 75
Wyman, J . 1 1 1 70 70 69 69 69
Yeates, E.J. 1 2 1 76 76 75 75 75
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979
21
TABELA 7 (cent.)

AUTOR A A' F DA DA' DPA DPA' DC

Taylor, K. F. 1 1 1 70 70 69 69 69
Tell, B. V. 1 4 1 70 70 69 69 69
* Tomberg, A. 1 5 0
Treu, S. 1 2 1 73 72 71 0 71
Veal, Die. 2 4 2 72,75 72,76 72,74 0,74 71,73
Vernimb, C.O. 3 4 1 70 71 70 70 69
Waite, D.P. 1 1 1 76 75/76 75 0/75 74
Wanger, J. 1 2 1 76 76 75 75 75
* Wasserman, P. 1 1 0
Wax, D. 1 2 1 76 76 76 75 75
*Wellisch, H. 2 1 0
Wente, V.A. 1 3 1 73 72/74 71 0/71 71
West, L. E. 1 1 1 70 70 69 69 69
Wilde, D. U. 1 4 1 76 76 75 75 75
Wyatt, B. K. 2 5 2 72,75 72,76 72,74 0, 74 71,73
Zunde, P. 1 3 1 70 70 69 69 69
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloisa Tardin Chnstovão

GRÁFICO 1

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES NO LISA E NÚMERO DE TRABALHOS NO ARIST


Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

GRÁFICO 2

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES NO LISA E NO ARIST

LISA:

ARIST:

30
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloisa Tardin Christovão

GRÁFICO 3

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES QUE FILTRARAM NO LISA E NO ARIST

Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 1979


31
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

APÊNDICE

RELAÇÕES BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA E REVISÕES DA LITERATURA

TABELA 2

FRENTE DE PESQUISA DO ARIST


18 pontos Leimkuhler, F F Slack, WV
Lancaster, F W Lindberg, OAB Soergel, D
1 1 pontos Lipetz, B-A Tewlow, JS
Doebler, PD Pizer, l H Veaner, AB
10 pontos Simmons, R F Webb, JW
Kilgour, F Sparck-Jones, K Williams, WT
9 pontos Swanson, D R Wood, D N
Avram, HD Vickery, BC 3 pontos
Bundy, ML Wiswesser, WJ Abelson, PH
Garvey, WD 4 pontos Aines, AA
Rees, AM Altmann, B Aitchinson, TM
Salton, G Artandi, S Armítage, JE
8 pontos Barnett, GO Asheim, LÊ
Griffith, BC Bennett, D Ausman, R K
Wasserman, P Bhattacharyya, G Baker, DB
7 pontos Bolt, RA Baker, NR
Allen, TJ Brookes, BC Bering, EA Jr
Becker, J Caless. TW Blagden, JF
Caceres, CA Caras, G J Bloomfield, M
Head, R V Chernyi, Al Boaz, M
Lesk, ME Coates, EJ Brenner, EH
Lynch, MF Collen, M F Brodman, K
Neelameghan, A Curtice, R M Buckland, MK
Pings, V Davis, CH Catalano, SD
6 pontos Dougherty, R M Cooper, M
Borko, H Hager, G P Cooper, WS
Bromberg, E Kimber, RT Corbett, L
Dammers, H F Kochen, M Cummings, MM
Garfield, E Lance, GIM Fairthorne, RA
Rogers, F B Lefkovitz, D Fasana, PJ
Tate, FÃ Liston, DM Jr Frarey, C J
Weizenbaum, J Martin, MD Goffman, W
5 pontos Matthews, F W Graziano, EE
Allen, SI Miller, JG Grossman, A
Barnard, AJ Jr Nugent, WR Gull, CD
Bennett, J L O'Connor, J Hayes, R M
Berul, LH Olson, E E Herring, C
Bobrow, DG Orr, RH Hoffman, PG
Cain, AM Perreault, JM Holzbauer, H
Carter, L F Pierce, RJ Hutchisson, E
Chamis, AY . Ranganathan, SR Jackson, DM
Comptom, BE Rubinoff, M Jahoda, G
Cuadra, CA Salmon, S Jordan, J R
Herner, S Saracevic, T Katz, JJ
Jones, PE Schultz, L Kirk, DB
Kent, A Shera, J Knox, WT
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3-36, 1979 32
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

TABELA 2 (cont.)

Korein, J Osgood, CE Smith, FR


Kuno, S Paisley, WJ Smith, J R
Lamsòn, BG Parker, EB Stanfel, LÊ
Landau, HB Parker, RH Stevenson, CG
Levy, GC Parkins, PV Tagliacozzo, R
Licklider, JCR Parks, WG Taylor, RS
Long, JM Pasternack, S Thomson, LH
Maier, JM Perez-Vitoria, A Traub,JF
Maizell, RE Peterson, S L Treu, S
Maloney, JV Jr Richmond, PA Trueswell, RW
Markuson, BE Rosenberg, M Van Cura, LJ
Wlarron, BA Rothery, B
VanOot, JG
Marron, H Shank, R
Shubin, H Walker, PD
Menzel, H
Morgan, H L Shumway, RH Wall, E
Murdock, JW Skolnik, H Wolfe, HC
Nitecki, JZ Slamecka, V Wolff-Terroine, M

RELAÇÕES BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA E REVISÕES DA LITERATURA

TABELA 3

FRENTE DE PESQUISA DOS ARTIGOS DE PERIÓDICOS

23 pomos 14 pontos 10 pontos


Kilgour, FG Tate, FÃ Becker, J
Lynch, M F Oe Germaro, R
22 pontos 12 pontos Lefkovitz, D
Brookes, BC Dougherty, RM Raisig, LM
17 pontos Goffman, W Sher, I
Salton, G Jackson, DM
16 pontos Line, MB 9 pontos
Bundy, ML Pizer, I H Barnard, AJ
Wood, DN Bryan, H
15 pontos 7 7 pontos Cooper, WS
Avram, HO Asheim, L Cronin, JW
Garfield, E Gore, D Fasana, PJ
Leimkuhler, F F Nugent, WR Lesk, ME
Wiswesser, WJ Sparck-Jones, K Mullen, JM
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3-36, 1979 33
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovão

TABELA 3 (cont.)

Rush), JE Landee, FÃ Skipper, JE


Shores, L McGrath, WE Smith, E
Skolnik, H Newill, VA Smith, R D
Stearnes, NS Nyren, K Sommer, R
Wasserman, P Overhage, CFJ Taylor, RS
Weber, DC Reslock, M H 4 pontos
8 pontos Richmond, PA Abbot, MTJ .
Allen, TJ Shera, J H Altman, F
Armitage, J E Simkins, MA Baker, N R
Bower, CA Stangl, P Blanchard, J R
Gainess, E Swanson, DR Byrd, CK
Haynes, R M Thomas, PA Caravia, P
0'Conhor, J Van der Stouw, G G Carnovsky, L
Penna, CV Van Dot, JG Cleverdon, C
Veaner, AB Cooper, M
Rees, AM
Coppola, D
Ruecking, F H Welsh, WJ
Corbett, L
Vickery, BC Williams, G
Coward, RE
7 pontos 5 pontos Darling, R L
Ayres, FB Altmann, B Davis, CH
Barr, K P Dix, WS
Blagden, JF
Bowman, CM Fischer, M
Bloomquist, H
Dawson, J Frarey, CJ
Chapin, RE
Fox, RB Gross, OV
Danton, JP
Friedman, HB Herner, S
Desreux, V
Gilchrist, A Hines, TC
Drennan, HT
Hyde, E Hunter, PS
Dyson, G M Jeffreys, A
Kovacs, H
East, H Kaula, PN
Lancaster, FW
Edwards, APJ Kraft, M
Martyn, AJ
Munn, RJ Elias, AW Kuetzel, LÊ
Orr, RH Fall,JE Loukes, N
Pings, VM Garv/ey, WD Marron, H
Ratcliff, WW German, J McCune, LC
Shoffner, R M Moore, E
Haro, R
Thomson, LH Moravesik, M
Huggins, ML
Vann, SK Nitecki, JZ
Lipetz, B-A Orne, J
6 pontos Mark, H Parkins, PV
Bloomfield, M Matthews, FW Peterson, N D
Bottle, RT Melcher, D Polton, DJ
Burchinat, LG Mood, E Pretzer, D H
Cuadra, CA Munford, LQ Rayward, WB
Dammers, HF Olson, EE Revesz, GS
Davenport, WC Pasternack, S Sabor J E
Downs, R B Searle, RH
Perreault, JM
Fairthorne, RÃ Starker, LIM
Richnell, DT
Tagliacozzo, R
Griffith, BC Robertson, SE Tinker, JF
Grose, D Rogers, F B Trueswell, RW
Kent, A K Sage, CR Vosper, R
Kleppínger, CT Savage, T R Wall, E
Kochen, M Schirmer, R F Westby, B M
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1):3 -36, 1979
34
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade — Heloísa Tardin Christovão

RELAÇÕES BIBLIOMÉTRICAS ENTRE A FRENTE DE PESQUISA E REVISÕES DA LITERATURA

TABELA 4

AUTORES COINCIDENTES NAS FRENTES DE PESQUISA

Conjunto P Conjunto R
N9de Ordem N9 de Ordem
pontos de série pontos de série
Allen, TJ 8 11 7 6
Atmann, B 5 14 4 9
Armitage, JE 8 11 3 10
Asheim, L 11 8 3 10
Avram, HD 15 5 9 4
Barnard, AJ 9 10 5 8
Baker, N R 4 15 3 10
Becker, J 10 9 ,7 6
Blagden, JF 5 14 3 10
Bloomfíeld, M 6 13 3 10
Brookes, BC 22 2 4 9
Bundy, ML 16 4 9 ,4
Cooper, M 4 15 3 10:
Cooper, WS 9 10 3 10
Corbett, L 4 15 3 10
Cuadra, CA 6 13 5 s
Dammers, H F 6 13 6 7
Dougherty, RM 12 7 4 9
Fairthorne, RÃ 6 13 3 10
Fasana, PJ 9 10 3 10
Frarey, CJ 4 15 3 10
Garfield, E 15 5 6 7
Garvey, WD 5 14 9 4
Goffman, W 12 7 3 10
Griffith, BC 6 13 8 5
Haynes, R M 8 11 3 10
Herner, S 4 15 5 8
Jackson, DM 12 7 3 10
Kilgour, FG 23 1 10 3
Kleppinger, CT 6 13 5 8
Kochen, M 6 13 4 9
Lancaster, FW 7 12 18 1
Lefkovitz, D 10 9 4 9
Leimkuhler, FF 15 5 5 8
Lesk, ME 9 10 7 6
Lipetz, B-A 5 14 5 8
Lynchj M F 23 1 7 6
Marron. H 4 15 3 10
Matthews, FW 5 14 4 9
Nitecki, J L 4 15 3 10
Nugent, W R 11 8 4 9
O'Connor, J 8 11 4 9
Olson, EE 5 14 4 9
Ci. Inf., Rio de Janeiro, 8 (1): 3-36, 1979
35
Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através
de filtros de qualidade - Heloísa Tardin Christovao

TABELA 4 (Cont.)

Orr, RH 7 12 4 9
Parkins, PV 4 15 3 10
Pasternack, S 5 14 3 10
Perreault, JM 5 14 4 9
Pings, VM 7 12 7 6
Pizer, IH 12 7 5 8
Rees, AM 8 11 9 4
Richmond, PA 6 13 3 10
Salton, G 17 3 9 4
Shera, JH 6 13 4 g
Skolnik, H 9 10 3 10
Sparck-Jones, K 11 8 5 8
Swanson, D R 6 13 5 8
Tagliacozzo, R 4 15 3 10
Tate, FÃ 14 6 6 7
Taylor, RS 5 14 3 10
Thomson, LH 7 12 3 10
Trueswell, RW 4 15 3 10
Van Oot, JC 6 13 3 10
Veaner, AB 6 13 4 9
Vickery, BC 8 11 5 8
Wall, E 4 15 3 10
Wasserman, P 9 10 8 5
Wiswesser, WJ 15 5 5 8
Wood, DN 16 4 4 9

Ci. Inf.. Rio de Janeiro, 8 (1): 3 - 36, 1979


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