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1. Objetivos
- definição de famílias de circuitos lógicos digitais.
- métrica de parâmetros de componentes TTL e CMOS.
- construção de portas lógicas através de componentes discretos.
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2.1. Família RTL (Resistor-Transistor Logic) e DTL (Diode-transistor Logic)
2.1.1. O transistor como chave eletrônica na família RTL
O transistor opera em três modos diferentes. O primeiro é o funcionamento de corte, que consiste
em fazer o transistor atuar como uma chave aberta, impedindo a circulação de corrente
internamente. O segundo consiste no funcionamento do transistor como amplificador, que consiste
na amplificação de um sinal injetado na entrada. O terceiro é fazer o transistor atuar no estado de
saturação, onde o transistor funciona eletricamente como uma chave fechada, circulando corrente
por ele. Se considerarmos somente a primeira e a terceira forma de funcionamento, verificamos
que o transistor pode facilmente substituir uma chave, tornando possível a representação de um
circuito lógico simples.
Uma vantagem importante é que o transistor poderá operar com a tensão ou nível lógico produzido
por uma outra função e não necessariamente por uma pessoa que acione uma chave. Assim, as
funções lógicas implementadas com transistores têm a vantagem de poderem ser interligadas umas
nas outras, pois o sinal que aparece na saída de cada uma pode ser usado como entrada para outra.
Abaixo podemos ver um exemplo simples da utilização de um transistor para obter uma porta
inversora.
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Figura 3. Representação de uma porta NÃO-OU na família RTL
Isso significa que a elaboração de um circuito lógico digital capaz de realizar operações complexas
usando transistores é algo que pode ser conseguido com relativa facilidade.
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2.1.3. Melhorando o desempenho
Entretanto, utilizar estes circuitos transistorizados que corresponde a uma maneira não padrão
pode trazer dificuldades na criação de sistemas lógicos mais complexos, isto porque os circuitos RTL
e DTL não permitem implementar a alta complexidade de circuitos com várias funções lógicas, além
de não haver um padrão de funcionamento para cada circuito (circuitos operando com a mesma
tensão de alimentação). Para solucionar estes problemas, foi desenvolvida a tecnologia dos
circuitos integrados, colocando-se diversos componentes já interligados dentro de um invólucro
plástico, permitindo o uso de várias funções lógicas simultâneas, em maior quantidade e
alimentadas com a mesma tensão de alimentação. Assim, foi possível diminuir o tamanho dos
projetos, pois foi criada uma série de circuitos integrados que continham numa única pastilha as
funções lógicas digitais mais usadas.
Estas séries de circuitos integrados formaram então as Famílias Lógicas, a partir das quais os
projetistas tiveram facilidade em encontrar todos os blocos para montar seus equipamentos
digitais. Então conforme a figura abaixo, cada CI (Circuito Integrado) continha uma quantidade de
portas lógicas de um mesmo tipo.
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que estiverem entre 0 e 0,8 V e como nível um as que estiverem numa outra faixa, entre 2,4 e 5 V.
Entre essas duas faixas existe uma região indefinida que deve ser evitada.
À medida que novas tecnologias foram sendo desenvolvidas, foi possível a integração de uma
grande quantidade de componentes surgindo as seguintes classificações para os graus de
integração dos circuitos digitais:
SSI (Small Scale Integration ou Integração em Pequena Escala): corresponde a série normal
dos primeiros TTL que contém de 1 a 12 portas lógicas num circuito integrado.
MSI (Medium Scale Integration ou Integração de Média Escala): contém, num único
circuito integrado, de 13 a 99 portas ou funções lógicas.
LSI (Large Scale Integration ou Integração em Grande Escala): corresponde a circuitos
integrados contendo de 100 a 999 portas ou funções lógicas.
VLSI (Very Large Scale Integration ou Integração em Escala Muito Grande): corresponde
aos circuitos integrados com mais de 1000 portas ou funções lógicas.
Em circuitos eletrônicos, o acréscimo de potência não envolve somente maiores correntes mas
também maior consumo de energia e uma dissipação maior de calor. E também afeta diretamente
as capacitâncias parasitas que existem nas junções dos semicondutores sendo carregadas e
descarregadas mais rapidamente.
Estas capacitâncias parasitas não são introduzidas deliberadamente no circuito, mas são os
resultados inevitáveis das dimensões e geometria do circuito.
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esteja carregada até sua capacidade máxima de saída, a tensão de saída baixa não sobe acima de
0,4 V e a tensão de saída de nível lógico alto não desce abaixo de 2,4 V. O fabricante também
garante que uma tensão igual ou menor que 0,8V sempre será interpretada por uma porta que está
sendo acionada como correspondendo a tensão baixa (nível lógico zero) e que uma tensão de
entrada maior que 2V sempre será interpretada como tensão alta (nível lógico um). As duas tensões
de saída e as duas tensões de entrada são representadas pelos símbolos VOH, VOL, VIH e VIL e são
definidas como:
VOH: A tensão de saída mínima que uma porta fornece quando sua saída estiver no nível alto.
VOL: A tensão de saída máxima que uma porta fornece quando sua saída estiver no nível baixo.
VIH: A tensão mínima que pode ser aplicada à entrada de uma porta e reconhecida como nível alto.
VIL: A tensão máxima que pode ser aplicada à entrada de uma porta e reconhecida como nível
baixo.
Para as séries 54 ou 74, estas tensões são as especificadas abaixo. Quando a tensão de entrada VI
estiver no intervalo de 0 a 0,8V ou no intervalo acima de 2,0 Volts, a saída VO é constante e vale 2,4
ou 0,4 Volts, respectivamente. Para VI no intervalo de 0,8 a 2,0 Volts, a saída varia de seu nível alto
de 2,4V até seu nível baixo de 0,4V.
V. Tri-State
Tri-state, traduzindo do inglês, corresponde ao terceiro estado. Esta é uma configuração
encontrada em alguns integrados TTL. Quando duas (ou mais) portas tiverem suas saídas
conectadas, deve ocorrer que se uma porta estiver enviando seus níveis lógicos, a outra porta deve
estar numa situação em que na sua saída não tenhamos nem zero e nem um, então ela deve ficar
num estado de circuito desligado, circuito aberto ou terceiro estado.
Issoàéà o seguidoàat avésàdeàu aàe t adaàdeà o t oleàde o i adaà ha ilitação àouà e a le àse doà
abreviada correntemente por EN. Assim, quando EN estiver em zero, o transistor da porta lógica
não conduz e nada acontece no circuito que funciona normalmente. No entanto, se EN for levada
ao nível um, o transistor satura, levando ao corte, ou seja, os dois passam a se comportar como
circuitos abertos, independentemente dos sinais de entrada. Na saída teremos então um estado de
alta impedância.
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Figura 9. Configuração externa simplificada de uma porta inversora tri-state
As funções tri-state são muito usadas nos circuitos de computadores denominados barramentos de
dadosàouà dataà us , onde diversos circuitos devem aplicar seus sinais ao mesmo ponto ou devem
dividir a mesma linha de transferência desses dados. O circuito que está funcionando deve estar
habilitado e os que não estão funcionando, devem ser levados sempre ao terceiro estado.
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PRÉ-RELATÓRIO
Obs: o pré-relatório deve ser respondido a mão, de caneta azul, e deve ser apresentado ao professor da
disciplina no início da aula prática.
3) Quais são as principais métricas de tensão e corrente medidos em uma porta lógica?
8) Defina IIH, IIL, IOH e IOL, VIH, VIL, VOH e VOL em circuitos TTL.