Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
O Trigo e a Farinha
A farinha de trigo é obtida pelo processo de moagem do grão de trigo. O grão do trigo é composto de três partes: casca
externa, também chamada de farelo; gérmen, que contém alto teor de gordura e representa 3% do grão; e
endosperma, que é a parte interna do grão de onde é extraída a farinha e representa 82% do grão.
A farinha contém uma proteína insolúvel em água chamada glúten.
Quando juntamos água e farinha, essa mistura produz uma massa elástica graças ao glúten, que funciona como as
vigas de ferro em um edifício.
O glúten é fundamental no processo de panificação porque ele é responsável por ações como o aprisionamento do gás
produzido durante a fermentação da massa e pela manutenção do formato do pão depois de forneado.
Outros cereais, além do trigo, também contêm glúten, como o trigo. São eles: a aveia, o centeio, a cevada e o malte
(que é extraído da cevada e contém apenas traços de glúten).
Saber o tipo da farinha que está sendo usada é extremamente importante para avaliar a qualidade final do pão. A
classificação das farinhas se faz, conhecendo o tipo de trigo, local e condições do seu plantio. O produto resultante de
um determinado coeficiente de proteínas e pela porcentagem de sua participação pode classificar as farinhas de trigo
da seguinte forma: Duríssimas (ao redor de 14% de proteínas); Duras (ao redor de 12% de proteínas) e Fracas (ao
redor de 8% de proteínas).
Seguindo esta classificação, sabe-se que as farinhas duríssimas são excelentes para a fabricação de macarrão. Já na
panificação seu uso é difícil e elas devem ser misturadas com outro tipo, mais fraco, a fim de reduzir a porcentagem de
proteínas.
As farinhas duras são mais indicadas para a panificação, pois se ajustam perfeitamente aos tipos de equipamentos
disponíveis no mercado. A utilização em bolos não é ideal, recomenda-se quebrar a dureza, acrescentando de 5% a
10% de amido à mistura para deixar o bolo leve e crescido. As farinhas fracas não são indicadas para panificação, são
ideais para bolos e outros produtos com crescimento produzido por agentes químicos
Avaliação qualitativa
(Qual a qualidade do glúten contido na farinha)
1 — Coloque a bola do glúten úmido sobre um pedaço de papel. Deixe descansar por 2 horas.
2 — Leve o papel com a bola ao forno em temperatura de 200°C, com vapor, durante ± 20 minutos (quando atingir a
coloração caramelo-dourado).
3 — Após forneado, retire o ar quente fazendo orifícios com um objeto pontiagudo.
Análise visual:
Quanto maior for a expansão da bola (na horizontal e na vertical), melhor será a qualidade do glúten desta farinha para
a produção de pães.
Use uma régua para determinar a expansão (horizontal e vertical). Normalmente uma farinha com 10% de glúten dará
uma bola com 7cm de altura (no centro da bola) e um diâmetro de 4cm (na base).
Quanto mais escura (mais dourada) for a coloração do glúten, maior será a coloração dos pães.
Após cortar a bola de glúten ao meio, observe a distribuição das bolhas de ar.
O ideal é uma distribuição homogênea. Quando obtemos bolhas de ar muito grandes e desiguais, teremos um glúten
de baixa resistência.
Com o domínio das técnicas de avaliação quantitativa e qualitativa do glúten e a constante avaliação das amostras de
farinhas recebidas na padaria, você poderá definir o padrão de qualidade da farinha com que deseja trabalhar, para ter
sempre pães com a mesma qualidade, mantendo sua clientela satisfeita com o produto que
está consumindo, sem que ele sofra alterações em seu padrão, provenientes das oscilações da qualidade da farinha de
trigo utilizada. Dominar as técnicas do teste de glúten e realizá-lo sempre irá garantir o padrão de qualidade constante
em seus pães.
ZWECKER, Andréa. O Trigo e a Farinha. Disponível em:
<http://www.equipamentoparapanificacao.com.br/tecnologia/trigo_farinha.html.> Acesso em 10 mar 2012.
Utensílios e Equipamentos:
Observações:
Faremos apenas a análise quantitativa do glúten
Rendimento Rendimento Análise Fcç: Tempo de
Total: Per Capita: da porção: preparo:
Medida Medida Medida Custo Custo
Padrão 1: Padrão 2: Padrão 3: Total: Per capita:
Disciplina: CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO Professor (a): Luciana Câmara
TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
1. Bater a massa usando método direto, colocando a água aos poucos até dar ponto. Sovar;
2. Colocar a massa sobre superfície untada, deixar descansar por 15 minutos, coberta com filme plástico;
3. Modelar. Untar a forma com óleo e colocar a massa com as pontas viradas para baixo. Deixar fermentar até
dobrar de volume;
4. Assar a 180ºC, calor seco, por aproximadamente 30 minutos. (Atingir 100º C no seu interior ou ao bater no
fundo fazer barulho de oco);
5. Desenformar e resfriar sobre grelha.
Utensílios e Equipamentos:
Observações: