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28/08/2017

DOSAGEM DE CONCRETO

Disciplina: Materiais de Construção II


Prof. MSc. Tairone Paz

DOSAGEM
DOSAGEM é o proporcionamento adequado e
mais econômico dos materiais:
• Cimento
• Água
• Areia
• Britas
• Aditivos

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DOSAGEM
Ingredientes:

DOSAGEM

MATERIAIS CONSTITUINTES
ou a “receita do bolo”
Agregados
Aglomerante Opcional

Cimento Água Areia Brita Aditivo


Pasta
Argamassa

Concreto

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DOSAGEM
REQUISITOS PARA A DOSAGEM

• Trabalhabilidade
• Resistência físico-mecânica
• Permeabilidade/Porosidade
• Condição de exposição
• Custo

DE QUE FORMA OS
MATERIAIS
INFLUENCIAM NO
CONCRETO?

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CIMENTO
Maior consumo de cimento acarreta:
MAIOR plasticidade
MAIOR coesão
menor segregação
menor exsudação
MAIOR calor de hidratação
MAIOR variação volumétrica

AGREGADO MIÚDO
Aumento do teor de agregado miúdo acarreta:
Aumento do consumo de água
Aumento do consumo de cimento
Maior plasticidade

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AGREGADO GRAÚDO
Aumento do teor de agregado miúdo acarreta:

• Mais arredondado e liso maior plasticidade e


menor aderência
• Lamelar maior consumo de cimento, areia e
água e menor resistência
• Melhores agregados são cúbicos e rugosos

AGREGADO GRAÚDO
Aumento do teor de agregado miúdo acarreta:

• Mais arredondado e liso maior plasticidade e


menor aderência
• Lamelar maior consumo de cimento, areia e
água e menor resistência
• Melhores agregados são cúbicos e rugosos

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DOSAGEM ABCP

Adaptado do método da ACI (American Concrete


Institute), para agregados brasileiros

Para concretos de consistência


plástica a fluida

DOSAGEM ABCP

Fornece uma primeira aproximação da


quantidade dos materiais devendo-se realizar
uma mistura experimental

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DOSAGEM ABCP
1. Característica dos materiais;
2. Fixar a relação a/c;
3. Determinar o consumo dos materiais;
4. Apresentar o traço.

Característica dos materiais


Cimento:

Tipo
Massa específica
Resistência do cimento aos 28 dias

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Característica dos materiais


Cimento:

Tipo
Massa específica
Resistência do cimento aos 28 dias

Característica dos materiais


Agregados:

Análise granulométrica
Módulo de finura do agregado miúdo
Dimensão máxima do agregado graúdo
Massa específica
Massa unitária compactada

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Característica dos materiais


Concreto:

Consistência deseja no estado fresco


Condições de exposição
Resistência de dosagem do concreto

fc28 = fck + 1,65. Sd


sd = desvio padrão

Condição de Preparo
Condição A (aplicável às classes C 10 até C 80): o cimento e os agregados são
medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou volume com
dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados. (Sd 4Mpa)

Condição B (aplicável para às classes C 10 até C 25): o cimento é medido


em massa, a água de amassamento é medida em volume mediante dispositivo
dosador e os agregados em massa combinada com volume. A umidade do agregado
miúdo é determinada pelo menos três vezes ao dia. O volume do agregado miúdo é
corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o
material utilizado. (Sd = 5,5Mpa)

Condição C (aplicável somente para os concretos de classe C 10 e C 15): o cimento


é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento
é medida em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da
umidade dos agregados e da determinação da consistência do
concreto. (Sd = 7Mpa)
NBR 12655

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DOSAGEM ABCP
1. Característica dos materiais;
2. Fixar a relação a/c;
3. Determinar o consumo dos materiais;
4. Apresentar o traço.

Fixar a/c
Critérios
– Durabilidade - ACI ou NBR 12655
• Relação a/c e tipo de cimento
– Resistência mecânica
• Escolha do a/c é função da curva de
Abrams do cimento

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Utilização da Curva de Abrams

Resistência do cimento é conhecida.


Resistência média do cimento é
conhecida.
Resistência desconhecida utilizar da
resistência mínima de norma, a que vem
impressa no saco de cimento.

0,585

Curva de Abrams do cimento


EX: Cimento CP 32
Concreto com resistência de 25 MPa aos 28 dias

0,585

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Definição da Relação a/c DURABILIDADE

Definição da Relação a/c DURABILIDADE

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Consumo de água aproximado


Escolha da dimensão máxima característica do agregado graúdo.
Segundo exigências da NBR6118 – Projeto e Execução de Obras
de Concreto Armado

O diâmetro máximo do agregado tem que ser inferior as seguintes


situações:
a) ¼ da menor dimensão entre faces da forma;
b) 1/3 da espessura das lajes;
c) 0,8 vezes o espaçamento vertical (ev) entre armaduras;
d) 1,2 vezes o espaçamento horizontal (eh) entre armaduras;
e) ¼ do diâmetro da mangueira de bombeamento.

Consumo de água aproximado


Escolha dos valores de abatimento pelo tronco de cone.

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Consumo de água aproximado


DETERMINAÇÃO APROXIMADA DO CONSUMO DE
ÁGUA (Ca)

Determinação do consumo de cimento

O consumo de cimento depende diretamente do consumo de


água.

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Determinação do consumo de agregados


Teor ótimo de agregado graúdo
• Dimensão máxima do agregado graúdo
• Módulo de finura da areia

Teor ótimo de areia


• Teor de pasta
• Consumo de agregado graúdo

Determinação do consumo de agregados


graúdos
Quadro 3

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Determinação do consumo de agregados


graúdos

• Vb = Volume do agregado graúdo (brita) seco por m³


de concreto
• Mu = Massa unitária compactada do agregado graúdo
(brita)

Composição de dois agregados graúdos

Dimensões máximas (mm) PROPORÇÃO


B0/B1 (29,5/ 19) 30% / 70%
B1/B2 (19/25) 50% / 50%
B2/B3 (25 / 37,5) 50% / 50%
B3/B4 (37,5/ 50) 70% / 30%

• Critério do menor volume de vazios;


• Proporcionar as britas de maneira a obter a maior
massa unitária compactada

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Determinação do agregado miúdo

Onde:
Vm – volume de areia
Cc – consumo de cimento
Cb – consumo de brita
Ca – consumo de água
Cm – consumo de areia
γc – massa específica do cimento
γ b – massa específica da brita
γ a - massa específica da água
γ m – massa específica da areia

DOSAGEM ABCP
1. Característica dos materiais;
2. Fixar a relação a/c;
3. Determinar o consumo dos materiais;
4. Apresentar o traço.

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DOSAGEM ABCP
Finalmente, a apresentação do traço em massa é feita em função
das relações dos diversos componentes em relação à massa de
cimento:
Cimento: areia: brita: a/c

Uma vez determinado o traço teórico procede-se à mistura


experimental, que permite realizar os acertos necessários para
obtenção de um concreto adequado aos requerimentos de
trabalhabilidade e desempenho exigidos.

CUIDADOS E CORREÇÕES
Falta de argamassa: acrescentar areia, mantendo
constante a relação a/c

Excesso de argamassa: acrescentar brita,


mantendo constante a relação a/c

Agregados com alta absorção de água:


acrescentar no consumo de água

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EXERCÍCIO
Cimento CP II E-32 Brita
γ = 3100 kg/m³ γ = 2700 kg/m³
Areia δ = 1500 kg/m³ (compac.)
MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umid. δ = 1430 kg/m³ (b1 solta)
γ = 2650 kg/m³ δ = 1400 kg/m³ (b2 solta)
δ =1470 kg/m³ (solta) Dmax = 25 mm

Concreto
• fck = 25,O MPa
• Abat. = 90±10 mm
• sd = 5,5 MPa
Proporção das britas
B1 = 80%
B2 = 20%

SOLUÇÃO

1. Determinar a relação a/c

fc28 = 25,0 + 1,65 x 5,5 => fc28 = 34,0 MPa

– Res. do cimento = 32,0 Mpa


– Res. do concreto = 34,0 Mpa a/c=0,475

2. Determinar o consumo dos materiais


Consumo de água
• abat. = 90 mm Cons.água = 200 l
• Dmáx = 25 mm
Consumo de cimento => 200/0,475 = 421
Cons.Cim = 421 kg/m³

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SOLUÇÃO
2. Determinar o consumo de brita
– MF = 2,60
– Dmax = 25 mm Vc = 0,715 m³ (quadro 3)

Cb = 0,715x 1500 = 1072 kg/m³


• Cb1 = 1072x0,80 => Cb1 = 858 kg/m³
• Cb2 = 1072x0,20 => Cb2 = 214 kg/m³

SOLUÇÃO
2. Determinar o consumo de areia

Vareia= 1- (cim/ γ cim+brita/ γ brita + água/ γ água)


Vareia= 1- (421/3100 + 1072/2700 + 200/1000)
Vareia= 1- (0,732) =
Vareia = 0,268 m³

Careia = Vareia x γ areia


Careia = 0,268 x 2650
Careia= 710 kg/m³

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SOLUÇÃO
2. Determinar o consumo de areia

Vareia= 1- (cim/ γ cim+brita/ γ brita + água/ γ água)


Vareia= 1- (421/3100 + 1072/2700 + 200/1000)
Vareia= 1- (0,732) =
Vareia = 0,268 m³

Careia = Vareia x γ areia


Careia = 0,268 x 2650
Careia= 710 kg/m³

SOLUÇÃO
3. Apresentando o traço

cim : areia : brita 1 : brita 2 : água/cim

1 : 710/421 : 858/421 : 214/421: 200/421

1: 1,686 : 2,038: 0,508 : 0,475

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DOSAGEM EM VOLUME
Na dosagem pode ser feita em volume, o cimento é medido em sacos inteiros e
a água em recipientes graduados. Desta forma obtemos boa precisão na
medidas desses materiais.
Para medir os agregados após a sua transformação em volumes
correspondentes a um saco de cimento, o usual é providenciar padiolas.

O volume da caixa deve corresponder ao volume do agregado.

Considerando-se que as padiolas são


transportadas por dois homens, não
convém que a massa total ultrapasse
60 kg.

Medidas usuais são largura = 35 cm e


comprimento = 45 cm.

REFERÊNCIAS

•Curso Básico dosagem de concreto, ABCP.

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