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Instalação de Programas no Ubuntu

« em: 26 de Agosto de 2007, 21:18 »


Este tópico foi escrito com a colaboração de vários membros da “Liga
dos Dinos” (Eunir Augusto, clcampos, Versuri e VB5, dentre outros) e
com a intenção de ser um presente de usuários mais experientes aos
iniciantes que buscam o Fórum.

INTRODUÇÃO:

Usuários do UBUNTU que migraram do Windows sentem dificuldade


em instalar programas e esta é a razão pela qual este texto foi
criado.

RECOMENDAÇÃO:

A primeira coisa a lembrar é que os desenvolvedores do UBUNTU


pretendem que o usuário utilize o Adicionar/Remover, encontrado no
Menu Aplicações, pois ali estão inúmeros programas instaláveis,
divididos por categorias. Além da facilidade em encontrar o que
procura, a instalação dependerá de apenas dois cliques do usuário
(um marca a caixa-de-seleção do programa escolhido; outro,
no aplicar, o instala).

Notem que outra vantagem ao utilizar a opção Adicionar/Remover é a


segurança de usar programas de boa origem e que
vão funcionar (previamente testados).

Mas como nem sempre esse cenário ideal ocorre (há muitas
novidades por aí), este guia deve ajudar.

PACOTES GENÉRICOS:

ATUALIZAÇÃO: leia sobre o auto-apt, aqui.

É a mais complicada das opções de instalação, valendo seguir


algumas recomendações. Primeiro faça uma busca na Internet por
informações no site do desenvolvedor, no Fórum e nos sistemas de
buscas, como o Google, pois alguém que já instalou o pacote pode
lhe fornecer dicas que facilitarão a operação. Em seguida leia os
arquivos de texto (README ou INSTALL) geralmente incluídos no
pacote (eles deverão estar na pasta descompactada), pois tais
arquivos podem incluir observações (especialmente sobre
dependências) ou comandos sem os quais não será possível a
instalação. Finalmente crie o ambiente de instalação no UBUNTU com
o seguinte comando:

Código:
sudo apt-get install build-essential fakeroot gcc alien make linux-
headers-`uname -r` checkinstall
(os caracteres entre a expressão “uname -r” são crases e implicam
na instalação do pacote para o kernel atual)

Continuando, ressalvados casos especiais, a instalação funciona


assim:

1º passo) descompactação do arquivo: utilize os seguintes


comandos de acordo com o formato do arquivo:

- arquivos tar.bz2:
Código:
tar -jxvf nome-do-programa.tar.bz2

- arquivos tar.gz:
Código:
tar -zxvf nome-do-programa.tar.gz

- arquivos tar:
Código:
tar -zxvf nome-do-programa.tar.gz

- arquivos zip:
Código:
unzip nome-do-programa.zip

- arquivos tgz:
Código:
tar -zxvf nome-do-programa.tgz

Observações úteis:
a) é possível descompactar graficamente o arquivo pelo File
Roller (o Compactador de Arquivos). Para tanto, abra com duplo-
clique e mande extrair, escolhendo e guardando o nome e caminho
da pasta, ou use o clique direito e a opção “extrair aqui”, criando
dentro da pasta atual uma nova pasta cujo nome será o do pacote
acrescido da expressão “_FILES”;
b) o pacote nautilus-open-terminal permite que se abra um
terminal a partir de qualquer pasta aberta no Navegador de
Arquivos (o Nautilus) e é uma mão-na-roda para quem prefere
descompactar graficamente, pois basta abrir a pasta criada pelo File
Roller e a partir dela, via clique direito do mouse, o Terminal.
Utilizando as dicas acima o usuário evita qualquer dificuldade para
chegar ao conteúdo do pacote a ser instalado e poderá partir
diretamente para o 3º passo.

2º passo) entrar na pasta descompactada com o comando:

Código:
cd /caminho/pasta-criada-pelo-descompactador
(o “caminho” incluirá a pasta onde o pacote foi descompactado)

3º passo) partir para a instalação propriamente dita com os


comandos:

Código:
./configure
make
sudo make install

E o que faz cada comando acima?

O configure pode ser utilizado com diversas opções, tais como: onde
será instalado o programa, onde estão as bibliotecas utilizadas,
ativação de determinados recursos etc. Para visualizar as opções
utiliza-se o comando:

Código:
./configure --help

O make faz a compilação do código, utilizando o makefile criado pelo


configure como referência, e finalmente o make install faz a
instalação.

E para desinstalar?

Alguns programas são acompanhados da opção make uninstall, mas


para utilizá-la é necessário guardar o código-fonte. Para não
depender disso faça um pacote de instalação (arquivo DEB) e será
possível instalar e desinstalar facilmente.

A melhor opção para isso é usar o comando checkinstall:

Código:
./configure
make
sudo checkinstall -D
ou use
Código:
fakeroot checkinstall -D

Uma vez criado o pacote DEB pelo checkinstall, é possível instala-lo


(necessariamente, pois apenas foi criado o pacote) ou remove-lo a
qualquer tempo.

Embora a opção em questão seja trabalhosa, ela, ao menos em


teoria, permite que se instale qualquer programa, pois o código-fonte
sempre está disponível.

INSTALANDO PROGRAMAS NO FORMATO DEB:

Depois de fazer o download do arquivo DEB você pode instalá-lo com


o seguinte comando no terminal:

Código:
dpkg -i nome-do-programa.deb

Para desinstalar:

Código:
dpkg -r nome-do-programa
(para desinstalar não é preciso informar a versão ou a extensão DEB)

Com esse método você pode se deparar com problemas de


dependências de arquivos que não estão no seu sistema, o que não
ocorre ao utilizar os comandos apt-get ou o aptitude, ou mesmo
o Synaptic.

Vejamos o uso do apt-get, que é idêntico ao do aptitude (basta


trocar apt-get por aptitude):

- atualização (atualiza a lista de programas disponíveis nos


repositórios, o que é recomendado antes da instalação propriamente
dita):

Código:
sudo apt-get update

- instalação:
Código:
sudo apt-get install nome-do-programa

- desinstalação:

Código:
sudo apt-get remove nome-do-programa

USO DO SYNAPTIC E DO GDEBI:

O Synaptic é a interface gráfica do APT. Ele está à disposição no


Menu, pelo caminho Sistema -> Administração -> Gerenciador de
Pacotes Synaptic. Por ele é possível não só instalar pacotes com
gerenciamento/preenchimento automático dependências, mas
também gerenciar repositórios, pesquisas, atualizações, remoções,
inclusive de pacotes dispensáveis ou não mais utilizados.

A melhor parte do Synaptic é o sistema de busca, pois basta clicar


em procurar e fornecer nome ou função/relação (mp3, por exemplo)
esperada do pacote que as opções serão prontamente apresentadas.

A instalação é bem simples e semelhante ao Adicionar/Remover:


clique na caixa à frente do pacote, escolha a opção no menu de
contexto e depois clique em aplicar.

Já o Gdebi é o instalador gráfico de pacotes do Gnome. Baixado um


pacote DEB, um duplo clique nele carregará o Gdebi, que apresentará
o estado das dependências requeridas (as faltantes serão baixadas se
disponíveis nos repositórios) e instalará o pacote.

PACOTES RPM NO SEU UBUNTU:

Embora não seja de todo aconselhável instalar pacotes RPM no


Ubuntu, já que foram criados para distribuições basadas no Red Hat,
há uma ferramenta capaz de converter esses pacotes para pacotes
DEB ou mesmo instalá-los diretamente. Trata-se do alien, que pode
ser usado, sempre com reservas, de acordo com os seguintes
comandos:

- converter pacote RPM em DEB:

Código:
alien -d pacote.rpm

- converter e instalar diretamente o pacote RPM:


Código:
alien -i pacote.rpm

DICAS FINAIS:

- É possível checar o md5sum dos arquivos baixados com o seguinte


comando:

Código:
md5sum -c arquivo.md5

Para que esse comando funcione o arquivo_para_checar.xxx e o


arquivo_para_checar.md5 devem estar na mesma pasta.

- Há comandos que consertam dependências (ou erros do APT) e


devem ser usados na ordem abaixo:

Código:
sudo apt-get install -f

Código:
sudo apt-get upgrade -f

Código:
sudo apt-get dist-upgrade -f

Código:
sudo dpkg --configure -a

- Remover "na marra" pacote que esta travando o APT:

Código:
sudo dpkg --remove --force-remove-reinstreq nome-do-pacote

O comando acima apareceu recentemente aqui no Fórum e serve


para remover um pacote mal instalado que esteja travando o APT. O
nome do pacote será informado na mensagem de erro e, como visto
acima, basta colocá-lo no final do do comando. Antes de usa-lo, tente
os comandos da dica anterior.

- Instalação de arquivos binários (BIN):

Alguns programas, dentre os quais se destacam o Java (a última


versão) e o Real-Player, podem ser baixados como arquivos binários
(executáveis) para instalação. Embora os sites onde eles são
encontrados disponham de instruções de instalação, vale esclarecer o
básico.

Usando o Terminal, a primeira providência é dar permissão de


execução ao arquivo com o comando:

Código:
chmod +x nome-do-programa.bin

A segunda é a execução do arquivo de instalação com o comando:

Código:
sudo ./nome-do-programa.bin

Executar o binário é quase como executar um arquivo de instalação


do Windows porque, sendo necessária a sua interferência, um aviso
na tela irá lhe fornecer as opções.

- Usando o Automatix2: (o automatix2 não existe mais)

Embora haja divergência quanto ao uso do Automatix2, a maioria dos


usuários do Ubuntu costuma utiliza-lo sem qualquer
comprometimento do sistema para tarefas bem específicas, tais como
a instalação de suporte a DVD, do Skype e até do ntfs-3g, novo
driver para leitura e escrita em partições NTFS (do Windows,
portanto).

Caso você decida utilizar o Automatix2, a maneira mais fácil de


instala-lo é baixar o pacote DEB atual no respectivo site
(www.getautomatix.com) e usar o dpkg, via terminal, ou o Gdebi
(duplo clique no pacote) e ele (o Automatix2) irá para o
Menu Ferramentas do Sistema.

- uso de Proxy:

Se você está atrás de um proxy e não consegue utilizar o APT, o


WGET e até o adicionar/remover, leia o contido nos links que me
foram sugeridos peloclcampos:

Gerenciamento de pacotes com o APT

Configure seu Ubuntu para usar proxy quando estiver usando


terminal, apt-get e wget.

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