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A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de


membros superiores e inferiores em mulheres sedentárias

Article  in  Motricidade · September 2011

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5 authors, including:

Darlan L. Farias Tatiane Gomes Teixeira


Centro Universitário Luterano de Palmas Universidade Católica de Brasília
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Ramires Alsamir Tibana Jonato Prestes


Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Universidade Católica de Brasília
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Motricidade © FTCD/FIP-MOC
2012, vol. 8, n. S2, pp. 624-629 Suplemento do 1º EIPEPS

A força de preensão manual é preditora do desempenho da


força muscular de membros superiores e inferiores em mulheres
sedentárias
Handgrip strength predicts upper and lower muscle strength in sedentary
women
D.L. Farias, T.G. Teixeira, R.A. Tibana, S. Balsamo, J. Prestes
ARTIGO ORIGINAL | ORIGINAL ARTICLE

RESUMO
A força de preensão manual (FPM) está associada com fatores de risco cardiovascular e mortalidade.
Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a existência de correlação entre FPM e a força
muscular determinada por meio de testes de uma repetição máxima (1RM) e dinamometria.
Participaram do estudo 57 mulheres sedentárias há no mínimo seis meses (idade 31.7 ± 8.2 anos,
massa corporal 64.3 ± 12.3 kg, estatura 158.0 ± 10.0 cm, índice de massa corporal 25.7 ± 4.5 kg/m²,
% de gordura 33.3 ± 7.2). A FPM foi medida com dinamômetro mecânico manual. Os testes de 1RM
foram realizados nos exercícios supino vertical na máquina, puxada frontal, leg press horizontal,
cadeira extensora e cadeira flexora. A força isométrica do quadríceps e bíceps foi determinada por meio
de dinamômetro digital. Os coeficientes de Pearson e Spearman revelaram que com exceção da força
isométrica de quadríceps, todos os testes apresentaram uma correlação significativa com a FPM: supino
vertical (r = .59, p = .01), puxada frontal (r = .56, p = .01), leg press horizontal (r = .37, p = .01),
cadeira extensora (r = .36, p = .01), cadeira flexora (r = .48, p = .01), e força isométrica de bíceps (r =
.44, p = .01). Conclui-se que a FPM pode ser uma boa preditora do desempenho na força muscular de
membros superiores e inferiores em mulheres sedentárias.
Palavras-chave: força muscular, força de preensão manual, força isométrica

ABSTRACT
The handgrip strength (HGS) is associated with cardiovascular risk factors and mortality. In this sense,
the aim of the present study was to verify the existence of correlation between HGS and muscle
strength measured by one maximum repetition (1MR) tests and isometric dynamometry. 57 sedentary
women at least six months (age 31.7 ± 8.2 years, body mass 64.3 ± 12.3 kg, height 158.0 ± 10.0 cm,
body mass index 25.7 ± 4.5 kg/m², body fat percentage 33.3 ± 7.2) participated of this study. HGS
was measured by a manual mechanical dynamometer. 1MR tests were performed in the vertical bench
press, frontal lat-pull down, horizontal leg press, leg extension and leg curl exercises. Isometric
strength of the quadriceps and biceps was performed in digital dynamometer. Pearson and Spearman
coefficients revealed that, with exception of the isometric strength of the quadriceps, all tests
presented significant correlation with HGS: vertical bench press (r = .59, p = .01), frontal lat-pull
down (r = .56, p = .01) horizontal leg press (r = .37, p = .01), leg extension (r = .36, p = .01), leg curl
(r = .48, p = .01), and isometric strength of biceps (r = .44, p = .01). It can be concluded that HGS
may be a good predictor of muscle strength performance of the upper and lower members in sedentary
women.
Keywords: muscle strength, handgrip strength, isometric strength

Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011

Darlan Lopes de Farias, Tatiane Gomes Teixeira, Ramires Alsamir Tibana, Sandor Balsamo, Jonato Prestes. Programa de
Mestrado e Doutorado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília – UCB/DF; Centro
Universitário Euro-americano (Unieuro); Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade de Brasília – Brasília/DF/Brasil.
Endereço para correspondência: Darlan Lopes de Farias, Universidade Católica de Brasília. Programa de Mestrado
e Doutorado em Educação Física. Sala G-017 – QS07 LT1 EPCT, Águas Claras – CEP: 72022-900 –
Taguatinga, DF, Brasil
E-mail: fariasdl@gmail.com
Preensão manual em mulheres sedentárias | 625

A força e massa muscular são componentes força de membros superiores e inferiores


importantes para a realização de tarefas obtidos por meio dos testes de 1RM e de força
motoras, e repercutem tanto sobre a saúde, isométrica.
longevidade e qualidade de vida (Newman et O objetivo do presente estudo foi verificar a
al., 2006; Gale, Martyn, Cooper, & Sayer, 2007; existência de correlação entre os valores de
Rantanen et al., 2000; Visser et al., 2005) força medidos pelo teste de preensão manual
quanto no desempenho desportivo (Delecluse, com a força muscular de membros superiores e
1997; Kraemer, Ratamess, & French, 2002). O inferiores obtida por meio de testes de 1RM e
declínio de força e massa muscular associados da dinamometria isométrica.
à idade gera risco aumentado de quedas e
fraturas, diminuição na habilidade para realiza- MÉTODO
ção de atividades da vida diária, aumento do Amostra
índice de doenças crônicas degenerativas não Esta foi uma pesquisa transversal, de
transmissíveis e morte precoce (Bauer & conveniência, realizada entre o período de
Sieber, 2008). Ademais, estudos têm demons- 2009 a 2011. Após assinarem um termo de
trado uma possível associação da força mus- consentimento livre e esclarecido, participaram
cular com a diminuição dos fatores de risco desse estudo, de forma voluntária, 57 mulheres
cardiovascular (Jurca et al., 2004), diabetes sedentárias de acordo com o International
tipo 2 (Cheng et al., 2007), obesidade (Jackson Physical Activity Questionnaire (IPAQ).
et al., 2010), hipertensão (Tibana, Balsamo, &
Prestes., no prelo) e morte precoce (Newman Tabela 1.
et al., 2006). Características da amostra (n=57)
A avaliação da força muscular é uma Variáveis M ± DP
conduta corriqueira realizada pelos profissio- Idade (anos) 31.7 ± 8.2
nais da área de saúde e por pesquisadores. Massa corporal (kg) 64.3 ± 12.3
Diversas formas de avaliação da força muscular Estatura (cm) 1.58 ± 0.1
são propostas, tais como: o teste de uma IMC (kg/m²) 25.7 ± 4.5
repetição máxima (1RM), dinamometria isoci- % de Gordura 33.3 ± 7.2
nética e força isométrica. Esses métodos, no Massa Livre de Gordura (kg) 42.2 ± 6.4
entanto, geralmente exigem sofisticados equi- Massa Gorda (kg) 21.9 ± 8.1
Força Muscular
pamentos de laboratório e pessoal treinado em
Supino Vertical (kg) 46.1 ± 8.8
seu uso. Em constraste, o teste de força
Puxada Frontal (kg) 44.2 ± 7.2
realizado através da preensão manual é de fácil
Leg Press horizontal (kg) 107.4 ± 38.5
aplicabilidade e não apresenta a necessidade do Cadeira Extensora (kg) 71.2 ± 15.1
uso de equipamentos sofisticados de grande Cadeira Flexora (kg) 37.4 ± 7.6
porte, bem como de pessoal treinado. Força isométrica de bíceps (kg)* 19.5 ± 3.8
Diversos estudos (Bohannon, 2008; New- Força isométrica de quadríceps(kg)* 36.8 ± 8.5
man et al., 2006) utilizam o teste de preensão Força de Preensão Manual (kg) 28.0 ± 4.8
manual como preditor do estado geral de força. Nota: * (n=53)
No entanto, para nosso conhecimento,
nenhum estudo analisou a associação entre a Os critérios de inclusão foram: ter idade
força muscular de preensão manual com os • DQRV QmR HVWDU QR SHUtRGR PHQRSiXVLFR
valores de força muscular obtidos por meio dos ou pós-menopáusico; e ter realizado todos os
testes de 1RM e dinamômetro isométrico. A testes laboratoriais e antropométricos. Os
hipótese inicialmente estabelecida foi que seria critérios de exclusão foram: ter realizado exer-
encontrada correlação positiva e significativa cício sistematizado nos seis meses anteriores
entre a força muscular de preensão manual e a ao estudo; presença de doenças cardiorres-
626 | D.L. Farias, T.G.Teixeira, R.A. Tibana, S. Balsamo, J. Prestes

piratórias e limitações físicas que comprome- Teste de 1RM


tessem a saúde e o desempenho durante os Após duas semanas (seis sessões de treino)
testes. de adaptação aos exercícios de força, foram
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética realizados os testes de carga máxima (1RM).
em Pesquisa para Seres Humanos da Univer- Para garantir a fidedignidade dos resultados os
sidade Católica de Brasília, atendendo todas as testes de 1RM foram realizados duas vezes em
definições da resolução 196/96 do Conselho cada exercício, procedimento em quatro dias
Nacional de Saúde (Projeto Nº 376/2010). distintos com no mínino 48h entre as sessões.
Todos os testes foram realizados no mesmo
Instrumentos e Procedimentos horário do dia com no mínimo 10 minutos de
Antropometria e Composição Corporal intervalo entre os exercícios, testados na
Para melhor caracterização da amostra, a seguinte ordem: supino vertical máquina e
medida da massa corporal foi realizada com as puxada frontal (dia 1) e leg press horizontal,
voluntárias descalças, com roupas leves, cadeira extensora e cadeira flexora (dia 2)
utilizando-se uma balança digital (Welmy- (Jonhson – USA). O procedimento de testagem
W110H, São Paulo, Brasil) com capacidade de foi precedido de um aquecimento geral e
150 kg e divisão de 100 g. A estatura foi específico: 1) 10 minutos de esteira em inten-
medida por um estadiômetro de parede sidade leve; 2) Oito repetições com 50% de
(Sanny, São Paulo, Brasil), com capacidade de 1RM estimada (de acordo com a capacidade de
2200 mm e divisão de 1 mm. A densidade cada participante verificada no período de
corporal foi determinada pela equação de adaptação de duas semanas), seguida de um
Jackson, Pollock e Ward de 1980 específica minuto de intervalo; 3) Três repetições com
para mulheres de 18-55 anos. Nesta equação 70% de 1RM estimada, seguida de três minu-
utiliza-se o somatório das dobras cutâneas tos de intervalo. As tentativas para encontrar a
tricipital, suprailíaca e coxa, realizadas por um 1RM foram separadas por descanso de 3-5
único avaliador. Três medidas foram obtidas minutos com cargas progressivamente mais
para cada ponto anatômico no hemicorpo pesadas até que a 1RM fosse determinada em
direito por meio de um adipômetro com três tentativas.
precisão de 0.1 cm (Lange®). Após a deter- O coeficiente de correlação intraclasse foi
minação do valor da densidade corporal foi usado para determinar a confiabilidade dos
determinado o percentual de gordura a partir testes (r = .99), (r = .97), (r = .97), (r = .98),
da equação de Siri de 1961. (r = 98), nos exercícios supino vertical máqui-
na, puxada frontal, leg press horizontal, cadeira
Força de Preensão Manual extensora e flexora, respetivamente.
As voluntárias permaneceram em pé com os
dois braços estendidos e antebraço em rotação Dinamometria Isométrica
neutra. Para todas as participantes, a pegada do Foram realizados dois testes para avaliar a
dinamômetro foi ajustada individualmente, de força muscular isométrica máxima (FMI). As
acordo com o tamanho das mãos de forma que participantes realizaram três tentativas de
a haste mais próxima do corpo do dinamô- cinco segundos com dois minutos de intervalo
metro estivesse posicionada sobre as segundas entre as tentativas. Os procedimentos adotados
falanges dos dedos: indicador, médio e anular. nos testes foram: (i) Força isométrica unilate-
O período de recuperação entre as medidas foi ral dos músculos extensores do joelho direito
de cerca de um minuto. O teste foi realizado (Quadríceps): as participantes começavam na
em três tentativas na mão que a participante posição sentada com flexão do quadril e do
considerasse mais forte. A melhor marca das joelho em 90º; (ii) Força Isométrica unilateral
três tentativas foi utilizada como medida. dos músculos flexores do cotovelo direito
Preensão manual em mulheres sedentárias | 627

(Bíceps braquial): as participantes começavam Tabela 2.


na posição sentada, com braços ao longo do Coeficientes de Correlação de Pearson e Spearman entre a
corpo e cotovelo fletido a 90º. Em ambos os força de preensão manual e os testes de 1RM e
dinamometria isométrica
testes uma tira de velcro foi colocada no terço
Força de preensão
distal da perna e conectada a uma célula de Teste de 1 RM e manual (kg)
carga do tipo strain gauge (dinamômetro dinamometria isométrica
r p
AEPH, MM 100, São Paulo, Brasil e identi-
Supino vertical máquina (kg) .59* .01
ficador de pesagem modelo EP-001, da mesma
Puxada frontal (kg) .56* .01
marca), a qual foi tracionada e o valor da força
Leg press horizontal (kg)† .37* .01
isométrica correspondeu àquele de maior
intensidade de tração. Cadeira extensora (kg)† .36* .01
Cadeira flexora (kg) .48* .01
Análise Estatística Força isométrica bíceps (kg)* .44* .01
O nível de significância para todas as Força isométrica quadríceps (kg)* .27 .17
variáveis estudadas foi de p ” .05. Inicialmente Nota: † Correlação de Spearman; * (n=53)

foi realizada a análise descritiva das variáveis


com medidas de tendência central e dispersão. DISCUSSÃO
Em seguida, realizou-se o teste de Smirnov- Confirmando a nossa hipótese inicial, o
Kolmogorov e Levene para avaliar a normali- teste de preensão manual se correlacionou
dade dos dados. Foi realizada análise de corre- significativamente com os testes de força de
lação entre a força de preensão manual e os 1RM nos exercícios: supino vertical, puxada
testes de 1RM (supino vertical na máquina, frontal, leg press horizontal, cadeira extensora
puxada frontal, leg press horizontal, cadeira e cadeira flexora. Quanto à força isométrica
extensora e cadeira flexora) e dinamometria avaliada por dinamometria houve correlação
isométrica (força isométrica do bíceps e para o bíceps, mas não para o quadríceps.
quadríceps) por meio da correlação de Pearson Para nosso conhecimento, nenhum estudo
e Spearman. Os dados foram analisados por até o presente momento analisou a associação
meio do programa Statistical Package for the da força muscular de preensão manual com os
Social Sciences (SPSS, v.19, Chicago, IL). valores de força muscular obtidos por meio dos
testes de 1RM e dinamômetro isométrico. De
RESULTADOS acordo com os resultados do presente estudo, a
Quatro voluntárias não participaram dos força muscular obtida através da força de
testes de força isométrica por questões de preensão manual pode predizer o desempenho
logística pessoal, as características das volun- nos testes de força de 1RM e da dinamometria
tárias são exibidas na tabela 1. isométrica.
As correlações entre as variáveis do Este resultado reforça que o teste de
experimento estão na tabela 2. Os resultados preensão manual pode ser utilizado como
dos testes de correlação de Pearson e Spearman preditor do estado geral de força, conforme
revelaram que: supino vertical (r = .59), puxa- feito em estudos anteriores (Metter, Talbot,
da frontal (r = .56), leg press horizontal (r = Schrager, & Conwit, 2002). Ao investigar a
.37), cadeira extensora (r = .36), cadeira flexo- associação entre força muscular e mortalidade,
ra (r = .48) e o teste de dinamometria isomé- Newman et al. (2006) observaram que ambos,
trica de bíceps (r = .44) apresentaram correla- a força de quadríceps e de preensão manual
ções significativas e moderadas com a força de foram eficientes em estimar o risco de morte
preensão manual. Entretanto, o teste de força de idosos. O estudo de Gale et al. (2007), que
isométrica do quadríceps não se relacionou analisou o risco de mortalidade por meio do
com a força de preensão manual (r = .27). teste de preensão manual corrobora o resul-
628 | D.L. Farias, T.G.Teixeira, R.A. Tibana, S. Balsamo, J. Prestes

tado de Newman, mostrando que o teste de Agradecimentos:


preensão manual é eficiente para predizer risco Nada a declarar.
de mortalidade.
Por conseguinte, a força muscular têm sido Conflito de Interesses:
associada com a diminuição dos fatores de Nada a declarar.
risco cardiovascular (Jurca et al., 2004), diabe-
tes tipo II (Cheng et al., 2007), obesidade Financiamento:
(Jackson et al., 2010), hipertensão (Tibana et Nada a declarar.
al., no prelo), morte precoce (Newman et al.,
2006) e funcionalidade de idosos (Geraldes, REFERÊNCIAS
Dias Júnior, Albuquerque, Carvalho, & Fari-
Bauer, J. M., & Sieber, C.C. (2008). Sarcopenia and
natti, 2007). Tibana et al. (no prelo), analisa-
frailty: A clinician’s controversial point of view.
ram a associação entre a força muscular rela-
Experimental Gerontology, 43(7), 674-678.
tiva (preensão manual) e a pressão arterial de Bohannon, R.W. (2008). Hand-grip dynamometry
mulheres sedentárias. Os resultados demons- predicts future outcomes in aging adults.
traram uma correlação inversa entre a força Journal of Geriatric Physical Therapy, 31(1), 3-10.
muscular relativa e a pressão arterial. Cheng, Y. J., Gregg, E. W. D. E., Rekeneire, N.,
Nesse sentido, a avaliação da força muscu- Williams, D. E., Imperatore, G., Caspersen, C.
lar pelos profissionais da área de saúde e por J., & Kahn, H. S. (2007). Muscle-strengthening
pesquisadores é de suma importância para a activity and its association with insulin
sensitivity. Diabetes Care, 30(9), 2264-2270.
prevenção e tratamento de doenças crônico-
Delecluse, C. (1997). Influence of strength training
degenerativas não transmissíveis. Embora
on sprint running performance: Current fin-
existam diversas formas para avaliação da força dings and implications for training. Sports
muscular, como o teste de 1RM e a dinamo- Medicine, 24(3), 147-156.
metria por aparelhos isocinéticos e isomé- Gale, C. R., Martyn C. N., Cooper, C., & Sayer, A. A.
tricos, existem questões importantes que limi- (2007). Grip strength, body composition, and
tam a utilização destes em clínicas e labora- mortality. International Journal of Epidemiology,
tórios de pequeno porte. A necessidade de 36(1), 228-235.
equipamentos sofisticados e de grande porte, Geraldes, A. A, R., Dias Júnior, N. M., Albuquerque,
R. B., Carvalho, J., & Farinatti, P. T. (2007).
bem como de pessoal treinado, além da
Efeitos de um programa de treinamento
necessidade de verificação da reprodutibilidade
resistido com volume e intensidade moderados
são fatores que limitam a medida de força e velocidade elevado sobre o desempenho
muscular nestes locais. Em constraste, o teste funcional de mulheres idosas. Revista Brasileira
de força realizado por meio da preensão de Ciência e Movimento, 15(3), 53-60.
manual é de fácil aplicabilidade e não necessita Jackson, A. S., Pollock, M. L., & Ward, A. (1980).
equipamentos sofisticados de grande porte, Generalized equations for predicting body
bem como de pessoal treinado. Além disso, sua density of women. Medicine and Science in Sports
avaliação é também utilizada com ênfase na and Exercise, 12, 175-182.
Jackson, A. W., Lee, D. C., Sui, X., Morrow, J. R.,
prática clínica (Cheng et al., 2007).
Church, H. T. S., Maslow, A. L., & Blair, S. N.
Os resultados do presente estudo indicam a
(2010). Muscular strength is inversely related
validade da medida de força de preensão to prevalence and incidence of obesity in adult
manual como uma variável que traduz, razoa- men. Obesity, 18(10), 1988-1995.
velmente bem, a força muscular de membros Jurca, R., Lamonte, M., Church, T., Earnest, C.,
superiores e inferiores. Nesse contexto, a Fitzgerald, S., Barlow, C., … Blair, S. (2004).
medida da referida variável deve ser conside- Associations of muscle strength and fitness
rada em uso clínico e para estudos epide- with metabolic syndrome in men. Medicine and
miológicos. Science in Sports and Exercise, 36(8), 1301-1307.
Preensão manual em mulheres sedentárias | 629

Kraemer, W.J., Ratamess, N.A., & French, D.N. Muscle strength and body mass index as long-
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performance. Current Sports Medicine Reports, men. Journals of Gerontoly Series A: Biological
1(3), 165-171. Sciences Medical Sciences, 55(3), 168-173. doi:
Metter, E. J., Talbot, L. A., Schrager, M., & Conwit, 10.1093/gerona/55.3.m168.
R. (2002). Skeletal muscle strength as a Tibana, R. A., Balsamo, S., & Prestes, J. (no prelo).
predictor of all-cause mortality in healthy men. Associação entre força muscular relativa e
Journals of Gerontoly Series A: Biological Sciences pressão arterial de repouso em mulheres
Medical Sciences, 57(10), 359-365. sedentárias. Revista Brasileira de Cardiologia.
Newman, A. B., Kupelian, V., Visser, M., Simonsick, Visser, M., Goodpaster, B. H., Kritchevsky, S. B.,
E. M., Goodpaster, B. H., Kritchevsky, S. B., … Newman, A. B., Nevitt, M., Rubin, S. M., …
Harris, T. B. (2006). Strength, but not muscle Harris, T. B. (2005) Muscle mass, muscle
mass, is associated with mortality in the health, strength, and muscle fat infiltration as
aging and body composition study cohort. predictors of incident mobility limitations in
Journals of Gerontoly Series A: Biological Sciences well-functioning older persons. Journals of
Medical Sciences, 61(1), 72-77. Gerontoly Series A: Biological Sciences Medical
Rantanen, T., Harris, T., Leveille, S. G., Visser, M., Sciences, 60(3), 324-333.
Foley, D., Masaki, K., & Guralnik, J.M. (2000).

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