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1.

CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

Será dimensionado, um sistema de drenagem pluvial urbana do condomínio residencial


Terra Nova com as seguintes características de projeto:

 inclinação transversal do terreno igual a 4%;


 inclinação longitudinal da faixa de rolagem igual a 3%;
 inclinação transversal da sarjeta igual a 20%;
 guias laterais de 15 cm de altura;
 sarjeta feita em revestimento argamassado e acabamento manual alisado;
 largura da sarjeta igual a 40 cm;
 Cota máxima do terreno: 934 metros;
 Cota mínima do terreno: ~912 metros;
 Comprimento do terreno: ~585 metros.

2. CONSIDERAÇÕES DE AÇÕES

2.1. Área de contribuição

2.1.1. Características da região


A região de implantação do empreendimento apresenta as seguintes características de
regime pluviométrico:

 Intensidade da chuva (I) igual a 160 mm/h;


 Taxa de retorno de 10 anos;
 Coeficiente de escoamento superficial para o terreno (CT) igual a 0,70;
 Coeficiente de escoamento superficial para a faixa de rolagem (CF) igual a 0,80;
2.1.2. Cálculo da área de contribuição ou área drenada
O cálculo da área de contribuição apresentado abaixo refere-se apenas a um lote do terreno,
desconsiderando a calçada e a faixa de rolagem e que será usada para calcular a vazão de projeto.
A = 13 x 22 → A = 286 m²

2.2. Vazão de projeto


É a vazão teórica que haverá de contribuição e que deverá ser captada pelo sistema de
drenagem, calculada a partir do Método Racional.
𝑄𝑃 = 0,00278. 𝐶𝑇 . 𝐼. 𝐴
Onde:
QP = vazão de projeto
CT= coeficiente de escoamento superficial do terreno
I = índice pluviométrico
A = área de drenada

Desta forma temos:


268
𝑄𝑃 = 0,00278.0,70.160.
104
𝑚3 𝐿
𝑄𝑃 = 0,0089 = 8,9
𝑠 𝑠

2.3. Sarjeta

Para a verificação das características definidas para a sarjeta no item 1, serão considerados
os seguintes parâmetros:
 coeficiente de rugosidade da sarjeta ηs igual a 0,016

 coeficiente de rugosidade do asfalto ηa igual a 0,013


2.3.1. Vazão na sarjeta

Os cálculos apresentados abaixo referem-se a vazão unitária oriunda conjunto terreno e da faixa
alagável da rua. Desta forma o cálculo da vazão unitária é dado pela expressão reduzida 𝑞 = 𝑞1 +
𝑞2 , na qual 𝑞1 pertence a contribuição do terreno e 𝑞2 a contribuição da faixa alagável.

2.3.1.1. Ruas 4, 5, 6, 9, 10 e 11 (10 metros de largura)

𝑎 𝐹 𝑞 = 𝑞1 + 𝑞2
𝑞1 = 2,78. 𝐶𝑇 . 𝐼.
104 𝑞2 = 2,78. 𝐶𝐹 . 𝐼. 2 4
10
𝑎 𝐹 𝑞 = 0,0311. 𝑎 + 0,0178. 𝐹*
𝑞1 = 2,78.0,70.160.
104 𝑞1 = 2,78.0,80.160. 2 4
10
𝑞1 = 0,0311𝑎 𝑞1 = 0,0178𝐹 𝑞 = 0,0311.20 + 0,0178.10
𝐿
𝑞 = 0,80
𝑠. 𝑚
*Utilizando a "Instrução técnica para elaboração de estudos e projetos de drenagem urbana
do município de Belo Horizonte" determinou-se através da tabela abaixo os valores de a e F , na qual
a é determinado em função de F.
a (m) F (m)
20 ≤18
30 <18

Desta forma, temos que a vazão na sarjeta no final da rua será dada ela expressão abaixo:
𝐿
𝑞𝑟 = 𝑞 ∙ 𝐿𝑄 𝑞𝑡 = 0,80 ∙ 130 𝑞𝑡 = 104
𝑠
Onde:
qr = vazão no final da rua
q = vazão unitária
LQ = comprimento da quadra
2.3.1.2. Ruas 3 e 12 (10 metros de largura)

Como as ruas possuem a mesma largura as fórmulas utilizadas para o cálculo de q são as mesmas.
Entretanto, para esta rua não será considerada a quantidade total de terrenos para que não haja o
alagemtno da faixa de pedestre que será posicionada na esquina. Desta forma, temos que a vazão na
sarjeta para estas ruas será:

𝐿
Final da rua: 𝑞𝑟 = 0,80 ∙ 156 𝑞𝑟 ≅ 125
𝑠

2.3.1.3. Rua de 14 metros de largura (Ruas 1 e 2)

Devido a mudança da largura da rua será necessário realizar um novo cálculo de q.

𝑎 𝐹 𝑞 = 𝑞1 + 𝑞2
𝑞1 = 2,78. 𝐶𝑇 . 𝐼.
104 𝑞2 = 2,78. 𝐶𝐹 . 𝐼. 2 4
10
𝑎 𝐹 𝑞 = 0,0311. 𝑎 + 0,0178. 𝐹*
𝑞1 = 2,78.0,70.160.
104 𝑞1 = 2,78.0,80.160. 2 4
10
𝑞1 = 0,0311𝑎 𝑞1 = 0,0178𝐹 𝑞 = 0,0311.20 + 0,0178.14
𝐿
𝑞 = 0,87
𝑠. 𝑚

Desta forma, temos que vazão na sarjeta para estas ruas será:
𝐿
Final do terreno: 𝑞𝑡 = 𝑞 ∙ 58 𝑞𝑡 = 0,87 ∙ 58 𝑞𝑡 = 50,5
𝑠

Nota: Devido ao baixo volume de contribuição a faixa da RUA PROJETADA 1A que


intercepta as ruas 4 e 6 terá a extenção da sarjeta e será captada por duas bocas de lobo
posicionadas em série.
2.3.2. Capacidade de escoamento da sarjeta

Devido às diferentes inclinações longitudinais e transversais existentes o cálculo da


capacidade de escoamento da sarjeta será feito apenas para a Rua 2A que foi escolhida pois
apresenta a maior inclinação longitudinal da via.

8 √𝑖 8 √𝑖
𝑄1 = 0,375 ∙ 𝑦0 3 ∙ ∙𝑧 𝑄2 = 0,375 ∙ 𝑦0 3 ∙ ∙𝑧
𝜂𝑠 𝜂𝑠
8 √0,045 65 8 √0,045 0,25
𝑄1 = 0,375 ∙ 0,133 ∙ ∙ 𝑄2 = 0,375 ∙ 0,053 ∙ ∙
0,016 13 0,016 0,05
𝑚3 𝑚3
𝑄1 = 0,10836 𝑄2 = 0,00848
𝑠 𝑠

8 √𝑖 𝑄0 = 𝑄1 − 𝑄2 + 𝑄3
𝑄3 = 0,375 ∙ 𝑦0 3 ∙ ∙𝑧
𝜂𝑎
8 √0,045 1,85 𝑄0 = 0,10836 − 0,00848
𝑄3 = 0,375 ∙ 0,053 ∙ ∙
0,013 0,05 + 0,07721
𝑚3 𝑚3 𝐿
𝑄3 = 0,07721 𝑄0 = 0,17709 = 177,10
𝑠 𝑠 𝑠
2.3.3. Capacidade corrigida da sarjeta

Devido as estimativas adotadas nos cálculos anteriores é necessário aplicar um coeficiente de


correção da vazão (F), este coeficiente é determinado a partir de um gráfico que o relaciona com a
declividade da sarjeta. Para a declividade da sarjeta adotada, 20%, temos que o valor de F seria
inferior a 0,20, ou seja, menos de 20% da vazão calculada estaria sendo captada pela sarjeta. Desta
forma, foi optado por utilizar um F padrão de 0,60.

𝐿
𝑄𝑎𝑑𝑚 = 𝐹. 𝑄0 = 0,60.177,1 ≅ 106,30
𝑠

2.4. Boca de lobo

Em decorrência das características do projeto será adotada para captação de água da sarjeta apenas
boca de lobo/ guia chapéu. Os dimensionamentos apresentados abaixo referem-se a um caso
particular e para dois casos gerais.

2.4.1. Rua 1A

3 3
𝑄𝐵𝐿 = 1,60. 𝐿. 𝑦 2 = 𝑄𝑎𝑑𝑚 → 0,09013 = 1,60. 𝐿. 0,132 → 𝐿 = 1,20 𝑚
∴ 𝟐 𝒃𝒐𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒍𝒐𝒃𝒐 𝒅𝒆 𝟖𝟎 𝒄𝒎

NOTA: conforme informado no item 2.2.1.3 a vazão desta rua não será captada no final, mas a cada
duas quadras, desta forma esta quantidade de bocas de lobo dimensionadas atende a esta demanda.

2.4.2. Rua 2A

3 3
𝑄𝐵𝐿 = 1,60. 𝐿. 𝑦 2 = 𝑄𝑎𝑑𝑚 → 0,10625 = 1,60. 𝐿. 0,132 → 𝐿 = 1,42 𝑚
∴ 𝟐 𝒃𝒐𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒍𝒐𝒃𝒐 𝒅𝒆 𝟖𝟎 𝒄𝒎
2.4.3. Rua 4

3 3
𝑄𝐵𝐿 = 1,60. 𝐿. 𝑦 2 = 𝑄𝑎𝑑𝑚 → 0,061 = 1,60. 𝐿. 0,132 → 𝐿 = 0,99 𝑚
∴ 𝟏 𝒃𝒐𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝒍𝒐𝒃𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟎𝟎 𝒄𝒎

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