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Literatura Brasileira * 37
documentos informativos sobre o Brasil, ou a) sim.
instrumentos jesuíticos para a conversão do gentio. b) não.
Foi só no século seguinte que nossa literatura
se enriqueceu, produzindo prosadores do porte de 3. Pero Vaz de Caminha e Pero de Magalhães
Antônio Vieira e poetas do gabarito de Gregório de Gândavo são representantes da literatura:
Matos. a) informativa.
Vamos agora fixar bem as características da b) jesuítica.
literatura brasileira do século XVI, através do estudo
de um texto extraído do livro Presença da Literatura 4. Gabriel Soares de Souza escreveu uma obra que
Brasileira, de A. Cândido e A. Castello. se encaixa na literatura jesuítica no Brasil do
“A crônica histórica e informativa que se século XVI?
intensifica em Portugal no momento das grandes a) sim.
navegações, conquistas e descobertas ultramarinas b) não.
testemunhando a aventura geográfica dos portu-
gueses, os seus ideais de expansão da cristandade, 5. As obras produzidas no Brasil do século XVI
assume um sentido épico e humanístico que se apresentam características literárias semelhantes
estende ao Brasil e logo adquire entre nós algumas às encontradas na literatura contemporânea?
características peculiares; à curiosidade geográfica e a) sim.
humana e ao desejo de conquista e domínio b) não.
correspondem, inicialmente, o deslumbramento pe-
rante a paisagem exótica e exuberante, testemu- 6. O “deslumbramento diante da paisagem exótica e
nhado pelos cronistas portugueses que escreveram exuberante” de que fala o texto proposto tem
sobre o Brasil - Pero Vaz de Caminha, Pero de relação:
Magalhães Gândavo, Gabriel Soares de Souza -, a) com a literatura jesuítica.
assim, como os ideais de catequese atestados pela b) com o ufanismo.
literatura informativa e pedagógica dos jesuítas, c) com as poesias do padre José de Anchieta.
como o padre Manuel da Nóbrega e sobretudo o
padre José de Anchieta, caso à parte, singular no 7. A “literatura pedagógica” de que fala o texto tem
nosso século XVI”. relação com:
a) a literatura jesuítica.
b) a crônica portuguesa das grandes navega-
Depois de ler atentamente o texto proposto e ções.
refletir sobre ele, relacionando as informações que c) o ufanismo.
encerra com o que já vimos inicialmente, procure
responder às questões que se seguem:
RESUMA O ASSUNTO
1. A literatura informativa que apareceu no Brasil do
século XVI já havia aparecido em ____________
_______________________________________ I - Literatura Brasileira do século XVI:
_________________________________________________
nismo? _________________________________________________
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representantes:
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b) Literatura Informativa
função:
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obras/autores:
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Barroco
Literatura Brasileira * 41
b) O culto da solidão: o poeta é um ser especial, e) Verbalismo: Uso exagerado de imagens, de
que se isola num mundo figuras de sintaxe, de metáforas e
particular. floreios literários.
“(...)
- METÁFORA: é empregada como recurso que
o lugar de glória, adonde estou penando; procura concretizar, através dos sentimentos, a
casa da Morte, adonde estou vivendo!” emoção, a sensação, a percepção da realidade.
(Gregório de Matos)
“Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trata a toda ligeireza
O Barroco literário apresenta dois estilos: o
E imprime em toda a flor sua pisada.”
Cultismo (ou Gongorismo) e o Conceptismo (ou
(Gregório de Matos)
Conceitismo).
O braço de Jesus não seja parte, - HIPÉRBOLE: que traduz ideia de gran-
Pois que feito Jesus em partes todo, diosidade, de pompa.
Assiste cada parte em sua parte. “Mil anos há que busco a minha estrela
Não se sabendo parte deste todo, E os Fados dizem que ma têm guardada.”
Um braço que lhe acharam, sendo parte, (Francisco Rodrigues Lobo)
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f) Religiosidade: repetida frequência de assuntos Arrependido estou de coração,
envolvendo toda uma proble- de coração vos busco, dai-me os braços,
mática religiosa da época; Abraços, que me rendem vossa luz.
“Pequei, Senhor: mas não porque hei pecado, Luz, que claro me mostra a salvação,
Da vossa alta Piedade me despido, A salvação pretendo em tais abraços,
Porque quanto mais tenho delinquido, Misericórdia, amor, Jesus, Jesus!”
Vos tenho a perdoar mais empenhado.” (Gregório de Matos)
(Gregório de Matos)
Literatura Brasileira * 43
O BARROCO NO BRASIL Poema Sacro
44 * Literatura Brasileira
Tu, que um peito abrasas escondido; Mas no Sol, e na luz, falta a firmeza,
Tu, que em um rosto corres desatado; Na formosura, não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Quando fogo em cristais aprisionado;
Quando cristal em chamas derretido. Começa o mundo enfim pela ignorância,
Pois tem qualquer dos bens por natureza
Se és fogo, como passas brandamente? A firmeza somente na inconstância.”
Se és neve, como queimas com porfia?
Observe que nesse texto predomina a
Mas ai, que andou Amor em ti prudente.
consciência da transitoriedade da vida e do tempo.
Pois para temperar a tirania,
Como quis, que aqui fosse a neve ardente, Poema Satírico
Permitiu parecesse a chama fria.”
“A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana, e vinha;
Fala do sentimento do poeta que confessa os
Não sabem governar sua cozinha,
aspectos contraditórios do amor que o domina. Mais
E podem governar o mundo inteiro.
uma vez encontramos a mesma fusão entre
elementos de caráter contraditório: buscando definir Em cada porta um frequentado olheiro,
o amor que sente, o poeta compara-o a elementos Que a vida do vizinho, e da vizinha
opostos, pois, ao mesmo tempo em que o amor é Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,
“incêndio”, é, também, “rio de neve”. O gosto pela Para a levar à Praça e ao Terreiro.
aproximação dos contrários é levado ao extremo no Muitos Mulatos desavergonhados,
momento em que imagens, fisicamente ina- Trazidos pelos pés os homens nobres,
proximáveis, fundem os dois conceitos: enquanto Posta nas palmas toda a picardia.
“incêndio”, o amor é disfarçado em “mares” d’água, Estupendas usuras nos mercados,
enquanto “rio de neve” o amor se converte em “fogo”. Todos, os que não furtam, muito pobres,
E estas duas metáforas - a do fogo e da água - E eis aqui a cidade da Bahia.”
continuam a alicerçar todo o soneto: na segunda
estrofe, a ideia de “fogo” reaparece em “abrasas”, Esse texto faz uma crítica aos governantes, às
“fogo” e “chama”, as de “água” em “correr” e “cristal”. pessoas que se preocupam com a vida alheia e aos
Já aqui percebemos que, além da oposição térmica mulatos da cidade da Bahia naquele tempo.
- quente-frio - as metáforas de Gregório de Matos
apresentam também oposição no sentido: enquanto PADRE ANTôNIO VIEIRA (1608 -1697)
o cristal é duro e estático, o fogo é dinâmico, Vieira nasceu em Lisboa, em 1608 e morreu
movimentado. E assim o poema prossegue até seu na Bahia em 1697. Veio para o Brasil em 1615,
final, quando, no último terceto, a oposição entre os entrou na Companhia de Jesus e cedo começou a
elementos é total, na medida em que se manifesta destacar-se como orador. Em 1641, um ano depois
numa estrutura de substantivo-adjetivo: neve ardente de Portugal libertar-se do jugo espanhol, foi para
e chama fria. O estilo é cultista. O virtuosismo de seu Lisboa, encarregado de saudar o rei Dom João IV.
talento desdobra infinitas variações para a antítese Saiu-se tão bem da missão, que foi nomeado pelo
básica fogo/água. rei orador da Corte. Impressionado com os dotes de
oratória do Jesuíta e sua habilidade política, Dom
Poema Lírico-filosófico
João IV encarregou-o de várias missões diplomá-
À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO ticas no exterior. Regressando a Lisboa, Vieira
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, entregou-se à defesa dos cristãos novos (judeus
Depois da luz, se segue a noite escura, convertidos ao Cristianismo). Em virtude disso,
Em tristes sombras morre a formosura,
passou a ser perseguido pela Inquisição até que, em
Em contínuas tristezas, a alegria.
1652, voltou para o Brasil, fixou-se no Maranhão e
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
dedicou-se à catequese; mas, em 1661, foi expulso
Se formosa a luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura? daqui, por lutar contra a escravização dos índios.
Como o gosto da pena assim se fia? Regressou a Portugal, mas foi novamente perse-
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guido: às acusações anteriores soma-se agora a de que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a
sebastianista (pregador da crença na volta de D. corrupção, mas quando se vê a terra tão corrupta como está a
Sebastião, rei português desaparecido na batalha de nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou
Alcácer-Quibir, em 1578). Vieira viaja então para qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não
Roma, alcançando o perdão do Papa. Regressa salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina, ou
depois ao Brasil, onde morre em 1697. porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo
verdadeira a doutrina, que Ihes dão, a não querem receber; ou
Sua produção em prosa constitui-se de:
é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma coisa, e
Sermões, Cartas e Obras proféticas, em que Vieira
fazem outra, ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes
defende o sebastianismo.
querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que eles
Embora a atividade epistolar (escrita de
dizem; ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam
cartas) tenha sido considerável, a parte mais
a si, e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os
importante da sua obra é sem dúvida Os Sermões.
ouvintes em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não
Grande número de sermões escritos por ele tratam
é tudo isso verdade? Ainda mal”.
de temas importantes para a sociedade brasileira e
portuguesa. Vieira foi aquilo que, modernamente,
O texto acima foi extraído do “Sermão de
chamamos um homem “engajado”, ou seja, seus
Santo Antônio”, pronunciado pelo Padre Vieira em
escritos sempre tomaram partido a propósito das
São Luís do Maranhão, em 1564, em pleno
várias questões que, durante sua vida, agitaram
florescimento do período barroco.
Portugal ou o Brasil. Como exemplo destas
1. A própria natureza do texto - é um sermão - já
campanhas, podemos citar a defesa dos índios
nos anuncia a religiosidade que, como já vimos,
contra a escravização, a defesa dos judeus
caracteriza o barroco ibérico e brasileiro.
convertidos, perseguidos pela Inquisição, o incentivo
à luta contra os holandeses. São bastante 2. A religiosidade, portanto, emana deste texto de
característicos, nos sermões do Padre Vieira, os Vieira como a de G. de Matos que já vimos.
recursos de comunicação com o auditório que o Entretanto, embora unidos pela religiosidade,
estava ouvindo. Vieira adequava-se aos mais esta se manifesta diferente em cada um deles.
diferentes tipos de público - desde colonos semi- No soneto há um caráter sensorial e emotivo da
analfabetos até eruditos pregadores - usando religiosidade ali evidenciada. No sermão, a
sempre a técnica de diálogo com seus ouvintes: religiosidade não é emotiva, não é despertada
descrevia as cenas de modo bem real, concretizava, com o concurso de elementos sensoriais: o
frequentemente, a alusão a temas abstratos e sentimento religioso se manifesta através de um
metafísicos, recorria a citações bíblicas. Um dos raciocínio constante, através do qual Vieira
recursos de que se valia Vieira para assegurar a pretende convencer os ouvintes (e os leitores) de
dos assuntos em itens. Cada um desses era objeto 3. Este caráter racional do texto de Vieira fica bem
de meticulosa comprovação por parte do orador. Isto, claro se observarmos que ele começa com uma
sem dúvida, dava a seus sermões uma aparência de citação de Cristo, gastando todo o resto do
irrefutável lógica, uma vez que, na discussão dos parágrafo na explicação desta citação. E, no
pormenores e subdivisões do tema, o ouvinte perdia intuito de explicar, surgem inúmeros “porquês”
a noção do conjunto. (orações subordinadas adverbiais causais) que
Seguidor dos clássicos, o Padre Vieira se bem demonstram o esforço do autor em
utilizou, em seu sermões, de uma linguagem fundamentar logicamente suas afirmações
escorreita, empregando um número pequeno de através de raciocínios constantes.
trocadilhos, evitando assim os excessos cultistas.
4. O esforço da fundamentação lógica se manifesta,
de certa maneira, nos constantes empregos de
SERMÃO DE SANTO ANTôNIO (EXTRATO)
“ou”. Podemos dizer que, neste parágrafo, o
“Vós, diz Cristo Senhor Nosso, falando com os pregado- Padre Vieira não deixa a seu ouvinte margem
res, sois o sal da terra: e chama-Ihes sal da terra, porque quer para que ele escape ao seu raciocínio:
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“OU” o sal não salga, OU a terra não se deixa se portanto, na exortação que faz. Além disso,
salgar; “OU” os pregadores não pregam a percebemos também o realismo descritivo do
verdadeira doutrina OU os ouvintes não a querem jesuíta, quando descreve as consequências da
receber; “OU” os pregadores dizem uma coisa e temida invasão: as cenas são rudemente
fazem outra, OU os ouvintes querem antes imitar apresentadas aos olhos dos ouvintes, tornando-se
o que eles fazem, que fazer o que dizem; “OU” mais acentuadas em sua dimensão de horror pela
os pregadores se pregam a si, OU os ouvintes repetição constante de “chorarão”, ao início de cada
servem a seus apetites. frase. (A esta repetição de uma palavra, no início de
várias frases, chamamos anáfora).
5. Observando a simetria das construções
empregadas por Vieira, podemos verificar que ela
SERMÃO DA SEXAGÉSIMA
se aproxima bastante da simetria que apontamos
em G. de Matos, ou seja, o caráter lúdico da
Vieira analisa a ineficiência dos pregadores e
literatura barroca se manifesta tanto nas obras
teoriza a respeito da arte de pregar.
cultistas como nas conceitistas.
“Há de formar o pregador uma só matéria, há de
6. Como última característica da literatura barroca
defini-Ia para que se conheça, há de dividi-Ia para que se
presente neste texto, encontramos o esforço por
distinga, há de prová-Ia com a escritura, há de declará-Ia
tornar-se acessível aos ouvintes. A citação
com a razão, há de confirmá-Ia com o exemplo, há de
bíblica, segundo a qual os pregadores são “o sal
ampliá-Ia com as causas, com os efeitos, com as
da terra” é, evidentemente, metafórica, isto é, da
circunstâncias que se hão de seguir, com os
mesma maneira que o sal preserva os alimentos inconvenientes que se hão de evitar; há de responder às
da deterioração, cabe aos pregadores salvar a dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar
terra da degradação. Assim, através de um e refutar com toda força de eloquência a argumentos
exemplo concreto (o sal, responsável pela contrários, e depois disso há de colher, há de apertar, há
conservação dos alimentos), Vieira fala de um de concluir, há de persuadir, há de acabar”.
conceito abstrato (os pregadores, a quem cabe
salvar a terra do pecado). Vemos a importância que ocupa, em sua
teoria da oratória, a subdivisão do tema em itens e a
SERMÃO PELO BOM SUCESSO DAS planificação cuidadosa das várias etapas do sermão.
ARMAS DE PORTUGAL CONTRA AS DE
HOLANDA (EXTRATO)
RESUMA O ASSUNTO
“Finjamos, pois (o que até fingido e imaginado faz
horror) finjamos que vêm a Bahia e o resto do Brasil às I - Barroco ou _______________________________________
mãos dos Holandeses. O que é que há de suceder em tal 1. O que determina o aparecimento do Barroco é:
caso? Entrarão por esta cidade com fúria de vencedores
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e de hereges; não perdoarão o estado, o sexo nem a
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idade; com o fio dos mesmos alfanges medirão ao todo: _________________________________________________
chorarão as mulheres, vendo que não se guarda decoro
a sua modéstia; chorarão os velhos, vendo que não se 2. Características:
a) contraste
guarda cortesia as suas cãs; chorarão os nobres, vendo
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que não se guarda cortesia a sua qualidade; chorarão os
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religiosos e veneráveis sacerdotes, vendo que até as
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coroas sagradas os não defendem; chorarão finalmente
todos e entre todos, mais lastimosamente, os inocentes...”
b) verbalismo
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c) religiosidade
b) conceptismo
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d) pessimismo
4. Temática
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e) culto da solidão
5. Início:
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_________________________________________________ data ____________________________________________
_________________________________________________ obra ____________________________________________
autor_____________________________________________
3. Estilos
a) cultismo
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Quadro Sinóptico
Gregório de Matos
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 6. No Brasil, o Barroco está ligado:
a) Ao Jesuitismo;
b) Aos dominicanos;
1.
c) Exclusivamente aos leigos;
“Bote a sua casaca de veludo
d) Ao Padre Anchieta;
E seja capitão sequer dois dias,
e) Nenhuma delas.
Conversa à porta de Domingos Dias
Que pega fidalguia mais que tudo.
7. Assinale a alternativa que contiver o fato histórico que teve
Seja um magano, um pícaro, um cornudo repercussões na literatura barroca portuguesa e brasileira:
Vá a palácio, e após das cortesias a) Tratado de Madri;
Perca quanto ganhar nas mercancias b) Grandes descobrimentos ;
Em que perca o alheio, esteja mudo.” c) Contrarreforma;
d) Expulsão dos Jesuítas;
Estes dois quartetos são de Gregório de Matos. Classifique- e) Nenhuma delas.
os em relação à obra do autor.
8. As origens do movimento barroco encontram-se:
_________________________________________________ a) Em Portugal;
_________________________________________________ b) Na França;
c) Na Espanha;
_________________________________________________ d) Na Alemanha;
e) Nenhuma das alternativas.
2.
“Entre (ó Floralva) assombros repetidos 9. Podemos dizer que:
E é pena com que vivo ausente, a) O Barroco rompeu com a tradição teocêntrica da Idade
Que palavras a voz não me consente; Média Portuguesa.
E só para sentir, me dá sentidos. b) Na base do Barroco português e brasileiro encontramos
uma tentativa de fusão do teocentrismo com o antropo-
Nos prantos e nos ais enternecidos, centrismo.
Dizer não pode o peito o mal que sente; c) A literatura barroca é desequilibrada, de mau gosto e
Pois vai confusa a queixa na corrente; confusa.
E mal articulada nos gemidos.” d) Cultismo e conceitismo são diferentes estilos encontráveis
tanto na obra de Vieira como em Gregório de Matos.
Estes dois quartetos pertencem a um soneto:
a) lírico-amoroso; 10. Vieira foi expulso do Brasil:
b) lírico-religioso;
a) Por lutar contra a escravidão dos índios;
c) satírico;
b) Por ser aliado dos holandeses invasores;
d) épico.
c) Por ter defendido os cristãos novos;
d) Por ser sebastianista;
3. Assinale a alternativa correta: e) Nenhuma é correta.
a) A obra de Vieira é desligada do momento histórico em que
viveu o jesuíta. 11. O apelido de Gregório de Matos era:
b) Na obra de Vieira destacam-se os temas místicos e a) a Águia de Haia;
contemplativos. b) Poeta dos Escravos;
c) Homem de seu tempo, Vieira tratou, em seus Sermões, de c) Poeta da Dor;
quase todos os temas de sua época. d) Boca do Inferno.
d) Vieira é o maior poeta barroco brasileiro.
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