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Palmas – TO
2018
Rhayssa Marques Oliveira
Palmas - TO
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
2 OBJETIVO .......................................................................................................................... 4
3 CURVA CARACTERÍSTICA DO TORQUE X VELOCIDADE .................................. 5
4 SIMULAÇÃO EM SOFTWARE ....................................................................................... 7
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 11
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1 INTRODUÇÃO
O motor de indução trifásico apresenta-se atualmente como uma boa opção para
acionamentos controlados, pois possui algumas vantagens sobre o motor de corrente
contínua, devido a inexistência do comutador.
Entre estas vantagens, pode-se citar:
• O custo do MIT é muito menor que o motor de CC de mesma potência;
• A manutenção do MIT é mais simples e menos onerosa;
• O consumo de energia do MIT nos processos de aceleração e frenagem é
menor;
• Com o MIT pode-se obter velocidades maiores, o que implica em potências
maiores (P = n⋅T)
A grande desvantagem do MIT reside na dependência entre fluxo e a tensão do estator,
o que não ocorre nos motores CC com excitação independente. Este fato limita a faixa de
variação de velocidade do motor, quando controlado por variação da tensão do estator.
Atualmente, devido à evolução de sistemas eletrônicos que permitem o controle do
motor por variação simultânea da tensão e frequência do estator, esta desvantagem
desaparece. O motor de indução, devido as suas vantagens sobre o motor CC, é o mais
utilizado em tração elétrica no parque industrial nacional.
O princípio de funcionamento do MIT é o mesmo de todos os motores elétricos, ou
seja, baseia-se na iteração do fluxo magnético com uma corrente em um condutor,
resultando numa força no condutor. Esta força é proporcional às intensidades de fluxo e
de corrente.
2 OBJETIVO
Esta atividade teve por objetivo traçar a curva do torque x velocidade de um motor de
indução trifásico utilizando software específico, e verificar então as características da
curva.
5
Como
Então
Então:
6
É então possível traçar a curva (Txn) já que velocidade (n) e escorregamento estão
relacionados. Quando a velocidade varia de 0 à velocidade síncrona (ns), o carregamento
varia de 1 a 0.
É importante ressaltar que, para pequenos escorregamentos, o conjugado é
diretamente proporcional ao escorregamento:
Figura 1: Característica T x n
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4 SIMULAÇÃO EM SOFTWARE
% M-file: torque_speed_2.m
% M-file para criar e plotar a curva de conjugado versus velocidade
% (torque-speed curve) de um motor de indução com rotor de gaiola dupla.
% de gaiola simples
r2i ! 0.400; % Resistência do rotor para a gaiola interna
% do motor de gaiola dupla
r2e ! 3.200; % Resistência do rotor para a gaiola externa
% do motor de gaiola dupla
x2 ! 0.500; % Reatância do rotor para o motor
% de gaiola simples
x2i ! 3.300; % Reatância do rotor para a gaiola interna
% do motor de gaiola dupla
x2e ! 0.500; % Reatância do rotor para a gaiola externa
% do motor de gaiola dupla
xm ! 26.3; % Reatância do ramo de magnetização
v_phase ! 460 / sqrt(3); % Tensão de fase
n_sync ! 1800; % Velocidade síncrona (rpm)
w_sync ! 188.5; % Velocidade síncrona (rad/s)
x_th ! imag(z_th);
xlabel('\bf\itn_{m}');
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização desta atividade, foi possível observar que, na partida, o torque é
diferente de zero e que, na velocidade síncrona (ns), ele é nulo. Observa-se também que
a característica passa por um ponto máximo.
Além disso, pode-se observar que que o torque máximo independe da resistência do
rotor (R2). A velocidade onde ocorre o máximo torque diminui com o aumento da
resistência, no entanto o seu valor é o mesmo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[3] CAMARGO, Ivan. Motor de Indução Trifásico. texto extraído do site do Prof.
Ivan Marques de Toledo Camargo do Grupo de Sistemas Elétricos de Potência da
Universidade de Brasília, http://www. gsep. ene. unb. br/osem_ivan. php, 2006.