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MATEMÁTICA
2o) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto,
então:
B = {a, e, i, o, u}
1. TEORIA DOS CONJUNTOS
3o) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema
1. Introdução decimal de numeração, então:
Adotaremos a existência de três conceitos primitivos: 1o) Seja B o conjunto das vogais do nosso alfabeto,
elemento, conjunto e pertinência. Assim é preciso então:
entender que, cada um de nós é um elemento do B = {x / x é vogal do nosso alfabeto}
conjunto de moradores desta cidade, ou melhor, cada
um de nós é um elemento que pertence ao conjunto 2o) Seja C o conjunto dos algarismos do sistema
de habitantes da cidade, mesmo que não tenhamos decimal de numeração, então:
definido o que é conjunto, o que é elemento e o que é C = {x/x é algarismo do sistema decimal de
pertinência. numeração}
C.Diagrama de Euler-Venn
2. Notação e Representação
A apresentação de um conjunto por meio do
A notação dos conjuntos é feita mediante a utilização diagrama de Euler-Venn é gráfica e, portanto, muito
de uma letra maiúscula do nosso alfabeto e a prática. Os elementos são representados por pontos
representação de um conjunto pode ser feita de interiores a uma linha fechada não entrelaçada. Dessa
diversas maneiras, como veremos a seguir. forma, os pontos exteriores à linha representam
elementos que não pertencem ao conjunto
considerado.
A. Listagem dos Elementos
Exemplo
Apresentamos um conjunto por meio da listagem de
seus elementos quando relacionamos todos os
elementos que pertencem ao conjunto considerado e
envolvemos essa lista por um par de chaves. Os
elementos de um conjunto, quando apresentados na
forma de listagem, devem ser separados por vírgula ou
por ponto-e-vírgula, caso tenhamos a presença de
números decimais.
Exemplos
3. Conjuntos Especiais
1o) Seja A o conjunto das cores da bandeira brasileira,
Embora conjunto nos ofereça a idéia de “reunião” de
então:
elementos, podemos considerar como conjunto
agrupamentos formados por um só elemento ou
A = {verde, amarelo, azul, branco}
agrupamentos sem elemento algum.
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4. Conjunto Universo
Chamamos de conjunto unitário aquele formado por
um só elemento. Quando desenvolvemos um determinado assunto
dentro da matemática, precisamos admitir um conjunto
Exemplos ao qual pertencem os elementos que desejamos
utilizar. Este conjunto é chamado de conjunto
1o) Conjunto dos números primos, pares e positivos: universo e é representado pela letra maiúscula U.
{Lua} Exemplos
3o) Conjunto das raízes da equação x + 5 = 11: 1o) A equação 2x3 – 5x2 – 4x + 3 = 0 apresenta:
{6}
1o) Conjunto das raízes reais da equação: – por apenas dois pontos, se o conjunto universo for
uma reta que passa pelo ponto dado;
x2 + 1 = 0
2o) Conjunto:
cujo elemento é o .
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opções, teremos:
Observação
A. Determinação do Conjunto de Partes
Vamos observar, com o exemplo a seguir, o Se o conjunto A está contido em B (A B) e B está
procedimento que se deve adotar para a determinação contido em A (B A), podemos afirmar que A = B.
do conjunto de partes de um dado conjunto A. Seja o
conjunto A = {2, 3, 5}. Para obtermos o conjunto de
partes do conjunto A, basta escrevermos todos os Resumo
seus subconjuntos:
a) Conceito de conjunto: “reunião” de elementos que
o constituem um conjunto e a ele pertencem.
1 ) Subconjunto vazio: , pois o conjunto vazio é
subconjunto de qualquer conjunto. b) Notação e representação: por meio da listagem dos
elementos; por meio de uma propriedade comum a
2o) Subconjuntos com um elemento: {2}, {3}, {5}. seus elementos; graficamente, pelo uso do diagrama
de Euler-Venn.
3o) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3}, {2, 5} e
{3, 5}. c) Pertinência: indica quando um elemento
o (pertence) ou (não pertence) a um determinado
4 ) Subconjuntos com três elementos:A = {2, 3, 5}, pois
conjunto.
todo conjunto é subconjunto dele mesmo.
Assim, o conjunto das partes do conjunto A pode ser
d) Inclusão: indica quando um conjunto está
(contido) ou (não contido) em outro conjunto. Um
apresentado da seguinte forma: P(A) = { , {2}, {3}, conjunto estará contido em outro se todos os
{5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}} elementos do 1o conjunto pertencerem também ao 2o
conjunto. O primero será chamado de subconjunto do
B. Número de Elementos do Conjunto de Partes segundo.
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b) A = {0, 3, 6, 9 ...60}
g) Igualdade de conjuntos:
Resolução
a) é número ímpar}
Exercícios Resolvidos
b) é múltiplo de 3, maior ou igual a
01. Dado o conjunto M = {1, 3, 5, 7}, pede-se: zero e menor ou igual a 60}
7} , } Graficamente, temos:
02. Se o conjunto P(R) tem 1 024 elementos, quantos
são os elementos de R?
Resolução
Exemplo
= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10}
Graficamente, teremos
a) D = {1, 3, 5, 7, 9, 11, ...} Observe que os elementos comuns não são repetidos.
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Não há elementos comuns, nesse caso dizemos que
os conjuntos são disjuntos.
2. Intersecção de Conjuntos 3. Diferença de Conjuntos
Graficamente, temos:
Graficamente, temos:
Exemplos
=A–B
Graficamente, temos:
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Exemplos
Resolução
A – B = {3, 8, 9}
a) (A C) B
b) (B C) D
c) (B – A) C
02. Sendo A = {1, 3, 5} e B = {0, 1, 3, 5, 6}, calcule:
a) A – B d)
b) B – A Resolução
Resolução
b)
b)
Graficamente
c)
d)
Resumo
União
Observação
A B = { x / x A ou x B }
Se A é um subconjunto do conjunto universo U, o
complementar de A em relação a U pode ser O elemento está em A ou B.
representado por A’ ou , dessa forma, teremos
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A = { x N / x é primo } e
Intersecção
B={x N/x<5}
A B={x/x Aex B}
É correto afirmar que:
O elemento pertence aos dois conjuntos
simultaneamente.
a) A B tem dois elementos
A–B={x/x Aex B} c) B A B
d) B A
Conjunto Complementar
e) A B
Se B A , teremos
Resolução
01. Classificar em falsa (F) ou verdadeira (V) cada A = {a, b, c} B = {b, c, d} e C = {a, c, d, e}
uma das seguintes afirmações: Calcule ( A – C ) ( C – B ) ( A B C )
a) 0 { 0 } Resolução
b) { 5 } { , { 1 }, { 5 }, { 1,5 } } A–C={b}
C – B = { a, e }
c) { x } { x, { x, y } } A B C={c}
{ b } { a, e } { c } = { a, b, c, e }
d) ={ }
Resposta: {a, b, c, e}
Operações com Conjuntos
Resolução
1.1 CONJUNTOS NUMÉRICOS
a) V – 0 é o elemento do conjunto.
Evidentemente, para a Matemática, os conjuntos de
b) F – pois {5} é um elemento do conjunto. maior importância são os conjuntos numéricos,
aqueles formados por números. Destes, alguns são
c) F – pois {x} não está no conjunto. especiais pela sua grande utilização e, por isso,
recebem nomes convencionais, como veremos a
d) F – O 1o é conjunto vazio, e o 2o um conjunto que seguir:
tem o elemento .
1.1.1 NUMEROS NATURAIS
Os números naturais: o conjunto N
02. São dados os conjuntos
N = {1,2,3,4,5,6, ... , 19,20, ... , 1001, 1002, ... ,
10000001, ... }
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3.3 – Comutativa: a x b = b x a
Podemos desmembrar a dupla desigualdade acima em
3.4 – Elemento neutro: a x 1 = 1 x a = a. O número 1 é duas, a saber:
o elemento neutro da multiplicação.
0 £ 245 – 5b e 245 – 5b < b
3.5 – Unívoca: o resultado da multiplicação de dois
números naturais é único. Resolvendo a primeira: 0 £ 245 – 5b \ 5b £ 245 \ b
£ 49.
3.6 – Monotônica: : Uma desigualdade não se altera,
se multiplicarmos ambos os membros, por um mesmo Resolvendo a segunda: 245 – 5b < b \ 245 < 6b \
número natural, ou seja, se a > b então a x c > b x c. 6b > 245 \b > 40, 83...
3.7 – Distributiva: a x (b + c) = (a x b) + (a x c). Ora, sendo b um número natural maior do que 40,83 e
menor ou igual a 49, vem que os valores possíveis
4 – Potenciação: é um caso particular da multiplicação, para b serão: 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 49.
onde os fatores são iguais. Assim é que multiplicando- A soma dos valores possíveis para b será então,
se um número natural a por ele mesmo n vezes, S = 41 + 42 + 43 + 44 + 45 + 46 + 47 + 48 + 49 = 405.
obteremos a x a x a x a x ... x a que será indicado pelo
símbolo Resposta: 405
a n , onde a será denominado base e n expoente.
Assim é que, por exemplo, 53 = 5.5.5 = 125, 71 = 7, 43 = UNICAMP 1994 – 2ª fase – A divisão de um certo
4.4.4 = 64, etc. número inteiro N por 1994 deixa resto 148. Calcule o
resto da divisão de N + 2000 pelo mesmo número
5 – Divisão: é um caso particular da subtração, senão 1994.
vejamos: o que significa dividir 17 por 3? Significa
descobrir, quantas vezes o número 3 cabe em 17, ou Solução:
seja: 17 – 3 – 3 – 3 – 3 - 3 e restam 2. Podemos
escrever a expressão anterior como: Pelo Teorema de Euclides visto acima, poderemos
17 = 5 . 3 + 2 . O número 17 é denominado dividendo, escrever:
o número 3 é denominado divisor, o número 5 é
denominado quociente e o número 2 é denominado N = 1994.q + 148, onde q é o quociente.
resto.
De uma maneira geral, dados os números naturais D, Analogamente, para N + 2000, teremos:
d, q e r, poderemos escrever a relação
D = d.q + r com 0 £ r < d. N + 2000 = 1994.Q + r, onde Q é o novo quociente e r
Se r = 0, dizemos que a divisão é exata, ou seja, não é o novo resto.
deixa resto. A demonstração da existência e da
unicidade dos números D, d, q e r, pode ser vista nos Podemos escrever: N = 1994.Q – 2000 + r
compêndios de Teoria dos Números e não cabe aqui
nestas notas introdutórias. A relação vista acima é N = 1994.Q – (1994 + 6) + r
conhecida como Teorema de Euclides. N = 1994.Q – 1994 – 6 + r
N = 1994(Q - 1) + r - 6
5.1 – Exercícios resolvidos N – 1994(Q – 1) - r + 6 = 0
Pela exposição anterior, poderemos escrever: Ora, sendo Q, q e r naturais, a soma acima será nula,
245 = 5.b + r com 0 £ r < b . se e somente se ocorrer
q – Q + 1 = 0, ou seja, Q = q + 1 e 154 - r = 0.
Da primeira expressão, tiramos: r = 245 – 5b Como estamos interessados no novo resto r, vem
Substituindo na segunda, vem: imediatamente que: r = 154.
0 £ 245 – 5b < b
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Resposta: 154 número 8 com um traço (semelhante ao atual sinal de
menos) na frente para não se esquecer de que no saco
Outra maneira de resolver o problema, talvez mais faltava 8 Kg de feijão.
simples, seria: Mas se ele resolvesse despejar no outro saco os 2 Kg
que restaram, escrevia o número 2 com dois traços
Temos pelo enunciado: cruzados (semelhante ao atual sinal de mais) na frente,
para se lembrar de que no saco havia 2 Kg de feijão a
N = 1994.q + 148 mais que a quantidade inicial.
Com essa nova notação,os matemáticos poderiam,
Adicionando 2000 a ambos os membros, vem:
não somente indicar as quantidades, mas também
representar o ganho ou a perda dessas quantidades,
N + 2000 = 1994.q + 2000 + 148
através de números, com sinal positivo ou negativo.
N + 2000 = 1994.q + 2000 + 148
O conjunto Z dos Números Inteiros
Decompondo 2000 na soma equivalente 1994 + 6, fica: Definimos o conjunto dos números inteiros como a
reunião do conjunto dos números naturais, o conjunto
N + 2000 = 1994.q + 1994 + 6 + 148 dos opostos dos números naturais e o zero. Este
conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen=número em
N + 2000 = 1994.(q + 1) + 154 alemão). Este conjunto pode ser escrito por:
Logo, o novo quociente é q + 1 e o novo resto é igual a Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,...}
154.
Exemplos de subconjuntos do conjunto Z
Conjunto dos números inteiros exceto o número zero:
1.1.2 NUMEROS INTEIROS E
FRACIONÁRIOS Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...}
Conjunto dos números inteiros não negativos:
Introdução aos números inteiros
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
Na época do Renascimento, os matemáticos sentiram
cada vez mais a necessidade de um novo tipo de Conjunto dos números inteiros não positivos:
número, que pudesse ser a solução de equações tão Z- = {..., -4, -3, -2, -1, 0}
simples como:
Observação: Não existe padronização para estas
x + 2 = 0, 2x + 10 = 0, 4y + 4 = 0 notações.
As Ciências precisavam de símbolos para representar
temperaturas acima e abaixo de 0º C, por exemplo.
Astrônomos e físicos procuravam uma linguagem
Reta Numerada
matemática para expressar a atração entre dois
corpos. Uma forma de representar geometricamente o conjunto
Z é construir uma reta numerada, considerar o número
Quando um corpo age com uma força sobre outro
0 como a origem e o número 1 em algum lugar, tomar a
corpo, este reage com uma força de mesma
unidade de medida como a distância entre 0 e 1 e por
intensidade e sentido contrário. Mas a tarefa não ficava
os números inteiros da seguinte maneira:
somente em criar um novo número, era preciso
encontrar um símbolo que permitisse operar com esse
número criado, de modo prático e eficiente.
Sobre a origem dos sinais
A idéia sobre os sinais vem dos comerciantes da Ao observar a reta numerada notamos que a ordem
época. Os matemáticos encontraram a melhor notação que os números inteiros obedecem é crescente da
para expressar esse novo tipo de número. Veja como esquerda para a direita, razão pela qual indicamos com
faziam tais comerciantes: uma seta para a direita. Esta consideração é adotada
Suponha que um deles tivesse em seu armazém duas por convenção, o que nos permite pensar que se fosse
sacas de feijão com 10 kg cada. Se esse comerciante adotada outra forma, não haveria qualquer problema.
vendesse num dia 8 Kg de feijão, ele escrevia o
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Baseando-se ainda na reta numerada podemos afirmar Atenção: O sinal (+) antes do número positivo pode
que todos os números inteiros possuem um e somente ser dispensado, mas o sinal (-) antes do número
um antecessor e também um e somente um sucessor. negativo nunca pode ser dispensado.
Ordem e simetria no conjunto Z Exemplos:
-3 + 3 = 0, 6 + 3 = 9, 5 - 1 = 4
O sucessor de um número inteiro é o número que está
Propriedades da adição de números inteiros
imediatamente à sua direita na reta (em Z) e o
antecessor de um número inteiro é o número que está Fecho: O conjunto Z é fechado para a adição, isto é, a
imediatamente à sua esquerda na reta (em Z). soma de dois números inteiros ainda é um número
inteiro.
Exemplos:
Associativa: Para todos a,b,c em Z:
3 é sucessor de 2 e 2 é antecessor de 3
-5 é antecessor de -4 e -4 é sucessor de -5 a+(b+c)=(a+b)+c
0 é antecessor de 1 e 1 é sucessor de 0 2+(3+7)=(2+3)+7
-1 é sucessor de -2 e -2 é antecessor de -1 Comutativa: Para todos a,b em Z:
Todo número inteiro exceto o zero, possui um elemento a+b=b+a
denominado simétrico ou oposto -z e ele é 3+7=7+3
caracterizado pelo fato geométrico que tanto z como -z
estão à mesma distância da origem do conjunto Z que Elemento neutro: Existe 0 em Z, que adicionado a
é 0. cada z em Z, proporciona o próprio z, isto é:
Exemplos: z+0=z
7+0=7
O oposto de ganhar é perder, logo o oposto de +3 é -3
O oposto de perder é ganhar, logo o oposto de -5 é +5 Elemento oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z,
tal que
Módulo de um número Inteiro
O módulo ou valor absoluto de um número Inteiro é z + (-z) = 0
definido como sendo o maior valor (máximo) entre um 9 + (-9) = 0
número e seu elemento oposto e pode ser denotado Multiplicação (produto) de números inteiros
pelo uso de duas barras verticais | |. Assim:
A multiplicação funciona como uma forma simplificada
|x| = max{-x,x} de uma adição quando os números são repetidos.
Poderiamos analisar tal situação como o fato de
Exemplos:
estarmos ganhando repetidamente alguma quantidade,
|0| = 0, |8| = 8, |-6| = 6 como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes
consectivas, significa ganhar 30 objetos e esta
Observação: Do ponto de vista geométrico, o módulo
repetição pode ser indicada por um x, isto é:
de um número inteiro corresponde à distância deste
número até a origem (zero) na reta numérica inteira. 1 + 1 + 1 + ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, teremos:
Soma (adição) de números inteiros
2 + 2 + 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
Para melhor entendimento desta operação,
associaremos aos números inteiros positivos a idéia de Se trocarmos o número 2 pelo número -2, teremos:
ganhar e aos números inteiros negativos a idéia de (-2) + (-2) + ... + (-2) = 30 x (-2) = -60
perder.
Observamos então que a multiplicação é um caso
ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7 particular da adição onde os valores são repetidos.
(+3) + (+4) = (+7)
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode
perder 3 + perder 4 = perder 7 ser indicado por axb, a.b ou ainda ab sem nenhum
(-3) + (-4) = (-7) sinal entre as letras.
ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 Para realizar a multiplicação de números inteiros,
(+8) + (-5) = (+3) devemos obedecer à seguinte regra de sinais:
perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (+1)×(+1)=(+1)
(-8) + (+5) = (-3) (+1)×(-1)=(-1)
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(-1)×(+1)=(-1) todo número inteiro elevado a um expoente ímpar é um
(-1)×(-1)=(+1) número que conserva o seu sinal.
Observação: Quando o expoente é n=2, a potência
Com o uso das regras acima, podemos concluir a^2 pode ser lida como: "a elevado ao quadrado" e
que: quando o expoente é n=3, a potência a3 pode ser lida
como: "a elevado ao cubo". Tais leituras são
Sinais dos números Resultado do produto provenientes do fato que área do quadrado pode ser
obtida por A=a^2 onde a é o lado e o volume do cubo
iguais positivo pode ser obtido por V=a3 onde a é o lado do cubo.
diferentes negativo Radiciação de números inteiros
A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a
Propriedades da multiplicação de números inteiros operação que resulta em um outro número inteiro não
Fecho: O conjunto Z é fechado para a multiplicação, negativo b que elevado à potência n fornece o número
isto é, a multiplicação de dois números inteiros ainda é a. O número n é o índice da raiz enquanto que o
um número inteiro. número a é o radicando (que fica sob o sinal do
Associativa: Para todos a,b,c em Z: radical). Leia a observação seguinte para entender as
razões pelas quais não uso o símbolo de radical neste
ax(bxc)=(axb)xc trabalho.
2x(3x7)=(2x3)x7 Observação: Por deficiência da linguagem HTML, que
Comutativa: Para todos a,b em Z: até hoje não implementou o sinal de raiz n-ésima,
usarei Rn[a] para indicar a raiz n-ésima de a. Quando
axb=bxa n=2, simplesmente indicarei a raiz de ordem 2 de um
3x7=7x3 número inteiro a como R[a].
Elemento neutro: Existe 1 em Z, que multiplicado por Dessa forma, b é a raiz n-ésima de a se, e somente se,
todo z em Z, proporciona o próprio z, isto é: a=bn, isto é:
zx1=z b=Rn[a] se, e somente se, a=bn
7x1=7
A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de a operação que resulta em um outro número inteiro
zero, existe um inverso z-1=1/z em Z, tal que não negativo que elevado ao quadrado é igual ao
z x z-1 = z x (1/z) = 1 número a.
9 x 9-1 = 9 x (1/9) = 1
Propriedade mista (distributiva) Observação importante: Não existe a raiz quadrada
de um número inteiro negativo no conjunto dos
Distributiva: Para todos a,b,c em Z: números inteiros.
ax(b+c)=(axb)+(axc)
3x(4+5)=(3x4)+(3x5) Erro muito comum: Frequentemente lemos em alguns
Potenciação de números inteiros materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas
A potência an do número inteiro a, é definida como um aulas aparecimento de:
produto de n fatores iguais. O número a é denominado R[9] = ±3
a base e o número n é o expoente.
mas isto está errado. O certo é:
an = a × a × a × a × ... × a
a é multiplicado por a n vezes R[9] = +3
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R3[8] = 2, pois 23 = 8.
R3[-8] = -2, pois (-2)3 = -8.
R3[27] = 3, pois 33 = 27.
R3[-27] = -3, pois (-3)3 = -27.
Observação: Obedecendo à regra dos sinais para a
multiplicação de números inteiros, concluímos que:
2º) denominadores diferentes
Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número
inteiro negativo, mas se o índice da raiz for ímpar, é Para somar frações com denominadores
possível extrair a raiz de qualquer número inteiro. diferentes, uma solução é obter frações equivalentes,
de denominadores iguais ao mmc dos denominadores
Números fracionários
Seria possível substituir a letra X por um número das frações. Exemplo: somar as frações .
natural que torne a sentença abaixo verdadeira? Obtendo o mmc dos denominadores temos
5.X=1 mmc(5,2) = 10.
Substituindo X, temos:
X por 0 temos: 5.0 = 0
X por 1 temos: 5.1 = 5. (10:5).4 = (10:2).5 =
8 25
Portanto, substituindo X por qualquer número natural
jamais encontraremos o produto 1. Para resolver esse
problema temos que criar novos números. Assim,
surgem os números Fracionários.
Resumindo: utilizamos o mmc para obter as
Toda fração equivalente representa o mesmo frações equivalentes e depois somamos normalmente
número fracionário. as frações, que já terão o mesmo denominador, ou
seja, utilizamos o caso 1.
Portanto, uma fração (n diferente de zero) e Multiplicação e divisão de números fracionários
todas frações equivalentes a ela representam o mesmo Na multiplicação de números fracionários, devemos
multiplicar numerador por numerador, e denominador
número fracionário . por denominador, assim como é mostrado nos
exemplos abaixo:
Resolvendo agora o problema inicial, concluímos
que X = , pois .
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números racionais, uma vez que elas podem ser
escritas
na forma a / b com b ¹ 0.
Exemplos:
1 – Escreva na forma a / b o número racional r =
1,25252525...
Sendo r = 1,252525... , multiplicando ambos os
membros por 100, teremos:
Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a 100.r = 125,252525...
um número fracionário, estamos aplicando essa raiz ao
numerador e ao denominador, conforme o exemplo Subtraindo estas igualdades membro a membro, fica:
abaixo: 100r – r = 125,252525... – 1,252525... , de onde
tiramos:
99.r = 124 , e, portanto, r = 124 / 99.
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%. c) (2 / 5) + (3 / 4) = (2 . 4 + 5 . 3) / (5 . 4) = 23 / 20
Exemplos: d) (5 / 3) – (3 / 4) = (5 . 4 – 3 . 3) / (3 . 4) = 11 / 12
b) Multiplicação
a) 25 / 100 = 25 %
b) 75 / 100 = 75 % Sejam os números racionais a / b e c / d onde a, b,
c) 1 / 100 = 1 % c e d são números inteiros com b e d diferentes de
zero.
Usando uma terminologia comumente aceita, se a < b,
A multiplicação obedece à seguinte regra geral:
dizemos que a fração é própria e se a > b , dizemos
que a fração é imprópria. Se a for um múltiplo de b, a
(a / b) . (c / d) = (a . c) / (b . d)
fração a / b será um número inteiro e a fração é dita
aparente.
Ou seja, para multiplicar duas frações, multiplicamos
entre si, os numeradores e os denominadores.
Assim, por exemplo, 5 / 7 é uma fração própria, 9 / 5 é
uma fração imprópria e
Exemplos:
10 / 5 = 2 é uma fração aparente. Saliente-se que trata-
se apenas de uma terminologia consagrada pelo uso,
a) (2 / 3) . (5 / 7) = (2 . 5) / (3 . 7) = 10 / 21
sem nenhum sentido prático e, eu diria, talvez até inútil.
b) (3 / 4) . (7 / 6) = (3 . 7) / (4 . 6) = 21 / 24
É importante acrescentar que o conjuntos dos números
racionais é denso e infinito, ou seja, dados dois
Observe que a fração 21 / 24, pode ser simplificada,
números racionais r1 e r2, sempre existirá um número
dividindo-se numerador e denominador por 3,
racional r
resultando 7 / 8.
tal que r1 < r < r2 .
Por exemplo, entre os números inteiros 7 e 8 não c) Divisão
existe nenhum outro número inteiro, porém existe um
número infinito de números racionais entre eles. 7,1; Sejam os números racionais a / b e c / d onde a, b,
7,9; 7,0045; 7,999; .. etc são apenas alguns dos c e d são números inteiros com b e d diferentes de
infinitos exemplos possíveis. zero.
II – Operações com números racionais
A divisão obedece à seguinte regra geral:
a) Adição e subtração
(a / b) : (c / d) = (a / b) . (d / c) = (a . d) / (b . c)
Sejam os números racionais a / b e c / d onde a, b,
c e d são números inteiros com b e d diferentes de A regra é então comumente enunciada como: para
zero. dividir uma fração por outra, basta multiplicar a primeira
A soma e a subtração destes números racionais, pelo inverso da segunda.
obedecem à seguinte regra: Justificativa:
(a / b) ± (c / d) = (ad ± bc) / (bd)
Seja a fração F = (a / b) : (c / d)
Observe que se os denominadores b e d forem
iguais, a igualdade acima Pela propriedade fundamental das frações, vista no
se reduz a: início do texto, poderemos multiplicar o numerador e
(a / b) ± (c / b) = (a ± c) / b denominador por (d / c), resultando:
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a) (2 / 3) : (4 / 5) = (2 /3) . (5 / 4) = (2 . 5) / (3 . 4) = 10 /
12 = 5 / 6. 3 / 4 = 0,75 = 0,750000...
b) (3 / 7) : (2 / 9) = (3 / 7) . (9 / 2) = (3 . 9) / (7 . 2) =
27 / 14 - 2 / 3 = - 0,666666...
d) Potenciação
1 / 3 = 0,333333...
n n n
(a / b) = a / b para b diferente de zero.
2 / 1 = 2 = 2,0000...
3 3 3
Exemplo: (2 / 5) = 2 / 5 = 8 / 125
4 / 3 = 1,333333...
III - Exercícios
- 3 / 2 = - 1,5 = - 1,50000...
1 – Calcule 3/5 de 60.
0 = 0,000... etc
Solução: 3/5 de 60 = (3/5) . 60 = (3 . 60) / 5 = 180 / 5 =
36. Existe entretanto, uma outra classe de números que
não podem ser escritos na forma de fração
2 – Calcule 3/5 de 2/3. a / b , conhecidos como números irracionais , os quais
serão abordados de uma forma elementar neste
Solução: 3/5 de 2/3 = (3/5) . (2/3) = (3.2) / (3.5) = 6 / 15 capítulo.
= 2 / 5.
2 – Os números irracionais
3 – Calcule 2/5 dos 3/4 de 40.
Assim como existem as dízimas periódicas, também
Solução: 2/5 dos 3/4 de 40 = (2/5).(3/4) . 40 = existem as dízimas não periódicas que são justamente
(2.3.40) / (5.4) = 240 / 20 = 12. os números irracionais, uma vez que elas nunca
poderão ser expressas como uma fração do tipo a / b .
4 – Calcule 30 % de 70.
Exemplos de dízimas não periódicas ou números
Solução: 30 % de 70 = (30 / 100) . 70 = (30.70) / 100 = irracionais:
2100 / 100 = 21.
a) 1,01001000100001000001...
5 – Calcule 15 % de 60 %.
b) 3,141592654...
Solução: 15 % de 60 % = (15/100) . (60 / 100) = (15.60)
/ (100.100) = 900 / 10000. Mas, 900 / 10000 = 9 / 100 = c) 2,7182818272...
9%.
d) 6,54504500450004... etc
6 – Calcule 3/2 dos 0,121212 ... de 33 % de 2400.
Resposta: 144 Existem dois tipos de números irracionais: os
algébricos e os transcendentes.
1.1.4 NUMEROS IRRACIONAIS Os números irracionais algébricos, são as raízes
inexatas dos números racionais, a exemplo de Ö2 ,
1 – Introdução Ö5 , Ö17 , Ö103 , ... etc, ou qualquer outra raiz
inexata.
Vimos na aula anterior , os números racionais, aqueles
que podem ser escritos na forma de uma fração a / b Já os números irracionais transcendentes
onde a e b são dois números inteiros, com a condição complementam aqueles irracionais algébricos, sendo
de que b seja diferente de zero, uma vez que sabemos os exemplos mais famosos de números irracionais
da impossibilidade matemática da divisão por zero. transcendentes, o número p (pi), o número de Euler e ,
cujos valores aproximados com duas decimais são
Vimos também, que todo número racional pode ser respectivamente 3,14 e 2,72 .
escrito na forma de um número decimal periódico,
também conhecido como dízima periódica. O número p representa a razão do comprimento de
qualquer circunferência dividido pelo diâmetro da
Vejam os exemplos de números racionais a seguir: mesma circunferência e o número e é a base do
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sistema de logaritmos neperianos.
Fundamentado nas explanações anteriores, podemos
É interessante comentar, que ao tratarmos na prática, afirmar que:
dos números irracionais, deveremos sempre adotar os
seus valores aproximados, uma vez que , por serem 3.1 – todas as dízimas periódicas são números
dízimas não periódicas, os valores adotados serão racionais.
sempre aproximações.
3.2 – todos os números inteiros são racionais.
Um exemplo clássico de não racionalidade de um
número, é o caso da 3.3 – todas as frações ordinárias são números
raiz quadrada de dois. racionais.
O valor aproximado da raiz quadrada de dois ( Ö2 ) 3.4 – todas a s dízimas não periódicas são números
é igual a 1,414. Vamos analisar o porquê do número Ö2 irracionais.
não ser racional:
3.5 – todas as raízes inexatas são números irracionais.
Para isto , vamos utilizar o método da redução ao
absurdo, que consiste em negar a tese, e concluir pela 3.6 – a soma de um número racional com um número
negação da hipótese. irracional é sempre um número irracional.
Vamos supor inicialmente, por absurdo, que Ö2 seja 3.7 – a diferença de dois números irracionais, pode ser
um número racional. um número racional.
Ora, neste caso, e se isto fosse verdadeiro, o número Exemplo: Ö5 - Ö5 = 0 e 0 é um número racional.
Ö2 poderia ser escrito na forma de uma fração
irredutível a / b , ou seja, com a e b primos entre si , 3.8 – o quociente de dois números irracionais, pode ser
e, portanto, teríamos: um número racional.
Exemplo: Ö8 : Ö2 = Ö4 = 2 e 2 é um número racional.
Ö2 = a / b , onde a e b são inteiros, com b diferente de
zero. 3.9 – o produto de dois números irracionais, pode ser
um número racional.
Quadrando ambos os membros da igualdade anterior, Exemplo: Ö5 . Ö5 = Ö25 = 5 e 5 é um número racional.
teremos:
1.5 – NÚMEROS REAIS
2 = a2 / b2 , de onde tiramos a2 = 2.b2 . 3.10 – a união do conjunto dos números irracionais
com o conjunto dos números racionais, resulta num
Ora, como a2 é o dobro de b2, é correto afirmar que a é conjunto denominado conjunto R dos números reais.
um número par.
Sendo a um número par, podemos escreve-lo na 3.11 – a interseção do conjunto dos números racionais
forma a = 2k, onde k é um número inteiro. Daí, vem com o conjunto dos números irracionais, não possui
que: (2k)2 = 2b2 ou 4k2 = 2b2 , de onde tiramos que elementos comuns e, portanto, é igual ao conjunto
b2 = 2k2 , ou seja, b também é par. Ora, sendo a e b vazio ( Æ ).
pares, o quociente a / b não seria uma fração
irredutível, já que o quociente de dois números pares é Simbolicamente, teremos:
outro número par. Vemos portanto que isto nega a
hipótese inicial de que a fração a / b seja irredutível, ou QUI=R
seja, de que a e b sejam primos entre si. Logo,
QÇI=Æ
concluímos que afirmar que Ö2 é racional , é falso , ou
seja, Ö2 não é um número racional, e, portanto, Ö2 é
REVISÃO
um número irracional.
Nota: dois números inteiros são ditos primos entre si, CONJUNTOS NUMÉRICOS
se o máximo divisor comum
(MDC) destes números for igual à unidade, ou seja:
MDC (a,b) = 1. • Conjunto dos números naturais: N
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biunivocamente com cada ponto de uma reta,
estabelecendo o que nós chamaremos de reta real ou
eixo real.
• Conjunto dos números inteiros: Z
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= ]–1, 6] = {x R | –1 < x 6}
Números racionais:
Q = {x / x = com p Z, q Z*}
= [0, 1[ = {x R | 0 x < 1 }
a)
b)
c)
Resolução
Exercícios Resolvidos
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01. (Fuvest - SP) Dividir um número por 0,0125 Quando queremos indicar que um determinado
equivale a multiplicá-lo por: elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos que o
elemento x pertence ao conjunto A e indicamos:
Resposta: E
a) 207,2.
b) 36,9. 1.2.2 Relação de Inclusão
c) 194,9.
d) 182,6. Subconjuntos
e) impossível determinar.
Dizemos que o conjunto A está contido no conjunto B
se todo elemento que pertencer a A, pertencer
também a B. Indicamos que o conjunto A está contido
em B por meio da seguinte símbologia:
Resolução
1.2 - RELAÇÕES
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formam um Estado.
2. EQUAÇÕES E FUNÇÕES
POLINOMIAIS
Antes de Iniciarmos os estudos sobre equações e
funções polinomiais vamos relembrar conceitos
básicos de equações e funções.
Equações de primeiro grau Ou Lineares
(com uma variável)
Introdução
Equação é toda sentença matemática aberta que
exprime uma relação de igualdade. A palavra equação
tem o prefixo equa, que em latim quer dizer "igual".
Exemplos:
Se o conjunto A está contido no conjunto B, dizemos 2x + 8 = 0
que A é um subconjunto de B. Como todo elemento 5x - 4 = 6x + 8
do conjunto A pertence ao conjunto A, dizemos que A 3a - b - c = 0
é subconjunto de A e, por extensão, todo conjunto é
subconjunto dele mesmo. Não são equações:
4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta)
Importante – A relação de pertinência relaciona um x - 5 < 3 (Não é igualdade)
elemento a um conjunto e a relação de inclusão refere-
se, sempre, a dois conjuntos. (não é sentença aberta, nem igualdade)
A equação geral do primeiro grau:
ax+b = 0
onde a e b são números conhecidos e a > 0, se
resolve de maneira simples: subtraindo b dos dois
lados, obtemos:
ax = -b
dividindo agora por a (dos dois lados), temos:
21
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Não sendo citado o conjunto universo,
devemos considerar como conjunto universo
o conjunto dos números racionais.
22
23
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Resolver uma equação consiste em realizar uma 2.1 EQUAÇÕES POLINOMIAIS
espécie de operações de operações que nos
conduzem a equações equivalentes cada vez mais Apresentação
simples e que nos permitem, finalmente, determinar os
elementos do conjunto verdade ou as raízes da
Introdução
equação. Resumindo:
Resolver uma equação significa Achar as soluções de equações polinomiais foi um dos
determinar o seu conjunto verdade, grandes desafios da Álgebra Clássica.
dentro do conjunto universo
considerado. As primeiras contribuições vieram com o matemático
árabe AL-Khowarizmi no século IX, com importantes
conclusões sobre a resolução de equações de 1 o e 2o
graus.
Na resolução de uma equação do 1º grau com
uma incógnita, devemos aplicar os princípios de
Em seus trabalhos, Al-Khowarizmi usou pela primeira
equivalência das igualdades (aditivo e multiplicativo).
vez o termo “álgebra”, que significa “trocar de
Exemplos:
membro” um termo de uma equação.
23
24
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x2(x + 1) – 3(x + 1) = 0
Exemplos
(x + 1)(x2 – 3) = 0
o o
1 ) 3x – 2 = 0 é uma equação algébrica de 1 grau.
x+1=0 x = –1
2o) 5x3 – 3x +1 = 0 é uma equação algébrica de 3o
grau. ou
x3 + 2x2 + 2x = 0 x(x2 + 2x + 2) = 0
Exemplo
x(x2 + 2x + 2) = 0
3 2
1 é raiz da equação x – 3x + 3x – 1 = 0,
pois 13 – 3 · 12 + 3 · 1 + 1 = 0 x = 0 ou x2 + 2x + 2 = 0
Exemplos x = –1 + i ou x = –1 – i
Resolução x3 + 2x2 + 2x = 0 x = 0 ou x = –1 + i ou x = –1 – i
24
25
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dizemos que a é raiz de multiplicidade m da
equação.
Observações
Exemplo
1a) Quando é uma raiz de multiplicidade m de uma
equação P(x) = 0, P(x) é divisível por (x – )m e não é Resolver a equação:
divisível por (x – )m + 1
2x3 – 3x2 + 2x – 1 = 0
a
2 ) Quando é raiz de multiplicidade 1 de uma
equação P(x) = 0, dizemos que é uma raiz simples de Resolução
P(x) = 0
2–3+2–1=0 1 é raiz da equação.
Exemplo
Dividindo P(x) = 2x3 – 3x2 + 2x – 1 por (x – 1), temos:
Verificar qual a multiplicidade da raiz 2 na equação
x4 – 4x3 + 16x – 16 = 0. Resolver a equação.
Resolução
= 1 – 8 = – 7 = 7i2
Assim:
x=
P(x) = (x – 2) (x3 – 2x2 – 4x + 8)
Resumo
A. Definição
Assim: P(x) = (x – 2) (x – 2) · (x2 – 4)
S = {2, – 2}
B. Raiz, zero ou solução
25
26
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Sucesso
x4 + px3 + px2 + px + p = 0, sabendo-se que 1 é raiz,
C. Conjunto verdade ou conjunto solução então:
x4 – x3 – 3x2 + 5x – 2 = 0
1 – 8 + 4m + 16 = 0
4m = –9
Resposta: C
Reposta: m =
04. (PUC-SP) No universo C, a equação
02. (FGV-SP) Na equação:
26
27
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Resolução
e) uma única raiz positiva. Toda equação polinomial de grau n, n 1, admite pelo
menos uma raiz complexa.
Resolução
B. Teorema da Decomposição
(x – 1) (x2 – 2) = 0
x – 1 = 0 ou x2 – 2 = 0
Q1(x) tem grau n – 1 e, se n – 1 1, a equação Q1(x) =
x = 1 ou x = ou x = 0 possui pelo menos uma raiz 2. Dividindo Q1(x) por
(x – 2), encontramos um quociente Q2(x) e resto
R2 = Q1( 2) = 0.
Então:
Resposta: C
b) f é divisível por x – 1
c) f é divisível por x – 2
Prosseguindo nesse raciocínio, chegaremos, após um
d) f é identicamente nulo número finito de divisões, a um polinômio constante
Qn(x) = R, tal que:
e) f não possui raízes reais
27
28
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P(3) = 54 – 27 – 33 + 6 = 0
Através da identidade:
Logo, 3 é raiz de P(x) = 0
Assim:
P(x) = (x – 3) (2x2 + 3x – 2)
Então
c) A forma fatorada de P(x) é:
Como o grau de Q(x) é uma unidade menor que o grau 2o) Resolver a equação x3 – 3x2 + 4x – 2 = 0, em C,
de P(x) = 0, dizemos que abaixamos o grau da sabendo que 1 é raiz.
equação.
Resolução
Exemplos
Dividindo P(x) = x3 – 3x2 + 4x – 2 por (x – 1), temos:
o 3 2
1 ) Dada a equação 2x – 3x – 11x + 6 = 0:
28
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Sucesso
Equações Polinomiais – Teoremas Fundamentais
Vamos dividir:
P(x) = 2x4 – 7x3 – 17x2 + 7x + 15 por (x + 2), (x + 1),
(x), (x – 1) e (x – 2), até encontrarmos resto zero.
Vamos dividir:
Q(x) = 2x3 – 9x2 – 8x + 15 sucessivamente por
(x +1), x, (x – 1) e (x – 2), até encontrarmos resto zero.
Resumo
Teorema da decomposição
Dado o polinômio:
P(x) = a0xn + a1xn – 1 + a2xn – 2 + ... an – 1x + an,
pode-se fatorá-lo como P(x) = a0 (x – x1) (x – x2)
(x – x3) ... (x – xn), em que x1, x2, x3, ..., xn são as raízes
da equação P(x) = 0.
Como o resto é nulo, temos:
Q(x) = (x – 1) (2x2 – 7x – 15)
Multiplicidade de uma raiz
Assim:
P(x) = (x + 1) (x – 1) (2x2 – 7x – 15) Multiplicidade de uma raiz é a quantidade de vezes
que um mesmo número é raiz de uma mesma
29
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equação algébrica. Se é raiz de multiplicidade m de
um polinômio P(x) de grau n, com m n, podemos
escrever
P(x) = (x – )m · Q(x), em que Q(x) é um polinômio de
grau n – m .
Exercícios Resolvidos
Então
9x3 – 31x – 10 = (x – 2) · (9x2 + 18x + 5).
Assim:
30
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Sucesso
x1 · x 2 =
Consideremos a equação:
Resposta: D ax3 + bx2 + cx + d = 0 (a 0)
Equações Polinomiais – Relações de Girard Supondo que x1, x2 e x3 são raízes, temos:
Albert Girard – Matemático Francês (1595-1632) ax3 + bx2 + cx + d a (x – x1) (x – x2) ( x – x3)
As relações de Girard são relações entre os
coeficientes de uma equação algébrica e as raízes da
x3 + x3 – (x1 + x2 + x3)x2 +
mesma.
+ (x1 x2 +x1x3+ x2x3 )x – x1 · x2 ·x3
Analisemos inicialmente essas relações para
equações de 2o, 3o e 4o graus e, de modo análogo,
para equações de grau n.
Consideremos a equação:
ax2 + bx + c = 0 (a 0)
Exemplo
x2 + x2 – (x1 + x2) x + x1 · x2
Sendo x1, x2 e x3 raízes de
Assim: 3x3 – 7x2 + 8x + 2 = 0
x1 + x2 +x3 =
Exemplo
x1x2x3 =
Sendo x1 e x2 raízes de x2 – 7x + 8 = 0
31
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Sucesso
x3 = –3 e x4 =
4
x – ( x1 + x2 + x3 + x4) x3 +(x1x2 + x1x3+
+ x1x4 + x2x3 + x2x4 + x3x4)x2 – (x1x2x3+
+x1x2x4 + x1x3x4 + x2x3x4)x + x1x2x3x4 Então, as outras raízes são 2 – i, –3 e .
x1 + x2 + ... + xn =
x1 · x2 + x1 · x3 + ... + xn–1· xn =
Equações Polinomiais – Relações de Girard
(I)
(II)
(III)
– 2 · (– m) = –1
32
33
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Resolução
Dada a equação:
Resumo
Relações de Girard
a0x+a1 = 0 x1 =
Exercícios Resolvidos
Resolução
x3 – 7x2 + 14x – 8 = 0
Raízes: x1, x2 e x3
Informação: x1 + x2 = 5
4. Equação algébrica do 4o grau
33
34
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Sucesso
Informação: x1 · x2 = 1
Girard: x1 + x2 + x3 = 7 5 + x3 = 7
x3 = 2
Girard:
Como 2 é raiz, por Briot-Ruffini, temos
– 2 é raiz P(–2) = 0
2(–2)3 – (–2)2 – 2k + 4 = 0
– 16 – 4 – 2k + 4 = 0
– 2k – 16 = 0
k=–8
x2 – 5x + 4 = 0
x = 1 ou x = 4 Resposta: A
S = {1, 2, 4}
Equações Polinomiais – Teorema das Raízes
Resposta: C Complexas
a) d)
03. (Fuvest-SP) Sabe-se que o produto de duas raízes Utilizando as propriedades do conjugado, concluímos
da equação algébrica 2x3 – x2 + kx + 4 = 0 que:
é igual a 1. Então, o valor de k é:
a) – 8 d) 4
b) – 4 e) 8
Dessa forma, também é raiz da equação
c) 0 considerada.
2x3 – x2 + kx + 4 = 0
Raízes: x1, x2 e x3
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Sucesso
2a) Numa equação algébrica de coeficientes reais, a
quantidade de raízes imaginárias é sempre um número
par.
Resumo
Exemplo
Teorema das raízes complexas
Resolver a equação x4 – 4x3 + 5x2 – 2x – 2 = 0
sabendo, que uma raiz é (1 – i). Dada a equação
a0xn + a1xn–1 + a2xn–2 + ... + an–1x + an = 0
Resolução com coeficientes reais, se o número complexo não real
Exercícios Resolvidos
a) par.
P(x) = [x – (1 + i)] [x – (1 – i)] · [x2 – 2x – 1]
b) ímpar.
Fazendo x2 – 2x –1 = 0, temos ou
c) igual a três.
Logo:
d) menor ou igual a seis.
35
36
PORTAL DOS CONCURSOS Sua Passagem para o
Sucesso
P( ) = 0
a) 17
b) 23
c) 19
d) 25 Assim, também é inteiro e, portanto:
e) 21
Resolução
Exemplo
Resolver a equação:
As raízes reais são: ,– e 3.
Resolução
36
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PORTAL DOS CONCURSOS Sua Passagem para o
Sucesso
Exemplo
De (I) temos: Resolver a equação: 2x3 + x2 + x – 1 = 0
ap3 + (b · p2 + c · p · q + d · q2) · q = 0 Resolução
(a · p2 + b · p · q + c · q2) · p + d · q3 = 0
então, a · p2 + b · p · q + c · q2 = –
37
38
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Sucesso
16.
Assim, é raiz e a equação pode ser escrita:
Resposta: A
(x – ) (2x2 + 2x + 2) = 0
02. Obter todas as raízes, reais e não reais, da
2
Resolvendo a equação 2x + 2x + 2 = 0, temos: equação: x3 – 4x2 + x + 26 = 0.
Resolução
x=– + i ou x = – – i P { ± 1, ± 2, ± 13, ± 26} e q {± 1}
Assim:
Para x = – 2, temos:
Equações Polinomiais – Pesquisa de Raízes Racionais
Resumo
Raízes Racionais
Portanto, – 2 é uma raiz
Exercícios Resolvidos
V = {– 2, 3 + 2i, 3 – 2i}
01. Entre as frações
03. Resolver a equação: 2x3 – 7x2 + 6x + 5 = 0
Resolução
podem ser raízes da equação
16x6 + ax5 + bx4 + cx3 + dx2 + ex + 45 = 0, com a, b, c, f(x) = 2x3 – 7x2 + 6x + 5
d e e números inteiros, as frações:
Resolução
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2x2 – 8x + 10 = 0 f(5) = 4.5 + 3 = 23 , portanto 23 é imagem de 5 pela
x2 – 4x + 5 = 0 função f , f(0) = 4.0 + 3 = 3, etc.
Para definir uma função , necessitamos de dois
= 16 – 20 = – 4 = 4i2 conjuntos (Domínio e Contradomínio ) e de uma
fórmula ou uma lei que relacione cada elemento do
domínio a um e somente um elemento do
contradomínio .
Quando D(f) Ì R e CD(f) Ì R , sendo R o conjunto dos
números reais , dizemos que a função f é uma função
, assim real de variável real . Na prática , costumamos
considerar uma função real de variável real como
sendo apenas a lei y = f(x) que a define , sendo o
conjunto dos valores possíveis para x , chamado de
domínio e o conjunto dos valores possíveis para y ,
chamado de conjunto imagem da função . Assim , por
exemplo , para a função definida por y = 1/x , temos
que o seu domínio é D(f) = R* , ou seja o conjunto dos
2.2 FUNÇÕES POLINOMIAIS reais diferentes de zero (lembre-se que não existe
divisão por zero) , e o seu conjunto imagem é também
R* , já que se y = 1/x , então x = 1/y e portanto y
Agora vamos relembrar conceitos de funções para
também não pode ser zero .
depois entrarmos em Funções Polinomiais
Dada uma função f : A ® B definida por y = f(x) ,
podemos representar os pares ordenados (x , y) Î f
FUNÇÕES
onde x Î A e y Î B ,num sistema de coordenadas
cartesianas .
Definição O gráfico obtido será o gráfico da função f .
Dados dois conjuntos A e B não vazios , chama-se
função (ou aplicação) de A em B, representada por Assim , por exemplo , sendo dado o gráfico cartesiano
f : A ® B ; y = f(x) , a qualquer relação binária que de uma função f , podemos dizer que:
associa a cada elemento de A , um único elemento de a ) a projeção da curva sobre o eixo dos x , nos dá o
B. domínio da função .
.
Portanto , para que uma relação de A em B seja uma b ) a projeção da curva sobre o eixo dos y , nos dá o
função , exige-se que a cada x Î A esteja associado conjunto imagem da função .
um único y Î B , podendo entretanto existir y Î B que
não esteja associado a nenhum elemento pertencente c ) toda reta vertical que passa por um ponto do
ao conjunto A. domínio da função , intercepta o gráfico da função em
no máximo um ponto .
Veja a figura abaixo:
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2) na função f(x) = ax + b , se b = 0 , f é dita função
linear e se b ¹ 0 f é dita função afim .
3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação
f(x) = 0 e, portanto, no ponto de abcissa x = - b/a .
4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) ,
onde b é chamado coeficiente linear .
5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a
inclinação da reta .
6) se a > 0 , então f é crescente .
7) se a < 0 , então f é decrescente .
8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax , o
gráfico é uma reta que sempre passa na origem.
Exercício resolvido:
1 - Determine a função f(x) = ax + b, sabendo-se que
f(2) = 5 e f(3) = -10.
SOLUÇÃO:
Podemos escrever:
5 = 2.a + b
-10 = 3.a + b
Subtraindo membro a membro, vem:
5 - (- 10) = 2.a + b - (3.a + b)
15 = - a \ a = - 15
Substituindo o valor de a na primeira equação
1.12 FUNÇÃO DO 1º GRAU ou LINEAR
(poderia ser na segunda), fica:
Uma função é dita do 1º grau , quando é do tipo y = ax 5 = 2.(- 15) + b \ b = 35.
+ b , onde a é diferente de 0 . Logo, a função procurada é: y = - 15x + 35.
Exemplos :
Agora resolva esta:
f(x) = 3x + 12 ( a = 3 ; b = 12 )
A função f é definida por f(x) = ax + b. Sabe-se que f(-
f(x) = -3x + 1 (a = -3; b = 1).
1) = 3 e f(3) = 1, então podemos afirmar que f(1) é
Propriedades da função do 1º grau : igual a:
1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma *a) 2
reta b) -2
c) 0
d) 3
e) –3
Sejam a e b números reais não nulos. Uma função
afim é uma função f: R R que para cada x em R,
associa y = f(x)= ax+b.
Exemplos: As funções f: R R definidas por:
a. f(x) = -3 x + 1
b. f(x) = 2 x + 7
c. f(x) = x/2 + 4
– Função Quadrática
Sejam a, b ec
números reais, com
a não nulo. A função
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quadrática é uma função f:R R que para cada x em Grau de um polinômio
R, f(x)=ax2+bx+c.
Exemplos: Em um polinômio, o termo de mais alto grau que
1. f(x)=x2 possui um coeficiente não nulo é chamado termo
dominante e o coeficiente deste termo é o coeficiente
2. f(x)=-4 x2 do termo dominante. O grau de um polinômio p=p(x)
3. f(x)=x2-4x+3 não nulo, é o expoente de seu termo dominante, que
4. f(x)=-x2+2x+7 aqui será denotado por gr(p).
O gráfico de uma função quadrática é uma curva
denominada Acerca do grau de um polinômio, existem várias
observações importantes:
Feita esta revisão
vamos adentrar agora 1. Um polinômio nulo não tem grau uma vez que
no assunto do não possui termo dominante. Em estudos mais
programa de provas: avançados, define-se o grau de um polinômio
nulo mas não o faremos aqui.
FUNÇÕES 2. Se o coeficiente do termo dominante de um
POLINOMIAIS polinômio for igual a 1, o polinômio será
chamado mônico.
Um polinômio (função polinomial) com coeficientes
reais na variável x é uma função matemática f:R R 3. Um polinômio pode ser ordenado segundo as
definida por: suas potências em ordem crescente ou
decrescente.
p(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +...+ anxn
4. Quando existir um ou mais coeficientes nulos,
o polinômio será dito incompleto.
onde ao, a1, a2, ..., an são números reais, denominados
coeficientes do polinômio. O coeficiente ao é o termo
constante. 5. Se o grau de um polinômio incompleto for n, o
número de termos deste polinômio será menor
do que n+1.
Se os coeficientes são números inteiros, o polinômio é
denominado polinômio inteiro em x.
6. Um polinômio será completo quando possuir
todas as potências consecutivas desde o grau
Uma das funções polinomiais mais importantes é f:R mais alto até o termo constante.
R definida por:
7. Se o grau de um polinômio completo for n, o
f(x) = a x² + b x + c número de termos deste polinômio será
exatamente n+1.
O gráfico desta função é a curva plana denominada
parábola, que tem algumas características utilizadas É comum usar apenas uma letra p para representar a
em estudos de Cinemática, radares, antenas função polinomial p=p(x) e P[x] o conjunto de todos os
parabólicas e faróis de carros. Ver o link A função polinômios reais em x.
quadrática nesta mesma página para entender a
importância da função polinomial quadrática.
Igualdade de polinômios
O valor numérico de um polinômio p=p(x) em x=a é
obtido pela substituição de x pelo número a, para obter Os polinomios p e q em P[x], definidos por:
p(a).
p(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +...+ anxn
Exemplo: O valor numérico de p(x)=2x²+7x-12 para q(x) = bo + b1x + b2x² + b3x³ +...+ bnxn
x=3 é dado por:
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ak=bk Elemento neutro: Existe um polinômio po(x)=0 tal que
O polinômio unidade (identidade para o produto) p 1=1 Sejam p, q em P[x], dados por:
em P[x], é o polinômio:
tal que ao=1 e ak=0, para todo k=1,2,3,...,n. Definimos o produto de p e q, como um outro
polinômio r em P[x]:
Soma de polinômios
r(x) = p(x)·q(x) = co + c1x + c2x² + c3x³ +...+ cnxn
Consideremos p e q polinômios em P[x], definidos por:
tal que:
n
p(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +... + anx
q(x) = bo + b1x + b2x² + b3x³ +... + bnxn ck = aobk + a1bk-1 + a2 bk-2 + a3bk-3 +...+ ak-1 b1 + akbo
A estrutura matemática (P[x],+) formada pelo conjunto A estrutura matemática (P[x],·) formada pelo conjunto
de todos os polinômios com a soma definida acima, de todos os polinômios com o produto definido acima,
possui algumas propriedades: possui várias propriedades:
Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x],
tem-se que: tem-se que:
(p + q) + r = p + (q + r) (p · q) · r = p · (q · r)
Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem- Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem-
se que: se que:
p+q=q+p p·q=q·p
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Elemento nulo: Existe um polinômio po(x)=0 tal que e colocamos os mesmos entre parênteses e após o n-
ésimo coeficiente colocamos uma quantidade infinita
de zeros, assim nós temos somente uma quantidade
po · p = po
finita de números não nulos, razão pela qual tais
sequências são denominadas sequências quase-
qualquer que seja p em P[x]. nulas.
p(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +...+ anxn O conjunto S com as operações definidas é:
associativo, comutativo, distributivo e possui
elementos: neutro, identidade, unidade, oposto.
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Características do grau de um polinômio onde q=q(x) é um polinômio de grau n-1. Assim,
podemos escrever:
Se gr(p)=m e gr(q)=n então
p(x)=(x-c) q(x)+p(c)
gr(p.q) = gr(p) + gr(q)
gr(p+q)<max{gr(p),gr(q)} e é claro que r(x)=p(c) é um polinômio de grau 0.
Dados os polinômios p e q em P[x], dizemos que q Um zero de um polinômio real p em P[x] é um número
divide p se existe um polinômio g em P[x] tal que c, que pode ser real ou complexo, tal que p(c)=0. O
zero de um polinômio também é denominado raiz do
polinômio.
p(x) = g(x) q(x)
Um caso particular importante é quando tomamos c é um zero de p, sse, x-c é um divisor de p=p(x)
g(x)=x-c e
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(3x)2 - 4.3x + 3 = 0
Pronto, estamos com as
Fazendo 3x = y, temos: bases iguais. Vamos cortar
y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3 e resolver a equação do
Como 3x= y, então 3x= 1 x = 0 ou 3x = 3 x = 1 primeiro grau novamente.
Portanto, S = {0,1}.
Para termos uma equação devemos ter uma igualdade Aplicando as propriedades
2x-2=5
ou seja, alguma coisa igualada à outra. operatórias.
E para ser equação exponencial devemos ter uma
2x=5+2
igualdade que tenha uma variável (normalmente X)
2x=7
colocada no expoente (potência). Para resolvê-las
x=7/2 Esta é a solução
utilizamos métodos que se valem das propriedades
que acabamos de estudar.
Vamos aumentar mais uma vez o nível.
Não existe uma fórmula mágica para resolução de
equações exponenciais, existe um objetivo a ser Novamente
alcançado. Quando nos deparamos com uma equação começamos
exponencial devemos procurar um método de fatorando.
IGUALAR AS BASES de ambos os lados da igualdade.
Isso mesmo, o objetivo é esse IGUALAR AS BASES. Para igualar as
Veja abaixo vários exemplos resolvidos. bases, vamos
aplicar as
Esta é a nossa equação propriedades de
exponencial. Temos uma igualdade potenciação e
e veja que sua variável (X) está radiciação.
como expoente do termo à
esquerda desta igualdade. Com as bases
Bom, o nosso objetivo é igualar as iguais vamos
bases, vamos fatorar ambos os operar os
lados: expoentes
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Agora podemos cortar as primeiro trabalhar no 2
bases. Sobram os expoentes. mais de dentro.
Corta-se as bases.
Vamos aplicar as
propriedades
operatórias de
potenciação para
multiplicação e
divisão de mesma Mais uma vez para matar
base. a última raiz.
Pronto, objetivo
alcançado.
Cortando...
Agora é só operar e
8x-7=x-3 isolar "x".
8x-x=7-3
7x=4
x=4/7 Esta é a solução
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potência zero vale 1 (Xo=1).
Então o lado direito da igualdade
pode ser 3o. 3) Se , então "x" vale:
(A) -1/6
Agora com as bases igualadas (B) -1/3
vamos corta-las. (C) -1/2
(D) 1/2
Agora é uma equação do (E) 1/5
x2-x-6=0 segundo grau. Aplicando Báscara
achamos suas raizes.
4) (PUC-RS) A soma das raizes da equação 9·5x2-
2x+1
Esta é a solução, "x" pode ser =5625 é:
{-2 e 3}
qualquer um destes valores. (A) -4
(B) -2
Última agora (C) -1
(D) 2
A única diferença deste exemplo é (E) 4
que antes de fatorar para tentar
x+3 igualar as bases temos que
3·2 =192 5) (UFRGS) Sabendo-se que 6x+2=72, tem-se que 6-x
"passar" o três que está
multiplicando para o lado direito vale:
dividindo. (A) -4
(B) -2
2x+3=192/3 Efetuando o cálculo (C) 0
(D) ½
Agora sim!!! Fatoramos para igualar (E) 2
2x+3=64
as bases.
x+3=6
x=6-3 é:
x=3 Esta é a nossa solução. (A) -1
(B) -1/2
Faça agora alguns exercícios que utilizam este (C) 0
mesmo método para resolução. Após isso veja (D) 1/2
mais exemplos resolvidos com outros métodos de (E) 1
resolução.
12) (UFRGS) A solução da equação
é
1) 2) 3)
(A) -2
(B) 1/2
4) (C) 14/15
(D) 15/14
(E) 2
5) 6) 7)
7) (UFRGS) Sabendo que 4x-4x-1=24 então x1/2 vale
(A) /2
(B) /2
(C)
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(D) /5
(E) /2
8·2x+2x=18
9·2x=18
8) (PUCRS) A soma das raizes da equação 2x=2
x=1
5) 7)
2) 4x2=256 3) 2x2-
4x2=44 7x+12
=1
2
x =4 2x2-
7x+12
=20
x2 -
7x+12=0 4)
(Báscara) Tirando MMC
x=4 x=3 - Agora sim, com as bases igualadas podemos cortá-
las:
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- Agora podemos inverter ambos os lados que a
igualdade continua verdadeira:
é:
4) (PUC-RS) A soma das raizes da equação 9·5x2-
2x+1
=5625 é: (A) -1
(B) -1/2
(A) -4 (C) 0
(B) -2 (D) 1/2
(C) -1 (E) 1
(D) 2
(E) 4
- Primeiro vamos "passar" o nove que está 7) (UFRGS) A solução da equação
multiplicando o lado esquerdo para o lado direito
dividindo: é
5x2-2x+1=5625/9 (A) -2
5x2-2x+1=625 (B) 1/2
(C) 14/15
- Fatorando: (D) 15/14
5x2-2x+1=54 (E) 2
- Cortando as bases:
x2-2x+1=4 8) (UFRGS) Sabendo que 4x-4x-1=24 então x1/2 vale
x2-2x+1-4=0
x2-2x-3=0 (A) /2
- Sendo a fórmula da soma das raizes S=-b/a, temos: (B) /2
S=-(-2)/1
S=2 Resposta certa letra "D". (C)
(D) /5
5) (UFRGS) Sabendo-se que 6x+2=72, tem-se que 6-x
vale: (E) /2
(A) -4 Pegando a expressão dada no enunciado, podemos
(B) -2 transformar a subtração em uma divisão:
(C) 0 4x-4x-1=24
(D) ½ 4x-4x/4=24
(E) 2 Colocando o termo 4x em evidência:
- Para resolver este problema, não precisamos achar o 4x(1-1/4)=24
valor de "x" . É pedido quanto vale 6-x, se nós
Efetuando o MMC nos parênteses acima:
calcularmos quanto é 6x podemos calcular o que é
pedido. Veja só: 4x(3/4)=24
6x+2=72 Efetuando as continhas:
6x·62=72 4x=24 . (4/3)
6x·36=72 4x= 32
6x=72/36 Agora podemos colocar os dois lados na base DOIS
6x=2 para poder cortá-la:
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22x = 25 log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x =>
Cortando as bases: x=16
2x=5 Como x=16 satisfaz as condições de
x=5/2 existência, então o conjunto solução é S={16}.
Como o exercício pede o valor de x1/2 , devemos
apenas elevar os dois lados da equação acima no
expoente 1/2:
x1/2=(5/2)1/2 3. Resolva o
x1/2=51/2/21/2 sistema:
Racionalizando:
x1/2=101/2/2 Resolução: condições de existência: x>0 e y>0
Letra E Da primeira equação temos:
log x+log y=7 => log y = 7-log x
Substituindo log y na segunda equação temos:
3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 =>
GABARITO 5.log x = 15 =>
=> log x =3 => x=103
01- x R 5- D
Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos:
02- ±2 6- A log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 => y=104.
Como essas raízes satisfazem as condições de
03- B 7- B existência, então o conjunto solução é S={(103;104)}.
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Atribuindo alguns valores a x e calculando os c) os valores de y são sempre positivos (potência
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e de base positiva é positiva), portanto o
o gráfico abaixo: conjunto imagem é Im=IR+.
a>1 0<a<1
x -2 -1 0 1 2
y 1/4 1/2 1 2 4
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Temos 2 casos a considerar: a) o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
quando a>1; b) o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0).
quando 0<a<1. A raiz da função é x=1;
c) y assume todos os valores reais, portanto o
conjunto imagem é Im=IR.
Acompanhe nos exemplos seguintes, a
construção do gráfico em cada caso:
2.4.3 FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA
3) y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1) Trigonometria do Triângulo Retângulo:
Atribuindo alguns valores a x e calculando os Num triângulo retângulo definimos as chamadas
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e razões trigonométricas que são relações entre os
o gráfico abaixo: lados do triângulo e que têm a propriedade de
determinar a medida dos ângulos do triângulo, uma
vez que seus lados sejam conhecidos.
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2
x 1/4 1/2 1 2 4 .
y 2 1 0 -1 -2 Dado um segmento , indicamos o comprimento de
por AB, onde AB= med( ).
Cosseno
Cosseno de x é a razão entre o comprimento do cateto
adjacente ao ângulo e o comprimento da hipotenusa
do triângulo. Indicando o Cosseno de x por Cos x,
temos: .
Tangente
Tangente de x é a razão entre os comprimentos do
cateto oposto e do cateto adjacente ao ângulo .
Indicando a Tangente de x por Tg x, temos:
.
Nos dois exemplos, podemos observar que
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Um fato interessante é que, como pode ser observado acutângulo ou obtusângulo, ampliamos o domínio das
na figura abaixo, usando o fato de que os triângulos funções definidas acima, colocando:
A1BC1, A2BC2, A3BC3, A4BC4, ... são semelhantes, Um triângulo é dito obtusângulo quando um de seus
imediatamente concluímos que ângulos é obtuso, isto é, tem medida maior que 90o.
Um triângulo é dito acutângulo quando todos os seus
ângulos são agudos, isto é, têm medida estritamente
menor do que 90o.
assim como, Sen 90=1
Cos 90=0
Sen (180-x)=Sen x
Cos(180-x)=-Cos x
e Tg(180-x)=-Tgx
Problema: Defina as três funções estendidas,
explicitando qual o domínio e qual a imagem de cada
uma delas.
Notação: indicando pela letra minúscula o lado oposto
a cada vértice do triângulo, que é denotado pela
correspondente letra maiúscula, e indicando por A a
medida em graus do ângulo , B a medida em graus
do ângulo e C a medida em graus do ângulo ,
temos:
Lei dos senos:
ou seja, Sen x, Cos x, Tg x não dependem do
Em todo triângulo ABC, vale a seguinte relação:
particular triângulo retângulo ABC, mas apenas do
ângulo , cuja medida é x graus.
Observação : De acordo com a definição, é fácil
Lei dos cossenos:
verificar que , para todo x variando no Em todo triângulo ABC, valem as relações:
intervalo ]0,90[.
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medem 10cm e sabendo que um dos ângulos mede Fisicamente, o valor de 12,18 m apresenta um erro:
120o. ele tem quatro algarismos significativos e o valor de
É dado um losango, representado na figura ao lado: AC que foi dado tem apenas dois algarismos
significativos. Respeitando esse fato, a resposta deve
ter no máximo dois algarismos significativos.
Como as diagonais do losango são perpendiculares e
A distância entre as árvores é pois de,
cada diagonal do losango é a bissetriz dos ângulos
aproximadamente, 12 m.
opostos, podemos , a partir da figura, observar que
basta considerar o
Exercício 3: Mostre que a área S de um triângulo,
cujos lados são a, b e c, é dada por:
Sen 60 =
de onde, , onde p é o semi-
perímetro do triângulo.
pois Sen 60 =
Cos A = (3)
Logo 12,18 .
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Simplificando essa equação chegamos à expressão
desejada
Exercício 4:
Calcule a medida da diagonal menor de um hexágono
regular cujo lado mede 6 cm.
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de medir arcos e ângulos orientados, temos duas
unidades de medida específicas: o grau e o radiano.
Para medir os arcos, podemos também examinar o Logo, ou seja, 1o corresponde a
seu comprimento e então as unidades usuais podem aproximadamente a 0,017 rad.
ser utilizadas, como m, cm, km, etc.
A circunferência orientada, de raio 1, acoplada a um Exercício 2: Como se relaciona a medida em graus e
referencial cartesiano e com um ponto origem para em radianos de um mesmo arco na circunferência
marcar os arcos orientados é chamada circunferência trigonométrica?
trigonométrica - ou círculo trigonométrico, se Dado um arco, com ao temos:
encaramos a região do plano, ou ainda ciclo
trigonométrico.
Como o raio da circunferência é unitário, cada arco de
comprimento L - isto é, o arco tem comprimento igual a
L unidades de medida de comprimento - tem L de onde,
radianos, ou seja, o número de radianos do arco é
numericamente igual ao seu comprimento em
unidades de medida de comprimento. rad
Com esse modelo geométrico, podemos estender as Por outro lado, dado um arco, com x rad, temos:
definições das funções trigonométricas para qualquer
ângulo central orientado e, portanto, para qualquer
arco orientado.
Exercício 1: Qual a medida, em graus, do ângulo de 1 de onde
radiano? Qual a medida, em radianos, do ângulo de 1
grau.
O ângulo tem 1
radiano. Quando a = 75º, temos
O arco AB tem 1 radiano. Quando a = -120º, temos
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Quando a = -1360º, temos Assim, se a circunferência do arco considerado tem
raio unitário, a medida do arco, em radianos, é
numericamente igual ao comprimento do arco.
comprimento é da circunferência.
Dessa maneira, uma circunferência completa tem
360o.
O grau é uma unidade de medida que tem como sub-
unidades: o minuto e o segundo. Chama-se minuto a
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, , , , e assim por
diante, poderemos chegar a uma conclusão geral.
Observemos, por exemplo, que no gráfico de
, em cada ponto, a ordenada é o dobro
daquela do ponto de mesma abscissa do gráfico de
y=sen x.
Dessa forma, o coeficiente 2 na expressão da função
provoca uma mudança de inclinação na curva, que é
seu gráfico, em comparação ao gráfico inicial. As
raízes, evidentemente, continuam as mesmas.
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Sucesso
Situação 4: Finalmente podemos pensar numa função
Analogamente, podemos fazer o gráfico considerando seno que seja dada pela expressão
qualquer outro valor negativo de a, observando a
simetria em relação ao eixo horizontal, quando , onde b é uma constante real
fazemos a comparação com o gráfico da função não nula.
oposta. Observemos, por exemplo, o gráfico de y=sen 2x em
Assim, o coeficiente a, em y=a.sen x, tem o papel comparação ao gráfico de y=sen x.
de mudar a inclinação do gráfico da função y=sen
x. Quando a>1, a inclinação aumenta, quando
0<a<1, a inclinação diminui.
Quando o coeficiente a é negativo, o gráfico de
y=a.sen x sofre uma reflexão em relação ao eixo
horizontal, quando comparado ao gráfico da
função oposta.
Situação 3: Uma questão a ser ainda considerada é a
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Dessa maneira, o gráfico de y=sen(-bx) é simétrico
em relação ao gráfico de y=sen bx, com relação ao
eixo horizontal.
Agora, temos:
o gráfico de é o resultado de
o gráfico de éo
resultado de uma mudança no período no
o gráfico de éo
resultado de uma mudança de inclinação do
gráfico anterior provocada pelo coeficiente 3;
o gráfico de éo
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Sucesso
multiplicada pelo
coeficiente a;
por fim, o gráfico de
Conclusão: Podemos, portanto, considerar a função
seno do tipo
sofreu uma
translação vertical de k unidades, pois, a
cada abscissa, a ordenada do ponto do
, onde os coeficientes a e b não são zero, examinando
as transformações do gráfico da função mais simples
y=f(x)=sen x, quando fazemos: em primeiro lugar
gráfico de
ficou acrescida de k quando comparada à
, em seguida ordenada do ponto de mesma abscissa do
, e, gráfico de .
;
a seguir, no gráfico de
ocorreu uma
mudança de inclinação pois, em cada
ponto, a ordenada é igual àquela do ponto
de mesma abscissa em
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número real que representa o comprimento do arco em
u.m.c. ou a medida do arco em radianos.
O gráfico dessa função é o seguinte:
x= +k , k Z.
exemplo, k=1, k=2, k= , k=1, k= , ou qualquer
pois o seno e o cosseno de um arco coincidem quando outro valor para k e verifiquemos o que acontece.
o arco se encontra nos quadrantes ímpares. Observemos que cada ponto do gráfico de y = cosx +
1 tem ordenada igual a uma unidade a mais do que a
ordenada do ponto de mesma abscissa no gráfico de .
Ou seja, o gráfico de y = cosx + 1 é o resultado de
uma translação vertical de 1 unidade da curva que é
gráfico de .
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fazemos a comparação com o gráfico da função Situação 4: Finalmente podemos pensar numa função
oposta. cosseno que seja dada pela expressão
Assim, o coeficiente a, em y=a.cosx, tem o papel , onde b é uma constante real.
de mudar a inclinação do gráfico da função y=cos
x. Quando a>1, a inclinação aumenta, quando Observemos, por exemplo, o gráfico de y= cos 2x em
0<a<1, a inclinação diminui. Quando o coeficiente a comparação ao gráfico de y= cos x.
é negativo, o gráfico da função y=a.cos x sofre
uma reflexão em relação ao eixo horizontal,
quando comparado ao gráfico da função oposta.
período .
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Entretanto ainda é preciso analisar o que acontece
quando b é negativo; para isto basta observar que a
função cosseno é uma função par e,
conseqüentemente, cos(-bx)=cos(bx).
Dessa maneira, o gráfico de y=cos(-bx) coincide com o
gráfico de y=cos bx.
Agora, temos:
o gráfico de é o resultado de
uma translação horizontal de 1 do gráfico de
y=cos x;
o gráfico de é o resultado
de uma mudança no período no gráfico
anterior, cujo período é 2. O período agora é
;
o gráfico de é o resultado
de uma mudança de inclinação do gráfico
anterior provocada pelo coeficiente 3;
o gráfico de éo
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Sucesso
por fim, o gráfico de
Conclusão: Podemos, portanto, considerar as funções
cosseno do tipo
sofreu uma
translação vertical de k unidades, pois, a cada
abscissa, as ordenadas dos pontos do gráfico
, onde os coeficientes a e b não são zero, examinando
as transformações do gráfico da função mais simples
y=f(x)=cos x, quando
de ficaram
acrescidas de k quando comparadas às
ordenadas dos pontos do gráfico de
fazemos em primeiro lugar ,
.
em seguida , e, finalmente,
Exercício 1: Resolva a equação abaixo desenhando
os gráficos das funções envolvidas. Construa os
. gráficos das funções intermediárias num mesmo par
de eixos, a fim de visualizar as transformações que
ocorreram:
Analisemos o que aconteceu:
em segundo lugar,
sofreu uma mudança de período em relação a
;
a seguir, no gráfico de
ocorreu uma
mudança de inclinação pois, em cada ponto, a
ordenada é igual àquela do ponto de mesma Agora vamos ver quando ,
observando que há uma infinidade de pontos em que
isso ocorre. De fato, sendo
abscissa em
multiplicada pelo coeficiente a;
temos
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, vamos primeiramente
desenhar o gráfico de
y=f(x)= .
Para tanto fazemos:
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Função Tangente
Consideremos a função f(x)=tg x. Cada ponto do
gráfico é da forma (x, tg x), pois a ordenada é sempre
igual à tangente da abscissa, que é um número real
que representa o comprimento do arco em u.m.c. ou a
medida do arco em radianos.
O gráfico dessa função é o seguinte:
e a imagem é o conjunto
cruza o eixo x, ou seja: R.
Trata-se de uma função periódica de período .
Agora, queremos descobrir como é o gráfico de uma
função tangente mais geral, y=a.tg(bx+m)+k, quando
isto é, comparado ao gráfico de y=tg x, a partir das
transformações sofridas pelo gráfico dessa função.
Situação 1: Consideremos a função tangente cuja
expressão é dada por , onde k é
uma constante real. A pergunta natural a ser feita é:
qual a ação da constante k no gráfico desta nova
função quando comparado ao gráfico da função inicial
y=tg x?
Mas então Para responder a essa questão, façamos, por
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é o resultado de uma translação vertical de 1 unidade em comparação ao gráfico inicial. As raízes,
evidentemente, continuam as mesmas.
da curva que é gráfico de .
, , , , e assim por
diante, poderemos chegar a uma conclusão geral.
Observemos, por exemplo, que no gráfico de y=2.tg x,
em cada ponto, a ordenada é o dobro daquela do
ponto de mesma abscissa do gráfico de y=tg x. Dessa
forma, o coeficiente 2 na expressão da função provoca
mudança de inclinação na curva que é seu gráfico
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é semelhante, quando fazemos a comparação com
o gráfico da função mais simples, .
Sempre ocorre uma translação horizontal de -m no
gráfico em relação a .
Observação: É muito importante ter claro que
y=tg(x+k) não é o mesmo que . Na
primeira temos uma translação horizontal de -k
unidades do gráfico de y=tg x, enquanto que na
segunda temos uma translação vertical. O uso dos
parênteses é essencial no caso da primeira função.
Analogamente, podemos fazer o gráfico considerando Situação 4: Finalmente podemos pensar numa função
qualquer outro valor negativo de a, observando a tangente que seja dada pela expressão
simetria em relação ao eixo horizontal, quando , onde b é uma constante real.
fazemos a comparação com o gráfico da função
oposta. Observemos, por exemplo, o gráfico de em
Assim, o coeficiente a, em y=a.tg x, tem o papel de
comparação ao gráfico de .
mudar a inclinação do gráfico da função y=tg x.
Quando a>1, a inclinação aumenta, quando 0<a<1,
a inclinação diminui. Quando o coeficiente a é
negativo, o gráfico de y=a.tg x sofre uma reflexão
em relação ao eixo horizontal, quando comparado
ao gráfico da função oposta.
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Sucesso
Agora, temos:
o gráfico de é o resultado de
uma translação horizontal de 1 unidade do
gráfico de y=tg x;
o gráfico de é o resultado de
uma mudança no período no gráfico anterior.
O período agora é ;
o gráfico de é o resultado
de uma mudança de inclinação do gráfico
anterior provocada pelo coeficiente 3;
o gráfico de éo
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.
e, finalmente,
a seguir, no gráfico de
maiores do que , o valor de tg x cresce muito em
valor absoluto, mas com sinal negativo, tendendo a
ocorreu uma .
mudança de inclinação pois, em cada Como a tangente é periódica de período , esse tipo
ponto, a ordenada é igual àquela do ponto de observação pode ser repetida em todos os números
de mesma abscissa em
da forma , onde .
multiplicada pelo
coeficiente a; Assim,
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o gráfico de é o resultado
de mudança de período do gráfico anterior: o E agora, comparando os gráficos das duas funções
envolvidas na inequação, temos:
período agora é ;
finalmente, o gráfico de
é o resultado de mudança de inclinação do
ou seja,
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Dessa forma as outras intersecções visíveis no gráfico ou seja, sempre que x for diferente de um múltiplo
se
conjunto ,
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Temos:
e, nesse intervalo,
a função é estritamente decrescente, ou seja,
Definição: . conforme x aumenta, y diminui.
Logo, o domínio da função secante é Observemos que as retas verticais de equação
.
e, nesse intervalo, a
função é estritamente crescente, ou seja,
conforme x aumenta, y aumenta; Também, a partir da circunferência trigonométrica, já
sabemos que, na figura abaixo, para cada
, cossec x é a medida algébrica do
e, nesse intervalo, segmento OU ou do segmento OC.
a função é estritamente crescente, ou seja,
conforme x aumenta, y aumenta;
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Da figura, observamos também que, qualquer que seja . Ela é uma função não limitada e
periódica, de período 2.
, ,
onde k é um número inteiro qualquer. Assim a função Evidentemente, uma vez conhecido o gráfico de cada
cos sec é periódica, de período 2. uma das funções trigonométricas auxiliares,
A fim de esboçar o gráfico de y=cossec x, façamos a cotangente, secante e cossecante, é possível, como
análise de como é a variação de y conforme x varia: fizemos no caso das outras funções trigonométricas,
estudar a ação dos parâmetros em termos de
movimentos dos gráficos no plano. Ou seja, de
e, nesse intervalo, a maneira completamente análoga, poderíamos estudar
função é estritamente decrescente, ou seja, as funções mais gerais:
conforme x aumenta, y diminui;
e, nesse intervalo, a
função é estritamente crescente, ou seja,
conforme x aumenta, y aumenta;
e, nesse
intervalo, a função é estritamente crescente,
ou seja, conforme x aumenta, y aumenta;
e, nesse
intervalo, a função é estritamente decrescente, Interpretação geométrica
ou seja, conforme x aumenta, y diminui. Dado um número real x, fica determinado um ponto na
Observemos que as retas verticais de equação circunferência trigonométrica: na figura abaixo, o ponto
M=M(x).
, para k inteiro, não nulo, são assíntotas ao
gráfico da função.
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g(x) = e f(x) = 2.
Resolver a equação dada significa encontrar x tal que
g(x) = f(x).
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Para tanto, examinamos os gráficos das duas funções,
buscando as intersecções.
Observemos, inicialmente, que o gráfico de g é o
Mas então,
c)
Já sabemos que a igualdade acima é verdadeira para
todo x, desde que ambos os membros tenham sentido.
Como isso ocorre quando , temos que o
Agora, observemos os gráficos das funções que estão
conjunto solução é .
envolvidas na equação dada:
Podemos também examinar os gráficos das funções
envolvidas. Sejam então
e
Para construir o gráfico de f, consideramos a
ou seja,
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e, portanto
ou
De onde usando a função inversa, temos:
ou
, observamos que:
pois .
A equação tem sentido quando , isto é,
, onde .
Assim sendo, observemos que a solução da inequação
é uma reunião de intervalos.
de onde obtemos: ou Do lado direito, isto é para x>0, temos:
Logo ou
enquanto que, do lado esquerdo, isto é, para x<0,
temos:
Mas, isso significa que: ou
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total T de maneiras de ocorrer o acontecimento é dado
Logo, a solução da inequação dada é o conjunto por:
constituído por uma reunião de seis intervalos: T = k1. k2 . k3 . ... . kn
Exemplo:
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Os possíveis anagramas da palavra REI são: 10.9.8 = 720.
REI, RIE, ERI, EIR, IRE e IER. Observe que 720 = A10,3
5 - Permutações com elementos repetidos 7 - Combinações simples
Se entre os n elementos de um conjunto, existem a 7.1 - Denominamos combinações simples de n
elementos repetidos, b elementos repetidos, c elementos distintos tomados k a k (taxa k) aos
elementos repetidos e assim sucessivamente , o subconjuntos formados por k elementos distintos
número total de permutações que podemos formar é escolhidos entre os n elementos dados. Observe que
dado por: duas combinações são diferentes quando possuem
elementos distintos, não importando a ordem em que
os elementos são colocados.
Exemplo: Exemplo:
Determine o número de anagramas da palavra
MATEMÁTICA.(não considere o acento) No conjunto E= {a,b.c,d} podemos considerar:
a) combinações de taxa 2: ab, ac, ad,bc,bd, cd.
Solução: b) combinações de taxa 3: abc, abd,acd,bcd.
Temos 10 elementos, com repetição. Observe que a c) combinações de taxa 4: abcd.
letra M está repetida duas vezes, a letra A três , a letra 7.2 - Representando por Cn,k o número total de
T, duas vezes. Na fórmula anterior, teremos: n=10, combinações de n elementos tomados k a k (taxa k) ,
a=2, b=3 e c=2. Sendo k o número procurado, temos a seguinte fórmula:
podemos escrever:
k= 10! / (2!.3!.2!) = 151200
Resposta: 151200 anagramas. Nota: o número acima é também
conhecido como Número binomial e
6 - Arranjos simples indicado por:
6.1 - Dado um conjunto com n elementos , chama-se
arranjo simples de taxa k , a todo agrupamento de k
elementos distintos dispostos numa certa ordem. Dois
arranjos diferem entre si, pela ordem de colocação dos Exemplo:
elementos. Assim, no conjunto E = {a,b,c}, teremos:
a) arranjos de taxa 2: ab, ac, bc, ba, ca, cb. Uma prova consta de 15 questões das quais o aluno
b) arranjos de taxa 3: abc, acb, bac, bca, cab, cba. deve resolver 10. De quantas formas ele poderá
6.2 - Representando o número total de arranjos de n escolher as 10 questões?
elementos tomados k a k (taxa k) por An,k , teremos a
seguinte fórmula: Solução:
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03 - Uma família com 5 pessoas possui um automóvel Logo:
de 5 lugares. Sabendo que somente 2 pessoas sabem
dirigir, de quantos modos poderão se acomodar para
uma viagem?
Resp: 48
Exercícios resolvidos:
Um salão tem 6 portas. De quantos modos Portanto, p homens e q mulheres podem ser dispostos
distintos esse salão pode estar aberto? em fila em ordem crescente de altura, de (p+q)! / p!.q!
maneiras distintas.
Solução: Exemplo de verificação:
Para a primeira porta temos duas opções: aberta ou Considere três homens e duas mulheres, com as
fechada seguintes alturas em metros:
Para a segunda porta temos também, duas opções, e
assim sucessivamente. Pedro, com 1,76m = P
Para as seis portas, teremos então, pelo Princípio Rafael, com 1,77m = R
Fundamental da Contagem - PFC: Eduardo, com 1,78m = E
N = 2.2.2.2.2.2 = 64 Maria, com 1,75 m = M
Lembrando que uma dessas opções corresponde a Samantha, com 1,74m = S
todas as duas portas fechadas, teremos então que o
número procurado é igual a 64 - 1 = 63. Em termos de alturas temos:
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Observe que entre parênteses, temos exatamente o Exemplo:
fatorial de n ou seja: n!
Substituindo, vem finalmente : 2n . n! Seja a equação linear x1 + x2 + x3 = 3.
Assim, mostramos que: As soluções inteiras não negativas da equação acima
2.4.6.8. ... .2(n – 1). 2n = n! . 2n são as ênuplas:
Então, podemos dizer que: (0,0,3)
O produto dos n primeiros números pares positivos é (0,1,2)
igual ao fatorial de n multiplicado pela (0,2,1)
n - ésima potência de 2. (0,3,0)
(1,0,2)
2 – Simplificar o número fracionário:
(1,1,1)
(1,2,0)
(2,0,1)
(2,1,0)
(3,0,0)
Solução: Observe que existem 10 soluções inteiras não
negativas para a equação dada.
Usando o resultado do problema anterior, poderemos
escrever imediatamente: Considere agora o problema seguinte:
Existem quantas soluções inteiras não negativas, para
a equação linear:
x1 + x2 + x3 + ... + xn = b, com b N ?
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x + y + z + w + t = 2? c) 6825x que dá um total de 1! = 1 permutação.
Resp: 15 soluções inteiras não negativas Logo o número 68275 será precedido por 48+18+1 =
Série de Exercícios – Análise 67 números. Logo, sua posição será a de número 68.
Combinatória 5 - Sabe-se que o número de maneiras de n pessoas
1 - A Diretoria de uma Empresa tem seis membros. sentarem-se ao redor de uma mesa circular é dado
Quantas comissões de quatro membros podem ser pela fórmula
formadas, com a condição de que em cada comissão P’n = (n - 1)! . Nestas condições, de quantas maneiras
figurem sempre o Presidente e o Vice-Presidente? distintas 7 pessoas podem sentar-se em torno de uma
SOLUÇÃO: mesa circular, de tal modo que duas determinadas
Os agrupamentos são do tipo combinações, já que a pessoas fiquem sempre acomodadas juntas?
ordem dos elementos não muda o agrupamento. SOLUÇÃO:
O número procurado é igual a: Supondo que as pessoas A e B fiquem sentadas
C6-2,4-2 = C 4,2 = (4.3)/(2.1) = 6. juntas, podemos considerar que os agrupamentos
possíveis serão das seguintes formas:
Observe que raciocinamos com a formação das
comissões de 2 membros escolhidos entre 4, já que a) (AB)XYZWK.......P’n = (6-1)! = 120
duas posições na comissão são fixas: a do Presidente b) (BA)XYZWK.......P’n = (6-1)! = 120
e do Vice. Logo o número total será: 120+120 = 240.
2 – A Diretoria de uma Empresa tem seis membros. 6 - De quantas maneiras seis pessoas podem sentar-
Quantas comissões de dois membros podem ser se ao redor de uma mesa circular?
formadas, com a condição de que em nenhuma delas
SOLUÇÃO:
figure o Presidente e o Vice?
P’n = (6-1)! = 5! = 5.4.3.2.1 = 120.
SOLUÇÃO:
7 - Numa reunião de sete pessoas há nove cadeiras.
Ora, retirados o Presidente e o Vice, restam 6 – 2 = 4
De quantos modos se podem sentar as pessoas?
elementos. Logo, O número procurado será igual a:
SOLUÇÃO:
C6-2,2 = C4,2 = (4.3)/(2.1) = 6.
Trata-se de um problema de arranjos simples, cuja
3 - Numa assembléia de quarenta cientistas, oito são
solução é encontrada calculando-se:
físicos. Quantas comissões de cinco membros podem
ser formadas incluindo no mínimo um físico? A9,7 = 9.8.7.6.5.4.3 = 181.440
SOLUÇÃO: Nota: observe que An,k contém k fatores decrescentes
a partir de n. Exemplo: A10,2 = 10.9 = 90, A9,3 = 9.8.7 =
A expressão “no mínimo um físico” significa a presença
504, etc.
de 1, 2, 3, 4 ou 5 físicos nas comissões.
Poderíamos também resolver aplicando a regra do
Podemos raciocinar da seguinte forma: em quantas
produto, com o seguinte raciocínio:
comissões não possuem físicos e subtrair este número
do total de agrupamentos possíveis. a primeira pessoa tinha 9 opções para sentar-se, a
segunda, 8 , a terceira,7 , a quarta,6 , a quinta,5 , a
Ora, existem C40,5 comissões possíveis de 5 membros
sexta, 4 e finalmente a sétima, 3. Logo, o número total
escolhidos entre 40 e, existem C40-8,5 = C32,5 comissões
de possibilidades será igual a 9.8.7.6.5.4.3 = 181.440
nas quais não aparecem físicos.
8 - Quantos são os anagramas da palavra
Assim, teremos:
UNIVERSAL que começam por consoante e terminam
C40,5 - C32,5 = 456 632 comissões. por vogal?
Observe que Cn,k = n!/(n-k)!.k!
SOLUÇÃO:
4 - Ordenando de modo crescente as permutações dos
A palavra dada possui 5 consoantes e 4 vogais.
algarismos 2, 5, 6, 7 e 8, qual o lugar que ocupará a
Colocando uma das consoantes, por exemplo, N, no
permutação 68275?
início da palavra, podemos dispor em
SOLUÇÃO: correspondência, cada uma das 4 vogais no final. Eis o
O número 68275 será precedido pelos números das esquema correspondente:
formas: (N...U) (N...I) (N...E) (N....A)
a) 2xxxx, 5xxxx que dão um total de 4! + 4! = 48 Podemos fazer o mesmo raciocínio para as demais
permutações consoantes. Resultam 5.4=20 esquemas do tipo
b) 62xxx, 65xxx, 67xxx que dão um total de 3.3! = 18 acima. Permutando-se as 7 letras restantes situadas
permutações entre a consoante e a vogal, de todos os modos
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possíveis, obteremos em cada esquema 7! Observe que estes 3 conjuntos de livros podem ainda
anagramas. O número pedido será, pois, igual a serem permutados de 3! maneiras distintas entre si.
20.7! = 20.7.6.5.4.3.2.1 = 100.800. Logo, pela regra do produto, o número total de
possibilidades será:
9 - Numa reunião estão doze pessoas. Quantas
comissões de três membros podem ser formadas, com N = [(5!).(3!).(2!)].(3!) = 120.6.2.6 = 8640 modos
a condição de que uma determinada pessoa A esteja distintos.
sempre presente e uma determinada pessoa B nunca Agora resolva estes:
participe junto com a pessoa A? 1 – Com seis homens e quatro mulheres, quantas
SOLUÇÃO: comissões de quatro pessoas podemos formar?
Como um dos 3 integrantes é sempre A, resta 2 – Com seis homens e quatro mulheres, quantas
determinar os dois outros, com a condição de que não comissões de cinco pessoas podemos formar,
seja B. Logo, dos 12, excluindo A(que tem presença constituídas por dois homens e três mulheres?
garantida) e B (que não pode participar junto com A) 3 - De quantos modos podemos dispor cinco livros de
restam 10 pessoas que deverão ser agrupadas duas a Matemática, três de Física e dois de Química em uma
duas. Portanto, o número procurado é igual a C10,2 = prateleira, de modo que os livros do mesmo assunto e
(10.9)/(2.1) = 45. na ordem dada no enunciado, fiquem sempre juntos?
10 - Numa assembléia há cinqüenta e sete deputados Gabarito: 1)210 2)60 3)1440.
sendo trinta e um governistas e os demais,
Uma pastelaria vende pastéis de carne, queijo e
oposicionistas. Quantas comissões de sete deputados
palmito. De quantas formas uma pessoa pode
podem ser formadas com quatro membros do governo
escolher cinco pastéis?
e três da oposição?
A) 18
SOLUÇÃO:
B) 21
Escolhidos três deputados oposicionistas, com eles C) 15
podemos formar tantas comissões quantas são as D) 35
combinações dos 31 deputados do governo tomados 4 E) 25
a 4 (taxa 4), isto é: C31,4 . Podemos escolher 3
oposicionistas, entre os 26 existentes, de C26,3 Solução:
maneiras distintas; portanto o número total de
Pelo enunciado, temos três tipos de pastéis, para
comissões é igual a C26,3 . C31,4 = 81.809.000, ou seja,
serem agrupados em grupos de cinco unidades.
quase oitenta e dois milhões de comissões distintas!.
Sendo C = pastel de carne, Q = pastel de queijo e P =
11 - Quantas anagramas podem ser formados com as pastel de palmito, poderíamos por exemplo, ter os
letras da palavra ARARA? seguintes agrupamentos:
SOLUÇÃO: CCCCC – no caso da pessoa escolher 5 pastéis de
Observe que a palavra ARARA possui 5 letras porém carne.
com repetição. Se as 5 letras fossem distintas PPQQC – no caso da pessoa escolher 2 pastéis de
teríamos palmito, 2 de queijo e 1 de carne, etc.
5! = 120 anagramas.Como existem letras repetidas,
Podemos observar que, sendo x o número de pastéis
precisamos “descontar” todas as trocas de posições
de queijo, y o número de pastéis de queijo e z o
entre letras iguais. O total de anagramas será,
número de pastéis de palmito, é válido escrever:
portanto, igual a
x+y+z=5
P = 5!/(3!.2!) = 10.
Como x, y e z são números inteiros não negativos, o
É óbvio que podemos também calcular diretamente
problema proposto é equivalente à determinação do
usando a fórmula de permutações com repetição.
número total de soluções inteiras e não negativas, da
12 – De quantos modos podemos dispor 5 livros de equação acima.
Matemática, 3 de Física e 2 de Química em uma
Ora, o número de soluções inteiras e não negativas
prateleira, de modo que os livros do mesmo assunto
desta equação, será dado por
fiquem sempre juntos?
SOLUÇÃO:
Dentre os 5 livros de Matemática, podemos realizar 5!
permutações distintas entre eles. Analogamente, 3! onde n = 3 e b = 5. Revise isto clicando AQUI.
para os livros de Física e 2! para os livros de Química.
86
87
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Sucesso
Portanto, substituindo os valores, encontraremos a (2,1,2) – CCQPP
solução procurada: (2,2,1) – CCQQP
(1,4,0) – CQQQQ
(1,0,4) – CPPPP
(1,1,3) – CQPPP
Logo, existem 21 maneiras de escolher cinco pastéis (1,3,1) – CQQQP
entre os 3 tipos disponíveis, o que nos leva à (1,2,2) – CQQPP
alternativa B. (0,5,0) – QQQQQ
(0,0,5) – PPPPP
Poderíamos também, resolver o problema de outra (0,1,4) – QPPPP
maneira, a saber: (0,4,1) – QQQQP
Temos 5 unidades para serem divididas em 3 partes (0,2,3) – QQPPP
ordenadas. (0,3,2) – QQQPP
Exemplos:
Observe que a solução do problema, coincide com a
(2,3,0) é uma solução, ou seja: 2 pastéis de carne e 3
determinação do número de soluções inteiras e não
de queijo.
negativas da equação linear x + y + z = 5.
(1,3,1) é uma solução, ou seja: 1 pastel de carne, 3 de
queijo e 1 de palmito.
Para revisar, clique AQUI.
(0,0,5) é uma solução, ou seja: 5 pastéis de palmito,
etc
Agora tente resolver este:
........................................................................................
.................................
Uma pastelaria vende pastéis de carne, queijo e
A representação a seguir, mostra uma disposição de palmito. De quantas formas uma pessoa pode escolher
uma das soluções possíveis: quatro pastéis?
(1,2,2), ou seja: 1 pastel de carne, 2 de queijo e 2 de
palmito. Resposta: 15 formas distintas, a saber, onde C =
carne, Q = queijo e P = palmito:
(4,0,0) - CCCC
Observe que temos 7 = (5 + 2) símbolos, sendo 5 (3,1,0) - CCCQ
“pontinhos” e 2 “traços”. (3,0,1) - CCCP
(2,0,2) - CCPP
Tudo funciona como se tivéssemos que permutar 7 (2,1,1) - CCQP
elementos com repetição de 5 deles e de 2 deles. (2,2,0) - CCQQ
Assim, usando a fórmula de permutações com (1,0,3) - CPPP
repetição , teremos finalmente: (1,1,2) - CQPP
(1,2,1) - CQQP
(1,3,0) - CQQQ
(0,4,0) - QQQQ
(0,3,1) - QQQP
Ou seja, existem 21 maneiras de se escolher 5 pastéis (0,2,2) - QQPP
entre 3 tipos diferentes. (0,1,3) - QPPP
Estas 21 maneiras distintas de escolha, estão (0,0,4) - PPPP
indicadas abaixo, onde
C = pastel de carne Vimos em Análise Combinatória que o número de
Q = pastel de queijo combinações simples de n elementos de um conjunto
P = pastel de palmito: dado, tomados k a k, ou seja, de taxa k, é dado por:
Cn , k = n! / k! (n – k)!
(5,0,0) – CCCCC onde n! = 1.2.3.4.5. ... .(n – 1).n, é denominado fatorial
(4,1,0) – CCCCQ de n.
(4,0,1) – CCCCP
(3,2,0) – CCCQQ Exemplo:
(3,0,2) – CCCPP C7,5 = 7! / 5! (7 – 5)! = 7! / 5! 2! = (7.6.5.4.3.2.1)/
(3,1,1) – CCCQP (5.4.3.2.1.2.1) = 21
(2,3,0) – CCQQQ
(2,0,3) – CCPPP
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Sucesso
Considere o conjunto A = {a, b, c, d, e} formado por Cn,n-k = n! / [(n – k)! [n – (n – k)] = n! / (n – k)! k! = Cn ,
cinco elementos distintos. k
As combinações desses cinco elementos tomados dois
a dois são: Assim, poderemos exemplificar:
ab ac ad ae bc bd be cd ce de , num total de 10
combinações. C7,3 = C7,4 porque 3 + 4 = 7.
Realmente são 10 combinações, pois: C1000, 60 = C1000, 940 porque 60 + 940 = 1000.
C5,2 = 5! / 2!(5 – 2)! =(5.4.3.2.1) / (2.1.3.2.1) = 10. C700, 100 = C700, 600 porque 100 + 600 = 700.
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Sucesso
geral da seqüência, em que n é um número natural
diferente de zero. Evidentemente, daremos atenção ao 1o) Determinar os cinco primeiros termos da seqüência
estudo das seqüências numéricas. cujo termo geral é igual a:
Exemplos a1 = 3 e
an+1 = 2 · an – 4, onde n N*
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Teremos:
a2 = a1 – 2 a2 = 12 – 2 a2 = 10
a3 = a2 – 2 a3 = 10 – 2 a3 = 8
a4 = a3 – 2 a4 = 8 – 2 a4 = 6 Progressão Aritmética (PA) – Definição e Termo Geral
a5 = a4 – 2 a5 = 6 – 2 a5 = 4
B. Classificação
Observação 1
As progressões aritméticas são classificadas de
Devemos observar que a apresentação de uma
acordo com o crescimento dos seus termos. Uma PA é
seqüência através do termo geral é mais prática, visto
considerada crescente quando seus termos vão
que podemos determinar um termo no “meio” da
aumentando de valor, decrescente quando seus
seqüência sem a necessidade de determinarmos os
termos diminuem de valor e constante ou estacionária
termos intermediários, como ocorre na apresentação
quando seus termos são todos iguais. Podemos
da seqüência através da lei de recorrências.
reconhecer os tipos de PA observando a sua razão r.
Observação 2 r>0 PA crescente
r<0 PA decrescente
Algumas seqüências não podem, pela sua forma r=0 PA constante
“desorganizada” de se apresentarem, ser definidas
nem pela lei das recorrências, nem pela fórmula do
C. Fórmula do Termo Geral
termo geral. Um exemplo de uma seqüência como
esta é a sucessão de números naturais primos que já
A definição de PA está sendo apresentada por meio de
“destruiu” todas as tentativas de se encontrar uma
uma lei de recorrências, no entanto, a fórmula do
fórmula geral para seus termos.
termo geral é mais prática. Por isso, neste item,
procuraremos estabelecer, a partir da lei de
2. Progressão Aritmética (PA)
recorrências, a fórmula do termo geral da progressão
aritmética.
A. Definição
Vamos considerar uma PA de primeiro termo a1 e
PA é uma seqüência numérica em que cada termo, razão r. Assim, teremos:
a partir do segundo, é o anterior somado a uma
constante r chamada razão da PA. a2 = a 1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
com a1 conhecido e n N* a5 = a4 + r = a1 + 4r
. .
Exemplos . .
. .
1o) (0, 3, 6, 9, 12, 15, ...) é uma PA de primeiro termo
a1 = 0 e razão r = 3.
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Sucesso
15, o produto é igual a 105 e formam uma PA
crescente.
Exemplos
Resolução
1o) Numa PA de primeiro termo a1 = 0 e razão r = 3,
temos o termo geral igual a: Fazendo a = ( b – r ) e c = ( b + r) e sendo
a + b + c = 15, teremos:
an = a1 + (n – 1) · r an = 0 + (n – 1) · 3
an = 3 · n – 3. (b – r) + b + (b + r) = 15 3b = 15 b = 5.
Assim, se quisermos determinar o termo a23 desta PA, Assim, um dos números, o termo médio da PA, já é
teremos: conhecido.
2o) Numa PA de primeiro termo a1 = 11 e razão r = – 2, (5 – r), 5 e (5 + r), cujo produto é igual a 105, ou seja:
temos o termo geral igual a:
(5 – r) · 5 · (5 + r) = 105 52 – r2 = 21
an = a1 + (n – 1) · r an = 11 + (n – 1) · (–2) r2 = 4 r = 2 ou r = –2.
an = –2 · n + 13.
Sendo a PA crescente, ficaremos apenas com r = 2.
Assim, se quisermos determinar o termo a12 desta PA,
basta fazermos: Finalmente, teremos a = 3, b = 5 e c = 7.
Progressão Aritmética (PA) – Definição e Termo Geral
a12 = – 2 · 12 + 13 a12 = – 11.
E. Propriedades
3o) Numa PA de primeiro termo a1 = 0,3 e razão r = 0,2,
temos o termo geral igual a:
P1: para três termos consecutivos de uma PA, o termo
médio é a média aritmética dos outros dois termos.
an = a1 + (n – 1) · r an = 0,3 + (n – 1) · (0,2)
an = 0,2 · n + 0,1.
Demonstração
Assim, se quisermos determinar o termo a20 desta PA,
Vamos considerar três termos consecutivos de uma
faremos:
PA: an–1, an e an+1. Podemos afirmar que:
a20 = 0,2 · 20 + 0,1 a20 = 4,1.
(I) an = an–1 + r e
(II) an = an+1 – r
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Sucesso
Progressão Aritmética
an = 5 + 2n
A. Definição
Resolução
PA é uma seqüência numérica em que cada termo, a
partir do segundo, é o anterior somado a uma an = 5 + 2 n a1 = 5 + 2 = 7
constante r chamada razão da PA. a2 = 5 + 4 = 9
a3 = 5 + 6 = 11
B. Termo Geral
Logo, a PA é (7, 9, 11, ...), cuja razão é
r = 9 – 7 = 2.
C. Propriedades
Resposta: a1 = 7; r = 2
Para três termos consecutivos de uma PA, o termo
médio é a média aritmética dos outros dois termos.
4. Determine quantos múltiplos de 8 existem entre 14 e
701.
Exercícios Resolvidos Resolução
1. Escreva os cinco primeiros termos das seguintes
progressões aritméticas:
8n = 688
b)
n = 86
a) r = 8 – 2 = 6
5. Interpole 4 meios aritméticos entre 14 e 49.
b) Resolução
c)
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Sucesso
seqüência de tal forma que 14 e 49 sejam os extremos 1. Termos Eqüidistantes dos Extremos
de uma PA; logo, precisamos determinar a razão.
Numa seqüência finita, dizemos que dois termos são
eqüidistantes dos extremos se a quantidade de termos
que precederem o primeiro deles for igual à
quantidade de termos que sucederem ao outro termo.
Assim, na sucessão:
(a1, a2, a3, a4, ... , ap, ..., ak, ..., an – 3, an – 2, an — 1, an) ,
an = a1 + (n – 1)r temos:
49 = 14 + (6 – 1)r
49 = 14 + 5r a2 e an – 1 são termos eqüidistantes dos extremos;
r=7
a3 e an – 2 são termos eqüidistantes dos extremos;
Resposta: (14, 21, 28, 35, 42, 49) a4 e an– 3 são termos eqüidistantes dos extremos.
Propriedade
Demonstração
Teremos, então:
(I) ap = a1 + (p – 1) · r ap = a 1 + p · r – r .
Resolvendo o sistema, temos:
(II) ak = a1 + (k – 1) · r ak = a1 + k · r – r.
x = 5 e z = 3.
Fazendo (I) + (II), teremos:
para r = 3
ap + ak = a1 + p · r – r + a1 + k · r – r
a1 = 5 – 3 = 2
a2 = 5 ap + ak = a1 + a1 + (p + k – 1 – 1) · r
a3 = 5 + 3 = 8
a1 = 5 – (–3) = 8 ap + ak = a1 + a1 + (n + 1 – 1 – 1) · r
a2 = 5
a3 = 5 – 3 = 2 ap + ak = a1 + a1 + (n – 1) · r
Resposta: 2, 5 e 8 ap + ak = a1 + an
PA – Soma dos n Primeiros Termos
Portanto, numa PA com n termos, a soma de dois
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94
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termos eqüidistantes dos extremos é igual à soma eqüidistantes dos extremos é igual à soma destes
destes extremos. extremos.
Observação
Soma dos n primeiros termos de uma PA
Numa PA com n termos, em que n é um número ímpar,
o termo médio (am) é a média aritmética dos extremos.
Exercícios Resolvidos
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an – 1 + an
(igualdade I)
Cálculo de a60:
Podemos escrever, também:
Sn = an + an – 1 + an – 2 + ... + a3 + a2 + a1 a60= a1 + 59r a60 = 2 + 59 · 3
(igualdade II) a60 = 2 + 177
a60 = 179
A progressão é:
Logo:
Resumo
x + x + 500 + x + 1.000 + ... = 67.500
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an = a1 + (n – 1)r an = x + (15 – 1) · 500 PA (1, 3, 5, ...)
an = x + 7.000
a10 = a1 + (n – 1)r
Cálculo de x: a10 = 1 + (10 – 1) · 2
a10 = 1 + 9 · 2
a10 = 1 + 18
a10 = 19
Escrevendo cada termo em função de a1 e r, obtemos: Cálculo da soma dos n primeiros termos
Sn = n · n
Substituindo em , temos: Sn = n2
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quando a1 < 0 e q > 1.
com a1 conhecido e n N*
Exemplos Alternante: quando cada termo apresenta sinal
contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
1o) (3, 6, 12, 24, 48, ...) é uma PG de primeiro termo
Constante: quando todos os termos são iguais. Isto
a1 = 3 e razão q = 2.
ocorre quando q = 1. Uma PG constante é também
uma PA de razão r = 0. A PG constante é também
chamada de PG estacionária.
2o) é uma PG de primeiro
Singular: quando o zero é um dos seus termos. Isto
termo = – 36 e razão q = . ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.
Exemplos
an = a1 · qn–1 an = 2 · 3n–1
B. Classificação
Assim, se quisermos determinar o termo a5 desta PG,
As progressões geométricas são classificadas faremos:
assim:
a5 = 2 · 34 a5 = 162
Crescente: quando cada termo é maior que o anterior.
Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0 e
0 < q < 1.
2o) Numa PG de primeiro termo a1 = 15 e razão q = ,
Decrescente: quando cada termo é menor que o temos o termo geral an igual a:
anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou
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Sucesso
Em diversas situações, quando fazemos uso de P1: Para três termos consecutivos de uma PG, o
apenas alguns elementos da PG, é possível, através quadrado do termo médio é igual ao produto dos
de artifícios de resolução, tornarmos o procedimento outros dois.
mais simples. Demonstração
(I) an = an–1 · q e
Portanto:
Exemplo
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C. Propriedades
Portanto, numa PG, com n termos, o produto de dois a) (2, 10, 50, 250, 1.250,…)
termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto b) (80, 40, 20, 10, 5,…)
destes extremos. c) (–1, 10, –100, 1.000, –10.000,…)
Progressão Geométrica – Definição e Termo Geral
Observação – Numa PG positiva, com n termos, onde
n é um número ímpar, o termo médio (am) é a média
geométrica dos extremos ou de 2 termos eqüidistantes
dos extremos. 02. Calcule a razão das seguintes progressões
geométricas:
a) (3, 6, 12,…)
Resumo
b)
Progressão Geométrica
c) (an–5, an–3, an–1, ...)
Resolução
A. Definição
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Resposta
a) 2 729 = · 3 n–1
729 · 9 = 3 n–1
b)
3 n–1 = 38 n – 1 = 8 n=9
c) a 2 Resposta: B
a) 2–1 d) 28
b) 4 e)
c) 5
b) 2 e) Resolução
c) 26
an = a1 · q n –1
Resolução 324 = 4 · q 5 –1
an = a1 · qn – 1
a8 = a1 · q8 – 1
q 4 = 81 = 3 4 q=3
Resposta: A
–1 –1 7
2 = a1 · (2 )
06. (PUC-SP) Se a seqüência (4x, 2x + 1, x – 1) é uma
–1
2 = a1 · 2 –7 PG, então o valor de x é:
a) d) 8
Resposta: C b) –8 e)
c) –1
04. (Osec-SP) O número de termos da PG
Progressão Geométrica – Definição e Termo Geral
Resolução
é:
a) 8 d) 81
b) 9 e) 4
c) 10
Resolução
an = a1 · qn – 1
99
100
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Sucesso
representar por Pn o produto dos seus n termos, ou
seja:
Resposta: A Pn = a1 · a2 · a3 · …· an – 2 · an – 1 · an
(igualdade I)
07. (UFES) Qual a razão de uma PG de três termos,
em que a soma dos termos é 14 e o produto 64? Podemos escrever, também:
a) q = 4 d) q = 4 ou q = 1 Pn = an · an – 1 · an – 2 · …· a3 · a2 · a1
(igualdade II)
b) q = 2 e) nda
Multiplicando-se (I) e (II), temos:
Assim, teremos:
De , obtemos:
x3 = 64 x= x=4
O sinal do produto dependerá do sinal do primeiro
Substituindo x = 4 na equação , temos: termo, do sinal da razão e do número de termos que
desejamos multiplicar.
Pn = a1 · a1 · q1 · a1 · q2 · … · a1 · qn – 3 · a1 · qn – 2 · a1 · qn
–1
.
Produto dos n Primeiros Termos de uma PG
Ou simplesmente:
Pn = (a1)n · q1 + 2 + 3 + … + (n – 3) + (n – 2) + (n – 1)
100
101
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Como 1 + 2 + 3 + 4 + … + (n – 1) é a soma dos termos Evidentemente que por qualquer um dos “caminhos” o
resultado final é o mesmo. É somente uma questão de
de uma PA, isto é, 1 + 2 + 3 + ... + (n – 1) = , forma de apresentação.
teremos: Observação
Para q = 1, teremos Sn = n · a1
1. Soma dos n Primeiros Termos de uma PG Dada a seqüência (a1, a2 a3, a4, a5, ..., an–2, an–1, an) ,
chamamos de série a seqüência
S1, S2 S3, S4, S5, ..., Sn–2, Sn–1, Sn , tal que:
Vamos considerar a PG (a1, a2, a3, ..., an – 2, an – 1, an),
com q diferente de 1 e representar por Sn a soma dos S1 = a1;
seus n termos, ou seja: S2 = a1 + a2;
S3 = a1 + a2 + a3;
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an–2 + an–1 + an S4 = a1 + a2 + a3 + a4;
(igualdade I) S5 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5;
.
.
Podemos escrever, multiplicando-se, membro a .
membro, a igualdade ( I ) por q:
Sn–2 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 ... + an–2;
q · Sn = q · a1 + q · a2 + q · a3 + ... + q · an–2 + Sn–1 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 ... + an–2 + an–1;
+ q · an–1 + q · an Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 ... + an–2 + an–1 + an.
Utilizando a fórmula do termo geral da PG, ou seja, Vamos observar, como exemplo, numa PG com
an = a1 · qn – 1, teremos:
primeiro termo = 4 e razão q = , a série que ela vai
q · Sn = a2 + a3 + ... + an–2 + an–1 + an–1 + an + a1 · qn gerar.
(igualdade II)
Os termos que vão determinar a progressão
geométrica são:
Subtraindo-se a equação I da equação II, teremos:
q · Sn – Sn = a1 · qn – a1 Sn · (q – 1) = a1 · (qn – 1)
Soma dos Termos de uma PG
S1 = 4;
S2 = 4 + 2 = 6;
S3 = 4 + 2 + 1 = 7;
101
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Sucesso
deduzir que qn vai apresentando um valor cada vez
mais próximo de zero. Para valores extremamente
grandes de n não constitui erro considerar que qn é
igual a zero. E, assim, teremos:
Observação
Resumo
Devemos notar que a cada novo termo calculado, na
PG, o seu valor numérico cada vez mais se aproxima
de zero. Dizemos que esta é uma progressão
geométrica convergente. 1. Soma dos n Primeiros Termos de uma PG
PG é:
Estando q entre os números – 1 e 1 e, sendo n um
expoente que tende a um valor muito grande, pois
estamos somando os infinitos termos desta PG, é fácil
102
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Sucesso
3n = 2s + 1 (1)
Resolução
Para a PG , temos:
Resposta: A
Soma dos Termos de uma PG
Resposta: D
03. (UFPa-PA) A soma da série infinita
02. Seja s a soma dos n primeiros termos da ... é:
PG (1, 3, 9, 27, ...). A soma dos n primeiros termos da
PG em função de s é:
Resolução
Resolução
103
104
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Sucesso
Resolução
Resposta: C
Resposta: A
Soma dos Termos de uma PG
Resposta: A
perímetro do 3o triângulo =
. .
. .
. .
104
105
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infinita
Também no século XVII, mais precisamente em 1657,
o holandês Christian Hiygens (1629-1695) publicou
seu livro O Raciocínio nos Jogos de Dados, onde
apresentou importantes contribuições ao estudo das
probabilidades.
105
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Sucesso
representado na face voltada para cima.
Vamos estudar experimentos aleatórios com
resultados equiprováveis (mesma chance de O espaço amostral será
ocorrência) e em número determinado, isto é, finito.
Desta forma definimos: U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
A. Evento Elementar
106
107
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Sucesso
A B = {1, 2, 3, 5} = U – A = {1, 4, 6}
F. Eventos Mutuamente Exclusivos Uma observação que pode ser feita é que a teoria das
probabilidades é uma maneira matemática de lidar
Dois eventos E1 e E2 de um espaço amostral U são com a incerteza.
chamados mutuamente exclusivos quando
O cálculo da probabilidade de um evento acontecer,
E1 E2 = muitas vezes, é feito experimentalmente, e essa
probabilidade é chamada de experimental ou
Exemplo estatística.
Exemplo
Evento A: ocorrência de um número par
A probabilidade de uma pessoa morrer aos 25 anos é
A = {2, 4, 6} obtida através do levantamento e do tratamento
adequado de um grande número de casos.
Evento B: ocorrência de um número ímpar
No entanto, para calcularmos a probabilidade de ao
B = {1, 3, 5} jogarmos dois dados obtermos, nas faces voltadas
para cima, dois números iguais, não precisamos
A e B são eventos mutuamente exclusivos, pois realizar o experimento, ela pode ser conseguida a
A B= partir de uma análise teórica do espaço amostral e do
evento, e, neste caso, chamamos de probabilidade
teórica.
G. Evento Complementar
No 2o grau, não desenvolvemos estudos da
É o evento = U – E. probabilidade estatística, que será estudada na
maioria dos cursos de 3o grau.
Exemplo
5. Probabilidade Teórica de um Evento
Evento A: ocorrência de um número primo
107
108
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Sucesso
evento A é o número P(A) tal que:
U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), ..., (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
n(U) = 6 · 6 = 36
E = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6)}
n(E) = 6
Assim,
Uma outra forma de definir a probabilidade de ocorrer
o evento A é:
3o) Dentre as seis permutações dos números 1, 2, e 3,
uma é escolhida ao acaso. Considerando o número de
três algarismos assim escolhido, determine a
probabilidade de ele:
a) ser par;
O espaço amostral é:
A = {132, 312}
C={}
2o) Em um lançamento de dois dados, um preto e outro
branco, qual é a probabilidade de que os dois números
obtidos sejam iguais?
Observação
108
109
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Sucesso
razão entre o número de vezes que ocorre o resultado
2 e o número de lançamentos efetuados se aproxima 1o) Os 900 números de três algarismos estão
de 1/6. colocados em 900 envelopes iguais. Um dos
envelopes é sorteado. Qual a probabilidade de ele
conter um número que tenha, pelo menos, dois
6. Propriedades das Probabilidades algarismos iguais?
Resumo
n(U) = n(A) + n( )
1. Conceitos iniciais
109
110
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Sucesso
a) o espaço amostral do experimento;
Resolução
2. Probabilidade de um evento A em um espaço a) U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1),
amostral equiprovável (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3),
(3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, ,2), (4, 3), (4 , 4), (4, 5),
(4, 6), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1),
(6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
Observação
Em que,
Podemos representar esquematicamente o espaço
amostral:
n(A) = número de elementos do evento A
b) A = {(3, 6), (4, 5), (4, 6), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 3),
(6, 4), (6, 5), (6, 6)}
Resolução
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} A = {1, 2, 3}
3. Evento complementar: ( ) : =U–A
Probabilidade (I)
04. Uma carta é retirada ao acaso de um baralho de
Exercícios Resolvidos 52 cartas. Determine a probabilidade de ser:
110
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A = {4,14, 21, ..., 914}
b) n(U) = 52, n(B) = 8
05. Uma moeda não viciada é lançada três vezes n(A) = 142
seguidas. Qual a probabilidade de:
a) obter 3 coroas?
Resolução
b) e) 6 (n – 2) (n – 1)
c) C = {(Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca),
(Ca, Ca, Ca)}
c)
Resolução
Probabilidade (I)
Resolução
111
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Importante
No entanto o evento que queremos analisar é
Resolvemos o exercício considerando as diferentes justamente o complementar de A, isto é, a coincidência
ordens em que as etiquetas podem ser sorteadas. No de, pelo menos, dois alunos no dia de aniversário.
entanto, podemos desprezar a ordem em que as
etiquetas são sorteadas, desde que façamos isto no Assim,
espaço amostral e no evento.
P( ) = 1 – P(A)
Assim,
n(A) = (n – 2)
Probabilidade (I)
Leitura Complementar
A Coincidência de Aniversários
O número de elementos do espaço amostral U é n(U) 1a) Para uma classe de 23 alunos, a probabilidade de
365n, pois para cada aluno são possíveis 365 dias para ocorrer coincidência de aniversários já é maior que
aniversário. 50%.
112
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3a) Para uma classe de 60 alunos, o evento já é quase
uma certeza. De um baralho comum de 52 cartas, uma carta é
retirada aleatoriamente. Qual a probabilidade de sair
4a) Certeza mesmo, só para 367 alunos (sempre pode um valete ou uma carta de paus?
haver alguém que tenha nascido em 29 de fevereiro).
Probabilidade (II) Resolução
P (A) =
P (B) =
Assim: P (A B) =
P(A B) =
Podemos enunciar essa conclusão assim: No espaço amostral equiprovável, todos os resultados
possíveis têm a mesma chance de ocorrência, é por
isso que nos problemas com dados e moedas
estudados anteriormente sempre tomamos o cuidado
de especificar que os dados e moedas eram
“honestos” ou “não viciados”.
Caso particular: se os eventos A e B são mutuamente A fórmula que usamos até agora
exclusivos, isto é, A B = , P(A B) = 0 a fórmula
acima se reduz a:
113
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necessariamente a mesma “chance” de ocorrência.
. Calcule: Seja U = {a1, a2, a3, ..., an} e P(a1), P(a2), ..., P(an):
probabilidades de ocorrência dos resultados a1, a2, ...,
a) p(c) an, respectivamente.
b) a probabilidade do evento A = {a, c}
Resolução
p (c) = Resolução
P (A) = =
Assim, P (A) =
P (B) = =
Resumo
Probabilidades II P (A B ) = =
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B evento: soma 11
P (A B) = + –
(5, 6) (6, 5)
n(B) = 2
P (A B) =
A e B são eventos mutuamente exclusivos; logo,
A B = P(A ou B) = P(A) + P(B)
P (A B) =
P (A ou B) =
02. Numa urna existem 10 bolas coloridas. As brancas
estão numeradas de 1 a 6 e as vermelhas de 7 a 10. Resposta: E
Retirando-se uma bola, qual a probabilidade de ela ser
branca ou de seu número ser par?
04. Considere um espaço amostral U = {a, b, c, d},
Resolução onde os resultados a, b, c e d têm respectivamente as
probabilidades
Sendo:
Evento A: a bola é branca
Evento B: a bola tem número par
p (a) = , p (b) = , p (c) = e p(d) = x
a) Calcule x
P (A) = ; P (B) = ; P (A B) = b) Qual a probabilidade do evento {a, d}?
Resolução
P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B)
a) p(a) + p(b) + p(c) + p(d) = 1
P(A B) =
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P5 = 5 · k
P6 = 6 · k
P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6 = 1
k + 2k + 3k + 4k + 5k + 6k = 1
21k = 1
k=
P (C) =
Probabilidade (III)
1. Probabilidade Condicional
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Evento B: “a pessoa sorteada é mulher”.
A partir das fórmulas (I) e (II), citadas anteriormente,
concluímos:
 P (B/A) =
b) Sendo:
P (A/B) =
Assim: (I)
3. Eventos Independentes
Podemos também usar a fórmula de P (B/A), assim: Dados dois eventos A e B de um espaço amostral U,
dizemos que eles são independentes se a ocorrência
de um deles não modificar a probabilidade de
ocorrência do outro.
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Então, se P(A B) P(A) · P(B), dizemos que os 3. Eventos Independentes
eventos são dependentes.
Dois eventos são independentes se e somente se:
Exemplos de Eventos Independentes
P (A/B) = P (A) e P (B/A) = P (B) ou
1o) No lançamento simultâneo de dois dados, o
resultado de um deles não influi no resultado do outro.
P (B/A) = = = 50%
02. (PUC-SP) Retirando-se uma carta de um baralho
comum e sabendo-se que saiu uma carta de copas,
qual a probabilidade de que ela seja uma dama?
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Importante!
Resolução
b) a bola é azul:
Evento A: primeira carta de ouro.
P (B/A) = P(A) = e P (A B) =
Calcule P (B).
P (A B) = P(A) · P(B/A) =
Resolução
P (A B) = P (A) + P (B) – P (A B)
4 = 3 + 12 P (B) – 3 P (B)
Resolução
9 P (B) = 1 P (B) =
Probabilidade de escolha para cada caixa:
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1) se m = n , então dizemos que a matriz é quadrada
A: cara na primeira jogada; de ordem n.
Resolução
P (A) · P (B) = · =
Assim, P (A) · P (B) = P (A B), ou seja, A e B são A matriz identidade de 3ª ordem ou seja de ordem 3x3
independentes. ou simplesmente de ordem 3 é:
5. MATRIZES, DETERMINANTES E
SISTEMAS LINEARES
Exemplos:
A matriz At é a matriz transposta da matriz A .
A = ( 1 0 2 -4 5) Uma linha e cinco colunas ( matriz
de ordem 1 por 5 ou 1 x 5) Notas:
120
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4.3) sendo A uma matriz anti-simétrica , temos que A + Regra para o cálculo de um determinante de 2ª ordem
At = 0 (matriz nula) . Dada a matriz quadrada de ordem 2 a seguir:
Produto de matrizes
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Exemplos:
.2 3 5
1) Qual o determinante associado à matriz?
.1 7 4
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Resp: soma dos elementos da diagonal principal = 12 Para expandir um determinante pelo teorema
e determinante = 72 de Laplace, é mais prático escolher a fila (linha
4) Se A = ( aij ) é matriz quadrada de ordem 3 tal que ou coluna) que contenha mais zeros, pois isto
aij = i - j então podemos afirmar que o determinante da vai facilitar e reduzir o número de cálculos
matriz 5 A é igual a: necessários.
Resp: zero Pierre Simon Laplace - (1749-1827) -
1 - Definições: Matemático e astrônomo francês.
1.1 - Chama-se Menor Complementar ( D ij ) de um 3 - Cálculo da inversa de uma matriz.
elemento aij de uma matriz quadrada A, ao a) A matriz inversa de uma matriz X , é a matriz X-1 , tal
determinante que se obtém eliminando-se a linha i e a que X . X-1 = X-1 . X = In , onde In é a matriz identidade
coluna j da matriz. de ordem n.
Assim, dada a matriz quadrada de terceira ordem (3x3) b) Matriz dos cofatores da matriz A: é a matriz obtida
A a seguir : substituindo-se cada elemento pelo seu respectivo
cofator.
Símbolo: cof A .
c) Fórmula para o cálculo da inversa de uma matriz:
Podemos escrever:
D23 = menor complementar do elemento a23 = 9 da Onde: A-1 = matriz inversa de A;
matriz A . Pela definição, D23 será igual ao det A = determinante da matriz A;
determinante que se obtém de A, eliminando-se a linha (cof A)T = matriz transposta da matriz dos cofatores de
2 e a coluna 3, ou seja: A.
Exercícios propostos
1 - Se A = ( aij ) é matriz quadrada de ordem 3 tal que
aij = i - j então podemos afirmar que o seu
Da mesma forma determinaríamos D11, D12, D13, D21, determinante é igual a:
D22, D31, D32 e D33. Faça os cálculos como exercício!
*a) 0
1.2 - Cofator de um elemento aij de uma matriz : cof b) 1
( aij ) = (-1 ) i+j . Dij . c) 2
Assim por exemplo, o cofator do elemento a23 = 9 da d) 3
matriz do exemplo anterior, seria igual a: e) -4
cof(a23) = (-1)2+3 . D23 = (-1)5 . 10 = - 10.
2 - UFBA-90 - Calcule o determinante da matriz:
2 - Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada é
igual à soma dos produtos dos elementos de
uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos
respectivos cofatores.
Este teorema permite o cálculo do
determinante de uma matriz de qualquer Resp: 15
ordem. Como já conhecemos as regras
práticas para o cálculo dos determinantes de 3 - Considere a matriz A = (aij)4x4 definida por aij = 1
ordem 2 e de ordem 3, só recorremos à este se i j e aij = i + j se i j. Pede-se calcular a soma
teorema para o cálculo de determinantes de 4ª dos elementos da diagonal secundária.
ordem em diante. O uso desse teorema, Resp: 12
possibilita abaixar a ordem do determinante. 4 - As matrizes A e B , quadradas de ordem 3, são tais
Assim, para o cálculo de um determinante de que B = 2.At , onde At é a matriz transposta de A.
4ª ordem, a sua aplicação resultará no cálculo Se o determinante de B é igual a 40 , então o
de quatro determinantes de 3ª ordem. O determinante da matriz inversa de A é igual a:
cálculo de determinantes de 5ª ordem, já *a) 1/5
justifica o uso de planilhas eletrônicas, a b) 5
exemplo do Excel for Windows, Lótus 1-2-3, c) 1/40
entre outros.
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d) 1/20
e) 20
1 - Equação linear
5 - Dadas as matrizes A = (aij)3x4 e B = (bij)4x1 tais que
Entenderemos por equação linear nas variáveis
aij = 2i + 3j e bij = 3i + 2j, o elemento
(incógnitas) x1, x2, x3, ... , xn , como sendo a equação
c12 da matriz C = A.B é:
da forma
a)12 a1.x1 + a2.x2 + a3.x3 + ... + an.xn = b onde a1, a2, a3, ...
b) 11 an e b são números reais.
c) 10 a1, a2, a3, ... an são denominados coeficientes e b,
d) 9 termo independente.
*e) inexistente
Nota: se o valor de b for nulo, diz-se que temos uma
Uma matriz inversível equação linear homogênea.
FUVEST – 1999 – 1ª fase – Se A é uma matriz 2x2 Exemplos de equações lineares:
inversível que satisfaz 2A = A2, então o determinante
de A será: 2x1+3x2 =7(variáveis ou incógnitas x1 e x2,coeficientes
2 e 3,e termo independente7)
a) 0
b) 1 3x + 5y = 5 (variáveis ou incógnitas x e y, coeficientes
c) 2 3 e 5, e termo independente 5)
d) 3
e) 4 2x + 5y + z = 17 (variáveis ou incógnitas x, y e z,
coeficientes 2,5 e 1 e termo independente 17)
SOLUÇÃO:
Diz-se que uma matriz é inversível, quando o seu -x1 + 3x2 -7x3 + x4 = 1 (variáveis x1, x2 , x3 e x4,
determinante é um número diferente de zero. coeficientes -1, 3, -7, e 1 e termo independente 1)
Se 2 A = A2, então os seus determinantes são iguais,
ou seja: 2x + 3y + z - 5t = 0 (variáveis ou incógnitas x, y, z e t, e
det(2 A) = det(A2) termo independente nulo).
Sabemos que sendo det(A) o determinante de uma Logo, este é um exemplo de equação linear
matriz de ordem n, podemos dizer que det(k.A) onde k homogênea.
é um número inteiro positivo, será igual a kn . det(A). 2 - A solução de uma equação linear
Para revisar, clique AQUI.
Já estamos acostumados a resolver equações lineares
Portanto, como n = 2 (ordem da matriz), vem: de uma incógnita (variável), que são as equações de
det(2 A) = 22.det(A) primeiro grau. Por exemplo: 2x + 8 = 36, nos leva à
Sabemos também que o determinante do produto de solução única x = 14. Já, se tivermos uma equação
duas matrizes é igual ao produto das matrizes, ou com duas incógnitas (variáveis), por exemplo x + y =
seja: 10, a solução não é única, já que poderemos ter um
det(A.B) = det(A).det(B). número infinito de pares ordenados que satisfazem à
Então, det(A2) = det(A . A) = det(A).det(A) equação, ou seja: x=1 e y=9 [par ordenado (1,9)], x =4
e y =6 [par ordenado (4,6)], x = 3/2 e y 17/2 [par
Substituindo na igualdade det(2 A) = det(A2), as
ordenado (3/2,17/2)], ... , etc.
expressões obtidas anteriormente, vem:
22.det(A) = det(A).det(A) Consideremos agora, uma equação com 3 incógnitas.
4.det(A) – [det(A)]2 = 0
Seja por exemplo: x + y + z = 5
Colocando det(A) em evidencia, fica:
det(A).[4 – det(A)] = 0 As soluções, serão x=1, y=4 e z=0, uma vez que
1+4+0 =5; x=3, y=7 e z=-5, uma vez que
Daí, conclui-se que det(A) = 0 OU det(A) = 4. Como é
3+7- 5=5; x=10, y=-9 e y=4 (uma vez que 10-9+4=5);
dito que a matriz A é inversível, o seu determinante é
... , que são compostas por 3 elementos, o que nos
não nulo e, portanto, a solução det(A) = 0 não serve.
leva a afirmar que as soluções são os ternos
Portanto, det(A) = 4, e a alternativa correta é a de letra
ordenados (1,4,0), (3,7,-5) , (10, -9, 4), ... , ou seja,
E.
existem infinitas soluções (um número infinito de
ternos ordenados) que satisfazem à equação dada.
5.3 SISTEMAS LINEARES De uma forma geral, as soluções de uma equação
linear de duas variáveis, são pares ordenados; de três
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variáveis, são ternos ordenados; de quatro variáveis, são equivalentes, pois ambos admitem o par ordenado
são quadras ordenadas; ... . (3, 2) como solução. Verifique!
Se a equação linear possuir n variáveis, dizemos que 2 - Se um sistema de equações possuir pelo menos
as soluções são n - uplas (lê-se ênuplas) ordenadas. uma solução, dizemos que ele é POSSÍVEL ou
Assim, se a ênupla ordenada (r 1, r2, r3 , ... , rn) é COMPATÍVEL.
solução da equação linear 3 - Se um sistema de equações não possuir solução,
a1.x1 + a2.x2 + a3.x3 + ... + an.xn = b, isto significa que a dizemos que ele é IMPOSSÍVEL ou INCOMPATÍVEL.
igualdade é satisfeita para x1 = r1, x2 = r2 , x3 = r3 , ... , xn
4 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e
= rn e poderemos escrever:
possui apenas uma solução, dizemos que ele é
a1.r1 + a2.r2 + a3.r3 + ... + an.rn = b.
DETERMINADO.
5 - Se o sistema de equações é COMPATÍVEL e
1 - Sistema linear possui mais de uma solução, dizemos que ele é
É um conjunto de m equações lineares de n incógnitas INDETERMINADO.
(x1, x2, x3, ... , xn) do tipo: 6 - Se os termos independentes de todas as equações
a11x1 + a12x2 + a13x3 + ... + a1nxn = b1 de um sistema linear forem todos nulos, ou seja
a21x1 + a22x2 + a23x3 + ... + a2nxn = b2 b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0, dizemos que temos um
a31x1 + a32x2 + a33x3 + ... + a3nxn = b3 sistema linear HOMOGÊNEO.
.................................................................
Exemplo:
.................................................................
x + y + 2z = 0
am1x1 + am2x2 + am3x3 + ... + amnxn = bn
2x - 3y + 5z = 0
Exemplo: 5x - 2y + z = 0
3x + 2y - 5z = -8
2 - Exercícios Resolvidos
4x - 3y + 2z = 4
7x + 2y - 3z = 2 2.1 - Determine o valor de m de modo que o sistema
0x + 0y + z = 3 de equações abaixo,
2x - my = 10
Temos acima um sistema de 4 equações e 3
3x + 5y = 8, seja impossível.
incógnitas (ou variáveis).
Os termos a11, a12, ... , a1n, ... , am1, am2, ..., amn são Solução:
denominados coeficientes e b1, b2, ... , bn são os Teremos, expressando x em função de m, na primeira
termos independentes. equação:
A ênupla (s1, s2 , s3 , ... , sn) será solução do sistema x = (10 + my) / 2
linear se e somente se satisfizer simultaneamente a Substituindo o valor de x na segunda equação, vem:
todas as m equações. 3[(10+my) / 2] + 5y = 8
Exemplo: O terno ordenado (2, 3, 1) é solução do Multiplicando ambos os membros por 2,
sistema: desenvolvendo e simplificando, vem:
x + y + 2z = 7 3(10+my) + 10y = 16
3x + 2y - z = 11 30 + 3my + 10y = 16
x + 2z = 4 (3m + 10)y = -14
3x - y - z = 2 y = -14 / (3m + 10)
pois todas as equações são satisfeitas para x=2, y=3 e Ora, para que não exista o valor de y e, em
z=1. conseqüência não exista o valor de x, deveremos ter o
Notas: denominador igual a zero, já que , como sabemos,
NÃO EXISTE DIVISÃO POR ZERO.
1 - Dois sistemas lineares são EQUIVALENTES
Portanto, 3m + 10 = 0 , de onde conclui-se m = -10/3,
quando possuem as mesmas soluções. para que o sistema seja impossível, ou seja, não
Exemplo: Os sistemas lineares possua solução.
2x + 3y = 12 Agora, resolva e classifique os seguintes sistemas:
S1: a) 2x + 5y .- ..z = 10
3x - 2y = 5
.............3y + 2z = ..9
5x - 2y = 11 .....................3z = 15
S2: b) 3x - 4y = 13
6x + y = 20
.....6x - 8y = 26
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c) 2x + 5y = 6 T1 - um sistema de equações não se altera, quando
....8x + 20y = 18 permutamos as posições de duas equações quaisquer
Resp: do sistema.
a) sistema possível e determinado. S = {(25/3, -1/3, 5)} Exemplo: os sistemas de equações lineares
b) sistema possível e indeterminado. Possui um 2x + 3y = 10
número infinito de soluções. 5x - 2y = 6
c) sistema impossível. Não admite soluções. 5x - 2y = 6
FUVEST – 1999 – 1ª fase – Se A é uma matriz 2x2 2x + 3y = 10
inversível que satisfaz 2A = A2, então o determinante são obviamente equivalentes, ou seja, possuem o
de A será: mesmo conjunto solução. Observe que apenas
mudamos a ordem de apresentação das equações.
a) 0
T2 - um sistema de equações não se altera, quando
b) 1
multiplicamos ambos os membros de qualquer uma
c) 2
das equações do sistema, por um número real não
d) 3
nulo.
e) 4
Exemplo: os sistemas de equações lineares
SOLUÇÃO:
3x + 2y - z = 5
Diz-se que uma matriz é inversível, quando o seu 2x + y + z = 7
determinante é um número diferente de zero. x - 2y + 3z = 1
Se 2 A = A2, então os seus determinantes são iguais,
3x + 2y - z = 5
ou seja:
2x + y + z = 7
det(2 A) = det(A2)
3x - 6y + 9z = 3
Sabemos que sendo det(A) o determinante de uma são obviamente equivalentes, pois a terceira equação
matriz de ordem n, podemos dizer que det(k.A) onde k foi multiplicada membro a membro por 3.
é um número inteiro positivo, será igual a kn . det(A).
T3: um sistema de equações lineares não se altera,
Para revisar, clique AQUI.
quando substituímos uma equação qualquer por outra
Portanto, como n = 2 (ordem da matriz), vem: obtida a partir da adição membro a membro desta
det(2 A) = 22.det(A) equação, com outra na qual foi aplicada a
Sabemos também que o determinante do produto de transformação T2.
duas matrizes é igual ao produto das matrizes, ou Exemplo: os sistemas
seja: 15x - 3y = 22
det(A.B) = det(A).det(B). 5x + 2y = 32
Então, det(A2) = det(A . A) = det(A).det(A) 15x - 3y = 22
Substituindo na igualdade det(2 A) = det(A2), as ...... - 9y = - 74
expressões obtidas anteriormente, vem: são obviamente equivalentes (ou seja, possuem o
22.det(A) = det(A).det(A) mesmo conjunto solução), pois a segunda equação
4.det(A) – [det(A)]2 = 0 foi substituída pela adição da primeira equação, com a
Colocando det(A) em evidencia, fica: segunda multiplicada por ( -3 ).
det(A).[4 – det(A)] = 0 Vamos resolver, a título de exemplo, um sistema de
Daí, conclui-se que det(A) = 0 OU det(A) = 4. Como é equações lineares, pelo método de Gauss ou
dito que a matriz A é inversível, o seu determinante é escalonamento.
não nulo e, portanto, a solução det(A) = 0 não serve. Seja o sistema de equações lineares:
Portanto, det(A) = 4, e a alternativa correta é a de letra . x + 3y - 2z = 3 .Equação 1
E. 2x . - .y + z = 12 Equação 2
Método de eliminação de Gauss ou método do 4x + 3y - 5z = 6 .Equação 3
escalonamento SOLUÇÃO:
Karl Friedrich Gauss - astrônomo, matemático e físico 1 - Aplicando a transformação T1, permutando as
alemão - 1777/1855. posições das equações 1 e 2, vem:
O método de eliminação de Gauss para solução de 2x .-...y + z = 12
sistemas de equações lineares, também conhecido x ..+ 3y - 2z = 3
como escalonamento, baseia-se em três 4x + 3y - 5z = 6
transformações elementares, a saber:
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2 - Multiplicando ambos os membros da equação 2,
por (- 2) - uso da transformação T2 - somando o de modo a possibilitar achar o valor de z facilmente ( z
resultado obtido com a equação 1 e substituindo a = k3 / f ) e daí, por substituição, determinar y e x. Este
equação 2 pelo resultado obtido - uso da é o caminho comum para qualquer sistema.
transformação T3 - vem: Não podemos escrever uma regra geral para o
2x - ..y + z = 12 escalonamento de um sistema de equações lineares, a
.....- 7y + 5z = 6 não ser recomendar a correta e oportuna aplicação
4x + 3y - 5z = 6 das transformações T1, T2 e T3 mostradas
3 - Multiplicando ambos os membros da equação 1 por anteriormente.
(-2), somando o resultado obtido com a equação 3 e Podemos entretanto observar que o método de
substituindo a equação 3 pela nova equação obtida, escalonamento consiste basicamente em eliminar a
vem: primeira incógnita a partir da segunda equação,
2x - ..y + ..z = ...12 eliminar a segunda incógnita em todas as equações a
.....- 7y + 5z = ....6 partir da terceira e assim sucessivamente, utilizando-
........5y - 7z = - 18 se das transformações T1, T2 e T3 vistas acima.
4 - Multiplicando a segunda equação acima por 5 e a A prática, entretanto, será o fator determinante para a
terceira por 7, vem: obtenção dos bons e esperados resultados.
2x -.....y + ....z =....12 Agora, resolva os seguintes sistemas lineares, usando
.....- 35y +25z =... 30 a técnica de escalonamento:
.......35y - 49z = -126
Sistema I : Resp: S = { (3, 5) }
5 - Somando a segunda equação acima com a 4x - 2y = 2
terceira, e substituindo a terceira pelo resultado obtido, 2x + 3y = 21
vem:
Sistema II : Resp: S = { (-1, 2, 4) }
2x - .....y + ....z = ..12
2 a + 5b + .3c = ...20
.....- 35y + 25z = ..30
5 a + 3b - 10c = - 39
...............- 24z = - 96
...a + ..b + ....c = .....5
6 - Do sistema acima, tiramos imediatamente que: z =
Sistema III : Resp: S = { (2, 3, 5) }
(-96) / (-24) = 4, ou seja, z = 4.
..x + .y .- ..z = ...0
Como conhecemos agora o valor de z, fica fácil achar
..x - 2y + 5z = 21
os valores das outras incógnitas:
4x + .y + 4z = 31
Teremos: - 35y + 25(4) = 30 y = 2.
Analogamente, substituindo os valores conhecidos de Regra de Cramer para a solução de um sistema de
y e z na primeira equação acima, fica: equações lineares com n equações e n incógnitas.
2x - 2 + 4 = 12 x = 5. Gabriel Cramer - matemático suíço - 1704/1752.
Portanto, x = 5, y = 2 e z = 4, constitui a solução do Consideremos um sistema de equações lineares com
sistema dado. Podemos então escrever que o conjunto n equações e n incógnitas, na sua forma genérica:
solução S do sistema dado, é o conjunto unitário a11x1 + a12x2 + a13x3 + ... + a1nxn = b1
formado por um terno ordenado (5,2,4) : a21x1 + a22x2 + a23x3 + ... + a2nxn = b2
S = { (5, 2, 4) } a31x1 + a32x2 + a33x3 + ... + a3nxn = b3
Verificação: ....................................................= ...
Substituindo os valores de x, y e z no sistema original, ....................................................= ...
teremos: an1x1 + an2x2 + an3x3 + ... + annxn = bn
5 + 3(2) - 2(4) = 3 onde os coeficientes a11, a12, ..., ann são números reais
2(5) - (2) + (4) = 12 os termos independentes
4(5) + 3(2) - 5(4) = 6 b1, b2, ... , bn , são números reais e x1, x2, ... , xn são
o que comprova que o terno ordenado (5,4,3) é as incógnitas do sistema nxn.
solução do sistema dado. Seja ∆ o determinante da matriz formada pelos
Sobre a técnica de escalonamento utilizada para coeficientes das incógnitas.
resolver o sistema dado, podemos observar que o
nosso objetivo era escrever o sistema na forma:
ax + by + cz = k1
dy + ez = k2
fz = k3
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Logo, o conjunto solução do sistema dado é S = { (5, 2,
4) }.
Agora, resolva este:
2 x + 5y + 3z = 20
5 x + 3y - 10z = - 39
x+y+z=5
Seja ∆xi o determinante da matriz que se obtém do Resp: S = { (-1, 2, 4) }
sistema dado, substituindo a coluna dos coeficientes
da incógnita xi ( i = 1, 2, 3, ... , n), pelos termos Num restaurante na UFBa
independentes b1, b2, ... , bn.
3x + 2y + 3z + 4w = 11
2x + 1y + 1z + 2w = 6
6x + 5y + 9z + 10w = r
– 6x – 4y – 6z – 8w = – 22
6x + 3y + 3z + 6w = 18
Portanto, pela regra de Cramer, teremos: 6x + 5y + 9z + 10w = r
x1 = ∆x1 / ∆ = 120 / 24 = 5
x2 = ∆x2 / ∆ = 48 / 24 = 2 Vamos agora substituir as segunda e terceira
x3 = ∆x3 / ∆ = 96 / 24 = 4 equações, pela soma delas com a primeira equação,
resultando:
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Observe que, pela natureza do problema, as variáveis
– 6x – 4y – 6z – 8w = – 22 x, y e z só podem assumir valores inteiros positivos,
– y–3z–2w=–4 pois referem-se a quantidades de galinhas, codornas e
y + 3z + 2 w = – 22 + r patos.
Somando as segunda e terceira equações acima, Multiplicando a primeira equação por 5, vem:
mantendo a primeira equação, fica: 5x + 5y + 5z = 500
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Portanto, k deve assumir valores inteiros maiores do
que zero e menor do que 12,5. Logo, os valores De quantas maneiras distintas poderemos adquirir 100
possíveis para k serão 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e aves, entre codornas, galinhas e patos, sabendo-se
12. que os preços unitários de cada ave são $ 1,00, $
10,00 e $ 20,00 respectivamente, se pretendemos
Concluímos então que existirão 12 ternos ordenados gastar exatamente $ 200,00?
de números inteiros que satisfazem ao problema dado.
Resposta: Apenas uma maneira: 1 pato, 90
Portanto, a aquisição poderá ser feita de 12 formas
codornas e 9 galinhas.
distintas, obtidas fazendo-se sucessivamente k = 0, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 nas soluções gerais Faça Humor, não faça guerra!
x = 100 – 8k (quantidade de galinhas)
y = 5k (quantidade de codornas) Num grande acampamento militar há 150 blindados
z = 3k (quantidade de patos). dos tipos BM3, BM4 e BM5, isto é, equipados com 3, 4
e 5 canhões do tipo MX9 respectivamente. O total de
Fazendo as substituições indicadas, obteremos: canhões disponíveis é igual a 530. A soma dos BM4
com os BM5 corresponde aos 2 / 3 dos BM3. Se para
Para k = 1, vem x = 92, y = 5 e z = 3. o início de uma manobra militar, cada canhão carrega
Para k = 2, vem x = 84, y = 10 e z = 6 e assim, 12 projéteis, quantos projéteis serão necessários para
sucessivamente. o grupo dos BM4 no início da operação?
Veja o resumo, na tabela a seguir:
A) 1920
B) 3240
GALINHAS CODORNAS PATOS C) 1240
D) 1820
92 5 3
E) 3220
84 10 6 Solução:
76 15 9
Considerando-se que são x blindados do tipo BM3, y
68 20 12 do tipo BM4 e z do tipo BM5, do enunciado infere-se
imediatamente que x + y + z = 150, pois existem 150
60 25 15
blindados no acampamento.
52 30 18
Como cada um dos blindados BM3, BM4 e BM5
44 35 21 possuem 3, 4 e 5 canhões respectivamente, que
36 40 24 totalizam 530, poderemos também escrever: 3x + 4y +
5z = 530.
28 45 27
20 50 30 Como a soma dos BM4 com os BM5 corresponde aos
2 / 3 dos BM3, do enunciado vem imediatamente que
12 55 33 y + z = (2 / 3) . x , já que são x blindados do tipo BM3,
y do tipo BM4 e z do tipo BM5. Observe que se
4 60 36
y + z = (2 / 3) . x , poderemos multiplicar ambos os
Observe que em cada alternativa possível, será gasto membros da igualdade por 3 (para eliminar o 3 do
exatamente $500,00. denominador) , obtendo:
3(y + z) = 3[(2 /3) . x]
Exemplo: 92 galinhas, 5 codornas e 3 patos custarão: 3y + 3z = 2x
92.5 + 5.2 + 3.10 = 500, etc Igualando a zero, fica:
3y + 3z – 2x = 0 ; multiplicando ambos os membros da
Da simples leitura da tabela acima, poderemos igualdade por (-1) , o que não altera a igualdade,
concluir facilmente que: obteremos 2x – 3y – 3z = 0 .
Número máximo de galinhas = 92
Número máximo de codornas = 60 Assim sendo, temos as 3 equações seguintes:
Número máximo de patos = 36
x + y + z = 150
Agora resolva este: 3x + 4y + 5z = 530
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2x – 3y – 3z = 0
Somando membro a membro a segunda e a terceira
O conjunto das 3 equações acima forma portanto, um equações e substituindo o valor da soma na terceira,
sistema linear com 3 incógnitas. fica:
Poderemos resolver o sistema acima utilizando a Da terceira equação vem imediatamente que z =
Regra de Cramer ou o Método de escalonamento. (300) / (15) = 20.
Fá-lo-emos pelo segundo método, ou seja, vamos
resolve-lo pelo método do escalonamento. Substituindo z = 20 na segunda equação, vem:
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Fica: 12b – 168 + 2b = 112
Resposta: 6360. 14b = 280 b = 280 / 14 = 20
Então, a = 3b – 42 = 3.20 – 42 = 60 – 42 = 18 e,
finalmente,
Numa certa loja de discos do planeta Terra c = 79 – 3a = 79 – 3.18 = 79 – 54 = 25
Uma loja de discos classificou seus CDs em três tipos
Logo, a = 18, b = 20 e c = 25.
A, B e C, unificando o preço para cada tipo. Quatro
Portanto, o quarto consumidor gastou a + b + c = 18 +
consumidores fizeram compras nessa loja nas
20 + 25 = 63
seguintes condições:
Logo, ele gastou R$63,00.
O primeiro comprou 2 CDs do tipo A, 3 do tipo B e 1 do
tipo C, gastando R$121,00.
Notas:
O segundo comprou 4 CDs do tipo A, 2 do tipo B e
gastou R$112,00.
1 – o engraçado é que um estudante enviou-me esta
O terceiro comprou 3 CDs do tipo A, 1 do tipo C e
questão por e-mail de seguinte teor:
gastou R$79,00.
"Olá Paulo! Visitei o seu site e achei o conteúdo
O quarto comprou 1 CD de cada tipo. Calcule quanto o
importante. Gostaria que me ajudasse a resolver esta
quarto consumidor pagou à loja.
questão, pois tentei pelo diagrama de Venn e não
consegui. Agradeço desde já".
Nota: CD = abreviatura de compact disk.
2 – diagrama de Venn = representação de um conjunto
Solução: dado através de uma curva plana fechada. Idéia
atribuída a John Venn – matemático inglês (1834 –
Sejam a , b e c os preços unitários dos CDs dos tipos 1923). Observem que aplicar o conceito de diagrama
A, B e C respectivamente. de Venn para resolver a questão acima, não seria uma
Poderemos escrever, de acordo com o enunciado: boa idéia.
2a + 3b + c = 121
4a + 2b = 112 Exemplo de diagrama de Venn:
3a + c = 79
2a + 3b + 1c = 121
4a + 2b + 0c = 112
3a + 0b + 1c = 79
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3 – caso utilizássemos aqui o método de Observe que na matriz de Vandermonde acima, temos:
escalonamento ou a regra de Cramer para a solução a) a primeira linha é composta por bases do tipo a i (i
deste problema, gastaríamos muito mais tempo. Tomar N , conjunto dos números naturais) elevado a zero, ou
a decisão certa quanto à metodologia a ser aplicada seja, a1, a2, ... , an elevadas ao expoente zero e
na solução de uma questão, é muito importante, pois portanto são todas iguais a 1, pois a 0 = 1 para todo a
nos exames vestibulares, o tempo é uma variável R , conjunto dos números reais.
preciosíssima, decidindo às vezes, a sorte do b) a segunda linha é composta por bases do tipo a i
vestibulando. Isto não quer dizer, de forma nenhuma, elevado à unidade, ou seja, a 1, a2, ... , an elevadas ao
que os métodos acima são inadequados. Aliás, são expoente um e portanto são todas iguais a si próprio,
métodos poderosíssimos para a solução de Sistemas pois a1 = a para todo a R. Sendo assim, a matriz
Lineares. Ocorre que neste problema, ambos os genérica acima pode ser reescrita na forma abaixo:
métodos não seriam os mais adequados, uma mera
questão pontual, ou seja, uma mera questão particular
desse problema proposto.
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O conceito de região poligonal
Claro que este método de cálculo de determinantes,
aplica-se somente a matrizes de Vandermonde. Uma região poligonal é a reunião de um número finito
de regiões triangulares não-sobrepostas e coplanares
Nota: como o determinante de Vandermonde é obtido (estão no mesmo plano). Na gravura abaixo,
multiplicando-se todas as diferenças possíveis (ai – ak) apresentamos quatro regiões poligonais. Observe que
entre os elementos característicos, com a condição uma região triangular é por si mesmo uma região
que i > k, podemos concluir que se pelo menos dois poligonal e além disso uma região poligonal pode
dos elementos característicos forem iguais entre si, o conter "buracos".
determinante será nulo, pois aparecerá um zero no
produto.
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Exemplo: A área da figura Área do quadrado
poligonal ABCDEFX pode ser
obtida pela decomposição da Um quadrado é um caso particular de retângulo cuja
região poligonal em regiões medida da base é igual à medida da altura. A área do
triangulares. quadrado pode ser obtida pelo produto da medida da
base por si mesma.
Área do Retângulo
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Qualquer lado do paralelogramo pode ser tomado
como sua base e a altura correspondente é o
segmento perpendicular à reta que contém a base até
o ponto onde esta reta intercepta o lado oposto do
paralelogramo.
Área de ABC a² b² c²
= = =
Área de RST r² s² t²
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Raios: OA,OF Raios: OR,OT
Ângulo central: AOF Ângulo central: ROT
Polígonos regulares
5. Medida do ângulo central de um polígono
com n lados é dada por 360/n graus. Por
Um polígono regular é aquele que possui todos os
exemplo, o ângulo central de um hexágono
lados congruentes e todos os ângulos congruentes.
regular mede 60 graus e o ângulo central de
Existem duas circunferências associadas a um
um pentágono regular mede 360/5=72 graus.
polígono regular.
Áreas de polígonos regulares
Circunferência circunscrita: Em um polígono regular
com n lados, podemos construir uma circunferência
circunscrita (por fora), que é uma circunferência que Traçando segmentos de reta
passa em todos os vértices do polígono e que contém ligando o centro do polígono
o polígono em seu interior. regular a cada um dos vértices
desse polígono de n-lados, iremos
decompor este polígono em n
triângulos congruentes.
A = a × Perímetro / 2
Circunferência inscrita: Em um polígono regular com Comparando áreas entre polígonos semelhantes
n lados, podemos colocar uma circunferência inscrita
(por dentro), isto é, uma circunferência que passa Apresentamos abaixo dois pentágonos irregulares
tangenciando todos os lados do polígono e que está semelhantes. Dos vértices correspondentes A e L
contida no polígono. traçamos diagonais decompondo cada pentágono em
três triângulos.
Elementos de um polígono regular
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b)
Área de ABCDE... s² t²
= =
Área de A'B'C'D'E'... (s')² (t')²
Exercícios Resolvidos
a) triângulo eqüilátero
b) hexágono regular
c) octógono regular
Resolução
Áreas das Regiões Elementares
a)
x2 + x2 = l2 x2 = x=
Área = (l + 2x),sup>2 – 4 ·
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Área = 2l2 (1 + )
SABD = SABC = · 120
SABD = 72 CM2
02. Um trapézio tem altura 4 cm e base média 6 cm.
Calcule a área do trapézio.
Resolução
SADM = · 72 = 36 CM2
= 6cm
Resposta: 24 cm2
SMND = SADM = · 36
6. GEOMETRIA ESPACIAL
Prisma
Resolução
Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces
planas, no qual as bases se situam em planos
paralelos. Quanto à inclinação das arestas laterais, os
prismas podem ser retos ou oblíquos.
139
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Bases são regiões Seção transversal: É a região poligonal obtida pela
poligonais interseção do prisma com um plano paralelo às bases,
congruentes sendo que esta região poligonal é congruente a cada
uma das bases.
A altura é a
distância entre as Seção reta (seção normal): É uma seção
bases determinada por um plano perpendicular às arestas
laterais.
Arestas laterais
são paralelas com Princípio de Cavalieri: Consideremos um plano P
as mesmas sobre o qual estão apoiados dois sólidos com a
medidas mesma altura. Se todo plano paralelo ao plano dado
interceptar os sólidos com seções de áreas iguais,
Faces laterais são então os volumes dos sólidos também serão iguais.
paralelogramos
Prisma regular
Objeto Prisma reto Prisma oblíquo É um prisma reto cujas bases são regiões poligonais
têm a mesma têm a mesma regulares.
Arestas laterais
medida medida
Exemplos: Um prisma triangular regular é um prisma
são
são oblíquas reto cuja base é um triângulo equilátero. Um prisma
Arestas laterais perpendiculares
ao plano da base quadrangular regular é um prisma reto cuja base é um
ao plano da base
quadrado.
não são
Faces laterais são retangulares
retangulares
Planificação do prisma
Base:Triângulo Base:Quadrado
Prisma pentagonal Prisma hexagonal
140
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formada por áreas congruentes às faces laterais e às
bases. A planificação é útil para facilitar os cálculos
das áreas lateral e total. Exemplo: As pirâmides do Egito, eram utilizadas para
sepultar faraós, bem como as pirâmides no México e
Volume de um prisma nos Andes, que serviam a finalidades de adoração aos
seus deuses. As formas piramidais eram usadas por
O volume de um prisma é dado por: tribos indígenas e mais recentemente por escoteiros
para construir barracas.
V(prisma) = A(base).h
A área lateral de um prisma reto que tem por base uma Em uma pirâmide, podemos identificar vários
região poligonal regular de n lados é dada pela soma elementos:
das áreas das faces laterais. Como neste caso todas
as áreas das faces laterais são iguais, basta tomar a 1. Base: A base da pirâmide é a região plana
área lateral como: poligonal sobre a qual se apoia a pirâmide.
2. Vértice: O vértice da
A(lateral) = n A(Face Lateral) pirâmide é o ponto
isolado P mais
distante da base da
Uma forma alternativa para obter a área lateral de um
pirâmide.
prisma reto tendo como base um polígono regular de n
3. Eixo: Quando a base
lados é tomar P como o perímetro desse polígono e h
possui um ponto
como a altura do prisma.
central, isto é, quando
a região poligonal é
A(lateral) = P.h simétrica ou regular, o
eixo da pirâmide é a
Tronco de prisma reta que passa pelo
vértice e pelo centro da base.
Quando seccionamos um prisma por um plano não 4. Altura: Distância do vértice da pirâmide ao
paralelo aos planos das bases, a região espacial plano da base.
localizada dentro do prisma, acima da base inferior e 5. Faces laterais: São regiões planas
abaixo do plano seccionante é denominado tronco de triangulares que passam pelo vértice da
prisma. Para calcular o volume do tronco de prisma, pirâmide e por dois vértices consecutivos da
multiplicamos a média aritmética das arestas laterais base.
do tronco de prisma pela área da base. 6. Arestas Laterais: São segmentos que têm um
extremo no vértice da pirâmide e outro
extremo num vértice do polígono situado no
plano da base.
7. Apótema: É a altura de cada face lateral.
O conceito de pirâmide
8. Superfície Lateral: É a superfície poliédrica
formada por todas as faces laterais.
Consideremos um polígono 9. Aresta da base: É qualquer um dos lados do
contido em um plano (por polígono da base.
exemplo, o plano horizontal) e um
ponto V localizado fora desse
plano. Uma Pirâmide é a reunião
Classificação das pirâmides pelo número de lados
de todos os segmentos que têm da base
uma extremidade em P e a outra
num ponto qualquer do polígono. triangular quadrangular
O ponto V recebe o nome de
vértice da pirâmide.
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é conhecido como a planificação desse sólido. Isto
pode ser realizado se tomarmos o sólido de forma que
a sua superfície externa seja feita de papelão ou
algum outro material.
A(lateral) = n A(face)
base:pentágono base:hexágono
Exemplo: Seja a pirâmide quadrangular regular que
está planificada na figura acima, cuja aresta da base
Pirâmide Regular reta mede 6cm e cujo apótema mede 4cm.
Pirâmide regular reta é aquela que tem uma base Como A(lateral)=n.A(face) e como a pirâmide é
poligonal regular e a projeção ortogonal do vértice quadrangular temos n=4 triângulos isósceles, a
V sobre o plano da base coincide com o centro da área da face lateral é igual à área de um dos
base. triângulos, assim:
raio do circulo
R
circunscrito
raio do círculo A(face) = b h/2 = 6.4/2 = 12
r
inscrito A(lateral) = 4.12 = 48 cm²
l aresta da base
apótema de
ap uma face
lateral
Exemplo: A aresta da base de uma pirâmide
altura da
h hexagonal regular mede 8 cm e a altura 10 cm.
pirâmide
Calcular a área lateral.
al aresta lateral Tomaremos a aresta com a=8 cm e a altura com h=10
As faces laterais são triângulos isósceles cm. Primeiro vamos calcular a medida do apótema da
congruentes face lateral da pirâmide hexagonal. Calcularemos o
raio r da base.
Como a base é um hexágono regular temos que
r=(a/2)R[3], assim r=8R[3]/2=4R[3] e pela relação de
Área Lateral de uma pirâmide Pitágoras, segue que (ap)²=r²+h², logo:
142
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A(face) = 8.2[37]/2 = 8.R[37] Volume = (1/3) A(base) h
A(lateral) = n.A(face) = 6.8.R[37] = 48.R[37]
Exemplo: Juliana tem um perfume contido em um
Área total de uma Pirâmide frasco com a forma de uma pirâmide regular com base
quadrada. A curiosa Juliana quer saber o volume de
A área total de uma pirâmide é a soma da área da perfume que o frasco contém. Para isso ela usou uma
base com a área lateral, isto é: régua e tirou duas informações: a medida da aresta da
base de 4cm e a medida da aresta lateral de 6cm.
Como V(pirâmide)=A(base).h/3, devemos calcular a
A(total) = A(lateral) + A(base)
área da base e a medida da altura. Como a base tem
forma quadrada de lado a=4cm, temos que
Exemplo: As faces laterais de uma pirâmide A(base)=a²=4cm.4cm=16 cm².
quadrangular regular formam ângulos de 60 graus com
a base e têm as arestas da base medindo 18 cm. Qual
A altura h da pirâmide pode ser
é a área total?
obtida como a medida de um cateto
de um triângulo retângulo cuja
Já vimos que A(lateral)=n.A(face) e como hipotenusa é dada pela altura L=6cm
cos(60º)=(lado/2)/a, então 1/2=9/a donde segue que da aresta lateral e o outro cateto
a=18, assim: Q=2×R[2] que é a metade da medida
da diagonal do quadrado. Dessa
A(face) = b.h/2 = (18.18)/2 = 162 forma h²=L²-Q², se onde segue que
A(lateral) = 4.162 = 648 h²=36-8=28 e assim temos que h=2R[7] e o volume
A(base) = 18² = 324 será dado por V=(1/3).16.2R[7]=(32/3)R[7].
A(total) = A(lateral) + A(base) = 648+324 = 970 Seção transversal de uma pirâmide é a interseção da
pirâmide com um plano paralelo à base da mesma. A
seção transversal tem a mesma forma que a base, isto
é, as suas arestas correspondentes são proporcionais.
A razão entre uma aresta da seção transversal e uma
Exemplo: Um grupo de escoteiros
aresta correspondente da base é dita razão de
quer obter a área total de suas
semelhança.
barracas, as quais têm forma piramidal
quadrangular. Para isso, eles usam
medidas escoteiras. Cada dois passos Observações sobre seções transversais:
de um escoteiro mede 1 metro. A barraca tem 4
passos escoteiros de lado da base e 2 passos de 1. Em uma pirâmide qualquer, a seção
apótema. Calcular a área da base, área lateral e a transversal e a base são regiões poligonais
área total. semelhantes. A razão entre a área da seção
transversal e a área da base é igual ao
A(base) = 2.2 = 4 m² quadrado da razão de semelhança.
A(lateral) = 4.2.1 = 8 m³ 2. Ao seccionar uma pirâmide por um plano
paralelo à base, obtemos outra pirâmide
menor (acima do plano) semelhante em todos
Logo, a área total da barraca é
os aspectos à pirâmide original.
3. Se duas pirâmides têm a mesma altura e as
A(total) = A(lateral) + A(base) = 8+4 = 12 m² áreas das bases são iguais, então as seções
transversais localizadas à mesma distância do
vértice têm áreas iguais.
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Volume da Como
seção até o
vértice V(pirMenor)/V(pirâmide) = h³/H³
V(seção) V(pirMenor)/108 = 6³/9³
(volume da
pirâmide V(pirMenor) = 32
menor)
Volume da então
V(piram) pirâmide
(maior) V(tronco)=V(pirâmide)-V(pirMenor)= 108cm³-2cm³ = 76
cm³
Área da
seção
transversal
A(seção)
(base da
pirâmide Introdução aos cilindros
0 menor)
Área da O conceito de cilindro é muito importante. Nas
base da cozinhas encontramos
A(base) aplicações intensas do uso de
pirâmide
(maior) cilindros. Nas construções,
observamos caixas d'água,
Distância do ferramentas, objetos, vasos de
vértice à plantas, todos eles com formas
seção cilíndricas.
h
(altura da
pirâmide
menor) Existem outras formas cilíndricas diferentes das
comuns, como por exemplo o cilindro sinuzoidal obtido
Altura da pela translação da função seno.
H pirâmide
(maior)
A Construção de cilindros
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oblíquo, respectivamente, se o segmento AB for V = pi r² h
perpendicular ou oblíquo ao plano que contém a curva
diretriz. Exercício: Calcular o volume de um cilindro oblíquo
com base elíptica (semi-eixos a e b) e altura h.
Sugestão: Veja nesta mesma Página um material
sobre a área da região elíptica.
Volume de um cilindro
Exercício: Seja um cilindro circular reto de raio igual a
2cm e altura 3cm. Calcular a área lateral, área total e o
Em um cilindro, o volume é dado pelo produto da área
seu volume.
da base pela altura.
A(base) = pi.r² = pi.2² = 4 pi cm²
V = A(base) h
A(lateral) = 2.pi.r.h = 2.pi.2.3 = 12 pi cm²
A(total) = A(lateral) + 2 A(base) = 12pi + 8pi = 20 pi cm²
Se a base é um círculo de raio r, e pi=3,141593..., Volume = A(base).h = pi.r²h = pi.4.3 = 12 pi cm³
então:
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O conceito de cone plano da base e é oblíquo quando não é um cone reto.
Ao lado apresentamos um cone oblíquo.
Considere uma região plana limitada por uma curva
suave (sem quinas), fechada e um ponto P fora desse Observação: Para efeito de aplicações, os cones mais
plano. importantes são os cones retos. Em função das bases,
os cones recebem nomes especiais. Por exemplo, um
Denominamos cone ao sólido formado pela reunião de cone é dito circular se a base é um círculo e é dito
todos os segmentos de reta que têm uma extremidade elíptico se a base é uma região elíptica.
em um ponto P (vértice) e a outra num ponto qualquer
da região. Observações sobre um cone circular reto
1. Vértice de um cone é o
ponto P, onde
concorrem todos os
segmentos de reta.
2. Base de um cone é a
região plana contida no
interior da curva,
inclusive a própria A seção meridiana do cone circular reto é a interseção
curva. do cone com um plano que contem o eixo do cone. Na
3. Eixo do cone é quando figura ao lado, a seção meridiana é a região triangular
a base do cone é uma limitada pelo triângulo isósceles VAB.
região que possui
centro, o eixo é o segmento de reta que passa Em um cone circular reto, todas as geratrizes são
pelo vértice P e pelo centro da base. congruentes entre si. Se g é a medida da geratriz
4. Geratriz é qualquer segmento que tenha uma então, pelo Teorema de Pitágoras, temos uma relação
extremidade no vértice do cone e a outra na notável no cone: g²=h²+r², que pode ser "vista" na
curva que envolve a base. figura abaixo:
5. Altura é a distância do vértice do cone ao
plano da base.
6. Superfície lateral de um cone é a reunião de
todos os segmentos de reta que tem uma
extremidade em P e a outra na curva que
envolve a base.
7. Superfície do cone é a reunião da superfície
lateral com a base do cone que é o círculo.
8. Seção meridiana de um cone é uma região
triangular obtida pela interseção do cone com A Área Lateral de um cone circular reto pode ser obtida
um plano que contem o eixo do mesmo. em função de g (medida da geratriz) e r (raio da base
do cone):
Classificação do cone
A(lateral) = pi.r.g
Ao observar a posição relativa do
eixo em relação à base, os cones A Área total de um cone circular reto pode ser obtida
podem ser classificados como retos em função de g (medida da geratriz) e r (raio da base
ou oblíquos. Um cone é dito reto do cone):
quando o eixo é perpendicular ao
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A(total) = pi.r.g + pi.r² = = pi.r.(g+r) h = 10 R[3] cm
A(total) = 3 pi r²
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Considerando a rotação completa de um
semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido
gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma
superfície esférica e formada por todos os pontos
pertencentes a essa superfície e ao seu interior.
Se Volume
h(prisma) = 12
O volume da esfera de raio R é dado por:
A(base do prisma) = A(base do cone) = A
V(prisma) = 2×V(cone)
assim:
Esfera
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Cunha esférica
A área da zona esférica é dada por:
Parte da esfera que se
obtém ao girar um
semicírculo em torno de seu
eixo de um ângulo
Calota esférica :
Números Complexos
Introdução
Fuso esférico
No século XVI o matemático italiano Girolamo
Cardano, com o auxílio de seu compatriota Tartáglia,
O fuso esférico é uma
descobriu uma fórmula para resolver equações
parte da superfície
cúbicas do tipo
esférica que se obtém ao
x3 + px = q.
girar uma semi-
circunferência de um
A fórmula era:
ângulo
em torno de seu eixo:
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x2 + 9 = 0 x2 = – 9 x2 = 9 · (–1)
encontrou: o que Como i2 = –1, temos: x2 = 9i2 x = ± 3i
mostrava que x não deveria ser um número real, pois
Assim: x = 3 + 2i ou x = 3 – 2i
Portanto, o valor encontrado com o uso da fórmula S = {3 + 2i, 3 – 2i }
passava a ser:
2. Conjunto dos Números Complexos
Assim:
que passamos a denominar unidade imaginária.
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Sendo z1 = – 3 + 4i e z2 = 2 – i, calcular z1 + z2
3. Igualdade de Números Complexos
Resolução
Dois números complexos, na forma algébrica, são
iguais quando suas partes reais e imaginárias forem z1 + z2 = (– 3 + 4i) + (2 – i) = (– 3 + 2) + (4 – 1)i
respectivamente iguais. (As partes imaginárias são Assim: z1 + z2 = – 1 + 3i
iguais, quando os coeficientes forem iguais).
B. Subtração
Assim, sendo z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, com a1, b1, a2
e b2 reais, dizemos: Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, com a, b,
c e d reais, a diferença z1 – z2 será um complexo, tal
que:
Exemplo
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Resumo
1. Unidade Imaginária
Como i2 = – 1, temos:
(a + bi) · (c + di) = ac + adi + bci – bd
Agrupando a parte real e a parte imaginária, temos:
z1 · z2 = (ac – bd) + (ad + bc)i
2. Conjunto dos Números Complexos ou Números
Exemplo Imaginários
Exemplos Se y = 0
Sendo z = a + bi e = a – bi (a R e b R) temos:
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Resolução
(1 – i)2 + k(1 – i) + t = 0
Exercícios Resolvidos 1 – 2i – 1 + k – ki + t = 0
(k + t) + (–2 – k)i = 0 + 0i
01. Resolva a equação: x4 – 1 = 0
Resolução Logo:
x4 – 1 = 0 (x2 + 1) (x2 – 1) = 0
x2 + 1 = 0 x2 = – 1 x2 = i2 x = i
ou
x2 – 1 = 0 x2 = 1 x = 1 05. (UCMG-MG) O número complexo z, tal que
S = { + i, + 1, – 1, – i} 5z + = 12 + 16i, é igual a:
a) – 2 + 2i d) 2 + 4i
02. Resolva a equação: x2 – 2x + 10 = 0 b) 2 – 3i e) 3 + i
c) 1 + 2i
Resolução
Resolução
2
= (–2) – 4 · 1 · 10 = – 36
Fazendo z = a + bi e = a – bi, temos:
5z + = 12 + 16i
5(a + bi) + a – bi = 12 + 16i
5a + 5bi + a – bi = 12 + 16i
x=1 3i
S = {1 – 3i, 1 + 3i}
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Assim, temos:
Exemplo
Resolução
= a + bi
Assim:
2 – 3i = (a + bi) · (1 + 2i)
2 – 3i = a + 2ai + bi + 2bi2
2 – 3i = a + 2ai + bi – 2b Exemplo
Resolução
Substituindo em a – 2b = 2, temos:
Assim:
3. Potências de i
Então
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Calculemos algumas potências de i com expoente
natural:
i0 = 1
i1 = i
i2 = – 1
i3 = i2 · i = (– 1) · i = – i
i4 = i2 · i2 = (– 1) · (– 1) = 1
i5 = i4 · i = 1 · i = i 2o) Calcular i130
i6 = i4 · i2 = 1 · (– 1) = – 1
i7 = i4 · i3 = 1 · (– i) = – i Resolução
Propriedade z = a + bi = a – bi
é o conjugado de z.
Demonstração
Para efetuarmos a divisão de z1 por z2 (z2 0) basta
multiplicarmos o numerador e o denominador da
fração z1/ z2 pelo conjugado do denominador .
Assim:
im = 1q · ir
Observação
3) Potências de i
Notamos que r {0, 1, 2, 3}, então, com m N, a
potência im é sempre igual a i0 ou i1 ou i2 ou i3, ou seja,
1, i, – 1, – i, respectivamente.
Exemplos
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Assim:
i2 – 3 i1 + 2 i2 = –1 – 3i – 2 = – 3 – 3i
Resolução
Assim,
Resposta: – 1
Resposta:
Resolução
Re (z) = 0
Assim:
=0 4 + 3m = 0 m=–
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