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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

Área de Formação 544. Indústrias Extractivas

Itinerário de Formação 54402. Salinicultura

Designação: Operador/a de Salinas Tradicionais


Saída Profissional
Nível de Formação: 2

Educação e Formação de Adultos – Tipologias de nível básico


Modalidades de
Formação Contínua
desenvolvimento

Observações

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionais y Nível 2


Índice

1. Introdução 3

2. Perfil de Saída 4

3. Organização do Referencial de Formação 5

4. Metodologias de Formação 7

5. Desenvolvimento da Formação 8

5.1. Formação de Base – Unidades de Competência 8


5.2. Formação Tecnológica – Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) 11

6. Alternativa para a Organização da Formação – Unidades Capitalizáveis 28

6.1. Unidades de Formação Capitalizáveis 28


6.2. Matriz de Correspondência Unidades Capitalizáveis/Unidades de Formação de Curta Duração 41

7. Sugestão de Recursos Didácticos 42

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1. INTRODUÇÃO

A indústria extractiva tem um carácter estratégico e um papel estrutural e transversal na economia portuguesa,
situação que advém do facto da mesma fornecer matérias-primas de base a sectores e actividades
económicas tão variados e fundamentais como são as indústrias da Construção Civil, da Metalúrgica e
Metalomecânica, da Química, dos Cimentos, da Cerâmica ou da Energia.

Esta actividade incorpora realidades muito diferenciadas não só relativamente às matérias-primas resultantes
da actividade extractiva como no que se refere aos mercados e tipos de consumidores visados. Neste
contexto, é possível identificar no seio da indústria extractiva um conjunto muito variado de actividades e
produtos, que vão desde a extracção de produtos energéticos (petróleo bruto, gás natural, etc.), minerais
metálicos, pedras, areias e argilas, passando pelos minerais para a indústria química e para a fabricação de
adubos, até à extracção e refinação do sal, de quartzo, de feldspato, de diatomito.

O carácter não renovável dos recursos mineralógicos e o impacto provocado pela sua extracção, bem como a
concorrência directa de outros países e a falta de mão-de-obra, são alguns dos constrangimentos com que
esta indústria se depara actualmente.

No entanto, o próprio conceito de indústria extractiva tem vindo a mudar, e na denominada “nova” indústria
extractiva encontram-se algumas actividades como a extracção de águas minerais e de nascente, a
geotermia e a exploração de minerais marinhos, em franca expansão na Europa, e que apresentam um
elevado potencial de desenvolvimento em Portugal. A par desta actividade, começam a desenvolver-se outras
complementares como o cultivo de algas, o cultivo da salicórnea, da piscicultura, da artemia, que contribuem
para ajudar a quebrar o seu carácter sazonal e imprimem um novo fôlego a esta indústria de cariz tradicional.

No seio da indústria extractiva importa destacar, pelo seu carácter histórico, as indústrias mineiras. Estas,
sendo um sector tradicional da economia nacional têm vindo a perder importância ao nível do panorama
industrial português. Assistimos a uma conjuntura marcada quer pela possibilidade de rentabilização ou
reutilização de minas desactivadas, quer pela hipótese de relançamento da indústria mineira em Portugal.
Uma alternativa para o sector reside na descoberta de novos jazigos de minerais em Portugal, justificando
novos investimentos.

Relativamente a actividade da salinicultura, nos últimos anos, tem-se registado uma redução acentuada da
produção, consequência, sobretudo, da fraca competitividade dos produtos nacionais e da apetência pela
utilização das marinhas noutras actividades mais rentáveis. A exploração tradicional das salinas, tem passado
por momentos de crise, fruto da concorrência do sal industrial, do desenvolvimento da indústria do frio (que
fez com que o sal deixasse de ser utilizado como meio de conservação dos alimentos) bem como com da
falta de mão-de-obra (decorrente do envelhecimento da população que se dedica a esta actividade e da fraca
atractividade que esta tem na população jovem).

Apesar desta conjuntura, assiste-se a uma ligeira inversão desta tendência, já que o sal e a flor de sal, são
produtos com potencial de mercado e que ao serem extraídos artesanalmente têm não só impacto a nível
ambiental e turístico, como também na salvaguarda da identidade cultural de algumas regiões do País.

Mercê da história da indústria extractiva, os seus trabalhadores apresentam, ainda, genericamente, baixos
níveis de escolaridade e qualificação. A taxa de emprego jovem é baixa e não tem vindo a aumentar. Os
novos investimentos no sector tenderão para uma maior qualificação deste e da sua mão-de-obra, tendo a
formação profissional um papel crucial neste domínio.

Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formação profissional específica e actual que permita
elevar os níveis de qualificação, reforçando um sector em evolução e modernização. Para além das várias
competências técnicas específicas, é necessário o desenvolvimento de saberes-fazer associados a novos
equipamentos tecnológicos, bem como à mobilização das TIC, associados a competências no domínio da
regulação e vigilância de equipamento e à adopção de comportamentos adequados em matéria de ambiente,
higiene e segurança no trabalho. Os saberes ao nível do marketing e comercialização dos produtos são
também imprescindíveis no quadro de uma indústria que se pretende modernizar e tornar competitiva.

(Fontes: IVEI – Volume de emprego na indústria – 1995-2000 - in www.gee.min-economia.pt; EDM – Empresa de Desenvolvimento
Mineiro, SA - in www.edm.pt ; Colóquio A indústria mineira: passado e futuro; IGEO – Instituto Geográfico Português, Martins, F. R. a
exploração dos recursos extractíveis - in www.igeo.pt.)

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2. PERFIL DE SAÍDA

Descrição Geral

O/a Operador/a de Salinas Tradicionais é o/a profissional que, com base nas técnicas e
procedimentos adequados, bem como no respeito pelas normas de qualidade dos produtos, de
segurança, higiene e saúde no trabalho e de protecção ambiental, executa a preparação e a
recuperação de salinas, assim como a exploração de sal e derivados por métodos tradicionais.

Actividades Principais

• Executar a preparação do terreno e a construção das secções de alagamento.

• Proceder à preparação de marinhas e à recolha do sal e da flor do sal.

• Efectuar a preparação, transporte e acondicionamento do sal e derivados.

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3. ORGANIZAÇÃO DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

Educação e Formação de Adultos (EFA)1

NÍVEL B1 NÍVEL B2 NÍVEL B3


Formação de Base

Cidadania e Empregabilidade
A B C D A B C D A B C D
(CE) 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS - CHAVE

Linguagem e Comunicação
A B C D A B C D LEA LEB A B C D LEA LEB
(LC) 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h

Matemática para a Vida


A B C D A B C D A B C D
(MV) 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h

Tecnologias da Informação e
A B C D A B C D A B C D
Comunicação
25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h 25h
(TIC)

Área de Carácter Transversal


APRENDER COM AUTONOMIA
40 h

Código UFCD Horas

Protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho e direitos na


2647 1
actividade profissional 25

2648 2 Código de boas práticas de higiene do/a operador/a de salinas tradicionais 25

2649 3 A salinicultura em Portugal 25

2650 4 Processos de exploração 25

2651 5 Os factores edafo-climáticos e a concepção geral das marinhas 25


Formação Tecnológica2

2652 6 Ciclo biológico das salinas 25

2653 7 Recuperação de salinas tradicionais 25

2654 8 Ciclo das salinas 25

2655 9 Limpeza das marinhas 25

2656 10 Reparação dos tanques/viveiros 25

2657 11 Preparação das águas 25

2658 12 Recolha do sal por métodos tradicionais 25

2659 13 Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP (Hazard Analysis Critical Control Points) 25

2660 14 Gestão da qualidade 25

2661 15 Ecologia das salinas 25

2662 16 Exploração das salinas nas vertentes tradicionais e industriais 50

2663 17 Produção da flor do sal 25

1
Os cursos EFA implicam obrigatoriamente a passagem por um processo de Reconhecimento e Validação de Competências
(RVC), associado a uma carga horária entre 25 e 40 horas.
2
A formação em Contexto Real de Trabalho (FCRT) pode estar integrada na Formação Tecnológica (sendo obrigatória para activos
desempregados -120 horas).

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Código UFCD (cont.) Horas

2664 18 Transporte e armazenamento do sal 25

2665 19 Embalagem e rotulagem do sal e derivados 25


Tecnológica
Formação

2666 20 Sistemas de produção 25

2667 21 Organização da empresa 25

2668 22 Princípios básicos de economia e fiscalidade 25

2669 23 Gestão da actividade ligada ao eco-turismo 25

UFCD
Código Horas
Complementares*

2670 24 A biologia na salinicultura 25

2671 25 Produtos naturais derivados de plantas/algas e as suas características 25


Formação Tecnológica

2672 26 Elaboração de conservas 25

2673 27 Elaboração de sais de banho 25

2674 28 Elaboração de exfoliantes e loções 25

2675 29 Processamento das águas-mães 25

2676 30 Tratamento de lamas marinhas 25

2677 31 Estratégias de marketing 25

2678 32 Atendimento – técnicas de comunicação e relações interpessoais 25

2679 33 Língua inglesa – produção e venda de produtos naturais derivados de plantas/algas ** 50

* As UFCD Complementares não integram o itinerário de qualificação; constituem-se como unidades de


aperfeiçoamento.
** A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por outra língua estrangeira

Nota

A formação tecnológica dos níveis B1 e B2 atribui uma certificação de formação profissional de nível 1. O acesso a
esta saída profissional só é possível através da conclusão de um curso EFA B2+B3 ou B3.

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4. METODOLOGIAS DE FORMAÇÃO

A organização da formação com base num modelo flexível visa facilitar o acesso dos indivíduos a
diferentes percursos de aprendizagem, bem como a mobilidade entre níveis de qualificação. Esta
organização favorece o reingresso, em diferentes momentos, no ciclo de aprendizagem e a assunção por
parte de cada cidadão de um papel mais activo e de relevo na edificação do seu percurso formativo,
tornando-o mais compatível com as necessidades que em cada momento são exigidas por um mercado
de trabalho em permanente mutação e, por esta via, mais favorável à elevação dos níveis de eficiência e
de equidade dos sistemas de educação e formação.

A flexibilização beneficia, assim, a construção de percursos formativos de composição e duração


variáveis conducentes à obtenção de qualificações completas ou de construção progressiva,
reconhecidas e certificadas.

A nova responsabilidade que se exige a cada indivíduo na construção e gestão do seu próprio percurso
impõe, também, novas atitudes e competências para que este exercício se faça de forma mais
sustentada e autónoma.

As práticas formativas devem, neste contexto, conduzir ao desenvolvimento de competências


profissionais, mas também pessoais e sociais, designadamente, através de métodos participativos que
posicionem os formandos no centro do processo de ensino-aprendizagem e fomentem a motivação para
continuar a aprender ao longo da vida.

Devem, neste âmbito, ser privilegiados os métodos activos, que reforcem o envolvimento dos formandos,
a auto-reflexão sobre o seu processo de aprendizagem, a partir da partilha de pontos de vista e de
experiências no grupo, e a co-responsabilização na avaliação do processo de aprendizagem. A
dinamização de actividades didácticas baseadas em demonstrações directas ou indirectas, tarefas de
pesquisa, exploração e tratamento de informação, resolução de problemas concretos e dinâmica de
grupos afiguram-se, neste quadro, especialmente, aconselháveis.

A selecção dos métodos, técnicas e recursos técnico-pedagógicos deve ser efectuada tendo em vista os
objectivos de formação e as características do grupo em formação e de cada formando em particular.
Devem, por isso, diversificar-se os métodos e técnicas pedagógicos, assim como os contextos de
formação, com vista a uma maior adaptação a diferentes ritmos e estilos de aprendizagem individuais,
bem como a uma melhor preparação para a complexidade dos contextos reais de trabalho. Esta
diversificação de meios constitui um importante factor de sucesso nas aprendizagens.

Revela-se, ainda, de crucial importância o reforço da articulação entre as diferentes componentes de


formação, designadamente, através do tratamento das diversas matérias de forma interdisciplinar e da
realização de trabalhos de projecto com carácter integrador, em particular nas formações de maior
duração, que contribuam para o desenvolvimento e a consolidação de competências que habilitem o
futuro profissional a agir consciente e eficazmente em situações concretas e com graus de complexidade
diferenciados. Esta articulação exige que o trabalho da equipa formativa se faça de forma concertada,
garantindo que as aprendizagens se processam de forma integrada.

É também este contexto de trabalho em equipa que favorece a identificação de dificuldades de


aprendizagem e das causas que as determinam e que permite que, em tempo, se adoptem estratégias de
recuperação adequadas, que potenciem as condições para a obtenção de resultados positivos por parte
dos formandos que apresentam estas dificuldades.

A equipa formativa assume, assim, um papel fundamentalmente orientador e facilitador das


aprendizagens, através de abordagens menos directivas, traduzido numa intervenção pedagógica
diferenciada no apoio e no acompanhamento da progressão de cada formando e do grupo em que se
integra.

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5. DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO

5.1. Formação de Base - Unidades de Competência

LC Linguagem e Comunicação

y Interpretar e produzir enunciados orais de carácter lúdico e informativo-funcional.


y Interpretar textos simples, de interesse para a vida quotidiana.
B1
y Produzir textos com finalidades informativo-funcionais.
y Interpretar e produzir as principais linguagens não verbais utilizadas no quotidiano.

y Interpretar e produzir enunciados orais adequados a diferentes contextos.


y Interpretar textos de carácter informativo e reflexivo.
B2
y Produzir textos de acordo com técnicas e finalidades específicas.
y Interpretar e produzir linguagem não verbal adequada a finalidades variadas.

y Compreender e usar expressões familiares e/ou quotidianas.


y Compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade
B2
imediata.
(LE)
y Comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informações
simples e directa sobre assuntos que lhe são familiares.

y Interpretar e produzir enunciados orais adequados a diferentes contextos, fundamentando


opiniões.
y Interpretar textos de carácter informativo-reflexivo, argumentativo e literário.
B3
y Produzir textos informativos, reflexivos e persuasivos.
y Interpretar e produzir linguagem não verbal adequada a contextos diversificados, de carácter
restrito ou universal.

y Compreender, quando a linguagem é clara e estandardizada, assuntos familiares e de seu


interesse.
B3 y Produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos familiares e de seu interesse.
(LE) y Compreender as ideias principais de textos relativamente complexos sobre assuntos concretos.
y Descrever experiências e expor brevemente razões e justificações para uma opinião ou um
projecto

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TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

y Operar, em segurança, equipamento tecnológico, usado no quotidiano.


y Realizar operações básicas no computador.
B1
y Utilizar as funções básicas de um programa de processamento de texto.
y Usar a Internet para obter e transmitir informação.

y Operar, em segurança, equipamento tecnológico diverso.


y Realizar, em segurança, operações várias no computador.
B2
y Utilizar um programa de processamento de texto.
y Usar a Internet para obter e transmitir informação.

y Operar, em segurança, equipamento tecnológico, designadamente o computador.


y Utilizar uma aplicação de folhas de cálculo.
B3
y Utilizar um programa de processamento de texto e de apresentação de informação.
y Usar a Internet para obter, transmitir e publicar informação.

MV Matemática para a Vida

y Interpretar, organizar, analisar e comunicar informação utilizando processos e procedimentos


matemáticos.
B1 y Usar a matemática para analisar e resolver problemas e situações problemáticas.
y Compreender e usar conexões matemáticas em contextos de vida.
y Raciocinar matematicamente de forma indutiva e de forma dedutiva.

y Interpretar, organizar, analisar e comunicar informação utilizando processos e procedimentos


matemáticos.
B2 y Usar a matemática para analisar e resolver problemas e situações problemáticas.
y Compreender e usar conexões matemáticas em contextos de vida.
y Raciocinar matematicamente de forma indutiva e de forma dedutiva.

y Interpretar, organizar, analisar e comunicar informação utilizando processos e procedimentos


matemáticos.
B3 y Usar a matemática para analisar e resolver problemas e situações problemáticas.
y Compreender e usar conexões matemáticas em contextos de vida.
y Raciocinar matematicamente de forma indutiva e de forma dedutiva.

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CE Cidadania e Empregabilidade

y Organização política dos estados democráticos.


y Organização económica dos estados democráticos.
B1
y Educação/formação, profissão e trabalho/emprego.
y Ambiente e saúde.

y Organização política dos estados democráticos.


y Organização económica dos estados democráticos.
B2
y Educação/formação, profissão e trabalho/emprego.
y Ambiente e saúde.

y Organização política dos estados democráticos.


y Organização económica dos estados democráticos.
B3
y Educação/formação, profissão e trabalho/emprego.
y Ambiente e saúde.

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5.2. Formação Tecnológica – Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)

Protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no Carga horária


UFCD 1
trabalho e direitos na actividade profissional 25 horas

y Identificar/aplicar as normas no âmbito do ambiente, segurança, higiene e saúde e a legislação


Objectivo(s)
referente à actividade profissional.
Conteúdos

x Caracterização do sector
− Definição da profissão e aptidões requeridas
− Condições de trabalho
− Actividades dominantes nas regiões
− Perspectivas futuras
x Legislação laboral e da actividade profissional
− Direitos e obrigações dos trabalhadores
− Direitos e obrigações dos empregadores
− Legislação aplicada ao sector
− Directivas comunitárias
x Associativismo no sector
− Conceito
− Tipos de associativismo
− Associações profissionais no sector
x Noções de protecção e melhoria do ambiente
− Noção de ambiente
− Poluição e saúde ambiental
− Enquadramento legal - legislação ambiental
− Conceito de ecologia
− Conceito de população, habitat, comunidade biótica e ecossistema
− O homem como agente modificador de ecossistemas
− Recolha e eliminação de resíduos orgânicos e inorgânicos
x Higiene pessoal
− Vestuário
− Asseio corporal - mãos, unhas, cabelo, etc.
− Cuidados com as feridas
x Higiene do local/instalações, equipamentos e utensílios
− Na reparação/preparação da exploração
− Na produção
− Na armazenagem
− No fabrico, embalagem e venda dos produtos
− Produtos de limpeza e desinfecção
− Métodos de higienização
− Controlo de pragas
− Armazenamento e eliminação de resíduos

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Protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no Carga horária
UFCD 1
trabalho e direitos na actividade profissional 25 horas

Conteúdos (Continuação)

x Acidentes de trabalho e doenças profissionais (causas e consequências)


− Situações de risco no posto de trabalho
− Classificação dos riscos
− Factores potenciais de acidente (identificação e probabilidade)
− Custos dos acidentes
x Medidas de segurança
− Normas e sinalização de segurança
− Regras de segurança elementares
− Equipamentos de protecção e segurança
− Equipamento pessoal
− Critérios para a elaboração de medidas preventivas e de emergência
x Primeiros socorros e medicina no trabalho

Código de boas práticas de higiene do/a operador/a de salinas Carga horária


UFCD 2
tradicionais 25 horas

y Planificar um esquema de trabalho para elaboração de um regulamento de higiene, tendo em


Objectivo(s) conta os produtos, equipamentos e procedimentos adequados e proceder à implementação de
códigos de boas práticas.
Conteúdos

x Regulamentos de higiene
− Regulamento de higiene do/a operador/a de salinas tradicionais
− Regulamento de higienização de instalações, equipamentos e utensílios
x Implementação de códigos de boas práticas
− Planos de higienização

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Carga horária
UFCD 3 A salinicultura em Portugal
25 horas

y Descrever a actividade da salinicultura desde a origem, sua evolução, as particularidades


Objectivo(s)
regionais e as dinâmicas económicas e comerciais.
Conteúdos

x História da produção e comercialização do sal marinho


- Origem da actividade
- Evolução
x O sal e a sua importância
- Composição - os sais minerais e os oligoelementos
- Importância dos componentes do sal no funcionamento do organismo
- Necessidade diária de sal por pessoa
- Os riscos de desidratação por falta de sal
- Riscos do consumo em excesso
- A qualidade do sal
x Introdução à produção do sal
x Regiões produtoras
x O sal na economia portuguesa
x Dinâmicas económicas e comerciais

Carga horária
UFCD 4 Processos de exploração
25 horas

Objectivo(s) y Identificar e descrever os vários processos de extracção e as características do sal.


Conteúdos

x O sal marinho e o sal-gema


- Origem
- Características do sal em função dos processos de extracção
x Introdução aos processos de exploração salícola
- Nas marinhas ou salinas
- A extracção do sal-gema em minas no subsolo
- A extracção do sal-gema através das nascentes de água salgada
x Aplicação do sal e das substâncias que constituem as suas impurezas

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Carga horária
UFCD 5 Os factores edafo-climáticos e a concepção geral das marinhas
25 horas

y Identificar a importância dos factores edafo-climáticos na preparação da marinha e na exploração


Objectivo(s)
salícola.
Conteúdos

x Clima
- Conceito de evaporação
- Temperatura
- Circulação do ar/vento
- Pressão atmosférica
- Nebulosidade e insolação
x Solo
- Propriedades físicas
- Diferentes revestimentos do fundo dos cristalizadores
- O solo ideal
x Tipos e funções das componentes das marinhas ou as salinas
- O viveiro ou pejo
- A superfície evaporatória
- Os cristalizadores ou talhos
- Os canais de comunicação
- As eiras
x Delineamento de uma marinha
− Regras gerais de construção
− Traçado teórico
− Deposição diferenciada dos sais ao longo da marinha
x Preparação do terreno
x Construção de secções de alagamento

Carga horária
UFCD 6 Ciclo biológico das salinas
25 horas

Objectivo(s) y Descrever o ciclo biológico das salinas.


Conteúdos

x Sapais e salinas
- Tipos de habitat
x Fauna e flora face à profundidade e à estação do ano
- Vegetação halófita
- Espécie faunísticas
x Função das salinas
- Fonte de alimento (por ex. espécies de patos, garça, cegonhas, limícolas)
- Habitat para nidificação de algumas espécies (por ex. a andorinha-do-mar, os limícolas como o perna longa,
o borrelho-de-coleira e o alfaiate)
x Tipo de fauna e flora
- Noções de morfologia externa
- Noções de sistemática
- Noções de fisiologia
- Principais constituintes dos sistemas vivos
- A célula
- Estádios fisiológicos
- Duração dos ciclos
- Princípios de alimentação
− Mecanismos energéticos dos seres vivos

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Carga horária
UFCD 7 Recuperação de salinas tradicionais
25 horas

Objectivo(s) y Identificar os processos e proceder à recuperação de salinas.


Conteúdos

x Tipos de marinhas (contextualização e utilização)


- Marinhas activas
- Marinhas parcialmente activas
- Marinhas não activas
x Processos de recuperação
- Princípios e objectivos
x Constituição e utilização dos equipamentos e utensílios – rodos, batedeira, palim, coador, outros
x Planificação
x Procedimentos

Carga horária
UFCD 8 Ciclo das salinas
25 horas

Objectivo(s) y Identificar as etapas constituintes do ciclo da salina.


Conteúdos

x Etapas constituintes do ciclo da salina


- Reparação/preparação
- Limpeza/colheita ou rasa
x Processos e sua importância
x Equipamentos e utensílios
- Operação e manutenção
- Aplicações ao longo do ciclo

Carga horária
UFCD 9 Limpeza das marinhas
25 horas

Objectivo(s) y Efectuar a limpeza das marinhas.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Fases operatórias
- Remoção das águas
- Limpeza dos travadores
- Limpeza dos cristalizadores/talhos
- Arranjo dos olhais/ travincas/contras
- Limpeza de muros das salinas
x Boas práticas de higiene e segurança

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Carga horária
UFCD 10 Reparação dos tanques/viveiros
25 horas

Objectivo(s) y Efectuar a reparação de desgastes nos tanques/viveiros.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Fases operatórias
- Remoção das águas das salinas
- Remoção dos limos/algas
- Reparação de comportas ou canos
x Boas práticas de higiene e segurança

Carga horária
UFCD 11 Preparação das águas
25 horas

y Proceder à preparação das águas com a aplicação de processos para aumento da sua
Objectivo(s)
concentração.
Conteúdos

x A água e as suas características


x Sistemas de viveiros
- Composição
- As comportas
- Os canais de ligação
x Processos e métodos de concentração
- Decantação
- Outros
x Etapas
- A proveniência da água do esteiro
- O viveiro de águas frias
- A circulação da água através do sistema de viveiros
x Boas práticas de higiene, segurança e saúde no trabalho

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Carga horária
UFCD 12 Recolha do sal por métodos tradicionais
25 horas

Objectivo(s) y Efectuar a recolha do sal por métodos tradicionais.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Fases operatórias
- Enchimento dos talhos
- O controlo da altura da água nos talhos
- A circulação da água entre compartimentos
- A evaporação da água
- Colheita das rasas
x Processo de controlo das várias fases
x Boas práticas de higiene e segurança

Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP (Hazard Analysis Carga horária


UFCD 13
Critical Control Points) 25 horas

y Desenvolver boas práticas de higiene na produção e elaboração dos produtos naturais, num
Objectivo(s) sistema preventivo de segurança alimentar, através da análise dos perigos e do controlo dos
pontos críticos do processo.
Conteúdos

x Noções de microbiologia dos alimentos


- Introdução
- Notas históricas
- A microbiologia e a higiene alimentar
- Influência dos microrganismos nos produtos alimentares
- Os microrganismos - definição e acção
- Alguns grupos de microrganismos de interesse na área alimentar – bactérias, fungos, vírus, parasitas
- Factores Intrínsecos de desenvolvimento – pH, actividade da água, aW e tipo de alimento
- Factores extrínsecos – temperatura, humidade relativa
- Deterioração e conservação dos produtos alimentares
- Bactérias agentes de toxinfecções alimentares - Clostridium botulinum, staphylococcus aureus, salmonella,
clostridium perfringens
x Noções de higiene
x Conservação e armazenamento de géneros alimentícios
x Noções de limpeza e desinfecção
x Introdução à aplicação do APCPC (Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos)
x Garantia da segurança alimentar (HACCP)
- Introdução
- Princípios e conceitos
- Terminologia
- Regulamentação
x Etapas de aplicação do sistema
- Estudos de casos

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 17/42


Carga horária
UFCD 14 Gestão da qualidade
25 horas

Objectivo(s) y Desenvolver os procedimentos para o cumprimento das normas inerentes à gestão da qualidade.
Conteúdos

x Conceitos da qualidade
x Modelos da qualidade
x Garantia da qualidade
x Qualidade total
x Normas da qualidade
x Etapas da certificação
- Estudos de caso

Carga horária
UFCD 15 Ecologia das salinas
25 horas

Objectivo(s) y Identificar ecossistemas e reconhecer a sua importância na actividade salícola.


Conteúdos

x Ecossistemas
- Zonas húmidas
- Estuários
- Salinas
x Biodiversidade
- Estrutura e dinâmica das populações locais
- Caracterização das populações
- Conservação da natureza
- Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
- Ordenamento do território

Carga horária
UFCD 16 Exploração das salinas nas vertentes tradicionais e industriais
50 horas

Objectivo(s) y Proceder à exploração de salinas.


Conteúdos

x Princípios de funcionamento e manutenção dos equipamentos e utensílios


x Preparação do local de trabalho
- Procedimentos prévios
x Processos e métodos de exploração
- Tradicionais
- Industriais
- Vantagens e inconvenientes
x Boas práticas de higiene, segurança e saúde no trabalho

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 18/42


Carga horária
UFCD 17 Produção da flor do sal
25 horas

Objectivo(s) y Efectuar a recolha da flor do sal.


Conteúdos

x Produtos alimentares derivados do sal


- Sal e flor de sal com algas
- Sal e flor de sal com ervas aromáticas
x Características e princípios de funcionamento dos equipamentos e utensílios
x Formação dos cristais
x Processo de recolha
x Qualidade do produto
x Características de apresentação
x Processos de conservação

Carga horária
UFCD 18 Transporte e armazenamento do sal
25 horas

y Efectuar o processamento e aplicar as normas inerentes ao transporte, armazenamento e


Objectivo(s)
loteamento do sal.
Conteúdos

x Processamento prévio do sal


- A lavagem nas águas-mães
- O processo de amontoamento
- A colocação nas barachas
x O processo de carregamento em meios destinados ao seu transporte
x Regras gerais a ter em conta no:
- Transporte
- Armazenamento
- Loteamento

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 19/42


Carga horária
UFCD 19 Embalagem e rotulagem do sal e derivados
25 horas

Objectivo(s) y Proceder ao embalamento e à rotulagem correcta dos produtos salícolas.


Conteúdos

x A história e evolução da embalagem


x Principais materiais de embalagem
- Vidro e cerâmica
- Plástico
x Regras aplicadas no embalamento
- Manipulação
- Materiais e equipamentos inerentes ao processo
- Qualidade das embalagens de acordo com as especificidades técnicas
x Rotulagem dos produtos alimentares
- Finalidades dos rótulos
- Normas em vigor - menções obrigatórias
x Reciclagem de materiais de embalagem

Carga horária
UFCD 20 Sistemas de produção
25 horas

Objectivo(s) y Interpretar a actividade na salinicultura no quadro das diversas formas de rentabilidade.


Conteúdos

x Gestão da actividade
- Formas de rentabilidade económica
- Produtos
- Subprodutos
x Exigências do mercado
- Qualidade dos produtos
x Comércio internacional
x Legislação

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 20/42


Carga horária
UFCD 21 Organização da empresa
25 horas

y Identificar a estrutura organizacional, as principais funções e as etapas necessárias à constituição


Objectivo(s)
de uma empresa.
Conteúdos

x Conceito de empresa
x Elementos constitutivos
x Classificação das empresas/organizações
- Forma jurídica
- Dimensão
- Propriedade
- Ramo de actividade
x Estrutura organizacional
- Conceito e tipos
- Representação gráfica
- Análise
x Funções
x Formalidades para a constituição de uma empresa

Carga horária
UFCD 22 Princípios básicos de economia e fiscalidade
25 horas

Objectivo(s) y Identificar e aplicar os princípios inerentes ao direito fiscal e comercial.


Conteúdos

x Noções e princípios básicos de economia


- Factores de produção
- Funcionamento da empresa
- Circuito e documentação comercial
x Fiscalidade
- IVA (Imposto sobre o valor acrescentado)
- IRS (Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares)
- IRC (Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas)

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 21/42


Carga horária
UFCD 23 Gestão da actividade ligada ao eco-turismo
25 horas

y Identificar os programas/projectos e as novas respostas no âmbito do eco-turismo,


Objectivo(s)
designadamente nas áreas protegidas.
Conteúdos

x Eco-turismo
- O turismo em espaço sensível
- As salinas e o património cultural e nacional
x A qualidade ambiental
- Sensibilização ambiental
- Educação ambiental
- Papel das instituições no desenvolvimento da educação ambiental
- As campanhas de sensibilização ambiental

Carga horária
UFCD 24 A biologia na salinicultura
25 horas

y Efectuar o cultivo de plantas/algas tendo em conta as espécies, as variedades, as características


Objectivo(s)
botânicas e fisiológicas, a densidade e a época de cultivo.
Conteúdos

x Tipos de plantas/algas
- Principais espécies e variedades
- Botânica e fisiologia
- Exigências edafo-climáticas
x Processos e métodos de cultivo
x Operações culturais
- Preparação do terreno
- Instalação da cultura – sementeira
- Rega e drenagem
- Protecção de culturas
- Colheita
- Armazenamento
- Conservação
x Boas práticas de higiene e segurança

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 22/42


Produtos naturais derivados de plantas/algas e as suas Carga horária
UFCD 25
características 25 horas

y Descrever os diversos produtos naturais derivados de plantas/algas e métodos de recolha e


Objectivo(s)
processamento.
Conteúdos

x Tipos de conservas
- Tipos e características das matérias-primas utilizadas
- O tipo de produto final
x Classificação
- Espécies de algas utilizadas
- O tipo de produto final
x Apresentação
x Processo de preparação
- Interpretação de fluxogramas
- Pontos essenciais a ter em conta na preparação das conservas
- Factores essenciais de qualidade
- Principais microrganismos causadores de alterações
- Fundamentos dos tratamentos térmicos utilizados
- Fundamento da utilização de diferentes soluções consoante o processo de conservação – água, salmoura,
vinagre
x Produtos cosméticos – características, métodos de recolha e processamento
- Águas-mães
- Lamas
- Loções
- Sais de banho
- Exfoliantes
x Constituição e funcionamento dos equipamentos e utensílios
- Caldeiras, autoclaves
- Tinas
- Tanques
- Equipamento de esterilização
- Estufa
- Outros
x Produtos regionais naturais

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 23/42


Carga horária
UFCD 26 Elaboração de conservas
25 horas

Objectivo(s) y Proceder à elaboração de conservas.


Conteúdos

x Conservas
- Salicórnia
- Sarcocórnia
x Processo de elaboração
- Interpretação de fluxogramas
x Regulação, operação e manutenção do equipamento
x Tipos e características das matérias-primas
x Preparação das matérias-primas
- A selecção
- Lavagem
- O retirar das partes deterioradas
- Corte das plantas
x O processo de secagem
x A preparação das embalagens
x Acondicionamento/embalamento
x A adição da solução (vinagre biológico, limão)
x O pré-aquecimento
x A esterilização
x A vedação das embalagens
x A lavagem da embalagem
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Carga horária
UFCD 27 Elaboração de sais de banho
25 horas

Objectivo(s) y Proceder à elaboração de sais de banho.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Fases operatórias
- Preparação da matéria-prima - peneiração
- Fórmula da solução corante
- Preparação da solução corante
- Secagem
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 24/42


Carga horária
UFCD 28 Elaboração de exfoliantes e loções
25 horas

Objectivo(s) y Proceder à elaboração de exfoliantes (peeling) e loções.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Fases operatórias
- Preparação da matéria-prima - peneiração
- Fórmula dos exfoliantes
- Fórmula da solução corante
- Preparação da solução corante
- Mistura
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Carga horária
UFCD 29 Processamento das águas-mães
25 horas

Objectivo(s) y Efectuar o processamento das águas-mães.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Método de recolha
x Fases operatórias do processamento
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Carga horária
UFCD 30 Tratamento de lamas marinhas
25 horas

Objectivo(s) y Proceder ao tratamento de lamas marinhas.


Conteúdos

x Operação e manutenção do equipamento


x Processos de tratamento
- Esterilização
- Aquecimento
- Filtração pseudo-esterilizante
x Fases operatórias
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 25/42


Carga horária
UFCD 31 Estratégias de marketing
25 horas

Objectivo(s) y Identificar e aplicar os princípios inerentes à comercialização e as estratégias de marketing.


Conteúdos

x Estudo de mercado
- Conceito de mercado
- Evolução dos mercados
- O mercado actual
- Normas do mercado
- Redes de comercialização e distribuição
x Comportamento do consumidor
- Necessidades, motivações e personalidade
- O processo de compra
- A tomada de decisão
x Técnicas de vendas
- Conceito de venda
- Processo de venda
- O vendedor
x Fundamentos de marketing
- Conceito
- Tipos de marketing
x O valor do produto
- O preço
- O estabelecimento do preço
- A estimativa dos custos
- Os métodos de fixação do preço final
- Relação oferta/procura
x A imagem e valorização dos produtos
- Estudo da imagem de marca
- Denominação de origem
- Concepção da imagem
- Registar e manter uma marca
- Campanhas publicitárias
x Certificação dos produtos
- Importância da qualidade
x Plano de marketing
- A natureza e conteúdos do plano de marketing
- Planeamento
- Implementação

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 26/42


Carga horária
UFCD 32 Atendimento – técnicas de comunicação e relações interpessoais
25 horas

y Aplicar correctamente as técnicas de atendimento, evitando situações de conflito e gerindo


Objectivo(s)
reclamações.
Conteúdos

x Relações Interpessoais
- A importância do atendimento ao público
- Os objectivos da empresa
- Noção de cliente
x Acolhimento e atendimento
- Procedimentos
- A interacção humana
- Comunicação no atendimento
- Barreiras à comunicação e entendimento do cliente
x Gestão de reclamações
- A importância do tratamento das reclamações
x Finalização/despedida
x Processos e casos práticos

Língua inglesa – produção e venda de produtos naturais derivados Carga horária


UFCD 33
de plantas/algas* 50 horas

y Aplicar as técnicas de atendimento e informação a clientes usando adequadamente o léxico


Objectivo(s)
profissional em língua inglesa.
Conteúdos

x Estruturas gramaticais e lexicais


- Áreas vocabulares / comunicação no trabalho
- Estrutura organizativa e funcional
- Vocabulário geral e específico
x Interpretação de documentação profissional e mensagens orais e escritas em inglês
- Expressão oral e escrita
- Estruturação textual

* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 27/42


6. ALTERNATIVA PARA A ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO – UNIDADES CAPITALIZÁVEIS

6.1. Unidades de Formação Capitalizáveis

1. Reparação/preparação e exploração de salinas 300 horas


1.1 Higiene e segurança no trabalho e sensibilização ambiental 50
1.2 Processos de exploração e concepção/reparação de salinas 125
1.3 Preparação das marinhas 100
1.4 Exploração das salinas 25

2. Exploração e produção salícola 300 horas


2.1 Qualidade, higiene e segurança alimentar 50
2.2 Produção e recolha do sal e de derivados 100
2.3 Transporte e acondicionamento do sal e derivados 50
2.4 Gestão dos sistemas de produção 100

Unidade Complementar

3. Produção e venda de produtos naturais derivados de plantas/algas 275 horas


3.1 Produção e processamento de plantas/algas 50
3.2 Produção e elaboração de produtos alimentares e cosméticos derivados de
plantas/algas 125
3.3 Apresentação comercial e venda dos produtos naturais derivados de plantas/algas 50
3.4 Produção e venda de produtos naturais derivados de plantas/algas em língua
inglesa* 50

* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 28/42


Unidade de Formação 1. Reparação/preparação e exploração de salinas

Itinerário Saída Profissional


Salinicultura Operador/a de Salinas Tradicionais

Objectivos
ƒ Aplicar os conceitos básicos relacionados com protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no
trabalho e com os direitos na actividade profissional.
ƒ Reconhecer os vários processos de exploração.
ƒ Efectuar a preparação/reparação de salinas.
ƒ Proceder à recolha do sal por métodos tradicionais.

Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

1.1. Higiene e segurança no Protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no


trabalho e trabalho e direitos na actividade profissional
50 horas sensibilização x Caracterização do sector
ambiental − Definição da profissão e aptidões requeridas
− Condições de trabalho
Identificar/aplicar as − Actividades dominantes nas regiões
normas no âmbito do − Perspectivas futuras
ambiente, segurança, x Legislação laboral e da actividade profissional
higiene e saúde e a − Direitos e obrigações dos trabalhadores
legislação referente à − Direitos e obrigações dos empregadores
actividade profissional − Legislação aplicada ao sector
− Directivas comunitárias
x Associativismo no sector
− Conceito
− Tipos de associativismo
− Associações profissionais no sector
x Noções de protecção e melhoria do ambiente
− Noção de ambiente
− Poluição e saúde ambiental
− Enquadramento legal - legislação ambiental
− Conceito de ecologia
− Conceito de população, habitat, comunidade biótica e ecossistema
− O homem como agente modificador de ecossistemas
− Recolha e eliminação de resíduos orgânicos e inorgânicos
x Higiene pessoal
− Vestuário
− Asseio corporal - mãos, unhas, cabelo, etc.
− Cuidados com as feridas
x Higiene do local/instalações, equipamentos e utensílios
− Na reparação/preparação da exploração
− Na produção
− Na armazenagem
− No fabrico, embalagem e venda dos produtos
− Produtos de limpeza e desinfecção
− Métodos de higienização
− Controlo de pragas
− Armazenamento e eliminação de resíduos

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Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

1.1. Higiene e segurança no Protecção/melhoria do ambiente, segurança, higiene e saúde no


trabalho e trabalho e direitos na actividade profissional
sensibilização x Acidentes de trabalho e doenças profissionais (causas e consequências)
ambiental − Situações de risco no posto de trabalho
− Classificação dos riscos
Identificar/aplicar as − Factores potenciais de acidente (identificação e probabilidade)
normas no âmbito do − Custos dos acidentes
ambiente, segurança, x Medidas de segurança
higiene e saúde e a − Normas e sinalização de segurança
legislação referente à − Regras de segurança elementares
actividade profissional − Equipamentos de protecção e segurança
− Equipamento pessoal
− Critérios para a elaboração de medidas preventivas e de emergência
x Primeiros socorros e medicina no trabalho

Planificar um esquema de Código de boas práticas de higiene do/a operador/a de salinas


trabalho para elaboração tradicionais
de um regulamento de x Regulamentos de higiene
higiene, tendo em conta − Regulamento de higiene do/a Operador/a de Salinas Tradicionais
os produtos, − Regulamento de higienização de instalações, equipamentos e
equipamentos e utensílios
procedimentos x Implementação de códigos de boas práticas
adequados e proceder à − Planos de higienização
implementação de
códigos de boas práticas

1.2. Processos de A salinicultura em Portugal


exploração e x História da produção e comercialização do sal marinho
125 horas concepção/reparação − Origem da actividade
de salinas − Evolução
x O sal e a sua importância
Descrever a actividade da − Composição - os sais minerais e os oligoelementos
salinicultura desde a − Importância dos componentes do sal no funcionamento do organismo
origem, sua evolução, as − Necessidade diária de sal por pessoa
particularidades regionais − Os riscos de desidratação por falta de sal
e as dinâmicas − Riscos do consumo em excesso
económicas e comerciais − A qualidade do sal
x Introdução à produção do sal
x Regiões produtoras
x O sal na economia portuguesa
x Dinâmicas económicas e comerciais

Identificar e descrever os Processos de exploração


vários processos de x O sal marinho e o sal-gema
extracção e as − Origem
características do sal − Características do sal em função dos processos de extracção
x Introdução aos processos de exploração salícola
− Nas marinhas ou salinas
− A extracção do sal-gema em minas no subsolo
− A extracção do sal-gema através das nascentes de água salgada
x Aplicação do sal e das substâncias que constituem as suas impurezas

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 30/42


Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

1.2. Processos de Os factores edafo-climáticos e a concepção geral das marinhas


exploração e x Clima
concepção/reparação − Conceito de evaporação
de salinas − Temperatura
− Circulação do ar/vento
Identificar a importância − Pressão atmosférica
dos factores edafo- − Nebulosidade e insolação
climáticos na preparação x Solo
da marinha e na − Propriedades físicas
exploração salícola − Diferentes revestimentos do fundo dos cristalizadores
− O solo ideal
x Tipos e funções das componentes das marinhas ou as salinas
− O viveiro ou pejo
− A superfície evaporatória
− Os cristalizadores ou talhos
− Os canais de comunicação
− As eiras
x Delineamento de uma marinha
− Regras gerais de construção
− Traçado teórico
− Deposição diferenciada dos sais ao longo da marinha
x Preparação do terreno
x Construção de secções de alagamento

Descrever o ciclo Ciclo biológico das salinas


biológico das salinas x Sapais e salinas
− Tipos de habitat
x Fauna e flora face à profundidade e à estação do ano
− Vegetação halófita
− Espécie faunísticas
x Função das salinas
− Fonte de alimento (por ex. espécies de patos, garça, cegonhas,
limícolas)
− Habitat para nidificação de algumas espécies (por ex. a andorinha-
do-mar, os limícolas como o perna longa, o borrelho-de-coleira e o
alfaiate)
x Tipo de fauna e flora
− Noções de morfologia externa
− Noções de sistemática
− Noções de fisiologia
− Principais constituintes dos sistemas vivos
− A célula
− Estádios fisiológicos
− Duração dos ciclos
− Princípios de alimentação
− Mecanismos energéticos dos seres vivos

Identificar os processos e Recuperação de salinas tradicionais


proceder à recuperação x Tipos de marinhas (contextualização e utilização)
de salinas − Marinhas activas
− Marinhas parcialmente activas
− Marinhas não activas
x Processos de recuperação
− Princípios e objectivos
x Constituição e utilização dos equipamentos e utensílios – rodos,
batedeira, palim, coador, outros
x Planificação
x Procedimentos

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 31/42


Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

1.3. Preparação das Ciclo das salinas


marinhas x Etapas constituintes do ciclo da salina
100 horas − Reparação/preparação
Identificar as etapas − Limpeza/colheita ou rasa
constituintes do ciclo da x Processos e sua importância
salina x Equipamentos e utensílios
− Operação e manutenção
− Aplicações ao longo do ciclo

Efectuar a limpeza das Limpeza das marinhas


marinhas x Operação e manutenção do equipamento
x Fases operatórias
− Remoção das águas
− Limpeza dos travadores
− Limpeza dos cristalizadores/talhos
− Arranjo dos olhais/ travincas/contras
− Limpeza de muros das salinas
x Boas práticas de higiene e segurança

Efectuar a reparação de Reparação dos tanques/viveiros


desgastes nos x Operação e manutenção do equipamento
tanques/viveiros x Fases operatórias
− Remoção das águas das salinas
− Remoção dos limos/algas
− Reparação de comportas ou canos
x Boas práticas de higiene e segurança

Proceder à preparação Preparação das águas


das águas com a x A água e as suas características
aplicação de processos x Sistemas de viveiros
para aumento da sua − Composição
concentração − As comportas
− Os canais de ligação
x Processos e métodos de concentração das águas
− Decantação
− Outros
x Etapas
− A proveniência da água do esteiro
− O viveiro de águas frias
− A circulação da água através do sistema de viveiros
x Boas práticas de higiene, segurança e saúde no trabalho

1.4 Exploração das salinas Recolha do sal por métodos tradicionais


x Operação e manutenção do equipamento
25 horas Efectuar a recolha do sal x Fases operatórias
por métodos tradicionais − Enchimento dos talhos
− O controlo da altura da água nos talhos
− A circulação da água entre compartimentos
− A evaporação da água
− Colheita das rasas
x Processo de controlo das várias fases
x Boas práticas de higiene e segurança

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 32/42


Unidade de Formação 2. Exploração e produção salícola

Itinerário Saída Profissional


Salinicultura Operador/a de Salinas Tradicionais

Objectivos
ƒ Interpretar/aplicar as normas de qualidade, higiene e segurança alimentar.
ƒ Reconhecer os processos, os métodos e efectuar a exploração de salinas.
ƒ Efectuar o processamento, acondicionamento, embalagem e rotulagem de produtos salícolas.
ƒ Colaborar na implementação dos objectivos de produção definidos e aplicar os princípios base de economia, de
fiscalidade e de protecção ambiental.

Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

2.1. Qualidade, higiene e Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP (Hazard Analysis
segurança alimentar Critical Control Points)
50 horas x Noções de microbiologia dos alimentos
Desenvolver boas − Introdução
práticas de higiene na − Notas históricas
produção e elaboração − A microbiologia e a higiene alimentar
dos produtos naturais, − Influência dos microrganismos nos produtos alimentares
num sistema preventivo − Os microrganismos - Definição e acção
de segurança alimentar, − Alguns grupos de microrganismos de interesse na área alimentar –
através da análise dos bactérias, fungos, vírus, parasitas
perigos e do controlo dos − Factores Intrínsecos de desenvolvimento – pH, actividade da água,
pontos críticos do aW e tipo de alimento
processo − Factores extrínsecos – temperatura, humidade relativa
− Deterioração e conservação dos produtos alimentares
− Bactérias agentes de toxinfecções alimentares - Clostridium
botulinum, staphylococcus aureus, salmonella, clostridium
perfringens
x Noções de higiene
x Conservação e armazenamento de géneros alimentícios
x Noções de limpeza e desinfecção
x Introdução à aplicação do APCPC (Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos)
x Garantia da segurança alimentar (HACCP)
− Introdução
− Princípios e conceitos
− Terminologia
− Regulamentação
x Etapas de aplicação do sistema
− Estudos de caso

Desenvolver os Gestão da qualidade


procedimentos para o x Conceitos da qualidade
cumprimento das normas x Modelos da qualidade
inerentes à gestão da x Garantia da qualidade
qualidade x Qualidade total
x Normas da qualidade
x Etapas da certificação
− Estudos de caso

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 33/42


Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

2.2. Produção e recolha do Ecologia das salinas


sal e de derivados x Ecossistemas
100 horas − Zonas húmidas
Identificar ecossistemas e − Estuários
reconhecer a sua − Salinas
importância na actividade x Biodiversidade
salícola − Estrutura e dinâmica das populações locais
− Caracterização das populações
− Conservação da natureza
− Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
− Ordenamento do território

Proceder à exploração de Exploração das salinas nas vertentes tradicionais e industriais


salinas x Princípios de funcionamento e manutenção dos equipamentos e
utensílios
x Preparação do local de trabalho
− Procedimentos prévios
x Processos e métodos de exploração
− Tradicionais
− Industriais
− Vantagens e inconvenientes
x Boas práticas de higiene, segurança e saúde no trabalho

Efectuar a recolha da flor Produção da flor do sal


do sal x Produtos alimentares derivados do sal
− Sal e flor de sal com algas
− Sal e flor de sal com ervas aromáticas
x Características e princípios de funcionamento dos equipamentos e
utensílios
x Formação dos cristais
x Processo de recolha
x Qualidade do produto
x Características de apresentação
x Processos de conservação

2.3. Transporte e Transporte e armazenamento do sal


acondicionamento do x Processamento prévio do sal
50 horas sal e derivados − A lavagem nas águas-mães
− O processo de amontoamento
Efectuar o processamento − A colocação nas barachas
e aplicar as normas x O processo de carregamento em meios destinados ao seu transporte
inerentes ao transporte, x Regras gerais a ter em conta no:
armazenamento e − Transporte
loteamento do sal − Armazenamento
− Loteamento

Proceder ao Embalagem e rotulagem do sal e derivados


embalamento e à x A história e evolução da embalagem
rotulagem correcta dos x Principais materiais de embalagem
produtos salícolas − Vidro e cerâmica
− Plástico
x Regras aplicadas no embalamento
− Manipulação

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 34/42


Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

2.3. Transporte e Embalagem e rotulagem do sal e derivados


acondicionamento do − Materiais e equipamentos inerentes ao processo
sal e derivados − Qualidade das embalagens de acordo com as especificidades
técnicas
Proceder ao x Rotulagem dos produtos alimentares
embalamento e à − Finalidades dos rótulos
rotulagem correcta dos − Normas em vigor - menções obrigatórias
produtos salícolas x Reciclagem de materiais de embalagem

2.4. Gestão dos sistemas de Sistemas de produção


produção x Gestão da actividade
100 horas − Formas de rentabilidade económica
Interpretar a actividade na − Produtos
salinicultura no quadro − Subprodutos
das diversas formas de x Exigências do mercado
rentabilidade − Qualidade dos produtos
x Comércio internacional
x Legislação

Identificar a estrutura Organização da empresa


organizacional, as x Conceito de empresa
principais funções e as x Elementos constitutivos
etapas necessárias à x Classificação das empresas/organizações
constituição de uma − Forma jurídica
empresa − Dimensão
− Propriedade
− Ramo de actividade
x Estrutura organizacional
− Conceito e tipos
− Representação gráfica
− Análise
x Funções
x Formalidades para a constituição de uma empresa

Identificar e aplicar os Princípios básicos de economia e fiscalidade


princípios inerentes ao x Noções e princípios básicos de economia
direito fiscal e comercial − Factores de produção
− Funcionamento da empresa
− Circuito e documentação comercial
x Fiscalidade
− IVA (Imposto sobre o valor acrescentado)
− IRS (Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares)
− IRC (Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas)

Identificar os Gestão da actividade ligada ao eco-turismo


programas/projectos e as x Eco-turismo
novas respostas no − O turismo em espaço sensível
âmbito do eco-turismo, − As salinas e o património cultural e nacional
designadamente nas x A qualidade ambiental
áreas protegidas − Sensibilização ambiental
− Educação ambiental
− Papel das instituições no desenvolvimento da educação ambiental
− As campanhas de sensibilização ambiental

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Unidade de Formação 3. Produção e venda de produtos naturais derivados de plantas/algas

Itinerário Saída Profissional


Salinicultura Operador/a de Salinas Tradicionais

Objectivos
ƒ Efectuar a produção de plantas/algas.
ƒ Proceder à elaboração de produtos naturais, alimentares e cosméticos, na vertente artesanal.
ƒ Colaborar na implementação de estratégias de comercialização e marketing, tendo em conta, nomeadamente, o
tipo, a natureza e a gestão do negócio, os clientes alvo e o mercado.

Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

3.1. Produção e A biologia na salinicultura


processamento de x Tipos de plantas/algas
50 horas plantas/algas − Principais espécies e variedades
− Botânica e fisiologia
Efectuar o cultivo de − Exigências edafo-climáticas
plantas/algas tendo em x Processos e métodos de cultivo
conta as espécies, as x Operações culturais
variedades, as − Preparação do terreno
características botânicas − Instalação da cultura – sementeira
e fisiológicas, a − Rega e drenagem
densidade e a época de − Protecção de culturas
− Colheita
cultivo
− Armazenamento
− Conservação
x Boas práticas de higiene e segurança

Descrever os diversos Produtos naturais derivados de plantas/algas e as suas características


produtos naturais x Tipos de conservas
derivados de − Tipos e características das matérias-primas utilizadas
plantas/algas e métodos − O tipo de produto final
de recolha e x Classificação
processamento − Espécies de algas utilizadas
− O tipo de produto final
x Apresentação
x Processo de preparação
− Interpretação de fluxogramas
− Pontos essenciais a ter em conta na preparação das conservas
− Factores essenciais de qualidade
− Principais microrganismos causadores de alterações
− Fundamentos dos tratamentos térmicos utilizados
− Fundamento da utilização de diferentes soluções consoante o
processo de conservação – água, salmoura, vinagre
x Produtos cosméticos – características, métodos de recolha e
processamento
− Águas-mães
− Lamas
− Loções
− Sais de banho
− Exfoliantes
x Constituição e funcionamento dos equipamentos e utensílios
− Caldeiras, autoclaves
− Tinas
− Tanques
− Equipamento de esterilização
− Estufa
− Outros
x Produtos regionais naturais

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Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

3.2. Produção e elaboração Elaboração de conservas


de produtos alimentares x Conservas
125 horas e cosméticos derivados − Salicórnia
de plantas/algas − Sarcocórnia
x Processo de elaboração
Proceder à elaboração de − Interpretação de fluxogramas
conservas x Regulação, operação e manutenção do equipamento
x Tipos e características das matérias-primas
x Preparação das matérias-primas
− A selecção
− Lavagem
− O retirar das partes deterioradas
− Corte das plantas
x O processo de secagem
x A preparação das embalagens
x Acondicionamento/embalamento
x A adição da solução (vinagre biológico, limão)
x O pré-aquecimento
x A esterilização
x A vedação das embalagens
x A lavagem da embalagem
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Proceder à elaboração de Elaboração de sais de banho


sais de banho x Operação e manutenção do equipamento
x Fases operatórias
− Preparação da matéria-prima - peneiração
− Fórmula da solução corante
− Preparação da solução corante
− Secagem
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Proceder à elaboração de Elaboração de exfoliantes e loções


exfoliantes (peeling) e x Operação e manutenção do equipamento
loções x Fases operatórias
− Preparação da matéria-prima - peneiração
− Fórmula dos exfoliantes
− Fórmula da solução corante
− Preparação da solução corante
− Mistura
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

Efectuar o processamento Processamento das águas-mães


das águas-mães x Operação e manutenção do equipamento
x Método de recolha
x Fases operatórias do processamento
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

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Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

3.2. Produção e elaboração Tratamento de lamas marinhas


de produtos alimentares x Operação e manutenção do equipamento
e cosméticos derivados x Processos de tratamento
de plantas/algas − Esterilização
− Aquecimento
Proceder ao tratamento − Filtração pseudo-esterilizante
de lamas marinhas x Fases operatórias
x Acondicionamento
x Rotulagem
x Boas práticas de higiene e segurança

3.3. Apresentação comercial Estratégias de marketing


e venda dos produtos x Estudo de mercado
50 horas naturais derivados de − Conceito de mercado
plantas/algas − Evolução dos mercados
− O mercado actual
Identificar e aplicar os − Normas do mercado
princípios inerentes à − Redes de comercialização e distribuição
comercialização e as x Comportamento do consumidor
estratégias de marketing − Necessidades, motivações e personalidade
− O processo de compra
− A tomada de decisão
x Técnicas de vendas
− Conceito de venda
− Processo de venda
− O vendedor
x Fundamentos de marketing
− Conceito
− Tipos de marketing
x O valor do produto
− O preço
− O estabelecimento do preço
− A estimativa dos custos
− Os métodos de fixação do preço final
− Relação oferta/procura
x A imagem e valorização dos produtos
− Estudo da imagem de marca
− Denominação de origem
− Concepção da imagem
− Registar e manter uma marca
− Campanhas publicitárias
x Certificação dos produtos
− Importância da qualidade
x Plano de marketing
− A natureza e conteúdos do plano de marketing
− Planeamento
− Implementação

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Subunidades de Formação
N.º / Designação / Conteúdos programáticos
Duração Objectivos Específicos

3.3. Apresentação comercial Atendimento – técnicas de comunicação e relações interpessoais


e venda dos produtos x Relações Interpessoais
naturais derivados de − A importância do atendimento ao público
plantas/algas − Os objectivos da empresa
− Noção de cliente
Aplicar correctamente as x Acolhimento e atendimento
técnicas de atendimento, − Procedimentos
evitando situações de − A interacção humana
conflito e gerindo − Comunicação no atendimento
reclamações − Barreiras à comunicação e entendimento do cliente
x Gestão de reclamações
− A importância do tratamento das reclamações
x Finalização/despedida
x Processos e casos práticos

3.4. Produção e venda de Língua inglesa – produção e venda de produtos naturais derivados de
produtos naturais plantas/algas*
50 horas derivados de x Estruturas gramaticais e lexicais
plantas/algas em língua − Áreas vocabulares/comunicação no trabalho
inglesa − Estrutura organizativa e funcional
− Vocabulário geral e específico
Aplicar as técnicas de x Interpretação de documentação profissional e mensagens orais e
atendimento e informação escritas em inglês
a clientes usando − Expressão oral e escrita
adequadamente o léxico − Estruturação textual
profissional em língua
inglesa

* A língua inglesa pode, sempre que as necessidades regionais ou locais o justifiquem, ser substituída por uma outra língua estrangeira.

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6.2. Matriz de correspondência unidades capitalizáveis/unidades de formação de curta duração

Unidades de Formação Capitalizáveis Unidades de Formação de Curta Duração

N.º N.º

1 1 a 12

2 13 a 23

3
24 a 33
(Unidade Complementar)

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7. SUGESTÃO DE RECURSOS DIDÁCTICOS

y Enciclopédia ilustrada da ciência - Charles Taylor, Lisboa, Francisco Azevedo, 2002


y Estudos sobre a história do sal português - Virgínia Rau, Lisboa, Editorial Presença, 1984
y Flora e vegetação do Parque Natural da Ria Formosa. Dissertação para a obtenção do grau de Doutor – J. C.
Costa, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, 1999
y Habitats naturais e seminaturais de Portugal continental – J. Espírito-Santo M. D. Alves, Capelo J. Costa &
M. Lousã, Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza, 1998, 167 pp.
y Importância ornitológica das salinas: o caso particular do Estuário do Sado – Estudos de biologia e conservação
da natureza, Renato Neves e Rui Rufino, Lisboa, ICN, 1994
y Interpretation manual of European Union habitats - Comissão Europeia (Direcção Geral do Ambiente, Unidade
Natureza e Biodiversidade), Bruxelas, 2003
y Maravilhas da ciência, S.A., Lisboa, Selecções do Reader’s, 1991
y Mediterranean region. Reference list of habitat types present in the region. Doc. Med/B/fin.5. - Comissão
Europeia (Direcção Geral do Ambiente) & Agência Europeia do Ambiente (Centro Temático Europeu da
Protecção da Natureza e da Biodiversidade), Bruxelas-Paris, 2003
y Obtención del cloruro sódico en las salinas marítimas (La) - Filipe San Pedro Querejeta, (s.l.), Necton -
Companhia Portuguesa de Culturas Marinhas, SA, (s.d.)
y Reserva natural do sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, uma contribuição para a sua gestão -
Carlota Lavinas, (s.l.), Instituto da Conservação da Natureza/Centro de Zonas Húmidas, 2004
(http://portal.icn.pt/ICNPortal/vPT/Publicacoes)
y Sal comum. A técnica das marinhas. A terra e o homem - Mário Vieira de Sá, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1951
y Sal comum. Sal do mar e sal da mina - Mário Vieira de Sá, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1946
y Salicultura em Castro Marim - Intermezzo Audiovisuais, Lisboa, RNSCMVRSA, (s.d.), (DVD)
y Seminário internacional sobre o sal português (I) - Inês Amorim (coord.), Porto, Instituto de História Moderna da
Universidade do Porto, Faculdade de Letras do Porto, 2005

y Dicionário de ecologia ilustrado - Formar (Ed.), 1.ª edição, Lisboa, 1983


y Embalagens para a industria alimentar - A. Castro e A. Pouzada, Vila Real, Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, 1991
y Enciclopédia ilustrada da ciência - Charles Taylor, Francisco Azevedo, Lisboa, 2002
y Estratégia nacional de conservação da natureza e biodiversidade – 1.ª edição, Lisboa, Instituto de Conservação
da Natureza, 2002
y Flora e vegetação do Parque Natural da Ria Formosa. Dissertação para a obtenção do grau de Doutor – J. C.
Costa, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, 1999
y Habitats naturais e seminaturais de Portugal continental – J. Espírito-Santo M. D. Alves, Capelo J. Costa &
M. Lousã, Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza, 1998, 167 pp.
y Inquérito à industria do sal. Salgado do Algarve – João Ferreira da Silva, Vol. VIII, Lisboa, CRPQF, 1958
y Inquérito à industria do sal. Salgado do Tejo – João Ferreira da Silva, Vol. II, Lisboa, CRPQF, 1958
y Interpretation manual of European Union habitats - Comissão Europeia (Direcção Geral do Ambiente, Unidade
Natureza e Biodiversidade), Bruxelas, 2003
y Maravilhas da ciência, S.A., Lisboa, Selecções do Reader’s, 1991
y Mediterranean region. Reference list of habitat types present in the region. Doc. Med/B/fin.5. - Comissão
Europeia (Direcção Geral do Ambiente) & Agência Europeia do Ambiente (Centro Temático Europeu da
Protecção da Natureza e da Biodiversidade), Bruxelas-Paris, 2003
y Obtención del cloruro sódico en las salinas marítimas (La) - Filipe San Pedro Querejeta (s.l.), Necton,
Companhia Portuguesa de Culturas Marinhas, S.A. (s.d.)

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 41/42


y Reserva natural do sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, uma contribuição para a sua gestão -
Carlota Lavinas (s.l.), Instituto da Conservação da Natureza/Centro de Zonas Húmidas, 2004
(http://portal.icn.pt/ICNPortal/vPT/Publicacoes)
y Salicultura em Castro Marim - Intermezzo Audiovisuais (s.d.), Lisboa, RNSCMVRSA, (DVD)

y Check-list das sintaxes de Portugal. Continente e ilhas – Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA)
(mimeografado), 7.ª versão, ALFA, 2003
y Corantes em alimentos. Perspectivas, uso e restrições, Tese de mestrado - J. M. O. Mascaranhas, Universidade
Federal de Viçosa, 1998.
y Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas, Círino Corrêa Júnior, 2.ª ed., Jaboticabal, FUNEP,
1996
y Dicionário académico de inglês–português/português–inglês - Colecção Dicionários Académicos, Porto Editora,
2006
y Embalagens para a industria alimentar - A. Castro e A. Pouzada, Vila Real, Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, 1991
y Flora e vegetação do Parque Natural da Ria Formosa. Dissertação para a obtenção do grau de Doutor – J. C.
Costa, Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, 1999
y Habitats naturais e seminaturais de Portugal continental – J. Espírito-Santo M. D. Alves, Capelo J. Costa &
M. Lousã, Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza, 1998, 167 pp.
y Interpretation manual of European Union habitats - Comissão Europeia (Direcção Geral do Ambiente, Unidade
Natureza e Biodiversidade), Bruxelas, 2003
y Mediterranean region. Reference list of habitat types present in the region. Doc. Med/B/fin.5. - Comissão
Europeia (Direcção Geral do Ambiente) & Agência Europeia do Ambiente, Centro Temático Europeu da
Protecção da Natureza e da Biodiversidade, Bruxelas-Paris, 2003
y Tipos de vegetação e adaptações das plantas do litoral de Portugal continental - J. C. Costa, 8.ª Ed., In
Albergaria - Moreira, Casal - Moura A 6 Granja HM, 2001, Homepage (in honorium) Professor Doutor Gaspar
Soares de Carvalho, Braga, 283-299.

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Saída Profissional: Operador/a de Salinas Tradicionaisy Nível 2 42/42

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