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DIREITO EMPRESARIAL-SOCIEDADES COMERCIAIS

Sociedades comerciais-Acontece quando duas ou mais pessoas reúnem capital


e trabalho para com habitualidade, intermediar a compra e venda de mercadorias
com objetivo de lucro, dessa forma que há a formação de uma SOCIEDADE
COMERCIAL. Essa combinação de interesses quando registrada em contrato ou
em ato dá início ao que se chama de PERSONALIDADE JURÍDICA se
distinguindo da sociedade em geral. O atual Código Civil Brasileiro também
reconhece como sociedade empresária.
Através de um contrato ou um ato institucional firmado pelos sócios e levado a
arquivamento na Junta Comercial, temos o nascimento de uma nova pessoa
jurídica.

Para a formação de uma sociedade comercial podem concorrer sócios; pessoas


físicas ou pessoas jurídicas, ambas possuindo direitos e obrigações perante a
sociedade. Em determinados tipos de sociedade, o sócio assume
responsabilidade solidária e subsidiária para com a sociedade, além é claro da
responsabilidade principal que é a formação do capital social, com exceção
daquele que se compromete exclusivamente com o trabalho. A constituição
deste contrato ou estatuto requer algumas informações importantes tais como:
O tipo de sociedade e a firma ou denominação, nome do sócio dirigente, a
finalidade da empresa, a duração, a divisão do capital. O que difere as
sociedades comerciais e as microempresas é o tratamento legislativo específico.

A finalidade do arquivamento dos atos das sociedades comerciais perante à


Junta Comercial, assim como todos os outros Cartórios de Registro tem esta
mesma finalidade, é a de dar PUBLICIDADE aos mesmos, ou seja, trata-se de
um canal ou meio de comunicação para validade e publicidade, sendo que
qualquer um pode obter uma certidão ou cópia. Assim como os atos constitutivos
(criação) devem ser arquivados perante à Junta Comercial, todos os demais atos
e alterações também devem. Contudo, enquanto a constituição de uma
sociedade de pessoas necessita da aprovação do seu contrato por todos os
sócios, quando da alteração, essa se dará pela aprovação da maioria do capital
ou das pessoas, ao passo que nas sociedades de capital, essa maioria é
simplesmente de capital.

Nas sociedades irregulares, os seus sócios responderão ILIMITADAMENTE (isto


é, inclusive com seus bens pessoais) e SOLIDARIAMENTE (isto é, qualquer um
dos sócios pode ser chamado para responder pelo TODO das obrigações
contraídas), pelas dívidas da sociedade para com terceiros.

Vale lembrar que, para haver regularidade na constituição de qualquer


sociedade comercial, o estatuto (ou o contrato) que lhe deu origem deverá ser
informado por todos os elementos que devem aparecer nos atos jurídicos em
geral (agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei).

Os dirigentes e representantes da sociedade comercial, entretanto, poderão ser


responsabilizados pelos demais sócios quanto aos atos de sua autoria
praticados por dolo, culpa ou abuso de poder em prejuízo às sociedades.

Modificação

Transformação_ depende do consentimento de todos os sócios, salvo se


prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da
sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, a
devolução do valor da quota. Esta devolução será considerada pelo montante
efetivamente realizado, liquidando-se com base na situação patrimonial da
sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado,
não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.

Incorporação_ uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes
sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma
estabelecida para os respectivos tipos. A sociedade que houver de ser
incorporada tomará conhecimento desse ato, e, se o aprovar, autorizará os
administradores a praticar o necessário à incorporação, inclusive a subscrição
em bens pelo valor da diferença que se verificar entre o ativo e o passivo.

Fusão_ determina a extinção das sociedades que se unem, para formar


sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações. Constituída a
nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro
próprio da sede, os atos relativos à fusão.

Anulação dos Atos_ Até noventa dias após publicados os atos relativos à
incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá
promover judicialmente a anulação deles. Ocorrendo, no prazo de noventa dias
após a publicação dos atos, a falência da sociedade incorporadora, da sociedade
nova ou da cindida, qualquer credor anterior terá direito a pedir a separação dos
patrimônios, para o fim de serem os créditos pagos pelos bens das respectivas
massas.

Extinção das sociedades comerciais

A Dissolução societária pode ser total ou parcial. Em sentido amplo significa o


procedimento de terminação da personalidade jurídica da sociedade empresária,
isto é, o conjunto de atos necessários à sua eliminação, como sujeito de direito.
Podem constituir dissolução:

*Vontade dos sócios;

*decurso do prazo;

*unipessoalidade;

*irrealizabilidade do objeto social;

*extinção da autorização de funcionamento

Liquidação da sociedade

Após a dissolução é feita a liquidação da empresa, que visa a finalização dos


negócios pendentes, o pagamento de dívidas, a cobrança de devedores e a
partilha do resultado da liquidação

aos sócios. Uma vez dissolvida a sociedade empresária, dentro das normas, ela
não perde de imediato a personalidade jurídica. A partir da dissolução, à firma
da empresa deve ser aditada a menção "Sociedade em Liquidação".

Modalidades: partilha imediata (inexistência de dívidas), transmissão global


(todo patrimônio é passado para um ou alguns sócios).

Partilha imediata

Não havendo dívidas à data da dissolução, ou sendo estas apenas de natureza


fiscal (desde que não exigíveis à data da dissolução), os sócios podem passar
imediatamente à partilha.

As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não


obstam à partilha imediata, mas por essas dívidas ficam ilimitada e
solidariamente responsáveis todos os sócios.
A lei prevê um procedimento especial de extinção imediata da empresa que
compreende a dissolução e liquidação da empresa que não tem ativo ou passivo
a liquidar que tenha sido deliberado por unanimidade.

Transmissão global

Se os estatutos ou uma deliberação social o permitir e, havendo consentimento


escrito por parte de todos os credores sociais, poderá a liquidação traduzir-se
numa mera transmissão de todo o património ativo e passivo da empresa para
algum(uns) do(s) sócio(s), inteirando-se os outros a dinheiro.

As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não


obstam à transmissão global, mas por essas dívidas ficam ilimitada e
solidariamente responsáveis todos os sócios.

Liquidação extrajudicial

Processo de liquidação que deverá seguir as regras estabelecidas nos Art. 149º
e seguintes do Código das Sociedades Comerciais, assim como as regras
previstas nos estatutos.

Liquidação judicial

Deve também observar os trâmites do processo especial regulado nos Art. 1122º
e seguintes do Código de Processo Civil.

Operações preliminares da liquidação

A Administração deve, em 60 dias, organizar e aprovar os documentos de


prestação de contas da empresa reportados à data da dissolução. Caso não o
faça, esse dever cabe aos liquidatários.

Duração

A liquidação deverá estar se encerrando, ser partilhada e aprovada no prazo de


dois anos a contar da data da dissolução da empresa; pode haver prorrogação
deste prazo no máximo por um ano e sempre através de deliberação social.

Contas finais, relatório e deliberação dos sócios

Às contas finais a apresentar pelos liquidatários deve juntar-se um projeto de


partilha do ativo restante e um relatório, no qual deve constar menção expressa
de que se encontram satisfeitos e acautelados todos os direitos dos credores e
que os documentos e recibos probatórios podem ser apreciados pelos sócios.

Por fim, submete-se o acima exposto à deliberação dos sócios.

Entrega dos bens partilhados

Depois da deliberação dos sócios e em conformidade com esta, os liquidatários


procederão à entrega dos bens que, pela partilha, ficam cabendo a cada um,
devendo os liquidatários executar as formalidades necessárias à transmissão
dos bens atribuídos aos sócios, quando tais formalidades sejam exigidas.

Encerramento da liquidação

Os liquidatários devem requerer o registo do encerramento da liquidação.

A empresa considera-se extinta, mesmo entre os sócios, pelo registro do


encerramento da liquidação. Encerrada a liquidação e extinta a empresa, os
antigos sócios respondem pelo passivo social não satisfeito ou acautelado, até
ao montante que receberam na partilha.

Depois de encerrada a liquidação e extinta a empresa, a existência de bens não


partilhados, compete aos liquidatários propor a partilha adicional pelos antigos
sócios, reduzindo os bens a dinheiro, se não for acordada unanimemente a
partilha em espécie.

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