Vous êtes sur la page 1sur 28

Faculdade São Salvador

Curso de Fisioterapia

FIBROEDEMA GELÓIDE
(CELULITE)
Fisioterapia Aplicada a Dermato-Funcional
Profª.: Ana Rachel Martins Cammargo Bastos
FIBROEDEMA GELÓIDE

Celulite
“Cellulite” = inflamação do tecido
celular; geralmente associada a
infecção bacteriana.

FEG (fibroedema gelóide) –


desordem localizada que afeta o
tecido dérmico e subcutâneo, com
alterações vasculares e lipodistrofia
com resposta esclerosante, que
resulta no inestético aspecto
macroscópico.
FIBROEDEMA GELÓIDE

Outras denominações:

- Lipodistrofia localizada;
- Hidrolipodistrofia ginóide;
- Paniculopatia edemato-fibroesclerótica;
- Lipoesclerose nodular;
- Lipodistrofia ginóide;
- Linfostase cutânea regional.
FIBROEDEMA GELÓIDE

Aspectos Histopatológicos:

- Telangiectasias, micro-hemorragias, parestesias, cãimbras,


sensação de peso, dor à palpação local e diminuição da
temperatura tecidual nos locais afetados;
- Diminuição do fluxo sangüíneo nas áreas afetadas em cerca de
35%, em relação às áreas não-afetadas;
- Concentração protéica no líquido intersticial superior à
normal;
- Pressão oncótica intersticial aumentada;
- Alterações em epiderme, derme e tela subcutânea.
FIBROEDEMA GELÓIDE
Fibroedema gelóide X Obesidade

São processos diferentes;


Fundamentado por observações clínicas e histológicas;
Diferença significativa , no aspecto bioquímico, na composição
dos triglicérides e ácidos graxos livres;
Espessamento e proliferação das fibras colágenas,
ingurgitamento dos tecidos e encarceramento dos fibroblastos.
FIBROEDEMA GELÓIDE

Fases Histológicas:

1. Hipertrofia adipocitária
Acúmulo de lipídios nos adipócitos  Hipertrofia das células
adiposas  diminuição da drenagem do líquido intersticial 
inundação do tecido.
Fase congestiva simples.

2. Floculação
Líquido lançado contém resíduos das diferentes células das
regiões vizinhas  Reação do tecido a resíduos de células
diferentes  proliferação das fibras colágenas (desorganizadas)
e espessamento do tecido  consistência gelatinosa.
Processo de floculação.
FIBROEDEMA GELÓIDE

Fases Histológicas:

3. Aumento na densidade do conjuntivo  irritação das fibras


teciduais  tecido fibroso  compressão dos elementos do
tecido conjuntivo, artérias e veias  barreira a todas as trocas
vitais.
Fase irreversível.

4. Continuidade do processo  espessamento do tecido


conjuntivo interadipocitário  endurece continuamente 
tecido fibroso esclerosado  irritação contínua nas
terminações nervosas , resultando em dores à palpação.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 Etiopatogenia

 Fatores Predisponentes:
 Genéticos;
 Idade;
 Sexo;
 Desequilíbrio hormonal.

 Fatores Determinantes:
• Estresse, fumo, sedentarismo;
• Desequilíbrios glandulares;
• Perturbações metabólicas do organismo em geral (diabetes);
• Maus hábitos alimentares;
• Disfunção hepática.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 Etiopatogenia

 Fatores Condicionantes
Perturbações hemodinâmicas  aumento da pressão capilar,
dificuldade de reabsorção linfática e aumento da transudação
linfática nos espaços intersticiais .
FIBROEDEMA GELÓIDE

 AVALIAÇÃO

 Aspectos Clínicos e Epidemiológicos

 Tétrade de Ricoux:

- Aumento da espessura do tecido celular subcutâneo;


- Maior consistência tecidual;
- Maior sensibilidade à dor;
- Diminuição da mobilidade por aderência aos planos mais
profundos.
FIBROEDEMA GELÓIDE

Representação da pele no FEG


FIBROEDEMA GELÓIDE

 AVALIAÇÃO

 Inspeção
• Posição ortostática;
• Alterações de relevo;
• Coloração tecidual;
• Telangiectasias;
• Varizes;
• Equimoses;
• Estrias;
• Tonicidade muscular;
• Dor à palpação.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 AVALIAÇÃO

 Palpação
• Teste da casca de laranja
Pressiona-se o tecido adiposo
entre os dedos polegar e
indicador ou entre as mãos.

• Teste da preensão
(sensibilidade)
Preensão da pele junto com a tela
subcutânea entre os dedos, e
tração.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 AVALIAÇÃO

 Palpação

• Nódulos duros;
• Aumento local da sensibilidade dolorosa;
• Aumento do volume;
• Aumento da consistência do tecido celular subcutâneo;
• Deformação da pele e dos tecidos pelas aderências.
FIBROEDEMA GELÓIDE
 AVALIAÇÃO

 Exames Complementares
 Termografia
- Utiliza placas flexíveis para avaliar e
classificar o FEG de acordo com a
temperatura cutânea superficial.
- Fatores externos e internos
(exposição solar, febre, tabagismo,
ciclo menstrual, temperatura e
umidade da sala de exames) podem
alterar o resultado do exame.
- Quanto mais uniforme for a
imagem, menor é o envolvimento
circulatório na área.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 AVALIAÇÃO

 Exames Complementares

 Ecografia Bidimensional

 Exame Anátomo-Patológico

 Localizações Preferenciais

Porção superior das coxas, porção interna dos joelhos, região


abdominal, região glútea e porção superior dos braços.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 CLASSIFICAÇÃO (Ulrich)
Alterações macroscópicas,
sensibilidade a dor e prognóstico

 Estágios do FEG

 Grau I (Brando)

• Compressão do tecido ou
contração muscular voluntária;
• Não visível somente à
inspeção;
• Não há alteração de
sensibilidade a dor;
• Sempre curável.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 CLASSIFICAÇÃO

 Estágios do FEG

 Grau II

• Depressões visíveis mesmo sem


compressão;
• Existe alteração de sensibilidade;
• Frequentemente curável.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 CLASSIFICAÇÃO

 Estágios do FEG

 Grau III

• Acometimento tecidual visível em


qualquer posição;
• Pele enrugada e flácida;
• “Saco de nozes”;
• Sensibilidade a dor aumentada;
• Incurável, porém passível de
melhora.
FIBROEDEMA GELÓIDE
 CLASSIFICAÇÃO (Betrand)
Consistência do infiltrado

 Formas Clínicas

 FEG Consistente (Duro)

• Grande espessamento da pele;


• Conformação regular e uniforme;
• Não são comuns as grandes
deformações;
• Varicosidades, equimoses e
extremidades frias;
• Epiderme muito fina e delicada,
podendo apresentar estrias.
FIBROEDEMA GELÓIDE
 CLASSIFICAÇÃO

 Formas Clínicas

 FEG Brando (Flácido)

• Forma mais importante, tanto em nº quanto nas


manifestações aparentes;
• Indivíduos com hipotonia muscular;
• Não tem formação própria. Segue a forma determinada pela
posição: deitada, sentada ou em pé;
• Indivíduos que perderam peso sem atividade física associada.
FIBROEDEMA GELÓIDE
 CLASSIFICAÇÃO

 Formas Clínicas

 FEG Edematoso

• Aspecto exterior de um edema tecidual puro e simples;


• Quase exclusivo dos MMII;
• Consistência variável, às vezes muito firme, outras flácida;
• Palpação – placas rígidas, aspecto de “casca de laranja”, sinal
de Godet +;
• Qualquer faixa de idade ou de peso.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 CLASSIFICAÇÃO

 Formas Clínicas

 FEG Misto

• FEG firme nas coxas + flácido no abdome;


• FEG muito firme na coxa (lateral) + muito flácido na coxa
(medialmente).
FIBROEDEMA GELÓIDE

 TRATAMENTO

 Cirurgia

O FEG apresenta implicações dermo-hipodérmicas, com bandas


de tecido conjuntivo que fixam a derme à fáscia profunda, aliado
a projeções adipocitárias.

Lipoaspiração superficial  rompimento de bandas fibrosas e


liberação da gordura projetada.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 TRATAMENTO

 Subcisão (subcision)

• Outra técnica cirúrgica utilizada no tratamento das


depressões do relevo cutâneo, intervindo na junção dermo-
hipodérmica, deslocando as fibras de alto teor fibrótico.
• Procedimento ambulatorial;
• Marcação das depressões  anestesia tópica  estilete
especial do tipo agulha é inserido na pele  movimento em
leque, seccionando os septos fibrosos, até que estes deslizem
livremente pelo tecido  hematoma  compressão de 4kg
por 5min.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 TRATAMENTO

 Subcisão (subcision)

• Uso da malha compressiva


na região operada por até
30 dias;
• Drenagem linfática manual;
• Gelo nas primeiras 24hs;
• US 3 MHz, 0,4 a 0,6W/cm2.
FIBROEDEMA GELÓIDE

 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

 Fortalecimento e alongamento muscular


• Melhorar a circulação de retorno;
• Melhorar o tônus muscular;
• Aumentar o metabolismo.
• Exercícios localizados – desenvolvimento
da musculatura local.

 Endermologia;
FIBROEDEMA GELÓIDE

 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

 Ultra-som, Manthus, Heccus;


 Radiofreqüência;
 Massagem;
 Drenagem linfática manual;
 Eletroestimulação (celulite flácida)

Vous aimerez peut-être aussi