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A história brasileira vai ter inúmeras interpretações, Varnhagen e

Capistrano mostram dois pontos distintos dessa mesma história. De um lado o


português Varnhagen vai dar início a uma história desse povo indefinido, povo
que não tinha uma identidade formada e precisava disso, ao assumir o posto de
criar a história brasileira pelo IHGB, Francisco Adolfo de Varnhagen vai expor
uma história do ponto de vista português, das caravelas para a ilha, dos
europeus humanos para os índios alienígenas.
Varnhagen vai apresentar um Brasil que necessitava da colonização, um
lugar habitado por seres pagãos, com uma cultura suja e assustadora. Os atos
culturais dos indígenas eram vistos como aberrações, sua promiscuidade sexual,
seus sacrifícios antropofágicos, seus deuses diferentes e sua ação nômade
incomodava o que deveria ser tido como natural, para Varnhagen a chegada e a
violência portuguesa é justa e necessária, trazer o cristianismo para uma raça
inferior era como uma benção para tolos incrédulos.
Além de um nítido problema com os costumes indígenas Varnhagen vai
deixar claro sua repulsa a vagabundagem indígena, entendendo suas ações
como inapropriadas e preguiçosas, o chicote do português era a lição necessária
para a educação do índio. É totalmente nítido que o Brasil exposto em seus
escritos é o país português, o que deve amor e respeito pela família real, um país
que é livre, porem uma liberdade aceita por ser passada de português para
português.
Ainda em seus escritos Varnhagen começa a apontar um possível nojo
pelos negros e sua cultura, entende que a vinda de negros para o Brasil foi um
erro, é contra a forma que os negros foram usados no território, defende uma
servidão para com o Brasil, dando um ar patriótico ao trabalho escravo, criticando
o sistema escravista e a forma que o Brasil foi moldado através dele. Entendendo
que o país teria uma maior evolução sem a presença da cultura suja dos negros
e da lastima do sistema escravocrata.
Varnhagen vai olhar para as rebeliões, formadas pelo mal da mestiçagem,
condena-las e apoiar o trabalho de rechaçar esses incrédulos que tentavam
afundar o futuro brasileiro. Vai também defender a independência com uma
justificativa obviamente portuguesa “A independência não foi prejudicial porque
garantiu a continuidade do Brasil colonial no nacional: um Brasil português.
REIS, José, pag 47, 2006”.

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