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XXV EXAME DA ORDEM

2ª FASE DIREITO PENAL

EXERCÍCIO Nº 12
Peça 05
Cronograma do Exercício

Data do pedido pelo Professor 07/05/2018

Entrega pelo aluno 10/05/2018

JOSÉ FERNANDO GONÇALVES SILVA foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código
Penal. Isso porque, no dia 16 de junho de 2010, por volta das 20h30min, na Rua Martin Minaberry, n. 206, Bairro
Glória, em Porto Alegre, o denunciado, fazendo uso de uma barra de ferro, efetuou golpes contra a vítima Rubens
José Garcia, causando-lhe a morte por hemorragia interna torácica. O crime foi cometido em razão de
desentendimento havido entre a vítima e a companheira do denunciado. Recebida a denúncia em 27 de outubro
de 2012 (fl. 51), o réu foi citado (fl. 54v.) e interrogado (fl. 55/58), oportunidade em que forneceu a sua versão

sobre os fatos. Não houve apresentação de resposta à acusação. Durante a instrução foram ouvidas sete
testemunhas (fls. 67/77). Em alegações escritas, o Ministério Público propugnou pela pronúncia do acusado, nos

termos da inicial acusatória (fls. 78/79), enquanto que a defesa requereu pela absolvição sumária, em virtude da

legitima defesa (fls. 81/85). Decidindo (fls. 87/89), a magistrada pronunciou o réu pelo delito de homicídio,

consoante descrito na peça acusatória. Assim constou da sua decisão de pronúncia: (...) “também provada a autoria
do fato”. Mais adiante, ainda afirmou que “as testemunhas inquiridas apontam o réu como autor do golpe que
vitimou Rubens José”. Rechaçando a tese defensiva afirmou que “não pode ser acolhida a tese defensiva, já que a
situação de agressão, requerida pela excludente, claramente não aconteceu.”.

Questão: considerando que você, como defensor do réu, foi intimado da decisão de pronúncia há dois dias, tome
a medida judicial cabível para defender os interesses de seu cliente, deduzindo todas as teses defensivas
pertinentes.

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Damásio Educacional

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