Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SESMT
Biscoitos de Minas
Fábrica de Biscoitos Ltda
PPRA
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Atualizado pela Portaria M.T.E no 25 de 29/12/94.
BRASÍLIA - DF
JULHO / 2017
VALIDADE DO PROGRAMA: MAIO DE 2015 a ABRIL DE 2016
2
1.2. Conforto Térmico (Calor) ................................................................................................................................ 47
1.3. Poeira e Fumos Metálicos ................................................................................................................................ 47
1.4. Equipamento de Combate À Incêndio .............................................................................................................. 49
1.5. Autorização de Trabalho de Risco - ATR ........................................................................................................ 49
1.6. Sinalização de Segurança ................................................................................................................................. 50
1.7. Produtos Químicos ........................................................................................................................................... 50
1.8. Pontes-Rolantes ................................................................................................................................................ 51
1.9. Vasos Sob Pressão ............................................................................................................................................ 51
1.10. Programa de Imunização ................................................................................................................................ 51
2. ANÁLISE GLOBAL DO PPRA DE 2017 .......................................................................................................... 52
2.1. Laudo Conclusivo 2017 / 2018 ........................................................................................................................ 52
2.2. Recomendações propostas em 2017 ................................................................................................................. 52
2.3. Histórico das Revisões ..................................................................................................................................... 57
3
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
FÁBRICA DE BISCOITOS LTDA
4
TERMO DE ENTREGA DO
O PPRA será analisado e discutido na CIPA por todos integrantes, conforme determina o
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
PRESIDENTE DA CIPA
5
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social FÁBRICA DE BISCOITOS Ltda
Endereço Do ladinho da Lagoa, s/n.
Cidade BRASÍLIA CEP 70.000-000
Estado Distrito Federal Fone
CNPJ 00.000.000/0001-00 I.E.
GRUPO C - 13 CNAE 25.11-0-00
Atividade Fabricação de biscoitos típicos de Minas Gerais
Número de Funcionários 200 Mês: Jul/17 Grau de Risco 03
Masculino: 150 Feminino: 50 Menores: 0
A empresa possui? CIPA sim X Não SESMT Sim X não
6
2. OBJETIVO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivo a
prevenção da saúde e integridade dos trabalhadores durante o pacto laboral, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da intensidade
dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, de
acordo com a Norma Regulamentadora no 09 das Portarias no 25, de 29 de
dezembro de 1.994 e no 3.214, de 08 de Junho de 1978, do Ministério do Trabalho
e Emprego (M.T.E.). As Portarias são amparadas pela Lei 6.514, de 22 de
Dezembro de 1977 que regulamenta o Capítulo V da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT (Decreto-Lei 5.452 de 01/05/1942).
O PPRA é a base na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário –
PPP que foi criado conforme §2o do art. 68 do Decreto n. 3.048, com redação dada
pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001, conforme anexo XV da
Instrução Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na seção 01 do
DOU em 18 de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas
INSS/DC n. 092 e 099. O PPP é um documento histórico-laboral, individual do
trabalhador que presta serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS
relativas à efetiva exposição a agentes nocivos, que entre outras informações
registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com
base no PPRA (NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no
PCMSO (NR-07). O PPP deve ser implementado pelas empresas a partir de 01 de
Janeiro de 2014 e a lei prevê uma multa as empresas que não emitirem o PPP aos
funcionários que se desligarem. O PPP deverá ser entregue a todos os
empregados expostos a agentes nocivos. Enquanto, o INSS não criar o PPP no
formato eletrônico, os trabalhadores que laboram em ambientes com ausência de
agentes nocivos ficam dispensados de receberem o PPP no ato do desligamento. Os
agentes nocivos especificados pelo INSS são os agentes físicos (ruído, calor,
vibração), químicos (gases, vapores orgânicos, poeiras) e biológicos (vírus, fungos,
bactérias). Os agentes de acidentes (mecânico) e ergonômico não entram.
A empresa deverá possuir um PPP para cada função existente que labore em
condição de insalubridade ou periculosidade, devendo obrigatoriamente ser
assinado pelo responsável administrativo ou preposto. O médico do trabalho e o
engenheiro de segurança do trabalho deveriam assinar solidariamente o PPP, mas o
INSS/DC – 099 dispensou-os desta obrigação, mantendo apenas o responsável ou
preposto da empresa.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo de medidas adotadas
pela Biscoitos de Minas na prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), NR-07.
7
3. DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais, a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração,
implementação, monitoramento, controle, registro, divulgação dos dados e
avaliação contínua dos riscos ambientais existentes, em função de sua natureza,
concentração, ou intensidade e tempo de exposição que possam causar danos à
saúde do trabalhador no curso de sua jornada normal.
Segunda a NR-9 “as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
departamento da empresa, sob responsabilidade do empregador, com participação
dos trabalhadores”, por isso, as ações propostas devem ser cumpridas e fiscalizadas
por todos no local específico de trabalho.
8
3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional
Empilhadeira (NR-11)
Eletricidade (NR-10)
Ergonomia (NR–17)
CIPA (NR-05)
Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X X X
Aprendiz – Op.Microcomputador X X X X
Assistente Administrativo X X X X
Auxiliar de Almoxarife X X X X
Encarregado de Produção X X X X X
Desenhista X X X X
Mecânico Industrial X X X X X X
Encarregado X X O X X X X
Encarregado de Equipe X X O X X X X
Engenheiro de Produção X X X X X X
Empacotador X X X X X X
Forneiro X X X X X
Masseiro X X O X X X
Canaleiro X X O X X X
Sócio(a) Gerente X X X X X
Técnico/Eng de Seg. do Trabalho X X X X X X
PERIODICIDADE T A B B A B B A B T
9
Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
A = Anual; B = Bienal; T = Trienal
Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X
Aprendiz – Op.Microcomputador X X
Assistente Administrativo X X
Auxiliar de Almoxarife X X
Encarregado de Produção X X X
Desenhista X X
Mecânico Industrial X X X X
Encarregado X X X
Encarregado de Equipe X X
Engenheiro de Produção X X X
Empacotador X X X X
Forneiro X X X X
Masseiro X X X
Canaleiro X X X X
Sócio(a) Gerente X X X
10
Técnico de Seg. do Trabalho X X X
Eng. Seg. do Trabalho X X X
PERIODICIDADE T A T B T
13
4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
4.1. Fabricação
Funcionários Expostos: 129 CARGO:
Masseiro: 22 Masseiro: CBO: 8483-15
Forneiro: 13 Forneiro: CBO 8418-05
Operador de Recheadeira: 12 Operador de Recheadeira CBO: 8418-10
Setor: Industria
Canaleteiro: 15 Canaleteiro(a) CBO:8418-15
Empacotador: 32 Empacotador (a) CBO: 7841-10
Mecânico Industrial: 30 Mecânico Industrial: CBO: 9113-05
Encarregado de produção: 5 Encarregado de produção: CBO: 4142-10
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Masseiro (CBO: 8483-15): Prepara as massas dos biscoitos, usando óleo de soja, água, farinha e saches, e em seguida, batendo esta massa em
batedeiras mecanizadas.
Forneiro (CBO 8418-05): Controla o funcionamento do forno de sua linha de produção, e fica observando os produtos passarem, fazendo as correções
nas regulagens.
Operador de Recheadeira (CBO: 8418-10): Controla o funcionamento das máquinas que colocam os recheios nos biscoitos.
Empacotador (CBO: 7841-10): Colocação manual, dos biscoitos dentro das caixas de empacotamento.
Mecânico Industrial (CBO: 9113-05): Ajustador de máquinas de embalagem, Mecânico de equipamentos industriais, mecânico reparador de
máquinas, etc.
Encarregado de produção (CBO: 4142-10): Encarregado de seção de controle de produção, Controlador de produção.
4.3. Administrativo
CARGO: Assistente Administrativo, Auxiliar de Escritório, Menor Aprendiz,
Setor: Administrativo Funcionários Expostos: 48 Sócio Gerente, Técnico de Custo / projeto
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Assistente Administrativo (4110-10): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender
fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o
procedimento necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Auxiliar de Escritório (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender fornecedores
e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Menor Aprendiz (auxiliar Administrativo) (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística;
atender fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o
procedimento necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Sócio(a) Gerente (1210-10): Os diretores gerais, no mais alto nível da empresa, asseguram cumprimento da missão na empresa; estabelecem
estratégias operacionais; determinam política de recursos humanos; coordenam diretorias e supervisionam negócios da empresa. Negociam
transferência de tecnologia; representam e preservam a imagem da empresa; comunicam-se por meio de reuniões com os demais diretores, concedem
entrevistas e participam de negociações.
Técnico de Custo (2142-20): Desenvolvem projetos de engenharia civil; executam obras; planejam, orçam e contratam empreendimentos; coordenam
a operação e a manutenção dos mesmos. Controlam a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados. Elaboram normas e
documentação técnica. Podem prestar consultorias.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
19
ventilação natural e artificial.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Trabalho sentado Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Os empregados desta área que entrarem na FABRICAÇÃO deve portar calçado de segurança, protetor auricular, óculos de segurança e máscara semi-
facial P2 descartável.
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Quedas em nível Sapato fechado sem salto alto Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia e prática de ginástica Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
laboral saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura correta, especialmente sentada, sem dobrar as pernas para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
-Não deixar as gavetas abertas dos armários ou das mesas;
-Ligar todas as luzes da sala administrativa e financeira; e
-Manter uma postura correta na operação de digitação.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Não necessário (ver recomendação das medidas de controle existente).
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
20
Não Tem.
21
ATENÇÃO!!! O LEVANTAMENTO QUANTITATIVOE LOCALIZAÇÃO ESTÁ DESCRIMINADO NO PLANO DE EMERGÊNCIA – DL-008.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor
auricular, luva de latex e máscara semi-facial P2. (por entrar na área de fabricação)
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Gases Oxigenio, acetileno, GLP, argônio, tinta e diluente contendo solvente orgânico aromático
22
ambiente e segurança do trabalho e elaboram documentação técnica.
Engenheiro Civil (2142-05): Desenvolvem projetos de engenharia civil; executam obras; planejam, orçam e contratam empreendimentos; coordenam
a operação e a manutenção dos mesmos. Controlam a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados. Elaboram normas e
documentação técnica. Podem prestar consultorias.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto com concreto, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor
auricular e máscara semi-facial P2.
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não há
23
4.6. SESMT – Segurança do Trabalho
CARGO: Técnico e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Setor: SESMT Funcionários Expostos: 03
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
HST(2149-15): Controlam perdas potenciais e reais de processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas,
estabelecendo plano de ações preventivas e corretivas. Desenvolvem, testam e supervisionam sistemas, processos e métodos industriais, gerenciam
atividades de segurança do trabalho e do meio ambiente, planejam empreendimentos e atividades industriais e coordenam equipes, treinamentos e
atividades de trabalho. Emitem e divulgam documentos técnicos como relatórios, mapas de risco e contratos.
Técnico de Segurança do Trabalho (3516-05): Elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho (SST);
realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente.
Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação.
Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de SST; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas
de prevenção e controle.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto com concreto, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
24
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor
auricular e máscara semi-facial P2.
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não há
26
5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EPC
Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, é todo equipamento de uso coletivo destinado
a evitar acidentes e o aparecimento de doenças ocupacionais.
Como o próprio nome descreve é um equipamento destinado a proteger mais de uma pessoa
ao mesmo tempo e em alguns casos podem proteger várias pessoas ao mesmo tempo. Nas
industrias é imprescindível a presença de EPC, visto que é a medida de proteção mais de uma
instalação. São exemplos de EPC:
Extintores, hidrantes, mangueiras e sistema de combato ao incêndio.
Sistema de Detectores de fumaça
Chuveiros e lava-olhos
Redes de proteção
Sistema de sinalização
É extremamente importante que todos os EPCs estejam com suas manutenções preventivas
em dia e em plena condição de funcionamento.
Controle de poeira:
Evitar ventilação forçada para não formar nuvem de poeira.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:
Utilizar equipamentos de proteção apropriados para a pele, olhos e sistema
respiratório.
28
semi-facial descartável P2, óculos policarbonato incolor e/ou
escuro e protetor auricular.
Uniformes: calça e camisa pólo azul e/ou jalecos (manga longa) de
Encarregado brim, botas de couro com biqueira e palmilha de aço, máscara
09
(pintura) semi-facial com filtro químicos 6.001 + filtro mecânico, óculos
policarbonato incolor e/ou escuro e protetor auricular.
Uniformes: calça de brim, camisetas, botas de couro com biqueira e
Inspetor de solda/ palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro mecânico P3,
10
qualidade óculos policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug
e/ou concha, luvas de vaqueta e/ou latex.
Uniformes: calça de brim, camisetas, botas de couro com biqueira e
Inspetor de palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro químico 6.001 +
11
Pintura/qualidade mecânico, óculos policarbonato incolor, protetor auricular plug
e/ou concha e luvas de latex.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, avental e perneiras de raspa, luvas
de raspa de couro, protetor auricular tipo plug, máscara de
12 Maçariqueiro
“soldador”, máscara semi-facial com filtro mecânico P3, óculos
policarbonato incolor e/ou escuro, óculos escuro para corte com
maçarico lente 04 ou 06.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
Mecânico de com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
13 máquinas mecânico P3, óculos policarbonato incolor e/ou escuro, protetor
industriais auricular plug e/ou concha, luvas látex, luvas vaqueta e avental de
raspa. Creme protetor óleo resistente.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara de “solda”, máscara semi-
14 Montador facial com filtro mecânico P3, óculos policarbonato incolor e/ou
escuro, protetor auricular plug, perneira e mangotes, avental de
raspa de couro e luvas de vaqueta.
Uniformes: calça de brim, camisetas, botas de couro com biqueira e
palmilha de aço, máscara semi-facial descartável P2, óculos
15 Motorista
policarbonato incolor e/ou escuro, capacete de segurança, protetor
auricular plug e/ou concha, luvas de vaqueta.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
16 Operador de jato mecânico P3, óculos policarbonato incolor, protetor auricular plug,
luvas látex, luvas e avental de raspa, capacete de alumínio,
conjunto de capas e calças de raspa de couro
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
17 Pintor químico 6.001 + mecânico, óculos policarbonato incolor, protetor
auricular plug, luvas látex, capuz p/crânio e pescoço, macacão para
produtos químico.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara de “solda”, máscara semi-
facial com filtro químico 6.001 + mecânico, óculos policarbonato
18 Soldador
incolor e/ou escuro, protetor auricular plug, perneira e mangote,
avental de raspa de couro, blusão de raspa de couro e luvas
térmicas. óculos escuro para corte com maçarico lente 04 ou 06.
29
Técnico / Botas de couro com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-
19 engenheiro de facial descartável P2, óculos policarbonato incolor e/ou escuro,
segurança protetor auricular plug e/ou concha.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
20 Torneiro mecânico mecânico P3, óculos policarbonato incolor e/ou escuro, luvas de
raspa ou vaqueta e látex, avental de raspa ou PVC, protetor facial,
protetor auricular plug e/ou concha.
Obs.: Atividade com lixadeiras uso conjugado de protetor auricular (concha + plug), protetor
facial e avental em raspa de couros. Atividades na obra, capacetes com jugular, cinto de
segurança e trava quedas para trabalho em altura.
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO
A avaliação dos RISCOS AMBIENTAIS foi realizada com auxílio dos seguintes
aparelhos:
30
6.5. Calibrador Acústico
Fabricante: PULSAR
Marca: 22-RTH
Modelo: 22-RTH - Número de série: 42.415
Faixa de Trabalho: 114dB - Precisão: 0,5dB em 114dB
6.13. Anemômetro
Fabricante: TESTO
Marca: MEASURING STICK VOR VELOCITY
Modelo: 405-V1 - Número de série: 60.900.013.462
Faixa de Trabalho: 0 – 10m/s – Precisão: 0,01m/s
As medições ambientais foram todas realizadas baseadas nas recomendações
das Normas de Higiene Ocupacional – NHO, emitidas pela FUNDACENTRO.
32
termômetro de globo e a temperatura do bulbo úmido com água destilada no seu
reservatório. A NHO 06 foi usada como referência para está avaliação.
Produtos Químicos: A técnica usada para a concentração de vapores orgânicos foi
à medição através de bomba de amostragem com auxílio de tubo colorimétrico. Foi
usada a recomendação do anexo 11 da NR-15 Atividade e Operações Insalubres. A
tabela de correção da leitura pela temperatura foi usada, conforme recomendação
do fabricante. Gás monóxido de carbono por leitura direta.
Iluminamento: O nível de iluminamento é apresentado na faixa do valor mínimo
até o máximo obtido.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o cálculo da T.E. usando os
seguintes parâmetros: umidade relativa do ar, velocidade do ar e temperatura do
bulbo seco.
7.2. Leitura
Ruído: A leitura foi realizada no campo de trabalho do seguinte modo: medição
dos níveis de ruído por dosimetria próximo ao ouvido do empregado durante o
funcionamento dos equipamentos. Ruído ambiente por decibelímetro com aparelho
instalado no local de permanência do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
A leitura das freqüências foi realizada com o microfone direcionado para as fontes
geradoras de ruído. O aparelho foi posicionado a 1,2m de altura em relação ao solo
e 2m dos limites das paredes ou qualquer superfície que possa refletir o ruído. O
microfone do decibelímetro sempre ficou direcionado para as fontes.
Calor: As medições foram realizadas no local de trabalho, onde o trabalhador
permanece com os detectores à altura da região do corpo mais atingida pela fonte
de calor. A leitura ocorria sempre após 30 (trinta) minutos de medição,
confirmando-se a estabilidade da temperatura de mais ou menos 0,1ºC acima de 5
segundos.
Produtos Químicos: As amostras foram coletadas na região de respiração do
trabalhador, mantendo-se um intervalo entre as medições de 20 (vinte) minutos.
Foram usados tubos Kitagawa. Foram dobradas as bombadas para dobrar o volume
e aumentar a precisão do método, quando não havia alteração da cor do tubo
colorimétrico. Limite de detecção do método é de 10ppm.
Iluminamento: A leitura foi realizada na superfície de trabalho do operador para o
instrumento manuseado ou mesa de trabalho.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi conversão da Tbs com a Tbn para
U.R. (%).
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho sobre a
superfície de trabalho.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o cálculo com a seguinte
fórmula:
33
Tef=37–(37-T)/[0,68–0,0014UR+1/(1,76+1,4v0,75)]-0,29T(1-UR/100) (1)
7.3. Método
Ruído: O método usado para a detecção no ambiente de trabalho foi à medição
com aparelho operando no circuito de compensação “A” e o circuito de resposta
lenta (Slow).
O método usado para a determinação das bandas de freqüências foi o de medição
com aparelho operando na curva de atenuação (A), também conhecido com dB(A)
e o circuito de resposta lenta (Slow), conforme define as NBR-10.151 e 10.152.
O aparelho utilizado estava calibrado, conforme o laudo de
calibração (anexo) e foi utilizado um calibrador acústico. As
medições foram realizadas com um protetor do microfone
para vento do próprio aparelho, a fim de evitar variações no
nível de pressão sonora causadas pelas correntes de ar
geradas pelos evaporadores dentro do site. Durante o
trabalho de medição dos pontos de ruído não ocorreram
chuvas fortes, trovões, rajadas de vento, fogos de artifícios,
passagem baixa de aviões, entre outros.
Produtos Químicos: As amostras deverão ser coletadas para
cada ponto especificado por tubos colorimétricos. Os tubos foram transportados de
caixa de isopor para conservar a temperatura. Os 10 valores devem ser somados e
divididos pelo número de pontos para achar a média da concentração. Limite de
tolerância da NR-15 para MEK é de 155ppm.
Valor máximo = LT x FD; Onde: LT = limite de tolerância para o agente químico,
segundo o quadro n° 1; FD = Fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2.
Umidade Relativa do Ar: O método foi em porcentagem.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi em m/s.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o graus celsius.
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Os dados da avaliação ambiental devem ser arquivados por 30 (trinta) anos na
empresa e apresentados aos diretores com um relatório detalhado de alguma
anomalia para tomar ciência e/ou debater e propor propostas para solucionar algum
problema, quando existir.
34
35
36
37
38
39
40
8.1. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq)
PRODUÇÃO Lavg
Lavg = 94 dB(A)
100
L.T. = 85 dB(A)
84
82
80 77,7 76,4
73,9
64,2
60,4
60
dB(A)
48,5
40
20
0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)
Leq = 62 dB(A)
100
L.T. =65 dB(A) ESCRITÓRIO Lavg NC - 65 NBR 10.152
80
63 62,9
59,5 60,3
60
dB(A)
53,5
51,2
42,2
40
31,3
20
0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)
41
8.2. Nível de Iluminamento
Área administrativa Primeiro andar
Umidade (%) 50 45 44 52
Velocidade do
0,30 0,40 0,20 0,20
ar (m/s)
Nível de ruído Abaixo do nível de Abaixo do nível Abaixo do nível de
61
(dBA) detecção de detecção detecção
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
Área de FABRICAÇÃO
Área /
Preparo Montagem Soldagem e corte acabamento
corredores
Corredor 1 ao
lado da guarita 800 1064 1063 909
(Lux)
Corredor
1273 1300 411 900
2(LUx)
Corredor
1024 558 725 900
3(Lux)
Inicio, próxima a
Divisão da área Fim próxima a
escada do Meio Expedição
p/ avaliação expedição
refeitório
Pintura (Lux) 400 133 398 800
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
42
8.5. Concentração de Tolueno
140
Nível de Exposição Médio: 13ppm Limite de Detecção do Método: 2ppm
120
100
80
ppm
60
40
20 20 20
20
10 10 10 10 10 10 10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos
32,0
Atividade de Trabalho: PESADA
A Regime de Trabalho: CONTÍNUO
30,0
L
28,0
M
O
IBUTG (oC)
26,0
Ç
24,0
O
22,0
1h
20,0
18,0
09:30 10:30 11:30 12:30 13:30 14:30 15:30 16:30
Horário
43
8.7. Concentração do Monóxido de Carbono
NE Monóxido de Carbono
Monóxido de Carbono NR-15 Monóxido de Carbono
Ambiente raio de ação
Valor Máximo
65
Limite de Detecção do Método: 1ppm
55
45
35
ppm
25
15
5
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5
9. CONCLUSÕES
Relacionamos algumas recomendações a serem seguidas pela Fábrica de
Biscoito Ltda para evitar problemas futuros, especialmente a criação de passivo
trabalhista ou civil, portanto, deve ser observado o seguinte em relação a(o):
9.1. Ruído
O nível de pressão sonora médio (Leqg) e a dose medido dentro da XPTO estão
muito acima do limite máximo permitido pela legislação (> 85dB), especialmente
quando há trabalho de desbaste com a lixadeira. No galpão industrial que inclui
furação, fabricação, acabamento, pintura, jateamento é obrigatório o uso de
protetor auricular, tanto o tipo inserção como o tipo concha. Fica a critério da
empresa o emprego dos protetores, em função de preço, durabilidade, peso ou
adaptabilidade do empregado.
Nas atividades específicas com uso de máquinas para desbaste ou acabamento dos
peças de aço, tais como a lixadeira ou jateamento o nível de pressão sonora fica
frequentemente acima de 100dB(A), portanto, é obrigatório o uso de protetor
auricular conjugado tipo plug ou inserção (foto 01) ou concha (foto 02) por todos
os funcionários do jateamento e com uso da lixadeira.
A Fábrica de Biscoistos Ltda optou por nunca usar EPI. Salvo em condições
emergenciais, temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
MEDIDA COLETIVA:
Prioridade #1: Avaliar a possibilidade de colocar painéis entre os galpões para
compartimentar o som e evitar a propagação. O telhado metálico e as paredes em
concreto, aliado ao pé direito elevado geram um ambiente propício para a
propagação do som, aumentando o ruído.
A Empresa XPTO optou por nunca usar EPI. Salvo em condições emergenciais,
temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
A Empresa XPTO optou por nunca usar EPI. Salvo em condições emergenciais,
temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
45
LOCAIS COM DOSE DIÁRIA ENTRE 50% E 100% - CUIDADO
As atividades desenvolvidas na Gerencia, Chefia e Encarregados estão com a dose
entre 50% e 100% ficando dentro do raio de ação, dependendo da permanência no
galpão industrial.
46
Atividades laborais em ambientes com baixa intensidade luminosa pode acarretar
problemas para os trabalhadores e a atividade fim, como, por exemplo:
Concentração
EQUIPAMENTO RECOMENDADO
da Exposição
Respirador purificador de ar com peça semi-facial com filtros P1, P2 ou
Até 10 vezes do
P3 ou peça semifacial filtrante (PFF1, PFF2 ou PFF3), de acordo com o
limite de tolerância
diâmetro aerodinâmico das partículas;
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtro P2 ou
P3(1). Respirador purificador de ar motorizado com peça semifacial e
Até 50 vezes do
filtro P2. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contínuo e
limite de tolerância
peça semifacial. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com
pressão positiva e peça semifacial.
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtros P2 ou
Até 100 vezes do P3(1). Respirador de linha de ar comprimido de demanda sem pressão
limite de tolerância positiva e peça facial inteira. Máscara autônoma de demanda com peça
facial inteira.
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtro P3.
Capuz ou capacete motorizado com filtro P3. Respirador de linha de ar
Até 1.000 vezes do
comprimido com fluxo contínuo ou demanda de pressão positiva e peça
limite de tolerância
facial inteira. Máscara autônoma de demanda com pressão positiva e
peça facial inteira.
Junhor de 1.000 Respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva
vezes do limite de com cilindro auxiliar de fuga e peça facial inteira. Máscara autônoma de
tolerância demanda com pressão positiva e paca facial inteira.
(1) – Para Diâmetros Aerodinâmicos mássicos Junhores ou igual a 2 micra podem-se usar
filtros classe P1, P2 ou P3. Para diâmetro menor que 2 micra devem-se usar a classe P3;
A Fábrica de Biscoitos Ltda optou por nunca usar EPI. Salvo em condições
emergenciais, temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
48
1.4. Equipamento de Combate À Incêndio
A XPTO mantém controle do sistema de combate a incêndio. A empresa deverá
manter uma brigada de combate a incêndio (BCI) com 10% do efetivo de acordo
com a NBR 14.276/99 – Programa de Brigada de Incêndio e a Norma Técnica nº
007/2000 do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal - CBMDF. Pelo
efetico atual devem existir 16 brigadistas distribuídos pelos turnos e eles devem ter
conhecimento em prevenção, combate a incêndio, controle de pânico e primeiros-
socorros. Os brigadistas devem conhecer os sistemas de proteção ativa e passiva,
realizar vistorias e reuniões periódicas. O Plano de Combate e Abandono (PCA)
deve ser elaborado, conforme determina a NT-07 do CMBDF.
De acordo com a tabela 01 da NBR 14.276 de Janeiro de 1.999, o percentual de
brigadistas por população fixa na área é de:
49
1.6. Sinalização de Segurança
A Empresa XPTO deverá instruir aos trabalhadores sobre os perigos e
normas de segurança, por exemplo, manuseio dos produtos
químicos utilizados, não fumar ou não correr. Para isso, a
sinalização de segurança deverá ser clara e precisa. As
particularidades das placas de sinalização de segurança devem
indicar:
50
Fechar os tambores com produtos novos e usados;
Aquisição de torneira para o tambor de 200L de thinner;
Colocação de tampa nos tambores com os panos usados na pintura;
Aquisição de balde com tampa para destinar os pequenos resíduos de thinner;
Destinar o resíduo do thinner adequadamente;
Projeto de instalação de exaustores com motores elétricos (não eólicos) no
telhado para retirada dos vapores dos solventes orgânicos;
Realizar treinamento de risco químico para os operadores; e
Realizar uma amostragem do BTX com monitores passivos.
1.8. Pontes-Rolantes
A movimentação das peças metálicas é realizada com auxílio de seis pontes
rolantes. A Empresa XPTO deve garantir que os empregados sejam habilitados
para manuseio destes equipamentos de movimentação de carga, conforme
determina a NR-11. A lista de verificação (check-list) será feita diariamente, antes
de iniciar o turno. Os empregados devem respeitar as capacidades máximas do
equipamento e muita atenção na movimentação, procurando manter as peças o
mais baixo possível.
53
Brasília Realizar treinamento / reciclagem de Mário dos Julho / 2017
Concluído
operadores de ponte-rolante Tomates
Brasília Definição de procedimentos de Mário dos Julho / 2017
Concluído
Atividades Perigosas Tomates
Brasília Realizar Laudo Elétrico das Instalações Mário dos Julho / 2017
Concluído
(NR – 10) Tomates
Brasília Realizar Laudo Elétrico do SPDA (NR Mário dos Julho / 2017
Concluído
– 10) Tomates
Brasília Realizar Teste Hidrostático nos vasos Mário dos Julho / 2017
Concluído
sob pressão (NR – 13) Tomates
Brasília Realizar Levantamento de Mário dos Julho / 2017
Concluído
Insalubridade (NR – 15) Tomates
Brasília Realizar Levantamento de Mário dos Julho / 2017
Concluído
periculosidade (NR – 16) Tomates
Brasília Realizar Levantamento Ambiental (NR Mário dos Julho / 2017
Concluído
– 25) Tomates
Brasília Mário dos Julho / 2017
Criar a Matriz de Treinamento Concluído
Tomates
Brasília Treinamento de Equipamento de Mário dos Julho / 2017
Concluído
Proteção Respiratória e Auditiva Tomates
Brasília Mário dos Julho / 2017
Treinamento de Política de SMS Concluído
Tomates
Brasília Mário dos Julho / 2017
Treinamento de Ergonomia Concluído
Tomates
Brasília Construir contenção para os resíduos Coordenador Julho / 2017
Concluído
do diluente da pintura PPRA
Brasília Coordenador Julho / 2017
Aquisição de FIT TEST Concluído
PPRA
Brasília Teste de Adaptabilidade do filtro P3 Coordenador Julho / 2017
Concluído
para a fabricação PPRA
Brasília Coordenador Julho / 2017
Criar área de fumo Concluído
PPRA
Brasília Contrato com as empresas de limpeza Julho / 2017
Coordenador
do panos (trapos) com resíduos Concluído
PPRA
perigosos
Brasília Criar barreira física para o depósito de Coordenador Julho / 2017
Concluído
gases PPRA
Brasília Realizar treinamento de risco químico Mário dos Julho / 2017
Concluído
para Pintura e Almoxarifado Tomates
Brasília Aquisição da roupa em não tecido para Coordenador Julho / 2017
Concluído
a pintura PPRA
Brasília Aquisição do filtro P3 para toda a Coordenador Julho / 2017 Em
fabricação PPRA andamento
Brasília Aquisição de chuveiro de emergência Coordenador Julho / 2017 Em
para a pintura PPRA andamento
Brasília Aquisição do protetor auricular Coordenador Julho / 2017 Em
conjugado para operadores da lixadeira PPRA Andamento
Brasília Aquisição de creme protetor para a Coordenador Julho / 2017
Concluído
manutenção PPRA
Brasília Coordenador Julho / 2017 Em
Registrar o SESMT
PPRA andamento
Brasília Realizar audiometria semestral no Coordenador Julho / 2017 Em
empregado novo PPRA andamento
Brasília Realizar auditoria nos periódicos. Coordenador Julho / 2017
Concluído
Emitir convocação PPRA
Brasília Realizar teste de sensibilidade com FIT Mário dos Julho / 2017 Em
TEST Tomates andamento
Brasília Projeto para aquisição de torneira para Coordenador Julho / 2017 Em
os tambores PPRA andamento
54
Brasília Coordenador Julho / 2017 Em
Colocar Forro de PVC no refeitório
PPRA andamento
Brasília Coordenador Julho / 2017 Em
Colocar cortina de ar no refeitório
PPRA andamento
Brasília Aguardar quantidade suficiente para Coordenador Julho / 2017
Concluído
reciclar o diluente da pintura PPRA
Brasília Mário dos Julho / 2017 Em
Treinamento de Brigada de Incêndio
Tomates andamento
Brasília Mário dos Julho / 2017 Em
Treinamento de Primeiros Socorros
Tomates andamento
Brasília Adequar todo procedimento executivo Julho / 2017
Coordenador Em
deve referencia as normas de SMS e
PPRA andamento
recomendações de SMS
Brasília Identificar por cor/mês para cabos / Julho / 2017
acessórios / ferramentas / Coordenador Em
equipamentos por equipe / profissional PPRA andamento
habilitado
Brasília Aquisição de biombos móveis para Julho / 2017
Coordenador
soldagens / esmerilhamento nas áreas Concluído
PPRA
para proteção coletiva.
Brasília Demarcação de área e construção de Coordenador Julho / 2017 Em
lay-out para NR-11, 12 e 26. PPRA andamento
Brasília Eliminar condição de risco com cabos Coordenador Julho / 2017
Concluído
elétricos nas áreas de passagens PPRA
Brasília Colocação de botoeira de emergência Coordenador Julho / 2017 Em
nas máquinas e comandos PPRA andamento
Brasília Colocação do botão do homem morto Coordenador Julho / 2017 Em
na prensa PPRA andamento
Brasília Projeto de sistema de pressão negativa Coordenador Julho / 2017 Em
/ ventilação exaustora na pintura PPRA andamento
Brasília Armazenar produtos químicos em Coordenador Julho / 2017
Concluído
armários ventilados com contenção PPRA
Brasília Trocar armários / chuveiro / tela e Julho / 2017
Coordenador Em
verificar a quantidade máxima do
PPRA andamento
vestiário
Brasília Implementar mapa de risco / rota de Coordenador Julho / 2017
Concluído
fuga / identificação de área e EPI PPRA
Brasília Colocar bancadas na furação e Julho / 2017
Coordenador Em
FABRICAÇÃO para trabalho com
PPRA andamento
furadeiras magnéticas / ergonomia
Brasília Adequar exigências PDRE para Meio Julho / 2017
Coordenador
Ambiente / Madeira / Diluente / Trapo Concluído
PPRA
/ Disco de Corte e Desbaste
Brasília Coordenador Julho / 2017
Aquisição de sinalização de segurança Concluído
PPRA
Brasília Colocar trava-queda na carga e Coordenador Julho / 2017 Em
trabalho em altura PPRA andamento
Brasília Retirar material combustível (lona) / Coordenador Julho / 2017 Em
fronteira na pintura PPRA andamento
Brasília Coordenador Julho / 2017
Capacete para prevenção Concluído
PPRA
Brasília Realizar teste de carga das pontes Coordenador Julho / 2017 Em
rolantes com certificação PPRA andamento
Brasília Identificar os painéis elétricos QGBT Coordenador Julho / 2017 Em
para NBR 5410 e NR-10 PPRA andamento
Brasília Desobstruir painéis elétricos e Coordenador Julho / 2017 Em
extintores (NR-10 e 23) PPRA andamento
Brasília Identificar Máquina x Função x Coordenador Julho / 2017 Em
Atividade Permitida PPRA andamento
55
- Aumentar a ventilação do depósito de Coordenador Julho / 2017
Quipapá Concluído
tinta PPRA
Criar procedimento de uso de cinta na Coordenador Julho / 2017 Em
Quipapá
carga de peças pintadas PPRA andamento
Alterar a luva de látex para luva Julho / 2017
Coordenador
Quipapá resistente com PVC para manipular Concluído
PPRA
peças jateadas
Separar sistema de tratamento de ar Coordenador Julho / 2017 Em
Quipapá
respirável independente PPRA andamento
Coordenador Julho / 2017 Em
Quipapá Adequação do Restaurante
PPRA andamento
Coordenador Julho / 2017 Em
Quipapá Teste de capuz para o pintor
PPRA andamento
Mário dos Julho / 2017 Em
Quipapá Treinamento de CIPA
Tomates andamento
Treinamento de Integração de Mário dos Julho / 2017 Em
Quipapá
Segurança com empregados novos Tomates andamento
Treinamento de Integração de Mário dos Julho / 2017 Em
Quipapá
Segurança com terceiros Tomates andamento
Legenda: em azul significa alteração de uma versão para outra
56
2.3. Histórico das Revisões
VERSÃO DATA ITENS REVISADOS
001 31/07/2015 Criação do Documento-Base
Atualização do plano de ação 2016; Inclusão das áreas de risco no
002 31/07/2016
levantamento Ambiental; Atualização da lista de EPC;
Elaborado em: 31/12/2017. Modelo revisado em: 12/12/2015. Documento: Mário dos Tomates
57
58