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Elmer

Elmer nasceu numa família de plebeus, vassalos da família Calbot. Enquanto seu pai cuidava do
pastoreio de ovelhas, sua mãe trabalhava na plantação. Desde pequeno, Elmer foi educado pelo
pai junto com a comunidade. Aprendeu desde cedo a cuidar dos animais, a caçar aqueles que o
Lorde permitia que fossem.

Mas Elmer, desde pequeno, possui um espírito de aventura. Ele sempre queria mais; queria ir
além; queria caçar os animais maiores, aqueles que eram proibidos pelo Barão e,
principalmente, queria conquistar a floresta.

As crianças do vilarejo da Árvore de Lytton falavam que uma velha e umas mulheres moravam
lá; longe da trilha que leva para o castelo do Barão.

Elmer, valente e destemido, resolveu liderar um grupo para explorar o local e tornar-se senhor
dali. Seu pai nem desconfiava. Elmer disse que iria cuidar das ovelhas e depois iria descansar um
pouco às margens do lago Lytton.

Ele organizou as ovelhas para pastar e foi se reunir com sua contenda. Estavam bem equipados
– paus e uns pedaços de comida que sobraram do desjejum – e partiram bravamente para seu
destino; seriam futuros reis do vale e da floresta, e, porquê não, do lago também.

A coragem ia bem até entrarem na floresta. Foi minando conforme o dia passava e eles não
conseguiam chegar a lugar algum. Viam apenas grandes árvores lhes cercando e a mesma
clareira com círculos de pedras empilhadas perfeitamente.

De um em um eles começam a se perder. Elmer, o líder, acaba sozinho, no escuro da floresta,


encostado numa das pedras brancas do círculo. Ele começa a chorar e implorar por ajuda. Será
que Deus iria lhe ajudar. Seus pais lhe contavam histórias sobre espíritos malignos que
habitavam a floresta, às margens da grande árvore de Lytton.

Elmer escuta um barulho estranho vindo da escuridão à frente. Grandes chifres fazem sombra
no sobre ele. Elmer paralisa de medo.

“Me chamaste, garoto!”

Elmer corre. Loucamente. Não sabia nem para onde estava indo, mas não parava de correr.
Corria como nunca. Mais veloz, mais forte, não cansava. Até que vê uma grande fogueira mais a
frente. Ele para, tímido, próximo de lá. Vê mulheres nuas dançando em volta da fogueira. Seus
corpos pintados de azul anil, elas pareciam lhe chamar. Quando se aproximou da clareira e do
fogo. A mulher mais velha lhe afagou e disse “Seja bem-vindo ao nosso Círculo, irmão. Você foi
consagrado pelo Deus Cornífero. Do teu sangue, consagraremos a terra e o ar”. rapidamente,
todas empunham punhais afiados e ferem Elmer em vários lugares. Ele sente tudo, até que sua
garganta é cortada. Neste momento, ele sai do corpo de um grande cervo. Este animal é levado
ao fogo e assado. A sua carne deu de comer a toda a vila. E, por uma noite, Elmer foi adorado
com já fora outrora, um deus.

Ele acorda, como se fosse num sonho em sua casa. Seus pais lhe olham atravessado, quando da
porta entra a Velha da Noite anterior.

“Seu filho será levado por mim, assim como fora e como será. Se não por mim, será por outra.
Mas este será meu. Não se preocupem, estará em boas mãos e viverá com dignidade. Servirá
como escudeiro do Barão e tornar-se-á, quem sabe, um grande cavalheiro. Defenderá as nossas
raízes com ferro e fé”. Os pais de Elmer assentem, meio ressentidos, e Elmer parte com Mãe
Barnes até as terras do Barão.

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