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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS- CCJ


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS- DCJ SANTA RITA
DISCIPLINA: DIREITO MUNICIPAL
PROFESSOR: ALEX TAVEIRA

ATIVIDADE V
O PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR NA
JURISPRUDÊNCIA BRASILEIRA UMA ANÁLISE
CRÍTICA DE SUA APLICAÇÃO PELO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA E SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL

EQUIPE:
1. Edson Neves Guerra
2. Raphael Filipe Marques de Lucena
3. Albeno Mendonça Silva
4. Elaine de Jesus Lima
5. Ildeane de Oliveira Amorim Silva
6.José Laudelino Duarte de Lima
7.Luiz Daniel da Silva Neto
8. Ramiro Remígio
9. Cristyeneadjerfferssa Luciana Vasconcelos Maurício.
10. Fábio Barros
11. Erivan Carvalho

Santa Rita, 14 de novembro de 2018.


1. O que é o Princípio do poluidor-pagador no âmbito municipal?

Basicamente, é uma norma do Direito Ambiental que consiste em obrigar o poluidor a


arcar com os custos de reparação do dano por ele causado ao meio ambiente. Ele é uma
das ferramentas da preservação ambiental, a partir da internalização dos custos pelo
próprio poluidor, com ele, o agressor se responsabiliza pela eliminação ou redução da
poluição causada, tendo em vista o interesse público.
Essa norma visa garantir a manutenção da qualidade de vida com a preservação e o
equilíbrio do meio ambiente, a partir de um instrumento econômico que define valor
pecuniário ao bem ecológico, revelando-se um instrumento eficaz de racionalização no
uso desse bem e no combate à poluição

2- Qual a visão da autora sobre a temática?

Segundo a análise realizada pela a nossa autora o princípio do poluidor pagador


basicamente é que todo poluidor que por sua ação ou omissão poluidora gere dano,
impacto deverá arcar com a reparação de danos e sua respectiva prevenção, ou seja, é um
princípio ligado diretamente a responsabilidade civil. A autora ressalta o grande relevo
para a proteção ambiental que instituto representa, mas os dados apontam que no pesa a
prevenção tal princípio ainda vendo sendo subutilizado em nossa nação. Ademais o
direcionamento adequado do dever de prevenir e reparar para o poluidor principal, que é
o responsável direto pela atividade poluidora e retirando da coletividade do corpo social.

3. Qual a posição do grupo em relação ao princípio da precaução/prevenção?

Ambos os princípios são importantes para proteção do meio ambiente. O princípio a precaução
dá o poder discricionário ao órgão ambiental seja local, estadual ou Federal de atuar antes do
dano. Esse norte na proteção do meio ambiente dar o poder ao fiscalizador ambiental de mesmo
não havendo o dano ser possível agir a fim de mesmo antes do início ou execução de qualquer
atividade danosa ao meio ambiente agir. Ele causa alguns debates e divergência dado a disputa
entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico, na opinião contrária esse princípio dar
ensejo a excessos do poder público e dano quer produzir. O princípio da prevenção embora pareça
semelhante ou igual não o é. Se um pode ser indicador para a atuação antes mesmo do início da
atividade, esse atua com a atuação do particular já em contato com o meio, esse princípio vai
nortear a atuação do poder público a fim de atuar qualquer empreendimento dentro da lei
ambiental e não procedendo assim o poder de polícia ser aplicado.

4. O que se entende por Dano Ambiental extrapatrimonial?

O Dano Ambiental Extrapatrimonial ou Dano Moral Ambiental relaciona-se à dimensão


extrapatrimonial do dano ambiental e pode ser individual ou coletivo. O Dano Individual
ou subjetivo relaciona-se ao “sofrimento psíquico, de afeição ou físico à vítima”,
enquanto o Dano Extrapatrimonial Coletivo ou objetivo refere-se a “lesão a valor
imaterial coletivo”.
Tendo em vista as previsões legais e doutrinárias, admite-se a possibilidade de
responsabilidade civil por Danos Extrapatrimoniais relacionados ao meio ambiente, além
da Teoria do Risco Integral.

5. Qual o entendimento do STJ sobre o tema?

A análise dos grupos temáticos definidos revela resultados importantes acerca da


aplicação do poluidor-pagador, como, por exemplo, nos temas estudados na pesquisa.
Pode-se afirmar que o reconhecimento do princípio do poluidor-pagador – dentre outros
fundamentos – foi decisivo na construção e reconhecimento pelo STJ tais como: teoria
do risco integral como teoria orientadora de responsabilidade civil por danos ambientais
e do reconhecimento e consolidação dos danos ambientais extrapatrimoniais individuais
e difusos. A análise doutrinária do princípio do poluidor-pagador revelou um
distanciamento entre autores estrangeiros e nacionais quanto à pertinência da associação
da responsabilidade civil ao princípio do poluidor-pagador. Viu-se que predomina na
doutrina brasileira o entendimento de que a responsabilidade civil é também orientada
pelo princípio do poluidor-pagador, configurando importante mecanismo de efetivação
do aspecto reparatório do mesmo. Deduz-se, portanto, da análise da jurisprudência do
STJ, que o princípio do poluidor-pagador tem sido cada vez mais aplicado e foi
responsável pelo aperfeiçoamento da responsabilidade civil em matéria ambiental. Foi
possível observar a evolução da proteção ambiental conforme o referido princípio foi
melhor e mais aplicado, modificando e pacificando entendimentos mais protetivos do
meio ambiente.

6. Qual a posição do STF, através do estudo?

A pesquisa jurisprudencial nos sites do STJ e STF foi realizada no dia 24/03/2014,
obtendo-se nesta data o resultado total de 1.704 julgados, cujas ementas foram lidas e
examinadas para, mais uma vez, apreciar-se a pertinência temática com o princípio. Neste
momento foi possível descartar julgados que, apesar de incluídos nos termos de pesquisa
escolhidos, não tinham conexão com o princípio do poluidor-pagador. Aqueles
considerados pertinentes ao tema foram, então, analisados em seus textos integrais. Da
análise das ementas, foram selecionados 120 julgados para leitura do inteiro teor do
acórdão. A partir deste resultado foi possível perceber a existência de temas conexos e foi
feita, portanto, uma divisão temática para análise dos acórdãos. Os grupos temáticos
definidos foram: 1. Responsabilidade civil ambiental geral e responsabilidade do novo
adquirente; 2. Dano ambiental extrapatrimonial individual e difuso e teoria do risco
integral; 3. Responsabilidade civil do estado por omissão; 4. Possibilidade de cumulação
de obrigação de fazer e de pagar; 5. Compensação ambiental do SNUC (Sistema Nacional
de Unidades de Conservação) e 6. Responsabilidade administrativa. Para esta pesquisa
coube a análise dos grupos 2 e 3, todos do STJ. NÃO FORAM ENCONTRADOS
ACÓRDÃOS DO STF RELACIONADOS AOS GRUPOS ANALISADOS NESTE
RELATÓRIO.

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