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14/08/2018 CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA: Clássicos da Sociologia - Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber

Clássicos da Sociologia - Auguste Comte, Émile


Durkheim, Karl Marx e Max Weber

August Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber(respectivamente).

Abordaremos neste post, os primeiros autores que discutem a sociologia como ciência, tais
quais Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.

AUGUSTE COMTE é considerado “pai da


sociologia”. Ele é um autor francês, que se situa no final do
século XVII, começo no século XIV. Foi influenciado pelas
ciências naturais, principalmente biologia. Não crê que a
ciência humana é uma ciência de caráter analítico, ou seja,
uma ciência que visava analisar fato a fato e passa a ver a
sociologia como sendo uma ciência de caráter sintético, uma
ciência que visa analisar a sociedade como um todo, e ai
começam os primeiros problemas da teoria de Auguste Comte,
pois não é possível formular conceitos que abordem tamanha
diversidade de contextos sociais.
Comte adota uma visão evolucionista, onde ele
determina qual o ponto de menor desenvolvimento e qual o Agusute Comte
ponto de maior desenvolvimento (negativo para o positivo),
onde o ponto de menor desenvolvimento seria toda e qualquer sociedade que não apresentasse as
mesmas características da sociedade industrial europeia, logo o ponto de maior desenvolvimento
seria toda e qualquer sociedade que apresentasse características côngruas com a sociedade industrial
europeia.
Ele aborda o cientificismo, onde analisa a transformação de um mudo medieval (visão
teológica) para um mundo racional, um mundo científico, industrial.
August Comte é considerado um Autor Eurocêntrico, onde a Europa seria o paradigma de
desenvolvimento elevado. Seguindo essa linha de raciocínio, a Europa também abusou deste
argumento no período de neocolonialismo, para justificar a entrada das potencias europeias em
continentes como áfrica e Ásia, não para explorar, e sim para levar o desenvolvimento, a ciência,
aquelas regiões, o que obviamente era uma desculpa pra ocultar o caráter exploratório.
Comte estabelece etapas de desenvolvimento da sociedade: Passariam de uma etapa teológica,
etapa metafísica e por uma etapa positivista.

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14/08/2018 CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA: Clássicos da Sociologia - Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber

Ele determina que é função da sociologia


acelerar/desenvolver o processo de evolução da
sociedade.Aborda que é inevitável que as sociedades
caminharão para o modelo europeu industrial, porém é
função da sociologia permitir que esse caminhar se
acelere. Comte tem como base ideológica opositivismo.
Ele não concorda com conflitos sociais. Ele defende a
ideia de ordem, onde diz que a sociedade deve respeitar
a ordem natural da evolução da sociedade, ele não
concorda com revoluções/mudanças drásticas/massas
populares. Bandeira do Brasil , idealizada
Ele concorda com um progresso, mas um no positivismo
progresso dentro de uma ordem.Segundo Comte,
sociologia deveria acelerar o processo de evolução das sociedades mantendo sempre uma ordem,
nada de forma revolucionária, e se encaminhando para o que deveria ser o modelo ideal de sociedade.

ÉMILE DURKHEIM nasceu em 1858, em Épinal, no noroeste da França, próximo à fronteira


com a Alemanha. Era filho de judeus, porém, não seguiu o caminho da família, optando por uma vida
secular, ou seja, optou por uma vida sem vínculos religiosos. Desde jovem, foi um opositor da
educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do conhecimento.
Em boa parte dos seus trabalhos, procurou demonstrar que os fenômenos religiosos tinham origem
em acontecimentos sociais.
Durkheim foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia comociência
empírica e para sua instauração no meio acadêmico, tornando-se o primeiro professor universitário
dessa disciplina. As referências necessárias para situar seu pensamento são, por um lado, a Revolução
Francesa e a Revolução Industrial, e por outro, o manancial de ideias que vinham sendo formado por
Saint-Simon e Comte.
Émile Durkheim além de ser considerado um dos
fundadores da sociologia moderna, é considerado o pai da
sociologia da educação. A educação é uma socialização da
jovem geração pela geração adulta e, a construção do ser social
– feita em boa parte pela educação – é a absorção do indivíduo
de uma série normas e princípios (morais, religiosos, éticos,
comportamentais, etc.) que determinam o comportamento do
individuo na sociedade. Tinha como máxima que os “fatos
sociais devem ser tratados como coisa”.

Para Durkheim, a sociedade sempre prevalece sobre o


individuo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis Émile Durkheim
que asseguram sua perpetuação. Essas regras e leis independem
do individuo e pairam acima de todos, formando uma consciência coletiva que dá sentido de
integração entre os membros da sociedade. Elas se solidificam em instituições, que são a base da
sociedade e que correspondem, nas palavras de Durkheim, a “toda crença e todo comportamento
instituído pela coletividade”.
Diferentemente da sociologia estrutural de Marx que pregava o conflito e luta entre as classes,
Durkheim vê a sociedade de certa forma integrada, criando um coeso em geral cujo era mantido por
regras de convivência. Um exemplo da integração é a intensidade em que membros de um
grupo/sociedade interagem entre si, como por exemplo trabalhos diferentes, porém complementares,
que precisam um do outro, provocam um sentimento de união/integração do grupo de trabalhadores.
Durkheim defendia que os grupos compartilham valores, crenças e normas coletivas que os mantêm
unidos.

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KARL MARX , alemão nascido na data de 05 de maio de 1818, em Trier, produziu uma ciência
baseada em vários conhecimentos, cursou filosofia,direito e historia nas universidades de Bonn e
Berlim.Em 1842 assumiu o cargo de redator – chefe do jornal alemão Gazeta Renana , editado em
colônia onde tinha a postura de um liberal radical.Ele queria descobrir a causa dos conflitos de
classes provocadas pela revolução Industrial e o meio de os resolver.
Algumas influências no desenvolvimento do
pensamento de Marx : leitura crítica da filosofia de
Hegel ( método dialético ) , contato com o pensamento
socialista francês e inglês.No ano de 1843 transferiu-se
para Paris . Lá conheceu Engels , um radical alemão de
quem se tornaria amigo íntimo e com quem escreveria
vários ensaios e livros.
Fora do âmbito das Ciências Sociais, Marx é
conhecido principalmente pelos seus escritos sobre
ocomunismo.
Elaborou sua teoria geral e o programa dos movimentos Karl Marx
operários. Assim o marxismo tem suas bases no
socialismo científico e no materialismo histórico e dialético.
A contribuiçao que Marx teve para o pensamento sociologico foi principalmente um olhar da
“teoria do conflito”, em que a organização social e a sua mudança baseiam nos conflitos intrínsecos á
sociedade.
Para Marx o homem somente pensa após a produção de trabalho, ou seja , o homem tera que
produzir suas condições de vida através do trabalho e só assim podera pensar ou filosofar. Esse
processo Marx deu o nome de infraestrutura.
Existe uma base econômica na sociedade, que está relacionada às formas de produção de bens
necessários para a sobrevivência. Onde a sociedade esta sempre exigindo mais qualidade e
quantidade, incentivando as forças produtivas.
Para Marx não são os pensamentos que determinam a vida; é a vida que determina os
pensamentos: esta é a base do materialismo histórico em contraposição ao idealismo hegeliano.
“ É a produção da vida na história, qualitativamente. Vivemos de acordo com a nossa época e
produzimos os bens necessários para esse modo de viver, a cada época.”

MAX WEBER foi um cientista social alemão, que viveu no século XX. Teve sua formação
intelectual, em um momento histórico onde existiam divergências sobre a forma que as ciências
sociais deveriam ser aplicadas. Desde cedo sempre teve a sua educação voltada ao estudo das
humanidades, graças ao seu pai que era um conhecido advogado da época. Detinha o conhecimento
de diversas línguas, historia e literatura clássica. Foi professor de economia na universidade de
Freiburg, no entanto, dois anos depois, apresentou sérios distúrbios nervosos. Foi co-editor de
ciências sociais o que trouxe vários avanços para os estudos da sociologia em seu país. No fim de
suas atividades como professor, dava aulas particulares até falecer em 1920.
Weber acreditava que a sociologia era a capacidade da
captação da relação de sentido humana. Sendo assim, para se
conhecer um fenômeno social é necessário extrair dele o seu conteúdo
simbólico presente nas ações que o geraram. Weber apóia a idéia de
que é necessário entender o sentido e o motivo da ação do individuo e
não apenas o aspecto exterior da mesma. Ele considerava que os
sentidos dessa ação não deveriam ser somente analisados do ponto de
vista das ciências naturais embora se relacione mais com as ciências
sociais, deveria se tentar compreende-la dentro do âmbito das ciências
humanas.
Diante da sociedade em que vivia Weber também teorizou
diversos pontos de vista, entre eles: O legal e o típico onde e
questionou os conceitos impostos sobre a sociedade, a qual fazia do
individuo um instrumento de relações inter-sociais. Tais ideais eram
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conceitos definidos conforme critérios sociais impostos pela classe
dominante da sociedade.
Dentre outras análises feitas pelo sociólogo, podemos citar
seus estudos sobre a sociologia da religião, de forma mais precisa a
interpretação sobre as relações entre as idéias e atitudes religiosas,
que foram publicadas em três volumes no livro Sociologia das
Religiões. Além do caráter religioso, a obra também aborda questões
econômicas e o surgimento do capitalismo.
No âmbito político o autor possuía dois tipos de acepções,
uma geral e outra restrita no qual em seu sentido mais amplo era
entendido por ele como “qualquer tipo de liderança independente em
ação”. No sentido restrito, ela seria a liderança de um tipo de
associação específica; em outras palavras o Estado, o qual só existiria
se um conjunto de pessoas se sujeitassem a autoridade alegada pelos
detentores do poder no Estado. Para tanto, é necessário que estes
possuam uma autoridade reconhecida como legítima.
Max Weber
Em relação ao tipo de autoridade tradicional, Weber apresenta
duas formas; em relação ao desenvolvimento e ao corpo
administrativo: Gerontocracia e partriarcalismo. Em ambos os casos, nenhum individuo ocupa
autoridade independente do controle de um corpo administrativo, cujas funções e status são fixadas.

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