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RESUMO
Este trabalho busca estimular a reflexão sobre a mudança nos paradigmas das
classes com a introdução de inovações tecnológicas e quais são seus pontos
positivos e negativos, tanto para alunos quanto para professores visa apresentar a
relevância da informática e dos jogos educativos no processo de ensino e
aprendizagem, como instrumentos motivadores de imenso potencial de sociabilidade
e integração, bem como os cuidados que se deve ter utilizar a informática na sala de
aula, objetivos que se pretende alcançar e a necessidade de explicação detalhada
aos alunos de como utilizar de forma correta e benéfica essas ferramentas. Trata-se
de um estudo bibliográfico que além de estar possibilitando na pesquisa sobre a
educação na escola, possibilita vivenciar as dificuldades encontradas na sala de
aula para interagir com os alunos e lhes chamar a atenção com os conteúdos
didáticos mas tenho certeza que esse estudo vai contribuir para meu conhecimento
e futuro acadêmico e profissional. A realização desse trabalho vem de encontro ao
avanço da tecnologia como algo necessário às pessoas de um modo geral e em
especial aos alunos como inserção social e junto aos professores quais seus
objetivos tecnológicos, educacionais e pedagógicos, suas avaliações,
integralizações, inclusões e recursos com relação aos seus alunos.
1 INTRODUÇÃO
2.3. A Cibercultura
Na educação, Demo (2009), sugere que o aluno se torne autor, sendo essa
habilidade não menos essencial no professor e defende a tese de “educar pela
pesquisa”, dentro da convicção de que pesquisa é essencial para o docente e o
discente. O professor não só da aula, mas cuida para que o aluno aprenda. O aluno
por sua vez reconstrói conhecimento, forma-se, torna-se cidadão.
Autoria significa nesse ato buscar no aluno um sujeito reflexivo fazendo-o um
produtor de ideias criativas, com base na autoridade do argumento. Demo (2009),
afirma que autoria é fundamento docente e discente, por ser referência crucial da
aprendizagem no professor e no aluno. Professor que não é autor, não tem aula
para dar, só pode reproduzir. Aluno que não é autor continua copiando, ainda não
está aprendendo.
As autorias virtuais, segundo o autor, são diluição da autoria individualista
tornando-se inevitáveis no mundo virtual das novas tecnologias. Na internet
achamos facilmente o que pesquisamos ou precisamos sem termos que ir até a
biblioteca, pegar um livro e depois ter que devolve-lo. Resolve-se os problemas
acessando textos na internet sem restrições. Nesse sentido a autoria dilui-se, por
outro lado todos podem colaborar, comparecem como autores.
Esses princípios têm como inspiração maior a noção de “social networking”
que Demo traduz como “dinâmica social em rede”, indicando que a web 2.0
proporciona a oportunidade de edificação de redes sociais marcadas tanto pelo
trabalho colaborativo, como pela participação ativa dos interessados.
Na pedagogia a web 2.0 comparece como oportunidade bem mais rica e
envolvente de estudar e aprender. Do ponto de vista da pedagogia perde-se o
interesse por materiais como apostilas, porque tudo se encontra através da internet.
Para o professor o uso da internet faz com que ele não seja mais a autoridade
na sala de aula, fora o desafio da nova tecnologia, que quase sempre os jovens
levam vantagem. Demo (2009), diz que na web 2.0, o aluno interage com o lado
colaborativo. Por vezes, os estudantes permitem apenas “opiniões” ou informações
copiadas, mas isso não retira o argumento, já que aprender não é mais atividade
pessoal, mas sim individualista. Certamente falta no construtivismo essa percepção
da inteligência coletiva, das mentes conectadas em interação aberta, pelo simples
fato de que ele é anterior à web 2.0. Com isso o construtivismo não está superado,
mas precisa ser desconstruído e reconstruído. Existe abuso da web 2.0, que
também serve para fazer plágios possíveis e imagináveis.
Para Demo (2009), educar é formar jovens adequadamente, de dentro para
fora, com autonomia e autoria. No campo da aprendizagem virtual, a motivação é a
mesma, marcada agora pelas TIC’s.
A pedagogia vive hoje contradição lancinante, porque não é local de
aprendizagem consistente, muito menos de uso tecnológico minimamente
adequado. Para essa discussão o autor traça dois desafios mais presentes para o
futuro da pedagogia em termos de aprendizagem; ser pedagogicamente correta, ser
tecnologicamente correta. A pedagogia precisa adquirir o status de curso mais
importante da universidade, pois nela se define o que é aprender.
Segundo Demo (2009), a tecnologia, como modo de existir marcante deste
século, passa por cima da pedagogia não a tomando em conta, ou seja, as novas
tecnologias se impõem com ou sem pedagogia como fato consumado. No lado da
pedagogia, a tendência é resistir, ignorar ou depreciar uma atitude que apenas
proteja a questão. Uma pedagogia tecnologicamente correta teria essa pretensão:
estabelecer com as novas tecnologias, uma cooperação marcada pela reciprocidade
respeitosa e produtiva. Assim parece que a escola vai ficando para trás, como
referência tradicional. A saída para esse desencontro será inserir na aprendizagem
escolar computador e internet, um desafio que se impõe.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
MENDES, A. (2013) TIC - muita gente está comentando, mas você sabe o que
é? Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/8278/gerenciade-ti/tic-muita-
gente-esta-comentando-mas-vocesabe-o-que-e>. Acesso em: 24 maio. 2017.