Vous êtes sur la page 1sur 31

Projeto Curricular

Sala Azul

Ano Letivo 2017/ 2018

Educadora: Cristina Ribeiro


Auxiliar de Educação: Paula Andrade
Se me permites serei tua educadora e vou inventar para ti o mais belo
conto, onde os dinossáurios existem, o lobo é finalmente amoroso e as
fadas se enamoram da lua e do sol.
Se me permites, vamos pintar um muro velho com todas as tintas das
cores do arco-íris. Se me permites, construímos um barquinho de cartão,
enfeitado de mil pioneses e bandeira de algodão para irmos até à terra dos
piratas, dos ogres bons e do gigante folgazão.
Se me permites, vamos explorar a ciência, entrar em aventuras e despertar
o sapo gordo que começará a cantar uma belíssima canção.
Se me permites, faremos os mais deliciosos doces, com "açúcar e afeto",
transformando caras tristes ou chorosas em carinhas com risos de
chocolate.
Se me permites, sentiremos a emoção de abrir uma grande caixa e
partilhar as magias que sempre lá estiveram para ti.
Se me permites, havemos de partilhar a Primavera, de lançar à brisa
sementinhas de amizade, de correr atrás de borboletas, dos pardais, e ver
o trilho das lagartas.
Se me permites, brincamos com o Dó Ré Mi para compor uma canção que
nos fale de família, que acenda o sonho, a esperança, a paz e a união.
Se me permites, transformo-me em cantora, trapezista, mago, rei, rainha,
inventor(a) do amor, bruxa, sábio ou em coelho roedor.
Só mesmo se me permites, poderei ser tua educadora e fazer de cada dia
a grande festa do deslumbramento das primeiras descobertas, ajudar-te a
aprender brincando e construir contigo o caminho enquanto vamos andando.

Cecilia Sabbatini

2
Índice
Páginas

1. Introdução 4

2. Fundamentação Teórica 5

3. Princípios e valores que regem a minha ação educativa 6

4. Organização do Ambiente Educativo 7

4.1. Organização do Grupo 7-8

4.2. A Organização do Tempo 8-9

4.3. A Organização do espaço 10-11

4.4. Organização do trabalho 12

5. Caracterização

5.1. Características das crianças dos 4/5 anos 13-14

5.2. Caracterização do grupo 15-16


5.3. Caracterização da equipa 16

6. Objetivos Gerais 17

6.1. Aprendizagens a promover 18-23

7. Planificação do ano letivo 2017/2018 24-29

8. Avaliação 30

9. Conclusão 31

3
1. Introdução
O presente documento diz respeito ao Projeto Curricular de Grupo para a Sala
Azul.. Este ano letivo a sala possui um grupo heterogéneo quanto às idades das crianças
que o constituem. O projeto curricular de sala tem como base de orientação o projeto
educativo da instituição.
Este ano vamos continuar a trabalhar o mesmo tema do Projeto Educativo, do ano
anterior, ou seja “À descoberta da ciência”. Como subtema para este ano para as salas do
pré-escolar definiu-se o tema “Cientistas a brincar”. Considero que esta temática valoriza
e privilegia uma educação integrante que potencia, valoriza e promove a capacidade de
observação, sentido crítico, transformação, exploração e curiosidade em conhecer o
mundo que as rodeia. É uma temática bastante abrangente, mas vou tentar desenvolver
temáticas adaptadas às necessidades, interesses e motivações específicas deste grupo de
crianças de 3 e 4 anos.
Este ano letivo é minha pretensão enquanto responsável de sala articular a
temática da ciência com a ação direta que as crianças possam ter sobre o espaço da sala
e demais espaços da Associação. Aquando da apresentação deste projeto aos pais é
minha intenção que os mesmos tenham consciência da importância do ato de brincar e
de todas as aprendizagens que as crianças fazem a partir deste ato, por conseguinte ao
longo do ano letivo vão ser propostas às famílias atividades que conjuntamente possam
dar lugar a aprendizagens efetivas para as crianças.
O projeto curricular de sala foi elaborado a partir dos fundamentos e princípios
orientadores para a educação de infância, princípios que traduzem uma determinada
perspetiva de como as crianças se desenvolvem e aprendem, destacando-se o clima
relacionar. A minha ação como educadora deverá assentar num ciclo interativo de
observar, planear, agir e avaliar, apoiando-me em diferentes formas de registo e
documentação, adequando-as às características de cada criança, do grupo e do contexto
social.

4
2. Fundamentação Teórica

Brincar com as ciências no jardim de infância não se pretende formar cientistas,


mas desenvolver potencialidade, estimulando a imaginação e criatividade, apostando na
experimentação. É muito importante ajudar a criança, a desenvolver as suas capacidades
para pensar, a valorizar o seu desejo de aprender e a fazê-la descobrir o prazer do
conhecimento.

“A criança, por meio de várias atividades, desenvolve a capacidade de sentir, de agir, de


falar, de refletir e de imaginar, ao mesmo tempo que alarga a sua experiência, explora o
mundo e estende os seus conhecimentos: a escola também responde à sua ânsia de
aprender e estimula-a continuamente”.

Como educadora, sempre privilegiei uma metodologia ativa, envolvendo todas as


formas de expressão, onde os conhecimentos se constroem de forma lúdica,
proporcionando às crianças oportunidades facilitadoras do seu desenvolvimento
cognitivo, afetivo, social e psicomotor, através de várias expressões. Cabe a nós
educadores encontrar e apresentar atividades diversificadas e simples que despertem na
criança o interesse em aprender mais sobre o que a rodeia e encontrar respostas para as
suas inúmeras perguntas e incertezas.

O desenvolvimento deste processo só é enriquecedor através da participação dos


diferentes intervenientes, existindo uma boa comunicação entre a escola e a família. “Um
diálogo que facilite relações de confiança mútua permite aos pais/famílias expor as suas
opiniões, expetativas e dúvidas e ser esclarecidos sobre as opções tomadas pelo
educador”.

5
3. Princípios e valores que regem a minha ação
educativa
Através da relação diária com as crianças, pretendo transmitir-lhes um ambiente
acolhedor e seguro para que elas possam desenvolver as suas capacidades. A afetividade
é muito importante, por isso penso que é importante estabelecer uma relação pessoal
que transmita à criança uma sensação de segurança que que ela se sinta aceite e
valorizada.

O respeito pelo outro começa pela relação, por isso penso desenvolver um trabalho de
convívio em que as crianças respeitem e aceitem os hábitos, saberes e culturas diferentes
de cada um. Para isso pretendo desenvolver um trabalho em que as crianças participem
e colaborem, dando opiniões e aceitando as opiniões dos outros.

Como tenho um grupo com diversas culturas, pretendo desenvolver atividades em grupo,
que funcionarão como aprendizagens sociais importantes, fazendo com que eles
aprendam a estar em conjunto e a cooperar uns com os outros. É importante também
respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os
seus sentimentos e frustrações.

Para o bem estar da criança é preciso que ela compreenda o espaço, participe nas
atividades e sinta que aquele espaço também lhe pertence. Através do bem estar a
criança desenvolve a sua autonomia e aprende a fazer uso da sua linguagem, descobre as
características físicas e sociais do meio, constrói uma imagem positiva e equilibrada de si
própria e adquire regras e limites básicos de comportamento.

As crianças precisam de estrutura e disciplina e por isso é preciso que os adultos


estabeleçam empatia e fixem regras e limites. Para que todos se sintam bem é preciso
saber respeitar o outro e conviver em comunidade harmoniosamente.

6
4. Organização do Ambiente Educativo

Segundo as orientações curriculares menciona-se que “…a organização do ambiente


educativo constitui o suporte do trabalho curricular do educador.”

“ Considera-se o ambiente educativo como o contexto facilitador do processo de


desenvolvimento e aprendizagem de todas e cada uma das crianças, de desenvolvimento
profissional e de relações entre os diferentes intervenientes.”

A organização do ambiente educativo implica organização do grupo, do espaço e do


tempo, pois na educação pré-escolar o grupo proporciona o contexto imediato de
interação social e de relação entre adultos e crianças e esta interação social constitui a
base do processo educativo.

4.1. Organização do Grupo

A organização do grupo é influenciada pela composição etária, pois esta pode depender
de uma opção pedagógica, benefícios de um grupo com ideias próximas ou diversas; das
condições do jardim-de-infância, existência de uma ou várias salas.

É neste local que se vão debater ideias, projetos e avaliar o trabalho realizado, assim como
escolher a área onde querem ir brincar. Como são um grupo heterogéneo, as
características e necessidades são muito diferentes. As atividades orientadas serão
realizadas em pequeno grupo, de modo, a que o adulto possa disponibilizar mais tempo
e apoio de melhor qualidade ao grupo de crianças que está a realizar a atividade.
Excecionalmente, poderão ocorrer atividades de grande grupo. Estas serão atividades em
que o adulto conclua que o grupo não necessita de tanto apoio, pois pode-se apoiar nos
seus pares.

Contudo, os momentos em pequeno grupo não conferem toda a atenção que uma criança
possa precisar e requerer. Como cada criança é uma criança, e cada uma tem uma
personalidade e necessidades diferentes, cabe ao educador proporcionar atenção
individualizada para que a criança possa crescer num ambiente onde se sinta

7
apoiada, querida, confiante e que possibilite o aumento da sua auto-estima. Neste
sentido, e fazendo referencia às Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

“A relação individualizada que o educador estabelece com cada criança é facilitadora da


sua inserção no grupo e das relações com as outras crianças. Esta relação implica a criação
de um ambiente securizante que cada criança conhece e onde se sente valorizada.”
(Ministério da Educação, 1997, p.35).

A sala azul é constituída por um grupo heterogéneo, que tem idades compreendidas entre
os 3/4 anos.

4.2. A Organização do Tempo


Embora o tempo corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade,
o tempo educativo tem normalmente uma distribuição flexível.

A sucessão de cada dia ou de momentos, isto é, a rotina é educativa, pois o educador


planifica-a intencionalmente. Com as rotinas, as crianças sabem o que podem fazer nos
vários momentos do dia e prever o que vai acontecer de seguida, tendo a liberdade de
propor alterações. As rotinas são referências temporais que ajudam na compreensão do
tempo, nomeadamente passado, presente, futuro, contexto semanal, mensal, anual, etc.

A distribuição do tempo relaciona-se com a organização do espaço pois a utilização do


tempo despende das experiências e oportunidades educativas proporcionadas pelos
espaços. Deste modo, o tempo e o espaço devem ser articulados e deverão adaptar-se às
características e necessidades do grupo, bem como de cada criança.

“ Trata-se de prever e organizar um tempo simultaneamente estruturado e flexível em


que os diferentes momentos tenham sentido para as crianças e que tenha em conta que
precisam de tempo para fazerem experiências e explorarem, para brincarem e
praticarem, para experimentarem novas ideias, modificarem as suas realizações e para as
aperfeiçoarem”.

Manhã: acolhimento; reunião de grande grupo às 09:30 horas, para conversa, proposta e
lançamento das atividades; desenrolar das atividades; tempo de arrumação; reunião de
grande grupo para avaliação da manhã; higiene; almoço; tempo livre.

8
Tarde: reunião de grupo para lançamento da atividade da tarde que será orientada para
as aprendizagens ligadas a aspetos formais do desenvolvimento cognitivo (através de
fichas e outras); arrumação da sala; higiene; lanche; atividades livres; arrumação e saída).

As rotinas diárias, ou seja, todas as situações que se vão repetindo diariamente vão
permitir que as crianças se sintam seguras do ponto de vista emocional, por exemplo:
sentar no tapete a horas certas; preencher os mapas de tempo, presenças e calendário;
arrumar depois de brincar ou lavar as mãos antes e depois de comer.

Sendo assim a rotina da sala a seguinte:

8h – 9.30h Acolhimento
9.30h – 9.45h Reforço alimentar (bolachas/ fruta ou pão)
9.45h – 12h Atividades letivas
12h- 12.15h Higiene
12.15h – 12.45h Almoço
12.45h – 13h Higiene
13h – 14.45 Repouso
16h-16.20 Lanche
16.20h-16.30h Higiene
16.30h – 17h Atividades letivas
17h- 18h Atividades livres/atividades de exterior/saída

Os momentos de higiene previstos na rotina não são estanques, ocorrendo sempre que
necessário, dado que é respeitado o ritmo e necessidades de cada criança.

9
4.3. Organização do espaço
A sala é um espaço educativo onde as crianças passam a maior parte do tempo e por isso
tive o cuidado em organizá-lo em função da idade do grupo e de forma a permitir às
crianças a escolha de diferentes tipos de atividades.
É uma sala que tem todas as condições para o fim a que se destina a educação de infância,
pois tem os materiais e equipamentos pedagógicos essenciais e necessários que
contribuem para o desenvolvimento sensório-motor do grupo de crianças.
O ambiente é propositadamente arrumado para aguçar a curiosidade das crianças. A
arrumação da sala pode sofrer mudanças segundo a planificação da educadora, o desejo
das crianças, os novos materiais adquiridos.
As crianças ao chegarem à sala devem encontrar os móveis e os materiais arrumados de
forma agradável, bem organizados e convidativos para que as crianças se sintam
motivadas, saibam escolher o que desejam e colaborem com a organização da sala. Caso
as áreas não estejam bem definidas e os materiais colocados cada dia num lugar
diferente, as crianças não sabem o que podem fazer e ficam desorientadas, incapazes de
assumir a atitude de autonomia que se deseja estimular.

A Área da casinha
A Área dos jogos de mesa
A Área das construções
A Área da garagem
A Área da reunião em grande grupo
A Área da expressão plástica
A Área da biblioteca

Como educadora, tenho a plena consciência que devo saber planear, (re)ajustar, avaliar,
num processo contínuo de modo a garantir a qualidade e o que é melhor para as crianças.
O ambiente físico é apenas parte daquilo que faz a qualidade de um contexto educativo.

Área da Casinha, local onde as crianças podem realizar atividades de faz-de-conta, esta
área contém a cozinha, o quarto e as trapalhadas, através da imitação dos adultos que
observam no seu dia-a-dia (aqui as crianças podem assumir os seguintes papéis: ser mãe,
pai, filho, professor, bebé, ou mesmo “Sr. Doutor”, etc.). Com estas experiências as
crianças desenvolvem competências básicas como a linguagem oral, o respeito pelos
outros, a auto-estima e a capacidade de iniciativa e autonomia.

10
Área do Tapete, local de reunião do grande grupo. No tapete é feita a reunião diária onde
conversamos, resolvemos problemas, trazemos novidades, ouvimos histórias, ouvimos
músicas ou cantamos canções, etc, é também aqui que fazemos o planeamento das
atividades do dia. Também fazemos o preenchimento dos Quadros de Presenças, Tempo,
Tarefas, através dos quais vamos aprender a gerir a nossa autonomia.

Área da Expressão Plástica, local onde se podem realizar atividades de recorte e colagem,
pintura, desenho, etc. Esta área tem como apoio 2 mesas onde se realizam as atividades.
Nesta área o grupo vai desenvolver: a atenção, concentração e empenhamento nas suas
tarefas; autonomia e responsabilidade; capacidade para utilizar de forma adequada
diferentes materiais e para terminar as tarefas que inicia; habilidades básicas (desenhar,
recortar, colar, pintar, etc.); o seu sentido estético e artístico.

Área da biblioteca, Área da Biblioteca, desenvolvem as seguintes competências:


imaginação, criatividade, gosto pela leitura e iniciação à escrita, recontar histórias e
descrever imagens. Através da leitura de imagens as crianças têm a capacidade de se
expressar de forma desinibida.

Área dos jogos de mesa, através de puzzles, jogos de encaixe, enfiamentos, blocos lógicos,
dominós, cartas a criança tem a possibilidade de desenvolver as capacidades de memória
e concentração, a estimular a atenção e a compreensão e principalmente desenvolver
noções ligadas ao raciocínio lógico- matemático.

Área das construções, local onde se encontram legos e puzzles de grandes dimensões que
possibilita a criança, promover destrezas na manipulação dos materiais, para a construção
de novas possibilidades, desenvolver a ordenação harmoniosa e a composição no espaço
tridimensional e estimula a criança a explorar as possibilidades dos diferentes jogos.

Área da garagem, aqui as crianças podem efetuar experiências (à semelhança da Casinha)


de faz-de-conta e imitação do adulto, desenvolvem todas as competências enunciadas
para a Casinha.

Existem outros espaços que fazem parte do espaço educativo que permitem
aprendizagens e o desenvolvimento de competências.

- Espaço Exterior – é um local onde as crianças têm a possibilidade de explorar e realizar


brincadeiras que no interior da sala não são possíveis.

- Espaço de refeição e higiene – permitem a aquisição de algumas competências e regras


sociais, que se referem sobretudo aos cuidados básicos de alimentação e higiene.

11
4.4. Organização do trabalho

É elaborado um plano mensal e diário, de acordo com a rotina, as atividades direcionadas


e com o Projeto curricular de sala e com o Projeto Educativo da instituição.
Neste sentido, existem as atividades dirigidas e não dirigidas. As atividades dirigidas
podem ser realizadas em grande grupo, pequeno ou individualmente, sendo sempre
considerada a possibilidade de comunicação entre as restantes salas.
As atividades propostas pretendem contemplaras diversas áreas do desenvolvimento da
criança, tais como: Formação Pessoal e Social, as Expressões, Linguagem Oral e
Abordagem a Escrita, Domínio da Matemática e Conhecimento do Mundo.
São também considerados durante o ano letivo os dias de aniversário das crianças e os
dias festivos.
É ainda contemplado o projeto já iniciado em anos anteriores referentes á Horta
Pedagógica, em parceria com a sala violeta que foi criada, em que é efetuada a
manutenção da mesma e realizadas atividades relacionadas com este projeto.

12
5. Caracterização

5.1. Características das crianças dos 3/4 anos

TRÊS ANOS

A partir dos três anos a criança já está equipada com todo um conjunto de novas
competências para uma exploração independente: domina a linguagem oral ( embora se
observem alguns problemas de articulação e infantilismo), tem grande destreza motora
e manipula os objetos com grande facilidade. Tem uma grande capacidade de observação
e memória e, utiliza o jogo simbólico para brincar, aprender, e resolver os seus problemas,
imitando, na perfeição, os adultos e as situações que forem significativas. Torna-se mais
flexível na relação com os outros, conseguindo brincar e partilhar os brinquedos,
revelando um comportamento social mais adaptado.

Os seus interesses focam-se na luta pela independência e auto-domínio, surgindo uma


criança determinada, com capacidade para protestar, e usando o «negativismo» como
forma de conquistar a autonomia. O seu desenvolvimento afetivo caracteriza-se por uma
menor dependência do adulto, que a leva à necessidade de descobrir novos horizontes,
explorando até ao limite as suas capacidades. Estes períodos alternam com outros onde
a criança aparenta uma maior insegurança, que expressa através de comportamentos
regressivos, de forma a ter a certeza que pode crescer, pois continua a ser amada.

No que concerne ao seu desenvolvimento cognitivo, a criança de três anos já possui maior
capacidade de concentração, observação e memorização, o que lhe permite ouvir e
contar histórias, fazer dois recados em série, fazer jogos de encaixe e puzzles simples;
reconhece pelo nome as cores primárias, sabe o seu nome, idade e sexo e representa
graficamente a figura humana, embora ainda incompleta.

QUATRO ANOS

A criança desta faixa etária é mais calma, mais controlada em termos emocionais, mais
segura, o que se reflete na forma como realiza as tarefas e como brinca. A necessidade
de brincar em grupo surge em todos os contextos sociais, a criança começa a aceitar-se a
si mesma numa dimensão psico-sexual, enquanto rapaz ou rapariga e a experimentar
comportamentos e sentimentos associados a essa definição. No jogo simbólico, onde a

13
criança já consegue distinguir entre o real e a fantasia, há uma identificação com o
progenitor do sexo oposto.

Apresenta um bom desenvolvimento motor: desce e sobe escadas alternando os pés,


atira e agarra uma bola com ambas as mãos; procura superar os seus próprios limites em
termos físicos tentando novas habilidades motoras. A evolução da coordenação visio-
motora permite-lhe a representação da figura humana mais adequada e com
pormenores; escreve o seu nome, reproduz formas geométricas , corta com a tesoura e
consegue fazer jogos de encaixe e puzzles bastante complexos. A criança já está
lateralizada, ou seja tem uma mão e um pé preferencial, que usa em todas as situações (
seja o esquerdo ou o direito, o importante é ter um lado do corpo dominante).

Aos quatros anos tem a linguagem básica adquirida, com menos infantilismos e pronuncia
bem quase todos os sons. Apresenta capacidades intelectuais já mais desenvolvidas, com
um bom raciocínio lógico- matemático e com capacidade de resolução de problemas
concretos do seu dia-a-dia; começa a dominar conceitos como o número, a seriação e a
classificação, ao mesmo tempo que lida melhor com as relações espácio- temporais.
Começa a interessar-se por temas mais abrangentes e mais afastados das relações
afetivas de seu quotidiano; gosta de participar em projetos e aprender coisas sobretudo
se implicarem simbolismo e ação por parte da criança.

14
5.2. Caracterização do grupo

A Sala azul é constituída por 23 crianças, 14 do sexo feminino e 9 do sexo masculino. É um


grupo heterogéneo, com 3 idades distintas. Sete crianças passaram da sala laranja, 8
passaram da sala verde, 3 estão a repetir a sala azul e 5 entraram este ano no infantário.
É um grupo com diferentes características e devido a estar a fazer a adaptação à sala, aos
adultos e outras crianças, teremos que ter algum cuidado em relação aos ritmos e
interesses de cada criança e ajudá-la a superar os medos, anseios e sentimentos de perda.
É um grupo de crianças afetuoso, que procura atenção do adulto. São crianças muito
ativas, cheias de energia, e deste modo, as atividades motoras são tidas em conta de uma
forma constante.
Quanto às rotinas, estamos a trabalhar a autonomia, durante as refeições e a higiene,
porque ainda necessitam de muita ajuda da parte do adulto.
São um grupo bastante enérgico, mas também muito interessado nas várias atividades
propostas. Gostam de ouvir histórias, de canções, descobrir e explorar vários materiais
nas mais diversas temáticas.
Apreciam as diversas atividades propostas, principalmente relacionadas com a Expressão
Plástica, pequenas dramatizações e jogos lúdicos.
São muito curiosos e atentos a novas informações e aprendizagens, daí o tema da ciência
ser muito pertinente para esta faixa etária.

Rodrigo Barros - 3 anos e 11 meses


Matilde Gonçalves – 3 anos e 11 meses
Laura Gonçalves – 3 anos e 10 meses
Gustavo Morgadinho – 3 anos e 9 meses
Juliana Feitosa – 3 anos e 9 meses
Clara Silva – 3 anos e 8 meses
Margarida Lopes – 3 anos e 7 meses
Pedro Silva – 3 anos e 5 meses
Tomás Patrício – 3 anos e 4 meses
Matilde Taborda – 3 anos e 3 meses
Martim Vieira – 3 anos e 2 meses
Ana Júlia Tocha – 3 anos e 2 meses
Afonso Costa – 3 anos
Simão Lopes – 3 anos
Sara Raileanu – 3anos

15
Maria Inês Neves – 3 anos
Maria Leonor Neves – 3 anos
Diana de Sá – 3 anos
Sofia Anton – 35 meses
Gonçalo Freitas – 34 meses
Constança Augusto – 34 meses
Maria Carolina Lopes – 34 meses
Amir Can – 33 meses

5.3. Caracterização da equipa

A equipa da sala azul é constituída por uma educadora de infância (Cristina Ribeiro) e uma
auxiliar da ação educativa (Paula Andrade), contamos também com o apoio da auxiliar
Isabel Grenhas, nas horas mais exigentes. A equipa assegura o trabalho pedagógico da
sala e garantem o acompanhamento e a ajuda necessária ao bom desenvolvimento do
grupo.

16
6. Objetivos Gerais

Os objetivos gerais correspondem a um conjunto de competências, que ao longo do ano,


o educador procurará incutir nas crianças, tais como:

- Contribuir para a segurança e bem-estar da criança;


- Ajudar a criança a conhecer-se a si própria, para melhor conhecer as suas capacidades e
superar as suas dificuldades;
- Estimular o desenvolvimento global da criança;
- Promover a autonomia, a autoconfiança e o sentido de responsabilidade;
- Desenvolver a imaginação criativa;
- Incentivar e incutir nas crianças o espírito de solidariedade/colaboração entre elas;
- Incentivar a criança a interagir com o que a rodeia;
- Contribuir para que o desenvolvimento da criança seja harmonioso;
- Adquirir a capacidade de confiar nos colegas e nos adultos;
-Desenvolver a expressão e a comunicação, de sensibilização estética e de compreensão
do mundo;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo.
-Permitir o contacto com o mundo da escrita, da matemática e das artes.
-Desenvolver interações sociais com os pares e com o adulto.

17
6.1. Aprendizagens a Promover

Área da Formação Pessoal e Social


Componentes Aprendizagens a promover

• Conhecer e aceitar as suas características pessoais e a


sua identidade social e cultural, situando-as em relação às
de outros.
Construção da identidade e da • Reconhecer e valorizar laços de pertença social e
auto-estima cultural.

• Saber cuidar de si e responsabilizar-se pela sua


segurança e bem-estar.
• Ir adquirindo a capacidade de fazer escolhas, tomar
Independência e autonomia decisões e assumir responsabilidades, tendo em conta o
bem-estar dos outros.

• Ser capaz de ensaiar diferentes estratégias para resolver


as dificuldades e problemas que se lhe colocam.
• Ser capaz de participar nas decisões sobre o seu
Consciência de si como aprendente processo de aprendizagem.
• Cooperar com outros no processo de aprendizagem.

• Desenvolver o respeito pelo outro e pelas suas opiniões,


numa atitude de partilha e de responsabilidade social.
• Respeitar a diversidade e solidarizar-se com os outros.
• Desenvolver uma atitude crítica e interventiva
Convivência democrática e relativamente ao que se passa no mundo que a rodeia.
cidadania • Conhecer e valorizar manifestações do património
natural e cultural, reconhecendo a necessidade da sua
preservação.

18
Área de Expressão e Comunicação

Aprendizagens a Promover

• Cooperar em situações de jogo, seguindo


orientações ou regras.
• Dominar movimentos que implicam
deslocamentos e equilíbrios como: trepar, correr,
saltitar, deslizar, rodopiar, saltar a pés juntos ou
num só pé, saltar sobre obstáculos, baloiçar,
rastejar e rolar.
DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO MOTORA • Controlar movimentos de perícia e manipulação
como: lançar, receber, pontapear, lançar em
precisão, transportar, driblar e agarrar.

Subdomínios Aprendizagens a promover

• Desenvolver capacidades expressivas e criativas através


de explorações e produções plásticas.
• Reconhecer e mobilizar elementos da comunicação
Artes Visuais visual tanto na produção e apreciação das suas produções
como em imagens que observa.
• Apreciar diferentes manifestações de artes visuais, a
partir da observação de várias modalidades expressivas
(pintura, desenho, escultura, fotografia, arquitetura
vídeo, etc.), expressando a sua opinião e leitura crítica.

DOMÍNIO DA • Utilizar e recriar o espaço e os objetos, atribuindo-lhes


EDUCAÇÃO significados múltiplos em atividades de faz-de-conta,
ARTÍSTICA situações imaginárias e de recriação de experiências do
quotidiano, individualmente e com outros.
• Inventar e experimentar personagens e situações de
Dramatização
dramatização, por iniciativa própria e/ou a partir de
diferentes situações e propostas, diversificando as formas
de concretização.
• Apreciar diferentes manifestações de arte dramática, a
partir da observação de várias modalidades teatrais, ao
vivo ou em suporte digital, verbalizando a sua opinião e
leitura crítica.

19
• Identificar e descrever os sons que ouve (fenómenos
sonoros/música) quanto às suas características rítmicas,
Música
melódicas, dinâmicas, Tímbria e formais.
• Interpretar com intencionalidade expressiva-musical:
cantos rítmicos (com ou sem palavras), jogos prosódicos
(trava-línguas, provérbios, lengalengas, adivinhas, etc.) e
canções (de diferentes tonalidades, modos, métricas,
formas, géneros e estilos).
• Valorizar a música como fator de identidade social e
cultural.

• Desenvolver o sentido rítmico e de relação do corpo


com o espaço e com os outros.
• Expressar, através da dança, sentimentos e emoções em
Dança diferentes situações.
• Refletir sobre os movimentos rítmicos e as coreografias
que experimenta e/ou observa.
• Apreciar diferentes manifestações coreográficas,
usando linguagem específica e adequada.

Componentes Aprendizagens a promover

• Compreender mensagens orais


em situações diversas de
comunicação.
• Usar a linguagem oral em
Comunicação Oral contexto, conseguindo comunicar
eficazmente de modo adequado à
situação (produção e
funcionalidade).

Domínio da Linguagem Oral e • Tomar consciência gradual sobre


Abordagem à Escrita diferentes segmentos orais
que constituem as palavras
(Consciência Fonológica).
• Identificar diferentes palavras
numa frase (Consciência da
Consciência linguística Palavra).
• Identificar se uma frase está
correta ou incorreta e
eventualmente corrigi-la,

20
explicitando as razões dessa
correção (Consciência Sintática).

• Identificar funções no uso da


Funcionalidade da leitura e da escrita.
linguagem escrita e sua • Usar a leitura e a escrita com
utilização em contexto diferentes funcionalidades nas
atividades, rotinas e interações com
outros.
• Reconhecer letras e aperceber-se
Identificação de da sua organização em palavras.
convenções da escrita • Aperceber-se do sentido
direcional da escrita.
• Estabelecer relação entre a escrita
e a mensagem oral.
• Compreender que a leitura e a
escrita são atividades que
proporcionam prazer e satisfação.
Prazer e motivação para • Estabelecer razões pessoais para
ler e escrever se envolver com a leitura e a escrita
associadas ao seu valor e
importância.
• Sentir-se competente e capaz de
usar a leitura e a escrita, mesmo
que em formas muito iniciais e não
convencionais.

Componentes Aprendizagens a promover

• Identificar quantidades através de diferentes formas


de representação (contagens, desenhos, símbolos,
Números e escrita de números, estimativa, etc.).
Operações • Resolver problemas do quotidiano, que envolvam
pequenas quantidades, com recurso à adição e
subtração.
• Recolher informação pertinente para dar resposta a
Organização e questões colocadas, recorrendo a metodologias
Tratamento de adequadas (listagens, desenhos, etc.).
Dados • Utilizar gráficos e tabelas simples para organizar a
informação recolhida e interpretá-los de modo a dar
resposta às questões colocadas.

Domínio da Geometria
Matemática • Localizar objetos num ambiente familiar, utilizando
conceitos de orientação.

21
• Identificar pontos de reconhecimento de locais e usar
mapas simples.
• Tomar o ponto de vista de outros, sendo capaz de
dizer o que pode e não pode ser visto de uma
Geometria e determinada posição.
Medida • Reconhecer e operar com formas geométricas e
figuras, descobrindo e referindo propriedades e
identificando padrões, simetrias e projeções.
Medida
• Compreender que os objetos têm atributos
mensuráveis que permitem compará-los e ordená-los.
• Escolher e usar unidades de medida para responder
a necessidades e questões do quotidiano.

Interesse e • Mostrar interesse e curiosidade pela matemática,


Curiosidade pela compreendendo a sua importância e utilidade.
matemática • Sentir-se competente para lidar com noções
matemáticas e resolver problemas.

Área do Conhecimento do Mundo


Componentes Aprendizagens a promover

• Apropriar-se do processo de desenvolvimento da metodologia científica


Introdução à nas suas diferentes etapas: questionar, colocar hipóteses, prever como
Metodologia encontrar respostas, experimentar e recolher informação, organizar e
Científica analisar a informação para chegar a conclusões e comunicá-las.

Conhecimento do mundo social


• Tomar consciência da sua identidade e pertença a diferentes grupos do
meio social próximo (ex. família, jardim de infância, amigos, vizinhança).
• Reconhecer unidades básicas do tempo diário, semanal e anual,
compreendendo a influência que têm na sua vida.
• Conhecer elementos centrais da sua comunidade, realçando aspetos
físicos, sociais e culturais e identificando algumas semelhanças e diferenças
com outras comunidades.
• Estabelecer relações entre o presente e o passado da sua família e
comunidade, associando-as a objetos, situações de vida e práticas culturais.
• Conhecer e respeitar a diversidade cultural.
Abordagem às Ciências
Conhecimento do mundo físico e natural
• Compreender e identificar as características distintivas dos seres vivos e
identificar diferenças e semelhanças entre: animais e plantas.

22
• Compreender e identificar diferenças e semelhanças entre diversos
materiais (metais, plásticos, papéis, madeira, etc.) relacionando as suas
propriedades com os objetos feitos a partir deles.
• Identificar, descrever e procurar explicações para fenómenos e
transformações que observa no meio físico e natural.
• Demonstrar cuidados com o seu corpo e de segurança.
• Manifestar comportamentos de preocupação com a conservação da
natureza e respeito pelo ambiente.
• Reconhecer os recursos tecnológicos do seu ambiente e
Mundo tecnológico e explicar as suas funções e vantagens.
Utilização • Utilizar diferentes suportes tecnológicos nas atividades do seu quotidiano,
das Tecnologias com cuidado e segurança.
• Desenvolver uma atitude crítica perante as tecnologias que conhece e
utiliza.

23
7. Planificação do ano letivo 2017/2018

Neste nosso plano de atividades, temos como preocupação fundamental fazer interagir a
exploração das áreas expressivas com a abordagem á leitura e a escrita e ainda a
matemática. Surgem então propostas diversificadas tendo em conta o desenvolvimento
da criança.

Além de irmos trabalhar os vários sentidos e também algumas profissões aliadas as várias
temáticas vamos dar muita importância:

Leitura e escrita – Não pretendemos que as crianças aprendam a escrever


prematuramente, mas sim que contactem com a língua escrita e com a simbologia da
escrita através de inúmeras e diversificadas atividades. Sempre com um sentido lúdico.

Matemática – A maioria das propostas de cada uma das atividades pode ser rapidamente
ligada ao desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, sobretudo através dos
desafios de raciocínio.

Expressão plástica – Aqui propomos a exploração de uma forma alargada, das


possibilidades da expressão plástica, não só na sua forma mais tradicional “desenho
pintura, colagem, etc), mas também interligando-a a outras formas de expressão
nomeadamente a dramática e musical.

Expressão musical – Nesta área são propostas tanto a exploração da sonoridade


produzida elo próprio corpo como as canções infantis, imitação de animais e de objetos.

Expressão físico- motora – Nesta área propomos uma variedade de jogos que passam pela
exploração individual da mobilidade do próprio corpo e também pela interação com o
outro.

Expressão dramática – Nesta área propomos a exploração de várias técnicas, técnicas


estas que permitem á criança desenvolver competências na expressão oral, plástica,
musical, físico-motora e matemática.

Conhecimento do Mundo – Através das propostas lançadas incentivamos a criança a


elaborar questões a levantar problemas e procurar soluções.

24
Setembro
Temas Objetivos Atividades
Adaptação Fomentar a reinserção das crianças Acolhimentos e integração de todas
no grupo e a inserção em grupos as crianças.
sociais diversos. Organização dos espaços e materiais.
Conhecer os colegas e a escola.
Socialização e integração Ajudar à integração no grupo. Jogos lúdicos para reconhecimento do
Respeitar os outros. grupo.
Assimilação de regras. Criação do quadro de regras de sala.
Quadro das presenças com a foto e
nome.
Organização de Espaços Conhecimento das tarefas e regras. Quadro das presenças.
e Materiais Incentivo ao gosto pelos diversos Quadro dos aniversários.
espaços da sala. Quadro do tempo.
Incentivo à criatividade.

Outono Sensibilizar as crianças para as Observação da natureza.


transformações da natureza. Atividades relacionadas com o
Outono.
Colagem, pintura, desenhos, canções.

Outubro
Temas Objetivos Atividades
Outono Sensibilizar as crianças para as Observar a natureza
( cont.) transformações da natureza Atividades relacionadas com o
Reconhecer mudanças sazonais Outono (colagens, pintura, desenho
e canções)
Sensibilizar para os diversos géneros Ouvir, conhecer e manusear os
Dia mundial da música musicais. diferentes instrumentos musicais.
( Semana dedicada à Desenvolver o gosto pela música e
música de 2 a 6 de perceção auditiva. Ouvir diferentes estilos musicais.
Outubro) Conhecer e explorar diferentes Experiência-“ A ciência e o som”.
instrumentos musicais.

Estimular o gosto por experiências Experiência : “ Vamos pintar


Dia Mundial da científicas. vegetais”.
alimentação. Estimular a capacidade de observar Usar os vegetais para fazer
(Semana dedicada à experimentar. carimbos.
Alimentação de 16 a 20) Desenvolver a criatividade. Vamos ao teatro: “ Ataque às
lancheiras”, no Tivoli.
Conhecer materiais através de Tapete sensorial com vários
Experiência sensorial. texturas. materiais.

25
Novembro
Temas Objetivos Atividades
Reviver a tradição do S. Explicação de forma lúdica da lenda
São Martinho. Martinho. de S. Martinho.
( Dia 10 de Nov.) Partilhar momentos de convívio Realização de trabalhos alusivos à
entre a escola e a família. época.
Festa dos Sabores de Outono.
Dia Nacional do Pijama. Dar a conhecer a Missão e seus Entregar os panfletos aos Pais e dar
( Dia 20 de Nov.) objetivos. a conhecer a Missão.
Incentivar as famílias a participar Criar momento lúdico entre todas
neste projeto. as salas.
Proporcionar momentos de
convívio entre salas.
Dia Mundial da Ciência Estimular a curiosidade e o Museu da farmácia vem à escola
( Dia 24 nov.) espirito de descoberta.
Experiência: “ Vamos fazer

sabonetes”.( data a confirmar).

Dezembro
Temas Objetivos Atividades
Chegada do inverno Sensibilizar as crianças Realização de trabalhos alusivos ao
para a observação da tema
natureza
Natal Reviver tradições Confeção da prenda de Natal
Identificar o Natal como Canções e histórias
festa de fraternidade e Preparação para a festa de Natal
solidariedade
Partilhar momentos de
convívio entre
escola/famílias

26
Janeiro
Temas Objetivos Atividades
Dia dos Reis Relembrar tradições Diálogo sobre as tradições
5 jan. Conhecer a história dos Elaboração de coroas
Reis.
Ciclo da lã Despertar o interesse e a Trabalhos alusivos ao tema.
curiosidade.
Explorar o ciclo da lã. Experiências alusivas ao tema.
Conhecer vestuário de
Inverno. Histórias alusivas ao tema.

Registos sobre a temática.

Inverno Dar a conhecer os animais Atividades alusivas ao tema


(Continuação) que hibernam História : “ Bruxa mimi no Inverno”.

Fevereiro
Temas Objetivos Atividades
Carnaval Proporcionar momentos Elaboração de alguns trabalhos
Festejos no dia 8 e 9 lúdicos de vivência de alusivos ao tema.
valores culturais.
Avaliações Avaliar as crianças nas Informação aos Pais.
várias áreas.
Dia da Amizade Promover a amizade e o Elaboração de alguns trabalhos
( S. Valentim) convívio entre as crianças. alusivos ao tema.
Dia 14

Março
Temas Objetivos Atividades
Dia do Pai Consciencializar para a Execução da prenda para o pai.
(comemoração no dia importância deste dia. Lanche convívio.
19) Verbalizar sentimentos pelo Pai e
compreender a sua importância.
Primavera Perceber as transformações na Exploração de histórias e canções.
Dia 21 natureza Trabalhos alusivos ao tema.
Dia Mundial da árvore Compreender a importância da Possível visita à Quinta Pernilongo.
árvore.
Conhecer o ciclo do mel.
Preparar a Páscoa Manter usos e costumes. Trabalhos alusivos ao tema.
Semana de 26 a 29 Promover o convívio. Teatro (história a definir).

27
Abril
Temas Objetivos Atividades

Dia Mundial da Astronomia Conhecer a forma da terra e o Atividades alusivas ao tema.


Dia 8 sistema solar.
Conhecer alguns planetas.

Dia mundial do livro infantil Promover o gosto pela leitura. Apresentação do livro elaborado
Dia 23 Estimular o respeito pelo livro. pelos Pais.
Promover e incentivar o
contacto com o livro.

Dia da mãe Desenvolver a criatividade. Preparar prenda para o Dia da


Explorar técnicas e materiais. Mãe.

Maio
Temas Objetivos Atividades
Dia da Mãe Descobrir a importância dos Dar oportunidade a todas as
( Dia 4 de Maio) vários elementos da família. crianças de falarem sobre a mãe.
Reconhecer a mãe como Exposição de trabalhos.
elemento de afetividade na Lanche convívio
família.
Dia Internacional das Realçar a importância da
famílias família como elo afetivo. Trabalhos alusivos ao tema.
Dia 15 Reconhecer os avós como
elementos de afetividade na
família
As Profissões Identificar as atividades Trabalhos alusivos ao tema.
associadas a algumas Histórias, canções e lengalengas.
profissões.

28
Junho
Temas Objetivos Atividades
Dia mundial da Criança Promover a auto-estima e a Realização de algumas surpresas
Dia 1 valorização pessoal. para as crianças
Promover o convívio
Dia mundial dos oceanos Sensibilizar as crianças para a Realização de trabalhos alusivos ao
Dia 8 importância de preservar a tema.
natureza. Possível visita ao oceanário.
Conhecer animais marinhos.
Santos Populares Dar a conhecer e reviver Elaboração de alguns trabalhos
tradições. alusivos ao tema.
Partilha de momentos de
convívio.
Festa de final de Ano Promover o convívio entre as Realização de ensaios de
crianças e as famílias. preparação da festa.
Proporcionar momentos de Elaboração de cenários e enfeites
prazer e alegria. para a mesma

Julho
Temas Objetivos Atividades
Avaliações Avaliar as crianças. Informação aos Pais.

Verão Despertar para o respeito Realização de trabalhos alusivos ao


e conservação e tema.
preservação da natureza Brincadeiras de Verão no exterior.
(na praia, no campo).
Fecho do ano letivo Informação dos trabalhos Organização dos trabalhos, nos
realizados dossiers e capas.

Nota: Este plano Anual de atividades está sujeito a alterações consoante as necessidades
e interesses demonstrados pelas crianças.

Os passeios, visitas, atividades pontuais e comemorações de calendário que se realizarão


ao longo do ano letivo, vão sendo afixados com a devida antecedência e mediante a
autorização prévia dos encarregados de educação.

29
8. Avaliação

A avaliação do trabalho desenvolvido ao longo do ano será realizada em dois


momentos distintos.
A 1ª avaliação acontece em Fevereiro. É uma avaliação inicial, informativa, para
saber em que ponto se encontram as crianças e quais as áreas a desenvolver. Servirá de
orientação ao trabalho.
O 2º momento de avaliação será em Julho, onde verificamos se os objetivos foram
ou não alcançados e fazemos uma comparação com a avaliação inicial.
A avaliação permite um reconhecimento mais específico sobre a forma como cada
criança apreende as atividades e a forma como influencia o seu desenvolvimento, permite
ainda corrigir o processo educativo, adequado à necessidade de cada criança ou às
necessidades do grupo.

30
9. Conclusão

A utilização de um projeto é muito importante na medida em que se abordam as


várias áreas de conteúdo de uma forma articulada e integrada, o que torna as
aprendizagens significativas e aprazíveis e permite que a criança tenha gosto e
vontade de aprender.
Destaque-se que estas são algumas das sugestões do possível trabalho a realizar
com as crianças, pois existe uma flexibilidade na sua alteração, tendo em conta os
interesses e necessidades do grupo.
Está ainda prevista a realização de visitas pedagógicas de forma a complementar
o plano de trabalho apresentado, que atempadamente serão referidas quer
através de saídas ao exterior ou sendo realizadas na instituição.

31

Vous aimerez peut-être aussi