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“Saberes artísticos escolares”

Milena Guerson
1º semestre de 2015
O que é arte?
• A visão de arte que cada um de nós tem é relativa.
Difere conforme nossas experiências prévias,
conforme diferentes contextos históricos, ou mesmo
situações (momentos).
• Texto dos PCN – um dos principais objetivos do
ensino de arte é levar os educandos a contrastarem
estes diferentes contextos.
• Tornar os educandos cientes de seu espaço e tempo
(5 sentidos – visão, audição, tato, olfato, paladar)
SER CONTEMPORÂNEO
• Estar no compasso de seu próprio tempo;
• Não é o imediatismo do hoje (tecnologia);
• Tomar conhecimento de si (autoconhecimento) diante
de toda humanidade/estar conectado a um processo
histórico e estético que perpassa toda a humanidade.
• Um artista do Renascimento era contemporâneo à sua
própria época (Baxandall) – “Estilo cognitivo individual”
• Palavras-chave: COMPARAÇÃO/ ANALOGIA de todas
essas “contemporaneidades” (nível intersubjetivo)
Mundo acadêmico
• Visões contrastadas (Segundo o autor...,
conforme o autor...)
• Exemplo das Ciências Humanas
• Sempre há uma teoria pra refutar as
anteriores
• Ciência como absoluto/verdade
• Como se constrói o conhecimento científico?
• Como se constroem os saberes artísticos?
Objetivo do curso

Mostrar como se constroem os saberes da


arte, conscientizar da importância de se
aprender/ensinar arte, pensar qual o
diferencial da arte diante de outros
campos de conhecimento.
- Porque o homem/o artista cria?
A arte é o próprio processo de
convívio e troca de experiências
• Pareyson: Fazer/ Exprimir/ Conhecer
- separadas, estas instâncias não funcionam, não te dão a
dimensão da arte plenamente.

- processo educacional em arte – promover zonas de


experimentação, trocas, pesquisas e vivências.

• Ana Mae Barbosa – Fazer/ leitura da obra de arte (apreciar)/


Contextualizar (ligar o ontem e o hoje, fazer analogias)
• Arte como processo/ ação processual fundamenta a Arte e
seu Ensino (John Dewey - “experiência e natureza”)
METÁFORA
• Um dos principais propósitos ou diferenciais do
ensino de arte (em qualquer nível de ensino) é levar
as pessoas a vivenciarem “metáforas”, situações de
metáfora.
• Arte é Linguagem?
• A arte (e a metáfora) possui a característica de levar
as pessoas a se arrancarem da linguagem
• Arte é imagem (levar as pessoas a compreenderem
possibilidades além da fala e da escrita)
Arte é Linguagem? É e não é
• No sentido comum do termo temos diversas
linguagens artísticas
PCN:
- Música
- Dança
- Artes Cênicas
- Artes Visuais
- Artes Audiovisuais
(processos híbridos)
PLANO DE CURSO
• AULA 1. O que é Arte? Relativismo das definições de
arte/apresentação do plano de curso. (31/03)

• AULA 2. A caixa de ferramentas e a caixa de


brinquedos (explicação dos trabalhos finais) (07/04)

• AULA 3. FAZER (14/04) (21/04 – FERIADO)


• AULA 4. EXPRIMIR (28/04)
• AULA 5. CONHECER (05/05)
PLANO DE CURSO
• AULA 6. AVALIAÇÃO (12/05)

• AULA 7. AULA TEÓRICA/ORIENTAÇÃO PARA OFICINAS (19/05)

• AULA 8. FILME/DISCUSSÃO (26/05)

• AULA 9. OFICINAS (GRUPOS 1 E 2)(02/06)

• AULA 10. OFICINAS (GRUPOS 3 E 4) (09/06)


PLANO DE CURSO
• AULA 11. OFICINAS (GRUPOS 5 E 6) (16/06)

• AULA 12. OFICINAS (GRUPOS 7 E 8) (23/06)

• AULA 13. RELATO CAIXAS/DIÁRIO (30/06)

• AULA 14. AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA (07/07)


AVALIAÇÕES

• PROVA = 100
• DIÁRIO/CAIXA = 45 + 45 + 10 = 100
• OFICINA = 100
Educação e memória: como os diferentes meios
artísticos perpetuam e/ou compatilham seus
saberes específicos?
- Cinema e vídeo
- Design (moda/produto/gráfico)
- Fotografia
- Pintura
- História da Arte
- Escultura
- Ensino de Arte
- Desenho/ilustração
A escola reproduz, internamente, as relações da
sociedade em seu todo (educação para a vida)
• Luigi Pareyson – Os problemas da estética
• Alfredo Bosi – Reflexões sobre a arte
• Rubem Alves – Educação dos sentidos e mais...
• George Steiner – Lições dos mestres
• Criações compartilhadas: Artes Literatura e
Ciências Sociais
• Ana Mae/ Lúcia Pimentel/ Efland (específicos de
arte-educação)
ARTE E CONHECIMENTO
“Arte não é apenas básico, mas fundamental na educação
de um país que se desenvolve. Arte não é enfeite. Arte é
cognição, é profissão, é uma forma diferente da palavra
para interpretar o mundo, a realidade, o imaginário, e é
conteúdo. Como conteúdo, arte representa o melhor
trabalho do ser humano.
Arte é qualidade e exercita nossa habilidade de julgar e
de formular significados que excedem nossa capacidade
de dizer em palavras. E o limite da nossa consciência
excede o limite das palavras.”
Ana Mae Barbosa
“Para que as décadas futuras sejam mais promissoras à arte-educação, é
necessário primeiro romper com o preconceito de que arte-educação
significa apenas arte para criança e adolescente.
Arte-educação é epistemologia da arte e, portanto, é a investigação dos
modos como se aprende arte na escola de 1°grau, 2° grau, na universidade e
na intimidade dos ateliers.
Talvez seja necessário para vencer o preconceito, sacrificarmos a própria
expressão arte-educação que serviu para identificar uma posição de
vanguarda do ensino da arte contra o oficialismo da educação artística dos
anos setenta e oitenta.
Eliminemos a designação arte-educação e passemos a falar diretamente de
ensino da arte e aprendizagem da arte sem eufemismos, ensino que tem de
ser conceitualmente revisto na escola fundamental, nas universidades, nas
escolas profissionalizantes, nos museus, nos centros culturais e ser previsto
nos projetos de politécnica que se anunciam.” (BARBOSA, 2007, p.7)
Podemos dizer, em suma, que no livro A Imagem
no Ensino da Arte a autora trata das dificuldades
encontradas a partir dos anos 80, quanto à
aceitação do uso da imagem na aplicação das
aulas de Artes Visuais: “lecionam arte sem
oferecer a possibilidade de ver. É como ensinar a
ler sem livros na sala de aula.” (BARBOSA, 2007,
p.12)
“Abordagem Triangular”
A “dupla triangulação” que perpassa a abordagem refere-se ao...

processo ensino-aprendizagem: fazer artístico, leitura da obra e contextualização


histórica

modelos conceituais que podem ser correlacionados à sua sistematização:


“Escuelas al Aire Libre”, vigorantes no México, após a revolução de 1910, podendo ser
observadas “como movimento precursor da multiculturalidade, articulando arte como
expressão e como cultura”;

“Critical Studies” ou “Cross Cultural”, vigorante na Inglaterra, de 1970 a 1980,


considerando “os trabalhos artísticos com base em uma percepção estética precisa” e
analisando “seus processos formativos, suas causas espirituais, sociais e políticas”,
além de “seus efeitos culturais”;

“Disciplined Based Art Education” (DBAE) Estados Unidos, a partir de 1982, difundindo
a valorização do conteúdo da Arte. (GOUTHIER, 2008, p.20)
“A abordagem triangular, a gente começou a trabalhar
com ela, sem chamá-la assim. Começamos a desconfiar
de que é importante ver o absurdo de proibir a imagem
na sala de aula com medo de cópia e ressaltar os efeitos
positivos. Em 1983, eu comecei no Festival de Inverno de
Campos do Jordão a agir assim: aproximar o ver do fazer.
(...). E fomos levando e pesquisando mais até que eu
consegui, em 1987, 1988 e 1989, sistematizar, no Museu
de Arte Contemporânea, quando eu organizei o museu,
essa tripliciação para a aprendizagem da arte: o VER, o
FAZER e o CONTEXTUALIZAR, que não necessariamente
tem esta ordem. Pode-se começar pelo fazer, pelo ver, ou
pelo contextualizar.” (BARBOSA, 2005, s/p.)
Importância da arte diante
de outros campos do saber

“Não é possível uma educação intelectual,


formal ou informal, de elite ou popular, sem
Arte, porque é impossível o desenvolvimento
integral da inteligência sem o desenvolvimento
do pensamento divergente, do pensamento
visual e do conhecimento presentacional que
caracterizam a Arte.” (BARBOSA, 2007, p.5)
Pensamento visual/
pensamento divergente

O uso da imagem no Ensino da Arte provê o


desenvolvimento do “pensamento visual”;

Tanto o uso da imagem, como o uso do som, da


gestualidade, entre outros aspectos que podem
ser trabalhados no âmbito artístico, proveem o
desenvolvimento do “pensamento divergente”;
“conhecimento presentacional”
designado pela autora como: “uma forma diferente
do pensamento/linguagem discursivo, que
caracteriza as áreas nas quais domina o discurso
verbal, e também diferente do pensamento
científico presidido pela lógica.” (BARBOSA, 2007,
p.34)

Pela metáfora, cuja função está ligada ao aspecto


presentacional, somos capazes de entender o que,
por vezes, não podemos ou não devemos
conceitualmente explicitar.

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