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Pedro Santana Pedro

Nasiya Imitiyaz
Ralph Alfredo
Sohema Patel
Lurdes Jose

Avaliação de Gestão de Estoques


Contabilidade e Auditoria

Instituto Politécnico da Zambézia


Delegação de Mocuba
2018

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Lurdes Jose
Nasiya Imitiyaz
Pedro Santana Pedro
Ralph Alfredo
Sohema Patel

Avaliação de Gestão de Estoques


Cadeira de Contabilidade de Custos
Contabilidade e Auditoria
2º Ano, II-Semestre, C/diurno

Docente:
dr. Miguel Landeso Portugal

Instituto Politécnico da Zambézia


Delegação de Mocuba
2018

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Índice
1. Introdução……………………………………………………………………………4
2. Objectivos……………………………………………………………………………5
2.1. Geral………………………………………………………………………………..5
2.2. Específicos…………………………………………………………………………5
3. Desenvolvimento…………………………………………………………………….6
3.1. Avaliação de Gestão de Estoques………………………………………………….6
3.1.1. Custos na Gestão de Estoque…………………………………………………….6
3.1.1.1. Custos com estoques…………………………………………………………...6
3.1.1.2. Custos de armazenagem………………………………………………………..7
3.1.1.3. Custos relacionados à emissão dos pedidos……………………………………7
3.1.1.4. Custos com transportes e distribuição…………………………………………7
3.1.2. Classificação dos estoques……………………………………………………….8
3.1.2.1. Do ponto de vista do processo produtivo………………………………………8
3.1.2.2. Do ponto de vista administrativo………………………………………………9
3.1.3. Critérios de avaliação de Gestão estoques………………………………………9
3.1.3.1. PEPS (FIFO)………………………………………………………………….10
3.1.3.1.1. Vantagens do método……………………………………………………….10
3.1.3.2. UEPS (LIFO)…………………………………………………………………10
3.1.3.2.1. Vantagens do método……………………………………………………….11
3.1.3.3. Preço médio ponderado………………………………………………………11
3.1.3.4. Custo Padrão………………………………………………………………….11
3.1.4. Gestão de estoque………………………………………………………………12
3.1.4.1. Objectivos da gestão de Estoques…………………………………………….12
3.1.4.2. Controle operacional………………………………………………………….13
4. Conclusão…………………………………………………………………………...14
5. Referências Bibliográficas………………………………………………………….15

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1. Introdução

No presente trabalho abordaremos acerca da Avaliação da Gestão de Estoques, Uma


empresa pode adquirir os mesmos tipos de mercadorias em datas diferentes, pagando
por elas preços variados. Assim, para determinar o custo dessas mercadorias estocadas e
das mercadorias que foram vendidas, precisamos fazer a avaliação dessas Mercadorias.
O método de avaliação escolhido afectará o total do lucro a ser calculado para um
determinado período contável. Considerando que vários factores podem fazer variar o
preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do
transporte, etc.), surge o problema de seleccionar o método que se deve adoptar para
avaliar os estoques.

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2. Objectivos

2.1. Geral

 Melhoria contínua das actividades de gestão de Materiais desenvolvidas na


empresa.
2.2. Específicos

 Identificar possibilidades de melhorias;


 Identificar as possíveis relações entre preços e custos;
 Facilitar o entendimento de relações de causa e efeito;
 Adoptar a avaliação de gestão de estoques de forma aleatória e impensada.

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3. Desenvolvimento

3.1. Avaliação de Gestão de Estoques

A função de planejar e controlar estoque são factos primordiais, numa boa


administração do processo produtivo e a dinâmica que e envolve um fluxo constante de
informações, produtos e recursos financeiros entre diferentes elos. Cada elo da cadeia de
suprimento interage com outros elos da cadeia.

Além disso, atribui-se também ao sector de estoque o controle das disponibilidades e


das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não só os almoxarifados de
matérias-primas e auxiliares, como também os intermediários e os de produtos
acabados. Seu objectivo é não deixar faltar material aos processos produtivo, evitando
alta imobilização aos recursos financeiros. Pozo (2007) apresenta uma lista dos
objectivos do planeamento e controle de estoque. São eles:

 Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material, material auxiliar,


peças e insumos ao processo de fabricação;
 Manter o estoque o mais baixo possível para atendimento compatível às
necessidades vendidas;
 Identificar os itens obsoletos e defeituosos em estoque para eliminá-los;
 Não permitir condições de falta ou excesso em relação à demanda de vendas;
 Prevenir-se contra perdas, danos, extravios ou mau uso;
 Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registos;
 Fornecer bases concretas para a elaboração de dados ao planeamento de curto
médio e longos prazos, das necessidades de estoque;
 Manter os custos nos níveis mais baixos possíveis, levando em conta os volumes
de vendas, prazos, recursos e se efeito sobre o custo de venda do produto.

3.1.1. Custos na Gestão de Estoque

3.1.1.1. Custos com estoques

São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar, ou seja, ocupar este espaço
físico com os materiais necessários para o pleno atendimento da produção e da demanda

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do mercado. São esses: Insumo, matéria-prima, componentes semiacabados, produtos
acabados, e em função disso, a empresa arca com os custos relacionados à manutenção
desses itens no estoque, somados aos custos de oportunidade de capital parada no
estoque, perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, os riscos da
obsolescência, etc.

3.1.1.2. Custos de armazenagem

São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa
guardar seus produtos adequadamente, como, por exemplo, o aluguel do armazém, os
custos de aquisição, custos de pessoal de armazenagem, Manutenção dos equipamentos
de movimentação, custo de oportunidade dos investimentos nas compras dos
equipamentos, depreciação desses equipamentos, todos esses são custos mensais
relacionados com este elo da cadeia de suprimentos.

3.1.1.3. Custos relacionados à emissão dos pedidos

São talvez os menos expressivos, como, por exemplo, o espaço destinado ao sector de
compra, a despesas fixas com telefone, luz, salários, manutenção de veículos,
combustível, equipamentos (computadores, impressoras, aparelhos de fax, telefones
celulares), sem contar com as despesas relacionadas ao material de escritório usado para
essa função (papéis canetas, cartuchos de tinta, impressos, etc.).

3.1.1.4. Custos com transportes e distribuição

São aqueles relacionados com todas as despesas oriundas da movimentação de materiais


fora da empresa.

Segundo Novaes (2004), a distribuição de produtos desde as fábricas até os centros


atacadistas ou varejistas pode ser realizada através de modalidades de transportes
diversas: rodoviário, ferroviário, transporte aquaviário, aéreo, e ductos para casos
especiais (gás, gasolina, óleo diesel, álcool, petróleo).

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3.1.2. Classificação dos estoques

Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtos
fabricados, das actividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações
(Filho, 2006, p. 62).

3.1.2.1. Do ponto de vista do processo produtivo

3.1.2.1.1. Estoque de produtos em processo

Este tipo de estoques baseia-se essencialmente em todos os artigos solicitados


necessários à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas vários
fases de produção (Filho, 2006, p. 63).

3.1.2.1.2. Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares

Nestes estoques encontramos materiais secundários, como componentes que irão


integrar o produto final. São usualmente compostos por materiais brutos destinados à
transformação (Filho, 2006, p. 62).

3.1.2.1.3. Estoque operacional

É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis interrupções na produção por defeito


ou quebra de algum equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer materiais
destinados à manutenção, substituição ou reparos tais como componentes ou peças
sobressalentes (Filho, 2006, p. 63).

3.1.2.1.4. Estoque de produtos acabados

É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado. Em
empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias.

Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. São
formados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos (Filho, 2006, p.
63).

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3.1.2.1.5. Estoque de materiais administrativos

São formados de materiais destinados ao desenvolvimento das actividades da empresa e


utilizados nas áreas administrativas das mesmas, tais como, impressos, papel,
formulários, etc. (Filho, 2006, p. 63).

3.1.2.2. Do ponto de vista administrativo

3.1.2.2.1. Estoque de segurança ou mínimo

São as quantidades guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso


ocorram aumento na demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento
futuro (Cabral, 1998, p. 265).

Os estoques de segurança impedem que ocorram problemas inesperados em alguma fase


produtiva interrompendo as actividades sucessivas de atendimento da demanda. A
existência de estoques de segurança em uma unidade fabril, evita que o processo
produtivo pare em caso de uma avaria, alimentando as máquinas subsequentes durante a
reparação. São ainda utilizados para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas
operações logísticas. Lead-times (tempo entre colocar e receber um pedido), procura
dos clientes, e quantidades recebidas são exemplos de factores que podem apresentar
variações não esperadas (Garcia et al., 2006, p. 14).

3.1.3. Critérios de avaliação de Gestão estoques

De modo a avaliar os estoques, podemos considerar quatro critérios usualmente


utilizados, sendo eles:

 PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first-in, first-out) ;


 UEPS (último a entrar, primeiro a sair) ou LIFO (last-in first-out);
 Preço médio ponderado.
 Custo Padrão (Standard Cost)

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3.1.3.1. PEPS (FIFO)

Este critério, apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles
que vão sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser
considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos (Ferreira, 2007, p. 33).

Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o custo
de reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos recentemente.
Obviamente, adoptar este método, faz com que o efeito da oscilação dos preços sobre os
resultados seja expressivo, as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo
esta uma das principais razões pelas quais alguns se mostram contrários a este método.

3.1.3.1.1. Vantagens do método

 O movimento estabelecido para os materiais, de forma ordenada e contínua,


simboliza uma condição necessária para um perfeito controle dos materiais,
principalmente quando eles estão sujeitos à mudança de qualidade,
decomposição, deterioração, etc.;
 O resultado conseguido reflecte o custo real dos artigos específicos utilizados
nas saídas;
 Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de
uma maneira sistemática e lógica.

3.1.3.2. UEPS (LIFO)

Este critério, é um método de avaliar estoque bastante discutido. O custo do estoque é


obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar)
fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Pressupõe-se, deste
modo, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo das
mesmas. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos
(saídas) tende a se reflectir no custo dos artigos comprados mais recentemente
(comprados ou produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos expostos
(Ferreira, 2007, p. 35).

Por serem debitados contra a receita os custos mais recentes de compras, e não o custo
total de reposição de todos os artigos utilizados, a aplicação deste método não obtém a
realização do objectivo básico (Ferreira, 2007, p. 35). Esse método não é tão utilizado

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nas empresas, pois dependendo do ramo de actuação, a empresa poderá ter sérios
prejuízos, por exemplo: Vendo produtos perecíveis, estes possuem validades, caso
venda os produtos que chegaram por último, se algum dia chegar a tentar vender
aqueles que foram adquiridos primeiramente, provavelmente os mesmos já estará
vencido.

3.1.3.2.1. Vantagens do método

 Procura determinar se a empresa apurou ou não de forma correta os seus custos


correntes, face à sua receita corrente. De acordo com o este método, o estoque é
avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido.
 É uma forma de se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e
sistemática;
 Numa temporada de alta de preços, os preços maiores das compras mais
recentes, são ajustados mais rapidamente às produções, reduzindo o lucro;
 O método tende a minimizar os lucros das operações, nas indústrias sujeitas a
oscilações de preços.

3.1.3.3. Preço médio ponderado

Este critério é usado em empresas, em que os seus estoques tenham um controle


permanente, e que a cada aquisição, o seu preço médio seja actualizado, pelo método do
custo médio ponderado (Ferreira, 2007, p. 32).

3.1.3.4. Custo Padrão

É o método de custeio preconizado pelo USGAAP (United States Generally Accepted


Accounting Principles). Nele tanto as entradas de estoque quanto as saídas são
apropriadas ao custo padrão estabelecidas pela empresa, usualmente é aquele que foi
utilizado na elaboração do planeamento orçamentário anual. Toda diferença entre o
preço real de compra (decorrente de variações de preço) ou custo real de produção
(decorrente de variações na produtividade) é apropriado nas contas de variação do preço
de compra ou variação de manufactura, respectivamente. Essas contas são contas de

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resultado, de modo que qualquer variação afecta directamente o resultado do mês em
que ocorre, ainda que o material não tenha sido vendido.

3.1.4. Gestão de estoque

A gestão de estoques é o principal critério de avaliação de eficiência do sistema de


administração de materiais.

A gestão de estoques abrange uma série de actividades, que vão desde a programação e
planeamento das necessidades de materiais em estoque, até ao controlo das quantidades
adquiridas, com a intenção de medir a sua localização, movimentação, utilização e
armazenagem desses estoques de modo a responder com regularidade aos clientes em
relação a preços, quantidades, e prazos (Filho, 2006, p. 63).

A programação e planeamento são as actividades relativas à definição dos modelos


necessários à utilização de técnicas estatísticas, aplicáveis às previsões de necessidades
e à gestão de estoques da empresa, dentro de uma produção e programação de vendas
previamente estabelecidas (Filho, 2006, p. 63).

O controlo é a etapa executiva responsável pela actualização e recolha, dos dados de


movimentação que voltam a alimentar o processo de gestão de estoques, e que faz com
algumas decisões sejam tomadas em função de uma série de parâmetros anteriormente
estabelecidos (Filho, 2006, p. 63).

A gestão de estoques é ainda, apesar da sua importância, extensão e complexidade,


negligenciada em muitas empresas, sendo considerada como uma questão não
estratégica e limitada à tomada de decisões em níveis organizacionais mais baixos. Por
outro lado, outras empresas já perceberam como a gestão de estoques pode ser utilizada
ao longo de toda a cadeia de suprimentos da qual fazem parte, e de todas as vantagens
competitivas que isso pode vir a trazer (Garcia et al., 2006, p. 10).

3.1.4.1. Objectivos da gestão de Estoques

De entre os principais objectivos da gestão e estoque tem (Filho, 2006, p. 61).

 Eliminar estoque de materiais defeituosos, inoperacionais, ou em excesso;


 Manter a disposição dos utilizadores os artigos de material quando ocorrer à
procura;

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 Garantir o abastecimento constante de materiais necessários à empresa, pelo
conhecimento dos dados necessários para as previsões de procura (consumo);
 Providenciar a reposição a um custo mínimo de aquisição e posse e controlar e
conhecer os níveis de estoque existentes;
 Manter os investimentos em estoque no nível mais económico possível,
considerando as capacidades de armazenamento e as possibilidades financeiras.

3.1.4.2. Controle operacional

Controlar um estoque de alto giro é tão importante quanto ter produtos a serem
vendidos. Não importa quanto tenha em estoque, mas sim o giro do seu estoque.

O giro do estoque demonstra a rotatividade do mesmo, ou seja, quanto tempo cada item
do estoque permanece na empresa antes de ser vendido.

A Contabilidade de Custos tem como uma de suas funções, avaliar quantitativa e


qualificadamente os valores em Estoque, demonstrando-os periodicamente nas
Demonstrações financeiras.

A Contabilidade Tributária traz dispositivos de avaliação de estoques, aceitando tanto a


forma integrada com a contabilidade custos, como a forma simplificada baseada em
inventários periódicos (devidamente escriturado no livro Registro de Inventários).

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4. Conclusão

Após a colheita de informação concluímos que, o critério PEPS ou seja FIFO é o


melhor critério do nosso ponto de vista, porque se formos a olhar, os últimos produtos a
entrar em armazém tem mais tempo de validade, do que os entrar em primeiro no
armazém, consideramos o melhor critério porque achamos que com ele podemos evitar
prejuízos, porque se formos a ver o critério UEPS ou LIFO não seria um bom critério no
facto de ter haver com a validade do produto , porque quando o ultimo a entrar for o
primeiro a sair então podemos acabar por ter prejuízos com os primeiros a entrar,
olhando para o factor validade.

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5. Referências Bibliográficas

OLIVEIRA, Luís Martins de; JUNIOR, José Hernandes Perez. Contabilidade de Custos
para não Contadores. São Paulo: Atlas, 2000.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LEONE, George Sebastião Guerra. Custos Planejamento, Implantação e Controle. 3.


ed.São Paulo: Atlas, 2000.

PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação


contábil. São Paulo: Atlas, 2010.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2008.

SANTOS, J. L.; NUNES, M. S.; PINHEIRO, P. R.; SCHMIDT P. Fundamentos de


Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2006.

PADOVEZE, Clovis Luís. Contabilidade gerencial de custos. São Paulo: Pioneira


ThomsonLearning, 2003.

_____________________. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos,


estrutura, aplicação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

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