Aulas Slap PDF

Para Contrabaixo Elétrico
Índice
Aula 4...p.p.30
Apresentação...p.p.1
Aula 5...p.p.32
Introdução...p.p.2
Aula 6...p.p.36
Aula 1...p.p.4
Aula 7...p.p.40
Aula 2...p.p.14
Aula 8...p.p.50
Aula 3...p.p.25
Aula 9...p.p.66
CURSO DE SLAP PARA CONTRABAIXO
APRESENTAÇÃO
O presente documento trata-se de uma versão editorada do documento disponível nas redes P2P do mundo. Ao ter em mãos o
documento “original” conseguido mediante o câmbio de arquivos através do eMule, notei que este corria grande risco de ter o seu
conteúdo adulterado e ao invés de ser algo útil, passaria a ser apenas um arquivo inválido e inútil graças às alterações que
ocasionalmente poderiam ser efetuadas no mesmo, vez que o arquivo original tratava-se de documento do MS Word (.doc) que
facilmente poderia ser alterado. Então, resolvi transpor o conteúdo do documento original para um arquivo que todos possam ter
acesso, mas que não possa ser modificado, pois assim o conteúdo original não corre o risco de ser alterado e de perder sua eficácia.
Como mencionei, este arquivo é basicamente o já encontrado no formato do MS Word, mas, existem pequenas diferenças.
Então, quais são as diferenças deste para o anterior? Este documento foi convertido em um arquivo PDF, do Adobe Acrobat, para que
as pessoas possam ter acesso ao conteúdo dele sem ter condições de alterar o mesmo, ao efetuar esta conversão elaborei esta
apresentação, um índice e inseri algumas informações que tornam mais claro e fácil o aprendizado acerca do conteúdo aqui
explanado, também tratei de reorganizar algumas imagens que ficavam incompletas graças à má diagramação do arquivo original,
além de pequenas alterações no texto das aulas originais visando facilitar a compreensão do leitor interessado em estudar a técnica
do Slap.
No mais mantive presente o nome do autor original demonstrando meu respeito e admiração pelo mesmo e pela sua iniciativa,
se é que foi dele, em disponibilizar o conteúdo desta apostila que pode auxiliar a muitos interessados no assunto dentro da
comunidade lusófona. A disponibilização deste documento é um ato louvável, vez que a nossa comunidade “contrabaixística” não
dispõe de muitos métodos e materiais didáticos, assim como , o pouco que temos, custa quase “os olhos da cara”. Fora a iniciativa da
editora HMP e da Coverbaixo em disponibilizar para todo o Brasil e até além- mar métodos de qualidade e com bons preços, os livros
relacionados com o assunto estão a um preço que é incompatível com a quantidade de material impresso.
Muitos poderiam dar desculpas afirmando que o que importa não é a quantidade de material, mas a qualidade. Entretanto,
muitos outros livros de várias outras áreas, como filosofia, sociologia, direito, economia, etc. são encontrados com preço semelhante,
mas com muito mais conteúdo, o que desmascara a afirmação de que é uma questão de qualidade.
Este Curso, não é um método definitivo, ele é um documento que visa fornecer exercícios e práticas para aqueles que desejam
conhecer ou aperfeiçoar sua técnica de Slap, é extremamente recomendável a consulta a outros livros, vídeo-aulas e professores
especializados no tema. O leitor deve estar a se perguntar: para que serve então, este arquivo? Calma, este documente vai-lhe ser
muito útil, mas, devemos ter o senso de que sabemos que nada sabemos e que devemos estar sempre em busca de novos
conhecimentos e de novas fontes de saber.
A todos um grande abraço.
O editor: ICS-Metaratzeker von Körr.

Ubatã-BA, 22/09/2005.
Por: André Oliveira 1

INTRODUÇÃO
O Slap é uma técnica muito usada em vários estilos musicais e requer muita prática. Esta técnica é composta por dois
movimentos básicos, o Thumb e o Pop. Alguns músicos preferem o uso do Pop ou Pluck ao Thumb, porque o Pop pode ser feito com
os dedos ou com a palheta, aqui veremos o Pop apenas com os dedos. Uma boa técnica de Thumb e Pop acrescentam mais energia
em alguns estilos musicais como: rock, soul e fusion.
Ao bater com a lateral da junta do polegar no final da escala do contrabaixo é que produzimos o Thumb. O braço deve ficar
imóvel e todo movimento deve ocorrer apenas com o giro do pulso. Imediatamente após a corda ser tocada, deve-se girar o pulso no
sentido oposto ao da colisão do polegar com o instrumento, permitindo assim a vibração da corda. Deve-se notar que o polegar
produz o Thumb na corda no final da escala do baixo. Pense no polegar como se este fosse um martelo colocado em movimento pelo
giro do pulso e do antebraço que faz o polegar tocar e se afastar da corda. Veja logo abaixo a seqüência de movimentos de um
Thumb.
O Pop é realizado puxando a corda e soltando-a, assim ela bate na escala do baixo e vibra. Geralmente o Pop é feito com o
dedo médio da mão direita, mas, também pode-se utilizar o dedo indicador. Puxe a corda afastando-a da escala do baixo, e solte-a.
Você perceberá que o Pop tem melhores resultados em um baixo com trastes, uma vez que quando a corda bate em um traste de
metal quando vibra, produz um agudo mais intenso.

Note: Durante a execução do Pop, os

dedos médio e indicador pegam a corda
por baixo, puxando-a e depois a soltam.
Ao praticar o Thumb apenas o

antebraço e o punho devem
movimentar-se, efetuando um
movimento no qual gira m sobre
seu próprio eixo.

Slap
Aula 1 - Exercícios Iniciais
Olá pessoal!
Bem, em primeiro lugar, para quem não me conhece sou André Oliveira, músico free-lancer, artista solo e professor de
música.
Espero que este Curso de Slap para Contrabaixo* possa útil a todos os interessados. Começaremos com exercícios que visam
iniciá-los na técnica do "Slap". Creio que vocês conheçam ou já ouviram falar sobre esta técnica que é muito utilizada por baixistas
como: Celso Pixinga, Ximba, Flea (baixista do Red Hot Chili Pepper's), Ney Conceição, Stanley Clarke, Marcus Miller, John Patitucci,
Victor Wooten e outros renomados contrabaixistas de todo mundo.
Veremos a seguir alguns exercícios, onde utilizaremos somente o polegar para iniciar o estudo. Nestes exercícios devemos
tomar cuidado e prestar muita atenção para uma verdadeira compreensão de todo o sistema. O principio do "Slap" está na mão
direita que, com o polegar, realizaremos golpes (ou batidas) sobre as cordas do instrumento; uma observação: cada golpe deverá ter
a mesma força e intensidade.
Na seqüência os exercícios que vão de 1 a 6, devem ser executados com a corda abafada. Estes são exercícios para o
desenvolvimento da mão direita, ou seja, para um melhor desenvolvimento do "Thumb" (polegar). O exercício 7 tem uma seqüência
com as cordas soltas. E ao final, temos dois "Grooves" para serem praticados bem lentamente e com muita atenção, buscando a
qualidade em primeiro lugar, pois, de que adianta uma mão rápida com um som que não se pode entender?
T: Thumb (polegar).
X: Abafado (ou nota abafada).
*Todo o curso será baseado no uso de tablaturas e partituras, para maiores esclarecimentos dirija-se à Aula 3.










Aula 2 - Slap Pop (Pluck)
Agora exercitaremos o Thumb (polegar) e Pop ou Pluck (dedo indicador, podemos também utilizar os demais dedos da mão
direita, mais para isso é preciso um estudo mais aprofundado do sistema).
O Pop (ou Pluck) se trata da puxada na corda, que proporciona aquele estalo que ouvimos quando se executa a técnica. Isso
pode ser notado em musicas como; Encontrar alguém (J. Quest), Perdidos na Selva (Barão Vermelho), em musicas das Bandas; Red
Hot Chili Pepper's, Live e outras.
O Slap se resume em "Batida na corda" (Thumb) e "Puxar a corda" (Pop).
Temos uma seqüência de exercícios de 1 a 7 que devem ser executados com a corda abafada. Estes são exercícios para o
desenvolvimento da mão direita, ou seja, para um melhor desenvolvimento do "Thumb" (polegar) e "Pop" (dedo indicador). O
exercício 7 tem uma seqüência com as cordas soltas. E ao final, temos três "Grooves" que devem ser praticados bem lentamente e
com muita atenção, busc ando a qualidade em primeiro lugar, volto a dizer que de nada adianta uma mão rápida com um som que
não se pode entender.
T: Thumb (polegar).
P: Pop (dedo indicador).











Aula 3 - Tablatura × Partitura (e alguns exercícios de Slap Rock)
Nesta aula para aqueles que têm dúvida quanto a leitura da notação usada, deixei logo abaixo uma rápida explicação do
objeto provocador de tal controvérsia. Todos os exercícios que já vimos até agora contém partitura e tablatura, logo abaixo veremos
uma breve explanação de como entender estes diagramas usados ao longo do curso.
Agora veremos mais exercícios com "Thumb" e "Pop". E na seqüência teremos três exercícios de Slap Rock.
T: Thumb (polegar).
P: Pop (dedo indicador).





Aula 4 - Construção básica dos acordes
Desta vez, iremos um pouco mais a fundo na teoria musical. Como baixistas, nós temos a obrigação de saber formar os
acordes para criar uma Linha de Baixo sobre as Progressões dos Acordes. Quando tivermos uma progressão, precisamos
compor um arranjo que funcione sobre ela, e em cada estilo musical teremos exigências diferentes.
Para entendermos o processo de construção de uma Linha de Baixo completa, é preciso saber as Estruturas de Acordes
usadas na escrita das músicas. Os Acordes são construídos sobre os Tons de uma escala, indiferente desta ser maior ou menor. As
estruturas básicas dos Acordes são construídas sobre os intervalos.
Primeiro as Tríades: acordes formados por três notas que consiste em uma Fundamental (que é a nota que dá o nome ao
acorde), uma 3ª (terceira nota da escala) e uma 5ª (que é a quinta nota da escala). E em segundo, as tétrades: acordes formados
por quatro ou mais notas que consiste em: uma Fundamental, uma 3ª, uma 5ª e uma 7ª (que nada mais é, do que a sétima nota da
escala). Devemos notar que todos os acordes no Ex.: 1 e Ex.: 2 tem a nota Dó (C) como fundamental e que todos os exemplos serão
escritos em forma de arpejos.
OBS: Um Arpejo seria: as notas do acorde tocadas em seqüências, ou seja, uma de cada vez. Ao contrário do Acorde que
tem as mesmas notas tocadas ao mesmo tempo.
Teremos exemplos de Quatro Estruturas básicas de arpejos, escrita com a Fundamental, que é a "Nota Cabeça" do acorde
também na oitava (a oitava é a mesma nota que a Fundamental, só que mais alta, é claro!), embora os acordes tenham quarto
notas, eles não deixam de ser Tríades.
Debaixo de cada nota está o número do grau correspondente. Aprendendo estes números, será mais fácil lembrar de sua
fórmula de construção, assim vocês poderão transpor isto com maior facilidade para qualquer Tom.

No exemplo acima, temos acordes básicos com Sétima. Desta vez, foram incluídos dois modos para tocar os acorde "m7"
(menor com sétima) e "m7 5" (menor com sétima e quinta diminuída). As Tríades e as Tétrades são Acordes com estruturas bem
comuns, porém ainda existem muitos outros.

Aula 5 - Linha de Blues
Nesta aula iremos aprender "Linha de Baixo" simples para "Blues". É sempre importante estar aprendendo algo novo para
tocar. Uma vez que possamos tocar uma linha simples de blues, teremos uma visão rápida de quantas variações podemos buscar no
instrumento.
O exercício 1 trata de uma progressão de Blues na tonalidade de G (Sol maior), assim sendo G nosso "1º" acorde. No Blues
básico, nós utilizamos três acordes: o 1º, 4º e 5º, cada um destes corresponde a um grau da escala (no caso da escala de "G",
teremos 1º = G, o 4º = C e o 5º = D). De agora em diante, utilizaremos numerais romanos ao recorrer a números de acordes. A
configuração normal para o blues de 12 tempos é; quatro compassos do I acorde, dois compassos do IV acorde, dois compassos do I
acorde, um compasso do V acorde, um compasso do IV acorde, um compasso do I acorde e um compasso do V acorde que cria uma
volta para o I acorde do começo do exercício.
A linha de baixo utilizada no exercício 1 se trata de um desenho que repetiremos pela progressão dos acordes. A linha é
formada pela Fundamental (nota que dá o nome ao acorde), a oitava (aguda, pois, podemos ter também uma oitava mais grave, e
também é a mesma que a fundamental), a 5ª (quinta nota da escala) e uma 7ª menor (resumidamente é sétima nota da escala, em
se tratando de um intervalo menor). Para a execução desses exercícios devemos deixar as mãos bem relaxadas, movendo-se de
forma suave de um acorde para o outro, tocando cada nota no seu tempo correto.
Pratique esta linha lentamente e, aos poucos será confortável tocar esta linha trocando os acordes com estrema facilidade.
Uma vez que compreendermos esta linha, só com o fato de mudarmos a mão esquerda de lugar no braço do instrumento
buscando uma outra tonalidade, acabaremos por tocar "Blues" em qualquer "Tom".

EXEMPLO 1:
O modelo que vemos no exercício 2 pode ser utilizado sobre toda a progressão que acabamos de ver no exercício 1, mantendo
o padrão do mesmo. Outra variação nesta linha a transforma em uma mistura. Na termologia do Blues, isto é chamado de tocando
"Golpes Duplos", a mistura do ritmo é baseada em notas quebradas (que são conhecidas como quiálteras), neste caso as tríades. E
colocadas três notas no espaço de duas, assim usando um sistema de oitavar as notas. Veja isso na prática o exercício 3.

EXEMPLO 2:
EXEMPLO 3:

EXEMPLO 4:
É parecido com o exercício 3, mas neste temos pausas.

EXEMPLO 5:
Temos neste exercício, uma linha de Blues com o ritmo misturado.

Aula 6 - Linha de Blues II
Nesta aula veremos mais algumas "Linhas de Baixo" simples para Blues.
Os três exercícios que veremos tratam de progressões na tonalidade de G (Sol maior). O que diferenciará a atual Linha de
Baixo da que nos foi apresentada na aula anterior, é a seqüência das notas e o ritmo.
Pratique estas linhas novas lentamente, aos poucos ficará confortável tocá-las e a troca dos acordes será extremamente fácil.
Compreendendo estas linhas veremos que, só o fato de mudar a mão esquerda de lugar no braço do instrumento buscando
uma outra tonalidade, nos fará tocar Blues em vários outros Tons.

EXERCICIO 1:

EXERCICIO 2:

EXERCICIO 3:

Aula 7 - Linha de Blues III
Nesta aula veremos "Linhas de Baixo" avançadas para Blues.

Os seis exercícios que veremos tratam-se de linhas de blues diferentes das apresentadas nas aulas anteriores. A diferença
desta aula para a anterior é que os exercícios e os temos desta são mais avançados que os já vistos naquela.






A seguir teremos exercícios de fusion, onde veremos a junção de dois estilos. O primeiro é um Groove de "Blues Rock" e o
segundo, um "Blues com um toque de Funk".


A seguir teremos alguns solos de Blues.

Pratique tudo com muito cuidado lembrando sempre de prestar muita atenção.

Aula 8 - Exercícios de Agilidade
Esta é uma aula especial, ideal para as pessoas que procuram ter mais agilidade na mão esquerda.
Vocês poderão notar que existem números abaixo de cada nota escrita no pentagrama, estes números indicam os dedos da
mão esquerda, e qual será a ordem que devemos utilizá-los.
1 = dedo indicador
2 = dedo médio
3 = dedo anelar
4 = dedo mínimo
Exercício 1:

Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4

Exercício 5
Exercício 6

Exercício 7
Exercício 8

Exercício 9
Exercício 10

Exercício 11
Exercício 12

Exercício 13
Exercício 14
Exercício 15

Exercício 16
Exercício 17

Exercício 18
Exercício 19

Exercício 20
Exercício 21
Exercício 22

Exercício 23
Exercício 24

Exercício 25
Exercício 26
Exercício 27

Exercício 28
Exercício 29
Exercício 30

Exercício 31
Exercício 32

Exercício 33
Exercício 34
Exercício 35

Exercício 36

Aula 9 - Linhas de baixo para Metal
Nesta aula, veremos "Linhas de Baixo" para Metal. Existem oito exercícios de linhas de Metal, sendo que três deles são
exercícios para arpejos que também são muito utilizados para a construção destas linhas de baixo.
Trataremos nesta aula de algumas variações rítmicas dentro deste estilo musical que às vezes parece ser limitado em sua
progressão harmônica, entretanto, é possível perceber que existem bandas com um diferencial em suas composições, o que
demonstra a possibilidade da utilização de linhas de baixo mais elaboradas dentro do estilo. Há também um solo com uma melodia
muito interessante.
Espero que gostem desta aula e um bom estudo para todos vocês.
Exercício 1 - Linha de Baixo de Death Metal - 150 BPM

Exercício 2 - Arpejos - 220 BPM

Exercício 3 - 100 BPM

Exercício 4 - Ritmo básico de Metal - 200 BPM


Exercício 7 - Sobre arpejos - 120 BPM

Exercício 8 - Sobre arpejos - 120 BPM


Solo para Metal - 120 BPM

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É parecido com o exercício 3, mas neste temos pausas.

Temos neste exercício, uma linha de Blues com o ritmo misturado.

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Nesta aula veremos "Linhas de Baixo" avançadas para Blues.

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