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Observações
1. Introdução 3
2. Perfil de Saída 4
4. Metodologias de Formação 7
5. Desenvolvimento da Formação 8
A indústria extractiva tem um carácter estratégico e um papel estrutural e transversal na economia portuguesa,
situação que advém do facto da mesma fornecer matérias-primas de base a sectores e actividades
económicas tão variados e fundamentais como são as indústrias da Construção Civil, da Metalúrgica e
Metalomecânica, da Química, dos Cimentos, da Cerâmica ou da Energia.
Esta actividade incorpora realidades muito diferenciadas não só relativamente às matérias-primas resultantes
da actividade extractiva como no que se refere aos mercados e tipos de consumidores visados. Neste
contexto, é possível identificar no seio da indústria extractiva um conjunto muito variado de actividades e
produtos, que vão desde a extracção de produtos energéticos (petróleo bruto, gás natural, etc.), minerais
metálicos, pedras, areias e argilas, passando pelos minerais para a indústria química e para a fabricação de
adubos, até à extracção e refinação do sal, de quartzo, de feldspato, de diatomito.
O carácter não renovável dos recursos mineralógicos e o impacto provocado pela sua extracção, bem como a
concorrência directa de outros países e a falta de mão-de-obra, são alguns dos constrangimentos com que
esta indústria se depara actualmente.
No entanto, o próprio conceito de indústria extractiva tem vindo a mudar, e na denominada “nova” indústria
extractiva encontram-se algumas actividades como a extracção de águas minerais e de nascente, a
geotermia e a exploração de minerais marinhos, em franca expansão na Europa, e que apresentam um
elevado potencial de desenvolvimento em Portugal. A par desta actividade, começam a desenvolver-se outras
complementares como o cultivo de algas, o cultivo da salicórnea, da piscicultura, da artemia, que contribuem
para ajudar a quebrar o seu carácter sazonal e imprimem um novo fôlego a esta indústria de cariz tradicional.
No seio da indústria extractiva importa destacar, pelo seu carácter histórico, as indústrias mineiras. Estas,
sendo um sector tradicional da economia nacional têm vindo a perder importância ao nível do panorama
industrial português. Assistimos a uma conjuntura marcada quer pela possibilidade de rentabilização ou
reutilização de minas desactivadas, quer pela hipótese de relançamento da indústria mineira em Portugal.
Uma alternativa para o sector reside na descoberta de novos jazigos de minerais em Portugal, justificando
novos investimentos.
Relativamente a actividade da salinicultura, nos últimos anos, tem-se registado uma redução acentuada da
produção, consequência, sobretudo, da fraca competitividade dos produtos nacionais e da apetência pela
utilização das marinhas noutras actividades mais rentáveis. A exploração tradicional das salinas, tem passado
por momentos de crise, fruto da concorrência do sal industrial, do desenvolvimento da indústria do frio (que
fez com que o sal deixasse de ser utilizado como meio de conservação dos alimentos) bem como com da
falta de mão-de-obra (decorrente do envelhecimento da população que se dedica a esta actividade e da fraca
atractividade que esta tem na população jovem).
Apesar desta conjuntura, assiste-se a uma ligeira inversão desta tendência, já que o sal e a flor de sal, são
produtos com potencial de mercado e que ao serem extraídos artesanalmente têm não só impacto a nível
ambiental e turístico, como também na salvaguarda da identidade cultural de algumas regiões do País.
Mercê da história da indústria extractiva, os seus trabalhadores apresentam, ainda, genericamente, baixos
níveis de escolaridade e qualificação. A taxa de emprego jovem é baixa e não tem vindo a aumentar. Os
novos investimentos no sector tenderão para uma maior qualificação deste e da sua mão-de-obra, tendo a
formação profissional um papel crucial neste domínio.
Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formação profissional específica e actual que permita
elevar os níveis de qualificação, reforçando um sector em evolução e modernização. Para além das várias
competências técnicas específicas, é necessário o desenvolvimento de saberes-fazer associados a novos
equipamentos tecnológicos, bem como à mobilização das TIC, associados a competências no domínio da
regulação e vigilância de equipamento e à adopção de comportamentos adequados em matéria de ambiente,
higiene e segurança no trabalho. Os saberes ao nível do marketing e comercialização dos produtos são
também imprescindíveis no quadro de uma indústria que se pretende modernizar e tornar competitiva.
(Fontes: IVEI – Volume de emprego na indústria – 1995-2000 - in www.gee.min-economia.pt; EDM – Empresa de Desenvolvimento
Mineiro, SA - in www.edm.pt ; Colóquio A indústria mineira: passado e futuro; IGEO – Instituto Geográfico Português, Martins, F. R. a
exploração dos recursos extractíveis - in www.igeo.pt.)
Descrição Geral
O/a Operador/a de Salinas Tradicionais é o/a profissional que, com base nas técnicas e
procedimentos adequados, bem como no respeito pelas normas de qualidade dos produtos, de
segurança, higiene e saúde no trabalho e de protecção ambiental, executa a preparação e a
recuperação de salinas, assim como a exploração de sal e derivados por métodos tradicionais.
Actividades Principais
Cidadania e Empregabilidade
A B C D A B C D A B C D
(CE) 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS - CHAVE
Linguagem e Comunicação
A B C D A B C D LEA LEB A B C D LEA LEB
(LC) 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
Tecnologias da Informação e
A B C D A B C D A B C D
Comunicação
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
(TIC)
2659 13 Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP (Hazard Analysis Critical Control Points) 25
1
Os cursos EFA implicam obrigatoriamente a passagem por um processo de Reconhecimento e Validação de Competências
(RVC), associado a uma carga horária entre 25 e 40 horas.
2
A formação em Contexto Real de Trabalho (FCRT) pode estar integrada na Formação Tecnológica (sendo obrigatória para activos
desempregados -120 horas).
UFCD
Código Horas
Complementares*
Nota
A formação tecnológica dos níveis B1 e B2 atribui uma certificação de formação profissional de nível 1. O acesso a
esta saída profissional só é possível através da conclusão de um curso EFA B2+B3 ou B3.
A organização da formação com base num modelo flexível visa facilitar o acesso dos indivíduos a
diferentes percursos de aprendizagem, bem como a mobilidade entre níveis de qualificação. Esta
organização favorece o reingresso, em diferentes momentos, no ciclo de aprendizagem e a assunção por
parte de cada cidadão de um papel mais activo e de relevo na edificação do seu percurso formativo,
tornando-o mais compatível com as necessidades que em cada momento são exigidas por um mercado
de trabalho em permanente mutação e, por esta via, mais favorável à elevação dos níveis de eficiência e
de equidade dos sistemas de educação e formação.
A nova responsabilidade que se exige a cada indivíduo na construção e gestão do seu próprio percurso
impõe, também, novas atitudes e competências para que este exercício se faça de forma mais
sustentada e autónoma.
Devem, neste âmbito, ser privilegiados os métodos activos, que reforcem o envolvimento dos formandos,
a auto-reflexão sobre o seu processo de aprendizagem, a partir da partilha de pontos de vista e de
experiências no grupo, e a co-responsabilização na avaliação do processo de aprendizagem. A
dinamização de actividades didácticas baseadas em demonstrações directas ou indirectas, tarefas de
pesquisa, exploração e tratamento de informação, resolução de problemas concretos e dinâmica de
grupos afiguram-se, neste quadro, especialmente, aconselháveis.
A selecção dos métodos, técnicas e recursos técnico-pedagógicos deve ser efectuada tendo em vista os
objectivos de formação e as características do grupo em formação e de cada formando em particular.
Devem, por isso, diversificar-se os métodos e técnicas pedagógicos, assim como os contextos de
formação, com vista a uma maior adaptação a diferentes ritmos e estilos de aprendizagem individuais,
bem como a uma melhor preparação para a complexidade dos contextos reais de trabalho. Esta
diversificação de meios constitui um importante factor de sucesso nas aprendizagens.
LC Linguagem e Comunicação
x Caracterização do sector
− Definição da profissão e aptidões requeridas
− Condições de trabalho
− Actividades dominantes nas regiões
− Perspectivas futuras
x Legislação laboral e da actividade profissional
− Direitos e obrigações dos trabalhadores
− Direitos e obrigações dos empregadores
− Legislação aplicada ao sector
− Directivas comunitárias
x Associativismo no sector
− Conceito
− Tipos de associativismo
− Associações profissionais no sector
x Noções de protecção e melhoria do ambiente
− Noção de ambiente
− Poluição e saúde ambiental
− Enquadramento legal - legislação ambiental
− Conceito de ecologia
− Conceito de população, habitat, comunidade biótica e ecossistema
− O homem como agente modificador de ecossistemas
− Recolha e eliminação de resíduos orgânicos e inorgânicos
x Higiene pessoal
− Vestuário
− Asseio corporal - mãos, unhas, cabelo, etc.
− Cuidados com as feridas
x Higiene do local/instalações, equipamentos e utensílios
− Na reparação/preparação da exploração
− Na produção
− Na armazenagem
− No fabrico, embalagem e venda dos produtos
− Produtos de limpeza e desinfecção
− Métodos de higienização
− Controlo de pragas
− Armazenamento e eliminação de resíduos
Conteúdos (Continuação)
x Regulamentos de higiene
− Regulamento de higiene do/a operador/a de salinas tradicionais
− Regulamento de higienização de instalações, equipamentos e utensílios
x Implementação de códigos de boas práticas
− Planos de higienização
Carga horária
UFCD 4 Processos de exploração
25 horas
x Clima
- Conceito de evaporação
- Temperatura
- Circulação do ar/vento
- Pressão atmosférica
- Nebulosidade e insolação
x Solo
- Propriedades físicas
- Diferentes revestimentos do fundo dos cristalizadores
- O solo ideal
x Tipos e funções das componentes das marinhas ou as salinas
- O viveiro ou pejo
- A superfície evaporatória
- Os cristalizadores ou talhos
- Os canais de comunicação
- As eiras
x Delineamento de uma marinha
− Regras gerais de construção
− Traçado teórico
− Deposição diferenciada dos sais ao longo da marinha
x Preparação do terreno
x Construção de secções de alagamento
Carga horária
UFCD 6 Ciclo biológico das salinas
25 horas
x Sapais e salinas
- Tipos de habitat
x Fauna e flora face à profundidade e à estação do ano
- Vegetação halófita
- Espécie faunísticas
x Função das salinas
- Fonte de alimento (por ex. espécies de patos, garça, cegonhas, limícolas)
- Habitat para nidificação de algumas espécies (por ex. a andorinha-do-mar, os limícolas como o perna longa,
o borrelho-de-coleira e o alfaiate)
x Tipo de fauna e flora
- Noções de morfologia externa
- Noções de sistemática
- Noções de fisiologia
- Principais constituintes dos sistemas vivos
- A célula
- Estádios fisiológicos
- Duração dos ciclos
- Princípios de alimentação
− Mecanismos energéticos dos seres vivos
Carga horária
UFCD 8 Ciclo das salinas
25 horas
Carga horária
UFCD 9 Limpeza das marinhas
25 horas
Carga horária
UFCD 11 Preparação das águas
25 horas
y Proceder à preparação das águas com a aplicação de processos para aumento da sua
Objectivo(s)
concentração.
Conteúdos
y Desenvolver boas práticas de higiene na produção e elaboração dos produtos naturais, num
Objectivo(s) sistema preventivo de segurança alimentar, através da análise dos perigos e do controlo dos
pontos críticos do processo.
Conteúdos
Objectivo(s) y Desenvolver os procedimentos para o cumprimento das normas inerentes à gestão da qualidade.
Conteúdos
x Conceitos da qualidade
x Modelos da qualidade
x Garantia da qualidade
x Qualidade total
x Normas da qualidade
x Etapas da certificação
- Estudos de caso
Carga horária
UFCD 15 Ecologia das salinas
25 horas
x Ecossistemas
- Zonas húmidas
- Estuários
- Salinas
x Biodiversidade
- Estrutura e dinâmica das populações locais
- Caracterização das populações
- Conservação da natureza
- Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
- Ordenamento do território
Carga horária
UFCD 16 Exploração das salinas nas vertentes tradicionais e industriais
50 horas
Carga horária
UFCD 18 Transporte e armazenamento do sal
25 horas
Carga horária
UFCD 20 Sistemas de produção
25 horas
x Gestão da actividade
- Formas de rentabilidade económica
- Produtos
- Subprodutos
x Exigências do mercado
- Qualidade dos produtos
x Comércio internacional
x Legislação
x Conceito de empresa
x Elementos constitutivos
x Classificação das empresas/organizações
- Forma jurídica
- Dimensão
- Propriedade
- Ramo de actividade
x Estrutura organizacional
- Conceito e tipos
- Representação gráfica
- Análise
x Funções
x Formalidades para a constituição de uma empresa
Carga horária
UFCD 22 Princípios básicos de economia e fiscalidade
25 horas
x Eco-turismo
- O turismo em espaço sensível
- As salinas e o património cultural e nacional
x A qualidade ambiental
- Sensibilização ambiental
- Educação ambiental
- Papel das instituições no desenvolvimento da educação ambiental
- As campanhas de sensibilização ambiental
Carga horária
UFCD 24 A biologia na salinicultura
25 horas
x Tipos de plantas/algas
- Principais espécies e variedades
- Botânica e fisiologia
- Exigências edafo-climáticas
x Processos e métodos de cultivo
x Operações culturais
- Preparação do terreno
- Instalação da cultura – sementeira
- Rega e drenagem
- Protecção de culturas
- Colheita
- Armazenamento
- Conservação
x Boas práticas de higiene e segurança
x Tipos de conservas
- Tipos e características das matérias-primas utilizadas
- O tipo de produto final
x Classificação
- Espécies de algas utilizadas
- O tipo de produto final
x Apresentação
x Processo de preparação
- Interpretação de fluxogramas
- Pontos essenciais a ter em conta na preparação das conservas
- Factores essenciais de qualidade
- Principais microrganismos causadores de alterações
- Fundamentos dos tratamentos térmicos utilizados
- Fundamento da utilização de diferentes soluções consoante o processo de conservação – água, salmoura,
vinagre
x Produtos cosméticos – características, métodos de recolha e processamento
- Águas-mães
- Lamas
- Loções
- Sais de banho
- Exfoliantes
x Constituição e funcionamento dos equipamentos e utensílios
- Caldeiras, autoclaves
- Tinas
- Tanques
- Equipamento de esterilização
- Estufa
- Outros
x Produtos regionais naturais
x Conservas
- Salicórnia
- Sarcocórnia
x Processo de elaboração
- Interpretação de fluxogramas
x Regulação, operação e manutenção do equipamento
x Tipos e características das matérias-primas
x Preparação das matérias-primas
- A selecção
- Lavagem
- O retirar das partes deterioradas
- Corte das plantas
x O processo de secagem
x A preparação das embalagens
x Acondicionamento/embalamento
x A adição da solução (vinagre biológico, limão)
x O pré-aquecimento
x A esterilização
x A vedação das embalagens
x A lavagem da embalagem
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança
Carga horária
UFCD 27 Elaboração de sais de banho
25 horas
Carga horária
UFCD 29 Processamento das águas-mães
25 horas
Carga horária
UFCD 30 Tratamento de lamas marinhas
25 horas
x Estudo de mercado
- Conceito de mercado
- Evolução dos mercados
- O mercado actual
- Normas do mercado
- Redes de comercialização e distribuição
x Comportamento do consumidor
- Necessidades, motivações e personalidade
- O processo de compra
- A tomada de decisão
x Técnicas de vendas
- Conceito de venda
- Processo de venda
- O vendedor
x Fundamentos de marketing
- Conceito
- Tipos de marketing
x O valor do produto
- O preço
- O estabelecimento do preço
- A estimativa dos custos
- Os métodos de fixação do preço final
- Relação oferta/procura
x A imagem e valorização dos produtos
- Estudo da imagem de marca
- Denominação de origem
- Concepção da imagem
- Registar e manter uma marca
- Campanhas publicitárias
x Certificação dos produtos
- Importância da qualidade
x Plano de marketing
- A natureza e conteúdos do plano de marketing
- Planeamento
- Implementação
x Relações Interpessoais
- A importância do atendimento ao público
- Os objectivos da empresa
- Noção de cliente
x Acolhimento e atendimento
- Procedimentos
- A interacção humana
- Comunicação no atendimento
- Barreiras à comunicação e entendimento do cliente
x Gestão de reclamações
- A importância do tratamento das reclamações
x Finalização/despedida
x Processos e casos práticos
* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.
Unidade Complementar
* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.
Objectivos
Aplicar os conceitos básicos relacionados com protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no
trabalho e com os direitos na actividade profissional.
Reconhecer os vários processos de exploração.
Efectuar a preparação/reparação de salinas.
Proceder à recolha do sal por métodos tradicionais.
Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos
Objectivos
Interpretar/aplicar as normas de qualidade, higiene e segurança alimentar.
Reconhecer os processos, os métodos e efectuar a exploração de salinas.
Efectuar o processamento, acondicionamento, embalagem e rotulagem de produtos salícolas.
Colaborar na implementação dos objectivos de produção definidos e aplicar os princípios base de economia, de
fiscalidade e de protecção ambiental.
Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos
2.1. Qualidade, higiene e Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP (Hazard Analysis
segurança alimentar Critical Control Points)
50 horas x Noções de microbiologia dos alimentos
Desenvolver boas − Introdução
práticas de higiene na − Notas históricas
produção e elaboração − A microbiologia e a higiene alimentar
dos produtos naturais, − Influência dos microrganismos nos produtos alimentares
num sistema preventivo − Os microrganismos - Definição e acção
de segurança alimentar, − Alguns grupos de microrganismos de interesse na área alimentar –
através da análise dos bactérias, fungos, vírus, parasitas
perigos e do controlo dos − Factores Intrínsecos de desenvolvimento – pH, actividade da água,
pontos críticos do aW e tipo de alimento
processo − Factores extrínsecos – temperatura, humidade relativa
− Deterioração e conservação dos produtos alimentares
− Bactérias agentes de toxinfecções alimentares - Clostridium
botulinum, staphylococcus aureus, salmonella, clostridium
perfringens
x Noções de higiene
x Conservação e armazenamento de géneros alimentícios
x Noções de limpeza e desinfecção
x Introdução à aplicação do APCPC (Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos)
x Garantia da segurança alimentar (HACCP)
− Introdução
− Princípios e conceitos
− Terminologia
− Regulamentação
x Etapas de aplicação do sistema
− Estudos de caso
Objectivos
Efectuar a produção de plantas/algas.
Proceder à elaboração de produtos naturais, alimentares e cosméticos, na vertente artesanal.
Colaborar na implementação de estratégias de comercialização e marketing, tendo em conta, nomeadamente, o
tipo, a natureza e a gestão do negócio, os clientes alvo e o mercado.
Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos
3.4. Produção e venda de Língua inglesa – produção e venda de produtos naturais derivados de
produtos naturais plantas/algas*
50 horas derivados de x Estruturas gramaticais e lexicais
plantas/algas em língua − Áreas vocabulares/comunicação no trabalho
inglesa − Estrutura organizativa e funcional
− Vocabulário geral e específico
Aplicar as técnicas de x Interpretação de documentação profissional e mensagens orais e
atendimento e informação escritas em inglês
a clientes usando − Expressão oral e escrita
adequadamente o léxico − Estruturação textual
profissional em língua
inglesa
* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.
N.º N.º
1 1 a 12
2 13 a 23
3
24 a 33
(Unidade Complementar)
y Check-list das sintaxes de Portugal. Continente e ilhas – Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA)
(mimeografado), 7.ª versão, ALFA, 2003
y Corantes em alimentos. Perspectivas, uso e restrições, Tese de mestrado - J. M. O. Mascaranhas, Universidade
Federal de Viçosa, 1998.
y Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas, Círino Corrêa Júnior, 2.ª ed., Jaboticabal, FUNEP,
1996
y Dicionário académico de inglês–português/português–inglês - Colecção Dicionários Académicos, Porto Editora,
2006
y Embalagens para a industria alimentar - A. Castro e A. Pouzada, Vila Real, Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, 1991
y Flora e vegetação do Parque Natural da Ria Formosa. Dissertação para a obtenção do grau de Doutor – J. C.
Costa, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, 1999
y Habitats naturais e seminaturais de Portugal continental – J. Espírito-Santo M. D. Alves, Capelo J. Costa &
M. Lousã, Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza, 1998, 167 pp.
y Interpretation manual of European Union habitats - Comissão Europeia (Direcção Geral do Ambiente, Unidade
Natureza e Biodiversidade), Bruxelas, 2003
y Mediterranean region. Reference list of habitat types present in the region. Doc. Med/B/fin.5. - Comissão
Europeia (Direcção Geral do Ambiente) & Agência Europeia do Ambiente, Centro Temático Europeu da
Protecção da Natureza e da Biodiversidade, Bruxelas-Paris, 2003
y Tipos de vegetação e adaptações das plantas do litoral de Portugal continental - J. C. Costa, 8.ª Ed., In
Albergaria - Moreira, Casal - Moura A 6 Granja HM, 2001, Homepage (in honorium) Professor Doutor Gaspar
Soares de Carvalho, Braga, 283-299.