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ESQUISTOSSOMOSE

Esquistossomose

Esquistossomose, vulgarmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” é


uma doença causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem no homem
seu hospedeiro definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como
hospedeiros intermediários para desenvolver seu ciclo evolutivo.
A transmissão desse parasita se dá pela liberação de seus ovos através das
fezes do homem infectado. Em contato com a água, os ovos eclodem e
libertam larvas que morrem se não encontrarem os caramujos para se alojar.
Se os encontram, porém, dão continuidade ao ciclo e liberam novas larvas que
infectam as águas e posteriormente os homens penetrando em sua pele ou
mucosas. A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas
clínicas e a sua evolução, conferem a esquistossomose uma grande relevância
como problema de saúde pública. A esquistossomose chegou às Américas
Central e do Sul provavelmente com os escravos africanos e ainda hoje atinge
vários estados brasileiros, principalmente os do Nordeste.

Sintomas
A doença tem uma fase aguda e outra crônica. Na fase aguda, pode
apresentar manifestações clínicas como coceiras e dermatites, febre,
inapetência, tosse, diarreia, enjôos, vômitos e emagrecimento.

Na fase crônica, geralmente assintomática, episódios de diarreia podem


alternar-se com períodos de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode
evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado e cirrose, aumento
do baço ,hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago, e
ascite ou barriga d’água, isto é, o abdômen fica dilatado e proeminente porque
escapa plasma do sangue.

Devido aos danos que ela pode vir a causar na saude, associada à severidade
das formas clínicas e a sua evolução, trata-se de uma preocupação de saúde
publica.

Tratamento

O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos específicos que


combatam o Schistossoma mansoni. Uma nova droga quimioterápica, o
hicantone, já se mostrou eficaz para curar a doença na grande maioria dos
casos.
No entanto, educação sanitária, saneamento básico, controle dos caramujos e
informação sobre o modo de transmissão da doença são medidas
absolutamente fundamentais para prevenir a doença.

No controle da esquistossomose, o saneamento ambiental cria condições que


reduzem a proliferação e a contaminação dos hospedeiros intermediários, com
consequente diminuição do contato do homem com os agentes transmissores
(caramujos infectados). As principais medidas de saneamento ambiental para o
controle da esquistossomose são: aterro, drenagem de coleções hídricas;
revestimento e canalização de cursos d’água; limpeza e remoção da vegetação
marginal e flutuante; abastecimento de água para consumo humano;
esgotamento sanitário; controle do represamento de águas; correção de
sistemas de irrigação; melhoria da infraestrutura sanitária; instalações hídricas
e sanitárias domiciliares

Recomendações
* Esteja atento às normas básicas de higiene e saneamento ambiental. Evite
contato com a água represada ou de enxurrada que pode estar infestada pelo
parasita;

* Saiba que os caramujos podem ser combatidos de várias maneiras


diferentes: por controle biológico, químico e das condições do meio ambiente.
Como seu habitat natural preferido são lugares com pouca água e correnteza,
algumas medidas podem ser tomadas como drenar, aterrar ou aumentar a
velocidade da água na área em que vivem. O controle biológico pode ser
exercido por animais que se alimentam dos caramujos (peixes, patos, etc) e o
químico pelo uso de moluscocidas;

* Use roupas adequadas, botas e luvas de borracha se tiver que entrar em


contato com águas supostamente infectadas;

* Cabem às autoridades sanitárias a destruição do habitat das larvas e


o trabalho de informar a população. Isso não isenta ninguém da
responsabilidade de alertar as pessoas, principalmente as que vivem em áreas
presumidamente infectadas.

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