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FORMULÁRIO – FORMP&D______________________________________________________ 26
REFERÊNCIAS________________________________________________________________ 32
RESUMO____________________________________________________________________ 38
REFERÊNCIAS ________________________________________________________________ 39
DOSSIÊ_____________________________________________________________________ 40
1. Base legal_____________________________________________________________ 41
2. Formulários____________________________________________________________ 71
3. Jurisprudências________________________________________________________ 92
4. Contabilidade__________________________________________________________ 102
5. Controles______________________________________________________________ 103
CRÉDITOS___________________________________________________________________ 104
OBJETIVO
___
Contribuir para a disseminação de práticas e da cultura da inovação nas
empresas, através de politicas do governo federal à inovação que visem fomentar
a implementação de processos de inovação nas empresas, bem como a criação de
cenários que proporcionem segurança jurídica e contábil.
Para isso será utilizado o conceito de GRG – Governança, Gestão de Risco e
Compliance, conceito este que tem se mostrando eficaz para a estrutura organizacional
atual das empresas.
A GRC visa integrar diversas áreas e atividades a fim de prevenir a incidência de
eventos de riscos, violação de conformidade e melhorar o desempenho, eficiência e
agilidade operacional da empresa.
Nosso trabalho busca um olhar sobre os conceitos básicos do GRC, e direciona
essa ferramenta a processos de inovação tecnológica e em processos de investimentos
em pesquisa e desenvolvimento.
Assim dividimos da seguinte forma o nosso trabalho, no primeiro bloco
tratamos da conceituação geral de Governança, Risco e Compliance, no segundo bloco
abordaremos a GRC – Governança, Risco e Compliance voltada à inovação tecnológica,
e no terceiro bloco apresentaremos a Lei do Bem (Incentivos Fiscal à Inovação) como
case de GRC.
RISCO
O risco é intrínseco a tudo e todos. Porém, normalmente, o risco é compreendido
como algo negativo e como um gerador de mudanças, onde em muitos casos, podem
ser inesperadas e indesejáveis. (Vanca, 1998, p.20).
O risco é caracterizado pela incerteza de resultados futuros segundo Evans e
Olsson (2002).
A tomada de decisões podem envolver riscos, mas estes podem gerar efeitos
altamente positivos. Para isto, é imprescindível o papel do gerenciamento de riscos,
que identifica os riscos e administra-os, capacitando à tomada de decisões conscientes
diante de um nível de risco que se quer ou se pode assumir (Vanca, 1998, p.20).
Quando tratamos de inovação a mesma envolve riscos em diversos âmbitos,
conforme conceito de Drucker (1994, p. 43-44): “Inovação” é um termo econômico
ou social, mais que técnico, que pode mudar o rendimento dos recursos. A inovação
tecnológica considerada é a mudança que pode alterar ou gerar um novo produto,
processo ou serviço.
Freeman (1974) apud Teixeira (1983, p. 61) afirma que as incertezas na inovação
industrial ocorrem em três diferentes âmbitos:
COMPLIANCE
Quando tratamos do termo Compliance, entendemos que são as práticas para
adequação das normas legais e regulamentos, a politica da empresa e suas atividades,
a fim de evitar desvio ou inconformidades.
• Pesquisa Básica.
VERDADEIRA INCERTEZA
• Invenção Fundamental.
• Licenciamento de inovações.
• Imitação de inovações em produtos,
POUCA INCERTEZA dodificações em produtos e proces-
sos, Adoção de Processos (na fase
inicial do ciclo de vida).
Revisões da documen-
tação; técnicas de coleta
de informações: brains-
torming, técnica Delphi,
entrevistas, identificação
Determinação dos riscos da causa raiz, análise dos
2
que podem afetar o pro- pontos fortes e fracos,
IDENTIFICAÇÃO
jeto e documentação de oportunidades e ameaças
DE RISCOS
suas características. (SWOT); análise da lista
de verificação, análise das
premissas; técnicas com
diagramas: causa e efeito;
sistema ou fluxogramas;
influência.
Avaliação de probabili-
Priorização dos riscos
dade e impacto de riscos;
para análise ou ação
matriz de probabilidade
3 adicional subsequente
e impacto; avaliação da
ANÁLISE QUALITATIVA através de avaliação e
qualidade dos dados so-
DE RISCOS combinação de sua pro-
bre riscos; categorização
babilidade de ocorrência
de riscos; avaliação da
e impacto.
urgência do risco.
Acompanhamento de
controle dos riscos iden- Reavaliação de riscos,
tificados, monitoramento auditorias de riscos;
6 dos riscos residuais, iden-
MONITORAMENTO, análise das tendências
tificação de novos riscos,
ACOMPANHAMENTO e da variação; medição
execução de planos
E REAVALIAÇÃO DE do desempenho técnico;
de respostas a riscos e
RISCOS análise das reservas; reu-
avaliação da sua eficácia
durante todo o ciclo de niões de andamento.
vida do projeto.
D. MAPA DE RISCO
LEI DO BEM
É muito importante para as empresas que realizam inovação tecnológica se
organizarem através de um comitê gestor de inovação, onde este deverá se alinhar as
estratégias da empresa com a estratégia de inovação, pois novos produtos e processo
irão impactar no posicionamento de mercado da empresa.
A criação da política de inovação da empresa tem a finalidade de integrar,
organizar e apoiar todos os processos da empresa com relação às atividades de
inovação, é necessário a busca de ferramentas que ampliem os parceiros, os benefícios
a fim de criar um ecossistema de cultura e gestão da inovação.
O comitê deve estabelecer como suas atividades principais:
No case escolhido, iremos tratar da Lei do Bem que foi instituída pela Lei nº
11.196/05, que criou a concessão de incentivos fiscais para pessoas jurídicas que
realizam inovação tecnológica. A finalidade dessa Lei foi criar um mecanismo que
possibilitasse e aumentasse os investimentos em inovação tecnológica, através da
pesquisa e desenvolvimento.
O comitê de inovação da empresa dentro de suas prerrogativas deve avaliar se
o aproveitamento desse benefício fiscal está de acordo com as regras e boas práticas,
estabelecido pela empresa em sua Política de inovação.
1. INOVAÇÃO EM PRODUTO
A análise da natureza dos projetos é necessária como uma ferramenta de
segurança quanto ao seu enquadramento.
Inovação Incremental, esta reflete pequenas melhorias contínuas em produtos
ou em linhas de produtos, geralmente representa pequenos avanços nos benefícios
percebidos pelo consumidor e não modifica de forma expressiva a forma como o
produto é consumidor ou o modelo de negócio.
Inovação de Produtos tecnologicamente novos são produtos cujas características
tecnológicas ou usos pretendidos diferem daqueles dos produtos produzidos
anteriormente. Tais inovações podem envolver tecnologias radicalmente novas e
podem basear-se na combinação de tecnologias existentes em novos usos, ou podem
ser derivadas do uso de novo conhecimento.
3. INOVAÇÃO EM SERVIÇOS
A inovação nos serviços inclui conceitos e ofertas de serviços novos ou
significativamente melhorados, independentemente de serem introduzidos por
empresas de serviços ou empresas fabricantes, bem como inovações no processo, na
infraestrutura dos serviços, no processamento de clientes, nos modelos de negócio,
na comercialização (vendas, marketing, entrega), na produtividade dos serviços e nas
formas híbridas de inovação ao serviço de vários grupos de utilizadores, de diferentes
formas, em simultâneo.
Por poder transformador da inovação nos serviços entende-se o processo em
que os serviços “perturbam os canais tradicionais para a comercialização e os processos
e modelos de negócio, a fim de melhorar significativamente a experiência do cliente
de uma forma que se repercute no conjunto da cadeia de valor”. Deste modo, a
inovação nos serviços define mercados, indústrias e setores emergentes, contribuindo
para a reforma estrutural e a modernização industrial. (Coleção Guias – Como Apoiar a
Política das PMEs com Fundos Estruturais – European Commission, 2011).
Uma vez que a IN 1.187/11 não é clara quanto ao que se considera remuneração
indireta, o entendimento desse conceito pode ser depreendido pela redação da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Decreto-Lei 5.452/43):
Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º – Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as
comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos
pagos pelo empregador. [...]
Art. 458 – Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para
todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações
“in natura” que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado. [...]
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as
seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
I. vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e
utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
II. educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros
e material didático;
Portanto, os dispêndios com ICTs privadas pode ser aproveitado como despesa
para determinação do lucro real e CSSL conforme a lei.
No CPC 07 – Trata da Subvenção e Assistência Governamentais – Item 5 – ISENÇÕES
OU REDUÇÕES DE TRIBUTOS QUE TENHAM A CARACTERÍSTICA OU A TIPIFICAÇÃO
LEGAL de incentivos fiscais (como o caso das aplicações em áreas incentivadas)
são reconhecidas como subvenções governamentais no resultado das entidades
os requisitos estabelecidos, e não mais no patrimônio liquido. Portanto, devem ser
registradas pelo valor bruto do tributo como se devido fosse, em contrapartida à
receita de subvenção equivalente.
Há a necessidade de se ter contratos ou convênios com as referidas Instituições,
verificar e negociar a responsabilidade da propriedade intelectual. Neste caso é
importante atender as regras estabelecidas em relação ao controle das relações internas
e externas, em atendimento as ações de Compliance estabelecidas pela empresa.
A empresa também poderá optar entre o beneficio dos arts. 8º a 10º, ou do art.
11 da IN 1.187/11. A opção pelo art. 11 será de amortização ou depreciação acelerada
dos valores relativos aos dispêndios incorridos em instalações fixas e na aquisição de
6. APROVAÇÃO DA ICT
1. Deve haver a gestão por projeto, deve haver relacionamento entre departamentos
da empresa envolvidos no projeto;
2. Caracterização da Inovação Tecnológica, conforme a Lei do bem;
3. Segregação de despesas por centro de custo de cada projeto;
4. Apontamento de horas, composição do custo de RH, dos funcionários envolvidos
no projeto;
5. Verificação dos contratos de trabalho da equipe, adequação dos contratos as
atividades despendidas pelo funcionário pesquisador ou desenvolvedor;
6. Necessidade de regularidade Fiscal – certidões semestrais;
7. Escrituração contábil especifica, conforme determina a Lei do Bem
8. Evidências Técnicas e financeiras (05 anos), conforme prescrição tributária;
9. Relatório Anual – FORMD – 31 Julho de cada ano, disponibilizado pelo MCTI no
mês de maio de cada ano;
10. O benefício está limitado ao valor do Lucro Real e da base da CSLL, empresas com
prejuízo fiscal não poderão se aproveitar do benefício da lei;
11. Despesas somente aquelas ocorridas no Brasil, excetuando-se os dispêndios
incorridos com assistência técnica, científica ou assemelhados e de royalties
patentes industriais pagos a pessoa jurídica ou física no exterior, gastos com
registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares pago no exterior, desde
que, obedeçam ao descrito nos art. 52 e 71 da Lei 4506/64;
12. As despesas com ICTs, ME e EPP, somente poderão ser deduzidas quando não
ocorra a transferência de total da pesquisa e desenvolvimento.
Coleção Guias – Como Apoiar a Política das PMEs com Fundos Estruturais – European
Commission – ag. 12).
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. 4 ed. São Paulo:
Pioneira, 1994. 378 p.
Evans, J R & Olsson, D. L. (2002) Introduction to Simulations and Risk analysis (2° ed.) New
Jersey: Upper Saddle River).
OSLO, Manual de. Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação
Tecnológica. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Traduzido
em 2004 sob a responsabilidade da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos 2004.
1. Base legal_________________________________________________________________ 41
2. Formulários________________________________________________________________ 71
3. Jurisprudências_____________________________________________________________ 92
4. Contabilidade______________________________________________________________ 102
5. Controles__________________________________________________________________ 103
DECRETA:
CAPÍTULO II
Dos Dispêndios Classificáveis como Despesa Operacional
Art. 4º A pessoa jurídica poderá deduzir do lucro líquido, para fins de determinação
do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente à soma
dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica
e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesas
operacionais pela legislação do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ),
ou como pagamento na forma prevista no § 1 º .
§ 1º O disposto no caput aplica-se também aos dispêndios com pesquisa
tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País
com universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente de que
trata o inciso IX do art. 2 º da Lei n º 10.973, de 2 de dezembro de 2004, desde que
a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco
empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios.
CAPÍTULO III
Da Depreciação e Amortização Aceleradas
Seção I
Da Depreciação Acelerada
Art. 8º A pessoa jurídica poderá usufruir de depreciação acelerada integral, no
próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos,
novos, destinados à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica, para efeito de apuração do lucro real
e da base de cálculo da CSLL.
§ 1º A quota de depreciação acelerada, de que trata o caput, constituirá exclusão
do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da
CSLL e será controlada no Lalur.
SEÇÃO II
Da Depreciação Acelerada de Bens Adquiridos até 12 de maio de 2008
Art. 9º A pessoa jurídica que explorar atividades de pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica poderá usufruir de depreciação
acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente
admitida, multiplicada por dois, sem prejuízo da depreciação normal das
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, adquiridos até 12
de maio de 2008, destinados à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica
e desenvolvimento de inovação tecnológica.
§ 1º A quota de depreciação acelerada, de que trata o caput, constituirá exclusão
do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será controlada no
Lalur.
§ 2º O total da depreciação acumulada, incluindo a contábil e a acelerada, não
poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem que está sendo depreciado.
§ 3º A partir do período de apuração em que for atingido o limite de que trata o
§ 2º, o valor da depreciação, registrado na escrituração comercial, deverá ser
adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.
§ 4º A depreciação acelerada, de que trata o caput, não se aplica para fins de
determinação da base de cálculo da CSLL.
§ 5º A depreciação acelerada somente poderá ser efetuada a partir da data em
que o bem estiver instalado, posto em serviço ou em condições de produzir.
SEÇÃO III
Da Amortização Acelerada
Art. 10. A pessoa jurídica que explorar atividades de pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica poderá usufruir de amortização
acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de
SEÇÃO IV
Das Instalações Fixas e Aquisição de Aparelhos, Máquinas e Equipamentos
Art. 11. Para fins do disposto neste Capítulo, os valores relativos aos
dispêndios incorridos em instalações fixas e na aquisição de aparelhos,
máquinas e equipamentos, destinados à utilização em projetos de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico, metrologia, normalização técnica e avaliação
da conformidade, aplicáveis a produtos, processos, sistemas e pessoal,
procedimentos de autorização de registros, licenças, homologações e suas
formas correlatas, bem como relativos a procedimentos de proteção de
propriedade intelectual, poderão ser depreciados ou amortizados na forma
da legislação vigente, podendo o saldo não depreciado ou não amortizado ser
excluído na determinação do lucro real, no período de apuração em que for
concluída sua utilização.
§ 1º O valor do saldo excluído na forma do caput deverá ser controlado no Lalur
e será adicionado, na determinação do lucro real, em cada período de apuração
posterior, pelo valor da depreciação ou da amortização normal que venha a ser
contabilizada como despesa operacional.
CAPÍTULO IV
Dos Dispêndios com Projeto de Inovação Tecnológica Executado por Instituição
Científica e Tecnológica ICT
Art. 12. A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração
do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor dos dispêndios efetivados
em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser
executado por Instituição Científica e Tecnológica (ICT), a que se refere o inciso
V do caput do art. 2 º da Lei n º 10.973, de 2004, observado o disposto nesta
Instrução Normativa.
§ 1º A exclusão de que trata o caput :
I. corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a, no mínimo, a metade e, no máximo,
duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados, observado o disposto no
art. 18;
II. deverá ser realizada no período de apuração em que os recursos forem
efetivamente despendidos;
III. fica limitada ao valor do lucro real e da base de cálculo da CSLL antes da
própria exclusão, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de
apuração posterior.
§ 2º Deverão ser adicionados na apuração do lucro real e na base de cálculo da
CSLL os dispêndios de que trata o caput, registrados como despesa ou custo
operacional.
§ 3º As adições de que trata o § 2º serão proporcionais ao valor da exclusão referida
no § 1 º quando a exclusão for inferior a 100% (cem por cento).
§ 4 º Não serão computados, para fins da exclusão prevista no caput, os montantes
alocados como recursos não reembolsáveis por órgãos ou entidades do poder
público.
§ 5º A partir de 3 de agosto de 2011, o disposto neste artigo também se aplica
às entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, conforme
regulamento.
Art. 13. O incentivo fiscal de que trata o art. 12 não pode ser cumulado com o
regime de incentivos fiscais à pesquisa tecnológica e à inovação tecnológica,
CAPÍTULO V
Dos Dispêndios com Projeto de Inovação Tecnológica de Pessoas Jurídicas que
Atuam nas Atividades de Informática e Automação
CAPÍTULO VI
Da Redução a Zero da Alíquota do IRRF
Art. 16. A pessoa jurídica que explorar atividades de pesquisa tecnológica
e desenvolvimento de inovação tecnológica nos termos desta Instrução
Normativa poderá usufruir de redução a 0 (zero) da alíquota do Imposto sobre
CAPÍTULO VII
Das Atividades Exploradas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)
Art. 17 . Os incentivos de que trata esta Instrução Normativa também se aplicam
às instalações de empresas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)
criadas nos termos do inciso V do § 4 º do art. 18 da Lei n º 11.508, de 20 de julho
de 2007 .
CAPÍTULO VIII
das Disposições Finais
Art. 18. Os dispêndios e pagamentos de que tratam esta Instrução Normativa
deverão ser controlados contabilmente em contas específicas.
Art. 19. A pessoa jurídica que optar pelos incentivos à pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica de que trata esta Instrução Normativa
deverá comprovar regularidade quanto à quitação de tributos federais e demais
créditos inscritos em Dívida Ativa da União mediante apresentação de Certidão
Negativa de Débitos (CND) ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de
Negativa (CPD-EN) válida referente aos 2 (dois) semestres do ano-calendário em
que fizer uso dos benefícios.
Art. 20 . A documentação relativa à utilização dos incentivos de que trata esta IN
deverá ser mantida até que estejam prescritas eventuais ações que lhes sejam
pertinentes.
Parágrafo único. A documentação relativa à utilização dos recursos de que
tratam os arts. 12 a 14 deverá ser mantida pela ICT e pela pessoa jurídica à
disposição da fiscalização da RFB, até que estejam prescritas eventuais ações
que lhes sejam pertinentes.
Art. 21 . O descumprimento de qualquer obrigação assumida para obtenção
dos incentivos de que trata este Instrução Normativa, bem como a utilização
indevida dos incentivos fiscais neles referidos, implicam perda do direito aos
incentivos e o recolhimento do valor correspondente aos tributos não pagos em
decorrência dos incentivos já utilizados, acrescidos de multa e de juros, de mora
ou de ofício, previstos na legislação tributária, sem prejuízo das sanções penais
cabíveis.
Art. 22. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL:
www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNAEFiscal/cnaef.h
2. CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
OBSERVAÇÕES:
Capital controlador – é aquele que é titular de uma participação no capital social
que lhe assegura a maioria dos votos e que, portanto, possui direitos permanentes de
eleger os administradores e de preponderar nas deliberações sociais, ainda que não
exerça este direito, ausentando-se das assembleias ou nelas se abstendo de votar.
( ) Menos de 1 ano.
( ) 1 a 3 anos.
( ) 4 a 6 anos.
( ) 7 a 9 anos.
( ) Mais de 9 anos.
( ) Impossível responder.
3. ORGANIZAÇÃO
3.1 Durante o último ano, realizou alguma das atividades relacionadas a seguir?
SIM NÃO
SIM NÃO
Gestão ambiental.
Observações:
3.3 A empresa possui, em sua estrutura, uma área formalmente responsável pela gestão
das atividades pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica?
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
Quais suas funções (como por exemplo prospecção, planejamento, execução e/ou
avaliação de atividades inovativas)?
3.6 No último ano, ocorreu alteração significativa na empresa no que tange a centro
tecnológico próprio, laboratórios, plantas piloto e outros itens de infra-estrutura
voltados para P&D ?
( ) Sim. ( ) Não.
3.7 No último ano, correu mudança na empresa no que diz respeito à gestão da
qualidade ?
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
3.9 Caso tenha ocorrido mudança estrutural, informe os CNPJs das empresas
envolvidas, descrevendo essa mudança:
Observações:
( ) Sim. ( ) Não.
4.2 Comentar sobre os desvios significativos, linha por linha, explicitando os problemas
ocorridos durante a execução e suas conseqüências sobre os marcos críticos:
5. DISPÊNDIOS DO PROGRAMA
DISPÊNDIOS DO PROGRAMA
1. RECURSOS HUMANOS.
Universidades.
Instituição de Pesquisa.
Inventor Independente.
Microempresas.
Inventor Independente.
2.4. Outros.
3. MATERIAL DE CONSUMO.
4. EQUIPAMENTOS NACIONAIS.
5. EQUIPAMENTOS IMPORTADOS.
6. MATERIAL PERMANENTE.
OBSERVAÇÕES:
Nº VALOR
ESPECIFICAÇÃO / MARCA/
Linha de P&D ORIG NOTA QTDE TOTAL
NÚMERO DO PROJETO
FISCAL
TOTAL
OBSERVAÇÕES:
SERVIÇO REALIZADO
SERVIÇO REALIZADO
TOTAL
Percentual médio
Número de Número de
Nível de de dedicação
pessoas em pessoas em
qualificação (apenas para as pessoas
dedicação exclusiva dedicação parcial
com dedicação parcial)
Técnicos de
nível superior
Doutores
Mestres
Graduados
Técnicos de
nível médio
Outros de
suporte
1. ÁREA DA SUBVENÇÃO.
VALOR VALOR
QTDE. QTDE.
TOTAL TOTAL
Engenheiros, arquitetos e
assemelhados.
Biologistas, bacteriologistas,
farmacologistas e assemelhados
Outros (especificar)*.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
Comentar:
5.4.5 Existem outros investimentos da empresa em P&D, além dos previstos nos
Programas descritos?
( ) Sim. ( ) Não.
ANO
ANO DE
INCENTIVOS FISCAIS ANTERIOR AO
REFERÊNCIA
DE REFERÊNCIA
4. REDUÇÕES DO IPI
8. DEPRECIAÇÃO ACELERADA
9. AMORTIZAÇÃO ACELERADA
6.1 Que instituições de P&D foram, ou serão contratadas, indicando os seus setores
especializados envolvidos e o percentual de participação, em valor, por linha de P&D
na execução do Programa?
( ) Sim. ( ) Não.
R$ ( % dos Programas)
6.3 Ocorreu alteração no que diz respeito à contratação de instituições de P&D com
relação àquelas originalmente previstas ?
( ) Sim. ( ) Não.
6.4 Esse fato gerou mudança nos custos previstos referentes à participação de
entidades de P&D no Programa ?
( ) Sim. ( X ) Não.
7.2 Ocorreu mudança na política da empresa no que diz respeito a esse tipo de
cooperação?
( ) Sim. ( ) Não.
7.3 Comentar sobre os desvios significativos, linha por linha, explicitando os problemas
ocorridos durante a execução e suas conseqüências sobre os marcos críticos:
Se refere a produto e/ou processo novo (ou aprimorado) para a empresa, não
sendo, necessariamente novo para o mercado/setor de atuação, podendo ter sido
desenvolvida pela empresa ou por outra empresa/instituição.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Aprimoramento de um existente.
( ) Principalmente a empresa.
( )
Implicou mudança significativa do software incorporado, ampliando a
funcionalidade e o leque de utilizações?
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Aprimoramento de um existente.
SIM NÃO
( ) Sim. ( ) Não.
Comentar:
8.4 O MCT está autorizado a divulgar essas informações em relatórios periódicos, sem
identificar a empresa ?
( ) Sim. ( ) Não.
8.5.1 No último ano, a empresa tinha algum projeto ainda incompleto para desenvolver
ou introduzir produto ou processo tecnologicamente novo ou aprimorado?
8.5.2 No último ano, a empresa realizou algum projeto para desenvolver ou introduzir
produto ou processo tecnologicamente novo ou aprimorado, mas que foi abandonado?
9. APOIO DO GOVERNO
9.1 Além dos incentivos da Lei nº. 11.196/05, a empresa utilizou/utiliza algum dos
programas, relacionados a seguir, de apoio do governo para as suas atividades
inovativas?
SIM NÃO
Patente de invenção.
Registro de cultivar.
11.1 Qual das razões, listadas a seguir, justifica o fato da empresa não ter realizado
nenhuma atividade inovativa durante o último ano?
Fatores Importância
Não
Alta Média Baixa
Relevante
Rigidez organizacional.
Nome:
Nome:
Cargo:
CPF:
Observação:
A empresa que pleitear o incentivo definido no inciso V do Art. 3º, do Decreto nº.
5.798/06, deverá manter também, cópia do registro ou averbação do contrato de
transferência de tecnologia, nos termos da Lei nº. 9.279, de 14 de maio de 1996.
COMPÊNDIO DE DECISÕES
(ACÓRDÃOS E CONSULTAS DA RFB)
CONTÁBIL
Podemos definir que depreciação é o modo pelo qual se registra, contabilmente,
a perda gradual de valor dos bens do Ativo Imobilizado resultante do desgaste natural,
provocado pelo uso, pela ação da natureza ou pela obsolescência normal, seja ela
técnica ou comercial.
Como referência normativa, no Brasil, a Norma Brasileira de Contabilidade, NBC
TG 1000, Seção 17 – Ativo Imobilizado, trata da contabilização da depreciação para as
Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e a NBC T 19.1 – Ativo Imobilizado, para as demais
empresas.