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Professor Rodrigo Caramori Petry

Centro Universitário Autônomo do Brasil – UNIBRASIL


Faculdade de Direito

Disciplina: Professor:
DIREITO TRIBUTÁRIO I RODRIGO CARAMORI PETRY1

____________________________________________________________________

PLANO DE ENSINO
______________________________________________________________________________

1. Ementa
Introdução ao direito tributário: conceito de direito tributário positivo e de Ciência do
Direito Tributário; Estado Social e Democrático de Direito e os limites ao poder de tributar;
autonomia didática e relação do direito tributário positivo com outros ramos do Direito. O
contexto do direito tributário: a problemática da tributação no Brasil. Conceito de tributo
(diferença entre os tributos e as obrigações ou prestações de outra natureza). Teoria
geral das normas tributárias. Fontes do direito tributário. Vigência, aplicação,
interpretação e integração da legislação tributária. Competências tributárias (impostos,
taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais).
Imunidades tributárias.

2. Objetivos da Disciplina
A Disciplina “Direito Tributário I” objetiva oferecer ao aluno de graduação em
Direito diversos conhecimentos básicos para compreender o direito tributário (as normas
que regulam a tributação), dentre os quais se destacam 06 conhecimentos:
i) o que é, para que serve e quais são os limites jurídicos básicos da atividade
tributária no Brasil (as razões, valores e fundamentos jurídicos da tributação);
ii) aspectos que justificam o estudo do direito tributário no âmbito da ciência jurídica;
iii) visão humanística, ética, complexa e interdisciplinar do direito tributário, suas
relações com outros conhecimentos e com o restante do ordenamento jurídico;
iv) visão da estrutura fundamental do direito tributário, ou seja, quais são as normas
básicas que permitem o funcionamento da dinâmica da tributação no Brasil e suas
relações normativas de coordenação e de hierarquia (pirâmide normativa);
v) quais são e como funcionam as principais limitações ao poder de tributar, com
destaque para as competências tributárias e as imunidades tributárias;
vi) quais são as principais relações entre o direito constitucional tributário brasileiro
(as regras e princípios da tributação na Constituição) e as normas gerais de direito
tributário presentes no Código Tributário Nacional (CTN).

1 Professor de Direito Tributário, Advogado e Consultor. Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário
pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Direito
Econômico e Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Professor de Direito
Tributário do Curso de Graduação em Direito do Centro Universitário do Brasil (UNIBRASIL) desde 2014,
admitido por processo seletivo de provas e títulos. Foi Professor do Curso de Graduação em Direito do
Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA), nos anos de 2004 a 2009, admitido por processo seletivo de
provas e títulos. Professor nos Cursos de Especialização em Direito Tributário e Direito do Trabalho do
UNICURITIBA, EMATRA IX, ABDCONST, dentre outros. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário
(IBDT), com sede em São Paulo/SP. Atua como membro do conselho fiscal de diversas empresas
sociedades anônimas (S/A). Contato de e-mail: rcp@rodrigopetry.com.br e rodrigo@atpg.com.br. Site do
escritório jurídico: www.atpg.com.br.

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Ao final, os conteúdos da Disciplina Direito Tributário I terão oferecido condições


de os alunos continuarem o curso na Disciplina Direito Tributário II.
De outro lado, além de conteúdos/conhecimentos, a Disciplina tem por objetivo
oferecer a obtenção ou aprimorar diversas habilidades, dentre as quais se destacam 11:
i) desenvolver a linguagem jurídica, inclusive o uso de termos técnico-tributários;
ii) compreender e elaborar textos jurídicos tributários (doutrinários ou normativos);
iii) fazer uso adequado e eficaz da legislação, jurisprudência e doutrina tributárias;
iv) agir de forma equilibrada, com postura profissional, responsável e ética;
v) tomar decisões jurídicas bem fundamentadas;
vi) realizar pesquisa científica jurídica e expor o resultado organizado e objetivo;
vii) identificar, interpretar e aplicar algumas das normas constitucionais tributárias
básicas e sua regulamentação geral (identificando as relações entre a CF e o CTN);
viii) compreender os efeitos jurídicos das atitudes do Fisco e dos contribuintes;
ix) identificar, analisar e resolver problemas jurídicos, raciocinar juridicamente,
argumentar com base jurídica e refletir criticamente sobre o direito e a realidade;
x) compreender de modo interdisciplinar os fenômenos jurídicos tributários;
xi) atuar de modo técnico-jurídico em matéria tributária, para evitar ou solucionar
conflitos entre o Fisco (federal, estadual, municipal) e os contribuintes em geral.

Ao final, o que se espera é que o aluno adquira competências para lidar


adequadamente com questões básicas envolvendo a instituição e a cobrança de tributos,
sendo capaz de compreender, avaliar, construir, apresentar e defender (por escrito ou
oralmente) argumentos técnico-jurídicos com fundamento nas limitações constitucionais
ao poder de tributar no Brasil, ajudando assim a evitar ou resolver conflitos entre as
Administrações tributárias (Fiscos) e os contribuintes (empresas, pessoas físicas, etc.).
O estudo da Disciplina serve inclusive para aqueles alunos que não desejam
prosseguir profissionalmente no ramo do direito tributário: todas as atividades propostas
durante o semestre servirão a todos os alunos, que devem se lembrar de que quanto
mais estudarem com eficiência o Direito (em qualquer de seus ramos), melhores se
tornarão enquanto profissionais que desenvolvem o raciocínio jurídico. Diversos dos
conhecimentos e habilidades adquiridos no estudo do direito tributário auxiliarão o
estudante quando da interpretação e aplicação de outros ramos do direito positivo.

3. Conteúdo programático2
1º bimestre (aula semanal, às segundas-feiras)
Aula 01 (22/02) – Introdução ao direito tributário
Aula 02 (26/02) – Contexto do direito tributário
Aula 03 (05/03) – Conceito de tributo
Aula 04 (12/03) – Conceito de tributo
Aula 05 (19/03) – Teoria geral das normas tributárias
Aula 06 (26/03) – Teoria geral das normas tributárias
Aula 07 (02/04) – Entrega do trabalho + prova bimestral
Aula 08 (09/04) – Devolutiva de prova e correção

2 A distribuição da matéria é aproximada, podendo haver variações de tempo e datas em cada matéria.

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2º bimestre (aula semanal, às segundas-feiras)


Aula 01 (16/04) – Fontes do direito tributário
Aula 02 (23/04) – Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária
..............(30/04) – Recesso acadêmico ref. 1º de maio (terça-feira)
Aula 03 (07/05) – Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária
Aula 04 (14/05) – Competência tributária (noções gerais e espécies de tributo)
Aula 05 (21/05) – Competência tributária (espécies de tributo)
Aula 06 (28/05) – Competência tributária (espécies de tributo)
Aula 07 (04/06) – Imunidade tributária
Aula 08 (11/06) – Entrega do trabalho + prova bimestral
Aula 09 (18/06) – Devolutiva de prova e correção (e avaliação da disciplina)

Exame final (02/07)

4. Instrumentos e metodologia de ensino


O ensino é ministrado pelo Professor com metodologia variada, por meio de
diversos instrumentos pedagógicos:
i) aulas expositivas (dialogadas)3;
ii) oferta de textos-base de autoria do Professor, para leitura do aluno, abordando
legislação, doutrina e jurisprudência (o conhecido tripé do ensino-pesquisa em Direito);
iii) indicação de bibliografia para pesquisa eventual pelo aluno;
iv) exercícios propostos ao final de cada texto-base;
v) atividades/trabalhos (incluindo questões a serem estudadas, debatidas e respondidas
pelos alunos, abrangendo problemas que exigem pesquisa de textos legais, notícias,
decisões ou outros documentos, com estímulos à autonomia do aluno, ao domínio da
matéria, à prática profissional e ao propósito engrandecedor do estudo);
vi) provas escritas (com questões de tipologia variada, podendo ser subjetivas e/ou
objetivas, e sem consulta a material de apoio);
vii) comentários do Professor sobre as respostas das questões de prova e das atividades.

5. Metodologia de aprendizagem
Cada aluno pode adotar sua metodologia de preferência, mas o Professor
recomenda:
i) que o aluno planeje de imediato uma rotina organizada de estudo, dedicando-se
seriamente com estudos fora da sala de aula, por período no mínimo igual ao das
aulas4, em ambiente silencioso, sem elementos de distração e sem interrupções;
ii) que o aluno procure acompanhar previamente o plano de ensino das aulas, inclusive
realizando breve leitura dos tópicos/títulos que serão abordados, antes de cada aula;
iii) que o aluno escute as aulas expositivas e faça anotações com palavras-chave5 que
julgar necessárias para lhe auxiliar na fixação mental da matéria;

3 O aluno poderá eventualmente fazer indagações ao Professor durante sua aula expositiva, desde que o
questionamento seja pertinente ao conteúdo exposto, para que não se perca o ritmo e o objetivo da aula. O
importante é que o questionamento de um aluno seja objetivo e interessante para todos os demais, sem
particularizar o diálogo Professor-aluno questionador. Assim, todos os alunos permanecerão atentos à aula.
4 Observe-se aqui o adágio filosófico que alerta: “o tempo não respeita as obras que não ajudou a construir”.
5 Usamos a expressão “palavra-chave” para designar toda palavra que serve, figurativamente, como uma

espécie de chave para abrir as “gavetas da memória” da nossa mente, onde guardamos nossas

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iv) que o aluno faça a leitura atenta dos textos-base das aulas, assim como de outros
textos (especialmente da legislação) indicados pelo Professor;
v) que o aluno use como recursos: resumos de mão própria, escrevendo os tópicos
principais das aulas, esquemas (construindo recursos gráficos como desenhos,
diagramas, tabelas, mapas, quando for o caso), e comentários com suas próprias
palavras (treinando dissertações sobre os temas de aula, afinal, vale a lembrança de
que “só se aprende ou se melhora a escrita escrevendo”6);
vi) que o aluno realize com zelo todas as atividades propostas (questões dissertativas,
questões objetivas, pesquisas, problemas, etc.), inclusive como treino para a prova;
vii) que o aluno procure o professor para esclarecer dúvidas, e reflita sobre o resultado de
sua avaliação bimestral;
viii) que o aluno resolva seus problemas pessoais e profissionais antes de estudar; e se
não for possível, ao menos cuide das providências para a solução e isole seu
pensamento para poder se concentrar (o estudo requer serenidade de espírito);
ix) que o aluno não ceda espaço à procrastinação7: enfrente a necessidade dos estudos e
comece com ânimo e vigor (seja um “estudante pitbull”: avance logo, morda e não
largue a matéria!), pois o início pode ser difícil, mas se houver persistência do
estudante, em pouco tempo a mente poderá atingir a concentração ideal (o que
chamamos de “fluxo de pensamento”);
x) além da ansiedade, o desânimo excessivo, o cansaço e o sono recorrentes durante os
estudos podem ser sintomas de problemas de saúde8: procure investigar, combata os
problemas e não permita que isso prejudique seus estudos e sua felicidade.

6. Textos-base
Os textos-base devem ser estudados com atenção. Além do texto principal o
aluno deve observar as notas de rodapé, pois aqui elas possuem um papel mais amplo
do que aquele comumente atribuído a elas. Explicamos: as notas de rodapé dos textos-
base não são apenas referências, remissões ou indicações da documentação e
comprovação da pesquisa bibliográfica, documental, legal e jurisprudencial feita pelo
autor. Elas também resolvem rapidamente as dúvidas mais frequentes que podem surgir
e proporcionam aprofundamentos úteis, convidando o aluno a pensar mais e ir além.
Em razão do acima exposto, com relação à dicotomia9 entre texto principal e notas
de rodapé, sugere-se que o aluno experimente adotar uma das duas opções abaixo como
método de estudo (caso o aluno já não siga outro método que lhe pareça mais eficiente):
i) realização de uma primeira leitura corrida, sem consulta às notas; e uma
segunda leitura, na qual o aluno também consultará as notas de rodapé, uma
por uma; ou...

informações. O uso de palavras-chave deve ajudar a memorização, mediante associação a conteúdos


maiores e mais complexos.
6 Essa é lição repetida inclusive no manual de redação de atos normativos do Executivo federal (BRASIL.

Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed., Brasília: Presidência da República, 2002, p. 33).
7 Procrastinar é “transferir para outro dia ou deixar para depois; adiar, delongar, postergar, protrair.”

(PROCRASTINAR. In HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello.
Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1ª ed., Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, p. 1.555).
8 Inclusive como reflexo de problemas de alguns órgãos do aparelho digestivo (estômago, fígado e pâncreas).
9 Dicotomia aqui significa o aspecto de uma realidade que se apresenta dividida em duas partes diferentes e

complementares.

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ii) realização de uma leitura espaçada/lenta do texto principal, na qual o aluno irá
verificando o texto das notas de rodapé na medida em que forem aparecendo na
leitura.
Em qualquer hipótese, não se recomenda o uso de “leitura dinâmica” (rápida) no
estudo dos textos-base de aula, já que é necessário fazer uma leitura refletida e crítica
sobre os conteúdos, na qual inclusive o aluno encontre conexões do texto-base com
outros conhecimentos teóricos e práticos de sua trajetória de vida intelectual.
Os textos-base orientam a resolução de questões. O aluno deve estudar
previamente os textos-base e ler os dispositivos legais e constitucionais envolvidos. Se
for necessário, o aluno pode consultá-los durante o esforço de responder as questões e
as outras atividades propostas como exercício.

7. Exercícios
Ao final de cada texto-base de aula, existem exercícios propostos ao aluno, para
seu treino, fixação da matéria e preparação para as avaliações. O aluno deve realizar os
exercícios formalizando suas respostas por escrito à mão, treinando assim a precisão do
pensamento, a qualidade da redação e a caligrafia. Alternativamente, caso não haja
tempo hábil, realize os exercícios respondendo-os oralmente a si mesmo ou a um colega.
Nesse último caso, esteja ciente de que o treinamento oral não servirá tão bem para o
desenvolvimento de sua habilidade comunicacional escrita. De qualquer forma, a
resolução dos exercícios aqui propostos será proveitosa ao aluno, como preparação para
as avaliações (trabalhos e provas).

8. Avaliações: orientações metodológicas e regras de avaliação

8.1. As formas de avaliação e critérios/peso


i) Prova bimestral (contendo questões dissertativas e/ou objetivas), com valor entre 0,0
(zero) e 7,0 (sete); e peso de 70% na composição da nota bimestral do aluno;
ii) Trabalho (atividade ou questionário) com valor entre 0,0 (zero) e 3,0 (três); e peso de
30% na composição da nota bimestral do aluno;
iii) Comportamento (colaboração com o clima de estudo, participação positiva e relevante,
disciplina, seriedade acadêmica, etc.) do aluno em sala de aula, que poderá ou não
implicar em atribuição ou desconto de décimos10 bimestrais, especialmente para
efeito de arredondamento de nota, a juízo do Professor; nesse sentido, a insistência no
uso de telefone celular, inclusive aplicativos como WhatsApp ou mídias sociais como
Facebook, etc. durante as aulas poderá gerar a perda de décimos de participação,
justamente por representar a não participação do aluno na aula.
iv) Presença do aluno (só será aprovado o aluno com no mínimo 75% de presença)11; a
presença do aluno deve ser efetiva em sala de aula, portanto, durante a aula exige-se
do aluno que esteja em atividade, com atenção dedicada à matéria da aula; e o uso de
telefone celular, para qualquer fim, é vedado durante as aulas, assim como é vedado o
uso de aplicativos de comunicação ou mídias sociais (Facebook, etc.).

10 Décima parte de um ponto (0,1). Os décimos poderão ser atribuídos em conjunto (0,2 ou 0,3 ou 0,4, etc.).
11 Vide regimento interno da Instituição. O Curso presencial exige que o aluno dedique-se determinado
número de horas-aula à matéria em sala, na convivência social com colegas, inclusive para que o aluno se
submeta à avaliação comportamental e disciplinar que complementa a avaliação de seu mérito escolar.

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v) Testes-surpresa em sala de aula, com atividades ou questões breves, a serem


respondidas corretamente e em tempo fixado pelo Professor (5 minutos, 15 minutos,
etc.), e que deverão ser entregues pelos alunos interessados em receber décimos de
participação ou respondidos oralmente em sala. Daí a importância de o aluno estudar
os textos-base na medida das aulas; comparecer às aulas; e prestar atenção às aulas,
ficando assim melhor preparado para os testes escritos ou orais em sala. Os testes ao
longo das aulas poderão oferecer décimos positivos (+) ou negativos (-) de participação,
que se somarão aos demais resultados do bimestre (prova e trabalho) para a nota final.
Ressalte-se: a leitura dos textos-base deve ser feita previamente à aula respectiva,
como medida de preparação. O Professor poderá indicar exercícios que poderão ser
objeto de avaliação durante as aulas. O aluno previamente preparado se sairá melhor.

8.2. Trabalhos
As atividades propostas pela Disciplina são representadas por trabalhos
extraclasse (disponibilizados aos alunos pelo Professor em sala ou no Portal da
Instituição na internet), a serem desenvolvidos pelos alunos por escrito, com eventual
orientação ou arguição oral em sala pelo Professor, conforme orientação a ser dada no
bimestre. Essas atividades extraclasse valerão de 0,0 (zero) a 3,0 (três) pontos.

a) Local, data e momento para entrega dos trabalhos


• 1º bimestre: em sala de aula, no dia 02/04, logo antes do início da prova bimestral.
• 2º bimestre: em sala de aula, no dia 11/06, logo antes do início da prova bimestral.

b) Método de elaboração
• O Professor, para cada trabalho, estabelecerá no enunciado do trabalho o número de
alunos envolvidos (individual; ou em dupla; ou em grupos maiores, etc.). Atenção,
pois NÃO serão aceitos trabalhos entregues em desconformidade com tal exigência.
• Cada grupo entregará um trabalho, onde constará o nome completo dos
componentes do grupo que participaram efetivamente de sua elaboração, sendo
vedada expressamente a inserção de nome de aluno que não participou, sob pena de
sanção pedagógica e disciplinar.12 A tentativa de um aluno favorecer colega mediante
fraude acadêmica (burlando o sistema de avaliação) é uma forma de ilicitude. Solicita-
se a compreensão dos alunos no sentido de não confundirem amizade com
favorecimento ilícito, uma forma de corrupção moral.
• Da mesma forma, os diversos grupos não devem usar o subterfúgio13 de copiar as
respostas uns dos outros, inclusive fazendo ou trocando favores. Caso o Professor
identifique, na correção, que dois ou mais trabalhos entregues constam com
respostas idênticas, poderá desconsiderar/anular parcialmente ou totalmente as
respostas, com o objetivo de evitar fraudes contra o sistema de avaliação.
• É possível os alunos dividirem a execução das tarefas e a redação das respostas
entre si, fazendo individualmente parte do trabalho em um primeiro momento; porém,
é fundamental que em um segundo momento, antes da finalização do trabalho, todos

12 A regra é óbvia e já conhecida dos alunos, mas vale ser lembrada em virtude de episódios ocorridos no
passado.
13 Subterfúgio é “manobra ou pretexto para evitar dificuldades [...] evasiva [...] ardil para se conseguir algo [...]

fuga...” (SUBTERFÚGIO. In HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de
Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1ª ed., Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, p. 1.783).

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os alunos do grupo revisem as respostas uns dos outros, auxiliando-se mutuamente.


Assim todos estudam e conhecem a matéria, e é possível também evitar situações
nas quais um aluno é prejudicado pelo descaso do colega parceiro de trabalho.

c) Forma de apresentação dos trabalhos


• Caso o próprio trabalho já estabeleça em seu enunciado a forma de entrega, deverá
ser seguida a forma indicada no enunciado. Caso contrário, todo o trabalho contendo
as respostas dos alunos às atividades propostas deverá ser entregue de forma
impressa e digitada em programa Word/Microsoft ou equivalente, com o uso das
fontes “Arial” (tamanho 11) ou “Times New Roman” (tamanho 12). Não serão aceitos
trabalhos manuscritos.
• As questões, problemas e outras solicitações contidas nas atividades subjetivas,
assim como as alternativas, assertivas ou outras solicitações contidas nas atividades
objetivas (marcar “x”, “v” ou “f”; completar frases, etc.), devem ser reproduzidas pelos
alunos, constando antes de cada resposta, de modo a transmitir clareza e segurança
na resposta, e assim também facilitando a atividade de correção pelo Professor.
• Caso o próprio trabalho já traga enunciado e formato próprio, este deverá ser
seguido. Caso contrário, as respostas dos alunos devem ser apresentadas em ordem
(1, 2, 3, etc.) e reunidas em um só documento ou volume (grampeado, furado com
espiral ou preso em brochura), elaborado em papel branco (tamanho A4), com
páginas numeradas e sequenciadas (1, 2, 3, etc.), identificado o trabalho como
“Atividades do 1º/2º bimestre”, iniciado por capa constando os elementos de
identificação do trabalho e autor conforme norma/modelo da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
• O não atendimento aos requisitos de forma exigidos para cada trabalho implicará no
desconto de 1,0 (um ponto) na nota do aluno. Isso sem prejuízo de desconto maior,
caso a deficiência de apresentação formal do trabalho prejudique também a
compreensão.
• No caso de questões objetivas é vedado ao aluno rasurar ou usar corretivo no local
de marcação das alternativas (“a”, “b”, “c”, “d” e “e”) ou assertivas (“V” ou “F”), sob
pena de nulidade da questão. Esse tipo de questão é puramente objetiva, e, portanto,
também não serão consideradas pelo Professor observações ou considerações
escritas pelo aluno, indicação de erratas, etc.14 Anotações à lápis que não tenham
sido apagadas devidamente pelo aluno ou à caneta no local da marcação,
prejudicando a compreensão podem implicar desconto de nota. Cuidado, portanto.

d) Conteúdo
• A resposta do aluno mediante mera cópia de trechos do texto-base de aula, inclusive
sem citar a fonte, é conduta prima facie15 irregular e insuficiente. O interesse da
Disciplina é estimular o aluno a produzir seu próprio conhecimento.

14 Em alguns poucos casos, infelizmente, certos alunos, no momento da entrega dos trabalhos em sala,
duvidando de suas próprias respostas, consultam outros colegas para indevidamente copiar as respostas
alheias e alterar suas próprias já feitas. Surgem então erratas, borrões, rasuras, etc. O trabalho já deve
chegar pronto à sala de aula, justamente para evitarem-se transtornos e prejuízos ao próprio aluno.
15 Expressão latina que significa aqui: “de pronto, ao primeiro olhar, sem necessitar exame maior do caso”.

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• Nos textos/respostas produzidos pelos alunos, a boa redação gramatical, o uso de


pontuação correta e a caligrafia serão objeto de avaliação 16, e, portanto, sofrerão
ajuste de nota os alunos que errarem significativamente nesses requisitos.
• Ao transcrever ou utilizar o apoio direto de leis, doutrina ou jurisprudência, o aluno
deve citar a fonte (seguindo as regras da ABNT para trabalhos científicos).
• O aluno deve prestar atenção às palavras e seus significados: tem sido comum
encontrar em textos de alunos o uso de palavras fora de contexto ou com uso
incorreto, pelo simples fato de o aluno usar certas palavras sem conhecer seu
significado. Recomenda-se a todos terem um dicionário como companheiro de
escrita, afinal, nossa língua é muito rica e complexa. Como já escreveu certa vez um
filósofo: “os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo” 17. E o que
dizer disso para o profissional do Direito?
• Evite redigir uma resposta preenchendo-a com frases soltas. Estruture bem as
respostas, com início, meio e fim, escrevendo frases por inteiro, períodos completos.
• Responda aquilo que foi solicitado. A resposta deve ser correta e com a abrangência
solicitada pela questão. Seja atento aos detalhes e demonstre seu conhecimento.

8.3. Prova bimestral

a) Local e data para realização das provas


• 1º bimestre: em sala de aula, no dia 18/09, após a entrega dos trabalhos.
• 2º bimestre: em sala de aula, no dia 27/11, após a entrega dos trabalhos.

b) Método e forma de resolução


As orientações para a resolução das provas pelos alunos são as seguintes.
• No caso de questões subjetivas as respostas podem ser dadas fora de ordem na
redação da prova, mas desde que bem identificadas com seu número.
• Quando for o caso, haverá indicação de número mínimo ou máximo de linhas, caso
contrário, é livre (vinculado à extensão do conteúdo exigido pela questão).
• O aluno que desejar pode fazer aditivos de conteúdo a questões já respondidas, mas
desde que o faça respeitando as pautas/linhas e com clareza, evitando sempre que
possível, pois dificulta a correção da prova.
• Em questões subjetivas, as rasuras (para correção de erros/frases do aluno) durante
a prova são permitidas ao aluno, desde que identificado o trecho anulado, mediante
isolamento com parênteses e traço horizontal sobre as palavras, no modelo: (--------).
Não se deve usar corretivo, em nenhum caso.
• O tempo para realização da prova é atribuído pelo Professor, podendo ser inferior ao
período de aula. O tempo para solução também é fator de avaliação do aluno.
Porém, recomenda-se ao aluno que ocupe ao menos 70% do tempo destinado à
prova, evitando atropelos que podem proporcionar erros evitáveis. Não quantifique o

16 Além de outros erros, tem sido cada vez mais comum encontrar nos textos produzidos pelos alunos o
abandono de sinais de pontuação, prejudicando a compreensão dos textos.
17 A frase é do já falecido filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951), reproduzida também por Paulo

de Barros Carvalho (CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 5ª ed., São
Paulo: Noeses, 2013, p. 25).

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tempo de sua prova pelo comportamento de outros alunos: se outros alunos


terminarem a prova antes de você, não os siga; faça no seu próprio tempo.
• Recomenda-se que o aluno calcule o tempo aproximado para solução de cada
questão, resolvendo as questões mais fáceis primeiro e evitando perder tempo.
• O aluno deve manter sua atenção na prova, evitando desviar seu olhar e sua
concentração, e deve manter um clima de respeito e colaboração com os colegas.
• Eventuais escritos/desenhos (feitos pelo aluno ou terceiro) na carteira/mesa do aluno
devem ser apagados ou comunicados ao Professor antes do início da prova, sob
pena de eventual suspeição18. A escrita configura dano ao material da Instituição.
• Em caso de prova com questões objetivas, é vedado ao aluno anotar (em papel à
parte, braço, mão, etc.) o gabarito das respostas que colocou em sua prova. Evita-se
assim a sua suspeição ou outros transtornos ao bom andamento da prova.

c) Orientações sobre o conteúdo das respostas


• Especificamente em relação às respostas exigidas nas provas, para basear suas
respostas em questões objetivas o aluno deve levar em consideração o conteúdo
exposto nos textos-base de aulas e no conteúdo das aulas expositivas em sala.
• Nas questões dissertativas de prova o aluno poderá eventualmente ir além dos
textos-base, para considerar também o conhecimento e teses apresentadas por
outros autores e livros, desde que fundamente e cite ou indique a fonte/autor.

9. Material didático
O Professor solicita aos alunos que tragam em todas as aulas, preferencialmente
impressos, para eventual consulta que se faça necessária:
i) texto da Constituição Federal atualizado (com as emendas);
ii) texto do Código Tributário Nacional (CTN) atualizado (com a LC nº 118/2005);
iii) material para anotações em papel, ou notebook ou tablet, para uso com anotações de
aula/questões;
iv) textos-base de aula impressos, ou, alternativamente, em notebook ou tablet.

10. Bibliografia
Cada texto-base de aula do Professor já possui a indicação da bibliografia
utilizada para cada assunto. O aluno que desejar poderá consultar também a seguinte
bibliografia básica para a disciplina.

10.1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA


CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26ª edição. São Paulo: Saraiva, 2014;
CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 30ª edição, São Paulo:
Malheiros, 2015;
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. 19ª edição, Rio de Janeiro:
Renovar, 2013.

10.2. CURSOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO (diversos)


AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 20ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014;

18 O aluno deve zelar pelo ambiente de prova, evitando qualquer suspeita de “cola”/subterfúgio à avaliação.

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BARRETO, Aires F. Curso de direito tributário municipal. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2012;
BELTRÃO, Irapuã. Curso de direito tributário. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2014;
CARNEIRO, Claudio. Curso de direito tributário e financeiro. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014;
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 25ª ed., São Paulo: Atlas, 2015;
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário. 14ª ed., Rio de Janeiro: Forense,
2015;
COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2009;
GOMES, Marcus Lívio; ANTONELLI, Leonardo Pietro (Coordenadores). Curso de direito
tributário brasileiro. 3 volumes. 3ª ed., São Paulo: Quartier Latin, 2010;
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 24ª ed., São Paulo: Atlas, 2015;
JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de direito financeiro e tributário. 13ª ed., São Paulo:
Saraiva, 2014;
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 36ª ed., São Paulo: Malheiros, 2015;
MARTINS, Ives Gandra da Silva (Coordenador). Curso de direito tributário. 14ª ed., São Paulo:
Saraiva, 2013;
MELO, José Eduardo Soares de. Curso de direito tributário. 10ª ed., São Paulo: Dialética, 2012;
PAULSEN, Leandro. Curso de direito tributário completo. 4ª ed., Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2012;
ROCHA, Sérgio André (Coordenador). Curso de direito tributário. São Paulo: Quartier Latin,
2011;
SANTI, Eurico Marcos Diniz de (Coordenador). Curso de direito tributário e finanças públicas.
São Paulo: Saraiva, 2008;
SANTI, Eurico Marcos Diniz de (Coordenador). Curso de especialização em direito tributário
(estudos analíticos em homenagem a Paulo de Barros Carvalho). Rio de Janeiro: Forense,
2005;
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, 2015.
__________________________ Livros esgotados:
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. 7ª ed., São Paulo:
Saraiva, 1999;
MORAES, Bernardo Ribeiro de. Compêndio de direito tributário. Vol. 1, 6ª ed., Rio de Janeiro:
Forense, 2000 (esgotado);
MORAES, Bernardo Ribeiro de. Compêndio de direito tributário. Vol. 2, 3ª ed., Rio de Janeiro:
Forense, 1993 (esgotado);
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 14ª ed., São Paulo: Saraiva, 1995
(esgotado);
SOUSA, Rubens Gomes de. Compêndio de legislação tributária. São Paulo: Resenha Tributária
e IBET, 1981 (esgotado).

10.3. PERIÓDICOS
Revista Dialética de Direito Tributário (RDDT). Coordenação Valdir de Oliveira Rocha. São
Paulo: Dialética (mensal). Extinta em dez/2015, porém, seus exemplares ainda estão disponíveis
para consulta em determinadas bibliotecas, e ainda existem exemplares em sebos e livrarias.
Revista Direito Tributário Atual (RDTA). São Paulo: Dialética (semestral). Coordenação variável,
de Diretores do IBDT (Luís Eduardo Schoueri, Fernando Aurelio Zilveti, Ricardo Mariz de
Oliveira). Editor-Chefe Roberto Ferraz. Passou a ter selo próprio (IBDT) em 2016, e continua em
circulação.

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Professor Rodrigo Caramori Petry

Revista Tributária e de Finanças Públicas (RTrib ou RTFP). Coordenação Edvaldo Brito. São
Paulo: Revista dos Tribunais (bimestral)
Revista de Estudos Tributários. Porto Alegre: IOB/Síntese e IET – Instituto de Estudos
Tributários (bimestral).
Revista Brasileira de Direito Tributário e Finanças Públicas (RBDTFP). Coordenação Ives
Gandra da Silva Martins e Hugo de Brito Machado. São Paulo: Lex Magister (bimestral).
Revista Fórum de Direito Tributário (RFDT). Diretor Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho.
Coordenação Científica de Carlos Velloso, Ives Gandra, Hugo de Brito, Ricardo Lobo Torres.
Belo Horizonte: Fórum (bimestral). Versão impressa e digital.
Revista de Direito Tributário (RDT). São Paulo: Malheiros e IDEPE/IBET (trimestral).
Revista Tributária das Américas (RTA). Coordenadores Cristiano Carvalho e Reuven Avi-Yonah.
São Paulo: Revista dos Tribunais (semestral).
Revista da Receita Federal de Estudos Tributários e Aduaneiros (RRF). Brasília: Ministério da
Fazenda/Secretaria da Receita Federal do Brasil (periodicidade semestral, revista nova, está na
3ª edição, versão eletrônica).

Bons estudos e sucesso!

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