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DEFINIÇÃO

É preciso muita energia para elevar a temperatura da água da temperatura ambiente à ebulição, quando se
transforma em vapor. Depois que o vapor executou seu trabalho nas turbinas da fábrica ou processos industriais, ele
transfere calor e volta à fase líquida. Chamamos esta fase de vapor condensado (Figura 1).

O VALOR DO CONDENSADO

Nem toda a energia utilizada na geração de vapor é perdida quando o condensado é formado. A maioria das linhas
de retorno de condensado continuam relativamente quentes, na faixa de 150 a 230 oF (65 a 110 oC). Seria
necessário energia adicional para reaquecer este condensado até a ebulição, mas não tanto quanto é preciso para
aquecer a água de reposição, mais fria, até a ebulição. Isto significa que se pode economizar energia ou combustível
usando-se o máximo possível de condensado (Figura 2).

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A quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de uma libra de água, aproximadamente 1 pint, em 1
o
F denomina-se BTU ou British Thermal Unit - Unidade Térmica Britânica (Figura 3).

A medida comum de energia é expressa em BTU'S, como 150.000 BTU's por galão (9.986 kcal/litro) para óleo
combustível # 6; 1.000 BTU's por pé cúbico (8.899 kcal/Nm3) para gás natural ou 12.000 BTUs por libra (6.667
kcal/kg) para carvão.

Outro aspecto importante do condensado é seu uso como uma fonte de água de alimentação. O condensado é
normalmente retomado ao desaerador, onde se mistura com a água de reposição bruta, tornando-se água de
alimentação.

Se o condensado não fosse retomado, tendo sido descartado, seria necessária água de reposição adicional para
substituí-lo. Isto significaria custo adicional para preparação de água bruta para uso na caldeira, além do custo
básico da água. Em algumas áreas do país existem fábricas que possuem reservas de água de reposição muito
limitadas e necessitam retornar o condensado para continuar operando.

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ÁGUA PURA?

O condensado é normalmente considerado como o vapor que se condensou para formar água pura. Porém, esta água
nem sempre é tão pura quanto se pode imaginar (Figura 4).

Ela pode conter quantidades significativas de ferro, cobre ou outros contaminantes. O calor e a pressão da caldeira
desdobram a alcalinidade da água da caldeira para formar o gás CO2 (ou dióxido de carbono). Este gás deixa a
caldeira e é transportado com o vapor pelo sistema de fornecimento da fábrica. Sempre que o vapor se condensa, o
dióxido de carbono se dissolve nele formando o ácido carbônico ou H2CO3. Este ácido diminui o pH do
condensado e causa corrosão. O ataque normalmente aparece como estrias ou ranhuras no fundo do "header" de
vapor ou linhas de retorno do condensado. É comum o ataque às paredes enfraquecidas do tubo nas juntas roscadas
(Figura 5). A perda de metal pode levar ao retorno de grandes quantidades de ferro ou cobre para a caldeira.

Uma outra forma de corrosão que pode estar presente nas linhas de condensado deve-se a um gás diferente ... o
oxigênio. O ataque localizado em forma de "Pitting" ocorre quando se permite que o oxigênio infiltre-se no

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sistema de condensado. Como concentra-se em uma pequena área, este tipo de corrosão pode geralmente fazer o
equipamento falhar mais rapidamente do que uma corrosão generalizada causada pelo ataque do ácido carbônico
(Figura 6). O oxigênio pode penetrar no sistema através de receptores abertos de condensado, sifões mal vedados ou
remoção deficiente de oxigênio no aquecedor de desaeração.

Existem outros problemas que podem ser criados na caldeira se o condensado contendo subprodutos de corrosão,
como ferro e cobre, for utilizado como água de alimentação. Eles podem formar depósitos na caldeira, cuja
remoção é extremamente difícil e que, sobretudo, causam falhas nos tubos e paradas não programadas (Figura 7).

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AMINAS NEUTRALIZANTES

Programas de Tratamento

Os sistemas de condensado podem ser quimicamente tratados para reduzir a perda de metal causada pela corrosão
por oxigênio e dióxido de carbono. Os três programas principais são: 1) aminas neutralizantes, 2) aminas fílmicas
e 3) uma combinação de aminas neutralizantes e fílmicas.

Aminas Neutralizantes

Como o nome sugere, as aminas neutralizantes são substâncias com pH elevado, as quais neutralizam o ácido
carbônico formado no condensado quando o CO2 se combina com a água. Através do aumento do nível de pH do
condensado, as aminas neutralizantes reprimem o ataque ácido e reduzem a quantidade de subprodutos de corrosão
que alcançam a caldeira.

As aminas neutralizantes são geralmente distribuídas desigualmente entre o vapor e o condensado líquido no
sistema. O coeficiente de distribuição é utilizado para prever a concentração de amina esperada nas fases vapor e
condensado, sendo um fator importante na seleção do tratamento de amina apropriado para um sistema
condensado.

Coeficiente de = Quantidade de Amina na fase de vapor .


distribuição Quantidade de amina na fase de condensado

A morfolina, com seu baixo coeficiente de distribuição, fornece proteção contra a corrosão para a extremidade
úmida das turbinas; o alto coeficiente de distribuição da ciciohexilamina faz dela a opção ideal para os pontos mais
distantes dos sistemas de condensado da fábrica.

AMINAS NEUTRALIZANTES COEFICIENTE DE


GERALMENTE UTILIZADAS DISTRIBUIÇÃO
Morfolina 0,4
Dietilaminoetanol (DEAE) 1,7
Dimetilisopropanolamina 1,7
Ciclohexilamina 4,0
Amônia 10,0

Aminas neutralizantes podem ser introduzidas na água de alimentação, no tambor de vapor, ou no header vapor,
sendo a taxa de alimentação baseada na alcalinidade da água de alimentação (Figura 8). As aminas neutralizantes
protegem contra o ataque de ácido carbônico, mas oferecem pouca proteção contra o ataque por oxigênio.

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AMINAS FÍLMICAS

Aminas fílmicas são um grupo de produtos químicos que geram uma fina barreira protetora sobre os tubos de
condensado contra o ataque por oxigênio e CO2. A barreira protetora de amina fílmicas é muito similar à proteção
que você dá ao seu automóvel através da aplicação de cera (Figura 9).

A taxa de dosagem da amina fílmica baseia-se no fluxo de vapor. É aplicada continuamente, uma vez que pode ser
lavada e expulsa do sistema, reduzindo a proteção contra a corrosão. A dosagem inicial é de aproximadamente 1/5
da dosagem final para evitar a remoção muito rápida de velhos produtos de corrosão e possível afrouxamento, que
poderia ocasionar o retorno de muitos materiais para a caldeira. As aminas fílmicas devem ser introduzidas por
meio de um injetor ao header de vapor para assegurar vaporização e distribuição adequadas através do sistema de
vapor. Uma superalimentação de aminas fílmicas, contaminação de condensado, baixo ou alto pH, pode resultar
em "goma" ou formação de depósitos em áreas de baixo fluxo, particularmente "traps" para vapor (Figura 10).

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COMBINAÇÃO DE AMINAS NEUTRALIZANTES E FÍLMICAS

Uma das abordagens mais bem sucedidas tem sido combinar efeitos das aminas neutralizantes e fílmicas para
fornecer proteção contra o ataque do oxigênio e do dióxido de carbono (Figura 11). A amina neutralizante
possibilita melhor distribuição da amina fílmica por todo o sistema condensado e ajuda a evitar "gunking"
indesejável. A escolha de um programa de amina depende da pressão de vapor, temperatura, metalurgia e nível
de pH que existe nos sistemas da fábrica.

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TESTES E MONITORAÇÃO

Vários métodos são utilizados para monitorar as condições e a eficiência de qualquer programa de tratamento do
seu sistema condensado.

As taxas de corrosão no sistema condensado são monitoradas através do uso de cupons de corrosão instalados
numa prateleira (Figura 12); análises de cobre e ferro; e análises de filtro de membrana do próprio condensado.
São amplamente utilizados testes diários nas fábricas para monitorar o pH e os também os níveis de condutividade
são usados para determinar a pureza do condensado para fins de água de alimentação. É importante que não seja
permitida a entra da de condensado contaminado na caldeira. Em conseqüência, algumas fábricas instalaram
alarmes de condutividade para descarregar automaticamente o condensado num esgoto, a fim de evitar
contaminação com o óleo ou vazamento do processo para dentro da caldeira.

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