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constitucionais - análise
descomplicada
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Nesta senda, não haveria razão para permitir que o direito penal
tivesse tratamento diferenciado. À luz de uma Constituição que não é
essencialmente liberal, pois não somente regulou os princípios
básicos tangentes a formação do Estado Democrático de Direito, o
Direito Penal teve que se subsidiar nas demandas de matérias que
poderiam estar reguladas em leis infra-constitucionais mas que foram
por ela abraçadas.
2 PRINCÍPIOS
Para José Afonso da Silva2 "os princípios são ordenações que irradiam
e imantam os sistemas de normas". Complementando, Celso Antônio
Bandeira de Melo3 diz que "o princípio exprime a noção de
mandamento nuclear de um sistema".
Neste ínterim nasce a mais profunda essência que irão subsidiar toda
a construção legal de nossa República, abraçada pela máxima trazida
pelo próprio princípio da interpretação conforme a constituição5, de
onde o caráter humanista de nossa Carta Magna refletirá nos anseios
do Direito Penal atual.
I – a soberania;
II – a cidadania;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio
de
b) O subprincipio da Taxatividade
A lei penal que comina pena e descreve conduta punível não deve ser
generalista, mas sim, precisa, taxativa e determinada, sem qualquer
indeterminação com a pré-fixação a respeito dos dados que permitem
a qualificação e assimilação das figuras típicas.
c) O subprincípio da Irretroatividade
O inciso XL do art. 5º. da Constituição Federal, diz que a lei penal não
retroagirá, salvo para beneficiar o réu. A regra constitucional,
portanto, é a da irretroatividade da lei penal; a exceção é a
retroatividade, desde que seja para beneficiar o agente.
Insta ressaltar, que o princípio não trabalha com prazos fixados, mas
sim com proporcionalidade e sensatez.
3 CONCLUSÃO
11PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 6ª Ed. RT: São
Paulo. 2006.